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DOI: http://dx.doi.org/10.18024/1519-5694/revuniandrade.v18n1p16-23
1992.gessica@gmail.com
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Dias CM, Siqueira TM, Faccion Estudo com vinte pacientes com Não foram encontradas Os resultados sugerem que a
TR, Gontijo LC, Salge JASB, mais de 48 horas em VMI, alterações significativas para o hiperinsuflação manual com
Volpe MS. 2011 15 foram submetidos a aspiração volume corrente, pressão platô e compressão torácica, conforme
ou hiperinsuflacao manual com complacência após os dois aplicada neste estudo, embora
compressão torácica e procedimentos durante o estudo. tenha se mostrado segura
aspiração, respeitando intervalo A saturação de oxigênio durante hemodinamicamente, não
de quatro horas. As variáveis todos os momentos do estudo apresentou benefícios em
foram coletadas nos momentos foi 99%, com exceção de dois relação à técnica de aspiração
pré, durante e após 5, 15, 30 e momentos durante a realização isolada em termos de
60 minutos do termino dos da HMCT+ASP que foi 98%. otimização da oxigenação,
procedimentos. Não houve diferença mecânica respiratória e
significante entre as técnicas em depuração de secreções.
relação ao peso das secreções
aspiradas.
Dantas CM, Silva PFS, Siqueira Ensaio clínico com 59 Para os valores de pressão Houve ganho da força muscular
FHT, Pinto RMF, Matias S, pacientes, em ventilação inspiratória máxima e do inspiratória e periférica para a
Maciel C, Oliveira MC, mecânica. Os pacientes foram Medical Research Council, população estudada quando
Albuquerque CG, Andrade divididos em grupo fisioterapia foram encontrados ganhos no submetida a um protocolo de
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FMD, Ramos FF,França EET. convencional e grupo controle, grupo mobilização precoce. mobilização precoce e
2012 16 que realizou a fisioterapia do Entretanto, a pressão expiratória sistematizado.
setor, e grupo mobilização máxima e o tempo de ventilação
precoce. A força muscular mecânica (dias), tempo de
periférica e muscular internamento na UTI (dias) e
respiratória foram avaliadas. tempo de Internamento
hospitalar (dias) não teve
significância estatística.
Castro AAM, Calil SR, Freitas Estudo de coorte para avaliar as 146 pacientes foram incluídos. A presença de um fisioterapeuta
SA, Oliveira AB, Porto EF. diferenças entre um hospital Pacientes internados no serviço na unidade de terapia intensiva
2013 17 onde os pacientes receberam A apresentou um comprimento contribui decisivamente para a
cuidados de fisioterapia para 24 menor de permanência em recuperação precoce do
h / dia (A) e outro hospital com ventilação mecânica, paciente, reduzindo necessidade
apenas 6 h /dia (B). permanência na UTI, infecções de suporte de ventilação
respiratórias do que os pacientes mecânica, número de dias de
internados no serviço B. O risco internamento, a incidência de
de mortalidade foi de OR de 1,3 infecção respiratória e risco de
para pacientes no serviço B. mortalidade.
Guimarães FS, Lopes AJ, Estudo randomizado cruzado, Mecânica respiratória não Embora ERCC aumente o fluxo
Constantino SS, Lima JC, foram avaliados em 20 apresentaram diferenças entre o expiratório, não tem efeitos
Canuto P, Menezes SLS. 2014 indivíduos sob ventilação controle e intervenção clinicamente relevantes de
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mecânica submetidos a 2 experimental em POST1 para melhorar a produção de
ntervenções. Intervenção ERCC C st , CFEP , R tot e expectoração e da mecânica
consistia de uma série de R inicialização. No pós2, ERCC respiratória em pacientes
manuais ERCCs bilaterais, promoveu um aumento no ventilados mecanicamente
seguido por uma manobra C st. Durante ERCC, PEF hipersecretiva. A manobra pode
hiperinflação. Intervenção de aumentaram 16,2 L / min, e causar EFL em alguns
controle seguiu a mesma fluxo de 30% V T aumentou pacientes.
sequência, 25,3 L / minem comparação
com CTRL.
Naue WS, Forgiarini Junior LA, Ensaio clínico com pacientes Na comparação com o grupo A compressão torácica
Dias AS, Vieira SRR. 2014 19 em ventilação mecânica por controle, o grupo intervenção associada ao aumento da
mais de 48horas. Os pacientes apresentou uma maior mediana pressão de suporte aumentou
foram randomizados para da quantidade de secreção significativamente a quantidade
receber aspiração sozinho aspirada, maior aumento da de secreção aspirada, o volume
(grupo controle) ou de variação da média do volume corrente expirado e a
compressão acompanhado por corrente expirado e maior complacência dinâmica.
um de 10cmH 2. aumento da variação da média
da complacência dinâmica.
Moreira FC, Teixeira C, Savi A, Estudo experimental com pa- Quanto às variáveis Manobras de fisioterapia
Xavier R. 2015 20 cientes dependentes de ventilatórias, houve aumento da respiratória geram mudanças
ventilação mecânica por mais complacência pulmonar imediatas na mecânica
de 48 horas, e submetidos a um dinâmica do volume corrente e pulmonar e na hemodinâmica
protocolo de manobras de da saturação periférica de dos pacientes dependentes da
fisioterapia respiratória. oxigênio, além de redução da ventilação mecânica, e as
resistência do sistema alterações ventilatórias
respiratório logo após a provavelmente permanecem por
realização das manobras . Todas pelo menos 1 hora.
as alterações se mantiveram na
avaliação realizada 1 hora após
a fisioterapia respiratória.
Concluímos neste estudo que as técnicas 6. Teixeira PJZ, Hertz FT, Cruz DB, Caraver
fisioterapêuticas tiveram como resultados a F, Halllall RC, Moreira JS. Pneumonia
redução da resistência do sistema associada à ventilação mecânica: impacto da
respiratório, melhora do volume corrente, multirresistência bacteriana na morbidade e
melhora na saturação periférica, aumento da mortalidade. J. bras. pneumol. 2004
complacência pulmonar, maior quantidade de Dez, 30(6): 540-548.
secreção aspirada e, consequentemente,
manutenção da ventilação e trocas gasosas 7. Diretrizes brasileiras para tratamento das
adequadas. Sendo assim, consideramos a pneumonias adquiridas no hospital e das
intervenção fisioterapêutica como medida de associadas à ventilação mecânica. J. bras.
prevenção, controle e tratamento da PAV. Pneumol. 2007 Abr, 33(1): s1-s30.
Devido à falta de estudos que aplicassem a
Fisioterapia como medida preventiva e/ou 8. Neto ABA, Evangelista DTO, Tsuda FC,
controle da pneumonia associada à ventilação Piccinin MJ, Roquejani AC, Kosour C.
mecânica, sugerimos a elaboração de novos Percepção dos familiares de pacientes
estudos. internados em Unidade de Terapia Intensiva
em relação à atuação da Fisioterapia e à
REFERÊNCIAS identificação de suas necessidades. Fisioter.
Pesqui. 2012 Dez, 19(4): 332-338.
1. Rosa FK, Roese CA, Savi A, Dias SA,
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fisioterapia respiratória e aspiração traqueal G, Lucaro JJJ, Tucci MR, Mauro R, Vega
em pacientes com ventilação mecânica JM, Okamoto VN. Fisioterapia no paciente
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