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A ENFERMAGEM
AULA 1
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casos de bebês com menos de 800g, a indicação do banho de banheira e/ou
leito é de uma vez na semana. Pacientes que estão apresentando instabilidade
hemodinâmica e/ou respiratória também devem ter a prescrição de sua higiene
geral alterada conforme a necessidade.
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precisam ser saciadas, ou seja, apenas após as necessidades fisiológicas
estarem satisfeitas, seria preciso saciar as necessidades de segurança. Estas,
se saciadas, abrem campo para as necessidades sociais, as quais, se saciadas,
abrem espaço para as necessidades de autoestima. Se uma dessas
necessidades não está saciada, há a incongruência. Quando todas estiverem de
acordo, abre-se espaço para a autorrealização, que é um aspecto de felicidade
do indivíduo.
Maslow estabelece as necessidades fisiológicas como prioritárias, dentro
das quais estão a necessidade de termorregulação e a necessidade de
eliminação. Ambas são importantes funções da pele, sendo que é imprescindível
que a pele se mantenha em bom estado. Se somarmos a isso a função de
barreira e proteção que a pele tem, observamos que a higiene é indispensável
para mantê-la em bom estado. É uma atividade básica e fundamental que deve
ser incluída no plano de cuidados quando o paciente for incapaz de realizar
essas atividades sozinho.
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2.3 Benefícios psicológicos dos cuidados com a higiene
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• Manter a temperatura da água de acordo com a preferência do paciente.
Se o paciente não puder opinar, manter 1 a 2 graus acima da temperatura
corporal para que tenha uma sensação agradável, exceto se houver outra
indicação terapêutica.
• Seguir uma ordem estabelecida, a qual, salvo contraindicações, será da
região menos contaminada para a mais contaminada e de cima para baixo
(céfalo-caudal).
• Cuidar especialmente das sondas, drenos, cateteres, soros, transdutores
de pressão e quaisquer dispositivos conectados ao paciente, para evitar
que sejam retirados ou deslocados.
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1. Explicar ao paciente que é hora do banho e pedir sua colaboração.
2. Lavar as mãos.
3. Preparar o material de higiene, tendo o cuidado para que esteja ao
alcance do paciente.
4. Colocar um tapete antiderrapante no chão.
5. Solicitar ao paciente que realize sua higiene de forma habitual.
6. Reforçar a importância de secar corretamente a pele.
7. Oferecer creme hidratante.
8. Colocar a roupa suja no recipiente adequado, de acordo com a rotina
do hospital.
9. Recolher o material.
10. Deixar o paciente em uma posição confortável na cama ou na
poltrona.
11. Anotar o procedimento e as alterações observadas no prontuário
do paciente.
Observações:
Observações:
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4.2 Técnicas de higiene parcial
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1. Ensaboar e lavar a zona genital na seguinte ordem: púbis, região interna
das coxas, meato urinário, pequenos lábios, grandes lábios, fenda vulvar,
ânus e prega Inter glútea.
2. Separar os grandes lábios com uma mão (mão não dominante) e com a
outra lavar de cima para baixo e de dentro para fora (mão dominante),
utilizando esponja, uma gaze ou uma bola de algodão para cada manobra.
Prestar atenção especial às pregas entre os grandes e pequenos lábios.
3. Enxaguar com água abundante e secar suavemente.
4. Se não foi realizada a higiene geral, posicionar a paciente em decúbito
lateral, lavar e secar a região perianal: desde a fenda vulvar, prega
interglútea e ânus.
Observações:
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6. Se houver necessidade de controle de diurese, anotar a quantidade de
urina no prontuário.
7. Esvaziar o papagaio no vaso sanitário e limpá-lo.
8. Lavar novamente as mãos.
9. Anotar a quantidade e as características da urina no prontuário do
paciente.
Observações:
• é importante que cada paciente tenha sua própria comadre e/ou papagaio
e que esteja marcado(a) com o número do leito para evitar trocas ou
extravios.
• após o uso, as comadres e papagaios devem ser lavados e desinfetados.
• quando o paciente receber alta, a comadre e o papagaio devem ser
esterilizados com os meios adequados antes que sejam utilizados por
outro paciente.
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• Material: creme dental, escova de dente, colutório ou antisséptico oral,
limpador lingual, fio dental, escova inter proximal, cuba ou bacia, gazes e
toalha.
• Protocolo:
• Material: luvas, gazes, pano, pinça Pean ou espátula montada com gaze,
abaixador de língua, cateter de aspiração conectado ao aspirador, copo
com água com antisséptico, toalhas ou lenços descartáveis, cuba ou
bacia, seringas de 20ml, lubrificante labial, saco plástico para eliminar os
resíduos.
• Protocolo:
Observações:
• Material: luvas, toalha, bacia, gaze, escova dental ou escova para limpeza
de próteses e pasta dental ou solução antisséptica.
• Protocolo:
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6. Fornecer um copo com água ou antisséptico ao paciente para que
enxágue a boca e lenços descartáveis para secar a boca.
7. Recolher o material.
8. Acomodar o paciente, retirar as luvas, lavar as mãos e registrar as
possíveis alterações.
Observações:
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8. Após o corte, pode-se lixar as unhas para remover os cantos que
poderiam machucar a pele mais próxima ou provocar o encravamento
das unhas. Ao lixar as unhas, deve-se ter o cuidado para não entrar no
leito ungueal.
9. Se a unha for muito grossa, pode-se lixar por cima para diminuir a
espessura antes do corte.
10. Acomodar o paciente, lavar as mãos e registrar o procedimento,
anotando as possíveis alterações.
Observações:
NA PRÁTICA
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FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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