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Descrição: é uma doença caracterizada pela Indispensável avaliação do movimento
compressão das estruturas localizadas abaixo do escapulotorácico e escapuloumeral.
arco coracoacromial quando o membro superior é
elevado durante atividades realizadas acima da Músculos que constituem o
altura da cabeça. Manguito Rotador:
Cabeça do úmero choca no acrômio.
m. supra espinal → S
Fisiopatologia: Ocorre pinçamento (impingement) m. infra espinal → I
dos tecidos moles envolvendo tendão do músculo
supraespinal, tendão da cabeça longa do músculo m. redondo menor → R
bíceps braquial e bursa subacromial, localizados m. subescapular → S
abaixo do arco coracoacromial, contra a porção
anteroinferior do acrômio e ligamento
coracoacromial.
- É notável a hipomobilidade articular como
característica marcante.
Causa: As possíveis causas são frequentemente
multifatorial envolvendo mecanismos estruturais e
ou funcionais. Assim, a síndrome pode surgir como
resposta a um conjunto de alterações.

Quadro Clínico: é representado por dor na região


anterolateral e incapacidade de elevar o membro
superior acometido acima da altura da cabeça
para diversas atividades, envolvendo os
movimentos de abdução e flexão. Assim, pode ser
notado a presença de arco doloroso entre
60°/70° a 120°, que pode ser notado de forma
Importante lembrar que fraqueza ou insuficiência potencializada e mais evidente nas elevações do
de músculos que controlam a escápula, membro em rotação interna.
frequentemente resulta em hiperatividade de Pode existir mobilidade escapular anormal,
manguito rotador e de cabeça longa de bíceps alterando movimento escapulotorácico e
braquial, pré-dispondo à sobrecarga por uso escapuloumeral. Pode surgir dificuldade em deitar-
excessivo. se ou mesmo apoiar-se sobre o lado acometido. A
evolução da doença pode levar a diminuição de • Externo (subacromial) – quando a tuberosidade
força muscular e hipotrofia. do úmero choca no acrômio, causando dor em
 Considerar quadro prévio de fraqueza região anterolateral.
muscular ou insuficiência de músculos • Interno – mais comum em arremessadores,
escapulares e de manguito rotador. comprime os tendões do manguito na cavidade
glenóide, causando dor posterior.
• Testes •
- Informação sobre o diagnóstico nosológico da Tratamento: Anti-inflamatórios, repouso,
doença: teste de Neer e teste de Hawkins infiltrações e osteotomia (acrômio mal formado).
(Kennedy).
- Informação adicional sobre a integridade das Fisioterapia: intervenção conservadora.
estruturas envolvidas: testes de Queda do braço, De modo geral, poderão ser sugeridos repouso ou
Speed, Jobe, Yergason, Gerber e Apley. minimização de atividades com sobrecarga,
administração medicamentosa por conduta
Investigar possível envolvimento de médica, e fisioterapia.
comprometimento da inervação periférica ou - Utilizar recursos e técnicas para controle do
comprometimento da radicular. processo inflamatório, controle do quadro álgico,
restabelecimento ou otimização do equilíbrio
3 Estágios: muscular para execução das diversas atividades
de acordo com o perfil do paciente.
Estágio I → edema e hemorragia do supraespinal - Incluir condutas para fortalecimento seletivo do
comum em jovens (Tratamento Conservador). manguito rotador, fortalecimento da musculatura
Estágio II → tendinite e fibrose do tendão escapular, treino sensóriomotor, e se for
Indivíduos entre 30 e 40 anos (Tratamento coerente treino do gesto esportivo até o retorno
Conservador). às atividades.
Estágio III → evolui para ruptura do tendão - 45
a 50 anos (Indicação cirúrgica). • Fisioterapia por estágios •
FASE I (1ª semana)
• Objetivos
✓↓ processo inflamatório
✓↓ DOR
✓manter ou ganhar ADM
✓evitar perdas de trofismo muscular
✓manter condicionamento físico e força
muscular geral.
• Condutas:
✓ Termoterapia (US pulsado)
• A síndrome do impacto ainda pode ser dividida
✓ Corrente interferencial/TENS
em dois tipos, externo e interno, sendo:
✓ Exercícios pendulares em decúbito ventral ✓ Fortalecer os músculos do ombro em padrões
(com ou sem carga distal) diagonais
✓ Mobilização passiva ✓ Iniciar treino pliométrico
✓ Exercícios passivos e ativos-livres para manter ✓ Manter condicionamento físico e força
ADM (com toalha ou bastão) muscular geral
✓ Exercícios isométricos para manguito rotador,
bíceps e estabilizadores de escápula • Condutas:
▪ Orientações ao paciente (movimentação e ✓ Evolução dos exercícios resistidos para MR,
crioterapia). bíceps e estabilizadores de escápula (com
------------------------- elásticos e halteres)
FASE II (2ª e 3ª semanas) ✓ Exercícios resistidos para os movimentos em
• Objetivos padrão de diagonais (com elásticos)
✓ Otimizar reparação tecidual ✓ Evolução dos exercícios sensório-motores
✓ Ganhar/manter ADM (dinâmicos)
✓ Fortalecer os mm estabilizadores do úmero e ✓ Exercícios para treino do gesto esportivo
da escápula (específico ao esporte)
✓ Iniciar fortalecimento dos motores primários ✓ Início dos exercícios pliométricos
do ombro (Exercício pilométrico: exercício que busca a
✓ Iniciar treino sensório-motor máxima utilização dos músculos em movimentos
✓ Manter condicionamento físico e força rápidos e de explosão).
muscular geral
FASE IV (6ª e 7ª semanas)
• Condutas: • Objetivos
✓ Aplicação de termoterapia (US e OC) ✓ Continuar o fortalecimento dos mm do ombro
e cintura escapular
✓ Aplicação de laser (AsGa)
✓ Evoluir o treino sensório-motor
✓ Exercícios ativos-livres para manter ADM
✓Evoluir o treino específico do esporte (gesto
✓ Início dos exercícios resistidos para manguito
esportivo)
rotador, bíceps e estabilizadores de escápula (com
elásticos e halteres) ✓ Evolução dos exercícios em diagonais
✓ Evolução do treino do ritmo escapuloumeral ✓Evolução do treino pliométrico
✓ Treino sensório-motor (estático) ✓Manter condicionamento físico e força
----------------------- muscular geral
FASE III (4ª e 5ª semanas) ✓Retorno ao esporte
• Objetivos • Conduta:
✓ Continuar o fortalecimento muscular do ombro ✓ Enfatizar exercícios resistidos para manguito
e cintura escapular rotador, bíceps e estabilizadores de escápula (com
✓ Evoluir o treino sensório-motor elásticos e halteres)
✓ Enfatizar exercícios Sensório-Motor Fase III –
✓ Evolução do treino específico do esporte
✓Evolução dos movimentos em diagonais com
resistência elástica
✓Enfatizar o treino pliométrico
✓Retorno ao esporte em nível não competitivo
(6ª semana)
✓Retorno ao esporte competitivo (a partir da 7ª
semana)

Imagens de exercícios:

Fase I -

Fase IV –

Retorno as atividades:
Fase II –
↓ Conteúdo Extra ! ! ↓
- Movimentos: permite realizar os movimentos de
Ao relatar dor no ombro, pode haver as seguintes elevação, depressão, protração, rotação e
hipóteses diagnosticas: retração.

• Acromioclavícular: parte distal da clavícula


conecta-se ao acrômio (osso da escapula). Esses
dois ossos não possuem um encaixe perfeito,
porém sua função permite a realização de
diferentes movimentos.
- Movimentos: além de movimentos de elevação e
depressão, realizar rotação, retração e
protração do ombro.

• Escapulotorácia: não apresenta a anatomia de


uma articulação comum, porem por realizar
movimentos é considerada um aarticulção.
- Movimentos: adução, abdução e rotação da
escápula, além do movimento de elevação e
depressão.

Devendo-se avaliar com exames e testes • Glenoumeral: encaixe da cabeça do úmero na


ortopédicos para chegar ao correto diagnostico. cavidade glenóide da omoplata.
(Lembrando que quem dá o diagnóstico é o médico, - Movimentos: rotação interna e externa do
os fisioterapeutas podem formar uma hipótese ombro, além de abdução, adução, flexão e
de diagnóstico). extensão.

Movimentos da articulação Glenoumeral: Estabilidade:


- Flexão/Extensão Cápsula;
- Adução/Abdução Lábio glenoidal;
- Rotação medial/Rotação Lateral Ligamentos.
- Adução/Abdução Horizontal  Complexo do ombro 
- Circundução

Articulações:
• Esternoclavícular: faz a ligação entre o membro
superior e o esqueleto axial, clavícula liga-se ao
manúbrio do esterno..
Anotações:

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