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autocuidado
“O autocuidado é uma ação deliberadamente realizada pelas pessoas para regularem o seu próprio
funcionamento e desenvolvimento, ou dos seus dependentes” (Orem, 2001, p.45)
Atividade executada pelo próprio com a finalidade de “tratar do que é necessário para se manter, manter-
se operacional e lidar com as necessidades individuais básicas e íntimas e as atividades da vida diária”
(International Council of Nurses (ICN), 2019)
Þ Revela a satisfação das necessidades do próprio, tendo por base a sua exigência terapêutica; parte-
se do pressuposto central que a pessoa cuida de si mesmo em função da manutenção da vida, da
saúde e do bem-estar. Correlaciona as 3 teorias:
1- Teoria do Autocuidado
- Agente do autocuidado - pessoa que consegue de forma independente realizar as ações do autocuidado
- Requisitos de autocuidado - são ações desenvolvidas pelos indivíduos, ou para os indivíduos, com o objetivo
de controlar os fatores que afetam o funcionamento e o desenvolvimento humano (Orem, 2001). São
apontados pela autora três tipos de requisitos (Requisitos de Autocuidado Universais; Requisitos de
Autocuidado de desenvolvimento; Requisitos de Autocuidado por desvio de saúde.
- Requisitos de Autocuidado Universais – são comuns a todos os seres humanos durante todas as etapas do
ciclo de vida. A manutenção de uma quantidade de ar, ingestão suficiente de água e alimentos, prover
cuidados associados com os processos de eliminação, manutenção do equilíbrio entre a atividade e o
repouso, manutenção do equilíbrio entre a solidão e a interação social, prevenção de perigos e a
promoção do desenvolvimento do ser humano dentro dos grupos sociais, são considerados requisitos
universais.
Descreve e explica a razão pela qual as pessoas podem ser ajudadas através da enfermagem
O enfermeiro, intervêm no sentido de minimizar os efeitos desse défice, avaliando o diferencial entre as
capacidades de ação do indivíduo e as suas necessidades de cuidado. As necessidades de autocuidado
podem ser completas ou parciais, serem apenas transitórias, ou as pessoas tornarem-se definitivamente
dependentes de outros, para a satisfação dos requisitos de autocuidado.
Descreve e explica as relações que têm de ser criadas e mantidas para que se produza enfermagem
Orem (2001), identificou três classificações de sistemas de enfermagem com o objetivo de darem resposta
aos requisitos de autocuidado da pessoa:
Sistema Totalmente Compensatório – a pessoa não consegue realizar o seu autocuidado, depende dos outros
para a sua sobrevivência e bem-estar.
Sistema Parcialmente Compensatório - a pessoa que mantém capacidades para realizar algumas ações de
autocuidado, mas necessita da realização de outras pelo enfermeiro.
Sistema de apoio educativo – a pessoa possui capacidades para o autocuidado, necessitando apenas de apoio
e educação para a realização de actividades de autocuidado.
Etapas da respiração
o Ventilação - Movimento de entrada e saída de ar nos pulmões.
o Difusão – Troca de gases entre sangue e alvéolos.
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o Perfusão – Troca de gases entre capilares e células.
Mecânica ventilatório
Dinâmica costal
Þ Costelas superiores – Aumentam o diâmetro antero-posterior
Þ Costelas inferiores – Aumentam o diâmetro transversal do tórax
2. Posição corporal
Quanto mais livre estejam os arcos costais:
Þ Maior expansão torácica
Em decúbito lateral
Þ O lado apoiado no leito terá menor expansão torácica
3. Interdependência costovertebral
Em situações de desvios no normal alinhamento da coluna (ex.: escoliose), a mobilidade costal altera-se
durante a inspiração:
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Dinâmica diafragmática
2. Posição corporal
Em decúbito, a hemicúpula apoiada fica mais alta (pela pressão das vísceras), como tal tem maior potencial
de excursão.
Þ Avaliação subjetiva
Þ Avaliação objetiva
1. Identificação
Þ Sexo
Þ Idade
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Þ Ocupações profissionais
Þ Procedência
2. Queixa principal
“Quando notou pela primeira vez os sinais?”
Þ Como muitos distúrbios respiratórios são crónicos, importa comprar o último episodio com o
anterior e verificar que medidas de alívio foram de ajuda ou inúteis.
3. História pregressa
3. História familiar
4. História ocupacional
Þ Profissão
Þ Ocupações
Þ Local de trabalho
Þ Exposições ocupacionais
Þ Poeiras orgânicas e inorgânicas
Þ Gases
5. Hábitos de vida
7. Terapêutica
1. Sintomas
Þ Tosse (início, duração, caraterísticas)
Þ Dispneia (início, duração, fatores precipitantes, efeito nas A.V.D, efeitos nos hábitos de sono)
Þ Expetoração
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Þ Dor torácica
Þ Hemoptises
Þ Tosse
Þ Expetoração
Þ Dispneia
Þ Dor
Comunicação de falta de ar
Objetiva-se por:
Tosse
Funções:
Fases
1. Inspiração profunda
Þ Expansão torácica
Þ Quanto maior mais eficaz
2. Compressão
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Þ Encerra a glote
Þ Ativação muscular
3. Expulsão
Þ Libertação do ar
Caraterísticas
1. Qualidade
Þ Seca
Þ Produtiva
2. Seca
Þ Produtiva.
3. Eficácia
Frequências
Þ Aguda;
Þ Crónica
Expetoração
1. Reflexo da tosse:
Þ Ausente;
Þ Presente.
2. Quantidade de expetoração
3. Coloração da expetoração
Þ Hemática
Þ Rosada
Þ Esverdeadas
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Þ Amareladas
Þ Esbranquiçadas
Dor
É frequente a presença de dor associada na patologia respiratória? A patologia respiratória cursa sem dor
dado que as estruturas não têm sensibilidade dolorosa. A dor apenas é sentida quando a pleura parietal
é atingida – Dor Pleurítica.
Exame dinâmico
Frequência respiratória
Auscultação
Sons respiratórios
Þ Sons traqueias
Þ Sons brônquicos
Þ Sons bronco vesiculares
Þ Sons vesiculares
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Sons respiratórios adventícios
Tosse
Þ Ensino da tosse
Þ Drenagem postural
1. Ensino da tosse
Tosse dirigida (pode ser modificada) – solicitada voluntariamente; após mobilização de secreções.
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Huffing (tosse dirigida modificada)
Tosse assistida – ineficácia dos músculos expiratórios; aplicar manobras de compressão; intervenção de
terceiros.
Contraindicações:
Ventilação (Foco)
Dados a avaliar:
Frequência respiratória:
Þ Número; ciclos/min
Þ Ritmo respiratório:
o Ritmo respiratório irregular;
o Ritmo respiratório regular.
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Þ Coloração das mucosas:
o Amarelada;
o Ruborizada;
o Pálida
o Cianosada;
o Rosada.
Þ Profundidade da ventilação:
o Inspirações profundas, superficiais ou normais.
Þ Comunicação da falta de ar
Þ Simetria do movimento respiratório:
o Assimétrico ou simétrico.
Intervenções:
Dados a avaliar:
Sons respiratórios:
Þ Sibilos
Þ Crepitações
Þ Roncos
Þ Atrito pleural
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Þ Normais
Reflexo da tosse:
Þ Ausente;
Þ Presente.
Eficácia da tosse:
Quantidade da expetoração:
Coloração da expetoração:
Þ Hemáticas;
Þ Rosadas;
Þ Esverdeadas;
Þ Amareladas;
Þ Esbranquiçadas.
Consistência da expetoração:
Þ Espessas;
Þ Viscosas;
Þ Fluídas;
Þ Espumosas;
Þ Normais.
Comunicação de falta de ar
Dispositivo de promoção da limpeza das vias aéreas:
Intervenções:
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Þ Executar hiperinsuflação manual.
Nebulização – Técnica
Inaladores
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Þ Dose fixa previamente determinada pelo produtor;
Þ Entre 10 a 60% atinge o pulmão (em função do propelente);
Þ Dispositivo pode ser lavado (bucal);
Þ Implica competência técnica;
Þ Beta 2-agonistas, corticosteroides, anticolinérgicos, cromoglicato dissódico.
Técnica
Técnica
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Aspiração de secreções
Técnica
Dados a avaliar:
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Sendo importante avaliar ainda (dados com vista a trabalhar os potenciais com a pessoa e cuidador):
Nota: A principal função das proteínas é a imunidade, se não as ingerirmos vamos eventualmente ter uma
baixa da mesma.
A alimentação não satisfaz apenas as necessidades fisiológicas, promove também aspetos emocionais,
psicológicos e motivacionais.
A principal função do tubo digestivo consiste em fornecer ao organismo nutrientes, líquidos e eletrólitos de
modo a serem usados pelas células. Inclui a ingestão, a digestão e a absorção.
Ingestão – Mecanismo de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Decorre em três fases, a “ingestão”
(coordenação motora da mão para a boca), a mastigação (produção de saliva, língua, dentes e músculos
faciais funcionais), a deglutição (fase voluntária e fase involuntária, são necessários movimentos
peristálticos, força da gravidade e substância produzida pelo esófago).
Digestão – Transformação mecânica e química dos alimentos em substâncias capazes de serem absorvíveis.
É no estomago que ocorre digestão. Esta é feita por movimentos peristálticos e de propulsão, é necessário
também suco gástrico e clivagem de proteínas em nutrientes mais simples. Aqui o bolo alimentar passa a
designar-se quimo.
Nota: enzimas só atuam à superfície por isso quando alimentos são mal mastigados há uma maior demora
no processo de digestão das partículas.
Absorção – Passagem do tubo digestivo para o sangue ou linfa.
A água tem uma função reguladora e plástica, é o meio de transporte de múltiplas substâncias, é
indispensável para o processo de absorção ou assimilação dos nutrientes, promove a eliminação de
substâncias tóxicas e tem um papel fundamental na termorregulação. Desta forma, podemos ver que o
funcionamento celular depende de um ambiente líquido.
Fatores que influenciam hábitos alimentares
Þ Fase de desenvolvimento
As necessidades nutritivas variam com a díade e fases do ciclo de vida – crianças, adolescentes,
adultos, idosos, grávidas, etc;
Þ Género
Se masculino, se feminino, visto que as taxas basais são diferentes dependendo deste fator;
Þ Condições socio-económicas (se não tiver dinheiro para adquirir os alimentos, dificilmente consigo
ser independente no autocuidado, viver sozinho, etc)
Þ Cultura e religião;
Þ Fatores psicológicos
Nomeadamente imagem corporal e informação incorreta;
Þ Estado de saúde
Os principais componentes de uma avaliação do estado nutricional são a história alimentar, o exame físico,
os dados antropométricos e os dados laboratoriais.
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História alimentar – Peso (atual, habitual e alterações); hábitos alimentares e história dietética (tipo de
refeições, frequência, horas, tempo que dispõe para cada refeição, local onde habitualmente faz as
refeições, quem confeciona as refeições, se são fornecidas por alguma instituição de apoio, se costuma
comer rápido ou lento, se vive sozinho, se como sozinho, dimensões, requisitos religiosos ou culturais, se
tem paladar e olfato); sinais associados a hidratação/desidratação (sede, características das urina (cor,
cheiro), cansaço, dor de cabeça, perda de capacidade de concentração, atenção e memória); e preferências,
alergias, aversões alimentares (gosto ou intolerância).
Nota: Um registo detalhado da ingestão de alimentos durante 3 dias (incluindo um fim de semana) pode ser
importante para compreender o padrão alimentar.
História alimentar
Þ Medicação habitual e/ou atual – pode alterar o estado nutricional de vários modos;
Þ Dificuldade em mastigar ou deglutir, bom como o isso de próteses;
Þ Presença de sintomas gastro-intestinais – náuseas, vómitos, diarreia;
Þ Alterações do apetite;
Þ Antecedentes clínicos – malformações, cirurgias no tubo digestivo, doenças crónicas
Þ Estado emocional;
Exame físico
Não se faz completo, incidisse no: estado da pele (seca, hidratada, prega cutânea), estado as unhas (unhas
com linhas longitudinais – carência de vitaminas), mucosas, cabelo, presença de muitas rugas a nível de
rosto, abdómen dilatado (carência de proteínas), constituição/consistência óssea.
Dados laboratoriais
Os resultados das análises permitem tirar conclusões a cerca do estado nutricional do utente.
Necessidade Hídrica
Fatores que afetam a necessidade hídrica:
Þ Idade;
Þ Sexo;
Þ Temperatura corporal;
Þ Aumento da perda de líquidos pelo organismo (diarreia, vómitos, etc);
Þ Metabolismo alterado;
Þ Insuficiência renal;
Þ Temperatura do meio ambiente,
Þ Atividade física;
Þ Alguns tratamentos (alimentação enteral, administração de soros, etc);
Þ Queimaduras;
Þ Medicamentos – diuréticos, corticoides;
Þ Drenagens gástricas contínuas.
Balanço hídrico
Necessidade diária de água = débito urinário + perdas insensíveis – água endógena
Suprimento hídrico:
Þ Alimentos 1000cc
Þ Fluidos 1300cc
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Þ Reações químicas do organismo 300cc
Quando o valor de líquidos eliminados é maior que o de suprimento hídrico o individuo está num
processo de desidratação (balanço negativo). Quando se dá o contrário estamos num processo de
A retenção de líquidos
dependência (balanço
na satisfação da positivo).
necessidade de comer e beber
pode resultar de:
Þ falta de capacidade
Þ falta de vontade
Þ falta de conhecimento (ex: não conhecer a roda dos alimentos).
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7. Estimular a pessoa e valorizar o esforço;
8. Respeitar o seu ritmo (tentar saber qual é o ritmo para não demonstrarmos que estamos sem tempo
ou sem paciência);
9. Avaliar os resultados; apreciar o que comeu, o que recusou, as interferências;
10. Muitas pessoas desnutrem durante o seu internamento;
11. Não basta que a dieta seja adequada – é necessário garantir que seja ingerida;
12. Deixar o doente confortável (higiene oral, posicionamento);~
13. Fazer os registos.
Nota: Quando estamos a executar o autocuidado de alimentação temos que verticalizar a pessoa ao
colocá-la sentada e sentar-me ao pé dela; devemos manter a comida em estufa para que a comida não
fique fria, nem a pessoa se sinta abandonada.
Técnica
O “simples” ato de engolir envolve a atividade do cérebro, de nervos e de cerca de 30 músculos da face, da
boca e da garganta.
Þ Sempre que possível sentar durante a refeição com as costas diretas e a cabeça levemente inclinada
para a frente (gravidade ajuda na deglutição);
Þ O queixo deve estar o mais inclinado possível sobre o peito, para proteger as vias expiratórias
(evitando-se que a comida chegue aos pulmões);
Þ A pessoa esteja mais descansada (a fadiga muscular e o cansaço aumentam o risco de aspiração);
Þ Mais fácil engolir uma quantidade pequena de comida, logo dar comida em pequenas quantidades
de cada vez.
Þ A colher estimula o ato reflexo de deglutir;
Þ Não é aconselhável comer alimentos sólidos e secos;
Þ Os alimentos devem ter uma consistência macia e homogénea (como purés);
Þ Podem ingerir-se líquidos desde que a sua textura seja adequada através da utilização de
espessantes;
Þ O cuidador deve estar sentado à altura ou por baixo dos olhos da pessoa (evitar que ela se asfixie
ao levantar a cabeça para comer);
No final da refeição a pessoa deve permanecer entre 30 a 60 minutos na mesma posição e escovar os dentes.
Nutrição enteral
Þ A alimentação entérica tem sido considerada o método preferencial quando o doente não é capaz
de se alimentar adequadamente pel avia oral, devido:
- Efeitos benéficos na mucosa intestinal
- Menor nº de complicações quando comparada com a alimentação parentérica
- Baixo custo
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A alimentação entérica está indicada para doentes que:
- Não conseguem
- Não queiram
- Não devam
Ingerir uma quantidade adequada de alimentos pela boca
Objetivos
1. Alimentar o individuo com os nutrientes necessários
2. Providenciar uma alimentação o mais fisiológica possível
3. Manter o equilíbrio hidro-eletrolitico e estado nutricional
4. Manter a motilidade do trato gastrointestinal
Þ Caseira: à base de alimentos na sua forma original, que deverá ser liquidificada ou passada.
Þ Industrializada: é uma dieta pronta, completa em nutrientes , que pode ser encontrada nas
seguintes formas:
- Líquida em Sistema Aberto: pronta para uso, devendo ser utilizada em um frasco plástico
(descartável);
- Líquida em Sistema Fechado: pronta para uso, sendo necessário conectar um sistema
fechado diretamente do frasco para a sonda
1. a idade
2. estado nutricional da pessoa Quanto maior é a concentração calórica maior é a
3. taxa calórica que ingeria antes densidade, o que leva a uma menor tolerância , e
maior risco de complicações gastro intestinais
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TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO
As dietas enterais podem ser administradas de forma intermitente ou contínua, (intermitente é mais
parecida com a alimentação habitual).
o Distensão abdominal
o Cólicas
o Diarreia
Þ A administração contínua: consiste em uma administração por gotejamento contínuo com bomba
de infusão. A dieta pode ser administrada em períodos de 12 a 24 horas, em função da necessidade
da pessoa. (100 a 150ml/hora).
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CUIDADOS A TER NA NUTRIÇÃO ENTERAL
Cuidados gerais
¬ Lavar as mãos
“O incumprimento na lavagem ou desinfeção das mãos tem elevada correlação com a contaminação dos
sistemas de alimentação enteral. “
¬ Confirmar a adequação da dieta, verificar textura, consistência , temperatura ( prazo de validade ,se
industrial)
¬ A dieta deve ser preparada no máximo 30 minutos antes de ser oferecida; ¬Realizar cuidados de higiene
oral com frequência ( pelo menos no horário das refeições). Humidificação da boca ao longo do dia.
A não utilização da via oral, conduz a diminuição da produção de saliva, aumentando o risco de infeção
oral.
¬Cuidados diários com as narinas ( limpeza e mudança dos adesivos de fixação da sonda).
Antes da refeição
“A posição supina aumenta o refluxo gastroesofágico e o risco de aspiração. Esse risco pode ser reduzido
pelo posicionamento semi-reclinado de 30 a 45 graus.”
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¬ Atender às preferências e privacidade da pessoa
“Estudos mostram que 40% dos tubos de alimentação nasogástrica deslocam-se, o que pode levar à
colocação cirúrgica desnecessária de um dispositivo de alimentação ou à conversão para suporte
nutricional parenteral.”
“A alimentação nasoentérica apresenta riscos que podem incluir obstrução do tubo, infecção, aspiração do
conteúdo gastrico (refluxo), mau funcionamento do tubo, ....”
¬ Avaliar volume residual gástrico ( possível estase gástrica: um conteúdo/resíduo igual ou superior a 50%
da quantidade introduzida na ultima refeição. Implica pausa de 1-2h e reavaliação.)
¬ Lavar a sonda
Durante a Refeição
¬ Administrar a dieta à velocidade adequada tendo em conta o tipo de administração ( Bolus/ Continua)
Após a Refeição
¬ Lavar a sonda
A água deverá ser injetada após o término da dieta, em cada horário, para limpar a sonda ( 30 a 40ml de
água)
“A SNG deve ser lavada regularmente para evitar a oclusão, incluindo antes e depois de cada
administração do medicamento, alimentação por bolus e a intervalos regulares na alimentação continua”
¬ Efetuar registos
Possiveis causas:
- contaminação bacteriana
- intolerância á dieta
Þ obstipação
Possiveis causas:
- tipo de alimentação
Possiveis causas:
- administração rápida
- intolerância á dieta
Possiveis causas:
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Þ S.N.G.
- Lesão da mucosa bucal, pela ausência de alimentos
Entubação Nasogástrica
Introdução de uma sonda através da narina, nasofaringe, esófago, estômago
Objetivos:
Þ Descompressão gástrica/ Remoção de conteúdo gástrico
Þ Lavagem gástrica
Þ Alimentação e hidratação
Pretende-se:
1. Avaliar náuseas e vómitos
2. Promover o conforto abdominal (diminuir distensão)
3. Prepara para exames complementares de diagnóstico
4. Administrar medicamentos e/ou alimentação entérica
5. Remover substâncias tóxicas ou sangue do estômago (lavagem gástrica)
6. Aspirar suco gástrico para análise
Etapas do procedimento:
Þ Consultar o processo clínico para individualizar, diagnosticar, planear cuidados e avaliar resultados
Þ Higienizar mãos
1. Preparação do material
2. Preparação da pessoa
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Þ Informar e pedir colaboração
Þ Explicar o procedimento e esclarecer dúvidas
Þ Posicionar o doente – Privilegiar posicionamento em fowler alto ou sentado e
colocação preferencial do enfermeiro à direita do doente
Þ Verificar higiene nasal e oral bem como existência de condições para introdução da
sonda - Avaliar permeabilidade das narinas
3. Execução da técnica
Þ Providenciar o material para junto da pessoa
Þ Aplicar resguardo descartável sobre o tórax
Þ Providenciar taça riniforme e lenços de papel
Þ Calçar luvas
Þ Avaliar o comprimento da sonda a ser
introduzida
Þ Aplicar lubrificante na extremidade da sonda,
cerca de 7/10 cm
Þ Clampar a extremidade da sonda (evitar
refluxo)
Þ Informar a pessoa do início a colocação da
sonda
Þ Pedir para fazer ligeira extensão da cabeça
Þ Inserir suavemente a sonda na narina
Þ Posicionar a cabeça e flexão para a passagem da sonda na orofaringe
Þ Introduzir suavemente até à naso/orofaringe
Þ Anular a flexão e solicitar à pessoa para fazer movimentos de deglutição e/ou para ingerir
pequenos golos de água até a sonda estar introduzida (até à marca)
NOTA: Se a pessoa apresentar tosse, dificuldade respiratória, cianose ..., remover a sonda até à orofaringe
e aguardar alguns minutos antes de continuar a entubação.
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Testar o pH gástrico deve ser o método de primeira linha para verificação da localização da SNG.
Usar tiras indicadoras de pH com marcação CE, com uma faixa estreita de pH [0-6]»
5. Fixação da sonda
Þ Clampar ou conectar a sonda ao saco coletor (conforme finalidade da entubação)
Þ Limpar pele do nariz de modo a facilitar fixação da sonda e promover conforto
Þ Fixar a sonda ao nariz com adesivo evitando pressão nas narinas
Þ Deve ainda fixar-se à roupa promovendo mobilidade
Þ Lavar boca e nariz, se necessário
Þ Reposicionar pessoa (manter cabeceira a 30º)
Þ Avaliar o bem estra e conforto da pessoa
Þ Assegurar recolha e lavagem do material
6. Registos
Þ Data e Hora da realização
Þ Objectivo/Finalidade da colocação
Þ Diagnósticos de Enfermagem...
Þ Educação para a saúde
Þ Tipo e calibre da sonda
Þ Comprimento externo do tubo
Þ Reacções/Tolerância e/ou dificuldades durante o procedimento (resposta da pessoa à
entubação, ...)
Þ Características e quantidade do conteúdo gástrico drenado no momento da
entubação;(quando for o caso)
Þ Data indicada para a remoção da sonda
Material necessário:
1. Sonda (calibre de acordo com a finalidade) – Mais usual Sonda de Levine
2. Luvas
3. Compressas ou lenços de papel
4. Taça reniforme
5. Clamp/tampa
6. Lubrificante hidrossolúvel
7. Seringa 60/100cc
8. Saco coletor
9. Estetoscópio
10. Fitas de pH
11. Copo com água e palhinha
12. Adesivo antialérgico
13. Espátula
14. Resguardo
15. Recipiente ou saco para sujos
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Sonda e o seu calibre
o Substituição – Substituir sonda atendendo ao material que a constitui e às necessidades clínicas e
reação da pessoa; Substituição deve ser feita por rotina de serviço e não por períodos fixos.
Cuidados de vigilância
Recomendação:
O método de
verificação da
posição da SNG deve obedecer a verificação múltipla (pelo menos duas) visto que nenhum dos métodos é
isento de falhas
Método - Teste pH conteúdo obtido
Vários estudos sobre o uso de testes de pH indicam que um pH <5,5 do conteúdo aspirado é
adequado para confirmar a posição da sonda no estômago.
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O estômago humano normal tem um pH de 1 a 3 no estômago vazio e aproximadamente 4 a 5 após a
ingestão dos alimentos. Pessoas sob medicação anti-ácida podem ter um nível de pH gástrico próximo de
6. O pH> 6 sugere que a sonda se encontra no esófago ou duodeno.
Þ As características do conteúdo podem fornecer uma indicação de localização da sonda, mas este
método, enquanto método único, não demonstra ser confiável para a localização da extremidade
distal da sonda.
Þ As diferentes guidelines não recomenda o uso deste método isoladamente para a verificação da
posição da SNG
Método – Auscultação
Þ O uso da auscultação, como método único de verificação, não deve ser aplicado na determinação
da localização da sonda gástrica (não recomendado).
Þ A auscultação clinica não consegue localizar com precisão a origem de um som na fisiologia do
paciente; os pulmões e o estômago estão muito próximos.
Þ O método auscultatório .... não é recomendado para determinar a posição do tubo.
Irrigação/Lavagem da Sonda
Þ A permeabilidade e funcionalidade do tubo devem ser mantidas por lavagem regular antes e depois
da alimentação e medicação.
Þ Recomendação (Utente adulto, lavar com 30ml): - a cada 4h durante a alimentação contínua;
Þ Uma das causas mais comuns de oclusão do tubo de alimentação enteral é a mistura intraluminal
dos alimentos/fórmula e dos medicamentos, como resultado da falha na lavagem do tubo de
alimentação antes e após a administração do medicamento.
Þ Lavar a sonda regularmente com pelo menos 30 ml de água... A água à temperatura ambiente é
aceite como fluido de lavagem.
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Þ O método “Push-pul” gera uma turbulência intra abdominal mais eficaz na remoção dos resíduos
.dos alimentos, formulas ou medicamentos.
Þ “Lavar usando pressão suave... Não force a irrigação através da sonda...
Recolha a Sangue
Considerações importantes
NOTAS
✓ Hemograma e bioquímica
✓ Nunca se deve pedir a pessoa para dobrar o braço apos o procedimento
✓ Quando palpamos a veia e ela e dura – não e um bom acesso
✓ Veias bailarinas – tracionar- uma boa tração para uma melhor colheita
✓ Para analisar elementos figurados – anticoagulante
✓ Para analisar o plasma - coagulante para separar dos elementos figurados
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Cateterismo Vesical
o Consiste na introdução de um cateter (algália) através do meato urinário, passando pela uretra até
à bexiga.
Objetivos:
Þ Controlar a incontinência
em doentes com lesões que contraindiquem o contato da pele com a urina
Þ Esvaziar a bexiga
retenção urinária
insucesso de outras intervenções
Þ Monitorizar o débito urinário
intervenções cirúrgicas e/ou tratamentos
Þ Executar irrigações da bexiga ou instilação de medicamentos
Þ Obtenção de amostras assépticas de urina
doentes inconscientes ou com dificuldade em colaborar no procedimento
a) do material:
a. Cateter em PVC
b. Sonda Foley:
i. cateter para drenagem continua, tem um balão insuflável
ii. Látex / hidrogel
iii. Silicone
b) da configuração das pontas
c) do número de vias
a. 1 via – drenagem ou instilação;
b. 2 vias - acresce a via do balão (um para insuflar e desinsuflar o balão com água
destilada, outro para a saída da urina);
c. 3 vias – acresce via adicional para irrigação vesical
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Calibre do cateter
Cateter de Foley
Procedimento:
4. Informar o doente sobre o procedimento a realizar, obter o seu consentimento e pedir a sua
colaboração;
19. Executar
30. Higienizarum
as ligeiro
mãos com solução de
movimento antissética
tração da
22. Calçar luvas esterilizadas;
de basepara
sonda, alcoólica;
assegurar a sua fixação interna,
23. Dispor o material para a algaliação;
20. Retirar
31. Colocaronovo resguardo;
resguardo e de imediato remover
24. Aspirar a água destilada em quantidade as luvas esterilizadas;
21. Realizar higienização assética das mãos;
adequada ao balão;
32. Fixar o cateter urinário na face interna da
22. Calçar luvas esterilizadas;
coxa;
25. Colocar o campo esterilizado;
23. Posicionar
33. Dispor todos o material
o saco coletorpara a algaliação;
no suporte;
26. No campo estéril preparar:
24. Reposicionar
34. Colocar o campo esterilizado
a doente, promovendo o
Þ cateter urinário e conecta-lo ao saco coletor
esterilizado; conforto.
Þ soro fisiológico na taça (ajudante);
Þ lubrificante (ajudante);
Þ seringa com água destilada (balão);
Tribuna 2021/2022 34
Þ compressas;
Þ campo com janela e pinças;
27.Com a mão não dominante e uma compressa posicionar o pénis perpendicularmente à zona pélvica
retraindo o prepúcio;
Þ com a mão não dominante e uma compressa colocar o pénis a 90o com a região pélvica
Þ inserção da sonda com movimentos circulares
Þ após ligeira resistência colocar o pénis a 120o
Þ inserir a sonda até observar a urina no saco coletor
31. Introduzir a sonda a sonda 2 a 3 cm a mais e insuflar o balão com água destilada;
32. Executar um ligeiro movimento de tração da sonda – verificar a fixação interna e reposicionar o
prepúcio;
34. Fixar o cateter urinário na face anterior da coxa ou região infra abdominal;
Registos de enfermagem
Tribuna 2021/2022 35
Cuidados de manutenção
Þ Recursos materiais
Þ Procedimento
Þ Registos de enfermagem
o Data e hora
o Diagnósticos de Enfermagem
o Intervenções de enfermagem
o Resultados obtidos
o Educação para a saúde
Tribuna 2021/2022 36
Remoção do cateter urinário
2. Consultar o processo clínico para individualizar, diagnosticar, planear os cuidados e avaliar os resultados
6. Preparar o material:
o Tabuleiro;
o Luvas não esterilizadas (realizar a higiene genital);
o Soro fisiológico;
o Seringa (adequada ao volume do balão);
o Resguardo;
o Compressas esterilizadas;
o Saco para sujos
22. Registos
- Instruir / Ensinar para colocar o recipiente da amostra próximo do meato sem tocar
- Instruir / Ensinar para colher a amostra de urina durante o jacto médio para um recipiente
esterilizado
- Material necessário:
1. Compressas esterilizada
2. Solução antisséptica
Tribuna 2021/2022 38
- Técnica asséptica
- Se não há urina na sonda, deve-se clampar a sonda (não exceder os 30 minutos) para
permitir que se acumule;
Mobilidade
Tribuna 2021/2022 39
Tribuna 2021/2022 40
Exercícios terapêuticos – Exercícios de mobilidade articular
o Passivos
o Ativos passivos
o Ativos
o Resistidos
Þ Condição cognitiva
- Nível de consciência – Responder a solicitações
Þ Condição física
- Plegia / Paresia
- Tolerância à atividade
Þ Nível motivocional
Þ Nível funcional
- Nível de segurança
- Realizar AVD
Þ Diversas condições
Tribuna 2021/2022 41
Possíveis diagnósticos
Processo neuromuscular
o Consciência
- Consciência Comprometida
o Força muscular
- Paresia
- Desuso
o Movimento articular
- Rigidez articular
o Tónus Muscular
- Espasticidade
o Equilíbrio
o Perceção sensorial
- Dor
o Conservação de energia
- Intolerância à atividade
Mobilidade articular
Objetivos:
Tribuna 2021/2022 42
Aspetos reflexivos prévios quanto à execução
- Elaborar um programa de Exercícios de Amplitude adequado á situação da Pessoa - Podem ser efetuadas
com a Pessoa deitada, sentada ou de pé
EXERCÍCIOS PASSIVOS
- Realizados pelo Enfermeiro sem ajuda do doente - Iniciados logo que a Pessoa perca a capacidade para
movimentar a Articulação
Objetivos:
- Manter a integridade das estruturas articulares - Manter a amplitude dos movimentos
- Evitar aderências e contracturas
- Manter imagem psicosensorial e psicomotor aumento da amplitude articular / ajudar a circulação
sanguínea e linfática de retorno)
- Lentos
- Suaves
- Rítmicos
São realizados pela Pessoa com assistência do Enfermeiro - Enfermeiro apoia - Pessoa é incentivada a
mover a articulação.
EXERCÍCIOS ATIVOS
São realizados pela Pessoa sem qualquer assistência por parte do Enfermeiro nem resistência.
Objetivos:
Tribuna 2021/2022 43
Procedimento:
- Lavar as mãos
- Mobilizar o pescoço
- Mobilizar o tronco
- Mobilizar o ombro
- Mobilizar o cotovelo
- Mobilizar o Punho
Tribuna 2021/2022 44
- Mobilizar os dedos das mãos
- Mobilizar a Coxa
- Mobilizar o joelho
20º 45º
Tribuna 2021/2022 45
35°
Exercícios Isotónicos
- Coxo-Femural - Joelhos
Avaliação:
- Tolerância à atividade
- Descarga:
- Parcial ou total
Tribuna 2021/2022 46
- Presença de dor
- Coordenação e equilíbrio
Andarilhos:
- Não podem fazer carga total: possibilita menor carga nos
membros inferiores
- Pouco equilíbrio/ Menor coordenação
- Aumento da estabilidade
Vantagens:
- Base de apoio mais ampla
Desvantagens:
- Necessário espaço para deambular - Necessária simetria motora dos membros superiores
- Não são adaptados para o uso em escadas
Método de ajustar:
Ajustar a altura do andarilho a cada pessoa
Método de usar:
- Depende da sustentação que a pessoa pode realizar no membro inferior afetado
- Repetir o ciclo
Tribuna 2021/2022 47
Canadianas/muletas:
Objetivo:
- Aumento da base de sustentação
- Melhorar a estabilidade lateral
- Permitir membro superior transferir o peso corporal para o solo
Vantagens:
- Ajustáveis
Desvantagens:
- Difícil manejo em pequenas áreas
Método de ajustar:
Posição em pé
Canadianas/muletas de antebraço
Vantagens:
- Ajustáveis
Desvantagens:
- Fornecem menor apoio lateral
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- Requerem bom controle do tronco
Método de ajustar:
- Braçadeira deve situar-se no terço proximal do antebraço – 2 dedos abaixo do cotovelo - Apoio das mãos
deve ajustar-se permitindo flexão do cotovelo (15o-30o) – nível do grande trocânter
- Equilíbrio
- Coordenação
- Função Muscular
Tipos de marcha:
- Marcha a quatro pontos
- Marcha segura
- Marcha lenta
Método de usar:
- Iniciar com os Quatro pontos no chão (formando 1 quadrado)
- Repetir o ciclo
Tribuna 2021/2022 49
- Mais rápida (do que 4 pontos)
- Menos estável
Método de usar
- Repetir o ciclo.
Carga Parcial
- Avançar as duas muletas e MInf. Afetado
- Menos estável
Método de usar
- Mover o MInf. e a muleta contralateral que ficaram para trás pouco á frente do outro pé e da outra
muleta
- Repetir ciclo.
Tribuna 2021/2022 50
Bengalas
Usadas do lado são
Objetivos:
- Reduzir as forças atuantes sobres os quadris - Ampliar a base de sustentação
- Melhorar o equilíbrio
Vantagens:
- Ajustáveis – alumínio
- Fácil manejo em pequenas áreas
- Adaptáveis para o uso em escadas
- Ponto de sustentação sobre o centro da bengala
Desvantagens:
- Não ajustável – Madeira
- Ponto de sustentação é anterior ao cabo
Vantagens:
- Facilmente ajustáveis
- Proporciona uma base ampla de apoio
Desvantagens:
- Ponto de sustentação exercida pela
mão pode não estar centrada sobre o
cabo
- Pouco prática para o uso em escadas
Método de ajustar:
- Parte mais elevada de apoio junto ao Grande Trocânter
- Cotovelos devem ficar fletidos (15o - 30o)
Método de usar
- Iniciar com peso sobre os dois MInfs, com a bengala ao lado como apoio – lado mais forte. - Mover a
bengala para a frente cerca de 15-25 cm, manter lateralmente.
- Deslocar peso para o MInf. forte e para a bengala.
- Mover o MInf. afectado para a frente – um passo, lado a lado com bengala.
- Deslocar o peso para o MInf. afetado e bengala. - Mover MInf. forte para frente; a bengala fica parada.
- Repetir o ciclo.
Tribuna 2021/2022 51
Eliminação intestinal
o Boca
o Esôfago
o Estômago
o Intestino delgado
o Intestino grosso
o Ânus
Þ A eliminação regular dos resíduos intestinais é essencial para o funcionamento normal do corpo;
Þ Alterações na eliminação intestinal são, com frequência, sinais precoces ou sintomas de problemas
no trato gastrointestinal ou noutros sistemas do corpo;
Þ O padrão de eliminação e os hábitos variam entre as pessoas.
Elementos de vigilância
Þ Psicológicos
- Estabilidade mental
Tribuna 2021/2022 52
- Hábitos culturais
- Privacidade
Þ Fisiológicos
- Hábitos pessoais
- Ingestão alimentar
- tónus muscular
- Medicamentos
- Procedimentos cirúrgicos
- Exames de diagnóstico
- Idade
- Patologia intestinal
Obstipação
- Medicamentos
- Diminuição da mobilidade
- Repouso prolongado
Tribuna 2021/2022 53
- Distúrbios neurológicos
- Perturbações psicossociais
- Depressão
- Ansiedade
- Stress
Þ Manifestações Clínica:
Diarreia
- Intolerância a alimentos
- Stress emocional
- Efeito de medicamentos
Þ Implicações:
Tribuna 2021/2022 54
Fecalomas
Þ Resulta da obstipação crónica, incapacidade de evacuar durante vários dias, apesar da vontade
repetida para defecar
Þ Fezes endurecidas retidas no reto
Þ Casos graves a massa fecal pode estender-se para o cólon sigmoide e resulta em obstrução
intestinal
- Verificar a recuperação do transito intestinal - Registar a frequência e avaliar o volume, consistência das
fezes
- Colher amostras
Processo de enfermagem:
- Auscultação do abdómen com estetoscópio para verificar a presença de ruídos intestinais -Ruídos
ausentes ou hipo ativos podem presentes após cirurgia abdominal - Sons intestinais hiperativos, agudos ,
ocorrem na obstrução do intestino delgado e distúrbios inflamatórios
2. Entrevista:
- Hora do dia
- Descrição das caraterísticas comuns das fezes (quantidade, consistência, forma, cor, odor)
- Enemas
Þ Mudanças recentes na eliminação intestinal - Observou alguma mudança recente nas fezes
- Inicio e frequência
- Causas (físicas: ingestão de alimentos líquidos, historia de cirurgia, doenças que influenciam o
trato gastrointestinal, psicossociais, terapia medicamentosa)
- Gravidade
- Sintomas
- Radiografia
Intervenções de enfermagem
Ensinar sobre hábitos de eliminação intestinal compatível com as atividades da pessoa, padrão individual
de defecação
- Incentivar para dieta equilibrada: inclui alimentos ricos em fibras, frutas verduras e grãos
- Informar /instruir para não ignorar o impulso para defecar: prevenir a obstipação
Tribuna 2021/2022 56
- Recomendar uma rotina, horas fixas, para defecar: 30 minutos a 1h após as refeições
- Informar sobre efeito do uso de laxantes: evitar uso prolongado de medicamentos ou enemas para tratar
a obstipação
- Informar /instruir para procurar assistência médica face a mudança nas caraterísticas das fezes, ou na
presença de sangue
Eliminação urinária
Necessidade de eliminar
Ato de urinar
Comporta 3 fases:
Tribuna 2021/2022 57
Regulação da eliminação vesical
o Frequência da micção
o Volume
o Características da urina
o Cor da Urina – Depende da concentração urina
- Normal – Amarelo pálido/ claro
- Hemática – Presença de sangue, vermelho escuro
- Amarelo escuro – concentrada ou presença de bilirrubina
- Amarelo vivo – ingestão caroteno
- Piúria – presença de pus
o Transparência/ turva
Tribuna 2021/2022 58
- a urina turva - à medida que permanece num recipiente, parada.
1. Formação de urina
2. Transporte e armazenamento
3. Excreção e eliminação
4. Degenerativas
- distensão a bexiga
- sensação de pressão
- desconforto, dor
- Urgência
- As mais comuns são adquiridas nos cuidados de saúde, manipulação do trato urinário
- disúria
Tribuna 2021/2022 59
- bacteriúria
- urina turva
- odor fétido
- (I)mobilidade (osteoartrite)
Termos adicionais / sintomas comuns usados para descrever problemas/ alterações urinárias
o Albumina Ortostática
o Anúria
o Disúria
o Glicosúria
o Nictúria
o Oligúria
o Poliúria
o Proteinúria
o Piúria
o Hematúria
Tribuna 2021/2022 60
Fatores que influenciam a satisfação da necessidade de eliminar
O processo de enfermagem
História de Enfermagem:
- Considerações culturais
1. Entrevista
- Exercicio físico
Tribuna 2021/2022 61
- Hábitos de eliminação (Frequência diária das micções; Horários (noturno, diurno))
- Avaliação inicial
- Padrão de higiene
- Capacidade de autocuidado
Urina
Principais constituintes: 95% água, 2% ureia e 3% - Fosfato, sulfato, amônia, magnésio, cálcio, àcido úrico,
creatina, sódio, potássio e outros elementos.
Volume
Cor
Tribuna 2021/2022 62
Diagnósticos de enfermagem
- Incontinência urinária
- Retenção urinária
o Limitar a ingestão de bebidas com cafeína, bebidas ricas em sódio (refrigerantes e dietéticos) e em
açúcar
o A restrição de líquidos - doentes com determinadas doenças
o Dieta
o Privacidade
o Orientar para cuidados de higiene pessoal
- Limpeza cuidadosa das áreas genital e perineal para conforto pessoal e para prevenir a
infeção
o Informar/ Instruir / Ensinar a procurar cuidados de saúde/ médicos
Intervenções:
o Estimular a micção
o Providenciar privacidade
o Estimular o reflexo da bexiga, aplicando frio no abdómen ou deixar a água a correr
o Dar tempo suficiente para a bexiga esvaziar (10 minutos)
o Monitorizar o grau de distensão da bexiga através da palpação e percussão
o Ajudar/apoiar no uso de urinol/arrastadeira em intervalos regulares
Intervenções:
- perda peso
- hidratação adequada
- Ingestão de água,
o Instruir / Treinar exercícios dos músculos pélvicos- exercícios de Kegel - promovem a reabilitação
do assoalho pélvico
o identificar e contrair os músculos pélvicos por 10 segundos e a relaxá-los pelo mesmo período de
tempo
Tribuna 2021/2022 64
o executar exercícios
- estabelecer uma rotina regular - elaborar um horário diário para a realização dos exercícios
- Micção programada
o Informa/Instruir/Ensinar
- Ingestão de água ao longo do dia (8 a 10 copos de água por dia)
Tribuna 2021/2022 65