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FARMACOLOGIA
Fonte: livro-texto
Fármacos que atuam no sistema endócrino
Insulinoterapia
Fármacos que atuam no sistema endócrino
Hipoglicemiantes orais
Secretagogos de insulina (sulfonilureias): glibenclamida,
glipizida e a glimepirida. São bloqueadores de canais de K+
sensíveis ao ATP. Essa inibição leva à despolarização das
membranas das células beta pancreáticas, o que resulta em
aumento da exocitose da insulina. Além disso, reduz a
produção de glicose pela gliconeogênese hepática e
aumenta a sensibilidade periférica à insulina; são
recomendados para diabetes tipo 2 e gestacional. Efeitos
adversos: aumento de massa corpórea, hiperinsulinemia e
hipoglicemia. Devem ser administrados com cautela a
pacientes com insuficiência hepática e renal.
Fármacos que atuam no sistema endócrino
Hipoglicemiantes orais
Biguanidas: metformina. Reduzem do débito hepático e
glicose, inibindo a gliconeogênese hepática. Retarda a
absorção intestinal de glicose e melhora sua captação e uso
periférico. Também é capaz de diminuir modestamente a
hiperlipidemia. Geralmente esses efeitos são sentidos após
8 semanas de uso. Há redução de massa corporal por
inibição do apetite; é o fármaco de primeira escolha para
pacientes que iniciam o tratamento de diabetes tipo 2.
Efeitos adversos: distúrbios gastrointestinais. É
contraindicada para pacientes com doenças hepáticas e
renais, infartos cardíacos, insuficiência cardíaca congestiva
e infecção grave. A longo prazo, interfere na absorção
da vitamina B12.
Fármacos que atuam no sistema endócrino
Hipoglicemiantes orais
Glitazonas: pioglitazona. São potencializadores da resposta
periférica da insulina. Seu mecanismo de ação não está
elucidado, são os fármacos de segunda escolha para
pacientes que não respondem à metformina. Efeitos
adversos: aumento de massa corporal, retenção de líquidos.
Inibidores da alfa glicosidases: acarbose. Indicados no
tratamento de diabetes tipo 2 em pacientes que apresentam
perfil hiperglicêmico pós-prandial. Efeitos adversos:
flatulência, diarreia e cólicas intestinais. Pacientes com
distúrbios intestinais devem evitar uso desses fármacos.
Fármacos que atuam no sistema endócrino
Outros
Inibidores da dipeptidil peptidase IV (DPP-IV): sitagliptina e
saxagliptina. Agem inibindo a DPP-IV, responsável pela
inativação dos hormônios incretina e peptídeo 1 tipo
glucagon (GLP-1). O aumento nos níveis desses hormônios
promovem um aumento na liberação de insulina em
resposta à refeição.
Incretinamiméticos: liraglutida. É agonista de receptores de
GLP-1. Atuam aumentando a liberação da insulina glicose
dependente e retardam o esvaziamento gástrico. Efeitos
adversos: náuseas, êmese, diarreia e constipação.
Fármacos que atuam no sistema endócrino
Contraceptivos
Contraceptivos orais: contêm um estrogênio e um
progestógeno. A principal associação contém uma dose
constante de estrogênio e progestógeno administrada durante
21 dias seguidos de 7 dias de placebo. Ocorre o sangramento
durante o intervalo sem hormônio. O estrogênio mais
comumente empregado é o etinilestradiol e os progestógenos
mais comumente usados são: noretindrona, norgestrel,
levnorgestrel, desogestrel, drospirenona.
Adesivo transdérmico: um adesivo deve ser aplicado
semanalmente durante 3 semanas no abdômen, no dorso
superior ou nas nádegas. Tem eficácia comparável aos
contraceptivos orais. Esse método de aplicação
aumenta o risco de tromboembolismo.
Fármacos que atuam no sistema endócrino
Contraceptivos
Anéis vaginais: é inserido na vagina e permanece por 3
semanas. A quarta semana é sem o anel, ocorrendo o
sangramento após a retirada.
Pílulas só com progestógenos – são pílulas que podem ser
administradas em uso contínuo.
Progestógenos injetáveis – é um contraceptivo injetado via
subcutânea ou intramuscular que pode ser administrado a
cada três meses.
Implantes de progestógenos – são implantes feitos
subdermais e propiciam contracepção de longa duração de,
aproximadamente, três anos.
Fármacos que atuam no sistema endócrino
Contraceptivos
Dispositivo intrauterino com progestógeno – consiste em
um dispositivo intrauterino com levonorgestrel. Esse
método apresenta alta eficácia na contracepção e é de longa
duração, tendo validade por 5 anos.
Contracepção pós-coital – a contracepção pós-coito ou de
emergência reduz a probabilidade de gestação para algo em
torno de 0,2 a 3%. A contracepção de emergência usa altas
doses de estrogênio (etinilestradiol) e de progestógeno
(levonorgestrel) administrado dentro de 72 horas após o
coito sem proteção (pílula do dia seguinte). Para maior
eficácia, uma segunda dose deve ser administrada após 12
horas da primeira dose. A eficácia do método
aumenta se tomada o quanto antes.
Interatividade
a) Exenatida.
b) Glibenclamida.
c) Nateglinida.
d) Rosiglitazona.
e) Sitagliptina.
Resposta
a) Exenatida.
b) Glibenclamida.
c) Nateglinida.
d) Rosiglitazona.
e) Sitagliptina.
Fármacos que atuam no sistema gastrointestinal
Definição
Fonte: livro-texto
Fármacos que atuam no sistema gastrointestinal
a) Omeprazol.
b) Ranitidina.
c) Loperamida.
d) Famotidina.
e) Lorazepam.
Resposta
a) Omeprazol.
b) Ranitidina.
c) Loperamida.
d) Famotidina.
e) Lorazepam.
Imunoestimulantes
Antimetabólitos imunossupressores
Azatriopina: é um pró-fármaco da mercaptopurina e análogo
estrutural dos nucleotídeos de DNA usados na proliferação
linfocitária. Indicado para transplantes de órgãos. Efeitos
adversos: depressão da medula óssea, náuseas e êmese.
Micofenolato de mofetila: é um substituto da azatriopina,
pois causa menos efeitos adversos e apresenta maior
eficácia em prolongar a sobrevida do enxerto. Tem como
efeitos adversos: diarreia, náuseas, êmese, dor abdominal,
leucopenia e anemia.
Imunosupressores
a) Mofetila.
b) Sirolimo.
c) Ciclosporina.
d) Tacrolimo.
e) Prednisona.
Resposta
a) Mofetila.
b) Sirolimo.
c) Ciclosporina.
d) Tacrolimo.
e) Prednisona.
ATÉ A PRÓXIMA!