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VOLUME 02 - QUADRIL
Criado por: Pedro Rafael – R3 – IJF / Fortaleza-CE
Objetivo: Misturar tudo, só o que cai. Indicado pra reta final de estudos
Obturatriz: posicao supina, quadril rodado 45 graus sobre lado nao acometido.
OCA - Obutratriz coluna anterior / parede posterior
Alar: posicao supina, rodado 45 graus sobre lado acometido ou entao faz o
controrio da obutratriz ALAR - Coluna posterior / parede anterior (contrario da
oca)
ANATOMIA/INTRODUCAO
INCIDENCIAS RADIOGRAFICAS
INERVACAO.
GOTA DE LAGRIMA
FORAMES ISQUIATICOS
Estruturas que saem do foram isquiático maior: Nervo glúteo superior, artéria
glútea superior, Piriforme.
Discussão:
Lembrar o bizu:
VERTILONGOS
HORICURTOS
Sacroilíaco posterior: o mais forte na pelve, chave para estabilidade vertical.
Curto: orientação oblíqua, resiste forças rotacionais.
Longo: orientação vertical, resiste forças verticais, junta-se ao ligamento
sacrotuberoso.
De acordo com Campbell, paciente com impacto do tipo pincer causado por
retroversão isolada da borda anterossuperior do acetábulo podem ser tratados
com reflexão labral artroscópica, trimming da borda e reinserção labral.
ARTROPLASTIA DE QUADRIL
CLASSIFICACAO DORR
Tipo A: Corticais grossas no AP e P, canal fino / Funil/ taça de champagne /
Homens e jovens / Boa fixação com ou sem cimento
Tipo B: Perda óssea no córtex medial e posterior, canal alargado / Sem mudança
no formato do fêmur/Não altera fixação
Tipo C: Perda óssea importante medial e posterior / Grande aumento do canal
/Visto melhor no perfil, formato de “chaminé” / Mulher pós menopausa /
Dificuldade p/ fixação
Offsets:
Vertical: distância entre base do colo e centro da cabeça.
Medial: distância do centro da cabeça à linha média do diâmetro distal da haste.
(tamanho mínimo esperado- 9mm)
Anterior: orientação do colo em relação ao plano coronal (normal de anteversão:
10-15º)
Ganho de ADM: Cabeça maior (28mm > 32mm = 8 graus de flexão); colo
trapezoidal; sem saia.
Gerações de cimentação:
1ª geração: manual, sem retentores.
2ª geração: retentores, lavagem de pulso, pistola.
3ª geração: centralizador, pressurização, cimento menos poroso
4ª geração: centralizador proximal.
Manto de cimento: haste: 4mm proximal, 2mm distal. Taça: 3mm. Canal: 80%.
Tipos de haste não cimentada:
Complicações:
Classificação de Brooker:
1 – ilhas de osso em partes moles
2 – Esporões ósseos com distância entre si >1cm
3 – Distância entre esporôes com distância <1cm
4 – anquilose
Lesão nervosa: fatores de risco: mulher, DDQ, pós trauma, revisão, alongamento
do membro (fibular: 1,9 a 3,7cm; ciático: 4 a 5,1cm).
Explorar se não houver melhora após 6 semanas, ou suspeita de lesão por
parafuso ou cimento.
Luxação e subluxação:
Principal fator de risco é revisão de ATQ. Mulher, via posterior.
Posição ideal do componente acetabular: inclinação de 40-45 graus, anteversão
de 10-20 graus (a anteversão combinanda deve dar 35 graus, segundo Dorr).
Classificação de Mallory-Kraus-Vollen:
Tipo 1: área do trocanter menor e calcar – cerclagem
Tipo 2: do trocanter menor a 4cm proximal à extremidade da prótese – cerclagem
Tipo 3: além dos 4cm proximais à extremidade da haste – placa.
Lembrar sempre: haste instável -> haste mais longa ou com outra forma de
fixação; se estoque ósseo ruim -> enxerto estruturado.
1: perfuração, 2 sem desvio, 3: desviadas
B: diáfise proximal.
B1: se proximal à ponta da haste, enxertia óssea. Se não for proximal, mas haste
estiver estável, cerclagem com enxertia estruturada. Se não for proximal e a haste
estiver instável, haste mais longa, cerclagem, enxertia estruturada.
B2: haste estável? Sim – cerclagem; não: estoque ósseo adequado? Sim – haste
longa + cerclagem; Não – incluir também enxertia óssea estruturada.
B3: haste estável? Sim – Placa com cerclagem com enxerto estruturado; não:
haste longa, cerclagem, enxerto estruturado.
C: além do ponto distal da maior haste de revisão pode incluir metáfise distal.
C1: enxertia.
C2: cerclagem e enxertia estruturada.
C3: placa.
AG - <2cm estavel , restricao carga 6-12 ss / > 2,5cm: cerclagem com fios de
aco, placas especiais /
AL – apenas se envolver cortex medial, sem desvio é conservador
B – mais comum
B1 – rafi – placas. So cerclagem falha muito, pode usar – placa bloqueada ou
placa de dall-milles com cabos
B2 – revisao da artroplasia – protese longa, nao cimentada (haste de fixacao
distal + placas e/ou cabos) / cimentada (ha suporte na literature) protese + placas
malhas metalicas
B3 – ENXERTO composite (restaurar estoque osseo) + haste longa. SE FOR
IDOSO – protese nao convencional
Tipo c – deverão ser estabilizadas – enxerto estrutural, placa reta, angualda, dcs,
placa bloqueada DEVE ULTRPAASSAR PROXIMALMENTE PONTA DO
IMPLANTE
Fator de risco fratura periprotetica do femur: idade (<60a), sexo feminine (50
a 70%), diagnostic previo a ATQ (AR), presence de osteolise e/ou soltura,
tipo de implante, cimentado ou nao, comorbidades (osteoporose)
Tipo 2
Componente acetabular solto ou com desvio (geralmente dor a mobilização)
Fraturas acetabulares:
3 – Fraturas Traumáticas
a) Estável
b) Instável
4) Espontâneas
a) <50% perda
b) >50% perda
Classificação de Tsukayama:
1. Infecção precoce (< 1 mês de cirurgia): Superficial = ATB; Profunda = LC
+ ATB.
2. Infecção tardia crônica (> 1 mês, inicio insiodoso): ATB + RMS.
3. Infecção hematogênica aguda (> 1 mês, início agudo, fonte de infecção
distante).
4. Culturas positivas durante a operação: culturas positivas obtidas durante a
revisão para condições supostamente assépticas
Classificação de Fitzgerald:
Fase 1 (até 3 meses): infecção pós op aguda. Geralmente primeiras 12 semanas,
geralmente com drenagem espontânea.
Fase 2 (3 a 24 meses): infecções retardadas profundas. Indolentes, 6-24 meses
após. Usar VHS e PCR, pois VHS pode estar normal.
Fase 3 (> 24 meses): infecção hematogênica tardia. Doloroso agudamente após
2 anos da cirurgia; contaminação por foco urinário ou dentário.
Soltura:
Femur: Zonas de Gruen: 1 – GT; 4 – Ponta da haste; 7 – PT.
Soltura femoral: alterações de até 1mm são normais.
Acetábulo: Zonas de DeLee e Charnley: 1 – Superolateral; 2 – Medial; 3 –
Inferomedial.
Soltura acetabular: radiotransparência > 2mm nas 3 zonas de DeLee (VPP 94%).
Classificação de cimentação de Barrack:
Grupo A: preenchimento completo (White out)
Grupo B: pequena radioluscência na interface cimento osso (<50%)
Grupo C: linha radioluscente cobrindo de 50 a 90% da interface cimento-osso ou
manto de cimento incompleto.
Grupo D: luscência completa 100% na interface cimento-osso e/ou ausencia de
cimento distalmente a extremidade da haste
1 – Segmentar
2 – Cavitária
3 – Mista
4 – descontinuidade pélvica
5 – Artrodese prévia
1 – Segmentar
2 – Cavitária
3 – Mista
4 – Mal alinhamento
5 – Estenose do canal
6 – Descontinuidade femoral
NERVO CIATICO
Anterior ao piriforme-> 84% / posterior 16%
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OSTEOTOMIAS
OSTEOTOMIAS
<8 anos
f
Salter (reconstrucao - redirecionamento) :obrigatorio reducao concentrica
perfeita, ideal entre 2-9 anos, displasia persistente com indice acetabular ruim
mesmo com articulacao concentrica e apos 5 anos de idade.
Fulcro na sinfise pubica, nao diminui volume acetabular, liberar abdutor longo e
ilipsoas. COBERTURA ANTERIOR AS CUSTAS DE DEFICIT POSTERIOR, é
ruim para luxacao paralitica devido a deficiencia posterior de cobertura.
Melhora indice acetabular em 10 graus e wiberg em 20 graus.
Resultado - depende da mobilidade da sinfise pubica.
Riscos - lesao n femoral e n ciatico.
8-15 anos
Steel (Reconstrucao/redirecionamento)
Sutherland
Dega (remodelamento - reduz volume acertabular / reconstrucao): permite
aumenta cobertura anterior, central OU posteiror-> determinante sera a posicao
da cunha . Fulcro na cartilagem trirradiada, reduz volume acetabular.
>15 anos
>15 anos
Tonnis: igual a steel porem osteotomia ramos em local diferente menor dos pos
op, menos risco de alteracao foramen obutaorio. pubis - proximo ao acetabulo /
isquio - osteotomia longa proximal ao sacroespinhoso
____________
Milis hal – salter modificado para alongar o membro com colocação de enxerto
trapeizodal
OSTEOTOMIAS DE RESGATE
OSTEOTOMIA PERIACETABULAR
MUDANÇA NA FORMA
Dega
Pemberton
AUMENTO DO ACETÁBULO
OSTEOTOMIAS
Osteotomia varizante
Chiari
RECONSTRUCAO
Procedimentos definitivos / reconstroem a articulacao atraves do
redirecionamento da cartilagem hialina / quadril congruente.
SALVAMETNO
Procedimentos provisorios / aiiviam os sintomas atraves da interposicao capsular
com metaplasia em fibrocartilagem / quadril incongruente
RECONSTRUCAO X SALVAMENTO
OSTEOTOMIAS FEMORAIS
Osteotomias - varizantes / valgizantes(femorais)
Varizante -> retira cunha medial, reduz angulo cervicodiafisario, reduz tensao do
psoas, adutores e gluteo medio
Valgizante -> aumenta quantidade de contato / cunha lateral / mantem tensao do
gluteo medio, reduz tensao do adutor e psoas.
OSTEOTOMIA VARIZANTE
Procedimento de reconstrução.
Tem que ter cabeca esferica (DDQ)
Abdução tem que estar preservada
Objetivo e que seja procedimento definitivo
Tecnica -> placa lamina / entra com fio angulado -> somar quanto quero varizar
nesse femur
OSTEOTOMIA VALGIZANTE
É para salvamento! Boa opcao para perthes, osteonecrose, nao requer cabeca
esferica totalmente
Tem que ter aducao preservada
Tecnica -> ao inves de cortical medial, retira da cortical lateral a valgiza o angulo
cervicodiafisario.
OSTEOTOMIAS PELVICAS
RECONSTRUCAO
Objetivo -> tratar ddq do adulto que nao tem tanto sintoma e tem cabeca
esferica.
Se aumentar cobertura do paciente - ganha muitos anos indolor -> talvez nao
precise de protese
SALVAMENTO
Linha do tempo
Acetábulo protruso
Marca: migração da cabeça femoral além da linha de Kohler. Pode progredir até
o trocanter maior bater no lado da pelve. Frequentemente há deformidade em
varo do colo do fêmur associada.
ACETABULO
REGIAO POSTERIOR: presenca de nervo ciatico / rotadores externos do quadril
(piriforme, gemeo superior, obturatorio interno, gemeo inferior, quadrado femoral)
Rebater os rotadores externos do qudaril -> rebate sobre o nervo ciatico -> unico
rotador poupado: QUADRADO FEMORAL (garante vascularizacao da cabeca
femoral - chance de osteonecrose) -> ao rebater -> CAPSULA ARTICULAR ->
regiao articular .
SEMIOLOGIA
Discussão:
O testes de Anvil, apresentado no livro Faloppa, é o descrito.
Outros testes apresentados:
RESSALTO DO QUADRIL
Ressalto do quadril
Artroscopia do quadril
Portal anterior: intersecção das linhas: vertical pela EIAS, transversal pelo TM.
Penetra pelo sartório e reto femoral. Põe em risco NCFL.
Portal anterolateral: primeiro a ser realizado; zona segura; penetra glúteo médio.
Glúteo superior passa 4,4cm acima do portal.
Posterolateral: superior à margem do TM em sua borda posterior.
Complicações: neuropraxia transitória pela tração (mais comum); do pudendo
(não acolchoar o pirulito!).
IMPACTO FEMURO ACETABULAR
Diagnóstico:
Dor articular, sinal do C, dor em longos períodos sentados.
Exame físico: FADIR (impacto anteroposterior); EXABER (impacto posteroinferior).
Imagem: ângulo alfa > 55 (CAME); offset diminuído (CAME); crossover (Pincer);
sinal da parede posterior – ponto dentro da parede posterior = excesso de parede
posterior (Pincer); LCE (Wiberg) > 40 (Pincer); coxa profunda/acetábulo protruso
(Pincer).
Tratamento:
Conservador: modificações de atividades de vida diária; AINEs; fisioterapia para
fortalecimento muscular (não ganhar ADM!). Maus resultados
Cirúrgico:
Luxação controlada (Ganz) + acetabulofemoroplastia: luxação anterior do quadril
após osteotomia do trocanter maior; indicado para grande deformidade. Boa
visualização da cabeça e acetábulo. Riscos de PSA do grande trocanter e ONCF.
Fatores que influenciam – maior angula alfa -> mais lesão condral / Pincer:
retroversão acetabular, associada com cam / cam: extensão da giba,
deformidades demorais associadas
Artroscopia: tartar lesao labral, remover osso causador de impacto, recuperar
anatomia. PODE REMOVER ATE 30% TRANSICAO COLO-CABECA SEM
AUMENTAR RISCO, FIXAR O LABRUM. Dificuldade: CAM –posterosuperior,
lesao labral postero-superior.
Discussão:
DCLP é a mais associada a retroversão associada, o que influencia impacto e o
posicionamento da taça futuramente.
Resposta: D
ANGULOS QUADRIL
Osteoartrose do quadril
Classificação de Tönnis:
Tipo 0: sem sinais de AO
Tipo 1: esclerose subcondral, com mínima diminuição do espaço articular e
mínima presença de osteofitose
Tipo 2: pequenos cistos acetabulares e femorais com diminuição do espaço
articular moderada
Tipo 3: grandes cistos acetabulares e femorais, obliteração do espaço articular
e presença de deformidade da cabeça femoral.
1. Etiologia
a. Mecânica
b. Metabólica
c. Combinada
2. Morfologia
a. Superoexterna (esférica, elipsoide, subluxada, lateral)
b. Concêntrica
c. Interna
d. Inferointera
3. Reação biológica
a. Atrófica
b. Normotrófica
c. Hipertrófica
4. Amplitude de movimento
a. Rígido
b. Hipomóvel
c. Móvel
Tratamento:
Conservador: SEMPRE. Analgesia, perda de peso, bengala, fortalecimento
muscular, infiltração com corticoide (melhoram dor por um mês; podem
demonstrar patologia extra-articular); viscossuplementação (sem comprovações
científicas).
ONCF
Homens 4:1
50% bilateral
Epidemiologia: pacientes entre 3ª e 5ª décadas de vida; 18% das ATQ são por
este motivo.
Etiologia: Álcool, Gota, Doença de Gaucher, Dislipidemias, Osteodistrofia Renal,
Anemia Falciforme, Uso de esteroide sistêmico, trauma, idiopática. Tabagismo:
pelo Campbell não é, pelo JAAOS, é. Diversas teorias patogênicas. DIABETES
NAO É FATOR DE RISCO
Apresentação clínica: inicialmente assintomático; depois, dor no quadril durante
deambulação. Primeiro perde a Rotação Interna.
Diagnóstico: RX Cintilografia, RNM: melhor método, especialmente para DD com
osteoporose transitória.
Ângulo de Kerboul: corte médio do coronal e do sagital; ângulo do cetro da
cabeça às bordas da lesão e soma. Até 190 graus: bom prognóstico. 190-240:
moderado. >240: ruim.
Ohzono, com o comitê de investigação específica de doenças do ministérios
da saúde do Japão, definiu critérios em 2001 sobre ONCF:
CLASSIFICACAO DE OHZONO
CLASSIFICACAO DE STENBERG
A classificação de Steinberg segue o mesmo padrão de Ficat e Arlet, porém
seguindo em um contínuo o 2A e 2B.
0 = 0, 1 = 1, 2A = 2, 2B = 3, 3 = 4, 4 = 5, 4 avançado = 6.
No tipo 5, define-se:
A: acometimento leve da cabeça como no estágio 4 e envolvimento acetabular
estimado
B: moderado
C: grave
OSTEOTOMIA SUGIOOKA
DESCOMPRESSAO DA CABECA
Vários autores notaram que os resultados são superiores ao tratamento
conservador. Os melhores resultados são encontrados nos estágios I.
Índice de sucesso clínico em revisão sistemática de 1996): Estágio 1 – 84%;
estágio 2 – 65%; estágio 3 – 47%.
Atualmente, indica-se descompressão para o tratamento de lesões estágio I e IIa
pequenas e centrais em pacientes jovens, não obesos, que não estão usando
corticoides.
A taxa de complicações é baixa.
Mais de 30% dos pacientes, mesmo com doença em estágio inicial,
provavelmente irão precisar de ATQ em 4 a 5 anos após a descompressão.
Osteoporose transitória
Epidemiologia: H > M; em mulheres, mais comum no último trimestre da gravidez.
Sintomas bilaterais em 1/3, não ao mesmo tempo. Homens de meia idade.
Clínica: dor, claudicação, perda muscular local.
Imagens:
RX: desmineralização pode aparecer até 6 semanas após início dos sintomas.
Cintilografia: pode sugerir o diagnóstico antes.
RNM: padrão ouro; não possui alta especificidade (difícil de excluir tumor, OMC).
Ao contrário da ONCF, apresenta padrão mais homogêneo, e não geográfico.
Fases de Grimm:
Difusa: impressão de edema ósseo.
Focal: 2-3 meses após início dos sintomas (rx ká tem alterações).
Residual: 2-3 meses após focal; osteoporose se resolvendo; intensidade igual a
medula gordurosa normal; pequenas lesões ainda podem ser encontradas.
Tratamento: conservador. Analgesia, Cálcio, vitamina D, bisfosfonatos, proteção
de carga.
Baseada na RNM; apresenta sinal alto em T2 na fase difusa; na fase residual, há
resolução do quadro com recuperação do aspecto de osso trabecular e medular
normal.
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FRATURAS DO ACETABULO
Fraturas do acetábulo
Cirurgia – ideal entre 5-7 dias ate no maximo 10-15 dias. <24h – risco de choque
hemorragico.
Lesões associadas: 50%; membros 35%, crânio 19%, tórax 18%, nervos 13%,
abdome 8%, coluna 4%.
Imagens: AP; Alar (ACP – Coluna posterior, parede anterior); obturatriz (OCA –
Coluna anterior, parede posterior).
Vascularização
Face externa → glútea superior + inferior + obturatória + circunflexa medial
Face interna → iliolombar (ramo tronco posterior da ilíaca interna) e obturatória
Maior nutridora ilio se origina da iliolombar → vasculariza região supra
acetabular
Parede posterior → ramos aa. Glúteas
Colo femoral → ramo profundo da a. circunflexa medial (protegida pelo m.
obturador externo)
Tratamento:
Cirurgico:
•TODAS com instabilidade ou incongruência articular
Critérios de Mata: arco tectal >45 no AP, > 70 no Alar (Setentalar), >25 na
obturatriz.
critérios atualizados para estabilidade de Vrahas
OBTURATRIZ -> Ve regiao anterior do teto / ALAR -> Posterior do teto/ AP ->
arco da parte medial do teto
Complicações:
Tardias
Ossif heterotopica - 3 semanas, tce grave, profilaxia indometacina 25mg
3x/d4-6 semanas ou radiacao 1 dose 700cgy
Condrolise
pseudoatrose
Artrose: principal complicação. 27% - qualidade reducao
Aguda
Infecção pós op: 5% (no IOT é mais alto!); Kocher langebeck = pior prognóstico.
Ilioinguinal = melhor prognóstico.
TVP 50% mortalidade 5%
TEP 5%
Lesao nervosa - 30% (cutaneo femoral lateral) / 15% (porcao fibular ciatico)
45 graus -> porcao medial(AP ) / 70 graus -> posterior do arco tectal / 25 graus
anterior do arco tectal
SETENTALAR
Nao é utilizado mata para dupla coluna ou coluna posterior
Classificação de Crowe:
I: até 50%
II: 50-75%
III: 75-100%
IV: >100%.
Classificação de Pauwells
Angulação da fratura em relação a linha horizontal que passa pela cabeça
I: <30
II: 30-50
III: 50-70
Classificação AO:
31B: B1: subcapitais não desviadas (Garden 2); B2: transcervicais; B3:
subcapitais desviadas (Garden 3 ou 4).
Anatomia:
No Rockwood antigo, dizia-se que os vasos do retináculo mais importantes
derivam da circunflexa medial; na oitava edição, afirma que a lateral e medial são
igualmente importantes na nutrição da cabeça.
Tratamento:
Fraturas não desviadas: tratamento conservador com indicações muito limitadas.
Fixação interna com parafusos canulados em construção de Pauwells ou
DHS (placa de dois furos).
Fraturas desviadas: <60 anos = fixação interna; > 80 anos = artroplastias; 60-80
anos – variação considerável. Redução com tração e rotação suave.
Avaliação da redução: S de Lowel no AP e Perfil; índice de Garden: ângulo
formado entre o eixo central do sistema trabecular medial na cabeça e a cortical
no AP (160 ); eixo trabecular central da cabeça em linha com o colo do fêmur
formando 180 no perfil. 155-180 nas duas incidências.
ATQ: indicados para pacientes com movimentação independentes e sem
problemas cognitivos; IRC e AR (respondem mal a FI); <60 anos se uso de
corticoides, alcoolismo e outras condições associadas a osteoporose.
Complicações:
Pseudoartrose em jovens: fazer osteotomia valgizante, deixar em 150 graus o
ângulo. Enxerto ósseo vascularizado é outra opção; o enxerto de Meyers usa o
quadrado femoral, com 95% de sucesso na consolidação.
Fraturas do sacro
Mecanismo indireto de trauma.
Classificação de Dennis:
Zona 1 – lateral aos forames; 50% das fraturas, 6% lesão neurológica
Zona 2 – traço passa pelos forames; 36% das fraturas de sacro, 30% lesão
neurológica
Zona 3 –medial aos forames, 16% frequência, 60-80% lesão neurológica
Critérios de instabilidades: Lesão da articulação L5-S1; fratura cominuta
transforaminal; fraturas Dennis 1 e 2; fraturas com desvio; instabilidade vertical.
Indicações cirúrgicas: cisalhamento vertical; fratura da asa do sacro, cominuta,
com RE da hemipelve; fratura por CL com impacção e RI excessiva.
LUXACAO DO QUADRIL
Fraturas e luxações da cabeça femoral
Lesões associadas em 95%
Complicações comuns: ON, artrose, lesão neurológica, OH, reluxação.
Imagem: Bacia AP antes de reduzir; excluir com certeza fratura do colo de fêmur.
Após reduz, AP, inlet outlet, Alar obturatriz. TC ajuda a pesquisa fragmentos intra-
articulares.
Classificação:
Descritiva: Anterior (superior – púbica ou espinhosa; inferior – obturatoria, tiroidea,
perineal) ou posterior.
Classificação de PIpkin:
Subdivide tipo 5 de Epstein
Tipo 1: fratura abaixo da fóvea
Tipo 2: fratura acima da fóvea
Tipo 3: fratura no colo
Tipo 4: fratura no acetábulo
Stewart e MIlford (para luxação posterior, após redução)
Tipo 1: luxação simples sem fratura
Tipo 2: luxação com fratura, reduz e fica estável
Tipo 3: luxação com fratura, reduz e fica instável
Tipo 4: luxação com fratura da cabeça ou colo femoral
Classificação de Brumback:
Classificação AO:
30 A1: luxação anterior
A2: luxação posterior
A3: luxação central
A4: luxação obturatória
Abordagens cirúrgicas:
Anterior/Anterolateral: luxação anterior; fratura da cabeça femoral que necessita
ser reduzida e estabilizada.
Posterior: luxação posterior irredutível, redução não concêntrica com interposição
posterior. Luxação associada a fratura da parede posterior que necessite de
reparo.
Via de KOcher Langenbeck. O quadril pode não ser reduzido por interposição
do tendão do piriforme, glúteo máximo, ligamento redondo, lábio, inserção
capsular ou fragmento ósseo.
Lateral: necessário realizar osteotomia do trocanter maior e luxação controlada
para acesso às fraturas da cabeça e lesões associadas. Luxação segura em
relação a ON.
Tratamento:
•Tronzo
–Tipo 1: incompleta sem desvio
–Tipo 2: completa sem desvio
–Tipo 3: completa com desvio, calcar no canal
•3A: medializacão da diáfise, sem fratura do trocânter maior
•3B: medialização da diáfise, com fratura do trocânter maior
–Tipo 4: lateralização da diáfise
–Tipo 5: traço reverso
REDUCAO TRANS
•Estabilidade:
–RELATIVA
•Método:
–TUTOR INTERNO (INTRA-MEDULAR/EXTRA-MEDULAR)
•Redução:
–INDIRETA
•Implante:
–Parafuso deslizante/Haste cefalomedular