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O termo hérnia refere-se a órgão (ou parte de órgão) que sai do seu
local de origem, naturalmente ou acidentalmente.
o Genética;
o Fraqueza muscular;
o Obesidade;
o Sedentarismo.
Acomete principalmente a coluna lombar e cervical. As hérnias
cervicais aumentaram muito a incidência em função do estilo de vida
atual com uso de smartphones, tablets e computador.
As hérnias lombares são mais frequentes nos níveis L5-S1, por ser uma
região de maior pressão e de transição entre o segmento móvel (L5)
para o segmento fixo (S1), além de ser uma região de maior
compressão.
Isso não quer dizer que o paciente nunca irá fazer flexão de tronco,
contudo, a evolução dos exercícios deve ser feita com cautela.
1. Brigde no Cadillac
Estima-se que até 85% das pessoas já tiveram ou terão algum episódio
de dor lombar ao longo da vida. Dependendo do tempo de duração
da dor, a lombalgia pode ser classificada em aguda ou crônica. A dor
lombar crônica é caracterizada pela duração da dor maior que 12
semanas e suas causas podem ser:
Patologias Específicas da Coluna
Protusão ou hérnia de disco, osteartrose, estenose etc;
Radiculopatia
Dor por compressão ou inflamação da raiz nervosa, geralmente
acomete a coluna lombar (também conhecida como cialtalgia, dor
ciática, lombocialtagia) que irradia para membros inferiores, com
sintomas de parestesia (dormência e perda da sensibilidade) e algumas
vezes com a fraqueza muscular.
Inespecífica ou Mecânica
Quando não há nenhuma causa aparente que desencadeou a dor
lombar. Hoje vamos falar sobre a dor lombar crônica inespecífica,
porque é a patologia mais frequente na prática clínica.
Aqui vou abrir parênteses sobre o efeito nocebo, pois este está
associado à expectativa negativa do tratamento.
Por muito tempo as pessoas acreditavam que a dor (qualquer que seja
a origem) deveria ser tratada com repouso e medicamentos
analgésicos.
EXERCÍCIOS DE MOBILIDADE DE
COLUNA PARA DOR LOMBAR
CRÔNICA
Abaixo, foram selecionados 10 exercícios de mobilidade de coluna que
podem ser utilizados nos pacientes com dor lombar crônica.
2) Side to Side
Em decúbito dorsal com MMII unidos, MMSS abduzidos na altura dos
ombros, realizar a descida dos MMII, rodando a coluna lombar e a
torácica baixa, retornar à posição inicial.
Variação
3) Roll Down
6) Spread Eagle
Variação
9) Mobilidade na Meia Lua
Instruções:
Instruções:
Instruções:
Instruções:
Instruções:
Esses são apenas alguns dos exercícios que realizo com meus pacientes
portadores de cervicalgia.
Por fim, espero que seja muito útil essa lista de exercícios e você possa
contribuir para seu planejamento de aula para um aluno com
cervicalgia.
7 EXERCÍCIOS DE PILATES PARA
MELHORAR SUA DOR
NA CERVICAL
7 EXERCÍCIOS DE PILATES PARA
MELHORAR SUA DOR NA CERVICAL
Escrito Por Érika Batista
Já parou para calcular quanto tempo por dia a sua cabeça fica
projetada à frente, sobrecarregando a região cervical?
Interpretação do NDI:
o 0 a 4: nenhuma incapacidade;
Exercício 1
Variação
EXERCÍCIOS DE PILATES
PARA A HIPERLORDOSE
Os músculos, em geral, sobrecarregados pelas ações do dia a dia,
podem ser tratados em diferentes exercícios do Pilates – mas o
cuidado com a biomecânica se torna essencial para um bom resultado
terapêutico.
Por isso, separei dois exercícios que irão nos ajudar a alongar e sanar a
tensão desses músculos.
Vamos ao alongamento do psoas ilíaco: alongamento do psoas no
Ladder
CONCLUINDO
Não se esqueça de dar um feedback para seu aluno após cada aula,
assim ele poderá ter uma ideia de como sua lesão está sendo tratada.
COMO REALIZAR TRATAMENTO
DA ESCOLIOSE ATRAVÉS DO
MÉTODO PILATES
COMO REALIZAR TRATAMENTO DA
ESCOLIOSE ATRAVÉS DO MÉTODO
PILATES
Escrito Por Sandra Battello
Escoliose Estrutural
A escoliose estrutural está sempre acompanhada da rotação dos
pontos vertebrais, a curva não mostra mobilidade normal, é um
segmento vertebral que perdeu sua flexibilidade natural em
movimentos de inclinação lateral e flexão. Há uma afetação do tecido
ósseo, e nas radiografias se observa a forma de S da coluna vertebral.
o Congênita;
o Neuropática;
o Miopática;
Escoliose Funcional
A escoliose funcional são não estruturadas ou pseudoescoliose, o
desvio da coluna não acompanha a rotação dos pontos vertebrais, a
coluna é flexível ao realizar os movimentos de flexão e inclinação, a
curva da coluna tende a desaparecer ao realizar a Manobra de Adams.
Nas radiografias se observa a forma C.
Etiologia – Escoliose Funcional
o Desigualdade ou dissimetria de membros inferiores;
o Escoliose histérica;
o Cervical;
o Cervicotorácica;
o Torácica;
o Thoracolumbar;
o Lombar;
o Lumbosacra.
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA
Medição das Curvas Escolióticas
o Ápice
Ponto da curva mais distante da linha média, sobre a vértebra apical.
o Vértebra limite
Vértebra no extremo superior ou cefálica e inferior, ou caudal da curva.
o Vértebra neutra
Por cima das vértebras limite.
No caso de uma escoliose maior do que 40°, ela deverá ser tratada
cirurgicamente com uma artrodese da coluna, imobilizando a coluna
vertebral, para impedir a progressão da curva.
ANÁLISE POSTURAL E
MANOBRA DE ADAMS
MANOBRA DE ADAMS
OBJETIVO DO TRABALHO
COM PILATES
Trabalhar sobre:
CONCLUINDO
Ao trabalhar com Hipercifose torácica devemos priorizar a coluna
neutra evitando exercícios que reforçam ainda mais o padrão de flexão
da coluna torácica.
O termo hérnia refere-se a órgão (ou alguma parte de órgão) que sai
do seu local de origem, naturalmente ou acidentalmente.
O método costuma ser efetivo nas dores causadas pela hérnia discal
porque os exercícios geram um maior afastamento entre as vértebras,
graças a movimentos de alongamento.
o Genética;
o Fraqueza muscular;
o Obesidade;
o Sedentarismo.
PRECAUÇÕES
o Tração axial;
o Estimular o períneo;
Retroversão
Onde a posição da pelve na qual o plano vertical através das espinhas
ântero-superiores é posterior ao plano vertical através da sínfise
púbica.
HIPOMOBILIDADE PÉLVICA
São exercícios, que passam batidos nas sessões por serem muitas
vezes, simples demais, porém com esses pacientes em específico vale
e muito a pena investir o tempo inicial da sessão neles.
Atenção para não os subjugar, pois são exercícios que exigem a tal
famosa consciência corporal do paciente então manter a concentração
é imprescindível.
Vamos lá?
EXERCÍCIOS DE PILATES PARA
DOR LOMBAR
1. Mobilização em Solo
1) Posiciona-se o paciente em decúbito dorsal, com as mãos ao lado do
corpo, joelhos e quadril em flexão.
3. Mobilização na Bola
1) Paciente sentado na bola, com pés no chão e mãos abraçando os
ilíacos para melhor feedback dos movimentos.
5. Mobilização em pé/ajoelhado no
Cadilac (Spine Stretch)
Neste exercício, o paciente pode realizar tanto em pé, quanto
ajoelhado.
CONCLUINDO
SOBRE AS CURVATURAS
o A lordose lombar;
TIPOS DE COLUNA
Pois sabemos, hoje em dia, que numa coluna do tipo funcional estática
(retificada) a compressão nos discos intervertebrais, pode estar
aumentada em até 30 vezes.
Claro que esta divisão é puramente didática uma vez que na prática
clínica. Poucas vezes encontramos uma coluna puramente do tipo
funcional estática ou dinâmica, mas sim uma mistura.
Exemplo
Como por exemplo, numa hipercifolordose, temos uma coluna mista,
com aumento da cifose torácica e consequentemente com a perda da
sua mobilidade local.
o Na coluna cervical esse apoio com o solo deve ser feito na calota
craniana, preservando assim a lordose cervical.
CONTINUANDO
Passamos então para a construção do movimento de flexão cervical
e dorsal, para que possamos preparar o paciente para subir em uma
flexão.
DICAS
CONCLUINDO
Agora mãos à obra e não à Retificação! Colunas saudáveis são colunas
móveis e estabilizadas, a dor gerada por falta de movimento se cura
com movimento!
COMO O PILATES PODE AJUDAR
NO TRATAMENTO DA DOR CERVICAL
COMO O PILATES PODE AJUDAR NO
TRATAMENTO DA DOR CERVICAL
Escrito Por Érika Batista
Joseph Pilates dizia “Se aos 30 anos você está sem flexibilidade e fora
de forma, você é um velho. Se aos 60 anos você é flexível e forte, você
é um jovem”.
A dor cervical é uma patologia comum no mundo atual. Ela pode ser
considerada uma consequência do uso da tecnologia atualmente. Pois
afeta diretamente o pescoço, que é quem controla os movimentos da
cabeça em relação ao resto do corpo.
Figura 1: Vista superior de uma vértebra cervical e vista posterior da coluna cervical (C1 a C4)
CERVICALGIA
TRATAMENTO DO PILATES NA
DOR CERVICAL
Espero que com essas dicas de exercícios tenham sido boas para você
e que ajude no tratamento do seu paciente/aluno.
RETIFICAÇÃO DA COLUNA:
COMO TRATAR COM O MÉTODO
PILATES?
RETIFICAÇÃO DA COLUNA: COMO
TRATAR COM O MÉTODO PILATES?
Escrito Por VOLL Pilates Group
O QUE É A RETIFICAÇÃO DA
COLUNA?
Até aí está fácil e habitual. Mas a coluna não é somente ossos, ela é
composta, ainda, por ligamentos, tendões, nervos (que passam pelo
canal vertebral) e músculos. E são os músculos que nos interessam,
porque é com eles que a intervenção do Pilates tem maior ação. Mais
adiante vamos conversar sobre isso.
E é essa última função que vai ter maior relação com os problemas que
abordaremos a seguir.
PATOLOGIAS E SINTOMAS
DECORRENTES DA RETIFICAÇÃO
DA COLUNA
Essa má distribuição da carga pode ocasionar dor. Mas a dor não surge
somente porque a coluna está reta, ela aparece porque juntamente
com a retificação surgem alterações compensatórias dos músculos,
estruturas vertebrais e dos discos.
Vale lembrar aqui que como a coluna está interligada em suas porções,
uma retificação da torácica pode levar a alterações estruturais da
cervical e da lombar também. Em função disso, além da dor, o paciente
pode referir, ou podemos perceber na avaliação, modificação da
postura e limitação de mobilidade, em função da rigidez.
COMO O MÉTODO PILATES PODE
AUXILIAR NO TRATAMENTO?
Joseph Pilates afirmava que devemos ter uma coluna rígida e flexível.
Mas o que isso representa?
Quer dizer que a coluna deve ser estável para exercer a sustentação
corporal e ao mesmo tempo móvel para o desenvolvimento
dos movimentos, ou seja, deve haver harmonia para uma boa
funcionalidade.
Então aí vai uma dica importante: peça uma radiografia ao seu paciente
para ter certeza qual o segmento afetado e o que isso está fazendo
com a coluna.
EXERCÍCIOS DE PILATES PARA
RETIFICAÇÃO DA COLUNA
Mobilidade Torácica
CAT STRETCH: Em quatro apoios, o paciente fará o movimento do
exercício CatStretch, mas, ao invés de mobilizar a coluna lombar, ele
tentará mobilizar a porção torácica. Então, ao inspirar ele levará o peito
para direção do chão, aproximando as escápulas ao estender a coluna,
e ao expirar, ele levará a coluna torácica para o teto, aproximando as
escápulas flexionando a coluna.
Mobilidade Lombar
BÁSCULA: Em decúbito dorsal, com os joelhos e quadril flexionados,
coluna neutra, membros superiores ao longo do corpo. Ao inspirar o
paciente fará a retroversão da pelve, tirando o cóccix do chão, e ao
expirar fará anteroversão apoiando o cóccix no chão e tirando a lombar
do apoio.
1. Shoulder Bridge;
2. Roll Up;
3. Roll Over;
4. Monkey;
6. Mermaid.
CONCLUINDO
Diversas podem ser as causas da dor lombar, mas na maioria dos casos
(85% das causas) a origem da dor é desconhecida.
Espero com este texto deixar uma clara visão do problema da dor
lombar e das possibilidades e técnicas de reabilitação.
O QUE É ESTABILIZAÇÃO
SEGMENTAR?
Controle Motor
É a capacidade de regular ou orientar os mecanismos essenciais para
o movimento. É a maneira como o sistema nervoso central organiza os
músculos e as articulações em movimentos funcionais e coordenados.
Estabilidade
A estabilidade depende de um sistema de estabilização segmentar
composto por três subsistemas:
• Quadrado Lombar
O quadrado lombar age basicamente como estabilizador do plano
frontal, que atua sinergicamente com o glúteo médio e tensor fáscia
lata.
• Grande Dorsal
O grande dorsal é responsável pela ponte entre o membro superior e o
complexo lombo-pelve-quadril.
• Multífidus
O multífido é um músculo espesso da região lombar que possui seu
término na região cervical, sendo os mais importantes músculos
transversos espinhais.
Tem origem no sacro e em todos os processos transversos, dirigindo-
se cranial e medialmente até a sua inserção nos lados dos processos
espinhais desde L5 até o áxis (SEELEY et al., 1997).
• Oblíquo externo;
• Oblíquo interno.
Transverso do Abdômen
Dentre os músculos abdominais o mais importante como estabilizador
é o transverso do abdômen.
• Glúteo Médio
O glúteo médio debilitado leva a dominância sinérgica do tensor da
fáscia lata e do quadrado lombar.
• Psoas
Um psoas em sofrimento tende a aumentar a força de cisalhamento
anterior e a força compressiva na junção L4-L5, provoca ainda a
inibição recíproca do glúteo máximo, dos multífidos, do eretor
profundo da espinha, do oblíquo interno e do transverso do abdômen,
portanto, compromete todo sistema estabilizador.
• Assoalho Pélvico
Estudos científicos demonstram ocorrer à contração dos músculos
do assoalho pélvico junto com a contração do transverso. O inverso
também ocorre, o que implica a ação destes músculos na estabilização
segmentar espinhal.
Consideração Clínica: Uma posição em supino com os joelhos
flexionados é ótima opção para se trabalhar uma contração do assoalho
pélvico, pois facilita a contração do transverso abdominal.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
DO SISTEMA MUSCULAR
Sistema Muscular Local ou
Músculos Profundos
o Camada mais profunda;
o Produz movimento;
Estágio 1: Cognitivo
Figura 01
1 – Espondilolistese Congênita
Resulta de displasia da quinta vértebra lombar, dos arcos sacrais e das
articulações zigoapofisárias.
2 – Espondilolistese Ístmica
Causada por um defeito na parte interarticular, por exemplo fratura
aguda.
3 – Espondilolistese Degenerativa
Geralmente acomete pessoas idosas e, na maioria das vezes, acomete
os segmentos de L4-L5.
4 – Espondilolistese Traumática
Variação rara. Ocorre em fraturas ou deslocamentos agudos.
5 – Espondilolistese Patológica
Doenças sistêmicas que geram essa alteração.
A Espondilolistese também pode ser classificada pelo percentual de
deslizamento da vértebra, através do método de Meyerding (Figura 2).
RELAÇÃO ANATÔMICA E
BIOMECÂNICA DA JUNÇÃO L5-S1
Figuras 5 e 6.
Estruturas que Resistem à Força de Cisalhamento em L5-S1
Figura 7
o Multífidos;
o Assoalho pélvico;
o Transverso do abdome;
o Diafragma.
Figura 8
ETIOLOGIA
A literatura tem descrito que o desenvolvimento da escoliose é
influenciado por diversos fatores de risco, tais como: índice de massa
corporal (IMC), estatura, crescimento acelerado durante a puberdade,
fatores sociais (escolaridade, rede de ensino frequentada), hábitos
comportamentais e posturais inadequados, sendo estes últimos os
principais fatores predisponentes.
o Tabagismo;
FISIOPATOLOGIA
A coluna vertebral apresenta um padrão linear quando vista no plano
frontal, de curvas fisiológicas no plano lateral. Quando visto de cima
para baixo, todas as vértebras devem estar alinhadas umas com as
outras.
A escoliose não é apenas uma curva no plano frontal, mas sim uma
rotação das vértebras que acaba culminando em alterações de todos os
planos da coluna.
Quando vista de cima para baixo, a escoliose apresenta as vértebras
envolvidas na curva rodadas em relação umas as outras. O que pode
determinar, além de rotação da coluna, deformidades das costelas,
tórax, cintura escapular e pelve.
o Cirurgia.
1. SIDE BEND
Objetivos
o Fortalecer: Multífideos, quadrado lombar, deltoide, eretores da
espinha, transverso do abdômen, oblíquos interno e externo, e demais
músculos da casa de força.
Instruções
1. Posição inicial: decúbito lateral, membros inferiores estendidos e
posicionados em alinhamento com o tronco. Uma mão apoiada no step
e a outra ao longo do corpo.
Objetivos
Instruções
Objetivos
Instruções
1. Posição inicial: mãos e joelhos apoiados no chão com dorso dos pés
tocando a bola.
Antes de tudo, vale frisar que a lombalgia, não é uma doença, mas sim
um sintoma. Ela é usualmente definida como dor localizada abaixo da
margem das últimas costelas e acima das linhas glúteas inferiores, com
ou sem dor nos membros inferiores.
o Sobrepeso;
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com a duração, a lombalgia pode ser aguda (início súbito
e duração menor do que seis semanas), subaguda (duração de seis a
12 semanas), crônica (duração maior do que 12 semanas) e recorrente
(reaparece após períodos da acalmia), podendo ser considerada
específica, quando relacionada à alguma patologia, inespecífica ou
ocupacional.
TIPOS DE LOMBALGIA
Como já dito, mas vale reforças, é muito importante que você como
profissional realize uma avaliação completa antes de serem iniciadas
as aulas. Além disso temos que garantir que o paciente não esteja
em crise ou sinta dor durante a execução dos exercícios. Por isso
afirmo que a atuação do fisioterapeuta, profissional da reabilitação, é
essencial.
DICAS DE EXERCÍCIO PARA
SUA AULA DE PILATES
Instruções:
Instruções:
Instruções:
Instruções:
Instruções:
Instruções:
MITO
Por nosso corpo ser inteiro interligado por nervos a dor na lombar
pode refletir em outras partes do corpo, como nas pernas e até no pé.
Isso ocorre, pois, todos os nervos de membros inferiores ‘saem’ da
região lombar.
MITO
Para se tornar uma dor crônica ela precisa estar ocorrendo há mais de
6 meses, além do que a pessoa já deve estar passando por tratamento.
Caso não haja melhora, é preciso uma avaliação médica para dizer que
ela é crônica.
VERDADE
Dor nas costas, dor na região lombar, não são necessariamente
lombalgia. Isso porque esse sintoma pode ser de outros problemas de
saúde e não necessariamente dessa patologia.
O Excesso de Peso é uma das Principais Causas.
VERDADE
O excesso de peso é sim uma das principais causas da lombalgia, isso
porque o sobrepeso sobrecarrega os músculos da região lombar por
aumentar a pressão. Porém esse não é o único motivo e pode ser uma
junção de diversos motivos que gerem dor.
MITO
O tratamento da lombalgia não se resume há atividades físicas e
remédios, é um trabalho de mudança de hábitos, por isso pode ser
mais difícil. Pode parecer que as dores na região lombar que são
agudas sejam fáceis de tratar, porém as crônicas exigem atenção
especial para não acabar prejudicando a qualidade de vida.
VERDADE
Não é novidade que a postura pode desencadear diversos problemas,
principalmente a lombalgia. E geralmente quando ficamos sentados
por um período de tempo muito longo na frente do computador nossa
postura tende a ser pior. Por isso lembre-se de ficar sempre atento a
como está sentado e alongar de vem em quando.
Salto Alto Prejudica a Coluna e
Pode Gerar Lombalgia.
VERDADE
Ficar em cima de saltos altos exige mais esforço da coluna para
manter o equilíbrio, por isso o seu uso constante pode desenvolver
uma lombalgia. Porém não se esqueça, os sapatos sem salto também
podem gerar dor, uma vez que exige que se trabalhe o músculo da
perna.
MITO
A ideia é que o colchão seja firma, não duro. Ele tem que ser adequado
para manter sua coluna alinhada, então nem muito duro, nem muito
mole.
CONCLUINDO
Quando uma pessoa chega para você, instrutor, com a imagem de raio
x, é preciso deixar claro que só olhando para a imagem, não é possível
identificar como a pessoa é, por exemplo qual é o físico da pessoa se
ela é obesa, encurtada ou tem algum tipo de problema, só a imagem
não me diz nada.
Sabe por que? Nem sempre a hérnia vai doer só na hora que toca
o nervo. Mas mesmo assim, sabe por que não pode evitar nenhum
movimento? Porque precisamos preparar o corpo dessas pessoas para
realizar esses movimentos e conseguir se movimentar adequadamente
para sua rotina.
Por exemplo, como você vai falar para uma mãe que ela não pode
realizar o movimento de rotação para trás para ver o bebê no banco
traseiro? Ou para uma senhora que ela não pode fazer inclinação
lateral?
1. Breathing
Instruções:
Instruções:
Instruções:
Instruções:
Dicas e Cuidados:
o Tronco ereto;
Nesse texto vamos falar sobre como você instrutor pode começar as
aulas de Pilates especialmente para esse paciente portador de hérnia
discal lombar. Continue lendo!
SOBRE A HÉRNIA DISCAL LOMBAR
TIPOS DE HÉRNIA
A hérnia de discal lombar é considerada uma patologia extremamente
comum, que causa séria inabilidade em seus portadores. Estima-se
que 2 a 3% da população sejam acometidos desse processo, cuja
prevalência é de 4,8% em homens e 2,5% em mulheres, acima de 35
anos.
o Protusão Discal;
o Hérnia Migratória;
o Hérnia Sequestrada.
1. A flexão do tronco para frente projeta o núcleo para trás, através das
rachaduras preexistentes.
Instruções:
CONCLUINDO
o Reto do Abdômen;
o Multifídios;
o Transverso Abdominal;
o Assoalho Pélvico;
o Diafragma;
o Glúteos;
o Psoas.
PROCESSO DE AVALIAÇÃO E
FATORES QUE INFLUENCIAM
A POSTURA
Estática
Indica desequilíbrios musculares ou alterações no comprimento do
músculo (longo, fraco, curto ou tenso).
Dinâmica
É avaliada durante o movimento em atividades específicas; exercícios
dinâmicos irão demonstrar qualquer padrão incorreto de movimento,
ajudando assim a determinar os exercícios de Pilatesapropriados.
o Condições Hereditárias;
o Fatores Patológicos;
Arrisco até a dizer que não temos nenhum paciente/aluno que não
apresente nenhuma alteração postural em sua avaliação inicial, ou seja,
dominar este assunto e saber como elaborar o melhor programa de
Pilates para ele, é de extrema importância!
Diante desses dados pode-se concluir que é muito comum ter alunos
com essa patologia em seu estúdio. Pensando nisso fiz um texto
completo com tudo que você precisa saber sobre a hérnia lombar e
como o Pilates pode ajudar.
A HÉRNIA LOMBAR
Assim, sob uma pressão axial, o núcleo poderia passar através das
fibras do anel.
TIPOS DE TRATAMENTO
PARA HÉRNIA LOMBAR
CIRURGIAS
Apenas 2 a 4% dos casos têm indicação cirúrgica (síndrome da cauda
equina, surgimento de déficits neurológico rápido progressivo).
Fase Aguda
É iniciada com repouso absoluto para que o disco lesado não sofra
mais compressão. E medicamentos para alívio de dor e diminuição da
inflamação. (Henneman e Shumacher, 1995).
Fase Subaguda
Nesta fase a dor já é mais suportável e permite exercícios de
alongamento e gradual fortalecimento muscular.
Ensinar ao paciente a percepção postural, princípios de estabilização,
exercícios de fortalecimento de tronco e aumento de resistência à
fadiga.
Incluir fortalecimento de membros inferiores para dar suporte ao corpo
para usar a mecânica corporal. Fortalecer membros superiores para
carregar objetos sem induzir desvio e sobrecarga do tronco.
Fase Tardia
Em geral, o paciente apresenta apenas desconforto. É importante
a manutenção da elasticidade e do tônus muscular associado aos
cuidados posturais.
o Flexão da coluna;
BENEFÍCIOS DO PILATES
PARA HÉRNIA DE DISCO
o Dissociação coxo-femoral;
o Fortalecimento abdominal;
o Fortalecimento Paravertebrais.
MINHA EXPERIÊNCIA TRATANDO
HÉRNIA COM PILATES
IDENTIFICANDO DOENÇAS
POSTURAIS
Sabemos por hora que musculaturas posturais fragilizadas, encurtadas,
entre outros fatores, acarretam disfunções e sobrecargas em outras
musculaturas que não foram criadas para suportar toda a estrutura
torácica.
Através de uma anamnese detalhada, minuciosa e bem avaliada
podem ser encontrados problemas como:
2. Escolioses em C ou D;
Muitos dos exercícios aqui citados podem ser realizados tanto com
os aparelhos como: Reformer, Cadilac, Chair, Barrel mas também
no solo (Mat Pilates). Mas vamos focar o aplicado no solo, devido à
possibilidade de o instrutor não ter acesso aos aparelhos.
Figura 1 – Imagem retirada do livro Anatomia do Pilates Ed. Manole dos autores
ISACOWITZ. Rael e CLIPPINGER. Karen; 1.ed, pg. 52
Execução
Figura 2 – Imagem retirada do livro Anatomia do Pilates Ed. Manole dos autores
ISACOWITZ. Rael e CLIPPINGER. Karen; 1.ed, pg. 66
Execução
Figura 3 – Imagem retirada do livro Anatomia do Pilates Ed. Manole dos autores
ISACOWITZ. Rael e CLIPPINGER. Karen; 1. ed, pg. 161
Execução
Figura 4 – Imagem retirada do livro Anatomia do Pilates Ed. Manole dos autores
ISACOWITZ. Rael e CLIPPINGER. Karen; 1.ed, pg. 142
Execução
o Repita cinco vezes para cada perna num total de dez movimentos.
CONCLUINDO
3. Postural;
12) Ponte
o Repita 8 vezes.
MÉTODO PILATES E A
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR NA
DOR LOMBAR
MÉTODO PILATES E A
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR NA
DOR LOMBAR
Escrito Por Rachel Eugênio Pereira
o Sobrecarga;
o Aumento de Peso;
o Atividades Profissionais;
o Desequilíbrio Muscular;
Músculos Profundos
o Multifídio Lombar
o Transverso Abdominal
o Diafragma
o Assoalho Pélvico
Músculos Globais
o Reto Abdominal
o Latíssimo do Dorso
o Glúteo Máximo
3) The Hundred
4) Swimming
O QUE É A SÍNDROME DO
TEXT NECK?
Exercícios do Mat Pilates, com o Over Ball, Foam Roller ou bastão, são
ótimos para contribuir para melhorar a postura.
Por isso, sempre que receber um aluno no seu Studio com essas
queixas, espero que essas dicas que você acabou de ler sejam uteis e
você as para o tratamento.
O MÉTODO PILATES
EM PACIENTES COM
ESPONDILOLISTESE
O MÉTODO PILATES EM PACIENTES
COM ESPONDILOLISTESE
Escrito Por Thais Giabani
A COLUNA VERTEBRAL
o 7 vértebras cervicais;
o 12 vértebras torácicas;
o 5 vértebras lombares;
PRINCIPAIS MÚSCULOS DA
REGIÃO TORACOLOMBAR
Grupo Anterior
Na região toracolombar, encontram-se os seguintes músculos do
abdome:
o Reto Abdominal;
o Transverso do Abdome.
Grupo Posterior
São os eretores da espinha (sacroespinhal), o semi-espinhal (da cabeça,
da cervical e do tórax) e os músculos espinais profundos (multífidos,
rotadores, interespinhal, intertransversários, levantadores de costelas).
Grupo Lateral
Composto por dois músculos, são eles:
o Quadrado Lombar;
o Iliopsoas.
TRATAMENTO DA
ESPONDILOLISTESE
O tratamento da espondilolistese deve iniciar de um jeito conservador
antes de uma indicação cirúrgica. São indicados nestes casos exercícios
de alongamento e estabilização da musculatura lombar.
Segundo FRANÇA et. al, (2008); os músculos mais fortes não possuem
grande valia em questões de prevenção dos problemas que acometem
a coluna, sendo assim esta prevenção está atribuída aos músculos de
resistência.
O MÉTODO PILATES E
A ESPONDILOLISTESE
1) Hundred na Bola
o Exercício gera tonificação de todo centro de força, dando
estabilidade a coluna, podendo ser realizado tanto com os joelhos
fletidos quanto com os joelhos estendidos (avanço).
4) Ponte
o Este exercício tem como objetivo o recrutamento da musculatura
transverso do abdome, multífido lombar, reto do abdome e glúteo
máximo.
o Realizar 8 repetições.
8) Prancha Lateral
o Tem como objetivo recrutar os músculos estabilizadores laterais,
em especial o quadrado lombar, otimizando a ativação lateral e
minimizando a sobrecarga na coluna lombar.
o Repetir 8 vezes.
o Realizar 3 vezes.