@tally.

fisio
fisiopatologia
 Expostas: a pele sobrejacente rompe-
se e o osso fraturado se comunica com
o ambiente por meio da ferida na pele.
 Fechadas: a pele sobrejacente
permanece intacta.
 Fraturas patológicas: são decorrentes
de uma doença (ex: câncer, cistos,
infecções ou osteoporose).
 Fraturas por estresse: resultam da
aplicação repetitiva de força
moderada, causando microtraumas.
complicações
O risco de complicações é alto nas
fraturas expostas e podem incluir:
sangramentos, lesões vasculares, lesões
neurais, embolia pulmonar ou gordurosa,
síndrome compartimental, infecções,
rigidez, osteoartrite, osteonecrose entre
outros.
Definição
Uma fratura é uma rachadura ou quebra de um
osso. A maioria das fraturas resulta de uma força
aplicada ao osso.
As fraturas podem romper a pele (fraturas
expostas) ou não (fraturas fechadas).
@tally.fisio
cicatrização
 Fase inflamatória: ocorre primeiro, onde
forma-se um hematoma no local da fratura, e
uma pequena quantidade do osso nos
fragmentos da fratura distal é reabsorvida.
 Fase de reparação: formação de um calo e
presença de imobilização nos 2 primeiros
estágios a fim de permitir a formação de novos
vasos sanguíneos e cartilagem.
 Fase de remodelação: o calo, que
originalmente era cartilaginoso, torna-se ósseo
e o osso é reabsorvido e reconstruído
(remodelado).
Diagnóstico
Radiografias simples mostram
principalmente o osso (também derrame
articular secundário a sangramento ou
fratura oculta) e, portanto, são úteis para
diagnosticar a maioria das fraturas. Se a
fratura não é visível na radiografia simples,
mas há forte suspeita clínica pode solicitar
uma ressonância magnética ou tomografia
computadorizada.
 etiologia definição tipos
São vários os acontecimentos que podem
 Luxação Completa: é chamada de luxação
causar uma luxação em nosso corpo:
completa aquela em que os ossos que
Trata-se da perda de contato de um ou mais constituem uma articulação se desunem por
 Traumatismo direto ou indireto; ossos de uma articulação quando uma força atua completo.
 Quedas; direta ou indiretamente sobre o nosso corpo.  Luxação Incompleta: também chamada de
 Fratura;
sub-luxação, a luxação incompleta é, como
 Lesão congênita;
explicado no início do artigo, o deslocamento
 Frouxidão ligamentar, capsular ou
de ossos que ocorre de forma reduzida, onde
muscular gerada por doenças crônicas.
os ossos não se separam completamente.
Independente de qual for a causa, a
luxação pode causar algumas
consequências em outras partes do corpo, diagnóstico
como rompimento de tendões, que devem
ser tratados posteriormente com Radiografias simples
fisioterapia.

sintomas
É possível identificar o deslocamento do osso no
corpo e a dor ocorre imediata a medida que @tally.fisio
ocorre o deslocamento.

Outros sintomas que podem ocorrer:

 Perda de movimento; Além dessas medidas, o médico pode solicitar

 Dor durante o movimento; posteriormente uma ressonância magnética e
 Dormência ao redor da área traumatizada; uma tomografia para identificar se a luxação
 Sensação de formigamento. causou algum dano em músculos ou ligamentos.
 ETIOLOGIA
Ocorre o desgaste dos discos, causado pelo seu
uso repetitivo consequentemente uma fraqueza
ou mesmo uma ruptura do anel que contém o
disco, onde uma parte de seu conteúdo sai de
sua posição normal e invade o canal vertebral,
onde passam a comprimir as raízes nervosas,
causando compressão sobre elas.
DIAGNÓSTICO
Exame físico se busca reproduzir
sintomas da compressão neural, além
de testar funções neurológicas. Avalia- @tally.fisio
se sensibilidade, força motora e
reflexos. Utiliza-se teste de Lasègue
para compressões lombares e teste de
Spurling para compressões cervicais.
Exames de Imagem: ressonância
magnética (RM). Radiografias
simples auxiliam na detecção de
problemas adicionais como
espondilolistese e escoliose.
DEFINIÇÃO
Quando parte de um disco intervertebral sai de
sua posição normal e comprime as raízes
nervosas que se ramificam a partir da medula
espinhal e que emergem da coluna espinhal.
Comum nas regiões lombar e cervical, por serem
áreas mais expostas ao movimento e que
suportam mais carga.
TIPOS
SINTOMAS
Pode ser assintomático, mas na maioria dos casos
o paciente sente dores que pode ser concentrada
nas regiões lombar e cervical da coluna e em
alguns casos ela pode irradiar para os membros
superiores, no caso da hérnia cervical e para os
membros inferiores,( ciático) nos casos da hérnia
lombar. Sensação de formigamento, fraqueza e
câimbras são comumente relatados.
FISIOTERAPIA
O tratamento fisioterapêutico possui
função importante no controle da dor
lombar e da dor irradiada para braços e
pernas. Há diversas técnicas e métodos
descritos para essa finalidade. Os
objetivos da fisioterapia variam
desde analgesia, descompressão neural
por meio de manobras específicas até
exercícios de estabilização e
fortalecimento muscular, recomendados
após melhora do período crítico
doloroso.
 ETIOLOGIA
As causas mais comuns são posturas fixas e prolongadas,
curvatura aumentada do tronco, flexão cervical acentuada
durante atividades por períodos longos, ergonomia
inadequada e atividades que envolvem vibrações contínuas
nas mãos e braços. Outras causas são doenças reumáticas,
metabólicas, hereditárias, neurológicas e psiquiátricas.
DIAGNÓSTICO
Avaliação do paciente com cervicalgia
deve-se incluir dados da história
presente e pregressa, hábitos e
elementos do exame físico como
inspeção e palpação das estruturas
cervicais, movimentação passiva e ativa
do pescoço.
Exames como Tomografia
computadorizada e Ressonância
magnética são recomendados para
identificar e localizar a afecção causal @tally.fisio
e sua natureza.
DEFINIÇÃO
Sua composição articular tem relação com estruturas
nervosas tornam-na uma parte bastante importante do
corpo e para conseguir exercer suas funções corretamente,
a cervical precisa combinar mobilidade e estabilidade.
Sem uma, a outra será causadora de desequilíbrios,
compensações e obviamente de dor, um dos principais
sintomas da cervicalgia.
FISIOTERAPIA
O tratamento deverá seguir os objetivos
de curto a longo prazo. Na fase aguda, a
dor intensa e limitante é o principal foco,
recursos como eletroterapia para alívio
da dor. Na fase subaguda é possível
trabalhar correção postural e envolver
técnicas de terapia manual como
mobilizações e manipulações. Na fase
crônica o objetivo é atuar de forma a
impedir recidivas do quadro álgico e foco
na reeducação postural que é um
método eficiente aplicado no dia a dia do
paciente.
 etiologia
As causas especificas são a espondilolistese, protusão ou
hérnia discal, anomalia da transição lombosacral e estenose
do canal vertebral como o principal problema causador. Já
as causas inespecíficas podemos citar a lombalgia de
etiologia mecânica causada por distúrbios musculares, por
tendões e ligamentos, como também relacionada a
atividades repetitivas, má postura e atividades ou que
envolvem carregamento de peso.
definição
É definida como dor e desconforto localizados entre a
margem costal e a prega glútea inferior, com ou sem dor na
perna como uma manifestação clínica de diferentes doenças
intrínsecas e extrínsecas da coluna vertebral. Em 60% dos
casos pode haver irradiação para membro inferior
(chamado de lombociatalgia).

fisioterapia

diagnóstico O paciente com lombalgia deve receber

@tally.fisio Raio-X é solicitado na presença de sinais
de alerta quando o tratamento
conservador não fez efeito.
A ressonância magnética pode ser
solicitada em caso suspeito de hérnia de
disco e tumores intraespinhais.
A cintilografia óssea é realizada em casos
de suspeita de infecção, tumores, artrite
ou fratura.
orientações de como se posicionar em suas
atividades de vida diária. Atividade física deve
ser suspensa até eliminação do quadro
doloroso. Evitar levantamento de peso e
torções da coluna. Intervenção fisioterapêutica
para redução do quadro álgico com
eletroterapia, termoterapia. Após a fase aguda
é possível introduzir recursos manuais e
cinesioterapia. O uso de terapias posturais tem
bastante eficácia no prognostico desta
patologia.
 Hipercifose escolioses
retificação
Significa o aumento pronunciado e
anormal da concavidade da curva A retificação da coluna é caracterizada pela perda de uma A escoliose é classificada como um desvio
torácica da coluna vertebral, o que ou mais curvaturas da coluna, ou seja, pela diminuição dos tridimensional da coluna podendo
torna os extensores de tronco ângulos das curvas fisiológicas, e pode ocorrer em qualquer acontecer em dois tipos: em C ou em S (tipo
alongados, causa a redução da porção da coluna vertebral. mais comum).
mobilidade da coluna torácica e retrai Esse desequilíbrio pode ocorrer por diferentes motivos, entre Para realizar o diagnóstico correto da
a cadeia anterior, diminuindo a eles fatores hereditários, hábitos diários e laborais, vícios escoliose precisaremos fazer
expansibilidade torácica. Durante a posturais e encurtamento muscular ou alteração de força dos uma avaliação postural cuidadosa e
juventude, surge em decorrência, músculos envolvidos com a estrutura da coluna. podemos nos orientar também por exames
sobretudo, da má postura (é a causa de imagens.
mais importante da deformidade),
podendo aparecer também nos casos A etiologia da escoliose é dividida em:
de doenças estruturais da coluna.
Mas é na terceira idade que a
hipercifose ocorre com maior Estrutural
frequência, sendo mais acentuada nas Possui uma curva rígida e fixa que
mulheres, situação em que a coluna não desaparece quando tratamos a
fica "corcunda". causa. Pode ser idiopática, congênita,
degenerativa, neuromuscular, etc.
HiperlorDose Não estrutural
Consiste na acentuação da curvatura lombar ou da Possui algumas causas e quando a
cervical. Esse aumento excessivo da convexidade da causa é corrigida o desvio da coluna
coluna vertebral normal pode causar dores, desaparece. Pode ser causada por
especialmente, durante atividades que exijam grande discrepância de membros inferiores,
esforço ou movimentos repetitivos. O desvio pode espasmos, dores na coluna.
causar a retração de cadeias musculares
importantes do corpo que, por sua vez, podem @tally.fisio
causar alterações articulares ou ósseas, por
exemplo.
 sintomas
Fase I: é caracterizada por dor aguda, hemorragia e
edema e limitação funcional.
Fase II: fica evidenciado um processo inflamatório
acarretando fibrose com espessamento da bursa
subacromial e tendinite do manguito rotador.
Fase III: ocorrem lacerações parciais ou totais do
manguito rotador ou bíceps braquial associado a
alterações ósseas.
Definição
A síndrome do impacto no ombro (SIO) é uma
patologia inflamatória e degenerativa que se
caracteriza por impactação mecânica de
determinadas estruturas que se localizam no
espaço umerocoracoacromial da articulação.
especialmente o tendão do supraespinhal, o
tendão da cabeça longa do bíceps, a bursa
subacromial e a articulação acromioclavicular
fisioterapia
Os objetivos gerais no tratamento fisioterapêutico
são alívio do quadro álgico, ganho de amplitude
de movimento (ADM) e melhora da força
muscular (FM) de maneira que permita maior
funcionalidade no membro acometido,
consequentemente, a elaboração de um protocolo
de tratamento adequado depende da evolução
clínica da patologia.

Diagnóstico
etiologia
@tally.fisio Pode ser realizado a ultrassonografia,
tomografia computadorizada e ressonância
O uso excessivo do membro superior em elevação
nuclear magnética ou radiografia na
favorece as inúmeras passagens do manguito
incidência ântero-posterior (AP) ou perfil, em
rotador sob o arco coracoacromial resultam na
vários ângulos, pode auxiliar na identificação
irritação contínua do tendão do supraespinhal,
de alterações estruturais.
estrutura com maior acometimento, com aumento da
espessura da bursa subacromial por fibrose, desta
Os principais testes ortopédicos que indicam
forma, o espaço, já comprometido, se torna cada vez
possibilidade de tendinite do supraespinhal ou
mais reduzido. A degeneração ocorre pelos
bíceps braquial, podendo ou não haver
constantes atritos causados pela compressão das
rupturas tendinosas, são as manobras de Neer,
partes moles contra o arco coracoacromial e a
Hawkins e Yocum, o palm-up test e o teste de
permanência do mecanismo de impacto pode causar
Yergason; os que confirmam ruptura tendinosa
lacerações parciais ou totais no manguito rotador.
incluem os testes de Jobe e Patte para o
supraespinhal.
 fases
A fase aguda é caracterizada pelo
aparecimento gradual de dor difusa no
ombro e que pode durar até seis meses, “ombro congelado”, é uma síndrome dolorosa do
ficando forte e limitante.
A fase de congelamento é caracterizada movimento do ombro, geralmente apresentando
pela perda progressiva do movimento do
ombro que pode durar mais de doze
meses, com a dor muitas vezes
apresentando menor intensidade.
Na fase de descongelamento, com
duração variável, os sintomas começam
a aliviar, diminuindo a dor e
consequentemente melhorando a
amplitude de movimento.
diagnóstico
A capsulite adesiva tem diagnóstico clínico feito com
base na anamnese e no exame físico, sendo um
diagnóstico de exclusão.
Os estudos de imagem podem ser úteis para descartar
outras causas de um ombro doloroso e rígido.
Radiografias: podem revelar osteopenia na capsulite
adesiva prolongada secundária ao desuso.
Ressonância magnética: pode revelar espessamento dos
tecidos capsulares e pericapsulares, bem como um
espaço articular glenoumeral contraído.
definição
A capsulite adesiva, também conhecida como
ombro, caracterizada por uma redução
progressiva e importante da amplitude de
recuperação espontânea completa ou quase
completa após um período variado de tempo.
@tally.fisio
etiologia
O ombro congelado é considerado primário se o
início for idiopático, e secundário se surgir por uma
causa conhecida ou após evento cirúrgico.
Subcategorias de ombro congelado secundário
incluem fatores sistêmicos (diabetes mellitus e outras
condições metabólicas), extrínsecos (doença
cardiopulmonar, AVC, fraturas do úmero, doença de
Parkinson) e fatores intrínsecos (patologias do
manguito rotador, tendinopatia do bíceps,
tendinopatia calcificada).
fisioterapia
O tratamento conservador está baseado no alívio do
desconforto que cada uma das fases traz e deixar
que siga seu curso até a resolução do problema que
pode levar até 24 meses.
Fase inflamatória: alivio da dor
Fase da rigidez: ganho de mobilidade, ou evitar, o
máximo possível, a perda de mobilidade, que haverá.
Fase do descongelamento: nessa fase
trabalharemos em cima das limitações que restam,
ganho de forca e na devolução da funcionalidade.
 etiologia
Alguns pesquisadores acreditam que os depósitos de
cálcio se formam pois não há oxigenação suficiente
para os tendões. Outros acreditam que a pressão nos
tendões podem lesá-los, causando a formação dos
depósitos de cálcio.
Calcificação reativa é muito mais misteriosa. Esse
tipo de problema ocorre em pacientes jovens e
parece desaparecer por si só em diversos casos.
diagnóstico
Radiografia geralmente é necessária para confirmar a
presença de depósitos de cálcio. O raio X também pode
ajudar a localizar o local exato do depósito.
Provavelmente você necessitará de diversas
radiografias ao longo do tempo. Isso auxiliará seu
médico a rastrear as mudanças nos depósitos de cálcio.
Acompanhando as mudanças nos depósitos de cálcio
seu médico pode determinar se a condição irá se
resolver sozinha ou se necessitará de cirurgia.
definição
A tendinite calcárea do ombro ocorre
quando um depósito de cálcio se forma
nos tendões do seu ombro. Os tecidos ao
redor do depósito podem se inflamar
causando dor local. Essa condição é
muito comum e frequentemente afeta
pessoas por volta de 40 anos.
@tally.fisio
fisiopatologia
O uso e as microlesões com o passar da idade devido
redução do fluxo sanguíneo para os tendões causando
rompimentos e consequentemente criando depósitos de
cálcio como parte do processo cicatricial são a causa
primária da calcificação degenerativa.
A calcificação reativa os tendões sofrem modificações
que favorece o depósito de cálcio onde são depositados
no tendão e por último ocorre a reabsorção dos mesmo
pelo corpo. Ironicamente, na última fase que a dor
ocorre, a pós calcificação o corpo cicatriza o tendão e
esse é remodelado com novo tecido.
fisioterapia
Na tendinite do ombro deve-se efetuar, dentro do
possível, um repouso relativo desta
articulação, evitando principalmente movimentos
repetitivos e/ou com carga com esse braço,
sobretudo se acima da cabeça.
A fisioterapia na tendinite do ombro utiliza diversos
métodos e técnicas terapêuticas que têm como
objetivos alivio da dor, controlar a inflamação,
promover a melhor recuperação do tendão, evitar
retrações da cápsula articular, equilibrar os
músculos que intervém na mobilização do ombro,
corrigir os movimentos incorretos do ombro, retomar
/ aumentar a funcionalidade do paciente.
 sintomas definição etiologia
Os sintomas mais característicos são a As causas mais frequentes de bursites no ombro são
A bursite no ombro resulta de uma
presença de dor de tipo inflamatório, os traumatismos e esforços repetidos, como os que
inflamação das bolsas sinoviais (ou bursas)
localizada na face antero-lateral do ocorrem com determinadas atividades laborais
que existem à volta desta articulação e dos
ombro, eventualmente irradiando para o (pintores ou estucadores, repositores de armazéns,
tendões da coifa dos rotadores.
braço e cotovelo. O seu agravamento é etc) ou com a prática de certos desportos, como
Pode ser bilateral, atingindo quer o ombro
especialmente sentido com a realização musculação, natação ou outros praticados com o
esquerdo quer o ombro direito.
de esforços ou durante a noite, braço acima da cabeça (“overhead sports”).
Pode cursar de uma forma aguda ou evoluir
impossibilitando o doente de dormir
para uma bursite crónica no ombro.
sobre o ombro afetado.
É também característica da bursite do
ombro, a presença de crepitação que é
palpável, ou percetível pelo paciente, ao
fazer a mobilização da articulação. fisioterapia
A fisioterapia tem papel importante na
diagnóstico reabilitação da bursite de ombro, pois diminui a
dor e estimula a independência e
funcionalidade do indivíduo.
Os exames a efetuar posteriormente poderão ser uma
A reabilitação fisioterápica dispõe de diversos
radiografia que ajuda a excluir outras causas de dor
recursos e técnicas que aliviam a dor, a
no ombro (como artrose ou tendinite calcificante) e
inflamação, melhoram a amplitude de
uma ecografia do ombro que facilmente visualiza o
movimento, fortalecem a musculatura e
líquido na bursa subacromial (provocado pelo
oferece consciência corporal.
derrame inflamatório).
O fisioterapeuta analisa as técnicas mais
A ressonância magnética nuclear (RMN) do ombro é,
adequadas à condição atual do paciente,
no entanto, aquele que apresenta uma melhor
respeitando as variáveis do processo de
acuidade diagnóstica, obtendo imagens de alta
reabilitação e elaborando um programa de
resolução das estruturas musculo-tendinosas
exercícios capaz de corrigir os déficits e
envolventes e despistando qualquer patologia intra-
articular.
@tally.fisio recuperar os movimentos ideais do indivíduo.
 epiconDilite lateral
Também conhecida como cotovelo de
tenista, a epicondilite lateral é a
inflamação dos tendões na parte do
epicôndilo lateral. O tendão, geralmente
envolvido é o do músculo extensor radial
curto do carpo devido ao uso excessivo
principalmente aos jogadores de tênis ou
outros desportos que utilizem raquetes.
sintomas
O principal sintoma é a dor no
cotovelo que pode variar de moderada a
forte. Na maioria dos casos, a dor
começa de uma forma mais leve e piora
com o passar das semanas e meses. Em
alguns casos, a dor pode irradiar para o
antebraço e para o punho (pulso).
Para além da dor no cotovelo, pode
surgir uma sensação de “queimor ou
queimação”. Em alguns casos, a área
afetada pode estar vermelha, quente ou
“inchada”, dependendo da gravidade da
inflamação. Pode também ocorrer falta
de força no braço afetado.
epiconDilite meDial
Definição
Ou cotovelo do golfista trata-se da inflamação do
tendão do músculo flexor carpo radial e quadrado
pronador. A origem destes tendões flexores é a
A epicondilite é a inflamação dos tendões
epitróclea. A epitróclea é o côndilo medial por isso a
(tendinite) dos músculos do antebraço, na região
patologia é por vezes referida como epicondilite
do epicôndilo, sendo a dor no cotovelo o principal
interna. Esta inflamação do tendão ocorre com
sintoma.
maior frequência em praticantes de golf, pelos
movimentos exigidos nesta modalidade desportiva,
daí ser muitas vezes referido como cotovelo do
golfista.
@tally.fisio Diagnóstico
O exame físico pode ser suficiente para o
diagnóstico, utilizando testes ortopédicos
como o de Cozen e Mill como também a
avaliação do paciente. Exames de imagem
podem ser necessários para descatar
outras doenças e problemas que geram
sintomas semelhantes. Radiografia simples
e a ultrasonografia são os mais utilizados
para esta patologia.
 sintomas
Os sintomas mais freqüentes são: dor (piora a
noite podendo irradiar para braço e ombro),
choque, dormência, formigamento e perda da
sensibilidade nas mãos.
Associada a uma certa fraqueza nas mãos,
pode haver dificuldade de amarrar os sapatos,
abotoar uma camisa e pegar objetos.
Pode haver acometimento das 2 mãos em
60% dos casos.
@tally.fisio
definição
A síndrome do túnel do carpo surge a partir da
compressão do nervo mediano, devido ao aumento
e espessamento das estruturas envoltórias e que
passa dentro de uma estrutura batizada de túnel
do carpo. Ela fica localizada entre o punho e as
mãos.
etiologia
 Tendinite de qualquer um dos nove tendões
 Qualquer tipo de artrite na articulação do
punho
 Fratura do punho
 Diabetes
 Atividades do dia a dia que exigem a força do
punho, tanto em extensão quanto em flexão,
como digitar, passar roupa, segurar na barra
do ônibus
 Inchaço das mãos, como é o que ocorre na
gestação, na doença renal e doença da tireóide

fisioterapia
diagnóstico A fisioterapia pode atuar de várias formas no
tratamento conservador e pós-cirúrgico.
O fisioterapeuta atua na melhora da postura e na
O diagnóstico pode ser clínico mas é necessários fazer alguns
correção dos eventos que possam ter
testes ortopédicos que desencadeiam sintomas para
desencadeado os sintomas através de exercícios de
confirmação, são eles o teste de Tinel em que o médico bate com
fortalecimento da musculatura, alongamento,
o dedo na região do nervo mediano, próximo da palma da mão, e
orientações, trações, e o uso de terapias
o teste de Phalen, em que o médico solicita que você dobre e
que auxiliem na regeneração do tecido lesado e
pressione as suas mãos uma contra a outra por um minuto.
diminuição do quadro de dor.
Quando houver duvida, é possível realizar um exame chamado
Nervo mediano eletroneuromiografia, como também uma ultrassonografia ou
ressonância magnética.
 sintomas
Os sintomas são dor no lado radial do pulso,
espasmos, sensibilidade, sensação de
queimação ocasional na mão, inchaço sobre
o lado do polegar do pulso e dificuldade de
agarrar o lado afetado da mão. O início é
muitas vezes gradual. A dor piora com o
movimento do polegar e pulso, e pode
irradiar para o polegar ou o antebraço.
diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito pelo médico
ortopedista ou fisioterapeuta após observar a
região e analisar a história clínica do indivíduo.
Além disso podem ser realizados testes
específicos para identificação da tenossinovite
e exames de imagem, como raio-x e
ressonância magnética, que apesar de não
serem de fato necessários, ajuda no diagnóstico
e permite identificar se houve ou não
calcificação no tendão, além da extensão da
inflamação, o que pode influenciar no
tratamento.
definição
A tendinite, tenossinovite ou síndrome de De
Quervain é uma inflamação que afeta os tendões
do punho que se dirigem para o polegar,
nomeadamente os tendões do abdutor longo e
extensor curto do polegar, na zona onde
atravessam uma bainha fibrosa espessa, que
constitui o primeiro compartimento extensor do
punho.
etiologia
A tendinite no punho e a tenossinovite De
Quervain são classificadas como Lesões por
Esforço Repetitivo (LER) e distúrbio osteomuscular
relacionado ao trabalho, DORT, associado aos
movimentos repetitivos do punho e polegar,
exercícios excessivos e posturas inadequadas,
que ocasionam tensão nos tendões
fisioterapia
Por ser uma patologia que dificulta a realização
das atividades da vida diária (AVDs), a
fisioterapia irá atuar de forma a auxiliar na
recuperação funcional das estruturas
acometidas, reduzindo processo inflamatório e,
conseqüentemente, reduzindo o quadro álgico
da paciente, ao mesmo tempo que irá realizar
uma reeducação laboral, favorecendo a
atividade laborativa com posturas corretas,
minimizando o estresse articular, recuperando
a lesão atual e prevenindo futuras lesões
osteomioarticulares.
@tally.fisio
 INDICAÇÕES
A artroplastia normalmente é indicada nos
casos em que a articulação do quadril
encontra-se muito danificadao que ocorre
na artrose de quadril. Mas outras afecções
como doenças circulatórias da cabeça do
fêmur (necrose avascular), sequelas de
doenças da infância (displasia, epfisiólise,
etc), infecção da articulação do quadril ou
mesmo alguns tipos de fratura.
PRÉ-OPERATÓRIO
O paciente já inicia o processo de reabilitação
que conta com procedimentos analgésicos e
alguns exercícios que visam melhorar o quadro
clínico do paciente e prepara-lo para que o
mesmo não apresente perdas musculares
severas e complicações em outras articulações
após a cirurgia. No pré-operatório também
são passadas instruções importantes que visam
esclarecer o paciente sobre os objetivos da
cirurgia, precauções e complicações que
podem ocorrer no pós-operatório.
DEFINIÇÃO
Também conhecida como prótese total, artroplastia é o termo
usado para a cirurgia que visa substituir uma articulação
“doente’’, danificada ou fraturada, por uma prótese com o
formato o mais próximo possível da anatomia original das
estruturas ósseas. No caso da Artroplastia Total do Quadril
(ATQ), tanto a cabeça do fêmur quanto o acetábulo são
substituídos por componentes metálico, de polietileno ou
cerâmica, que podem ser fixados ao osso através de uma
camada de cimento ósseo (prótese cimentada) ou não (prótese
não cimentada).
MATERIAL
A prótese total do quadril é formada por dois
componentes básicos: componente femoral (um
cabeça esférica e uma haste implantada no
corpo do fêmur) e componente acetabular (uma
cúpula implantada na bacia). Os componentes
da prótese são fixados nos ossos da pelve e
fêmur de duas formas: Fixação com cimento
(argamassa para ocupar o espaço entre o osso e
o implante) e fixação sem cimento (fixação
através do crescimento do osso do paciente para
dentro dos poros da prótese).
PÓS_OPERATÓRIO
O fisioterapeuta deve estimular o paciente a
marcha com auxilio de muletas ou andador,
estimular contração dos músculos da perna
para estimular o retorno venoso, evitar posturas
que promovam luxação da prótese como flexão
e excessiva adução. A medida que for tratando o
quadro álgico do paciente serão introduzida as
mobilizações da articulação e fortalecimento
das estruturas musculares.
@tally.fisio
 SINTOMAS
A dor resultante da bursite trocantérica
fica localizada na região lateral do quadril
e piora com a palpação dessa região,
podendo ser tipo pontada, ou queimação. A
piora da dor pode ser acentuada ao deitar
sobre o quadril acometido, levantar de uma
cadeira mais baixa ou sair do carro,
corridas principalmente em subidas e
descidas, assim como subir ou descer
escadas, dentre outras atividades.
DIAGNÓSTICO
A avaliação e história clínica, costumam ser
conclusiva, mas exames de imagem podem
auxiliar no diagnóstico. Os exames utilizados no
diagnóstico podem ser radiografias, ecografia
(ultrassonografia) e ressonância magnética.
Os exames de imagem podem ajudar também
na identificação de lesões associadas, como
tendinites ou lesão do tendão dos músculos
glúteos médio e mínimo, artrose coxo femoral e
outras alterações patológicas.
DEFINIÇÃO
É uma inflamação da bursa, que é um tecido sinovial
localizado na porção lateral do quadril, que serve de
proteção entre o músculo lateral da coxa e o ponto mais
proeminente do osso do fêmur, chamado de trocânter
maior. Esta inflamação resulta em dor na face lateral da
coxa muitas vezes com irradiação para nádega e joelho.
Bursa sinovial
ETIOLOGIA
Queda sobre o quadril ou traumatismo, pressão
prolongada sobre o trocânter maior, sobrecarga
mecânica, resultante de atividade física ou de
trabalho em excesso, doenças como artrite
reumatóide, gota, psoríase, patologias da tireóide,
fibromialgia ou processos infecciosos, formato
ginecoide do quadril e alterações hormonais.
FISIOTERAPIA
Sessões de fisioterapia motora são parte
importante do tratamento, onde são realizadas
medidas de analgesia, alongamentos e reforço
muscular para reequilíbrio da função e
musculatura do quadril e coluna quando
necessário. A mudança nos hábitos de vida, e
conscientização corporal, evitando as atividades
que causam dor e aumentando as atividades de
alivio, principalmente realizando o alongamento
e reequilíbrio postural e muscular, são
fundamentais para auxilio no tratamento.
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 sintomas
Os principais sintomas apresentados são dor
intensa na região lateral e posterior da coxa
e região glútea, que piora ao ficar sentado
ou quando se cruzam as pernas. Sensação
de dormência na nádega ou na perna como
também fraqueza e sensação de
formigamento na perna.
diagnóstico
O exame clínico deve diferenciar síndrome do
piriforme, dor glútea profunda e disfunções
lombares com irradiação, realizando testes
específicos. Exames de imagens como raio-X,
tomografia computadorizada (TC) ou
ressonância nuclear magnética (RNM) da
coluna podem ser feitos para excluir a
possibilidade de patologia
vertebral/radiculopatia.
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definição
A síndrome do piriforme é uma condição onde
ocorre a compressão constante do nervo ciático
pelo músculo piriforme na pelve posterior.
desta região é normal, porém uma contratura ou
mesmo quadro clínico, confundindo inclusive com
etiologia
A causa ocorre por uma alteração anatômica
onde o nervo passa por dentro do piriforme,
levando a um quadro compressivo e doloroso,
com irradiação para região lateral da coxa.
Entretanto, na maioria das vezes, a anatomia
uma hipertrofia do músculo piriforme leva ao
dor glútea profunda.
fisioterapia
O tratamento fisioterapêutico para a síndrome
do piriforme tem como objetivo aliviar a
compressão. Técnicas de relaxamento muscular
e liberação miofascial do piriforme podem
auxiliar no alívio imediato dos sintomas e
diminuição da irradiação.
Equipamentos de Eletrotermofoterapia e
terapia combinada podem acelerar este
processo de melhora. Técnicas de terapia
manual e um protocolo de fortalecimento
muscular, focando correção biomecânica, serão
fundamentais para permanência dos efeitos
terapêuticos.
 Definição
O ligamento é um estabilizador passivo de uma
articulação com principal função de impedir um
deslocamento anormal entre dois ossos.
No joelho, existem quatro ligamentos: os cruzados
anterior (LCA) e posterior (LCP) e os colaterais
medial (LCM) e lateral (LCL). Quando existe a
ruptura de um destes ligamentos, o joelho pode se
tornar instável e gerar episódios de falseio, dor e
inchaço.
causas e
sintomas
Normalmente, as lesões ligamentares ocorrem em
decorrência de atividades atléticas de contato ou
não como também por traumas.
Existem 3 graus que as classificam:
1º Grau: Entorse do ligamento sem instabilidade;
2º Grau: Entorse com instabilidade detectável,
porém com continuidade das fibras;
LCA
3º Grau: Ruptura completa do ligamento.
As queixas comuns apresentadas são estalido no
joelho acompanhado de dor, em alguns casos
pode vir acompanhado de derrame articular.
lcp lca
A sua lesão é muito menos comum que a do São lesões ligamentares mais comuns nos
cruzado anterior. Lesão isolada usualmente é esportes em que o pé está fixo ao solo e a
resultado de queda sobre o tubérculo tibial, ou perna é rodada com o corpo, como
trauma diretor do tubérculo tibial contra o acontece no futebol, basquetebol e esqui,
painel em acidente de automóvel. por exemplo. Com a rotação no joelho, o
paciente acometido pela lesão poderá ouvir
um som (“pop”) no momento exato em que
ela ocorrer e não conseguirá prosseguir
com a atividade normalmente. Pessoas
acima de 30 anos são as mais suscetíveis a
incidência desta lesão.
fisioterapia
Na reabilitação, o fisioterapeuta designa
algumas metas a serem atingidas durante o
processo de pós-lesão ou do pós-operatório de
reconstrução ligamentar, se for o caso. Embora
muita gente não saiba, a realização de sessões
de fisioterapia até mesmo antes da cirurgia é
muito importante. No tratamento conservador, é
instituída a fisioterapia logo depois da fase
aguda, para recuperar o arco de movimento e o
equilíbrio, além da normalização da marcha e
do fortalecimento da musculatura.
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 ETIOLOGIA
As causas ocorrem comumente durante a
prática desportiva através dos movimentos
de agachar e torcer o joelho. Idosos são mais
propensos às lesões degenerativas do
menisco devido a idade. Algumas alterações
do formato e da movimentação dos quadris
podem predispor a lesões meniscais e
ligamentares.
SINTOMAS
A dor é o primeiro sintoma no momento do
entorse, podendo ser acompanhada de
sensação de estalido ou mesmo estalido
audível, acompanhada de bloqueio articular
do joelho (limitação da flexão e/ou extensão),
a dor piora ao agachar-se. Em casos mais
graves o edema e derrame articular no joelho
podem estar presentes.
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DEFINIÇÃO
As lesões do menisco podem ocorrer quando o
joelho em posição flexionada ou parcialmente
flexionada é submetido a uma força rotacional de
grande magnitude, fazendo uma compressão entre
o fêmur e a tíbia, levando à lesão. As rupturas são
frequentes em episódios traumáticos ou em
pequenos movimentos torcionais durante a
realização de atividades diárias.
Lesão longitudinal
TIPOS
São classificadas de acordo com a
localização, relacionando-se à vascularização
meniscal, e quanto ao padrão da lesão. Assim,
de acordo com a vascularização, três regiões
são descritas: vermelha-vermelha, vermelha-
branca e branca-branca. Quanto ao padrão
de lesão, são classificadas como verticais,
horizontais e complexas.
FISIOTERAPIA
Durante o exame físico o fisioterapeuta pode
utilizar os testes de McMurray, Appley e
Steimann para confirmar o diagnóstico de
lesão meniscal. A reabilitação visa diminuir os
sintomas inflamatórios e dolorosos,
manutenção ou ganho da amplitude de
movimento, fortalecimento muscular, aumento
da estabilidade articular, estimulação
proprioceptiva, condicionamento aeróbico, e
retorno a atividade esportiva ou de vida diária.
 INDICAÇÕES
A cirurgia é recomendada nos casos em que
os tratamentos não resolvem a lesão. A
substituição total do joelho é realizada
principalmente por pessoas idosas, sendo
removida a estrutura danificada, substituído
por um metal de metal ou plástico.
DEFINIÇÃO
É uma cirurgia que tem como objetivos substituir uma
articulação "doente" por uma nova articulação
(prótese). A articulação danificada é substituída por
componentes metálicos e plásticos, compondo uma nova
superfície para o joelho, torando-o mais seguro e
confortável.
COMPLICAÇÕES
A taxa de complicações após a artroplastia total
de joelho é baixa. Complicações graves, como
infecção na articulação do joelho, ocorrem em
menos de 2% dos pacientes. Doenças crônicas
podem aumentar o potencial para complicações.
Embora incomuns, quando essas complicações
ocorrem, elas podem prolongar ou limitar a
recuperação completa.

PRÉ-OPERATÓRIO @tally.fisio PÓS-OPERATÓRIO

É necessário objetivar as amplitudes articulares deste
joelho, o tipo e grau das suas deformidades e também o Inicialmente, em mobilização articular (grau I, II e III),
estado dos músculos da coxa. Devem ainda ser avaliados exercícios passivos, ativo-assistido e ativo-livre para
os défices de funcionalidade do doente, como por ganho/manutenção da amplitude de movimento do
exemplo se necessita de canadianas para deambular ou joelho (flexão/extensão), fortalecimento dos
se necessita de apoio para se levantar da cadeira. No músculos do quadril e joelho, se necessário com
pré-operatório também são passadas instruções auxilio de eletroestimulação (EENM); treino sensório
importantes que visam esclarecer o paciente sobre os motor e funcional (sentar e levantar e treino de
objetivos da cirurgia, precauções e complicações que marcha com obstáculos). Se necessário, utiliza-se
podem ocorrer no pós-operatório. recursos como LASER, corrente interferencial (CIV)
e TENS para analgesia.
 etiologia
As causas principais são o uso de calçados de
bico fino, e pouco flexíveis, cargas excessivas,
modificação da atividade física com aumento
da intensidade de marcha ou corrida, excesso
de peso.
diagnóstico
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A história clínica e o exame físico são, normalmente,
suficientes para uma correta aferição da patologia. A
descrição do tipo de dor, da sua localização e da forma
como irradia são elementos importantes.
A radiografia serve para eliminar outras causas de
metatarsalgias como: doença de Freiberg, patologia
articular ou óssea. A ultrassonografia é o exame de
eleição, permite o diagnóstico, a sua localização e
avaliação das suas dimensões. É um exame barato e de
fácil acesso.
definição quadro clínico
O neuroma de Morton, síndrome ou metatarsalgia de A dor local aparece com a marcha, agrava
Morton é uma entidade clínica caracterizada por dor com uso de calçado apertado e pode irradiar
nos espaços intermetatarsianos distais devido a um para os dedos adjacentes. Os doentes podem
nódulo fibroso no nervo que passa por esta região. É referir sensação de queimadura, choque
mais frequente no 3º espaço intermetatarsiano, entre o elétrico ou de “pisar vidro”. A dor no pé agrava
3º e o 4º metatarsianos (MT). Não é considerada lesão com a marcha prolongada, com a corrida e
tumoral. com o desporto em geral.
fisioterapia
Seu fisioterapeuta precisará investigar o que está
causando principalmente sua dor e fazer
modificações no calçado (calçado estreito para
algo mais amplo, como tênis ou sandálias). Para
resolver a dor rapidamente, pode ser aconselhado a
evitar quaisquer atividades que façam seu pé doer.
Seu fisioterapeuta pode tratar a sua dor e passar
exercícios para fortalecer os músculos do pé. Muitas
vezes, uma pequena cúpula de acolchoamento
colocada no meio do antepé é eficaz na resolução
da dor e no apoio do arco do metatarsal no pé. Nos
casos em que o tratamento conservador não é
eficaz, às vezes pode ser necessário considerar uma
revisão cirúrgica com seu médico.
 etiologia
A fascite plantar ocorre quando há muita
tensão ou uso excessivo da fáscia plantar, o
que pode provocar dor e dificuldade para
caminhar. Atividades que colocam estresse
excessivo sobre o calcanhar e a fáscia
plantar, pés chato, pé cavo, obesidade,
ocupações que exijam a maior parte da
jornada de trabalho em pé ou caminhando,
tensão sobre o tendão do calcâneo e
calçados inadequado.
Diagnóstico
Radiografias verificam informações
relacionadas com a estrutura óssea e estado
biomecânico do pé, além de detectar esporão
ou calcificação. A cintilografia osséa pode
auxiliar no diagnóstico em caso de fratura por
estresse em pacientes que apresentam
persistência da sintomatologia mesmo após o
tratamento.
Definição
Fascite plantar é um processo inflamatório ou
degenerativo que afeta a fáscia plantar, um tecido
fibroso, pouco elástico, que recobre a musculatura da
sola do pé em toda sua extensão, desde o osso calcâneo
até os dedos dos pés.
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quaDro clínico
A fascite plantar é caracterizada, principalmente,
por dores agudas, com sensações de fincadas, no
calcanhar. Estas dores, normalmente, se
mostram mais intensas de manhã, nas primeiras
pisadas do dia, e vão diminuindo com o passar das
horas. No entanto, podem voltar em outros
momentos do dia, principalmente após longos
períodos em pé ou depois da prática de algumas
atividades que submetem a fáscia a maiores
tensões, como saltos e corridas, por exemplo.
fisioterapia
Reduzir a inflamação, aliviar a dor e habilitar o
paciente para assumir suas atividades rotineiras
estão entre os principais objetivos do tratamento
da fascite plantar, que inclui repouso, aplicação
de gelo e sessões de fisioterapia para promover o
alongamento de estruturas, como a própria fáscia
plantar, o tendão calcâneo e os músculos da
panturrilha.
 MECANISMO DE LESÃO
O mecanismo de lesão habitual é a inversão do
pé com flexão plantar do tornozelo, numa
intensidade além do normal, que acontece
geralmente ao pisar em terreno irregular ou
degrau o que proporciona uma lesão que se
inicia no ligamento talo-fibular anterior e
pode progredir para uma lesão do ligamento
calcâneo-fibular, com o aumento da energia
do trauma. A lesão do ligamento talofibular
posterior é rara, ocorrendo apenas na
luxação franca do tornozelo.
QUADRO CLÍNICO
O quadro clínico encontrado é de dor,
com edema localizado na face ântero-
lateral do tornozelo, equimose mais
evidente após 48 horas e dificuldade
para deambular. Quanto mais grave a
lesão, mais evidentes ficam os sinais. A
associação destes sintomas com o teste
da gaveta anterior positivo permite
caracterizar uma lesão grau 3 em 96%
dos casos.
DEFINIÇÃO GRAUS DE LESÃO
A entorse é um movimento violento, com •Grau I: alongamento do ligamento sem ruptura
estiramento ou ruptura de ligamentos de uma macroscópica, pouco edema ou sensibilidade, com
articulação. A entorse de tornozelo é uma das perda mínima ou sem perda funcional;
lesões musculoesqueléticas frequentemente •Grau II: ruptura parcial com frouxidão leve e dor
encontradas na população ativa e esportiva, que moderada, edema, sensibilidade e instabilidade.;
geralmente envolve lesão dos ligamentos •Grau III: ruptura completa, com edema considerável,
laterais. dor forte, frouxidão significativa e, muitas vezes, uma
articulação instável.
FISIOTERAPIA
Ligamento Inicialmente o tratamento se inicia de 48h a 72h após a
tibiofibular lesão, desde que não haja luxação ou fratura associada.
anterior
O primeiro passo é controlar os sinais inflamatórios
Ligamento através do repouso, crioterapia e elevação do membro
talofibular para reduzir quadro álgico e edema. Em casos
anterior moderados utilização de imobilizadores será necessário.
Após fase álgica é importante o trabalho de
Ligamento movimentação ativa e exercícios domiciliares de acordo
fibulocalcâneo com o limiar de dor do paciente, é importante fazer
descarga de peso sobre o membro e trabalhar marcha
com ajuda do terapeuta, introduzir o reforço muscular,
estabilização dinâmica e coordenação motora.
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