Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESPIRATÓRIA
Paciente, a doença e as circunstâncias.
E-BOOK
FISIOTERAPIA
SAIBA SOBRE A IMPORTÂNCIA DO
FISIOTERAPEUTA NA
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
SAIBA MAIS
ÓTIMA LEITURA!
IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO
RESPIRATÓRIA PARA O
RECONHECIMENTO DO DIAGNÓSTICO
• Movimentos Respiratórios:
Durante a inspiração, existem aumentos simétricos nos diâmetros
ântero-posterior, transverso e vertical do tórax. O aumento no diâmetro
vertical é realizado pela contração do diafragma, causando a descida do
conteúdo abdominal, ocorre na respiração quieta e normal. O movimento
do esterno e das costelas é responsável pelo aumento nos diâmetros
ântero-posterior e transverso do tórax, isso corre quando as
extremidades anteriores das costelas são elevadas, movem -se para
frente e para cima. Quando a respiração está aumentada, todos os
músculos acessórios (esternocleidomastóideo, escaleno e trapézio) se
contraem para aumentar os diâmetros ântero-posterior e transverso, e a
atividade do diafragma aumenta, promovendo, dessa maneira, o
aumento da s dimensões verticais. A expiração pode tornar-se ativa
quando ocorrer à contração dos músculos abdominal e intercostal
interno.
• Frequência Respiratória:
A respiração envolve dois momentos distintos conhecidos como:
respiração externa onde caracteriza -se quando como movimento de ar
entre o meio ambiente e os pulmões, e a respiração interna, onde ocorre
o movimento do oxigênio a nível celular.
Em condições normais, no adulto, a frequência respiratória varia entre
10 a 20 rpm. Nas crianças a respiração é de 20 a 32 rpm e em recém
nascidos o valor normal é de 30 a 40 rpm.
Tipos de Respiração
• Expansão Torácica:
FIGURA 11 – PUNHO-PERCUSS ÃO
FONTE: LUCIA; BARROS , 2016, P. 471.
• Ruídos Respiratórios
✓ Sons Vesiculares:
Alguns médicos do século XIX atribuíram os sons vesiculares como
sendo resultado da passagem do ar através da laringe, enquanto outros
médicos afirmam que este som ocorre pela transição do ar de vias de
pequenos calibres para outras de calibres maiores. Experimentos in
vitro mostraram que o som vesicular ocorria mesmo se a traqueia fosse
retirada e sabe-se hoje que estes sons são gerados na estrutura
intralobar e eventualmente intralobular do pulmão.
✓ Sons Bronquiais:
Os sons bronquiais podem ser auscultados em uma ventilação normal na
região da via aérea superior, entre a cavidade nasal e o brônquio
principal. Possuem uma característica “tubular”, típica de ar passando
por vias de calibres maiores. Quando estes sons são ouvidos fora das
áreas traqueobronquiais na região periférica do pulmão são
caracterizados por infiltrações no parênquima pulmonar, pois os tecidos
consolidados funcionam como melhores condutores de som (devido sua
maior densidade) do que os tecidos normais como ocorrem na
atelectasia e na pneumonia (CARVALHO; SOUZA, 2007).
• Ruídos Adventícios
✓ Crepitantes:
São sons pulmonares onde são produzidos pela abertura das vias aéreas
nas áreas pulmonares que são desinsufladas ao nível do volume
residual. São sons em forma de estalidos, ouvidos durante a inspiração.
✓ Sibilos:
São sons musicais, formados pela passagem de ar em alta velocidade
pela via aérea estreitada até seu ponto de fechamento, causando uma
vibração das vias aéreas que estão comprimidas ou com contraturas.
São a principio, audíveis e na expiração quando as vias aéreas que se
localizam dentro do tórax tornam-se então mais estreitas.
✓ Roncos:
São sons gerados pela passagem de ar turbulento, causados pelas
secreções em vias aéreas de grande calibre. São normalmente sons
claros, tendem a ser de baixa tonalidade, não repetitivos e ocorrem
tanto durante a inspiração como na expiração. Sendo com frequência,
referidos como ruídos de transmissão das vias aéreas superiores.
DESEJA SE QUALIFICAR PARA
ATUAÇÃO NA FISIOTERAPIA
RESPIRATÓRIA?
MATRICULE-SE NA CAPACITAÇÃO
AVANÇADA EM FISIOTERAPIA
RESPIRATÓRIA - 100% ONLINE, DO
INSTITUTO IPEDSS.
SAIBA MAIS
REFERÊNCIAS
BASSO, R. P. et al. Ausculta Pulmonar: Uma Perspectiva Teórica. Fisioter. Mov., v. 21, n. 4,
p.35-42, 2008.
OKOSHI, M. P.; CANPANA, Á. O.; GODOY, I. de. Exame Físico de Tórax Aparelho Respiratório .
Ars Cvrandi / A Revista de Clínica Médica, Botucatu, out.,1995.