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Caros alunos, as vi deoaulas desta disciplina encontram -se no AVA

(Ambiente Virtual de Aprendizagem).


Introdução da Unidade
Nesta unidade revisaremos as estruturas presentes no abdome, anatomia associada
com interpretação de imagens e algumas patologias associadas, lembrando que este
estudo é muito importante também. Este conteúdo é muito importante, pois visa à
formação do tecnólogo e sua boa prática nos posicionamentos radiológicos. Iremos
então aprender a forma correta de se abordar o paciente, os posicionamentos
específicos para cada região e o que irá se observar. Considerações sobre os
posicionamentos e exposição, algumas modalidades e procedimentos alternativos,
indicações patológicas e por fim as incidências básicas e especais.

Objetivos

• O aluno desenvolverá conhecimentos para recebimento e orientações de


pacientes em setor de imagem

• Terá capacitação para posicionamento de pacientes aplicados em incidências


de rotina e especiais assim como as técnicas adequadas. Englobando as
técnicas de abdome.

Conteúdo programático
Aula 1 – Abdome I – Incidências de rotina e complementares, anatomia radiológica,
pontos topográficos e posicionamento radiográfico do Abdome.
Aula 2 – Abdome II – Posicionamento radiográfico pediátrico. Imagenologia e
patologias do Abdome.

Você poderá também assistir às videoaulas em seu celular!


Basta apontar a câmera para os QRCodes distribuídos neste
conteúdo.
Pode ser necessário instalar um aplicativo de leitura QRcode no celular e
efetuar login na sua conta Gmail.
Referências
BONTRAGER, Kenneth L; LAMPIGNANO, John P. Posicionamento Radiográfico e
Anatomia Associada. 7º ed. São Paulo: Elsevier, 2010.
PISCO, João M, Radiologia e análise de imagens. 1ª ed. São Paulo: Rideel, 2003.
BIASOLI, Antônio, Técnicas Radiográficas. 2º edição. Rio de Janeiro: Rubio, 2016.
NACIF, Marcelo Souto. Radiologia Prática para o Estudante de Medicina. 2001. Editora
Revinter.
HOPPENFELD, Stanley; MURTHY, Vasantha L. Tratamento e Reabilitação de fraturas. 1º
ed. São Paulo: Manole, 2001.
SANTOS, Gelvis C. Curso Didático de radiologia. 2º edição. YENDS. São Caetano do Sul.
2009.
FONSECA, Nilton P; SAVAREGO, Simone. Manual de Posicionamento par
Estágio em radiologia 1º edição. YENDS. São Caetano do Sul. 2017.
MORAES, Aderson F; Manual de Radiologia, Fundamentos e Técnicas. Volume 2, 3º
edição. YENDS. São Caetano do Sul. 2017.
MARCHIORI, Edson; SANTOS, Maria Lucia. Introdução à Radiologia. Editora Guanabara.
FONSECA, Marcelo Augusto. O básico que todo generalista deve saber sobre
Radiologia.
CHEN, Michael Y.M. Radiologia Básica. 2º edição. Editora Artmed. 2012.

Standring, Susan. Gray’s Anatmia. Eitora Elsiever. 40º edição. 2010.


Ministério da Saúde ETSUS.
Disponível em: < http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/>
Abdome I

O abdome é uma região corporal que contém a maior cavidade, servindo como um recipiente
dinâmico e flexível, o qual serve de abrigo para a maioria dos órgãos do sistema digestório e
parte dos sistemas urinário e genital. Seu limite superior é constituído pelo músculo diafragma,
que se estende sobre as vísceras abdominais como uma cúpula; seu limite inferior é formado
pelos do diafragma pélvico (músculos levantador do ânus e coccígeno).

Abdome superior – Formado pela região abdominal e contem maior parte do sistema
digestório, abriga também baço e parte do sistema urinário.

Abdome inferior – Formado pela região pélvica e abriga parte do sistema urinário bexiga e
ureteres e o sistema reprodutor.

Fonte: Primeira imagem BONTRAGER, Kenneth L. 2009. Segunda imagem Standring, Susan. Gray’s
Anatmia. 2010.

Para relembrar da anatomia radiológica do abdome podemos começar falando pelos músculos
abdominais, sendo que os que tem interesse na radiografia são: diafragma e psoas maior
direito e esquerdo. Diafragma: Músculo que separa a cavidade abdominal da cavidade
torácica. Psoas: Estão localizados ao lado da coluna vertebral e esse musculo deve ser
observado nas radiografias do abdome, sendo indicativo que foram utilizados bons parâmetros
técnicos para a radiografia.

O abdome compreende o sistema digestivo e o sistema urinário. Sistema digestivo é


compreendido por: Cavidade oral, Faringe, Esôfago, Estômago, Intestino delgado e Intestino
grosso, assim como os órgãos acessórios, compreendidos pelo: Fígado, vesícula biliar e o
pâncreas.

O sistema urinário é compreendido por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra. É
nele que ocorre a filtragem das excretas do nosso sangue e são eliminado do organismo. Um
dos exames mais indicado para se analisar o Sistema urinário é a Urografia excretora.
Indicação de Leitura

Vou deixar dois links abaixo para vocês baixarem o app de Anatomia, com eles vocês poderem
fixar um pouco mais do conteúdo em casa, no trabalho.

https://itunes.apple.com/br/app/virtual-human-body/id470890348?mt=8

https://www.microsoft.com/pt-br/p/organs-
3danatomy/9nblggh07sp2?activetab=pivot:overviewtab

Marcos Topográficos

São importantes no posicionamento do abdome ou na localização de órgãos no seu interior.

• Processo xifoide (nível de T9-T10)

• Crista ilíaca: Nível do espaço intervertebral L4-L5

• Espinha ilíaca anterossuperior – EIAS

• Trocânter maior

• Processo Xifoide

Fonte: BONTRAGER, Kenneth L. 2009.

O conteúdo abdominal pode ser dividido em vísceras ocas e vísceras maciças. Vísceras maciças:
Apresentam na radiografia simples de abdome e na TC como áreas de densidades de partes
moles, ex: fígado, baço e rins. Vesícula biliar e pâncreas têm como estudo baseado na presença
de calcificações.
Tomografia corte axial. Na primeira TC temos um corte do abdome superior, já na segunda um corte do
abdome inferior. Fonte: Atlas de Anatomia por Imagem Seccional. DURÉ, Tomas Sempere. 2008.

Videoaula 1
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Agora, assista ao vídeo onde
retomaremos alguns pontos
importantes referente à anatomia
radiológica.

Incidências

AP em Decúbito Dorsal

AP em Decúbito Lateral AP em Ortostase Abdome Agudo

AP em Decúbito Dorsal

Paciente em decúbito dorsal, com o plano médio sagital (PMS) alinhado à linha central da
mesa, braços levemente abduzidos ao longo do corpo. Raio central perpendicular entrando ao
ponto médio entre as cristas ilíacas e saindo no centro do receptor de imagens. Filme 30 cm X
40 cm ou 35 cm X 43 cm longitudinal.

Posicionamento em Decúbito lateral demonstra melhor as estruturas superiores do abdome


(quadrantes superiores direito e esquerdo). O exame deve ser realizado ao final da expiração
profunda, pois assim teremos sessados os movimentos peristálticos do intestino.

Incidência conhecida também como RUB – Rins, Ureteres e Bexiga. Podemos observar o
contorno dos rins, fígado, baço, estômago e alças intestinais preenchidas por ar, observamos
também o arco da sínfise púbica na região da bexiga. Para que não haja rotação verificar se o
EIAS (Espinha ilíaca antero superior) encontra-se equidistante (mesma distância da mesa)
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L. 2009.

Fonte: Atlas de Anatomia por Imagem Seccional. DURÉ, Tomas Sempere. 2008.

Para analisar se a imagem ficou com bons parâmetros de exposição ela deve ter ausência de
movimentos, os arcos costais e as bolhas gasosas devem ter contorno nítido.

AP em Decúbito Lateral

Incidência indicada para demonstrar massa abdominal, níveis hidroaéreos e possíveis acúmulos
de ar intraperitoneal. Filme 35X43cm na longitudinal em relação ao paciente. Paciente em
Decúbito Lateral esquerdo, pois visualiza melhor o ar livre intraperitoneal na área hepática.
Raio 5 cm acima do nível das cristas ilíacas, e horizontal. Distância foco filme de 100 cm.
Realizar a exposição ao fim da expiração (para movimentos involuntários pararem)

Estruturas mostradas: Ar preenchendo o estômago e alças intestinais e níveis hidroaéreos


quando presentes. Indicado para obstrução intestinal, neoplasias, calcificações e ascite.
O paciente deve ficar de lado por 5 minutos para que o ar suba ou líquidos anormais se
acumulem. O lado de interesse deverá ser posicionado levando em consideração as indicações
clínicas do médico que sugere as hipóteses de diagnóstico.

Fonte: Curso Didático de Radiologia. MORAES, Anderson Fernandes, 2017.

Fonte: Curso Didático de Radiologia. MORAES, Anderson Fernandes, 2017.

Videoaula 2
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Agora, assista ao vídeo do
posicionamento do Abdome.
Indicação de Leitura

No link abaixo o CONTER firma convênio com Ministério da Saúde e, agora, técnicos e
tecnólogos em Radiologia passam a ter acesso ao melhor conteúdo científico do mundo. Veja
como usar!

http://conter.gov.br/site/noticia/portal-saude-baseada-em-evidencias

AP em Ortostase

Para esta incidência o paciente deve estar em ortostase, com raio central incidindo em AP e 5
cm acima da cristas ilíacas. Distância foco receptor de 100 cm. Filme 35 cm X 43 cm na
longitudinal. Realizar a exposição ao fim da expiração (para movimentos involuntários
pararem). Estruturas mostradas: Ar preenchendo o estômago e alças intestinais e níveis
hidroaéreos quando estiver presente.

A respiração é importante para esse estudo, sendo que o exame deverá ser realizado ao final
da expiração profunda para cessar os movimentos involuntários do intestino.

Patologias: massas abdominais, níveis hidroaéreos e acumulo de ar intraperitoneal sob o


diafragma.

Fonte: BONTRAGER, Kenneth L. 2009.


Fonte: Atlas de Anatomia por Imagem Seccional. DURÉ, Tomas Sempere. 2008.

Abdome Agudo

Abdome agudo é o termo utilizado para afecções que acometem a região abdominal causando
dor intensa localizada ou difusa e, geralmente, conduzem a uma intervenção cirúrgica. Há uma
série de patologias que podem ocasionar dores abdominais simulando um abdome agudo.

Pode-se classificar o abdome agudo de acordo com a sua etiologia em inflamatório,


perfurativo, obstrutivo, vascular, hemorrágico, obstétrico e ginecológico.

Inflamatório: Apendicite, diverticulite, pancreatite, abscessos.

Perfurativo: Úlcera péptica, tumores com perfuração, amebíase, doença de Crohn, megacólon,
perfuração de apêndice.

Obstrutivo: Hérnias, invaginações, tumor, abscesso, doença de Crohn, diverticulite, volvo.

Hemorrágico: Rotura de aneurisma, traumatismo abdominal.

Obstétrico: Abortamento, gravidez ectópica, rotura uterina.

Ginecológico: Abscesso tubovariano, Mioma uterino.

Alguns sinais que devem ser buscados nas radiografias quando da suspeita de abdome agudo:
Velamento da borda do psoas, apagamento da gordura pré-peritoneal, penumoperitônio,
ausência de gás na ampola retal, sinal de Riegler (presença de ar entre as alças intestinais).
Sinal de Riegler – PA tórax com perfuração de víscera. Fonte: Atlas de Anatomia por Imagem
Seccional. DURÉ, Tomas Sempere. 2008.

Para Abdome Agudo Deve incluir as incidências de AP em ortostase, AP supino (decúbito


dorsal) e Tórax em PA. Alguns protocolos podem não exigir a incidência em PA de tórax em
ortostase como parte da rotina.

AP em ortostase + AP supino (decúbito dorsal) + Tórax em PA

Algumas indicações patológicas podem incluir: íleo mecânico, Ascite, perfuração de víscera
oca, massa intra-abdominal e pós-operatório.

Videoaula 3
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Agora, assista ao vídeo do
posicionamento do Abdome
Abdome II

Imagenologia

É de importância conhecer os padrões de uma radiografia normal do abdome. Deve-se dirigir


atenção aos ossos, tecidos moles, órgãos abdominais e aos padrões de distribuição dos gases
intestinais. Devemos analisar também os tecidos moles, sendo que as estruturas abdominais
apresentam a mesma densidade radiográfica.

Como falamos o abdome é composto principalmente por tecido mole, a densidade desse
tecido se compara com a densidade da água, e na radiografia simples não dá para verificar a
diferença entre sólido (tecido) e o líquido (água).

Fonte: Atlas de Anatomia por Imagem Seccional. DURÉ, Tomas Sempere. 2008.

O fígado aparece em uma radiografia como densidade de partes moles no hipocôndrio direito,
podendo ser visualizado sua borda devido a gordura pararrenal posterior.

Pâncreas geralmente não é visualizado, podendo em alguns casos ser identificado calcificações.

Na imagem abaixo podemos analisar a radiografia normal e o diagrama do abdome com os


respectivos nomes. H – ângulo hepático do cólon (sobra), B – parte inferior do baço (sombra),
R - sombra dos rins, músculo psoas pelas quatro setas e faixa adiposa pré-peritoneal pela seta
maior.
Fonte: CHEN, Michael Y.M. 2012.

Os rins podem ser visualizados pela gordura perirrenal, já as glândulas supra-renais normais
não são visíveis. (serão visíveis com a presença de calcificações).

A bexiga cheia pode aparecer como uma massa arredondada na pelve.

A distribuição de gases é de grande valia, pois ajuda a identificas as estruturas onde podemos
encontra-las, como exemplo: bolha gástrica, bulbo duodenal, flexura hepática, flexura
esplênica e ampola retal. Uma massa abdominal pode deslocar uma estrutura abdominal.

Um paciente com boas condições ou uma condição não patológica, apresenta pouco gás
(rápida absorção), se de alguma forma forem encontrados gases em maior concentração ou
líquido pode indicar problemas.

Como já abordamos, o músculo psoas deve aparecer com boa nitidez, se isso não ocorrer pode
indicar relação com massa tumoral retroperitoneal, abscesso ou líquido.

Quando Nos referimos ao padrão gasoso no abdome, ele apresenta em menor proporção,
podemos observar no estômago e no cólon e raramente no intestino delgado (o ar passa por
esse órgão com rapidez), se for identificado gases acima do normal, podemos considerar o
padrão abdominal anormal. Há presença também de feculito, ou seja, presença de material
sólido, podemos nomear esse feculito como aparência mosqueada.

Apendicite – Poderá causar borramento do psoas direito.

Pancreatite aguda – Poderá causar borramento do psoas esquerdo.

Na primeira imagem abaixo podemos verificar múltiplas calcificações facetadas no quadrante


superior direito – Cálculo biliar. Já na segunda imagem verificamos paciente com calcificações
puntiformes – Calcificação pancreática.
Fonte: CHEN, Michael Y.M. 2012.

Cálculo renal, contornos renais bem definidos e concentração cálcica na metade do rim esquerdo.
Fonte: Introdução à Radiologia. MARCHIORI, Edson. 2009.

Na imagem abaixo temos uma radiografia abdominal e o diagrama das respectivas estruturas.
1 – cúpula do diagragma, 2 – recesso costodiafragmático, 3 – espaço subfrênico, 4 – fundo
gástrico, 5 – ar na flexura esquerda, 6 – ar no colo transverso, 8 – margem inferior do fígado, 9
– margem do músculo psoas, 10 – ar no intestino delgado, 11 – crista ilíaca, 12 – ilío, 13 – sacro
e 14 – bexiga.
Fonte: Atlas de Anatomia Radiológica, Moller.

Na imagem abaixo temos uma ressonância magnética, com corte coronal demonstrando as
estruturas abdominais, fígafo, rin, baço, músculo psoas, rim esquerdo.

Standring, Susan. Gray’s Anatmia. 2010.


Videoaula 1
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Agora, assista ao vídeo – Imagenologia
do Abdome.

Indicação de Leitura

A revista do conter é de grande valia para os tecnólogos estarem em contato com a profissão,
e com profissionais de outras regiões do Brasil. Segue o link.
http://www.conter.gov.br/uploads/revistas/revistaconter34.pdf

Radiologia Pediátrica

Imobilização – Para os lactantes e crianças ate 12 anos devem-se levar em conta vários
critérios para realização das radiografias. O primeiro seria a quantidade de Kv, uso de
protetores e principalmente a exposição.

Usar sempre tempos de exposição mais curto e mAs mais alto. Isso evitará o borramento da
imagem.

Para abdome pode-se utilizar como forma de imobilização os sacos de areia, esparadrapo,
fraldas, faixas de compressão e fiadores de cabeça.

AP – Abdome

Paciente em decúbito dorsal, braços para fora do corpo e usar apoio para fixa-los, assim como
nas pernas. Usar protetor gonodal. Lactantes e crianças menores o raio central deve entrar 2,5
cm acima do umbigo. O tamanho do filme varia de acordo com a criança.
Patologias Abdome

O abdômen começa na porção final do esôfago abaixo do músculo diafragma e é formado por
estômago intestino delgado intestino grosso e orgãos anexos como pâncreas e fígado,
abordados algumas das doenças do abdome.

Ascite – É um acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal do abdome. É geralmente


causada por condições de longa duração (crônicas), como cirrose hepática ou doença
metastática para cavidade peritoneal.

https://www.google.com/search?q=ascite&safe=active&rlz=1C1GCEU_pt-
BRBR824BR824&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi9nuDrh4fgAhVzI7kGHUl2DhUQ_AUIDigB
&biw=1366&bih=657#imgrc=z8ZqCKnnh7eKnM:.

Hérnia de Hiato - É a condição em que parte do estômago sobe em direção ao esôfago,


passando pelo hiato esofágico. Pode ocorrer por deslizamento ou lateral a ele, as principais
causas são todas aquelas que aumentam a pressão abdominal como: gravidez, excesso de
alimentação ou má postura.

Hérnia de hiato por deslizamento: O estômago desliza para dentro do esôfago, é a hérnia de
hiato mais comum, com cerca de 95% dos casos.
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L. 2009.

Hérnia de hiato paraesofágica: É aquela em que a porção da cárdia sobe lateralmente ao


esôfago, não sendo tão comum. Os sintomas mais comuns são: dor torácica e refluxo gástrico.
Uma complicação da hérnia paraesofágica é a formação de úlcera que pode levar a quadros de
hemorragia ou perfurações.

Hérnia Paraesofágica. Fonte: BONTRAGER, Kenneth L. 2009.


Videoaula 2
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Agora, assista ao vídeo sobre radiologia
pediatra e patologias do abdome.

Estômago

É dotado de glândulas produtoras de muco que protege contra acidez produzida pelo suco
gástrico, que geralmente possui PH ácido e é responsável pela digestão das proteínas.

Gastrite - É considerado uma inflamação da camada mais superficial do estômago, a mucosa


gástrica, que ocorre como resposta do corpo a um agente agressor. Temos duas formas:
gastrite aguda e a gastrite crônica.

A gastrite aguda é um processo inflamatório caracterizado por uma agressão a mucosa gástrica
em um curto período de tempo. As principais causas da gastrite aguda são uso de
medicamentos anti-inflamatórios consumo excessivo de álcool tabagismo.

Gastrite crônica a gastrite que persiste por um longo período, ou seja por um tempo
prolongado e tem diversas causas sendo a mais comum por infecção da bactéria Helicobacter
pylori.

Diverticulite - Existem pequenas bolsas que se projetam para fora da parede do intestino,
essas bolsas podem ser obstruídos levando à sua informação: a diverticulite. Acontece mais
comumente no colo sigmóide e acredita-se que dois fatores estejam associados: o aumento da
pressão no interior do intestino e o consequente enfraquecimento da sua parede. É mais
comum em indivíduos com mais de 50 anos de idade. O exame indicados para o diagnóstico é
o Enema Opaco.

Abdome Agudo Clínico. LOPES, Antonio Carlos. 2006.


Diverticulite aguda perfurada de sigmóide determinando pneumoperitônio. Na TC, é
demonstrado o colo sigmóide (Sg) distendido por meio de contraste iodado (branco). A parede
do colo está espessada. Nota-se gás (seta branca) fora da luz intestinal, de permeio a gordura
que se encontra heterogênea.

Indicação de Atividade

No blog abaixo você terá acesso a um artigo de radiologia abordando sobre a diverticulite
aguda.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010039842017000200126&lng=pt&n
rm=iso&tlng=pt

Doença de Crohn: Inflamação da parede intestinal, sendo mais comum em adultos, sua causa
na maioria das vezes é desconhecida. Alça do intestino delgado unidos por fístulas.

Abdome Agudo Clínico. LOPES, Antonio Carlos. 2006.

Intrussuscepção: É a telescopagem de uma alça intestinal em outra causando uma obstrução.

Volvo: Rotação da alça intestinal, criando assim uma obstrução.


Notem o acúmulo de ar na cavidade abdominal pela rotação de uma alça intestinal. Fonte: BONTRAGER,
Kenneth L. 2009.

Indicação de Leitura

Na revista e-radiologia, você terá acesso a vários artigos do mundo da Radiologia, fique por
dentro.

https://e-radiologia.org/

Videoaula 3
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Agora, assista ao vídeo sobre radiologia
pediatra e patologias do abdome.
Encerramento

Retomaremos nosso conteúdo lembrando que é de importante valia que as imagens


abdominais sejam bem realizadas, tanto na questão de posicionamento quanto na questão dos
fatoras técnicos, que proporcionam uma boa qualidade na imagem. As rotinas para abdome
são compreendidas como básicas: AP em decúbito dorsal ou abdome agudo dependendo do
setor de imagem. Quando levamos em conta o posicionamento para abdome, devemos evitar
o movimento pois assim conseguimos analisar com melhor propriedade as estruturas
envolvidas.
Esperamos que este guia o tenha ajudado compreender a organização e o
funcionamento de seu curso. Outras questões importantes relacionadas ao curso
serão disponibilizadas pela coordenação.
Grande abraço e sucesso!

Esperamos que este guia o tenha ajudado compreender a organização e o


funcionamento de seu curso. Outras questões importantes relacionadas
ao curso serão disponibilizadas pela coordenação.
Grande abraço e sucesso!

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