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Unidade I

PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE
CUIDAR NA SAÚDE DO ADULTO

Profa. Ma. Adriana Cecel


Processo de enfermagem

Definição
 O processo de enfermagem é definido
como um conjunto de etapas
fundamentadas em uma teoria,
objetivando sistematizar o cuidado de
enfermagem ao paciente,
proporcionando-lhe uma assistência
individualizada e de qualidade.
Processo de enfermagem

História
 1950-1960: expressão na literatura
americana. enfermagem como ciência.
 1979: Brasil – Wanda de Aguiar Horta
 1990: Lei de Diretrizes e Bases da
Educação – flexibilização dos currículos
de graduação e maior envolvimento das
universidades.
 2002: Resolução COFEN 272/2002
 2009: Resolução COFEN 358/2009
 Teoria x prática
Processo de enfermagem

Fases
 Coleta de dados: anamnese e exame
físico. Histórico de enfermagem.
 Diagnóstico de enfermagem:
interpretação e agrupamento dos dados.
 Planejamento: estabelece resultados
esperados e intervenções necessárias
frente aos diagnósticos de enfermagem.
Processo de enfermagem

Fases
 Implementação: realização das
atividades propostas no planejamento.
Prescrição de enfermagem.
 Avaliação: contínua por meio da
evolução de enfermagem.
Processo de enfermagem

Classificações em enfermagem
Diagnósticos de enfermagem:
 NANDA: North American Nursing
Diagnosis Association.
Classificação dos resultados de
enfermagem:
 NOC: Nursing Outcomes Classification.
Classificação das intervenções de
enfermagem:
 NIC: Nursing Interventios Classifcation.
Processo de enfermagem

Diagnóstico de enfermagem
 2011: 201 diagnósticos.
 Reais/risco/bem-estar.
 Título.
 Características definidoras/fatores de
risco.
 Fatores relacionados.
Processo de enfermagem

Classificação dos resultados de


enfermagem:
 Nursing Outcomes Classification (NOC);
 385 resultados;
 propõe indicadores para avaliação da
obtenção do resultado esperado.
Processo de enfermagem

Classificação das intervenções de


enfermagem:
 Nursing Intervention Classification (NIC);
 542 intervenções de enfermagem;
 propõe atividades para a realização de
cada intervenção.
Interatividade

O texto “Integridade da pele prejudicada”


refere-se a um julgamento clínico realizado
após uma coleta de dados acerca de um
indivíduo. A qual fase do processo de
enfermagem nos referimos?
a) Histórico de enfermagem.
b) Diagnóstico de enfermagem.
c) Plano assistencial.
d) Prescrição de enfermagem.
e) Evolução de enfermagem.
Resposta

b) Diagnóstico de enfermagem.
Assistência de enfermagem aos
portadores de distúrbios
neurológicos
Acidente vascular encefálico
 Fatores de risco:
 HAS;
 doenças cardiovasculares;
 DM;
 fumo;
 uso de drogas;
 dislipidemias;
 anticoncepcionais.
Acidente Vascular Encefálico (AVE)

Classificação
 Acidente vascular encefálico isquêmico:
 trombos em artérias que irrigam o
cérebro;
 bloqueio à irrigação sanguínea
cerebral;
 80% dos AVEs.
Acidente Vascular Encefálico

Acidente vascular encefálico hemorrágico


 Rompimento de um vaso: aneurismas.
 Hemorragia cerebral.

Interrupção da circulação
Reação inflamatória

Edema cerebral
 20% dos AVEs.
Acidente Vascular Encefálico

Manifestações clínicas
Dependem da área afetada:
 hemiplegia;
 hemiparesia;
 ataxia;
 disartria;
 disfagia;
 parestesia;
 afasia;
 alterações visuais.
Acidente Vascular Encefálico

Tratamento
Isquêmico:
 terapia trombolítica: t-PA;
 anticoagulante;
 antiagregante plaquetário.
Hemorrágico:
 redução do edema cerebral;
 tratamento cirúrgico;
 sedação.
Assistência de enfermagem

Principais diagnósticos de enfermagem


(NANDA)
 Capacidade adaptativa intracraniana
diminuída.
 Mobilidade física prejudicada.
 Déficit no autocuidado: banho.
 Déficit no autocuidado: vestir-se.
 Déficit no autocuidado: alimentar-se.
 Comunicação verbal prejudicada.
Assistência de enfermagem

Principais resultados esperados (NOC)


 Perfusão tissular: cerebral.
 Estado neurológico.
Assistência de enfermagem

Principais intervenções de enfermagem


(NIC)
 Controle de edema cerebral.
 Monitoração neurológica.
 Monitoração da pressão intracraniana.
 Promoção da perfusão cerebral.
Interatividade

O paciente Juliano apresentou AVE e foi


identificada hemiplegia direita e disfagia.
Os déficits apresentados por ele são:
a) Motores.
b) De campo visual.
c) Sensoriais.
d) Verbais.
e) Emocionais.
Resposta

a) Motores.
Assistência de enfermagem aos
portadores de distúrbios
respiratórios
Fisiologia da respiração
 Centros respiratórios.
 Abertura da caixa torácica.
 Diminuição da pressão intratorácica.
 Entrada de ar: INSPIRAÇÃO.
 Aumento da pressão intratorácica.
 Saída de ar: EXPIRAÇÃO.
Fisiologia da ventilação

 Troca gasosa = hematose.


 Diferença de pressão de gases.

Fonte: www.ifoescola.com
Pneumonia

Fisiopatologia
Manifestações clínicas:
 tosse;
 febre;
 dor torácica;
 dispneia;
 secreção purulenta.
Pneumonia

Diagnóstico:
 história;
 ausculta: roncos;
 RX de tórax.
Tratamento:
 antibioticoterapia;
 umidificação e retirada da secreção.
Doença pulmonar obstrutiva
crônica

“É um estado patológico caracterizado pela


limitação do fluxo de ar e que não é
plenamente reversível.” (National Institutes
of Health, 2001)
 Fisiopatolgia.
Resposta inflamatória
Alterações da vasculatura
Tecido cicatricial
Destruição do parênquima

Limitação do fluxo de ar
DPOC

Manifestações clínicas:
 tosse;
 produção de secreção;
 dispneia aos esforços.
Diagnóstico:
 espirometria;
 história: fatores de risco.
Tratamento:
 broncodilatadores e corticoides.
Assistência de enfermagem

Principais diagnósticos de enfermagem


(NANDA):
 padrão respiratório ineficaz;
 troca gasosa prejudicada;
 desobstrução ineficaz de vias aéreas;
 ventilação espontânea prejudicada.
Assistência de enfermagem

Principais resultados esperados (NOC):


 estado respiratório: permeabilidade de
vias aéreas;
 estado respiratório: troca gasosa;
 estado respiratório: ventilação.
Assistência de enfermagem

Principais intervenções de enfermagem


(NIC):
 monitoração respiratória;
 controle da via aérea;
 assistência ventilatória;
 aspiração de via aérea;
 estimulação à tosse.
Interatividade

Diante da fisiopatologia da pneumonia, qual


o tipo de ruído adventício você acredita que
ouvirá durante a ausculta pulmonar?
a) Sibilos.
b) Roncos.
c) Estertores.
d) Ruídos hidroaéreos.
e) Som claro pulmonar.
Resposta

b) Roncos.
Oxigenação

 A oxigenoterapia é a administração de
oxigênio em doses maiores que a da
atmosfera.
Indicações:
 Hipoxemia
 Hipóxia
Gasometria

Oximetria
Tipos de hipóxia

 Hipóxia hipoxêmica.
 Hipóxia circulatória.
 Hipóxia anêmica.
 Hipóxia histotóxica.
Métodos para administração de
oxigênio

 Cateter de oxigênio.
 Velocidade de fluxo sugerida: 1 a 3 litros.
 Parâmetro de percentual de O2: 23-30.
 Vantagens: leve, confortável, barato, uso
durante as refeições.
 Desvantagens: ressecamento da
mucosa, FiO2 variável.
Métodos para administração de
oxigênio

Máscara simples
 Velocidade de fluxo sugerida: 6-8 litros.
 Parâmetro de percentual de O2: 40-60.
 Vantagens: simples de usar, barato.
 Desvantagens: adaptação, FiO2 variável,
tem que ser retirada nas refeições.
Métodos para administração de
oxigênio

Máscara de Venturi
 Velocidade de fluxo sugerida: 4-8 litros.
 Parâmetro de percentual de O2: 24-40.
 Vantagens: FiO2 exata.
 Desvantagens: tem que ser retirada nas
refeições.
Aspiração oro/nasofaríngea

 É necessária para manter a via aérea


pérvia naqueles pacientes que não
conseguem tossir ou deglutir.
Interatividade

Marília está com dispneia em virtude de


uma pneumonia e necessita de suporte de
O2 com controle exato de FiO2. Qual dos
métodos de administração de oxigênio
seria o mais indicado para ela?
a) Cateter de O2.
b) Máscara de O2.
c) Máscara de Venturi.
d) Ventilação mecânica invasiva.
e) Ela não precisa de suporte.
Resposta

c) Máscara de Venturi.
ATÉ A PRÓXIMA!

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