Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1876:
“Se chorar, vai viver, se gemer, vai morrer” – Papiro Ebers,
século 16 aC
Essa frase relaciona-se com o desconforto respiratório no
momento do nascimento.
As crianças por muitos anos foram tratadas como “mini
adultos”, sem nenhuma consideração pelos aspectos
relacionados ao seu crescimento e desenvolvimento.
Na França, as crianças eram chamadas de “Infante”, ou seja,
quietinhos.
1880:
- Eram considerados objetos da esfera doméstica,
como um móvel. Dr. Étienne S. Tarner propôs o uso de incubadoras para
pintinhos adaptadas para o tratamento de bebês
- As crianças não tinha voz, não eram ouvidas. prematuros e de baixo peso;
Após a revolução francesa foram concentrados esforços Dr. Pierre Budin, decidiu expandir esta nova tecnologia para
para reanimação neonatal, nessa época foram descritos o mundo, porém na época, muitos médicos não
alguns passos como: acreditavam que a incubadora pudesse ajudar os bebês.
- Remover muco da boca Dr. Martin Courney surgiu com a ideia: Expor os bebês
- Envolver as extremidades com toalhas quentes prematuros dentro das incubadoras nos circos de horrores
(atração famosa no qual eram expostas pessoas com
- Após cinco minutos sem resposta, iniciar banho algum tipo de anormalidade)
morno.
- Uma pessoa saudável deve soprar a boca do RN 1930:
enquanto fecha suas narinas.
1971:
Primeiro relato de uso de pressão positiva para tratamento
de DMH em RNPT (Recém-nascido pré-termo) Fisioterapia respiratória
Prevenção e tratamento de sequelas neuromotoras
A doença das membranas hialinas (DMH) é uma patologia
Neuroproteção
pulmonar que afeta sobretudo recém-nascidos (RN) pré-
termo. É devida a deficiente produção de surfactante por O trabalho da neuroproteção objetiva a manutenção de
imaturidade pulmonar. A doença manifesta-se por um desenvolvimento sustentável do recém-nascido.
dificuldade respiratória de grau variável.
Segundo Marba, esse processo reúne uma série de
O surfactante é uma substância que é produzida dentro estratégias, além do simples uso das tecnologias
dos alvéolos pulmonares e que permite que estes disponíveis, que qualificam o estado do recém-nascido
funcionem bem durante a respiração. prematuro. Exemplo: Método canguru
Na ausência desta substância os alvéolos tendem a não se
abrir tão facilmente e o ar que o recém-nascido inspira
não consegue entrar nos alvéolos, pelo que o RN fica com Criança: 0º dia de vida -18 anos
“falta de ar”.
Classificação por faixa etária: RN, lactente, pré-escolar,
1970 escolar, pré-puberal, puberal, adolescente tardio.
Primeiras UTIN’s no Brasil, em São Paulo e Brasília. Neonato: Do momento do nascimento até o 28º dia
de vida.
Lactente: Até os 24 meses de vida.
Suporte ventilatório
Qualquer obstrução nasal pode resultar numa Complacência Pulmonar reduzida
elevada resistência à passagem do ar e desconforto
O interstício pulmonar apresenta menor quantidade de
respiratório que, muitas vezes, é acompanhado de cianose
elastina, o que leva a menor capacidade de recolhimento
e dispneia.
elástico e tendência ao colapso alveolar;
Além do tamanho da via aérea, o suporte cartilaginoso da
A deficiência de surfactante também auxilia na diminuição
traquéia não encontra-se totalmente desenvolvido, tendo
da complacência pulmonar, resultando na necessidade de
de 5 a 6 cm de comprimento e 4 mm de diâmetro
maiores variações de pressão para um mesmo volume
durante o primeiro ano de vida.
pulmonar.
Imaturidade pulmonar e do sistema imunológico
Deficiência na ventilação colateral;
Menor quantidade de comunicações interalveolares e
interductais (poros de Kohn e canais de Lambert) e
inexistência dos canais de Martin.
Aproximadamente, de 80 a 85% dos alvéolos se formam Nas crianças até os 2 anos de idade, a ventilação alveolar
após o nascimento, e os 20 milhões de sacos alveolares é maior e apresenta níveis metabólicos mais elevados do
presentes no nascimento aumentam para cerca de 300 que os do adulto, o que leva ao aumento do consumo de
milhões até os 8 anos de idade; oxigênio e o incremento da perda de calor e água,
secundários à taxa respiratória mais elevada.
Menor área de superfície para troca gasosa = Menor VC
e maior FR. Somado a esses fatores, a criança apresenta um
suprimento precário de energia muscular, o que predispõe
Caixa torácica mais rapidamente à fadiga muscular.
É circular e os arcos costais são cartilaginosos e
horizontalizados;
Anamnese
- Antecedentes maternos:
Pré-natais:
Registro de como foi a gestação – Foi planejada?
Ganho de peso
Diafragma Uso de vitaminas e medicamentos
O diafragma se insere dentro do calabouço torácico em Infecções
um plano mais horizontal, o que reduz sua mobilidade
Frequência de acompanhamento médico
durante a inspiração;
Exames realizados
Predominância de fibras musculares tipo II;
Condição de saúde geral da mãe
Natais:
Registro da evolução do parto
Tipo de parto
Duração
Complicações
Boletim de Apgar
Neonatais:
Avaliação do RN em relação a DR
Cianose
Frequência respiratória
Suporte ventilatório
Icterícia neonatal
Perímetro cefálica
Os RN’s ainda são classificados de acordo com:
Idade gestacional (IG)
Avaliação da dor
Peso do nascimento
Neonatal Infant Pain Scale (Nips):
Gráfico de crescimentointrauterino desenvolvido
por Battaglia e Lubchenco..
Exame físico
Estado geral: Bom, regular e mau.
Comportamento motor
Na população pediátrica os principais itens a serem
avaliados: Avaliação da dor que utiliza basicamente sinais
comportamentais;
- Tônus Muscular;
Seu escore total pode variar de 0 a 7 com a seguinte
- Força Muscular; classificação:
- Postura; 0 = Sem dor,
- Reflexos e reações. De 1 a 2 = Dor fraca,
Outros dados De 3 a 5 = Dor moderada
Estado de Hidratação: Pode ser avaliado por meio da Menos de 6 a 7 = Dor forte
elasticidade da pele ou presença de ressecamento de
língua e mucosas; Sinais de desconforto respiratório:
Temperatura corporal: Podem estar associadas a Representam a tentativa do paciente de compensar a piora
alterações metabólicas, vasoconstrição periférica, distúrbios da troca gasosa por meio do aumento do trabalho
hemodinâmicos e outros sinais e sintomas associados a respiratório.
infecção. Entre os mais importantes destacam-se:
- Normotermia: Entre 36 e 37o; - Taquipnéia;
- Hipertermia: Acima de 37,5o; - Cianose;
- Hipotermia: Inferior a 35o. - Batimento de Asa de Nariz;
Coloração da pele: Cianose central e/ou periférica - Estridor laríngeo;
- Extensão cervical;
- Balanço de cabeça;
- Retração de Tórax;
Grau IV – opacidade total: Opacificação total dos campos Apgar < 5 no 1 minuto.
pulmonares, sem visualização da área cardíaca.
Vérnix, cordão umbilical e unhas do neonato impregnados
por mecônio;
Presença de mecônio em traquéia
Sinais de DR (cianose, taquipnéia, tiragens, aumento do
diâmetro antero-posterior do tórax)
Antero-posterior com roncos após o nascimento;
Achados radiológicos.
Tratamento Radiografia
Suporte ventilatório:
VNI: Cpap-B como terapia de primeira escolha.
VMI: Indicada quando:
PaO2 < 50 mmHg ou dificuldade de manter Spo2
> 90-92% em uso de Cpap/Fio2 50-70%;
PaCo2 > 50-60 mmHg;
Apneia significativa e repetida Tratamento
Esforço grave, exaustão iminente, evolução óbvia Aspiração de VAS e traqueal;
para piora ou choque associado
Oxigenoterapia;
Terapia de reposição de surfactante – Tem como
objetivo reverter os efeitos ocasionados por sua disfunção Pressão Positiva: VNI; VMI
endógena no sistema respiratório do prematuro. Terapia de reposição de surfactante.
Em todos os tipos de suporte ventilatório, é obrigatório o
uso de aquecimento e umidificação adequada do ar
É um desconforto respiratório em nascidos com líquido ofertado.
amniótico meconial cujos sintomas não podem ser
explicados de outra forma.
Causa Importante de doença respiratória grave em RNs Barotrauma x Neopediatria:
Pode ocorrer intra-útero ou durante os primeiros Tórax complacente energia mais facilmente transferida aos
movimentos respiratórios após o nascimento; órgãos internos;
1 -2% de todos os RN ́s apresentam pneumotórax
espontâneo logo após o nascimento.
Frequentemente atribuídos ao uso de ressuscitação Pneumomediastino:
pulmonar e ventiladores mecânicos;
Distúrbio onde o ar livre atravessa os espaços pleurais e
Principais ocorrências: invade a área circunjacente ao coração.
Pneumotórax;
Pneumomediastino;
Pneumopericárdio;
Pneumotórax
Manifestação mais comum de barotraumas em neonatos;
Ruptura do ar alveolar na superfície externa do pulmão Pneumopericárdico
para os espaços pleurais;
Barotrauma no qual o ar livre atravessa o espaço pleural,
- Classificação: o mediastino, envolvendo as estruturas do coração;
Espontâneo: Presença de ar livre nos espaços pleurais, Diminui a capacidade de batimento cardíaco eficaz;
resultante de enfraquecimento da membrana alveolar;
Sintomas: Taquicardia, hipotensão arterial, sons cardíacos
Tensão: Ocorre quando o parênquima pulmonar já sofreu abafados;
algum injúria.
Diagnóstico: Rápido, através de ultrassonografia
Os pulmões tendem a sofrer reparo por meio da
Tratamento: Drenagem de urgência.
formação de tecido cicatricial, o que torna a parede
pulmonar rígida, impedindo o fechamento dessa área. Sintomas comuns a todas síndromes de escape aéreo:
Assim o ar que ingressa no parênquima pulmonar Taquicardia;
não tem por onde escapar e a pressão intrapulmonar
aumentada exerce impacto sobre todas as estruturas Taquipnéia;
intratorácicas. Cianose;
- Diagnóstico: Radiografia; transiluminação de toráx Inquietação;
Padrões patológicos no pneumotórax: Colapso pulmonar; Hipotensão;
região hipertransparente do hemitórax comprometido;
Ausência da trama vascular; Desvio contralateral das SP diminuídos ou ausentes;
estruturas mediastinais; Aumento dos espaços intercostais Queda da SPO2;
do lado comprometido.
Distensão venosa jugular;
Assincronia tóraco-abdominal;
Desvio da posição da traqueia;
Pneumoperitônio
Presença de ar na cavidade abdominal
Causada por perfuração intestinal Enterocolite
Necrosante
Enterocolite necrosante trata-se de uma inflamação que
acontece em partes da superfície interna do intestino, o
que pode causar infecção por bactérias e leva a necrose
neste órgão dos recém-nascidos (RN) prematuros
Sintomas: Distensão abdominal, êmese biliosa, melena,
choque séptico;
Diagnóstico: Clínica, Radiografia e Ultrassom; RN com labilidade nos níveis de oxigenação arterial,
considerado como 2 ou mais episódios de queda da Spo2
Tratamento: Interrupção da alimentação, NPT,
< 85% no período de 12 horas, necessitando de aumento
Antibioticoterapia e Cirurgia;
do suporte ventilatório;
Labilidade significa instabilidade
Diferença da PaO2/Spo2 entre os sítios pré e pós ductal,
quando gradiente de PaO2 > 20 mmHg e/ou de Spo2 >
5 %;
Evidência ecocardiográficas de hipertensão pulmonar;
Tratamento
Minimização do estímulo ambiental em razão da labilidade
desses neonatos;
Analgesia e sedação;
Correção de distúrbios metabólicos;
Antibioticoterapia: em razão da gravidade da doença e da
incerteza da presença de infecção ativa;
Suporte hemodinâmico;
Suporte ventilatório:
- VMI: Ventilação mecânica invasiva
- Apresenta-se como um suporte
respiratório para pacientes em quadros de insuficiência
respiratória aguda. O método garante que as trocas
gasosas aconteçam no organismo do indivíduo, além de
ajudar na atuação da musculatura respiratória.
- VAFO: Ventilação de Alta Frequência Oscilatória
- É a aplicação de pequeno volume
Síndrome clínica caracterizada por hipoxemia grave e
corrente (menor que o espaço morto), em padrão
refratária, proveniente da diminuição do fluxo sanguíneo
oscilatório usando frequência respiratória para manter troca
pulmonar e shunt direito-esquerdo, através do forame oval
gasosa adequada.
e/ou canal arterial;
-ECMO: Oxigenação por Membrana
Isso decorre do aumento relativo da pressão da artéria
Extracorpórea
pulmonar em relação à sistêmica;
- É uma técnica em que o sangue é
Pode ocorrer de forma primária ou secundária a uma
captado por via venosa, com o auxílio de uma bomba
grande de variedade de doenças cardiorrespiratórias
centrífuga, oxigenado por uma membrana e, depois, é
neonatais, como SDR, SAM, hipoplasia pulmonar,
devolvido ao corpo de maneira arterializada.
cardiopatias congênitas, sepse, pneumonia, asfixia perinatal,
entre outras,
Critérios diagnósticos:
Sequela respiratória mais importante que acomete
RN em VM (ventilação mecânica) com Fio2 de 100%, neonatos que necessitam de internação prolongada em
mantendo cianose central ou PaO2 < 100 mmHg ou Spo2 UTIN e uso de VM e oxigenoterapia nesse período.
< 90%;
Doença pulmonar crônica mais comum da infância.
Condição crônica resultante da lesão ao pulmão em O desenvolvimento caudo-cefálico do tônus muscular é
desenvolvimento e à vasculatura pulmonar, como uma fase afetado pela redução do tônus flexor passivo e pelo
prolongada de cura da SDR, causada por toxicidade do aumento do tônus muscular ativo dos extensores
oxigênio, ventilação por pressão positiva e intubação
Resultando na fixação da postura em
traqueal, a sua definição continua em constante
hiperextensão de cabeça e de tronco, em retração
modificação.
escapular e em extensão de MMII.
Clinicamente é definida como a necessidade de oxigênio
Tal postura, ainda, é favorecida por longos
suplementar por um período mínimo de 28 dias após o
períodos de VM invasiva.
nascimento, sendo sua gravidade graduada de acordo com
o suporte respiratório necessário com 36 semanas após a Quando o decúbito ventral é necessário por tempo
data da última menstruação. prolongado, a inabilidade do RNPT de elevar sua pelve leva
ao desenvolvimento da postura em pernas de rã (“frog
Alterações da Biomecânica respiratória:
legs”), caracterizada por excessiva abdução e por rotação
Em decorrência das anormalidades do parênquima externa de MMII.
pulmonar e das VA, ocorre um aumento da resistência ao
fluxo aéreo, com consequente aumento crônico da carga
respiratória.
A adaptação a esse acréscimo de carga pode levar a
alterações biomecânicas:
- Tiragens intercostais;
- BAN (Batimento de asa de nariz)
- Elevação dos ombros; Tratamento
- Uso de musculatura acessória; Suporte ventilatório (oxigenoterapia e pressão positiva);
- Assincronia toracoabdominal - Fisioterapia:
Respiratória: TRS;
Motora: Alongamento e mobilização de musculatura
cervical, cinturas escapular e pélvica; Posicionamento;
Hidroterapia, osteopatia. Hidroterapia.
Oxigenoterapia
Tipos de dispositivo de entrega:
Baixo fluxo: Fornecem oxigênio suplementar às vias aéreas
por fluxos que não atendem à demanda inspiratória dos
pacientes e variam entre 0,3 até 10L/min.
Alterações funcionais
Dessa forma, o fluxo inspiratório é superior ao valor
As alterações motoras decorrentes da DBP podem estar ofertado. Portanto, o oxigênio fornecido será diluído com
relacionadas ao desequilíbrio entre a força muscular ativa e o ar, resultando em uma FiO2 baixa e variável.
passiva, característico do RNPT;
A FIO2 final depende da FR, do tempo e da profundidade
A postura em extensão e a inabilidade do RNPT de alterar inspiratória do paciente.
sua postura estática levam ao favorecimento da
musculatura extensora sobre a flexora, padrão inverso do Exemplos: Cno2, máscara facial simples.
presente no RN a termo.
Alto fluxo: Fornecem concentração de oxigênio fixa e
determinada, com fluxo que atende ou excede a demanda
inspiratória do paciente.
Exemplos: Máscara de venturi, Cnaf.
Reservatório: Incorporam um sistema de coleta e
armazenamento de O2 entre as inspirações do paciente,
onde é utilizado esse suprimento sempre que o fluxo
inspiratório do paciente for maior que o do dispositivo.
Exemplos: máscara reservatório (reinalante e não Spo2 alvo e projeto coala
reinalante, hood, tenda).
Cânula Nasal:
Fluxo variável de 0,5 a 5* l/m;
Vantagens: Baixo custo, confortável, fácil adaptação e
acesso;
Desvantagens: Fio2 desconhecida e variável,
ressecamento e irritação da mucosa nasal.
Hood:
3 tamanhos (p, m. g);
Fluxo variável conforme o tamanho (8, 10, 12 l/m);
Fio2 controlada: 30-100%;
Vantagens: Fio2 controlada mesmo com manuseio do rn
com incubadora aberta;
Desvantagens: Barulho do fluxo de ar, ar não aquecido,
reinalação de 02. Aplicação do suporte ventilatório sem a necessidade de via
aérea artificial;
Fio2= (fluxo AC x 21 + fluxo O2 x 100) / (fluxo AC +fluxo
Evita os efeitos deletérios associados ao uso do tot e vmi;
O2)
Modos: Artesanal (cpap tipo selo d’água), ventilador
mecânico (sincronizado, não sincronizado);
Efeitos:
Aumento da CRF, otimizando relação P/F;
Melhora da complacência pulmonar e prevenção do
colapso alveolar;
Redistribuição do líquido pulmonar remanescente;
Aumento do VC;
Preservação da função do surfactante;
Estabilização da caixa torácica; Cuidados com interface
Otimização da atividade diafragmática; Pode causar lesões
Diminuição do trabalho respiratório.
Contraindicações:
Trauma de face (que impossibilitem a adequação da
interface);
Obstrução total de VAS;
Prevenção de lesões
Arritmias com alteração hemodinâmica;
Paralisia de cordas vocais;
Hipersecretividade;
Ausência de reflexo de proteção de VA;
Pneumonia com pneumatocele;
Hemorragia digestiva alta com presença de êmese e
distensão abdominal;
Infecções de cavidades paranasais;
Instabilidade hemodinâmica.
Interfaces
- Pronga nasal (Hudson)
Modos:
É um dispositivo utilizado para oferta de ventilação, sendo
adaptado à narina do recém-nascido - BIPAP/Bilevel/Nippv:
Pode ser aplicada em diversas modalidades: Tcpl, Pvc, Psv,
etc;
Parâmetros a serem ajustados variam conforme
modalidade escolhida;
Sincronia é importante
Considerar escape aéreo
Observar distensão gástrica (considerar abrir sonda
- Pronga nasofaríngea (Vygon) orogástrica (SOG) 1h antes de dieta).
- CPAP
Benefícios: Evita intubação orotraqueal (IOT), diminui risco
de morte, diminui gravidade de dbp, diminui necessidade
de O2;
Tipos: Artesanal/De bolhas; Ventilador mecânico;
- Máscara nasal:
Terapia de Primeira Escolha
- CPAP Artesanal:
Oscilação de alta frequência
2 níveis de cpap
Recrutamento alveolar PEEP: 4-6 cmH2o;
Estímulo diafragmático FR: Conforme volume minuto e gasometria;
Incremento na atividade mucociliar Fio2: Menor para manter spo2 alvo.
Baixo custo Preferir modo A/C;
Ajustar PIP para manter vc alvo, porém limitar platô em 28
cmh2o e dp em 15 cmh20;
Individualizar TI conforme gráfico de fluxo/tempo, na
ausência desta, ajustar conforme idade e patologia;
Ajustar FR para melhorar ventilação pulmonar, observar
níveis de Co2 arterial e tolere hipercapnia (com ph > 7,20),
quando necessário;
Ajuste PEEP e Fio2 para otimizar.
Critérios:
Estabilidade cardiovascular (12-24h);
Resolução ou controle da causa que levou a VMI;
Presença de drive respiratório;
PH entre 7,25-7,40, Pao2 entre 50-80mmhg e Paco2
entre 40-50mmhg;
Principais modalidades utilizadas em neonatologia: Spo2 entre 90-95%;
Pressão Controlada (PCV); Hb maior/igual que 7g/dl/;
Ciclada a Tempo e Limitada a Pressão (TCPL); Principais fatores para falha:
Volume Garantido (VG); IG menor que 28 semanas;
Pressão de Suporte (PS). PN (peso ao nascer) menor que 1.000 gramas;
OBS: SIMV (ventilação mandatória intermitente VM (ventilação mecânica) prolongada;
sincronizada). O SIMV incorpora válvula de demanda que
PCA (Persistência de Canal Arterial) com repercussão
libera fluxo gasoso mediante os esforços inspiratórios do
hemodinâmica;
paciente. Caso a criança não respire, ciclos mandatórios
predeterminados serão liberados pela máquina. - PCA é quando o vaso não se fecha
Tempo Inspiratório: DBP (Displasia broncopulmonar);
Histórico de reintubações;
Extubação com parâmetros ventilatórios altos (MAP > 8,
fio2< 40%)
TRE: (teste de respiração espontânea)
Manter relação i/e de 1:2.0 - 1:3.0; - PSV (ventilação sincronizada com pressão de
suporte)
Observar gráfico de fluxo x tempo.
*** - Cpap;