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PILATES NAS patologias do ombro

Aline Cristina Longhini Alberti 1


PILATES NAS patologias do ombro

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 05
BIOMECÂNICA 06
ARTICULAÇÃO ESCAPULOTORÁCICA 09
ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR 15
ARTICULAÇÃO ACRÔMIOCLAVICULAR 17
ARTICULAÇÃO SUBACRONIAL 18
ARTICULAÇÃO GENOUMERAL 19

MUSCULOS 20
SERRÁTIL ANTERIOR 20
ROMBÓIDE MAIOR E MENOR 21
PEITORAL MENOR 22
PEITORAL MAIOR 23
ELEVADOR DA ESCÁPULA 24
DELTÓIDE 25
SUPRA-ESPINHOSO 26
INFRA-ESPINHAL E REDONDO MENOR 27
SUBESCAPULAR 27
REDONDO MAIOR 28
CORACOBRAQUIAL 28
BÍCEPS BRAQUIAL 29
TRÍCEPS BRAQUIAL 30
GRANDE DORSAL 31

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O MANGUITO ROTADOR E A ESTABILIZAÇÃO 33


SÍNDROME DO IMPACTO 35
INSTABILIDADE GLENOUMERAL 43
CAPSULITE ADESIVA 50

CONSIDERAÇÕES FINAIS 56
CADILAC 60
REFORMER 105
CHAIR 168
LADDER BARREL 181
SOLO E ACESSÓRIOS 188
REFERENCIA 219

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INTRODUÇÃO
É de senso comum que o complexo do ombro apresenta a maior mobilidade
articular do corpo humano e um dos importantes fatores para essa característica é a
movimentação conjunta de todas as suas articulações.

Figura 1. Complexo do ombro


Fonte: http://maurogracitelli.com/blog/tendoes

O complexo do ombro é composto por várias articulações integradas, que atuam


de forma coordenada para propiciar uma ampla e refinada amplitude de movimento
(ADM) aos membros superiores (MMSS) e, conseqüentemente, atender às diversas
demandas funcionais dos indivíduos. Para que isto ocorra é de fundamental
importância uma coordenação muscular íntegra, pois os músculos, além de
realizarem o movimento funcional desejado, proporcionam estabilidade dinâmica
a todo o complexo articular.

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Para que possa realizar todas suas habilidades motoras sem que ocorra prejuízo
ou comprometimento da sua integridade, as articulações esternoclavicular,
acromioclavicular e glenoumeral devem agir de forma coordenada seguindo um
determinado padrão de movimento, devendo ocorrer adequada congruência óssea,
equilíbrio de força e resistência muscular, flexibilidade e controle neuromuscular.

Se um desses fatores estiver comprometido poderá ocorrer comprometimento


funcional do complexo do ombro e/ou uma instabilidade podendo levar à ocorrência
de lesões. Freqüentemente as disfunções no membro superior estão associadas a
problemas no complexo do ombro, envolvendo assim a escápula, podendo levar a
inatividade e comprometimento na qualidade de vida.

A escápula tem um importante papel na função normal do ombro. Seu movimento


e posição criam parâmetros para permitir uma normal fisiologia e biomecânica do
mesmo. O controle escapular é realizado por padrões de ativação muscular que
estabelecem a escápula em uma ótima posição para ser base estável do tronco e
móvel do braço.

Classicamente, são descritos sete movimentos básicos da escápula: adução,


abdução, rotação lateral ou ascendente, rotação medial ou descendente, inclinação
anterior, elevação e depressão.

Todas as funções desempenhadas pela escápula durante o ritmo escapuloumeral


são dependentes da atividade consistente e coordenada dos músculos estabilizadores
da escápula. Acredita-se que os músculos trapézio e serrátil anterior tenham um
importante papel de estabilizadores da cintura escapular, e na produção e controle
do movimento escapulotorácico.

Dentre as disfunções desse complexo são extremamente comuns problemas


relacionados à instabilidade articular e a síndrome do impacto do ombro (SI), a qual
apresenta uma posição de destaque por ser uma das maiores causas de queixas
relacionadas a esse complexo articular e o diagnóstico mais comum de dor no ombro.

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BIOMECÂNICA
O
complexo do ombro se movimenta nos três eixos de movimento tendo assim
três graus de liberdade de movimento:

• Plano Sagital: flexão e extensão

• Plano Frontal: Adução e Abdução

• Plano Transverso: Flexão horizontal, extensão horizontal, rotação


lateral e rotação medial.

O movimento de circundução do ombro ocorre na junção dos movimentos nos três


eixos. Para que esses movimentos ocorram, como já dito anteriormente, as articulações
precisam trabalhar em congruência para que o movimento ocorra de maneira
harmônica. Podemos dividir as articulações em dois tipos: articulações anatômicas e
articulações funcionais.

• ARTICULAÇÕES ANATÔMICAS:
o Glenoumeral (Fossa glenóide e cabeça do úmero)

o Acromioclavicular (Acrômio e clavícula)

o Esternoclavicular (Esterno e clavícula)

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• ARTICULAÇÕES FUNCIONAIS:
o Subacromial (Nos movimentos de flexão e abdução do ombro a cabeça do
úmero desliza em baixo do acrômio, e o tendão do bíceps desliza no sulco bicipital)

o Escapulotorácica (durante os movimentos do MS a escápula desliza livremente


sobre o tórax)

Qualquer problema que ocorra nessas articulações irá provocar uma disfunção no
complexo do ombro.

Figura 2. Articulações anatômicas


Fonte: Google Imagens, 2016

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ARTICULAÇÃO ESCAPULOTORÁCICA
A articulação escapulo-torácica é a responsável por garantir a orientação da fossa
glenóide para que ocorra uma excelente congruência com a cabeça do úmero. Ela
também permite que aumente a amplitude do movimento do ombro por deslizar
sobre o gradil costal. Sempre está associada com os movimentos das articulações
esternoclavicular e acromioclavicular.

A escápula é responsável por realiza 6 movimentos de deslizamento no gradil, os


quais estão descritos abaixo:

• ELEVAÇÃO ESCAPULAR (60°)


o Articulação acromioclavicular participa;

o Movimento superior.
Figura 3. Elevação da escápula

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MÚSCULOS RESPONSÁVEIS:

• Trapézio superior e Elevador da escápula

• Rombóides e Peitoral menor

• DEPRESSÃO ESCAPULAR (5 A 10°)


o Articulação acromioclavicular participa;

o Estabilização da escápula;

o Elevação do corpo (10 a 5 cm do solo)

Figura 4. Depressão da escápula

MÚSCULOS RESPONSÁVEIS:

• Trapézio Médio e Inferior

• Subclávio

• Peitoral menor

• Grande dorsal

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• ABDUÇÃO OU PROTAÇÃO (13 A 15 CM)


o Movimento anterior;

o A borda medial afasta-se da linha média.

Figura 5. Abdução ou Protração da escápula

MÚSCULOS RESPONSÁVEIS:

• Serrátil anterior

• Peitoral maior e menor

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• ADUÇÃO OU RETRAÇÃO (25°)


o Movimento posterior;

o Borda medial se aproxima da linha média.

Figura 6. Adução ou Retração da escápula

MÚSCULOS RESPONSÁVEIS:

• Rombóides

• Trapézio médio

• Grande dorsal

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• ROTAÇÃO EXTERNA OU SUPERIOR (60°)


o Deslizamento lateral e anterior da escápula;

o Flexão máxima do ombro.

Figura 7. Rotação externa da escápula

MÚSCULOS RESPONSÁVEIS:

• Trapézio médio e inferior

• Serrátil anterior

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• ROTAÇÃO INTERNA OU INFERIOR (60°)


o Deslizamento lateral e anterior da escápula;

o Mão na parte inferior das costas.

Figura 8. Rotação interna da escápula

MÚSCULOS RESPONSÁVEIS:

• Elevadores da escápula

• Rombóides

• Grande dorsal

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ARTICULAÇÃO ESCTERNOCLAVICULAR
A articulação esternoclavicular é formada pela extremidade externa da clavícula e a
incisura do osso esterno. Entre essas extremidades há uma fibrocartilagem (disco) que
aumenta o contato dessa união melhorando a congruência óssea.

A estabilidade dessa articulação é dada pela cápsula articular, o disco


fibrocartilaginoso, e por 3 ligamentos: esternoclavicular – anterior e posterior,
costoclavicular e interclavicular.

Figura 9. Articulação esternoclavicular


Fonte: Atlas de anatomia humana, Netter, 2015

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A clavícula deve ser avaliada em 3 eixos de movimento:

• Eixo oblíquo (entre a clavícula e o disco):

Elevação (30 a 40°)

Depressão (5 a 10°)

• Eixo longitudinal:

Rotações (30 a 40°)

• Eixo vertical (entre o disco e o externo):

Protração (15°)

Retração (15°)

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ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
A articulação acromioclavicular é a união do acrômio escapular com a
extremidade acromial da clavícula. Sua função é manter o contato clavicular com
a escápula durante o inicio do movimento de elevação dos MMSS e aumentar a
rotação da escápula no final desse movimento. A articulação irá restringir alguns
movimentos acima da cabeça.

A estabilização da articulação é dada pela cápsula articular, pelos ligamentos:


acromioclavicular, coracoclavicular, coracoacromial e disco fibrocartilaginoso
(este pode não estar presente).

Figura 10. Articulação acromioclavicular


Fonte: Google Imagens, 2016

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ARTICULAÇÃO SUBACRÔMIAL
A articulação subacrômial é formada pelo arco Córaco-acromial e úmero. O arco
córaco-acromial por sua vez protege a cabeça do úmero, os tendões e a bursa de um
trauma direto vindo de cima, e previne a cabeça do úmero deslocar-se para cima.

Figura 11. Articulação subacrômial


Fonte: http://maurogracitelli.com/blog/tendoes

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ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL
A articulação Glenoumeral é composta pela cabeça esférica do úmero e a cavidade
glenóide da escápula.

Os elementos que ajudam a estabilizar essa articulação são: a cápsula articular


fibrosa, o lábio glenoidal de grande importância para o aumento da congruência
óssea; os ligamentos: glenoumeral – superior, médio e inferior, ligamento
coracoumeral, transverso do úmero e tendões dos músculos do Manguito Rotador
(supraespinhal, infraespinhal, cabeça longa do bíceps, subescapular e redondo
menor)

È responsável por todos os movimentos do úmero: flexão, extensão, abdução,


adução, rotação interna, rotação externa, adução horizontal, abdução horizontal e
circundução.

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MÚSCULOS
C
omo já citado acima, a articulação do ombro possui a maior amplitude
de movimento das articulações do corpo humano, Para garantir uma
movimentação em tantos graus e direções, é necessário que os músculos
ajudem na sua estabilização, abaixo estão os principais músculos dessa articulação.

SERRÁTIL ANTERIOR
O Serrátil anterior é
responsável em manter segura
a borda medial da escápula
contra o tórax. Ele é responsável
pelos movimentos de abdução,
depressão, elevação e rotação
superior escapular.

Quando esse músculo está


com disfunção o braço não pode
ser elevado acima da cabeça,
não conseguimos alcançar algo
a nossa frente, e a escápula
perde o apoio no tórax então é
classificada como alada.
Figura 12. Músculo Serrátil Anterior
Fonte: Google Imagens, 2016

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ROMBÓIDE MAIOR E MENOR


O músculo Rombóide é responsável pela adução e elevação da cintura escapular,
também é responsável por girar a cavidade glenóide para baixo. Sua paralisia pode
provocar um deslocamento da escápula.

Figura 13. Músculos Rombóides


Fonte: Google Imagens, 2016

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PEITORAL MENOR
O músculo peitoral menor é responsável em deprimir o ombro, e realizar a rotação
inferior da escápula, a protração escapular e a elevação das costelas na inspiração
forçada.

Figura 14. Músculo Peitoral menor


Fonte: Google Imagens, 2016

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PEITORAL MAIOR
O músculo peitoral maior é dividido e 3 partes. A porção clavicular auxilia na
abdução horizontal e na flexão do ombro. Já a porção esternal e obliqua é responsável
pela extensão do braço, a adução, rotação interna e elevação do tórax na inspiração
forçada.

Figura 15. Músculo Peitoral maior


Fonte: Google Imagens, 2016

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ELEVADOR DA ESCÁPULA
O músculo elevador da escápula é responsável pela elevação escapular, rotação
inferior da escápula, adução escapular, extensão da coluna cervical bilateral e flexão
da coluna cervical unilateral. Sua paralisia provoca queda do ombro.

Figura 16. Músculo Elevador da escápula


Fonte: Google Imagens, 2016

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DELTÓIDE
O músculo deltóide pode ser dividido em três porções: anterior (clavicular), média
(acromial) e posterior (espinhal).

Figura 17. Músculo deltóide


Fonte: Google Imagens, 2016

A porção anterior é responsável pelos movimentos de flexão, e adução do


ombro, e também auxilia na rotação interna e abdução do ombro. A porção média
é responsável pela abdução do ombro. Já a porção posterior é responsável pela
abdução horizontal e extensão do ombro, e auxilia no movimento de rotação
externa.

Quando analisamos a função muscular das três porções podemos identificar


que ele é responsável pela estabilização da articulação glenoumeral, por projetar a
cabeça o úmero na fossa glenoidal.

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SUPRA-ESPINHOSO
O músculo supra-espinhoso é responsável pela abdução do braço, auxilia na
rotação externa, e estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide. Sua ruptura
diminui a estabilidade do ombro e se ocorre calcificação em seu tendão aumenta a
freqüência de Síndrome do Impacto (SI).

Figura 18. Músculo supra-espinhoso


Fonte: Google Imagens, 2016

INFRA-ESPINHAL E REDONDO MENOR


Esses músculos trabalham juntos para obterem juntos os movimentos de rotação
externa do ombro, abdução horizontal do braço e principalmente estabilizar a
cabeça do úmero na cavidade glenóide.

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Figura 19. Músculo Infra-espinhal e Redondo Menor


Fonte: Google Imagens, 2016

SUBESCAPULAR
O músculo subescapular é um grande responsável por estabilizar a cabeça do
úmero na cavidade glenóide, e também pela rotação interna do ombro.

Figura 20. Músculo Subescapular


Fonte: Google Imagens, 2016

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REDONDO MAIOR
O músculo redondo maior é responsável pelo movimento de adução, extensão,
extensão horizontal e rotação interna do ombro.

Figura 21. Músculo Redondo Maior


Fonte: Google Imagens, 2016

CORACOBRAQUIAL
O músculo coracobraquial é um dos responsáveis pelos movimentos de flexão,
adução horizontal, rotação interna e auxilia na adução do ombro. Também é
responsável por estabilizar a articulação do ombro, impedindo o deslocamento do
úmero para baixo.

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Figura 22. Músculo Coracobraquial


Fonte: Google Imagens, 2016

BÍCEPS BRAQUIAL
O músculo bíceps braquial possui duas
porções: cabeça longa e cabeça curta. A cabeça
longa do bíceps é responsável em ajudar na
estabilização da cabeça do úmero projetando-a
na cavidade glenóide, também auxilia na
abdução do úmero e flexão. Já a cabeça curta
do bíceps é responsável pelos movimentos de
flexão e adução horizontal do ombro, e auxilia
na rotação interna do ombro.

Figura 23. Músculo Bíceps braquial


Fonte: Google Imagens, 2016

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TRÍCEPS BRAQUIAL
O músculo tríceps também possui 3 porções: longa, lateral e média. Ele é
responsável pela extensão do cotovelo, e a porção longa do músculo é uma das
responsáveis da adução e hiperextensão do ombro, e estabilização da articulação
do ombro.

Figura 24. Músculo Tríceps braquial


Fonte: Google Imagens, 2016

GRANDE DORSAL
O músculo grande dorsal é responsável por ações no ombro e no tronco, o que
comprova que não podemos estudar separadamente cada músculo, pois eles estão
em contato indiretamente ou diretamente.

Sua ação no ombro é de adução, extensão, rotação interna e extensão e abdução


horizontal. Já no tronco os movimentos em que o grande dorsal participa é flexão
lateral, hiperextensão, rotação de tronco para o mesmo lado, elevação da pelve para
o mesmo lado e auxilia na anteroversão da pelve.

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Figura 25. Músculo Grande Dorsal


Fonte: Google Imagens, 2016

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Segue a baixo o resumo dos músculos responsáveis pelos movimentos da


articulação:

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O MANGUITO ROTADOR
E A ESTABILIZAÇÃO

Figura 26. Músculo Grande Dorsal


Fonte: Google Imagens, 2016

Os músculos redondo menor, infra-espinhal, supra-espinhal e subescapular formam


manguito rotador, além desse grupo muscular criar uma variedade de torques
em torno da articulação glenoumeral, ele atua para estabilizar dinamicamente
e equilibrar a cabeça do úmero em relação à glenóide, enquanto que o grupo
muscular axial (deltóide, peitoral maior, etc) age para mover o úmero, tais músculos

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estabilizam a articulação, particularmente contra subluxação.

Os músculos fortalecem a articulação por meio de fibras que formam parte da


cápsula articular. Artigos dizem que a parte mais fraca da cápsula é a face inferior,
onde o reforço pelos músculos do manguito rotador é mínimo.

Sahaem seu artigo, descreveu a estabilidade dinâmica da articulação glenoumeral


como a exigida durante o movimento, em contraste com a estabilidade estática. A
articulação glenoumeral é mais instável na frente, em certo grau abaixo e menos
instável atrás.

Já Ovesen e Nielson descreveram a importância relativa das estruturas


estabilizadoras que previnem uma subluxação anterior. Nesse estudo o foco deles
era sobre a face anterior da cápsula articular e o músculo subescapular. Eles relatam
que durante a parte inicial da amplitude de movimento para a abdução glenoumeral,
o tendão do subescapular e o terço proximal da cápsula articular limitam a rotação
da cápsula tornando-se o limite predominante da rotação externa.

Relatou-se que a estabilidade dinâmica depende do desenvolvimento


antropométrico da cavidade glenóide, da inclinação da cavidade glenóide, do
ângulo da cabeça e colo do úmero e da resistência do manguito rotador. Os agonistas
da articulação glenoumeral dependem do auxílio dos músculos do manguito para
posicionar a cabeça do úmero com referência à cavidade glenóide para alcançar
uma amplitude total de movimento, conforme anteriormente descrito.

Na literatura também se atribuiu à inclinação da cavidade glenóide a estabilidade


da articulação glenoumeral contra subluxação inferior. Foi relatado que, ao contrário
das expectativas, os músculos da articulação glenoumeral orientados verticalmente,
como o deltóide e coracobraquial, não fornecem uma tensão que a proteja de
trações para baixo. Ao invés, devido aos componentes horizontais e verticais do
ângulo da cavidade glenóide, a cabeça do úmero se move lateralmente quando
é forçada para baixo. O movimento lateral alonga o músculo supra-espinhal e sua

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atividade, servindo para estabilizar a articulação glenoumeral horizontalmente e


também serve para prevenir o movimento dirigido para baixo.

SINDROME DO IMPACTO

Figura 26. Complexo do ombro


Fonte: Google Imagens, 2016

Dentre as lesões do ombro que provocam dor e impotência funcional, a Síndrome


do Impacto (SI) se destaca, foi descrita em 1972 pela primeira vez por Charles Neer,
se caracteriza pelo uso repetitivo dos braços acima da linha do ombro, condição
patológica em que ocorre a irritação do tendão supraespinhoso secundária a uma
abrasão em sua superfície pelo terço anterior do acrômio. Neer também relata a
importância da superfície interna do tendão e as potenciais mudanças que podem

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ocorrer pela fricção repetitiva e irritação deste no estágio três na classificação do


processo de impacto. A altura do espaço subacromial em ombros saudáveis está
entre 9 e 10 milímetros, sendo que medidas radiográficas menores que 6 milímetros
são consideradas patológicas para compressão do manguito rotador. A espessura
normal do tendão do manguito rotador nesta área está entre cinco e seis milímetros.

Figura 27. Músculo Grande Dorsal


Fonte: http://maurogracitelli.com/blog/tendoes, 2016

A síndrome do impacto (SI), também pode ser definida como uma dor anterior
do ombro de causa mecânica, pelo impacto sofrido nos tecidos compreendidos
no espaço subacromial. Essa síndrome tem sua patomecânica dividida em fatores

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extrínsecos e intrínsecos para melhor organização de sua etiologia. Como fatores


extrínsecos, há problemas de variação anatômica, normalmente resolvidos
cirurgicamente e os fatores intrínsecos, como os problemas de instabilidade
escapular, que têm como foco de tratamento o fortalecimento muscular, para evitar
a instabilidade glenoumeral, segundo Araújo, 2007. Ela tem sido muito associada
com o movimento anormal da escápula durante a elevação do braço, ou seja, com
alterações do ritmo escapuloumeral (ROY et al., 2007) e alterações na sua dinâmica
3-D (LAUDNER et al., 2006).

Segundo Ludewig (2005), a SI também pode ser definida como uma compressão
e uma irritação mecânica das estruturas localizadas no espaço subacromial, como
os tendões do manguito rotador, ligamento coracoacromial, bursa subacromial e
cabeça longa do bíceps, durante a elevação dos MMSS, principalmente quando
as mãos ultrapassam o nível da cabeça. De uma forma geral, a SI manifesta-se
com queixa de dor, diminuição da mobilidade, fraqueza muscular, desequilíbrio
muscular e limitação funcional, acarretando, por conseqüência, em alterações
musculoesqueléticas, degenerativas e em comprometimento da qualidade de vida.

Ocorre que associado a SI ocorrem algumas alterações na atividade muscular da


escápula (PHADKE; CAMARGO; LUDEWIG, 2009).

Em condições normais, os ritmos escapuloumeral e escapulotorácico ajudam na


manutenção da fossa glenóide com a cabeça umeral, o que aumenta a congruência,
diminui as forças de cisalhamento articular, e mantêm os músculos em uma faixa
favorável da relação comprimento-tensão.

Estudo recente demonstra que durante o movimento de elevação do braço no


plano da escápula, em indivíduos saudáveis, a escápula realiza o movimento de
rotação externa (rotação lateral do ângulo inferior da escápula) sobre um eixo
posicionado ântero-posterior ao acrômio, associado a um movimento de inclinação
posterior no eixo latero-lateral e a um movimento de rotação interna (tendência de
alamento escapular) da escápula no eixo crânio-caudal (LUDEWIG et al., 2004).

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Como a origem e/ou inserção da maioria dos músculos do complexo do ombro


encontram-se na escápula a contração simultânea (co-contração) destes faz com
que ocorra uma relação cinemática entre as articulações durante os movimentos
do complexo do ombro, principalmente na elevação, que determina o ritmo
escapuloumeral e escapulotorácico. Dentre eles o trapézio (médio e inferior)
junto com o serrátil anterior são reconhecidos como músculos que podem rodar e
estabilizar a escápula.

Também deve ser dito que a força associada do deltóide e do trapézio são de
grande importância durante a elevação do braço. A função desta força associada
é para obter uma suave elevação do braço sem chocar a cabeça umeral, contra
o arco coracoacromial e para intensificar a estabilidade dinâmica da articulação
glenoumeral.

A força associada do trapézio e serrátil anterior é obtida em cima da rotação da


escápula pela ação concêntrica durante a elevação umeral. Durante o abaixamento
dos braços, a força associada age excentricamente para controlar a rotação da
escápula para baixo.

Num movimento normal do ombro, o mecanismo do manguito rotador está


intimamente relacionado ao arco coracoacromial e é apenas separado por uma
bursa subdeltóidea.

De acordo com Phadke, Camargo e Ludewig (2009), em um estudo de revisão


sobre alterações na atividade muscular da escápula durante elevação do ombro,
os estudos mostram que na SI há um aumento na atividade do trapézio superior,
redução na atividade do músculo serrátil anterior, porções média e inferior, atraso
no tempo de início de ativação do trapézio médio e inferior durante perturbação
súbita e atraso na ativação com maior variabilidade na latência do serrátil anterior.

Para Neer, 95% dos casos de ruptura do Manguito Rotador são causados por
impacto subacromial, a etiologia pode ser dividida em primária e secundária.

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O impacto primário pode resultar de diminuição do espaço subacromial, laxitude


capsular posterior, ou excessiva migração superior da cabeça umeral associada
à fadiga ou falência dos depressores da cabeça umeral, ou ainda produzida por
compressão do manguito rotador sob a porção ântero-inferior do acrômio. Bartel
e Biglianni em estudos descreveram 3 tipos de acrômios: reto, curvo e ganchoso,
e ainda concluíram que 74% dos acrômios são retos, 26% curvos, considerando os
ganchosos como resultado de formações esteofitárias, em decorrência de trações
exercidas pelo ligamento coracoacromial. Ou seja, quanto mais ganchoso o acrômio
mais impacto causa. Ainda podendo ser classificado em 3 fases:

• Fase I é caracterizada por dor aguda, hemorragia e edema, causados pelo uso
exagerado do membro superior no trabalho ou esporte, ocorrendo tipicamente em
indivíduos jovens até 25 anos, o tratamento é conservador, com bom prognóstico.

• Fase II fica evidenciada um processo inflamatório acarretando fibrose com


espessamento da bursa subacromial e tendinite do manguito rotador, menos comum,
ocorre em pacientes entre 25 e 40 anos. Geralmente relacionado com esforços repetitivos,
os quais podem gerar inflamação de origem mecânica sobre as estruturas subacromiais,
tornando a bursa fibrótica e espessada. Nesse estágio, as funções do ombro geralmente
não são muito afetadas levando o paciente a postergar a procura por um especialista.
O tratamento é conservador, e se não houver melhora indicação para cirurgia.

• Fase III ocorre lacerações parciais ou totais do manguito rotador ou bíceps braquial
associado a alterações ósseas, sendo prevalente em pacientes a partir da 4ª década
de vida. As alterações vistas em um Rx incluem a redução da distancia do acrômio, e
podendo ser observada esclerose óssea no nível da inserção do músculo supra-espinhal
e do acrômio.

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Figura 28. Tipos de acrômio


Fonte: http://www.rafaelavelino.com.br/sd-do-impacto-tendinopatia-e-bursite, 2016

O impacto secundário é definido por um relativo decréscimo do espaço subacromial


associado à instabilidade da articulação glenoumeral ou instabilidade funcional
da articulação escápulo-torácica. A incompetência dos músculos estabilizadores
estáticos e dinâmicos pode levar ao impacto subacromial, pela perda da capacidade
de manter a cabeça do úmero centralizada durante os movimentos do membro
superior, o que resulta na subida em direção ao arco coracoacronial.

A área de impacto está centralizada na inserção do músculo supra-espinhal com a


cabeça longa do bíceps, além da bursa subacromial, que protege toda essa região.
É, portanto, o atrito constante dessas partes moles contra o arco acromial duro que
determina a degeneração. Um número de processos anormais poderá influenciar
nestes mecanismos e causar fricção, impacto, e aumento do desgaste dos tendões
do manguito rotador.

MATSEN e ARNTZ descreveram fatores estruturais e funcionais que poderão


potencialmente aumentar o impacto do manguito rotador.

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Tabela 2. Fatores estruturais e funcionais que podem aumentar o impacto do manguito rotador
Fonte: The Shoulder, MATSEN, ARMTZ, Vol 2.

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Pacientes acometidos por Impacto primário se caracterizam pó hipomobilidade


articular, já no caso de impacto secundário é a instabilidade articular que é marcante.
Podemos pensar então que no caso de impacto primário o trabalho através de
exercícios de Pilates seja melhor e mais indicado para ganho de mobilidade, sim.
Mas também é de extrema necessidade a reorganização muscular e ganho de
estabilidade nas estruturas citadas acima que estão em disfunção no impacto
secundário por meio dos conceitos do método Pilates.

Segundo Boeck, Döhnert e Pavão (2012) em um estudo que comparou a eficiência


de protocolos de exercícios de cadeia cinética fechada (CCF) e cadeia cinética
aberta (CCA) em indivíduos com SI sem intervenção cirúrgica. Foi comprovado
que ambos os protocolos de intervenção apresentaram resultados satisfatórios
na reabilitação da SI. Porem o grupo que participou com os exercícios em CCF
apresentou resultados mais expressivos quanto ao ganho de mobilidade articular,
funcionalidade, força e ativação muscular do manguito rotador, em comparação
ao programa de exercícios em CCA.

Alguns autores defendem a opinião de que o tratamento da SI deve ser inicialmente


clínico, independentemente da presença de alterações anatômicas envolvidas na
gênese da doença.

O tratamento deve ser baseado no conhecimento das estruturas envolvidas.


Logo após passado a fase aguda, o paciente deve ser imediatamente envolvido em
um protocolo de exercícios que tenham como objetivo a mobilização escapular e
torácica; a estabilização do centro de força (Power House) e do complexo escapular,
para ganho de ADM e melhora da congruência articular. Inicialmente deve-se
evitar movimentos em que o paciente relembre as dores que possuem. Em casos
de mudança estrutural anatômica do acrômio (acrômio em gancho) deve evitar a
abdução do ombro acima de 90° com rotação interna do úmero.

Devemos levar em conta que os estudos mostram que há uma grande incidência
de desequilíbrio muscular na articulação escapulotorácica, essa articulação deve ter

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grande importância durante o tratamento. Deve ser trabalhado em primeiro plano


o ritmo escapulotorácico, para melhorar a organização das estruturas envolvidas,
e em seguida a atenção deve ser dividida com os músculos do Manguito Rotador,
para ganhar força de estabilidade glenoumeral.

INSTABILIDADE GLENOUMERAL
Como visto no texto acima a articulação glenoumeral não tem uma congruência
ótima para uma articulação com o grau de mobilidade que existe. Podemos dizer
que é considerada a articulação mais instável do corpo devido ao pequeno contato
entre as superfícies: glenóide rasa e pequena e a cabeça do úmero 3x maior.

Figura 29. Estruturas que aumentam a estabilidade da articulação glenoumeral


Fonte: http://maurogracitelli.com/blog/ligamentos, 2016

Mas também sabemos que há estruturas cartilaginosas que ajudam a aumentar a


concavidade da cavidade glenóide, criando uma fossa mais funda para aumentar o
“encaixe” articular. Além do Labrum glenoidal, também existem outros mecanismos
passivos que não despendem de energia muscular, os quais consistem em
cápsula articular, ligamentos glenoumerais superior, média e inferior, ligamento
coracoacromial e ligamento coracoumeral.

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Os mecanismos ativos que participam de maneira muito efetiva para a estabilidade


da articulação é o Manguito rotador: infra e supra espinhal, subescapular e redondo
menor; cabeça longa do bíceps, e outros músculos presentes na articulação que
aumentam a pressão da cabeça umeral na fossa glenóide.

Figura 30. Imagem de radiografia: luxação anterior do ombro


Fonte: Google Imagens, 2016

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Sabendo disso, a luxação é definida como “perda do contato articular”, ou seja, a


separação de dois ossos que estão em contato íntimo e contínuo por meio de uma
região lisa e deslizante, a cartilagem. A luxação do ombro ocorre quando uma
força extrema supera os mecanismos estabilizadores (lábio, cápsula e manguito)
e desloca a cabeça do úmero para fora da glenóide, não havendo recolocação
espontânea imediata.

Já a subluxação é a translação sintomática da cabeça umeral sob a glenóide sem


separação completa das superfícies e o úmero retorna à posição original sozinho
após o deslocamento. Essas circunstâncias podem ocasionar lesões dos tecidos. Na
maioria das vezes, os danos serão no lábio e nos ligamentos.

Ela pode ser classificada em congênita, aguda, crônica e recorrente; também em


traumática e atraumática.

• Luxação do tipo TUBS - traumática, unidirecional, Bankart (lesão de labrum


anterior), cirurgia;

• Luxação do tipo AMBRI - atraumática, multidirecional, bilateral, reabilitação


inferior;

• Luxação do tipo AIOS - atraumática, instabilidade, overuse (desgaste por excesso


de uso), cirurgia.

A classificação mais utilizada é de acordo com a direção da instabilidade.

As luxações no sentido anterior representam 85% de todas as luxações no ombro,


devido a uma frouxidão da cápsula anterior em relação à cápsula posterior, que é
mais densa. Os mecanismos de lesão são por combinação de abdução, extensão
e rotação externa, ou por um trauma direto no sentido póstero-anterior, levando
a ruptura do labrum, com ou sem lesão de cápsula anterior. OS exames clínicos
utilizados são:

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• Teste de gaveta anterior: paciente posicionado em decúbito dorsal com a


articulação gleno-umeral próximo a borda da maca. O fisioterapeuta deve colocar uma
de suas mãos abaixo do colo cirúrgico, no úmero e, com a outra, segurar a espinha da
escápula e o processo coracóide, para estabilizar a escápula. Realiza uma tração suave
no sentido anterior. Se houver translação umeral anterior aumentada e se o paciente
apresentar apreensão em relação ao teste, é sinal positivo para instabilidade anterior.
Deve ser avaliado bilateralmente.

• Teste de apreensão anterior: paciente posicionado em decúbito dorsal com


o ombro afetado e o cotovelo em 90º. O fisioterapeuta roda externamente o ombro
afetado. O teste é considerado positivo se o paciente apresentar apreensão durante a
realização do movimento.

A luxação posterior ocorre por trauma direto no sentido ântero-posterior, levando,


obrigatoriamente, a lesão de cápsula posterior. Os testes utilizados para comprovar
a luxação são:

• Teste de gaveta posterior: paciente posicionado em decúbito dorsal com a


articulação gleno-umeral próximo a borda da maca. O fisioterapeuta deve colocar uma
de suas mãos abaixo do colo cirúrgico, no úmero e, com a outra, segurar a espinha da
escápula e o processo coracóide, para estabilizar a escápula. Aplica uma pressão no
sentido posterior da cabeça do úmero. Se houver instabilidade posterior aumentada e se
o paciente apresentar apreensão em relação ao teste, é sinal positivo para instabilidade
posterior.

• Teste de apreensão posterior: paciente posicionado em decúbito dorsal com


o ombro afetado em 90º de flexão e rotação interna, enquanto o fisioterapeuta aplica
uma força no sentido posterior. O teste é considerado positivo se o paciente apresentar
apreensão durante a realização do movimento.

A luxação superior é considerada rara. Para que ela ocorra deve haver fratura de
acrômio devido a um trauma direto no sentido superior ou cranial.

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E por último a luxação inferior ocorre por uma hiperabdução, em que o pinçamento
do acrômio sobre a cabeça do úmero, empurra essa estrutura para baixo, em sentido
caudal. Quando fazemos a avaliação da instabilidade articular glenoumeral também
devemos levar em conta o posicionamento escapular.

Segundo diversos autores a postura escapular ideal é classificada como sendo


uma postura em que as escápulas repousam “planas contra a coluna superior,
aproximadamente entre a segunda e a sétima vértebra torácica, e cerca de 10 cm
separadas. A escápula deve estar paralela à coluna vertebral, plana contra o tórax e
rodada 30° do plano frontal.

Quando há disfunção nesses posicionamentos podem ocorrem patologias no


complexo do ombro. A postura “patológica” mais citada é a Protrusão do Ombro, que
pode ser considerada como o resultado de uma combinação de sub-componentes
de posturas escapulares (inclinação anterior, rotação medial e protração) e umerais
(rotação medial da articulação glenoumeral).

A postura de inclinação anterior da escápula ocorre no plano sagital sobre o eixo


horizontal, que se encontra paralelo à espinha da escápula. O termo inclinação
anterior é utilizado para o afastamento do ângulo inferior da escápula do gradil
costal. A postura de rotação medial da escápula ocorre no plano transverso sobre
o eixo vertical, que passa pela articulação acrômio-clavicular e pelo ângulo inferior
da escápula, que é caracterizada pelo afastamento da borda medial da escápula do
gradil costal e é chamada de alamento escapular.

A postura de protração ocorre num plano oblíquo, cerca de 30º a 45º do plano
frontal e é caracterizada pelo posicionamento da escápula no sentido mais lateral
e anterior sobre o gradil costal. Pode ser considerado uma das principais causas de
subluxação do ombro não traumática.

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Figura 31. Escápula alada direita, com enfraquecimento do músculo Serrátil anterior.
Fonte: Google Imagens, 2016

Weiser, em um estudo demonstrou a existência de uma maior força aplicada ao


ligamento gleno-umeral anterior quando este é submetido a cargas translatórias na
posição de protrusão em comparação com a postura neutra da cintura escapular.
Segundo esse autor, o estresse repetitivo no ligamento poderia predispor os
indivíduos com a instabilidade gleno-umeral.

Em outro estudo Von Eisenhart-Rothe observou, através de ressonância magnética,


que indivíduos com sintomas de instabilidade atraumática do ombro apresentam
maior rotação medial da escápula e descentralização da cabeça do úmero na
cavidade glenóide.

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Como citado à cima, podem ocorrer alguns problemas que levam a instabilidade
glenoumeral, devemos levar em consideração o mecanismos que levou o individuo
a apresentar o problema, se traumático ou não e o mecanismo de lesão para
podermos entender onde a reabilitação deverá ter inicio.

No caso de luxação e subluxação traumática devemos dar atenção principalmente


para estabilização glenoumeral, ou seja para todos os componentes que iram ajudar
na estabilidade, com ênfase no manguito rotador. Porém não podemos deixar se
lado o posicionamento escapular e a mobilidade da coluna torácica, devemos ter
um trabalho global de toda essa região. Inicialmente evitar exercícios que lembrem
o mecanismo de lesão no qual ocorreu a luxação ou a subluxação, isso poderá causar
insegurança no paciente.

Já no caso de subluxação sem trauma, devemos realizar uma avaliação rigorosa


no posicionamento escapular para que possamos trabalhar de maneira eficiente os
músculos que estão em desarmonia. Exercícios de mobilidade e conscientização
escapular são de extrema importância. Geralmente os alunos/pacientes não
têm coordenação muscular e percepção da musculatura escapular. Inicialmente
devemos ensinar os alunos a sentir os músculos escapulares, para conseguirem
tornar conscientes. O ideal é iniciar o treino com exercícios simples, os quais não
exijam muitos grupos musculares envolvidos em um mesmo movimento.

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CAPSULITE ADESIVA

Figura 32. Imagem do ombro a esquerda saudável e do ombro a direita comprometido.


Fonte: Google Imagens, 2016

A capsulite adesiva, também conhecida como ombro congelado, foi descrita pela
primeira vez por Duplay em 1872 e nomeada de “ombro congelado” por Codman,
em 1934, sendo definida como uma condição idiopática do ombro, caracterizada
pelo início espontâneo de dor, e evoluindo com restrição dos movimentos da
articulação gleno-umeral. Sabe-se que ela está relacionada à fatores genéticos e às
reações auto-imunes, mas não se conhece ao certo qual sua origem. Geralmente
ele acomete pacientes com doenças hormonais, como o diabetes e com hipo ou

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hipertireoidismo, mas também pode ocorrer em indivíduos sem essas alterações.


Estudos também mostram que pode ocorrer em pacientes que permanecem com
o ombro imobilizado por período prolongado ou em pacientes com hérnia de
disco cervical.

Várias etiologias, muitas vezes associadas, podem ocasionar o ombro doloroso,


como as estruturas da cintura escapular ou irradiadas de outras regiões. Déficits de
movimentos caracterizam anormalidades do tônus muscular, adaptações posturais,
movimentos sinergéticos, falta de dissociação entre os cíngulos dos membros
superior e inferior, perda dos movimentos seletivos e da coordenação motora
acentuada no membro superior, com conseqüentes prejuízos nas habilidades
motoras dificultando os movimentos.

Indivíduos com capsulite adesiva freqüentemente queixam-se de dor difusa


no ombro, com um ponto sensível à palpação adjacente à inserção do deltóide e
ocasionalmente dor irradiada para o cotovelo e, algumas vezes, irradiada para a
face lateral de antebraço. A dor geralmente piora com os movimentos de ombro e
melhora com o repouso. Ocasionalmente a dor é pior à noite podendo despertar o
paciente.

A capsulite é considerada uma doença auto-limitada, ou seja, que chegará a curar


mesmo sem tratamento, porém é um processo longo e que pode levar até 2 ou 3
anos, nos quais o paciente terá que aprender a conviver com as limitações e dores
que podem ser significativas.

Ela se inicia com uma inflamação no tecido que reveste a articulação, a cápsula
articular. Ela também pode estar associada com a Síndrome do Impacto, ou por um
choque mecânico repetitivo, ou ainda por um trauma.

Na capsulite adesiva ou “ombro congelado”, um processo inflamatório dentro


da articulação leva a uma diminuição progressiva do fundo de saco axilar, a um
encurtamento de todos os ligamentos, á formação de aderências (pontes entre

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várias estruturas) e a um aumento da espessura da cápsula a qual perde a sua


distensibilidade. São estes fatos que levam à principal característica desta doença
que é a limitação da mobilidade passiva, sobretudo da rotação externa.

Sabendo disso, a capsulite adesiva pode ser dividida em 2 tipos, as quais possuem
apresentação clínica similar, diferindo apenas na etiologia:

• Capsulite adesiva primária, a qual se refere à forma idiopática de ombro rígido


e doloroso.

• Capsulite adesiva secundária, a qual se refere à perda de movimento articular


resultante de algum evento desencadeante bem definido, tal como trauma, AVC,
lesões do manguito rotador, fratura do membro superior, distrofia simpático-reflexa
e imobilização pós-cirúrgica. A capsulite adesiva ocorre em 3 diferentes fases com
características diferentes.

A primeira fase a caracterizada por inflamação da cápsula, chamada de Fase


Inflamatória. A segunda é caracterizada pela rigidez articular, chamada de Fase de
Rigidez, ou Fase do Congelamento. E por último a Fase do Descongelamento, na
qual os movimentos irão retornando aos poucos.

A Fase Inflamatória é caracterizada por dor limitante, que inicialmente aparece


leve e vai aumentando a cada dia. Ela se difere das outras patologias do ombro como
a bursite, tendinite e SI por apresentar dos em todos os movimentos do complexo
do ombro, e não apenas nos testes específicos. No inicio dessa fase o movimento
ainda está presente, mas ocorre dor, e tem duração de até 9 meses.

A Fase de Rigidez ou Congelamento, como o nome diz, ocorre perda progressiva


dos movimentos até o ombro ficar “congelado”. Ainda pode haver dor nessa fase,
mas com menor intensidade. O indivíduo sente o ombro mais curto, não alcança
locais altos que alcançava anteriormente, e não consegue realizar os movimentos
de rotação interna e externa, tendo dificuldade em colocar a mão nas costas, buscar
o cinto de segurança ou prender o sutiã. Essa fase pode durar até 12 a 18 meses.

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Figura 33. Gráfico mostrando a evolução dos sintomas da Capsulite adesiva em relação ao tempo.
Fonte: http://maurogracitelli.com/blog/capsulite

Por último, A Fase de Descongelamento, é caracterizada pela volta dos movimentos


progressivamente, sua duração é muito variável, e poderá ocorrer a perda de até 15-
20% dos movimentos.

Geralmente o diagnóstico é tardio em muitos casos. Para o diagnóstico precoce é


essencial o exame físico, que já pode demonstrar uma perda dos movimentos e uma
história clínica detalhada, avaliando os principais fatores de risco. O exame físico
irá evidenciar freqüentemente limitação multidirecional dos movimentos ativos e
passivos da gleno-umeral. Cyriax descreve que nestes casos as restrições obedecem
ao padrão capsular da articulação do ombro: a Rotação externa sendo o componente
mais restrito, seguido de abdução e a rotação medial sendo o componente menos
restrito dos três. Exames de radiografia e/ou ultrasonografia não vão demonstrar
alterações na capsulite adesiva, mas podem ser úteis para diferenciar de outras
causas de rigidez. Nos casos duvidosos ou em que se suspeita de outras doenças,
a ressonância magnética pode ser indicada. É importante ressaltar que mesmo a

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ressonância magnética pode não detectar a capsulite, dependendo da fase da


doença, e que outras alterações como as tendinites, bursites e lesões dos tendões
do manguito rotador podem coexistir com a capsulite.

O tratamento na maioria dos casos é não operatório, e consegue obter ótimos


resultados quando bem realizado. Existem diversas opções de tratamento para
cada fase da capsulite. Inicialmente, na 1ª fase devem ser realizados tratamentos
para diminuição da dor e inflamação. Já na 2ª fase, a rigidez, o tratamento deve ser
voltado para o alongamento e ganho de movimentação e mobilidade do complexo
do ombro.

Não devemos realizar alongamentos de forte intensidade na fase dolorosa (1ª


fase), isso pode piorar e prolongar essa fase. Dentre as opções de tratamento para
a fase dolorosa, estão os antiinflamatórios não hormonais, corticóides, acupuntura,
infiltrações intra-articulares com corticóide ou os bloqueios do nervo-supraescapular.
Essa conduta quem deverá tomar é médico.

Segundo Jacobs, os exercícios de fortalecimento muscular devem ser acrescentados


à medida que a amplitude de movimento da articulação glenoumeral estiver
aumentada. Evoluindo da posição de decúbito dorsal até a posição ortostática,
aumentando a atividade de manguito rotador e do deltóide, com os movimentos
de abdução em plano escapular, rotação externa e extensão do ombro. Os exercícios
podem ser aplicados por contrações musculares dinâmicas como estáticas. Podendo
ser executados isotonicamente com contrações concêntricas e excêntricas,
isometricamente e até mesmo isocineticamente.

A aplicação de calor e de gelo no ombro nessa fase também é muito bem vinda,
isso irá ajudar no alivio da dor, também poderá contribuir para a recuperação pós-
exercício. Logo que percebido que o paciente está saindo da fase de dor aguda,
deve ser dado inicio aos exercícios para ganho e manutenção de ADM, além desse
beneficio também ira ajudar a minimizar a perda de massa e força muscular no
membro afetado.

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Alguns exercícios devem ser orientados para o paciente realizar em domicilio.

Figura 34. Exercícios que devem ser orientados para os pacientes realizarem todos dos dias.
Fonte: Fonte: Google Imagens, 2016

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O papel da escápula como percebido é de grande importância para conseguirmos
traçar um protocolo eficiente de tratamento das patologias do ombro. Como dito
anteriormente devemos saber avaliar de maneira eficiente as articulações que
estão envolvidas no complexo do ombro. Tendo em vista a grande importância
da avaliação funcional desse complexo, segue um resumo de avaliação física e
funcional do Ombro para facilitar a elaboração de um protocolo de exercícios de
Pilates eficiente para cada paciente.

1. ANAMNESE
Idade:

Endereço:

Profissão:

2. HISTÓRIA CLÍNICA
• O paciente sustenta o membro superior em uma posição protegida?

• Houve uma lesão, qual foi o seu mecanismo?

• Quanto tempo?

• Movimentos que causam dor? Como é a dor (característica)?

• Qual atividade aumenta a dor?

• Há qualquer indicação de espasmo muscular, deformidade, atrofia, parestesia?

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3. AVALIAÇÃO POSTURAL GLOBAL


• Avaliação especifica da postura do ombro:

• Avaliar os pontos de referência ósseos anteriores (articulação esternoclavicular,


acromioclavicular, a clavícula e o processo coracóide)-

• Avaliar os pontos de referencia ósseos posteriores (coluna torácica, a escápula,


e a articulação acromioclavicular)

• Posição das escápulas (Simetria/ Rotação interna ou externa/ Protração/


Retração/ depressão/ superiorização/ alamento).

4. MOVIMENTAÇÃO PASSIVA E ATIVA (BILATERAL)


• Quando e onde, em cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; O
movimento aumenta a intensidade?

• O padrão de limitação do movimento?

• A sensação final do movimento;

• O movimento das articulações;

• Se há restrição de movimento.

• Obs: Para ser mais preciso realizar os testes com o goniômetro.

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5. TESTE DE FORÇA MUSCULAR


Obs: Realizar testes dos músculos mais acometidos.

• Trapézio superior e elevador da escápula;

• Músculo trapézio médio;

• Músculo trapézio inferior;

• Músculos rombóides;

• Músculo serrátil anterior;

• Músculo peitoral menor e maior;

• Músculo deltóide (porção clavicular, acromial e espinal);

• Músculo coracobraquial;

• Músculo grande dorsal;

• Músculo redondo maior e menor;

• Músculo supraespinal e infraespinal;

• Músculo subescapular

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6. TESTES FUCIONAIS IMPORTANTES


• Teste de Apley

• Teste de Neer

• Teste de Lippman

• Teste de Yergason

• Teste de Ludington

• Teste de Jobe

• Teste de Gerber

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A PRÁTICA COM O
MÉTODO PILATES
EXERCÍCIOS NO

CADILLAC
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1. MOVIMENTO DO ARQUEIRO
(SENTADO CADILLAC)

OBJETIVOS:
- Mobilização e estabilização da cintura escapular, mobilização da coluna torácica
em rotação. Fortalecimento dos extensores do ombro, adutores, elevadores e
rotadores inferiores da cintura escapular, flexores do cotovelo e rotadores da coluna.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado no centro do Cadilac com a coluna neutra, segurar as alças
com as mãos, mantendoos cotovelos estendidos.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


rotação da coluna flexionando o cotovelo e hiperestendendo o ombro do mesmo lado.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o alinhamento do quadril;

- O movimento deve ocorrer na cintura escapular, ombro e coluna torácica, evite


movimentar a lombar

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ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Movimentar a articulação do quadril.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Diminuir a resistência da mola ao movimento;

- Realizar o movimento sentado sobre um banco para alunos com encurtamento


em extensores do quadril.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Aumentar a resistência da mola;

- Realizar o movimento sentado sobre bosu para maior instabilidade.

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2. VARIAÇÃO ARMS UP AND DOWN


CADILLAC

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OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular, fortalecimento dos extensores do ombro e
rotadores inferiores e depressores da cintura escapular.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito dorsal com os joelhos e quadril flexionados e pés
apoiados no cadilac, mantendo o alinhamento corporal. Segure as alças com as
mãos.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


uma leve extensão horizontal e em seguida a extensão dos ombros, tencionando a
mola tentando tocar o cadilac.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o contato da coluna e das escapulas com o solo;

- A coluna vertebral deve sempre estar alinhada e o movimento deve acontecer


apenas nos ombros;

- A mão ficará um pouco abaixo da linha do ombro;

- A mola deve ser fixada de maneira diferente, isso irá promover uma maior
instabilidade e amplitude de movimento, conforme a imagem.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Realizar apenas o movimento de extensão de ombro;

- Realizar o movimento com movimento do punho associado;

- Hiperextensão lombar.

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PILATES NAS patologias do ombro

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Diminuir a resistência da mola.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Associar o movimento de rotação externa do ombro;

- Apoio unipodal, diminuindo a base de apoio;

- Realizar a flexão e extensão do quadril até 45° junto com o movimento dos
membros superiores.

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PILATES NAS patologias do ombro

3. FORTALECIMENTO DE DELTÓIDE

OBJETIVOS:
- Estabilização da coluna, estabilização da cintura pélvica e escapular, fortalecimento
dos rotadores superiores da cintura escapular, abdutores do ombro, flexores laterais
da coluna e abdutores e adutores do quadril.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito lateral no Cadilac, apoie-se sobre a mão tendo o
cotovelo estendido e ombro abduzido. Os membros inferiores devem estar cruzados
com os pés apoiados no solo. Segure a alça com a mão livre estando em rotação
externa de ombro.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


abdução do ombro com o cotovelo estendido, e retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- A mola deve ser longa e de baixa resistência;

- Cuidado com hiperextensão de cotovelo;

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PILATES NAS patologias do ombro

- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- Alunos com Síndrome do túnel do carpo devem evitar fazer esse exercício;

- As espinhas ilíacas superiores devem estar alinhadas.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Realizar o movimento elevando os ombros;

- Movimentar o quadril;

- Hiperextensão lombar;

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento com os joelhos apoiados no aparelho ou com cotovelo
fletido no membro inferior de apoio, permitindo contato do antebraço com o
cadillac;

- Diminuir a amplitude de movimento.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Apoio unipodal, diminuindo a base de apoio.

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PILATES NAS patologias do ombro

4. POSIÇÃO DE 6 APOIOS COM


DESENVOLVIMENTO NO CADILAC

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OBJETIVOS:
- Estabilização da coluna, estabilização da cintura pélvica e escapular, fortalecimento
de abdutores do ombro, extensores do cotovelo e rotadores superiores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: em posição de 6 apoios no Cadilac, a coluna bem alinhada, segurar
a alça com a mão estando o ombro abduzido a 90 graus e cotovelo totalmente
fletido.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


a extensão do cotovelo e abdução total do ombro. Após, retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- A mola deve ser longa e de baixa resistência;

- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- Alunos com Síndrome do túnel do carpo devem evitar fazer esse exercício;

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Realizar o movimento desalinhando os ombros;

- Hiperextensão lombar;

- Tencionar o trapézio superior;

- Flexionar lateralmente ou rotar a coluna.

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MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento sem o apoiado dos os joelhos no solo;

- Realizar o movimento com joelhos estendidos e sem contato com o solo.

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5. FORTALECIMENTO DE PEITORAL

OBJETIVOS:
- Estabilização da coluna, estabilização da cintura pélvica e escapular, fortalecimento
de flexores do ombro, extensores do cotovelo e rotadores superiores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Ajoelhado no Cadilac de costas para a barra móvel do Cadilac,
segurando as alças com as mãos, os ombros em abduzidos a 90° e cotovelos
flexionados com a radio-ulnar pronada. Incline o tronco a frente estendendo os
joelhos.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


extensão do cotovelo, flexão horizontal dos ombros e supinação da radio-ulnar até a
posição neutra, mantendo as mãos na altura dos ombros, e retorne à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O corpo deve estar inclinado para frente e o Powerhouse ativado para manter a
estabilidade da coluna.

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PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Realizar o movimento elevando os ombros;

- Movimentar o quadril.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento sentado sobre uma caixa;

- Diminuir a amplitude de movimento.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento em pé sobre o Cadilac;

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6. MOBILIDADE DE CINTURA
ESCAPULAR

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura pélvica, fortalecimento dos adutores da escápula,
extensores horizontais do ombro, flexores do cotovelo, rotadores da coluna e
alongamento dos flexores horizontais do ombro contralateral.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: em pé do lado de fora do Cadilac de frente para as molas. Mantenha
os joelhos semi-flexionados e os membros superiores com cotovelos estendidos e
ombros flexionados a 90° segurando as alças com as mãos.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


rotação da coluna associada à flexão do cotovelo e extensão horizontal do ombro.
O outro membro superior realizara a flexão horizontal e será tracionado pela mola,
o que facilitará a rotação do tronco. Retorne à posição inicial, e realizar o movimento
para o outro lado.

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PILATES NAS patologias do ombro

DICAS E CUIDADOS:
- A mola não deve ser nem muito e nem pouco resistente, devendo haver um
equilibrio;

- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O aluno deve deixar a mola tracioná-lo.

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros;

- Elevar os ombros.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento.

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7. MOVIMENTO DE RELÓGIO

OBJETIVOS:
- Mobilização e alongamento do complexo do ombro, flexores laterais da coluna
com ênfase nos flexores horizontais dos ombros.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: em pé do lado de fora do Cadilac de costas para as molas, segure
as alças com as mãos. Mantenha os joelhos semi-flexionados e ombros abduzidos
em extensão horizontal.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


uma flexão lateral da coluna. Retorne à posição inicial e realize o movimento para o
outro lado.

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PILATES NAS patologias do ombro

DICAS E CUIDADOS:
- A mola não deve ser nem muito e nem pouco resistente, devendo haver um
equilibrio;

- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados.

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros;

- Elevar os ombros.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento com um membro inferior com quadril fletido e joelho
flexionado à frente e o outro membro inferior atrás com quadril e joelho estendidos
na posição do “afundo”;

- Realizar movimento simultâneo com o membro inferior contralateral ao lado da


inclinação.

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8. SOCO NO CADILAC

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos extensores do cotovelo e flexores do ombro.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em pé do lado de fora do Cadilac de costas para as molas, segure

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as alças com as mãos. Posicione um membro inferior à frente com quadril e joelho
fletidos. O outro membro inferior deve estar atrás com quadril e joelho estendidos,
na posição do “afundo”.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


flexão do ombro e extensão de um cotovelo, dando um “soco” para frente, na altura
do ombro. Retorne à posição inicial e realize o movimento alternadamente.

DICAS E CUIDADOS:
- A mola não deve ser nem muito e nem pouco resistênte, devendo haver um
equilibrio;

- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O tronco deve estar inclinado com leve flexão do quadril.

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros;

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento bilateralmente com a mesma sobrecarga;

- Realizar o movimento com quadril e joelhos neutros mantendo o apoio dos pés
em flexão plantar.

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9. CRUCIFIXO NO CADILAC

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos flexores horizontais dos ombros e extensores do cotovelo.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em pé do lado de fora do Cadillac de costas para as molas segurando
as alças com as mãos. Mantenha os ombros abduzidos e cotovelos flexionados a
90 graus. Flexione levemente os quadris mantendo a ativação do powerhouse e
escápulas organizadas.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


flexão horizontal dos ombros associada a extensão dos cotovelos, unindo as mãos.
Após retorne à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- A mola não deve ser nem muito e nem pouco resistênte, devendo haver um
equilibrio;

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- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O tronco deve estar inclinado levemente para frente a partir de uma flexão do
quadril.

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros;

- Tensionar os elevadores da escápula.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Realizar o exercício com o quadril de um dos membro inferiores fletido à frente


e o outro estendido atrás.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento em flexão plantar ou com apoio unipodal.

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10. TRÍCEPS

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos extensores do cotovelo e estabilizadores da coluna e ombros.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: De joelhos sobre o Cadilac de frente para a barra torre fixa às molas.
Segurando a barra torre com as mãos na largura dos ombros, incline levemente o
tronco à frente estendendo um pouco os joelhos.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


extensão dos cotovelos e retorne à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros;

- Tencionar os elevadores da escápula.

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MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento unilateral.

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11. ESTABILIZAÇÃO ESCAPULAR

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos músculos estabilizadores da cintura escapular, extensores do
cotovelo e flexores do ombro.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em seis apoios no Cadilac de frente para a barra torre. Segure a
barra torre com uma das mãos, mantendo este ombro e cotovelo fletidos. Os joelhos
devem estar alinhados com o quadril e a mão de apoio alinhada com o ombro.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar o


movimento de extensão do cotovelo com flexão total do ombro sem desestabilizar
a escápula, empurrando a barra para frente. Retorne à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- A mola não deve ser nem muito e nem pouco resistente, devendo haver um
equilibrio;

- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados.

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PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros;

- Tencionar os elevadores da escápula.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento com apoio unilateral do membro inferior.

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12. MOBILIZAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO


ESCAPULAR

OBJETIVOS:
- Estabilização e mobilização da cintura escapular. Fortalecer os depressores e
abdutores da cintura escapular.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado em uma bola do lado de fora do Cadilac de frente para
a barra torre, com os pés apoiados no solo e joelhos flexionados a 90° alinhados
com o quadril. Segure a barra torre com uma das mãos mantenho o ombro fletido e
cotovelo estendido.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração abduzir a


escápula empurrando a barra para a frente realizando uma leve rotação da coluna.
Inspirar, e retornar o movimento durante a expiração.

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PILATES NAS patologias do ombro

DICAS E CUIDADOS:
- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros;

- Tencionar os elevadores da escápula.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Diminuir a resistência da mola.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento com apoio unilateral do membro inferior

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13. MOBILIZAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO


ESCAPULAR

OBJETIVOS:
- Estabilização e mobilização da cintura escapular. Fortalecimento dos rotadores
inferiores e depressores da escápula e extensores do cotovelo.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado em uma bola do lado de fora do Cadilac de frente para
a barra torre, com os pés apoiados no solo e joelhos flexionados a 90° no alinhados
com o quadril. Segure a barra torre com as mãos, mantendo ombros fletidos e
cotovelos estendidos.

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PILATES NAS patologias do ombro

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e expirar flexionando


o cotovelo, após, estenda os cotovelos e flexione ainda mais os ombros. Inspirar,
e retornar o movimento na expiração, atentando aos movimentos de depressão e
rotação inferior da escápula.

DICAS E CUIDADOS:
- A mola não deve ser nem muito e nem pouco resistênte, devendo haver um
equilibrio;

- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Diminuir a resistência da mola.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento com apoio unipodal.

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14. MOBILIZAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO


ESCAPULAR

OBJETIVOS:
- Estabilização e mobilização da cintura escapular. Fortalecimento dos extensores
do cotovelo e alongamento dos flexores do ombro.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre a caixa em cima do cadillac com os joelhos
flexionados e alinhados com o quadril, de costas para a barra torre. Segure a barra
com as mãos mantendo os ombros hiperestendidos, cotovelos fletidos e radio-ulnar
supinada.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e expirar estendendo


os cotovelos contra a resistência das molas. O professor deve ajudar o aluno a se
posicionar no início do exercício e ajudá-lo a sair do equipamento.

DICAS E CUIDADOS:
- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados.

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PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Diminuir a resistência da mola.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Aumentar a resistência das molas.

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15. HUNGING PULL UPS

OBJETIVOS:
- Estabilização e mobilização da cintura escapular, coluna vertebral e cintura
pélvica. Fortalecimento dos extensores do quadril e coluna e dos adutores da cintura
escapular. Alongar a cadeia anterior e posterior alternadamente.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Segurando nas barras horizontais do Cadilac com as mãos,
mantenha os cotovelos estendidos e escápulas em posição neutra. Os membros
inferiores devem estar suspensos pelas alças Fuzy tendo os joelhos em extensão e o
quadril flexionado.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar o


movimento de extensão do quadril associado à extensão e hiperextensão da coluna.
O professor deve ajudar o aluno a se posicionar no inicio do exercício e ajudá-lo a
sair do equipamento. Retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- A coluna torácica deve realizar a maior amplitude de extensão para não
sobrecarregar a coluna lombar;

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PILATES NAS patologias do ombro

- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados.

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros;

-Flexionar os cotovelos durante o movimento.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- O instrutor ajudar o aluno dando suporte para o quadril.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Após a extensão do quadril interrompa o exercício, permanecendo em isometria.
Então, flexione e estenda os cotovelos.

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16. SWAN

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular e da coluna vertebral. Fortalecimento dos
extensores da coluna e dos ombros. Alongamento dos flexores da coluna.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito ventral sobre o Cadillac, segure a barra torre com as
mãos mantendo os cotovelos fletido próximos ao corpo.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar o


movimento de extensão da coluna vertebral e cotovelos empurrando a barra torre
para baixo ativando os extensores do ombro. Retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- A maior amplitude de extensão da coluna deve ser realizada pela coluna torácica,
para não sobrecarregar a lombar;

- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

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PILATES NAS patologias do ombro

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados.

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros;

-Flexionar o cotovelo durante o movimento.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Empurra a barra torre para frente ao invés de empurrá-la para baixo.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento de extensão de quadril associada com a extensão da
coluna.

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17. BRIDGE

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular e pélvica. Fortalecimento dos extensores do
quadril coluna e ombros.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito dorsal, segure a barra de madeira com as mãos.
Mantenha os membros inferiores apoiados na alças do trapézio e os ombros
flexionados a 90°.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


o a extensão da coluna vertebral e do quadril mobilizando a coluna. Ao mesmo
tempo, estenda os ombros contra a resistência das molas. Retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- Mobilizar a coluna nas duas fases do movimento;

- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados.

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PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros;

-Flexionar o cotovelo durante o movimento;

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Realizar os movimentos de membros superiores e inferiores separadamente.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Permanecer em isometria na primeira fase do movimento, enquanto isso realize
movimentos isolados dos membros superiores ou inferiores.

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18. ARMS PULL UP AND DOWN

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos flexores do cotovelo e extensores do ombro.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado com membros inferiores cruzados, tendo joelhos fletidos
e quadril em rotação externa sobre o Cadilac, de costas para a barra torre. Segure a
barra torre com as duas mãos, radio-ulnar supinada, cotovelos e ombros flexionados
aproximadamente a 90°.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


a extensão do ombro flexionando o cotovelo, levando a barra na direção do peito.
Retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- A coluna deve estar alinhada e com alongamento axial;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados.

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PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Diminuir a resistência das molas.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento unilateral;

- Realizar o movimento com os joelhos em extensão.

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PILATES NAS patologias do ombro

19. ARMS PUSH UP AND DOWN


(VARIAÇÃO)

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos flexores do cotovelo, extensores do ombro, flexores da coluna
e transverso abdominal.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado no Cadilac de costas para a barra torre, com os joelhos e
quadris flexionados e tronco inclinado para trás. Segurar a barra torre com as duas
mãos com a radio-ulnar de supinada e cotovelos flexionados.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


o movimento de extensão de ombro associado à flexão do cotovelo. Retornar à
posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- A coluna deve estar alinhada e com alongamento axial;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados.

Aline Cristina Longhini Alberti 99


PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Diminuir a resistência das molas.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento unilateral.

Aline Cristina Longhini Alberti 100


PILATES NAS patologias do ombro

20. ARMS TRÍCEPS / UP AND


DOWN

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular. Fortalecimento dos extensores do cotovelo.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em pé do lado de fora do Cadilac, segure a barra de madeira com
as mãos e mantenha os cotovelos em 90° de flexão juntos do corpo.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


extensão do cotovelo. Retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- A coluna deve estar alinhada e com alongamento axial;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados.

Aline Cristina Longhini Alberti 101


PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Diminuir a resistência das molas;

- Realizar o movimento com os cotovelos estendidos, realizando apenas a extensão


dos ombros.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento unilateral com as alças de mão no lugar da barra de madeira.

Aline Cristina Longhini Alberti 102


PILATES NAS patologias do ombro

21. SIT UP.

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular e mobilidade de coluna vertebral.
Fortalecimento dos flexores da coluna e extensores do ombro e cotovelo.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito dorsal no Cadilac com a cabeça próxima abaixo da
barra torre. Segure a barra com as duas mãos mantendo os cotovelos estendidos, e
os joelhos e quadris flexionados com pés apoiados sobre o aparelho.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração flexionar


a coluna e quadril, e em seguida estender novamente a coluna. Inspirar e retornar
à posição inicial. Permita que os ombros flexionem ainda mais e a mobilização da
coluna nas duas fases de movimento.

DICAS E CUIDADOS:
- A coluna deve estar alinhada e com alongamento axial;

Aline Cristina Longhini Alberti 103


PILATES NAS patologias do ombro

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados.

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Aumentar a resistência da mola para ajudar no movimento.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento com os joelhos em extensão.

Aline Cristina Longhini Alberti 104


PILATES NAS patologias do ombro

A PRÁTICA COM O
MÉTODO PILATES
EXERCÍCIOS NO

REFORMER
Aline Cristina Longhini Alberti 105
PILATES NAS patologias do ombro

1. FORTALECIMENTO EM DIAGONAL

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos abdutores e extensores horizontais do ombro, rotadores
superiores e adutores das escápulas.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Ajoelhado no carrinho de lado para a barra do Reformer, segure a
alça de mão mantendo o ombro aduzido e cotovelo estendido.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração abduzir o


ombro associado à extensão horizontal. Retorne à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

Aline Cristina Longhini Alberti 106


PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento elevando as escápulas;

- Realizar o movimento associado à rotação da coluna.

Modificação facilitadora:

- Realizar o movimento sentado sobre a caixa do Reformer;

- Diminuir a amplitude de movimento.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento em pé sobre o Reformer.

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2. FORTALECIMENTO DE ROTADORES
EXTERNOS (REFORMER)

OBJETIVOS:
- Fortalecimento de rotadores externos do ombro e adutores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado no carrinho do Reformer, com os membros inferiores
cruzados, tendo joelhos fletidos e quadris em rotação externa. Segure a alça com
a mão mais distante do eixo. Mantenha o cotovelo fletido a 90° em contato com o
corpo.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


rotação externa do ombro, o cotovelo deve permanecer em 90° e em contato com
o corpo.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

Aline Cristina Longhini Alberti 108


PILATES NAS patologias do ombro

- O cotovelo permanece fletido a 90° todo o movimento;

- O ombro deve permanecer aduzido durante todo o movimento.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Realizar a hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas;

- Realizar a extensão de cotovelo;

- Abduzir o ombro.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Colocar uma toalha entre o cotovelo e o tronco para aumentar a percepção do


aluno da posição correta de execução do exercício.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento ajoelhado.

Aline Cristina Longhini Alberti 109


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3. FORTALECIMENTO DE ROTADORES
INTERNOS (REFORMER)

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos rotadores internos do ombro e abdutores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado no carrinho do Reformer, com os membros inferiores
cruzados, tendo joelhos fletidos e quadris em rotação externa. Segure a alça com a
mão mais próxima do eixo das cordas. Mantenha o cotovelo fletido a 90° em contato
com o corpo.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


rotação interna do ombro, o cotovelo deve permanecer fletido a 90° e o ombro
aduzido em contato com o corpo.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

Aline Cristina Longhini Alberti 110


PILATES NAS patologias do ombro

- O cotovelo deve permanecer fletido a 90° durante todo o movimento;

- O ombro deve permanecer aduzido durante todo o movimento.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Realizar a hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas;

- Realizar a extensão de cotovelo;

- Não manter o ombro aduzido.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Colocar uma toalha entre o cotovelo e o tronco para aumentar a percepção do


aluno da correta posição do ombro para a realização do exercício.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento ajoelhado.

Aline Cristina Longhini Alberti 111


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4. MOBILIDADE E ESTABILIZAÇÃO
DO OMBRO NO REFORMER

OBJETIVOS:
- Fortalecer os rotadores da coluna, transverso abdominal e os estabilizadores da
cintura escapular.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Ajoelhado no carrinho de lado para a barra do reformer, colocar a
alça de tornozelo no ombro do membro superior mias próximo à barra do Reformer
mantendo ombro abduzido, cotovelo fletido e o dorso da mão em contato com a
testa. Segure a borda do aparelho com a mão do membro superior de apoio.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


rotação da coluna levando o cotovelo do membro superior preso à alça para cima.
Retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- Cuidado com a amplitude de movimento do ombro;

- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

Aline Cristina Longhini Alberti 112


PILATES NAS patologias do ombro

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- A pelve deve estar alinhada.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Movimentar o quadril;

- Elevar as escápulas.

Aline Cristina Longhini Alberti 113


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5. ESTABILIDADE DE OMBRO NA
POSIÇÃO DE PRANCHA.

OBJETIVOS:
- Estabilização da coluna, estabilização da cintura pélvica e escapular, fortalecimento
flexores da coluna, transverso abdominal, flexores do quadril, abdutores das
escápulas e extensores horizontais do ombro.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em pé ao lado do Reformer, apoiar a mão de um membro superior
sobreo carrinho do reformer e outra mão no apoio de pés. Mantenha ombros fletidos
a 90 graus, cotovelos e joelhos estendidos e quadris levemente abduzidos na largura
da pelve. Mantenha a coluna em posição neutra.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar o


movimento de extensão horizontal dos ombros empurrando o carrinho do Reformer
contra a resistência das molas. Retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

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PILATES NAS patologias do ombro

- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- A pelve deve estar alinhada;

- Cuidado com a hiperextensão lombar.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Movimentar o quadril;

- Elevar as escápulas;

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento ajoelhado sobre a caixa do reformer;

- Diminuir a amplitude de movimento.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento com abdução do quadril associada à extensão horizontal
dos ombros.

- Utilizar pouca ou nenhuma resistência para aumentar a instabilidade e enfatizar


os flexores horizontais dos ombros.

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PILATES NAS patologias do ombro

6. EMPURRANDO NO REFORMER
PARA CIMA

OBJETIVOS:
- Estabilização da coluna, estabilização da cintura pélvica e escapular, fortalecimento
flexores da coluna, transverso abdominal, flexores do ombro e do quadril e rotadores
superiores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito ventral ao lado do Reformer, mantenha a mão d
eum dos membros superiores apoiada sobre a caixa e a outra mão sobre o carrinho,
apoiada na ombreira. Mantenha os ombros flexionados a 90 graus e cotovelos
estendidos.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


flexão do ombro, empurrando o carrinho contra a resistência das molas. Retorne à
posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- Cuidado com a hiperextensão de cotovelo;

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PILATES NAS patologias do ombro

- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- A pelve deve estar alinhada;

- Cuidado com a hiperextensão lombar.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Movimentar o quadril;

- elevar as escápulas;

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento deitado sobre a caixa do Reformer;

- Realizar o movimento ajoelhado sobre caixa do Reformer mantendo o quadril


estendido.

- Diminuir a amplitude de movimento.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar com apoio unipodal.

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PILATES NAS patologias do ombro

7. COMBINAÇÃO DE MOVIMENTOS
COM CIRCULO DE OMBROS

OBJETIVOS:
- Estabilização e mobilização da cintura escapular. Fortalecimento dos flexores do
ombro e da coluna, extensores do cotovelo e rotadores superiores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre Reformer de costas para as cordas, apoie a lombar
nas ombreiras e mantenha os joelhos estendidos e alinhados com o quadril. Segure
as alças com as mãos mantendo os ombros hiperextendidos e cotovelos fletidos.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração estenda


os cotovelos e flexione os ombros , ao mesmo tempo, flexione a coluna levando os
membros superiores até o prolongamento do corpo. Inspirar e na expiração estenda
a coluna sem movimentar os membros superiores. Após, aduza os ombros e então
retorne à posição inicial.

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PILATES NAS patologias do ombro

DICAS E CUIDADOS:
- Cuidado com a hiperextensão do cotovelo;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

ERROS COMUNS:
- Elevar as escápulas;

-Ultrapassar a linha do corpo nos movimentos.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento fragmentado;

- Diminuir a amplitude de movimento.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Aumentar a resistência das molas.

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PILATES NAS patologias do ombro

8. ROTAÇÃO EXTERNA NO REFORMER

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular. Fortalecimento dos rotadores externos do
ombros e adutores das escápulas.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre a caixa em cima do Reformer de frente para as
cordas. Segure as alças com as mãos mantendo os cotovelos flexionados a 90° ao
lado do corpo com radio-ulnar em posição neutra.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


rotação externa dos ombros. Inspirar e retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- Cuidado com a amplitude de movimento;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados.

ERROS COMUNS:
- Elevar as escápulas;

- Afastar os cotovelos do corpo.

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PILATES NAS patologias do ombro

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Diminuir a sobrecarga oferecida pelas molas.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Aumentar a resistência das molas.

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PILATES NAS patologias do ombro

9. BÍCEPS E ESTABILIZADORES DE
ESCÁPULA

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos extensores do ombro, rotadores inferiores da escápula e
flexores do cotovelo.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre a caixa de frente para as cordas. Os pés devem
estar apoiados sobre o apoio de cabeça com os joelhos flexionados e alinhados com
o quadril. Segurar com as mãos as alças mantendo os cotovelos estendidos, ombros
fletidos e uma radio-ulnar pronada enquanto a outra está supinada.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


para o membro superior em supinação a flexão do cotovelo até 90° enquanto o
outro membro superior realiza a extensão do ombro até a linha do quadril. Retornar
à posição inicial e alternar os movimentos.

DICAS E CUIDADOS:
- Cuidado com a amplitude de movimento;

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PILATES NAS patologias do ombro

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- Os dois membros devem realizar força simultaneamente.

ERROS COMUNS:
- Elevar as escápulas;

- Desalinhar os membros superiores.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Diminuir a resistência das molas;

- Realizar os movimentos separadamente.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Aumentar a resistência das molas;

- Realizar o movimento com associado à extensão de um joelho.

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10. TRÍCEPS NO REFORMER

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos extensores do cotovelo e flexores horizontais dos ombros.
Alongamento flexores dorsais do tornozelo.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sobre o Reformer, de costas para as cordas, sente sobre os
calcanhares, com a coluna neutra e alinhamento axial. Segure as alças de mão
mantendo os ombros em abduzidos e cotovelos flexionados com o dorso das mãos
apoiados na testa.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


extensão do cotovelo associada a flexão horizontal dos ombros. Inspirar e retornar
à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O tronco deve estar um pouco inclinado para frente, fletindo o quadril.

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PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Elevar as escápulas;

- Desalinhar os membros superiores.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Diminuir a resistência das molas.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Aumentar a resistência das molas;

- Realizar o movimento ajoelhado.

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PILATES NAS patologias do ombro

11. FORTALECIMENTO DE ROM-


BÓIDES E TRÍCEPS

OBJETIVOS:
- Estabilização da coluna, estabilização da cintura pélvica e escapular, fortalecimento
dos extensores do cotovelo e adutores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Ajoelhado sobre o Reformer de lado para a barra. Segure a alça
com a mão mais distante dela, mantendo o ombro em abdução com o cotovelo
flexionado.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


extensão do cotovelo e retornar à posição inicial inspirando.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

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PILATES NAS patologias do ombro

- O quadril deve estar alinhado e estabilizado.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Movimentar o quadril;

- Hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas;

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento sentado sobre os calcanhares.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Aumentar a resistência das molas.

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PILATES NAS patologias do ombro

12. THE CAT E FORTALECIMENTO DE


TRÍCEPS

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular. Fortalecimento dos extensores do cotovelo,
flexores da coluna e transverso abdominal.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em 4 apoios sobre Reformer de frente para as cordas segure a
ombreira com a mão do membro superior de apoio e a alça com a outra mão. O
membro superior com a alça deve estar com ombro em posição neutra e cotovelo
fletido a 90°.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


extensão do cotovelo. Inspirar e retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O quadril deve estar alinhado e estabilizado;

Aline Cristina Longhini Alberti 128


PILATES NAS patologias do ombro

- O movimento deve acontecer apenas com o cotovelo.

- O punho deve ser mantido neutro.

ERROS COMUNS:
- Movimentar o quadril;

- Hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas;

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a resistência das molas

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento com apoio unipodal.

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PILATES NAS patologias do ombro

13. DESENVOLVIMENTO UNILATERAL

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular. Fortalecimento dos rotadores da coluna,
transverso abdominal, flexores, flexores horizontais e abdutores do ombro e
extensores do cotovelo.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Ajoelhado sobre o Reformer de lado para a barra. Segurar a alça
com a mão mais próxima à ela mantendo o cotovelo flexionado e a radio-ulnar
supinada.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


flexão do ombro e cotovelo levando a mão a cima da cabeça. Inspirar e retornar à
posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O quadril deve estar alinhado e estabilizado;

- O movimento deve acontecer apenas com o cotovelo e ombro;

Aline Cristina Longhini Alberti 130


PILATES NAS patologias do ombro

- O tronco deve estar estabilizado;

- O punho deve estar neutro.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Movimentar o quadril;

- Hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Realizar o movimento sentado sobre o Reformer.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento em pé sobre o Reformer.

Aline Cristina Longhini Alberti 131


PILATES NAS patologias do ombro

14. PEQUENOS CÍRCULOS COM O


OMBRO

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular. Fortalecimento dos flexores e flexores
horizontais do ombro, extensores do cotovelo, rotadores da coluna e transverso
abdominal.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Ajoelhado sobre o Reformer de lado para a barra. Segurar a
alça com a mão mais próxima à ela mantendo o cotovelo flexionado e radio-ulnar
supinada.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


a extensão de cotovelo, pronação da radio-ulnar e a flexão do ombro associada a
flexão horizontal. Retorne à posição inicial. O movimento deve ser um semicírculo.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

Aline Cristina Longhini Alberti 132


PILATES NAS patologias do ombro

- O quadril deve estar alinhado e estabilizado;

- O movimento deve acontecer apenas com o cotovelo e ombro;

- O tronco deve estar estabilizado;

- O punho deve estar neutro.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Movimentar o quadril;

- Hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas.

- Perder o alinhamento do punho.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Realizar o movimento sentado sobre o Reformer.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento em pé sobre o Reformer;

- Aumentar amplitude de movimento.

Aline Cristina Longhini Alberti 133


PILATES NAS patologias do ombro

15. ROTAÇÃO DO TRONCO


ESTABILIZADORA

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular. Fortalecer o transverso abdominal, e os
rotadores da coluna. Estabilização da cintura pélvica.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Ajoelhado sobre o Reformer de lado para a barra. Segurar a alça
com a mão mais próxima à ela mantendo o ombro em abdução com o cotovelo
flexionado, o ombro contralateral deve estar em abdução a 90 graus com o cotovelo
estendido.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


rotação da coluna. Inspirar e retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O quadril deve estar alinhado e estabilizado;

- A coluna deve estar estabilizada para realizar o movimento de rotação;

Aline Cristina Longhini Alberti 134


PILATES NAS patologias do ombro

- O punho deve estar neutro.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas.

- Perder o alinhamento do punho.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Realizar o movimento sentado sobre a caixa do Reformer.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento em pé sobre o Reformer.

Aline Cristina Longhini Alberti 135


PILATES NAS patologias do ombro

16. FORTALECIMENTO DE TRÍCEPS


COM ALONGAMENTO DE CADEIA
LATERAL

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular. Fortalecimento dos extensores do cotovelo e
transverso abdominal.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Ajoelhado sobre o Reformer de lado para a barra. A mão mais
próxima às ombreiras deve estar apoiado sobre ela de forma que a coluna fique em
flexão lateral. A mão do membro superior livre deve estar segurando a alça de mão
com o ombro abduzido e cotovelo fletido.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


extensão do cotovelo. Inspirar e retornar à posição inicial.

Aline Cristina Longhini Alberti 136


PILATES NAS patologias do ombro

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O quadril deve estar alinhado e estabilizado;

- A cervical deve estar bem posicionada;

- O tronco deve estar estabilizado;

- O punho deve estar neutro.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas.

- Perder o alinhamento do punho.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Aumentar a resistência das molas.

Aline Cristina Longhini Alberti 137


PILATES NAS patologias do ombro

17. ABRAÇANDO O CÉU

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular. Fortalecimento dos abdutores do ombro e
flexores do cotovelo. Flexores laterais da coluna e transverso abdominal como
estabilizadores.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Ajoelhado sobre o Reformer de lado para a barra. A mão mais
próxima ao apoio das ombreiras deve estar segurando a alça de mão. Os ombros
devem estar abduzidos a 90° com os cotovelos semi-flexionados e radio-ulnar
supinada.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


abdução dos ombros até as mãos se encontrarem. Inspirar e retornar à posição
inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O quadril deve estar alinhado e estabilizado;

- A cervical deve estar bem posicionada;

Aline Cristina Longhini Alberti 138


PILATES NAS patologias do ombro

- O tronco deve estar estabilizado;

- O punho deve estar neutro;

- Cotovelos semi-flexionados.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas.

- Perder o alinhamento do punho.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Realizar o movimento sentado sobre a caixa do Reformer.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento com um apoio unilateral.

Aline Cristina Longhini Alberti 139


PILATES NAS patologias do ombro

18. KNEE STRETCHES ROUND

OBJETIVOS:
- Mobilização da coluna e cintura pélvica. Estabilização da cintura escapular.
Fortalecimento dos flexores do ombro e extensores da coluna. Alongamento dos
extensores do ombro.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Ajoelhado sobre o Reformer com as mãos apoiadas na barra à
frente. Mantenha o quadril alinhado com os joelhos. Os pés devem estar em contato
com as ombreiras.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração iniciar o


movimento realizando a flexão da coluna, vértebra por vértebra, a partir da coluna
cervical até a coluna lombar e então flexione o quadril e os ombros estendendo a
coluna. Inspire e retorne à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O joelho deve estar bem estabilizado;

Aline Cristina Longhini Alberti 140


PILATES NAS patologias do ombro

- Ao final do movimento as articulações do quadril e joelho devem estar flexionadas


a 90°.

ERROS COMUNS:
- Hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas.

- Perder o alinhamento dos membros inferiores.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Ajudar o aluno com estimulo no quadril para que ele mantenha o alinhamento.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Reduzir a resistência das molas.

Aline Cristina Longhini Alberti 141


PILATES NAS patologias do ombro

19. MERMAID

OBJETIVOS:
- Mobilização da coluna, alongamento dos flexores laterais da coluna.
Fortalecimento dos músculos rotadores inferiores da escápula para estabilização.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado no Reformer com membros inferiores cruzados, joelhos
flexionados e quadril em rotação externa, de lado para a barra. Apoie uma das mãos
na barra de pés.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração empurrar


a barra estendendo o cotovelo, abduzindo o ombro e flexionando a coluna
lateralmente. Ao mesmo tempo, o membro superior livre deve realizar um abdução
de ombro acompanhando o movimento da coluna.

Aline Cristina Longhini Alberti 142


PILATES NAS patologias do ombro

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- Os glúteos não devem perder o apoio com o carrinho do Reformer.

ERROS COMUNS:
- Elevar as escápulas.

- Perder o alinhamento axial.

Modificação facilitadora:

- Sentar com um joelho flexionado e o quadril em rotação externa, e o outro


membro inferior com joelho estendido e quadril neutro, formando um 4.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Sentar na posição de “sereia”.

- Associar a rotação da coluna ao final do movimento.

Aline Cristina Longhini Alberti 143


PILATES NAS patologias do ombro

20. LONG STRETCHES UP

OBJETIVOS:
- Estabilização de coluna vertebral, cintura pélvica e escapular. Fortalecimento
flexores do quadril, flexores da coluna, transverso abdominal, flexores e extensores
do ombro, de acordo com a resistência.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito ventral, mãos apoiadas na barra do Reformer com os
cotovelos estendidos e ombros fletidos a 90°. Mantenha os joelhos estendidos e pés
apoiados nas ombreiras em flexão plantar.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração flexionar


os ombros contra a resistência das molas. Inspirar e retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- A cervical alinhada;

- O quadril deve estar alinhado e pelve neutra durante todo o movimento.

Aline Cristina Longhini Alberti 144


PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Elevar as escápulas;

- Perder o alinhamento axial;

- Hiperextensão lombar;

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento na posição ajoelhado sobre o carrinho.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Manter-se na posição final e flexionar e estender o quadril e joelho.

Aline Cristina Longhini Alberti 145


PILATES NAS patologias do ombro

21. ARMS UP AND DOWN

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular. Fortalecimento dos músculos extensores do
ombro e rotadores inferiores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito dorsal no Reformer, segurando as alças de mão com
os cotovelos estendidos e ombros fletidos a 90°. Mantenha o quadril e os joelhos
fletidos a 90°.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


extensão de ombro. Retorne à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados em 90°;

- A cervical alinhada;

- O punho deve ser mantido neutro;

- Manter a pelve neutra durante todo o movimento e o powrhouse ativado.

Aline Cristina Longhini Alberti 146


PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas;

- Perder o alinhamento axial;

- Flexionar o cotovelo;

- Perder o alinhamento do punho.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento com os membros inferiores cruzados um sobre o outro.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Modificar a posição dos membros inferiores estendendo os joelhos.

Aline Cristina Longhini Alberti 147


PILATES NAS patologias do ombro

22. ARMS CICLE

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular. Fortalecimento dos músculos adutores do
ombro e rotadores inferiores e superiores como estabilizadores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito dorsal sobre o Reformer segure as alças de mão com
os cotovelos estendidos e ombros fletidos a 90°. Mantenha o quadril e os joelhos
flexionados a 90°.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração estenda


horizontalmente os ombros sem movimentar o carrinho. Em seguida, aduza os
ombros contra a resistência, levando a mão em encontro do quadril, e retorne à
posição inicial flexionando os ombros.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados a 90°;

- A cervical deve estar alinhada;

Aline Cristina Longhini Alberti 148


PILATES NAS patologias do ombro

- O movimento pode ser realizado nos dois sentidos;

- O punho deve ser mantido neutro;

- A deve ser mantida pelve neutra durante todo o movimento e o powerhouse


ativado.

ERROS COMUNS:
- Hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas.

- Flexionar o cotovelo;

- Perder o alinhamento do punho.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento com os membros inferiores cruzados um sobre o outro;

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Modificar a posição dos membros inferiores estendendo os joelhos.

Aline Cristina Longhini Alberti 149


PILATES NAS patologias do ombro

23. ARMS BÍCEPS

OBJETIVOS:
- Estabilização do tronco. Fortalecimento dos músculos flexores do cotovelo, além
dos estabilizadores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre o Reformer com os membros inferiores cruzados,
de frente para as cordas. Segure com as mãos as alças mantendo os cotovelos
estendidos e ombros fletidos a 90° com a radio-ulnar supinada.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração flexionar


os cotovelos levando as mãos na direção da testa, sem elevar as escápulas. Inspirar
e retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados em 90°
de flexão;

- O punho deve ser mantido neutro;

Aline Cristina Longhini Alberti 150


PILATES NAS patologias do ombro

- A pelve deve estar neutra durante todo o movimento e o powerhouse ativado.

ERROS COMUNS:
- Hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas.

- Realizar o movimento estendendo os ombros.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento sentado sobre a caixa do Reformer

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Modificar a posição dos membros inferiores estendendo os joelhos.

Aline Cristina Longhini Alberti 151


PILATES NAS patologias do ombro

24. ARMS PULLING

OBJETIVOS:
- Estabilização do tronco e cintura escapular. Fortalecimento dos extensores do
ombro, flexores do cotovelo e rotadores inferiores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre o Reformer com os membros inferiores cruzados,
de frente para as cordas. Segure com as mãos as alças mantendo os cotovelos
estendidos e ombros fletidos a 90°.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração flexionar


os cotovelos até 90° e, ao mesmo tempo, estendendo os ombros aproximando as
escápulas. Inspirar e retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- A cervical alinhada;

- O punho deve ser mantido neutro;

- O A pelve deve estar neutra durante todo o movimento e o powerhouse ativado.

Aline Cristina Longhini Alberti 152


PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Elevar as escápulas;

- Hiperextensão lombar;

- Perder o alinhamento do punho.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento sentado sobre a caixa do Reformer;

- Diminuir a resistência das molas.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento iniciando com os ombros abduzidos;

Modificar a posição dos membros inferiores estendendo os joelhos.

Aline Cristina Longhini Alberti 153


PILATES NAS patologias do ombro

25. ARMS OPEN AND CLOSE

OBJETIVOS:
- Estabilização do tronco e cintura escapular. Fortalecimento dos músculos
abdutores e extensores horizontais dos ombros, adutores e rotadores superiores da
escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre a caixa em cima do Reformer de frente para as
cordas. Apoie os pés na cabeceira do aparelho e mantenha os joelhos flexionados.
Segure com as mãos as alças mantendo os cotovelos semi-flexionados e os ombros
flexionados a 45°.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração abduza


e estenda horizontalmente os ombros, aduzindo as escápulas. Inspire e retorne à
posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas;

- A cervical deve estar alinhada;

Aline Cristina Longhini Alberti 154


PILATES NAS patologias do ombro

- O punho deve ser mantido neutro;

- A pelve deve estar neutra durante todo o movimento e o powerhouse ativado.

ERROS COMUNS:
- Elevar as escápulas;

- Hiperextensão lombar;

- Perder o alinhamento do punho.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a resistência das molas.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Modificar a posição dos membros inferiores estendendo os joelhos.

Aline Cristina Longhini Alberti 155


PILATES NAS patologias do ombro

26. THE QUEEN

OBJETIVOS:
- Estabilização do tronco e cintura escapular. Fortalecimento dos músculos flexores
do ombro e rotadores superiores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado no Reformer sobre a caixa de costas para as cordas.
Mantenha os joelhos estendidos sobre a caixa. Segure as alças com as mãos
mantendo os cotovelos estendidos, com a radio-ulnar supinada.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração flexionar


os ombros. Inspirar e retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados em 90°
de flexão;

- O punho deve estar neutro;

- A pelve deve ser mantida neutra durante todo o movimento e o powerhouse


ativado.

Aline Cristina Longhini Alberti 156


PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Elevar as escápulas;

- Hiperextensão lombar;

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a resistência das molas.

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PILATES NAS patologias do ombro

27. EMPURRANDO A BARRA

OBJETIVOS:
- Estabilização do tronco e cintura escapular. Fortalecimento dos extensores da
coluna, abdutores do ombro, adutores da escápula, rotadores inferiores da escápula,
como estabilizadores e extensores do cotovelo.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Deitado sobre a caixa em cima do Reformer de frente para a barra
de pés. Segurar a barra com as mãos mantendo os cotovelos flexionados e os ombros
abduzidos. O apoio do tórax na caixa deve estar próximo ao processo xifóide.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração estenda


os cotovelos e abduzindo os ombros ainda mais. Sustente a posição e estenda a
coluna estendendo os ombros. Inspire e retorne à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- A cervical deve estar alinhada;

- A pelve deve ser mantinda neutra durante todo o movimento e o powerhouse


ativado.

Aline Cristina Longhini Alberti 158


PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Elevar as escápulas;

- Hiperextensão lombar;

- Realizar o movimento flexionando horizontalmente os ombros.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a resistência das molas;

- Realizar apenas a primeira fase do movimento.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento unilateral.

Aline Cristina Longhini Alberti 159


PILATES NAS patologias do ombro

28. EMPURRANDO O REFORMER


COM O OMBRO

OBJETIVOS:
- Estabilização do tronco e cintura escapular. Fortalecimento dos flexores do
quadril, flexores da coluna, transverso abdominal, flexores dos ombros, extensores
do cotovelo e estabilizadores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito ventral, com os pés apoiados na barra de pés e os
cotovelos flexionados apoiados sobre o carrinho do Reformer com ombros fletidos
e as mãos em contato com as ombreiras.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração flexionar


os ombros empurrando o carrinho contra a resistência das molas. Inspirar e retornar
à posição inicial.

Aline Cristina Longhini Alberti 160


PILATES NAS patologias do ombro

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- A lombar e cervical devem estar alinhadas;

- Os cotovelos devem estar alinhados com os ombros.

- A pelve deve ser mantida neutra durante todo o movimento e o powerhouse


ativado.

ERROS COMUNS:
- Elevar as escápulas;

- Hiperextensão lombar;

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento com apoio unipodal.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Diminuir a resistência das molas desafia os estabilizadores. Aumentar a resistência
das molas deixa o movimento mais estável e desafia os flexores do ombro e
extensores do cotovelo.

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PILATES NAS patologias do ombro

29. DESLIZANDO O REFORMER

OBJETIVOS:
- Estabilização do tronco e cintura escapular. Fortalecimento dos flexores laterais da
coluna, abdutores do ombro e rotadores inferiores da escápula como estabilizadores.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Ajoelhado sobre o Reformer de lado para a barra dos pés. O joelho
do membro inferior de apoio deve estar fletido e em contato com a ombreira. O
outro membro inferior deve estar com joelho estendido e sem apoio. Segure a barra
com a mão do membro superior de apoio mantendo o ombro abduzido a 90 graus
e cotovelo estendido.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


a abdução de ombro contra a resistência das molas. Em seguida realize uma flexão
lateral da coluna a favor da gravidade. Retorne à posição inicial.

Aline Cristina Longhini Alberti 162


PILATES NAS patologias do ombro

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- A cervical deve estar alinhada;

ERROS COMUNS:
- Elevar as escápulas;

- Hiperextensão lombar;

- Realizar apenas a flexão lateral da coluna.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento com apoio bipodal;

- Realizar apenas a primeira fase do movimento;

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento com apoio dos pés e joelhos estendidos.

Aline Cristina Longhini Alberti 163


PILATES NAS patologias do ombro

30. ESTABILIZAÇÃO ESCAPULAR

OBJETIVOS:
- Estabilização do tronco e cintura escapular. Fortalecimento dos abdutores do
ombro, flexores laterais da coluna e estabilizadores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito lateral sobre o Reformer. Mantenha os joelhos e
quadril flexionados. Apoie um membro superior com ombro abduzido e cotovelo
fletido sobre o apoio de pés do Reformer.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


abdução do ombro contra a resistência das molas. Retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- A cervical deve estar alinhada;

- A pelve deve ser mantida neutra durante todo o movimento e o powerhouse


ativo.

Aline Cristina Longhini Alberti 164


PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Elevar as escápulas;

- Desalinhar a coluna.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento estendendo os joelhos e quadril ao mesmo tempo que
abduz o ombro.

(Variação)

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PILATES NAS patologias do ombro

30. ROTAÇÃO DE TRONCO COM


BASTÃO

OBJETIVOS:
- Estabilização do tronco e cintura escapular. Fortalecimento dos rotadores da
coluna e adutores e abdutores das escápulas como estabilizadores.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado de lado sobre o Reformer com os membros inferiores
cruzados. Passar um bastão pelas alça de pés e segurar o bastão posicionado na
vertical com as mãos. Mantenha os ombros abduzidos e cotovelos fletidos.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


rotação da coluna mantendo a posição dos ombros. Retorne à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- A cervical deve se manter alinhada;

Aline Cristina Longhini Alberti 166


PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Elevar as escápulas;

- Hiperextensão lombar;

- Perder o contado do quadril com o aparelho.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Segurar o bastão com uma mão sobre a outra.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento ajoelhado sobre o Reformer.

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PILATES NAS patologias do ombro

A PRÁTICA COM O
MÉTODO PILATES
EXERCÍCIOS NO

CHAIR
Aline Cristina Longhini Alberti 168
PILATES NAS patologias do ombro

1. FORTALECIMENTO DOS
MÚSCULOS ESTABILIZADORES
DOS OMBROS

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos extensores do ombro e flexores do cotovelo.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: De joelhos sobre o pedal da Chair de frente para as barras verticais.
Segure as manipulas com as mãos mantendo os ombros e cotovelos em flexão a 90º.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração estenda


os ombros ao mesmo tempo que flexiona os cotovelos. Permita que o pedal suba,

Aline Cristina Longhini Alberti 169


PILATES NAS patologias do ombro

assistindo o movimento. Retorne à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- Para iniciantes use molas de alta resistência;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O tronco deve estar levemente inclinado para frente a partir da articulação do


quadril.

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros;

- Elevar as escápulas.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Aumentar a resistência das molas.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Diminuir a resistência das molas.

Aline Cristina Longhini Alberti 170


PILATES NAS patologias do ombro

2. SUPINO EM PRANCHA

OBJETIVOS:
- Estabilização da coluna vertebral, cintura pélvica e escapular. Fortalecimento dos
flexores do quadril, flexores da coluna, transverso abdominal, rotadores da coluna,
extensores do cotovelo, flexores horizontais dos ombros e adutores das escápulas
como estabilizadores.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito ventral ao lado da Chair. Mantenha o apoio nos pés
em flexão plantar de tornozelo, e as mãos apoiadas, uma no pedal do aparelho e, a
outra, sobre o banco do Barrel. Mantenha os ombros fletidos e cotovelos estendidos
com as escápulas organizadas.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


a extensão horizontal dos ombros com flexão do cotovelo permitindo que o pedal
suba assistindo o movimento. Retorne à posição inicial contra a resistência das
molas.

Aline Cristina Longhini Alberti 171


PILATES NAS patologias do ombro

DICAS E CUIDADOS:
- Para iniciantes utilize molas de baixa resistência;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O tronco deve estar alinhado com a pelve.

- Não realizar a rotação da coluna.

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros e o quadril;

- Elevar as escápulas.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento na posição de seis apoios.

- Realizar o movimento em quatro apoios, somente com os joelhos apoiados no


chão.

- Diminuir a amplitude de movimento;

- Aumentar a resistência das molas.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento com apoio unipodal.

Aline Cristina Longhini Alberti 172


PILATES NAS patologias do ombro

3. ORGANIZAÇÃO DAS ESCÁPULAS


NOS APOIOS DA CHAIR

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular. Fortalecimento dos depressores das escápulas.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre o assento Chair com os pés apoiados nos pedais.
Os pedais devem estar quase tocando o solo com os joelhos fletidos a 90°. As mãos

Aline Cristina Longhini Alberti 173


PILATES NAS patologias do ombro

devem estar segurando as manipulas das barras verticais com cotovelos fletidos.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração deprimir


as escápulas. Sustente a posição por alguns segundos e retorne à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- O tronco deve estar alinhado com a pelve.

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento estendendo o quadril;

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento com molas de baixa resistência.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento com apoio unipodal.

Aline Cristina Longhini Alberti 174


PILATES NAS patologias do ombro

4. TRÍCEPS UNILATERAL

OBJETIVOS:
- Estabilização da cintura escapular. Fortalecimento extensores do cotovelo,
adutores do ombro, flexores laterais da coluna e rotadores inferiores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado de lado para os pedais da Chair sobre a caixa do Reformer.
Os joelhos e quadris devem estar flexionados e os pés apoiados no solo. Apoie uma
das mãos sobre o pedal da Chair com ombro abduzido e cotovelo fletido.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


adução do ombro e extensão do cotovelo contra a resistência das molas. Retorne à
posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O tronco deve estar alinhado com a pelve;

Aline Cristina Longhini Alberti 175


PILATES NAS patologias do ombro

- A coluna não deve realizar a flexão lateral ou rotação.

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento desalinhando os ombros e o quadril;

- Elevar as escápulas.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento sentado sobre caixas de diferentes tamanhos para alterar
a amplitude do movimento.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento com os joelhos estendidos.

Aline Cristina Longhini Alberti 176


PILATES NAS patologias do ombro

5. TRICEPS SITTING ON

OBJETIVOS:
- Estabilização da coluna vertebral e cintura escapular. Fortalecimento flexores
do ombro, extensores do cotovelo, estabilizadores da escápula. Alongamento dos
flexores do ombro.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre a caixa do Reformer de costas para os pedais da
Chair. Apoie os pés no solo mantendo joelhos e quadril flexionados. As mãos devem
estar apoiadas nos pedais com ombros hiperestendidos e em rotação externa.
Mantenha oos cotovelos flexionados.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


extensão do cotovelo e flexão dos ombros contra a resistência das molas. Retorne à
posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- A mola não deve ser forte inicialmente;

Aline Cristina Longhini Alberti 177


PILATES NAS patologias do ombro

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O tronco deve estar alinhado com a pelve.

- Auxilie o aluno na hora iniciar e finalizar o movimento.

- Cuidado com pacientes com instabilidade articular nos ombros.

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento estendendo o quadril;

- Elevar as escápulas;

- Afastar os cotovelos flexionando horizontalmente os ombros.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a resistência das molas.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento retirando com apoio unipodal, mantendo o joelho em
extensão durante toda a execução do exercício.

Aline Cristina Longhini Alberti 178


PILATES NAS patologias do ombro

6. ESTABILIZAÇÃO ESCAPULAR

OBJETIVOS:
- Estabilização da coluna vertebral e cintura escapular. Fortalecimento adutores
do ombro e rotadores inferiores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre a caixa do Reformer de lado para os pedais da
Chair com os pés apoiados no solo, joelhos e quadril flexionados. Apoie o cotovelo
flexionado, antebraço e mão sobre os pedais. Mantenha o ombro abduzido.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração aduza o


ombro contra a resistência das molas. Retorne à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O tronco deve estar alinhado com a pelve.

Aline Cristina Longhini Alberti 179


PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento estendendo o cotovelo;

- Elevar a escápula.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a resistência das molas.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento retirando com apoio unipodal, mantendo um joelho em
extensão durante a execução do exercício.

Aline Cristina Longhini Alberti 180


PILATES NAS patologias do ombro

A PRÁTICA COM O
MÉTODO PILATES
EXERCÍCIOS NO

LADDER
BARREL
Aline Cristina Longhini Alberti 181
PILATES NAS patologias do ombro

1. SAUDAÇÃO

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos abdutores do ombros, flexores do cotovelo, flexores e
rotadores da coluna.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre o Ladder Barrel com pés apoiados no espaldar
tendo joelho e quadril fletidos. Mantenha os ombros em abdução, cotovelos semi-
flexionados e radio-ulnar supinada segurando uma Tonning Ball com cada mão.
Inicie o movimento com a coluna flexionada.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


movimentos de rotação da coluna mantendo a estabilidade em membros superiores
e cintura pélvica.

Aline Cristina Longhini Alberti 182


PILATES NAS patologias do ombro

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o controle do tronco;

- Cuidado com hiperextensão de cotovelo, ele deve-se manter semi-flexionado.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Realizar o movimento com o punho;

- Movimentar a articulação do quadril;

- Hiperextensão lombar.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Apoio unilateral dos pés.

Aline Cristina Longhini Alberti 183


PILATES NAS patologias do ombro

2. SWAN

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos flexores e extensores do ombro. Alongamento extensores da
coluna e do quadril.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre o Ladder Barrel com pés apoiados tendo joelhos
estendidos. Mantenha os ombros em fletidos a 90°, cotovelos estendidos e radio-
ulnar pronada, segurando uma Tonning Ball com cada mão.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


a rotação associada com a flexão e flexão lateral da coluna. Leve a mão direita em
direção ao pé esquerdo estendendo o ombro esquerdo. Retorne à posição inicial e
repita para o outro lado.

Aline Cristina Longhini Alberti 184


PILATES NAS patologias do ombro

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o controle do tronco;

- Cuidado com hiperextensão de cotovelo.

- A cervical deve acompanhar o movimento da coluna.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Realizar o movimento com o punho;

- Movimentar a articulação do quadril.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento.

Aline Cristina Longhini Alberti 185


PILATES NAS patologias do ombro

3. EXTENSORES

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos extensores da coluna, extensores horizontais do ombro e
extensores do cotovelo.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: EM decúbito ventral sobre o Ladder Barrel, com os pés apoiados e
joelhos estendidos. Mantenha os membros superiores à frente do corpo segurando
uma Tonning Ball em cada uma das mãos. A coluna deve permanecer neutra ao
longo de todo o exercício.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


movimentos de extensão horizontal do ombro e retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o controle do tronco;

- Cuidado com hiperextensão de cotovelo;

- A coluna deve estar neutra;

- Cuidado com hiperextensão da coluna;

Aline Cristina Longhini Alberti 186


PILATES NAS patologias do ombro

- A coluna não se movimenta.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Realizar o movimento com o punho;

- Movimentar a articulação do quadril.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Realizar o movimento de remada alta.

- Repousar sobre o Barrel.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento de flexão e extensão de ombro;

Aline Cristina Longhini Alberti 187


PILATES NAS patologias do ombro

A PRÁTICA COM O
MÉTODO PILATES
EXERCÍCIOS NO

SOLO E
ACESSÓRIOS
Aline Cristina Longhini Alberti 188
PILATES NAS patologias do ombro

1. MOBILIDADE GLENOUMERAL COM


ESTABILIZAÇÃO ESCAPULAR

OBJETIVOS:
-Mobilizar a articulação glenoumeral, fortalecimento dos depressores da coluna
como estabilizadores da cintura escapular.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito dorsal com os joelhos e quadril flexionados e pés
apoiados no solo. Segure com uma das mãos uma Over Ball sobre o ombro oposto.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


circundução do ombro sob a Over Ball. O movimento de círcundução deve iniciar
com a flexão do ombro, seguir para extensão horizontal, e adução até a posição
inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o contato da coluna torácica e escapulas com o solo;

- A coluna vertebral deve sempre estar alinhada, o movimento deve acontecer


apenas nos ombros.

Aline Cristina Longhini Alberti 189


PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Realizar o movimento de círculo com o punho;

- Movimentar a articulação do quadril;

- Hiperextensão lombar.

- Elevação das escápulas

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento, usando uma bola maior.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Aumentar a amplitude de movimento, usando uma bola menor;

- Realizar o movimento utilizando Tonnig Ball ou faixa elástica como resistência à


circundução do ombro;

- Apoio unipodal;

- Associar movimento unilateral de extensão do quadril e joelho.

Aline Cristina Longhini Alberti 190


PILATES NAS patologias do ombro

2. MOBILIDADE DA CINTURA
ESCAPULAR E ALONGAMENTO DE
PEITORAL

OBJETIVOS:
-Mobilizar a articulação glenoumeral, e cintura escapular, alongamento dos
flexores e flexores horizontais do ombro. Fortalecer os depressores, rotadores
inferiores e adutores da escápula como estabilizadores.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em pé, segurando uma faixa elástica de resistência forte, com os
cotovelos estendidos. A distância entre as mãos deve ser um pouco maior do que a
largura dos ombros.

Aline Cristina Longhini Alberti 191


PILATES NAS patologias do ombro

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração flexionar


os ombros até levar a faixa acima da cabeça. Circunde os ombros, levando a faixa até
o quadril. Inspirar e retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno deve respeitar seu limite;

- Não elevar as escápulas.

- A coluna vertebral deve sempre estar estável, o movimento deve acontecer


apenas nos ombros.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Realizar o movimento tencionando a cervical;

- Elevar as escápulas;

- Movimentar a articulação do quadril;

- Hiperextensão lombar.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Aumentar a distância inicial entre as mãos.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento com um bastão, ou faixa rígida.

Aline Cristina Longhini Alberti 192


PILATES NAS patologias do ombro

3. POSICIONAMENTO ESCAPULAR

OBJETIVOS:
- Mobilização e estabilização da cintura escapular e coluna vertebral. Fortalecimento
do transverso abdominal, adutores e abdutores da escápulas como estabilizadores
e flexores da coluna.

Aline Cristina Longhini Alberti 193


PILATES NAS patologias do ombro

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Posição de 6 apoios, mantendo as mãos alinhadas com os ombros,
e joelhos alinhados com a pelve.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração a flexão


da coluna e abdução das escápulas. Inspirar e na expiração realizar a adução das
escápulas associada a extensão da coluna.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- Alunos com Síndrome do túnel do carpo devem executar com apoio de cotovelos
e antebraços no solo.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Movimentar a articulação do quadril;

- Hiperextensão lombar.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Realizar o movimento em pé, com as mãos apoiadas na parede;

- Utilizar um suporte para apoio das mãos.

Aline Cristina Longhini Alberti 194


PILATES NAS patologias do ombro

4. MOBILIDADE DE ROTAÇÃO INTER-


NA E EXTERNA

OBJETIVOS:
-Mobilizar a articulação glenoumeral, alongamento dos rotadores da coluna e
flexores horizontais do ombro.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito lateral, com o joelho e o quadril do membro inferior
de apoio estendidos, O membro inferior livre deve estar com joelho flexionado
apoiado sobre uma bola pequena, tendo o quadril fletido a 90°. Mantenha a cabeça
apoiada sobre o membro superior de apoio com cotovelo e ombro fletidos, e
membro superior livre com ombro flexionado a 90° e cotovelo estendido.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


rotação da coluna associada a extensão horizontal do membro superior livre.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o contato da cabeça com o apoio;

- A bola pequena irá limitar o movimento, mantenha o membro inferior em contato


com a bola.

Aline Cristina Longhini Alberti 195


PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Perder o contato com a bola;

- Perder o alinhamento do ombro.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento, usando uma bola maior.

- Diminuir a amplitude de movimento de rotação da coluna.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Aumentar a amplitude de movimento, usando uma bola menor;

- Realizar o movimento utilizando uma Tonnig Ball como resistência ao movimento


do ombro.

Aline Cristina Longhini Alberti 196


PILATES NAS patologias do ombro

5. ESTABILIDADE DE MANGUITO
ROTADOR

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos estabilizadores da cintura escapular e ombro.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito lateral, com os joelhos e o quadril flexionados a
90°, mantenha a cabeça apoiada na mão do membro superior de apoio. O membro
superior livre deve estar com o ombro abduzido, cotovelo estendido e com um
halter na mão.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


o movimento de rotação interna e externa do ombro associado à supinação e
pronação da radio-ulnar, mantendo o cotovelo neutro.

DICAS E CUIDADOS:
- Manter o alinhamento da cervical;

- Manter o movimento no ombro, não somente na radio-ulnar.

Aline Cristina Longhini Alberti 197


PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Perder o alinhamento do ombro.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a carga.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Diminuir a base de apoio.

Aline Cristina Longhini Alberti 198


PILATES NAS patologias do ombro

6. ESTABILIDADE DA CINTURA
ESCAPULAR

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos estabilizadores da cintura escapular, depressores, rotadores
inferiores e adutores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito dorsal com os joelhos flexionados e pés apoiados no
solo. Segure com as mãos um bastão mantendo o alinhamento de ombros, cotovelos
e punhos, tendo ombro semi-flexionados e cotovelos estendidos.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração flexionar


os ombros até o prolongamento do corpo. Retorne à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- A limitação da amplitude do movimento será dor, ou o aluno não conseguir
manter o apoio da torácica e escápulas no solo.

- A coluna vertebral deve sempre estar alinhada, o movimento deve acontecer


apenas nos ombros.

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PILATES NAS patologias do ombro

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Movimentar a articulação do quadril;

- Hiperextensão lombar.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Realizar o movimento sem o uso do bastão.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento utilizando Tonnig Ball, ou faixa elástica como resistência
para o movimento de membros superiores;

- Apoio unipodal;

- Associar o movimento unilateral de extensão e flexão do quadril e joelho.

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PILATES NAS patologias do ombro

7. ESTABILIDADE DA CINTURA
ESCAPULAR

OBJETIVOS:
- Fortalecimento do transverso abdominal, extensores horizontais do ombro e
adutores das escápulas.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em posição de seis apoios, fixe uma das extremidades de uma
faixa elástica sob a mão de apoio. Com a outra mão segura a outra extremidade da
faixa. Mantenha o alinhamento da coluna e cintura escapular.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração extender


horizontalmente o ombro com o cotovelo estendido contra a resistência da faixa
elástica.

DICAS E CUIDADOS:
- A amplitude do movimento deverá respeitar o plano escapular, e a estabilização
das escápulas.

- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna, rodando o tronco;

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PILATES NAS patologias do ombro

- Alunos com Síndrome do túnel do carpo devem manter o membro superior de


apoio com cotovelo fletido e apoio sobre o antebraço;

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Movimentar a articulação do quadril;

- Hiperextensão lombar.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Realizar o movimento sem o uso da faixa elástica;

- Utilizar um suporte para a mão de apoio.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar a extensão do quadril e joelho contralaterais;

- Posicionar um disco de rotação sob a mão de apoio.

Aline Cristina Longhini Alberti 202


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8. SWAN (VARIAÇÃO)

OBJETIVOS:
-Mobilizar a coluna vertebral e estabilizar a cintura escapular. Fortalecer os
extensores do cotovelo, ombro e coluna. Alongamento dos flexores da coluna.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito ventral mantenha os punhos apoiados sobre um
rolo com ombros fletidos no prolongamento do corpo e cotovelos em extensão.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração estender


a coluna, mobilizando-a, empurrando o rolo contra o solo.

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PILATES NAS patologias do ombro

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o contato das cristas ilíacas e púbis com o solo;

- Não realizar hiperextensão de cotovelo;

- O movimento de extensão deve ocorrer inicialmente na coluna torácica;

- Não realizar hiperextensão da coluna cervical.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Realizar hiperextensão na cervical;

- Elevar as escápulas;

- Empurrar o rolo para frente.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento utilizando uma Over Ball.

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PILATES NAS patologias do ombro

9. ESTABILIZAÇÃO ESCAPULAR

OBJETIVOS:
- Fortalecer os rotadores inferiores, depressores e adutores das escápulas como
estabilizadores.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Ajoelhado, apoie o quadril e abdômen sobre uma bola. Os ombros
devem estar abduzidos e em rotação externa com os cotovelos flexionados. O quadril
deve estar semi-flexionado inclinado o tronco à frente e mantendo a coluna neutra.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração abduzir


ainda mais os ombros e estender os cotovelos, mantendo as escápulas estáveis.
Retorne à posição inicial.

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PILATES NAS patologias do ombro

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- Não realizar hiperextensão de cotovelo;

- O quadril deve estar alinhado;

- Não realizar hiperextensão de cervical.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Realizar hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Realizar o exercício ajoelhado, sem a inclinação do corpo sobre o apoio da bola.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento utilizando uma Over Ball.

- Realizar o movimento com joelhos estendidos tendo o apoio dos pés no solo e
da região abdominal sobre a bola.

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10. MOBILIZAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO


ESCAPULAR

OBJETIVOS:
- Fortalecer os estabilizadores da cintura escapular e mobilizar a coluna torácica.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre os calcanhares, apoie as mãos sobre um rolo
próximo ao joelho mantendo os ombros semi-flexionados e cotovelos estendidos.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na abduza as escápulas


ao mesmo tempo que realiza a flexão da coluna.

DICAS E CUIDADOS:
- Não elevar as escápulas.

- Manter o tempo todo o quadril em contato com o calcanhar.

ERROS COMUNS:
- Realizar o movimento tencionando a coluna cervical;

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PILATES NAS patologias do ombro

- Elevar as escápulas;

- Hiperextensão lombar.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Aumentar a distância entre as mãos.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento com um bastão, ou faixa rígida sem o contato com o solo.

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11. MOBILIZAÇÃO DE COLUNA


TORÁCICA COM O ROLO

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos estabilizadores da cintura escapular e coluna. Alongamento
dos rotadores da coluna, adutores das escápulas e extensores horizontais dos
ombros.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em posição de seis apoios posicione um no solo ao longo e paralelo
ao corpo. Apoie sobre o rolo o dorso da mão do membro superior contralateral.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


rotação da coluna e flexão horizontal do ombro. Retorne à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o alinhamento da pelve;

- Evite o movimento da coluna lombar;

- Alunos com Síndrome do túnel do carpo devem evitar esse exercício.

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ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial e realizar a flexão lateral da coluna ou compensar
com movimentos da pelve.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Realizar o movimento em pé, com as mãos apoiadas na parede;

- Utilizar um suporte para apoio da mão de que está no solo.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar o movimento substituindo o rolo por uma bola.

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12. MOBILIDADE DE ROTAÇÃO DOS


OMBROS COM BANDA ELÁSTICA

OBJETIVOS:
-Mobilizar a articulação glenoumeral e cintura escapular. Alongar os flexores
horizontais dos ombros. Fortalecer os estabilizadores da escápula e adutores e
abdutores do ombro.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Ajoelhado, posicione um membro inferior à frente com quadril e
joelho fletidos e pé apoiado no solo. Segure as extremidades de uma faixa elástica
com as mãos, tendo os ombros fletido no prolongamento do corpo e cotovelos
estendidos.

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PILATES NAS patologias do ombro

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a


circundução dos ombros, rotando a coluna para o lado da perna de apoio à frente,
tencionando a faixa aduzindo os ombros na fase 1 e abduzindo na fase 2.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno deve respeitar seu limite;

- A distância entre as mãos deve ser um pouco maior que a largura dos ombros;

- As escapulas devem estar estabilizadas;

- Não elevar as escápulas.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Realizar o movimento tencionando a cervical;

- Elevar as escápulas;

- Perder a estabilidade do quadril.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Diminuir a amplitude de movimento;

- Aumentar a distância entre as mãos.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Alinhar os pés, estando ajoelhado.

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13. FORTALECIMENTO DE ROM-


BÓIDES E TRÍCEPS

OBJETIVOS:
- Fortalecimento de extensores do cotovelo, adutores da escápula, extensores
horizontais do ombro, flexores laterais da coluna, transverso abdominal, adutores e
abdutores do quadril.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Em decúbito lateral, mantenha os pés apoiados no solo com
membros inferiores cruzados e apoio sobre uma mão, com cotovelo estendido e
ombro abduzido. Fixe a extremidade de uma faixa elástica sob a mão de apoio. A
outra extremidade da faixa deve estar fixa não mão do membro superior livre, co
cotovelo fletido.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração estenda


horizontalmente o ombro, e estenda o cotovelo flexionado contra a resistência da
faixa elástica. Retornar à posição inicial.

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PILATES NAS patologias do ombro

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- Alunos com Síndrome do túnel do carpo devem evitar fazer esse exercício;

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Movimentar o quadril;

- Hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas;

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento sem o uso da faixa elástica;

- Realizar o movimento com os joelhos flexionados e apoiados no solo;

- Realizar o exercício com suas fases isoladas, somente movimento de ombro ou


cotovelo.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Apoio unipodal.

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14. FORTALECIMENTO DE
ROTADORES EXTERNOS

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos rotadores externos do ombro e adutores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre uma faixa elástica com membros inferiores cruzados
com joelhos flexionados e quadril em rotação externa. Segure a outra extremidade
da faixa elástica com a mão do membro superior contralateral. Mantenha o cotovelo
flexionado a 90° em contato com o corpo.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar a

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PILATES NAS patologias do ombro

rotação externa do ombro e adução da escápula. Retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

- O aluno deve estar sentado sobre os ísquios.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Movimentar o punho;

- Hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento com faixa elástica de baixa resistência;

- Realizar o movimento sentado em uma cadeira.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Segurar uma extremidade da faixa elástica com cada uma das mãos e realizar a
rotação externa bilateral.

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15. FORTALECIMENTO DE
ROTADORES INTERNOS

OBJETIVOS:
- Fortalecimento dos rotadores internos do ombro e abdutores da escápula.

INSTRUÇÕES:
- Posição inicial: Sentado sobre uma faixa elástica com membros inferiores cruzados
com joelhos flexionados e quadril em rotação externa. Segure a outra extremidade
da faixa elástica com a mão do membro superior ipsilateral. Mantenha o cotovelo
flexionado a 90° em contato com o corpo.

- Movimento: Inspirar preparando-se para o movimento, e na expiração realizar


rotação interna do ombro. Retornar à posição inicial.

DICAS E CUIDADOS:
- O aluno não deve perder o alinhamento da coluna;

- As escápulas devem estar conectadas para manter os ombros alinhados;

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PILATES NAS patologias do ombro

- O aluno deve estar sentado sobre os ísquios.

ERROS COMUNS:
- Perder o alinhamento inicial;

- Movimentar o punho;

- Hiperextensão lombar;

- Elevar as escápulas.

MODIFICAÇÃO FACILITADORA:
- Realizar o movimento com uma faixa elástica de baixa resistência;

- Realizar o movimento sentado em uma cadeira.

MODIFICAÇÃO DIFICULTADORA:
- Realizar a rotação interna dos ombros bilateral.

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BIBLIOGRAFIA
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