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POLITRAUMATISMO

OBJETIVOS
a. Reconhecer a distribuição de óbitos no trauma;
b. Definir o princípio da “hora de ouro”;
c. Analisar a situação circunstancial, decidindo as ações imediatas para
controlar a situação e atender a(s) vítima(s) do acidente;
d. Identificar os “princípios de ouro” do atendimento pré-hospitalar ao
politraumatizado;
e. Descrever a conduta do socorrista no atendimento pré-hospitalar ao
politraumatizado, estabelecendo o plano de prioridades;
f. Descrever protocolos específicos para tratamento, de acordo com as
prioridades de gravidade no politrauma;
g. Identificar as situações “load and go”;
h. Avaliar o paciente politraumatizado considerando as prioridades e
possíveis complicações, determinando a conduta terapêutica
mais adequada.
ESTUDO DE CASO
• O Sr. e sua equipe foram empregados na Op LEÃO
(São Pedro da Aldeia/RJ). O Sr. possuia 1 ambulância
UTI mais 1 barco que poderia ser utilizado para
evacuar o paciente para SPA.

• Vítima do sexo masculino, 27 anos, 1º Ten Inf,


acidentou-se durante salto ao aterrar em uma estrada
despavimentada.
ESTUDO DE CASO
• O exame inicial revelava pulso de 42 bpm, PA de 70 /
40 mm Hg, respiração de 08 IRPM, conduto auditivo
com saída de secreção do tipo “água de carne”,
anisocoria, uma hemorragia venosa externa na
panturrilha direita, e escoriações devido ao
arrastamento.

• O paciente estava inconsciente, respondendo com


abertura ocular aos estímulos álgicos profundos,
emitindo sons e gemidos, movimentando os membros
do lado esquerdo após estímulo álgico, movimenta,
mas não localiza a dor.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
• O que sugere o quadro clínico deste paciente
após terminar o EXAME SECUNDÁRIO?

• Esse paciente necessita de suporte ventilatório


e oxigenioterapia. Com qual dispositivo,
quanto de oxigênio ofertará e em que
frequência?

• Citar as indicações “Load and GO”?


AVALIAÇÃO FORMATIVA

• O que sugere o quadro clínico deste paciente


após terminar o EXAME SECUNDÁRIO?

TCE e TRM.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
• Esse paciente necessita de suporte ventilatório e
oxigenioterapia. Com qual dispositivo, quanto de
oxigênio ofertará e em que frequência?
VENTILAÇÃO ASSISTIDA COM BOLSA-
MÁSCARA-VÁLVULA (AMBU) COM
RESERVATÓRIO , OXIGÊNIO COM FLUXO DE
10 A 15 litros / minuto NA FREQUÊNCIA DE 12
VENTILAÇÕES POR MINUTO ou 1
VENTILAÇÃO A CADA 5-6 SEGUNDOS.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Citar as indicações “Load and GO”?
INCONSCIÊNCIA
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
INSTABILIDADE HEMODINÂMICA (CHOQUE)
FRATURA DE PELVIS E UNILATERAL DE FÊMUR
FRATURA BILATERAL DE FÊMUR
ABDOME DOLOROSO, DISTENDIDO OU RÍGIDO
DOR TORÁCICA ANGINOSA
TRAUMA PENETRANTE NA CABEÇA, PESCOÇO, TÓRAX E
ABDOMEN
DISTRIBUIÇÃO DE ÓBITOS NO
TRAUMA

• 1º PICO  DE SEGUNDOS A MINUTOS.

• 2º PICO  DE MINUTOS A HORAS.

• 3º PICO  DE HORAS A DIAS.


1º PICO DE MORTALIDADE
• Laceração do cérebro e/ou do tronco
cerebral,
• Laceração da medula espinhal alta,
• Lesão do coração, da aorta e de
outros grandes vasos sanguíneos.

OBSERVAÇÃO: Somente a prevenção é capaz de


reduzir de modo significativo, este pico de
mortalidade.
2º PICO DE MORTALIDADE
• Hematoma subdural e epidural,
• Hemopneumotórax,Tórax Instável, SARA
• Ruptura de baço, laceração do fígado,
• Fraturas pélvicas e de fêmur,
• Outras lesões traumáticas múltiplas, acompanhadas
de perda sangüínea significativa.
• OBSERVAÇÃO: O APH focaliza principalmente este
pico.
3º PICO DE MORTALIDADE

• Sepse e a insuficiência de múltiplos


órgãos e sistemas
A HORA DE OURO
A 1ª hora depois do acidente é de
importância vital para o paciente
politraumatizado;

A condução do tratamento pré-hospitalar


aumentam muito as chances de
sobrevivência;
A HORA DE OURO
Quanto mais precoce for a
estabilização da vítima, maiores são
as chances de recuperação;

Algumas estatísticas determinam que


por cada minuto perdido esta taxa
desce cerca de 1 %
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO APH
 A SEGURANÇA É A MAIOR PRIORIDADE;

 TRATAR PRIMEIRO AS CONDIÇÕES QUE


AMEAÇAM A VIDA DO PACIENTE E SÓ DEPOIS
OBTER UMA AVALIAÇÃO COMPLETA DO
PACIENTE;

 AGIR COM SEGURANÇA, RAPIDEZ, PRECISÃO


E BOM SENSO PARA SALVAR O MAIOR Nº DE
VÍTIMAS.
CONDUTA PARA PACIENTES
POLITRAUMATIZADOS
 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

 REANIMAÇÃO

 AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

 PROCEDIMENTOS PARA
ESTABILIZAÇÃO DO
PACIENTE

 REAVALIAÇÃO

 TRANSPORTE RÁPIDO.
PLANO DE PRIORIDADES

• AS PRIORIDADES NÃO SIGNIFICAM ATENDIMENTO EM


ETAPAS, AÇÕES SIMULTÂNEAS PODEM SER
REALIZADAS DE ACORDO COM A GRAVIDADE DO
QUADRO ESTABELECIDO;

• QUANDO IDENTIFICADAS QUALQUER ALTERAÇÃO


DAS FUNÇÕES VITAIS DEVEM SER REALIZADAS
MEDIDAS DE REANIMAÇÃO PARA RESTAURAR TAL
FUNÇÃO;t
PLANO DE PRIORIDADES
• IDENTIFICAR E TRATAR SITUAÇÕES COM
RISCO DE VIDA IMEDIATO (SBV):
 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA,
OBSTRUÇÃO DE VAS,
 PARADA RESPIRATÓRIA,
 HEMORRAGIA INTENSA,
 ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
(INCONSCIÊNCIA).
PLANO DE PRIORIDADES

1. ABERTURA DAS VAS (MANOBRA MANUAL, CÂNULA


NASO/OROFARÍNGEA, IOT, COMBITUBO, MÁSCARA
LARÍNGEA, CRICOTIREOIDOSTOMIA);

2. ESTABILIZAÇÃO DA COLUNA CERVICAL;

3. CONTROLE DA VENTILAÇÃO E OFERTA DE


OXIGÊNIO;

4. ESTANCAR HEMORRAGIAS EXTERNAS;


PLANO DE PRIORIDADES

1. IDENTIFICAR PACIENTES “LOAD AND GO”;

2. OBTER 2 ACESSOS VENOSOS PERIFÉRICOS


(JELCO 14 A 16);

3. REPOSIÇÃO DE RL OU SF EM BOLUS 20 ML/KG;

4. MONITORIZAÇÃO CARDÍACA E OXÍMETRIA;

5. TRATAR EVISCERAÇÃO, PERFURAÇÃO,


QUEIMADURAS, LACERAÇÃO, FRATURAS E
HIPOTERMIA;
Situações “Load and Go”
 INCONSCIÊNCIA;
 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS;
 INSTABILIDADE HEMODINÂMICA;
 FRATURA DE PELVIS E UNILATERAL DE
FÊMUR;
 FRATURA BILATERAL DE FÊMUR;
 ABDOME DOLOROSO, DISTENDIDO OU
RÍGIDO;
 DOR TORÁCICA ANGINOSA;
IMPORTANTE:

NOTIFICAR A CENTRAL DE
OPERAÇÕES/REGULAÇÃO MÉDICA AS
CAUSAS DO ACIDENTE E O ESTADO
CLÍNICO DO(S) SOBREVIVENTE(S),
SOLICITANDO ORIENTAÇÕES SOBRE
CONDUTA TERAPÊUTICA E MELHOR
EVACUAÇÃO.
CONCLUSÃO

Dúvidas ?

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