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Trauma Pediátrico

Diferenças anatômicas
❖ Uma característica importante do atendimento adequado do trauma pediátrico Via aérea:
é considerar as características peculiares do bebê/criança vítima de trauma em relação Quanto menor a criança, maior a desproporção entre o tamanho do crânio e da
às diferenças anatômicas e fisiológicas, tipos e padrões e os efeitos ao longo tempo das face; O occipício é maior, causando flexão da coluna;
lesões. Diâmetro da laringe é menor, mais flexível e interiorizada em forma de funil, a
❖ A sistematização do atendimento ao trauma segue o A B C D E! traqueia do bebê tem cerca de 5 cm de comprimento e atinge os 7 cm por volta dos 18
A maioria das lesões de trauma pediátrico resulta de uma forma contundente, meses;
não penetrante. A língua é maior em proporção da cavidade oral
A principal causa de morte na criança são as lesões provocadas por colisões Durante os primeiros meses de vida os lactentes respiram obrigatoriamente
automobilísticas, sendo ele o passageiro, pedestre ou ciclista, seguidas por afogamento, pelo nariz.
incêndio doméstico, homicídios e quedas.
O trauma contuso nas crianças mais novas, muitas vezes, é consequência dos Ventilação:
maus tratos e do espancamento; os acidentes no trânsito e as quedas de altura são, em Os valores normais para o volume corrente variam entre 6 a 8 ml/kg;
geral, responsáveis pelos comprometimentos mais sérios. Os músculos intercostais são pouco desenvolvidos e a parede torácica é elástica;
As crianças utilizam os músculos abdominais para aumentar o esforço
respiratório;
A parede torácica é fina e flexível, o esterno e os arcos costais são mais
cartilaginosos.

Circulação:
O aumento da frequência cardíaca é o único mecanismo de compensação para
manter o débito cardíaco;
A criança pode perder até 30% da volemia antes da pressão arterial cair;
Devido à imaturidade renal, o rim não tem capacidade de aumentar a
concentração de urina;
O fígado, baço e rim não estão bem protegidos devido à musculatura abdominal
estar pouco desenvolvida;
Devido ao pequeno tamanho do corpo, os órgãos estão mais próximos um dos
outros.

Neurológica:
A cabeça é proporcionalmente maior e músculos do pescoço pouco
desenvolvido e tendem a fazer lesão de flexão-extensão com acometimento de medula
espinhal;
Crianças pequenas tem fontanelas abertas e linhas de sutura não consolidadas.
Exposição e Musculoesquelético: 3. Queimaduras em vias aéreas
Menor quantidade de massa corporal permite uma maior transferência de Queimaduras em vias aéreas podem produzir inflamação e edema de glote e de
energia no trauma; vias aéreas inferiores.
Há uma perda de energia térmica significativa, instalando a hipotermia o que 4. Corpo estranho em vias aéreas
leva a acidose e coagulopatia; Fragmentos de próteses dentárias, alimentos, balas, chicletes e pequenos
Os ossos não estão completamente calcificados, contêm múltiplos núcleos de obietos podem causar obstrução de vias aéreas em diferentes níveis.
crescimento e são mais flexíveis.
Métodos de controle de vias aéreas
Sala de emergência A primeira intervenção e verificar o posicionamento da criança evitando a flexão
Sala aquecida a fim de preservar a temperatura corporal; passiva da coluna cervical mantendo o plano da face paralelo ao plano da prancha de
Dispor de materiais e equipamentos pediátricos de tamanho adequado; imobilização. A colocação de um coxim sob todo o tronco da criança preservara o
Guias de referência de sinais vitais são fundamentais para o sucesso do alinhamento neutro da coluna cervical
tratamento inicial;
Verificar necessidade e disponibilidade de serviços adjuntos como laboratório,
banco de sangue, centro cirúrgico, entre outros;
Determinar rapidamente o peso da criança com base na fita métrica de
reanimação pediátrica para determinação adequada de volume, dosagem de drogas e
tamanho de equipamentos.

1. Manobra de tração de mandíbula (Jaw-Thrust)


Essa técnica tem como vantagem o fato de não mobilizar a coluna cervical, visto
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA que promove a desobstrução das vias aéreas por projetar a mandíbula anteriormente,
deslocando também a língua.
A - Permeabilidade da via aérea e Proteção da coluna cervical
A vítima de trauma pode ter as vias aéreas comprometidas direta ou
Executar da seguinte forma:
indiretamente por mecanismos distintos, sendo os principais os enumerados a seguir:
1 Apoiar a região tênar da mão sobre a região zigomática da vítima, bilateralmente,
1. Inconsciência:
estando Posicionado na sua "cabeceira";
A causa mais frequente de obstrução de vias aéreas em vítimas de trauma e a
2) Colocar a ponta dos dedos indicador e médio atrás do ângulo da mandíbula,
inconsciência, provocando o relaxamento da língua que se projeta contra a orofaringe
bilateralmente, exercendo força suficiente para deslocá-la anteriormente;
(fundo da garganta) da vítima em decúbito dorsal, impedindo a passagem de ar das vias
3) Apoiar os polegares na região mentoniana, imediatamente abaixo do lábio inferior, e
aéreas superiores para as inferiores. Geralmente é causada por trauma
promover a abertura da boca.
cranioencefálico, choque ou situações clínicas. A inconsciência também favorece o
refluxo do conteúdo gástrico seguido de broncoaspiração.
2. Trauma direto sobre vias aéreas
Trauma direto sobre as vias aéreas, causando sangramento em seu interior,
compressão externa por edema e/ou hematomas e fraturas da árvore
laringotraqueobrônquica, e/ou broncoaspiração de dentes fraturados.
c. Via Aérea Avançada
• Trauma cranioencefálico grave;
2. Manobra de inclinação da cabeça e elevação do mento (Chin LX.)
• Incapacidade de manter a via aérea pérvia;
Executar da seguinte forma:
• Sinais de insuficiência respiratória;
1) Manter o controle cervical com uma das mãos posicionada sobre a região
• Hipovolemia significativa
frontal da vítima;
2) Posicionar o polegar da outra mão no queixo e o indicador na face inferior do
Deve se ter o cuidado de pré-oxigenar o paciente que precise de intubação
corpo da mandíbula;
endotraqueal tendo o cuidado de manter a imobilização cervical para o procedimento,
3) Pinçar e tracionar anteriormente a mandíbula, promovendo movimento
pode ser necessário a abertura manual da via aérea.
discreto de extensão da cabeça, o suficiente para liberar as vias aéreas.
Verificações após a intubação:
• Ausculta dos murmúrios vesiculares nas regiões epigástrica e axilar bilateral;
Após a realização de qualquer das manobras manuais, o socorrista deve
• Observar simetria da expansão torácica;
observar a cavidade oral e, somente caso visualize qualquer corpo estranho este deve
• Se disponível utilizar o detector colorimétrico de dióxido de carbono expirado
ser removido. Em caso de corpos líquidos deve ser executado o rolamento de 90° ou a
ou capnografia nos valores adequados;
aspiração.
• Melhora dos valores da oximetria;
• Melhora da coloração da pele;
3. Aspiração Via aérea
• Radiografia de tórax assim que possível.
Em primeiro lugar, é importante observar que a presença de sangue, restos
Após a via aérea avançada estabelecida realizar ventilações a cada 3-5
alimentares, dentes, ossos e a própria queda da língua nas vítimas inconscientes
segundos, totalizando de 12 a 20 ventilações por minuto.
provocam obstrução, dificultando e/ ou impedindo a chegada do ar até os pulmões. O
tratamento consiste na retirada manual do corpo estranho sólido ou utilização de pinça
Maguil e aspiração do conteúdo líquido com sonda de ponta rígida.

DISPOSITIVOS BÁSICOS:
a. Cânula orofaríngea
A cânula orofaríngea está disponível em medidas para recém-natos, crianças e
adultos.
Nas crianças inconscientes, com o auxílio de um abaixador de língua, usar a
cânula orofaríngea com a sua curvatura voltada para baixo, sem a rotação de 180 graus,
desta forma evita-se traumatizar dentes e palato.
A utilização de imobilizadores cervicais é obrigatória até que seja afastado o
risco de lesão medular.
A oferta de oxigênio é realizada nesta etapa após a garantia da permeabilidade Cetamina → apresentação 50mg/ml → diluir 1ml em 4 ml de AD → fazer 0,1 –
da via aérea. 0,4 ml/Kg;
Rocurônio → apresentação 10mg/ml → fazer 1mg/Kg (obs: pode ser feito puro)
b. Oxigenoterapia
Pacientes com drive ventilatório preservado e que necessite de suplementação d. Máscara Laríngea
de oxigênio, este poderá ser ofertada por uma máscara não reinalante com reservatório, Quando não for possível ventilar por bolsa-válvula-máscara e por tubo
este dispositivo pode oferecer até 100% de oxigênio com um fluxo de 10 litros. endotraqueal, há a alternativa de uma via aérea de resgate por máscara laríngea. Os
corretamente. tamanhos de máscara laríngea variam conforme o peso da criança.
O aumento da frequência respiratória e uso da musculatura acessória devem
chamar atenção. Outros sinais de trauma torácico podem estar presentes e
identificados na avaliação, como expansibilidade assimétrica, escoriações, hematomas
e ferimentos.
Expor o tórax;
Avaliar a frequência, a profundidade e o esforço respiratório com o uso de
musculatura acessória;
Auscultar sons respiratórios e considere a ausculta cardíaca
Inspecionar se há movimento da parede torácica de forma simétrica e bilateral;
Palpar o tórax bilateralmente, procurando crepitações/enfisema
e. Tubo laríngeo subcutâneo/lesões.
O tubo laríngeo é um dispositivo supraglótico para a utilização durante a Na criança traumatizada, os sinais iniciais de gravidade serão percebidos através
ventilação por pressão positiva em emergências. É ideal para proteger as vias aéreas, do aumento da frequência respiratória e de sinais de sofrimento como batimento de
sendo uma alternativa para a ventilação com máscara facial e intubação traqueal. O asa de nariz, uso da musculatura acessória, tiragem, movimento de balanço da cabeça,
Tubo Laríngeo possui dois balonetes, um proximal e um distal, que impedem a saída do pele fria, pálida e da diminuição do nível de consciência.
ar ventilado e a aspiração de resíduos gástricos, e ambos são insuflados e desinflados Para crianças menores de 6 meses e com trauma de base de crânio e
pela mesma via. maxilofacial passar a sonda oro gástrica.

f. Cricotireoidostomia Pneumotórax Hipertensivo


A Cricotireoidostomia por punção é uma técnica de oxigenação apenas de O pneumotórax hipertensivo pode ser tratado na pediatria inicialmente com
caráter temporário (utilização de no máximo 30 minutos), pois não permite uma toracocentese de alívio, com a punção realizada imediatamente acima do terceiro arco
ventilação adequada e pode resultar em hipercapnia progressiva. costal, na linha hemiclavicular.
A Cricotireoidostomia cirúrgica não é indicada em lactentes e crianças menores Em lactentes e crianças pequenas deve-se usar cateter 14-18G e após a
de 12 anos, devido à instabilidade da membrana cricotireoidea. descompressão de alívio reavaliar o paciente para se verificar se houve a melhora dos
sinais de choque no caso obstrutivo.
Estabilização da Coluna Cervical Na sequência deve-se preparar para drenagem pleural, os drenos devem ser
Colocação do colar cervical, da prancha longa e coxins laterais da cabeça. Esses proporcionais ao tamanho da criança.
dispositivos só deverão ser retirados após a exclusão da lesão.
O colar cervical evita apenas o movimento de flexão do pescoço, não impedindo
os movimentos de lateralidade da cabeça.
Caso não tenha o colar com o tamanho adequado, pode ser utilizadas toalhas
para realizar a estabilização da coluna cervical.

Revisando as intervenções:
• Realizar o controle manual da coluna cervical; Alterações estruturais do tórax identificadas, realizar intervenções necessárias:
• Se necessário liberar manualmente a via aérea; 1. Pneumotórax hipertensivo: toracocentese;
• Utilizar dispositivos não invasivos de via aérea; 2. Ferimento aberto no tórax (maior que 2/3 do diâmetro da traquéia): curativo
• Identificar a necessidade de abordagem de via aérea avançada; de 3 pontas.
• Utilizar colar cervical do tamanho adequado do paciente. 3. Tórax instável (múltiplas fraturas de costelas adjacentes): IOT;
4. Hemotórax maciço (1/3 ou mais do volume de sangue do paciente na cavidade
B - Ventilação e respiração torácica): reposição do volume sanguíneo e descompressão da cavidade
torácica.
C - Circulação e controle de hemorragias Controle do débito urinário
O sangramento externo deve ser controlado com compressão direta, e o uso do O controle do débito urinário bem como a verificação da densidade da urina deve ser
torniquete é indicado para amputações traumáticas e sangramento persistente. realizado para avaliar a resposta do paciente a reposição volêmica, para isto é
A hipotensão é um parâmetro fidedigno de descompensação hemodinâmica, importante saber que este varia conforme a idade da criança, lactentes 2 ml/kg/h; 1 a 8
entretanto, quando ocorre a queda da pressão, o paciente já perdeu mais de 30% de anos 1,5 ml/kg/h e acima de 8 anos até adolescência 1 ml/kg/h.
sua volemia, restando-nos pouco tempo para revertermos este quadro. Revisando as intervenções:
De acordo com o grau de gravidade da hemorragia a criança apresentara os " Aplicar compressão direta para controlar sangramento externo. Um torniquete pode
seguintes sinais de deterioração: ser considerado no controle de hemorragia associada a uma lesão grave ou amputação
de membros quando a compressão é ineficaz;
" Puncionar 2 acessos venosos calibrosos para reposição volêmica e coleta de sangue
para exames, tipagem e prova cruzada, poderá ser considerado a análise do nível de
lactato, coagulograma, dosagem de álcool ou exame toxicológico quando indicado bem
como o teste de gravidez, em adolescentes;
" Infundir solução cristaloide aquecida, conforme indicado;
" Administrar sangue aquecido, conforme indicado;
"Aplicar dispositivo de estabilização pélvica ou estabilização dos membros interiores;
O que fazer? " Preparar o paciente para possíveis exames na sala de emergência como FAST, LPD e
Instalação de dois acessos venosos calibrosos e a infusão de 20 ml/kg de solução encaminhamento para intervenção cirúrgica.
cristaloide (soro fisiológico 0,9% ou Ringer Lactato) aquecidos a 39°C.
Lembrar de coletar amostras de sangue para tipagem sanguínea, provas D - Avaliação neurológica
cruzadas, mas na punção do segundo acesso venoso.
Se não houver resposta, considerar a infusão de concentrado de glóbulos 10
ml/kg.
Se o paciente evoluir para um quadro descompensado, haverá maior dificuldade
de punção venosa devido a vasoconstrição periférica. Nestes casos deve-se indicar a
punção intraóssea, que é um acesso que não colaba, de rápida execução e pode-se
infundir todas as soluções e medica mentos feitos no acesso vascular periférico com a
vantagem de ter uma absorção mais rápida.
A resposta ao tratamento instituído consiste na melhora do nível de consciência,
débito urinário, qualidade do pulso, coloração e temperatura da pele.

A alteração no tamanho e reação à luz das pupilas é outro parâmetro


importante; observar se estão dilatadas (midriáticas); puntiformes (mióticas) ou se
apresentam diferença de tamanho (anisocórica); e se reagem à luz.
Durante a avaliação neurológica deve-se investigar iminência de herniação e demais espaços com coxins, para que mesmo utilizado os tirantes não tenha
cerebral, levando em consideração os seguintes sinais: pupilas assimétricas ou movimentação da criança na prancha longa.
fixamente dilatadas; Tríade de Cushing (bradicardia, hipertensão e padrão respiratório
irregular) perda de 2 pontos ou mais nO TCE grave. Revisando as intervenções:
Retirar a roupa da criança e examinar por inteiro;
Para prevenir lesão secundária por hipoglicemia deve-se realizar a glicemia
Utilizar formas de aquecimento para prevenir a hipotermia (manta térmica, cobertor,
capilar na vigência de paciente com rebaixamento da Escala de Coma de Glasgow.
dispositivos de aquecimento);
Considerar a necessidade de preservar as roupas para investigação criminal.
Revisando as intervenções:
Antecipar a intubação com ventilação se o score da ECG for igual ou menor que 8;
Prevenir a lesão cerebral secundária mantendo oxigenação e perfusão adequada;
Manejar a hipotensão com fluidos e sangue de acordo com a indicação;
Preparar o encaminhamento do paciente caso seja necessária uma tomografia de Avaliação Secundária
crânio/coluna cervical e neurocirurgia. SAMPLE;
Sondagem gástrica - é uma medida utilizada para reduzir distensão abdominal
E - Exposição e prevenção da hipotermia e consequente risco de aspiração. Quando ha traumatismo craniano com suspeita de
Nesta etapa, é necessário expor o paciente, retirando suas vestes, cortando-as fratura da placa crivosa, este procedimento devera ser realizado por via oral. O
com tesoura, evitando movimentar a coluna e os membros. conteúdo drenado deve ser observado e registrado.
Manter a comunicação com o paciente antes de despi-lo, independente do nível Cateterismo vesical - este procedimento é realizado com o objetivo de avaliar o
de consciência. tratamento instituído nos quadros de choque hipovolêmico, na presença de hematúria
É importante manter o paciente aquecido com manta térmica ou cobertores e (lesão renal ou de bexiga) e ainda para esvaziar a bexiga antes de exames e/ou cirurgias.
controlar a temperatura do ambiente. Está contraindicado quando houver sangue no meato uretral, equimose perineal e na
Outros procedimentos, como FAST ou lavado peritoneal diagnóstico (LPD) e suspeita de fratura pélvica (crepitação de bacia, deformidade e dor à palpação).
infusões venosas podem ser realizados, utilizando-se soluções aquecidas a 39° como Monitoração não invasiva - feita por meio da oximetria de pulso, da pressão
método de prevenção da hipotermia. arterial e da frequência cardíaca e monitorização cardíaca.
Tomografia computadorizada que é utilizada para criança com trauma fechado,
mas que não apresenta instabilidade hemodinâmica; ultrassom direcionado para
Reavaliação trauma (FAST- Focused Assessment Sonography in Trauma) que pode ser utilizado para
Dispositivos da imobilização da coluna vertebral investigação no trauma abdominal na sala de emergência e lavagem peritoneal
A coluna vertebral de uma criança não começa a assumir as características de diagnóstica que é reservada para detectar hemorragia intra-abdominal em crianças
adulto até aproximadamente 8 a 10 anos de idade e os padrões adultos de lesão não instáveis hemodinamicamente que não podem ser transferidas para realizar TC e o FAST
são totalmente manifestados até os 15 anos de idade, assim as crianças podem é indisponível.
apresentar lesões da coluna cervical sem evidencia radiológica (SCIWORA), portanto em
caso de suspeita de lesão medular, deve-se manter a imobilização da coluna cervical e
verificar a necessidade de um neurocirurgião.

Prancha de imobilização

Nem sempre os serviços de emergência contam com pranchas curtas ou


pediátricas, mas se a opção é apenas prancha longa, no posicionamento da criança com
menos de 8 anos, deve-se colocar um lençol sob o tronco (ombro até os glúteos) para
auxiliar no alinhamento em posição neutra da coluna vertebral e preencher as laterais

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