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FISIOTERAPIA MANIPULATIVA

PARA COLUNA VERTEBRAL


FACULDADE GUAIRACÁ
Recursos Terapêuticos Manuais
Prof. Ms. Luiz Alfredo Braun Ferreira

Aula - 7
Introdução
Introdução
• Evidências fortes da Literatura Mundial:
– Fisioterapia Manipulativa;
– Fortalecimento e coordenação da musculatura de tronco
(CORE);
– Exercícios de centralização da dor (MacKenzie);
– Progressão em exercícios de fitness.

• Evidências moderadas da Literatura Mundial:


– Educação do Paciente e aconselhamento.

• Evidências moderadas da Literatura Mundial:


– Exercícios de Flexão de tronco;
– Exercícios de Tração;
– Mobilização Neural.
PRINCÍPIOS DA TERAPIA MANUAL
1. A COLUNA VERTEBRAL É SEDE DE GRANDE
NÚMERO DE DISFUNÇÕES:
– 85% da população tem ou terá dores na coluna
vertebral pelo menos 1 vez durante a vida (OMS,
2009);
2. A PATOLOGIA DA COLUNA É CRÔNICA:
– Há episódios de agudização, mas são
fundamentalmente crônicos;
– Episódios agudos são de resolução rápida, e
crônicos são de resolução lenta.
PRINCÍPIOS DA TERAPIA MANUAL
3. O OBJETIVO DA TERAPIA MANUAL É O
TRATAMENTO DA CAUSA:
– O objetivo da fisioterapia manipulativa é resolver o
problema crônico e evitar a recidiva, não apenas
resolver o episódio agudo.
4. O OBJETIVO DO TRATAMENTO É RESTABELECER
A BIOMECÂNICA DOS SEGMENTOS VERTEBRAIS:
– Obter o equilíbrio das curvaturas fisiológicas da
coluna e readquirir a posição de repouso fisiológico
vertebral.
ORIGEM DA DOR NA COLUNA VERTEBRAL

Facetas Ligamentos
Multifatorial
Músculos Nervos
Disco
Sacroilíaca
As contribuições da articulação sacroilíaca na dor lombar e dor
de membros inferiores tem sido um assunto de considerável
debate e pesquisa. É geralmente aceito que 10% a 25% dos
pacientes com dor persistente lombar mecânico postural baixa
tem secundariamente dor proveniente de uma disfunção
sacroilíaca (Simopoulos, et al., 2012).
DOR X RIGIDEZ DOMINANTE

• DOR DOMINANTE: Pacientes apresentam dor


constante que é facilmente provocada;
– RESPEITE A DOR!!!

• RIGIDEZ DOMINANTE: Pacientes apresentam


desconforto ocasional associado a certas
posturas e atividades. O objetivo é encontrar o
movimento mais restrito.
PALPAÇÃO VERTEBRAL

• PRESSÕES PÓSTERO-ANTERIORES (FRS/ERS)


– PROCESSOS ESPINHOSOS;
– PROCESSOS TRANSVERSOS;
Uma lesão osteopática causa transtornos
para todo o metâmero:

•Dermalgia reflexa no dermátomo


correspondente;
•Esclerótomo: dor à palpação da própria
vértebra;
•Angiótomo: vaso constrição da micro circulação
arterial;
•Viscerótomo: perturbações do funcionamento
visceral;
•Miótomo: alterações tônicas.
AVALIAÇÃO DOS MOVIMENTOS
ATIVOS FISIOLÓGICOS LOMBARES
• FLEXÃO;

• EXTENSÃO;

• INCLINAÇÃO LATERAL;

• ROTAÇÃO;

• MOVIMENTOS COMBINADOS.
AVALIAÇÃO DOS MOVIMENTOS
FISIOLÓGICOS PASSIVOS LOMBARES
AVALIAÇÃO DOS MOVIMENTOS
FISIOLÓGICOS PASSIVOS LOMBARES
TRATAMENTO
TRATAMENTO
TRATAMENTO MANUAL PARA COLUNA
LOMBAR
• NÃO ESQUECER DA SACROILÍACA
• Liberações Miofasciais específicas:
– Iliopsoas; Quadrado Lombar; Glúteos; Piriforme;
Diafragma.
• Mobilizações articulares:
– Graus 1 e 2 para alívio de dor;
– Graus 3 e 4 para ganho de ADM vertebral;
– Grau 5 Thrust (LUMBAR ROLL).
MOBILIZAÇÃO PÓSTERO-ANTERIOR
(PA CENTRAL)
Mobilização Vertebral em Flexão
Mobilização Vertebral em extensão
Mobilização Grau 4 para Rotação
Lumbar Roll
CONTRA-INDICAÇÕES PARA THRUST:

• DISTÚRBIOS
– Espondilolisteses;
– Hipermobilidades;
– Lesões vertebrais ou compressão da cauda
equina;
• TRAUMAS
• TUMORES E INFECÇÕES
• ARTROPATIAS INFLAMATÓRIAS
• DOENÇAS METABÓLICAS
Stretch
Stretch Oposto
Técnicas Mecânicas para Tratamento
de Lesões discais
• MESA DE FLEXÃO-DISTRAÇÃO
OBJETIVO: investigar a efetividade da manipulação torácica em pacientes com dor
crônica cervical;

METODOLOGIA: 120 pacientes alocados em 2 grupos (TM x Controle) receberam


TTO por 8 sessões, e avaliados por ângulo Crânio-vertebral, Escala de dor cervical,
NDI, SF-36 e escala de mobilidade cervical. Foram avaliados após 8 sessões, 3
meses e 6 meses depois.

RESULTADOS: A TM foi eficaz na redução da dor cervical, melhorando a disfunção


postural e ADM cervical para pacientes com dor cervical crônica após
um semestre de tratamento.
PA POSTERO-ANTERIOR TORÁCICA
THRUST: DOG OU “PISTOLA”
THRUST: PISIFORME CRUZADO
Introdução
• Evidências fortes da Literatura Mundial:
– Fisioterapia Manipulativa;
– Fortalecimento e coordenação da musculatura da cervical
(CORE);
– Educação do paciente;
– Progressão em exercícios de fitness.

• Evidências moderadas da Literatura Mundial:


– Mobilização Neural;
– Tração cervical.

• Evidências moderadas da Literatura Mundial:


– Mobilização/Manipulação torácica;
– Alongamento muscular cervical;
– Exercícios de centralização da dor (MacKenzie);
OBJETIVO: Revisão sistemática de artigos controlados randomizados de
dor crônica cervical sem wiplash e não incluindo cefaléias (19 citações
foram incluídas);

RESULTADOS: Evidências moderadas e altas demonstram efetividade da


utilização de mobilizações e manipulações para pacientes com dor crônica
cervical, evidenciando resultados em 6, 12 e 104 semanas pós-tratamento.
TOPOGRAFIA
• C1: Entre a apófise mastóide e a mandíbula;
• C2: Primeiro processo espinhoso palpável a partir do
occipital;
• C3: Na mesma altura do osso hióide;
• C4-C5: Cartilagem tireóide;
• C6: Primeiro anel cricóide;
• C7: Espinhosa mais saliente que anterioriza na
extensão cervical e posterioriza na flexão cervical.
PALPAÇÃO COLUNA CERVICAL
PALPAÇÃO DO OSSO HIÓIDE
PALPAÇÃO DA CARTILAGEM
TIREÓIDE
PALPAÇÃO DA CARTILAGEM
CRICÓIDE
DOR X RIGIDEZ DOMINANTE

• DOR DOMINANTE: Pacientes apresentam dor


constante que é facilmente provocada;
– RESPEITE A DOR!!!

• RIGIDEZ DOMINANTE: Pacientes apresentam


desconforto ocasional associado a certas
posturas e atividades. O objetivo é encontrar o
movimento mais restrito.
AVALIAÇÃO DOS MOVIMENTOS
ATIVOS FISIOLÓGICOS CERVICAIS

• FLEXÃO;

• EXTENSÃO;

• INCLINAÇÃO LATERAL;

• ROTAÇÃO;
MOVIMENTOS ATIVOS FISIOLÓGICOS
IVB – Insuficiência Vertebro-basilar
• Teste de Clark:
• Sintomas:
– Tontura / vertigem;
– Diplopia;
– Disartria;
– Disfagia;
– Náuseas;
– Nistágmo.
TRATAMENTO PARA DOR CERVICAL

• PRESSÕES PÓSTERO-ANTERIORES
– PROCESSOS ESPINHOSOS;
Tração cervical
PA Central em Flexão /
Extensão cervical;
Deslizamento Transverso de C1
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR
CERVICAL
• Fortalecer a musculatura profunda que envolve toda a
região cervical;

• Músculos profundos e estabilizadores da coluna


cervical – Flexores profundos da cabeça e pescoço;

• Fibras tônicas de caráter de resistência, com relevante


papel na prevenção e reabilitação das disfunções
vertebrais cervicais;
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR
CERVICAL

• Musculatura Estabilizadora
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR
CERVICAL

• Musculatura Estabilizadora
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR
CERVICAL

• Musculatura Estabilizadora
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR
CERVICAL

• Musculatura Estabilizadora

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