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Nomes: Bianca Bissoli Fejoli, Bianca Estanislau Machado, Julia Bastos

Benevides Guiscem, Luísa Lecco Marim e Luíza Vitória Silva Braz.

Turma: Odontologia 2021/2

Disciplina: Farmacologia e Bioquímica Geral

Professor: Filipe Dalla Bernardina Folador

Data: 18/08/2021

Analise das bulas dos mecicamentos Deocil® SL e Astro® azitromicina

Deocil® SL

1. Principais indicações clínicas:


O medicamento é indicado para o controle, em curto prazo, da dor aguda, de
intensidade moderada a intensa, que necessite de potência para combatê-la
equivalente à de um opioide (por exemplo, morfina). Seu uso se faz
necessário nos pós-operatórios, pós-parto, cirurgias menores, cólica renal,
dor lombar, cólica biliar, entre outros.
2. Fármaco(s):
Cetorolaco Trometamol
3. Dosagem:
10mg
4. Forma farmacêutica:
Comprimido sublingual
5. Componentes da formulação:
Cetorolaco Trometamol, dióxido de silício, fosfato dissódico anidro, celulose
microcristalina, croscarmelose sódica, etilcelulose, essência de eucalipto,
essência de menta, ciclamato de sódio, acessulfamo potássico,
crospovidona, talco, butil-hidroxitolueno, estearato de magnésio.
6. Modo de usar:
Com as mãos bem secas, rompa o alumínio delicadamente, empurrando o
comprimido sem esmagar ou exercer pressão que possa quebrá-lo. Não
deixe o comprimido exposto por muito tempo, uma vez que comprimidos
sublinguais tem espessura fina e baixo peso, sendo mais sensíveis à pressão
e umidade. Coloque o comprimido debaixo da língua e feche a boca.
Mantenha-o em contato com a saliva, sem engolir ou mastigar, por 5 minutos,
até dissolver o comprimido. Após a completa dissolução do medicamento,
engula a saliva e só então beber água. Não se deve fumar, comer ou chupar
balas enquanto a medicação estiver sendo dissolvida.
7. Demais informações:
Reações adversas e os efeitos colaterais:
• Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam
este medicamento): Edema, dor abdominal, náusea, cefaleia e
dispepsia.
• Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam
este medicamento): Aumento da pressão arterial, manchas vermelhas
ou roxas na pele (púrpura), erupção cutânea, estomatite,
sudorese, flatulência, indigestão, diarreia, vômito, tontura, sonolência.
• Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento): Dermatite esfoliativa, palidez, erupção
maculopapular, gases(flatulência), anorexia (falta de apetite), ganho
de peso, rubor (vermelhidão), ulceração/perfusão gastrintestinal,
edemas laríngeo, pulmonar e/ou lingual, trombocitopenia (redução do
número de plaquetas no sangue), sangramento nasal, sangramento
retal, hemorragia gastrintestinal, hipotensão, broncoespasmo, febre,
convulsões, tremor, broncoespasmo, anafilaxia, transtorno do sono,
alucinações, hipersensibilidade, ceratite superficial, irritação ocular,
falta de ar, palpitação e euforia.
• Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento): anemia, asma, broncoespasmo, dispneia,
hemorragia de suturas pós-cirúrgicas (raras vezes requer
transfusão), anafilaxia, sangue nas fezes, convulsão, cansaço, dor
nos flancos com ou sem sangue na urina, edema de glote, nefrite,
insuficiência renal aguda, Síndrome de Stevens-Johnson, visão
anormal, urina escura, desmaio, alucinações, perda auditiva
ou zumbido, mudanças de humor ou comportamento, dor nas costas.
• Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que
utilizam este medicamento): Necrólise epidérmica tóxica.

Farmacocinética: A absorção e a distribuição do Trometamol Cetorolaco são


rápidas, sendo completamente absorvido após administração oral. Em pH
fisiológico, o sal de Trometamol Cetorolaco se dissocia completamente na
forma de cetorolaco aniônico. Ocorre pequeno ou nenhum metabolismo pré-
sistêmico, não havendo, portanto, interação com enzima de indução. O pico
plasmático ocorre de 30 a 60 minutos após a administração de doses orais
de 10 e 30 mg respectivamente. A meia-vida do fármaco é muito semelhante
para as diferentes vias de administração (IV, IM ou oral), com uma média de
5,4 horas, e uma faixa de 4,5 a 5,6 horas, após 24 horas da administração de
Trometamol Cetorolaco 15 ou 30 mg respectivamente, a cada 6 horas. No
plasma, mais de 99% do fármaco se liga às proteínas, preferencialmente à
albumina. A distribuição é rápida, mas grande parte do composto fica retido
no compartimento vascular devido ao baixo volume de distribuição.

Farmacodinâmica: potente agente analgésico da classe dos anti-


inflamatórios não-esteroidais (AINE’s). Não apresenta efeitos sobre os
receptores opiáceos, bem como não possui propriedades sedativas ou
ansiolíticas. Seu mecanismo de ação é através da inibição do sistema
enzimático cicloxigenase e consequentemente, da síntese de
prostaglandinas. Pode ser considerado um analgésico de atividade periférica.
Sua atividade biológica está associada com sua forma S.

Astro® azitromicina
1. Principais indicações clínicas:

Azitromicina é indicado em infecções causadas por organismos suscetíveis,


em infecções do trato respiratório inferior como bronquite e pneumonia, em
infecções da pele e tecidos moles, em otite média aguda e infecções do trato
respiratório incluindo superior sinusite e faringite/tonsilite ou doenças
sexualmente transmissíveis como gonorreia ou clamídia, por exemplo.
2. Fármaco(s):
Azitromicina.
3. Dosagem:
500mg.
4. Forma farmacêutica:
Comprimido revestido, 500 mg. Embalagens contendo 2, 3, 5 ou 9
comprimidos de 500 mg.
Pó para suspensão oral. Embalagens contendo 1 frasco com 600 mg + 1
flaconete diluente com 9 mL + seringa dosadora.
Pó para suspensão oral. Embalagens contendo 1 frasco com 900 mg + 1
flaconete diluente com 12 mL + seringa dosadora.
5. Componentes da formulação:
ASTRO® comprimido revestido contem: Azitromicina di-hidratada: 524 mg
Excipientes q.s.p: 1 comprimido * Equivalente a 500 mg de azitromicina base.
Excipientes: laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, fosfato de cálcio
dibásico, amido de milho e estearato de magnésio. O revestimento é
constituído de dióxido de titânio e hidroxipropilmetilcelulose.
6. Modo de usar:
Deve ser administrada por via oral em dose única diária. Pode ser
administrada com ou sem alimentos, acompanhada de líquido. O
medicamento deve ser ingerido inteiro, respeitando sempre os horários e as
divergências de acordo com idade e gravidade da infecção. Para adultos em
tratamento das doenças sexualmente transmissíveis (DST) causadas por
Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi e Neisseria gonorrhoeae
suscetível, a dose é de 1000 mg em dose única. Para pacientes idosos deve
ser a mesma dose utilizada em pacientes adultos. Para pacientes com
insuficiência renal não é necessário ajuste de dose em pacientes com
insuficiência renal leve a moderada ou grave. Para pacientes com
insuficiência hepática as mesmas doses para pacientes com a função
hepática normal ou insuficiência hepática de leve a moderada.
7. Demais informações:
Reações adversas e os efeitos colaterais: Azitromicina Di-Hidratada é bem
tolerado, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais.
• Distúrbios do Sistema Sanguíneo e Linfático: episódios transitórios de
uma leve redução na contagem de neutrófilos foram ocasionalmente
observados nos estudos clínicos.
• Distúrbios do Ouvido e Labirinto: disfunções auditivas, incluindo perda
de audição, surdez e/ou tinido, foram relatados por pacientes
recebendo Azitromicina Di-Hidratada. Muitos desses eventos foram
associados ao uso prolongado de altas doses em estudos clínicos.
Nos casos em que informações de acompanhamento estavam
disponíveis, foi observado que a maioria desses eventos foi reversível.
• Distúrbios Gastrintestinais: náusea, vômito, diarreia, fezes
amolecidas, desconforto abdominal (dor/cólica) e flatulência.
• Distúrbio Hepatobiliar: disfunção hepática.
• Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo: reações alérgicas incluindo
rash e angioedema.
• Infecções e Infestações: monilíase e vaginite.
• Distúrbios Sanguíneos e do Sistema Linfático: trombocitopenia.
• Distúrbio do Sistema Imunológico: anafilaxia (raramente fatal).
• Distúrbio do Metabolismo e Nutrição: anorexia.
• Distúrbios Psiquiátricos: reação agressiva, nervosismo, agitação e
ansiedade.
• Distúrbios do Sistema Nervoso: tontura, convulsões, cefaleia,
hiperatividade, hipoestesia, parestesia, sonolência e desmaio. Casos
raros de distúrbio de paladar/olfato e/ou perda foram relatados.
• Distúrbios do Ouvido e Labirinto: surdez, zumbido, alterações na
audição, vertigem.
• Distúrbios Cardíacos: palpitações e arritmias incluindo taquicardia
ventricular foram relatadas. Há relatos raros de prolongamento QT e
Torsades de Pointes.
• Distúrbio Vascular: hipotensão.
• Distúrbios Gastrintestinais: vômito/diarreia (raramente resultando
em desidratação), dispepsia, constipação, colite pseudomembranosa
, pancreatite e raros relatos de descoloração da língua.
• Distúrbios Hepatobiliares: hepatite e icterícia colestática foram
relatadas, assim como casos raros de necrose hepática e insuficiência
hepática, a qual resultou em morte.
• Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo: reações alérgicas incluindo
prurido, rash, fotossensibilidade, edema, urticária e angioedema.
Foram relatados raros casos de reações dermatológicas graves.
• Distúrbio Músculoesquelético e Tecido Conjuntivo: artralgia.
• Distúrbios Renais e Urinário: nefrite intersticial e disfunção renal
aguda.
• Distúrbios Gerais e no Local da Aplicação Azitromicina Di-Hidratada
Di-Hidratada: astenia, cansaço, mal-estar.

Farmacocinética: após a administração oral em humanos, a azitromicina é


amplamente distribuída pelo corpo; a sua biodisponibilidade é de
aproximadamente 37%. O tempo necessário para alcançar os picos de
concentração plasmática é de 2-3 horas. A meia-vida plasmática terminal
reflete bem a meia-vida de depleção tecidual de 2 a 4 dias.

Farmacodinâmica: a azitromicina, tem uma extensa disseminação tecidual


e a presença de altas concentrações do fármaco no interior das células
(incluindo os fagócitos), resultando em concentrações muito mais elevadas
do fármaco nos tecidos ou nas secreções em comparação com as
concentrações séricas determinadas simultaneamente. Os fibroblastos
teciduais atuam como reservatórios naturais para o fármaco in vivo e a
transferência do fármaco para os fagócitos é facilmente realizada.
Referências

REMÉDIO BARATO. Bula do Deocil para o Profissional. Disponível em:


https://remediobarato.com/deocil-bula-completa--diffucap-chemobras-quimica-
e-farmaceutica-ltda--para-o-profissional.html#verpdf. Acessado em: 16 de
Agosto de 2021.

CONSULTA RÉMEDIOS. Bula do Deocil SL. Disponível em:


https://consultaremedios.com.br/deocil-sl/bula. Acessado em: 17 de Agosto de
2021.

CONSULTA RÉMEDIOS. Bula do Azitromicina. Disponível em:


https://consultaremedios.com.br/azitromicina/bula. Acessado em: 17 de Agosto
de 2021.

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