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RESUMÃO PARA A PROVA DE TEORIAS DA PERSONALIDADE

As teorias da personalidade de Freud, Skinner, Adler, Horney, Rogers e Jung oferecem perspec vas diferentes
sobre como a personalidade é formada e como ela influencia o comportamento humano. A seguir, descrevo
brevemente os PRINCIPAIS CONCEITOS de cada teoria:

 Sigmund Freud: Freud desenvolveu a teoria da estrutura da personalidade, que é composta por três
partes: o id, o ego e o superego. O id é a parte ins n va da personalidade, o ego é responsável pela tomada
de decisões e ações conscientes, enquanto o superego representa a moralidade e o senso de dever.

Freud acreditava que a personalidade se desenvolve ao longo de cinco fases do desenvolvimento


psicossexual: oral, anal, fálica, latência e genital.

Freud também introduziu a ideia de que a mente usa mecanismos de defesa para lidar com emoções e
conflitos internos, como a negação, a repressão e a projeção.

 B.F. Skinner: Skinner desenvolveu a teoria do condicionamento operante, que afirma que o
comportamento é moldado pelas consequências que o seguem. Ou seja, comportamentos que são
recompensados tendem a se repe r, enquanto comportamentos punidos tendem a desaparecer.

Skinner também enfa zou a importância do reforçamento, que é a adição ou remoção de es mulos para
fortalecer ou enfraquecer um comportamento.

A modelagem é a técnica de reforçamento que envolve a apresentação gradual de comportamentos


desejados para que sejam imitados.

 Alfred Adler: Adler acreditava que todos os seres humanos nascem com uma sensação de
inferioridade e que a personalidade é moldada pela busca pela superação dessa inferioridade. Ele também
desenvolveu a ideia de que as pessoas usam a compensação para lidar com sen mentos de inferioridade.

Adler acreditava que o es lo de vida de uma pessoa, que inclui suas crenças, valores e metas, é o fator mais
importante na determinação da personalidade.

 Karen Horney: Horney acreditava que a ansiedade é o principal fator que molda a personalidade. Ela
desenvolveu a ideia de que todos os seres humanos têm uma "ansiedade básica" inata, que é a sensação de
desamparo e isolamento.

Horney também iden ficou dez necessidades neuró cas que surgem quando a ansiedade básica não é
resolvida. Essas necessidades incluem a necessidade de aprovação, de afiliação e de poder.

 Carl Rogers: Rogers desenvolveu uma teoria humanista da personalidade, que enfa za a importância
da autoatualização e do crescimento pessoal. Ele acreditava que todos os seres humanos têm uma tendência
inata para se tornarem a melhor versão de si mesmos.

Rogers também enfa zou a importância do autoconceito, que é a imagem que as pessoas têm de si mesmas.
Ele acreditava que o autoconceito é formado pela interação entre o self real (como a pessoa é) e o self ideal
(como a pessoa gostaria de ser). O conflito entre esses dois aspectos do self pode causar problemas de
autoes ma e autoaceitação.

Rogers acreditava que a terapia eficaz é baseada na empa a e na congruência do terapeuta. A empa a
envolve a compreensão e a aceitação incondicional dos sen mentos do paciente, enquanto a congruência
envolve a auten cidade e a sinceridade do terapeuta.
 Carl Jung: Jung desenvolveu a teoria analí ca da personalidade, que enfa za a importância do
inconsciente e dos arqué pos na formação da personalidade. Ele acreditava que a personalidade é composta
por três partes: o ego, o inconsciente pessoal e o inconsciente cole vo.

Jung iden ficou uma série de arqué pos, que são padrões universais de pensamento, comportamento e
emoção que são encontrados em todas as culturas. Alguns exemplos de arqué pos incluem o animus
(representando o aspecto masculino na personalidade feminina), a anima (representando o aspecto feminino
na personalidade masculina) e a sombra (representando os aspectos sombrios e nega vos da personalidade).

Jung acreditava que a individuação é o processo pelo qual a pessoa se torna consciente de todos os aspectos
da sua personalidade, incluindo os aspectos inconscientes. Ele acreditava que a individuação é o obje vo final
do desenvolvimento humano e pode levar à integração de todos os aspectos da personalidade em um todo
coerente.

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PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS TEORIAS:

Sigmund Freud: a teoria psicanalí ca de Freud enfa za a importância do inconsciente e das experiências
infan s na formação da personalidade. Ele acreditava que a personalidade é composta por três partes: o id
(impulsos ins n vos), o ego (consciente) e o superego (consciência moral). A teoria de Freud também enfa za
a importância da sexualidade e da agressividade na formação da personalidade.

B.F. Skinner: a teoria behaviorista de Skinner enfa za a importância do ambiente externo na formação da
personalidade. Ele acreditava que o comportamento humano é determinado pelo ambiente e pela
aprendizagem. Skinner acreditava que a personalidade pode ser modificada por meio do condicionamento
operante e do reforço.

Alfred Adler: a teoria de Adler enfa za a importância da busca por poder e realização como mo vadores do
comportamento humano. Ele acreditava que a personalidade é moldada pelas experiências da infância,
incluindo a posição na família e as reações dos pais.

Karen Horney: a teoria de Horney enfa za a importância da ansiedade e da insegurança na formação da


personalidade. Ela acreditava que a personalidade é moldada por experiências de infância, incluindo a relação
com os pais e a capacidade de sa sfazer as necessidades básicas.

Carl Rogers: a teoria humanista de Rogers enfa za a importância da autoatualização e do crescimento


pessoal. Ele acreditava que todos os seres humanos têm uma tendência inata para se tornarem a melhor
versão de si mesmos. A teoria de Rogers também enfa za a importância da empa a e da auten cidade na
terapia.

Carl Jung: a teoria analí ca de Jung enfa za a importância do inconsciente e dos arqué pos na formação da
personalidade. Ele acreditava que a personalidade é composta por três partes: o ego, o inconsciente pessoal
e o inconsciente cole vo. Jung iden ficou uma série de arqué pos, que são padrões universais de
pensamento, comportamento e emoção que são encontrados em todas as culturas.

Em resumo, podemos citar os pontos chave de cada uma delas:

- o inconsciente de Freud,

- o ambiente externo de Skinner,

- a busca por poder e realização de Adler,

- a ansiedade e insegurança de Horney,

- a autoatualização e crescimento pessoal de Rogers,


- e os arqué pos universais de Jung.

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AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS ABRODAGENS DOS PSICÓLOGOS

Sigmund Freud: Acreditava que os seres humanos são mo vados por impulsos inconscientes, especialmente
sexuais e agressivos;

Acreditava que a personalidade se desenvolve durante a infância e que os eventos traumá cos nessa fase
podem ter um impacto duradouro na personalidade;

Desenvolveu o conceito de psicanálise, que envolve o estudo do inconsciente e o uso da livre associação e da
interpretação dos sonhos para acessar conteúdos psíquicos ocultos.

Alfred Adler: Acreditava que as pessoas são mo vadas pelo desejo de superar seus sen mentos de
inferioridade e alcançar a superioridade;

Propôs a teoria da psicologia individual, que enfa za a importância da compreensão da história de vida única
de cada indivíduo para entender sua personalidade;

Desenvolveu o conceito de es lo de vida, que se refere aos padrões de comportamento e crenças que uma
pessoa desenvolve em resposta a suas experiências de vida.

Karen Horney: Acreditava que a ansiedade é um resultado de conflitos internos e que as pessoas
desenvolvem estratégias de enfrentamento específicas para lidar com a ansiedade;

Propôs que as mulheres são tão capazes quanto os homens e cri cou a teoria psicanalí ca de Freud por ser
sexista;

Desenvolveu a teoria do relacionamento interpessoal, que enfa za a importância das relações sociais e das
interações entre pessoas na formação da personalidade.

Carl Rogers: Acreditava que as pessoas têm um potencial inato para o crescimento e a realização pessoal;

Desenvolveu a abordagem centrada na pessoa, que enfa za a importância da empa a, da auten cidade e do
respeito incondicional para com o cliente no processo terapêu co;

Propôs que a terapia deve ser orientada para o cliente, permi ndo que a pessoa encontre suas próprias
soluções para seus problemas.

Carl Jung: Acreditava que a personalidade é composta por três componentes: o ego, o inconsciente pessoal
e o inconsciente cole vo;

Desenvolveu o conceito de arqué pos, que são padrões universais de pensamento e comportamento
encontrados em todas as culturas;

Propôs que a terapia deve ajudar as pessoas a se tornarem conscientes de seu inconsciente e a integrar os
aspectos sombrios de sua personalidade.

B.F. Skinner: Acreditava que o comportamento é moldado pelo ambiente e que as pessoas aprendem a se
comportar de maneiras específicas em resposta a recompensas e punições;

Desenvolveu a teoria do condicionamento operante, que se baseia no uso de reforços para aumentar a
probabilidade de um comportamento ocorrer novamente;

Propôs que a terapia comportamental pode ajudar as pessoas a mudar seus comportamentos problemá cos
através do uso de reforços posi vos e nega vos.
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TEMAS IMPORTANTES DE CADA TEORIA:

1- A teoria psicanalí ca de Freud: enfa za as fases psicossexuais da infância, que incluem a fase oral, anal,
fálica, latente e genital. Cada uma dessas fases representa um estágio de desenvolvimento em que a libido
(energia psíquica) está concentrada em uma área específica do corpo. A forma como o indivíduo lida com os
conflitos em cada fase afeta sua personalidade e sua capacidade de lidar com as demandas do mundo.

Sigmund Freud foi o criador da teoria psicanalí ca, que enfa za o papel do inconsciente na formação da
personalidade e do comportamento humano. Uma das principais contribuições de Freud para a teoria da
personalidade é a ideia de que a libido (energia psíquica) é direcionada para diferentes áreas do corpo em
diferentes fases do desenvolvimento infan l. Ele iden ficou cinco fases psicossexuais, cada uma com
caracterís cas específicas:

Fase Oral (0-1 ano): Durante essa fase, a libido está concentrada na boca e na sucção. Os bebês descobrem o
mundo por meio da boca e da língua, e aprendem a lidar com a ansiedade e a tensão por meio da sucção e
da alimentação. Se as necessidades do bebê não são atendidas, ele pode desenvolver comportamentos de
fixação oral na idade adulta, como fumar, roer unhas ou comer compulsivamente.

Fase Anal (1-3 anos): Durante essa fase, a libido está concentrada na região anal e nas funções de eliminação.
As crianças estão aprendendo a controlar seus es ncteres e a lidar com as demandas dos pais para o controle
dos movimentos intes nais. Se o controle parental é muito rígido ou se a criança é muito negligenciada, ela
pode desenvolver comportamentos de fixação anal, como ser excessivamente controlador ou desorganizado.

Fase Fálica (3-6 anos): Durante essa fase, a libido está concentrada nos órgãos genitais e na diferença sexual
entre os sexos. As crianças descobrem a diferença anatômica entre meninos e meninas e aprendem sobre as
normas sociais de gênero. Nessa fase, ocorre o Complexo de Édipo (nos meninos) e o Complexo de Electra
(nas meninas), que são conflitos psicológicos em que a criança se sente atraída pelo pai do sexo oposto e tem
ciúmes do pai do mesmo sexo. Se esses conflitos não são resolvidos de maneira adequada, pode ocorrer uma
fixação fálica na idade adulta, levando a comportamentos sexuais compulsivos ou comportamentos de poder
excessivo.

Fase de Latência (6 anos - puberdade): Durante essa fase, a libido diminui e o foco é no desenvolvimento
social, cogni vo e educacional. As crianças se concentram em a vidades escolares, esportes e hobbies, e não
há mudanças significa vas no desenvolvimento sexual.

Fase Genital (puberdade em diante): Nessa fase, a libido volta a se concentrar nos órgãos genitais, e a energia
é direcionada para relacionamentos sexuais adultos saudáveis. A personalidade adulta é formada a par r da
resolução de conflitos e tensões ao longo das fases psicossexuais anteriores.

Essas fases psicossexuais são consideradas cruciais para o desenvolvimento da personalidade, e o fracasso
em lidar com os conflitos em qualquer uma dessas fases pode levar a problemas de saúde mental na idade
adulta.

A teoria da estrutura da personalidade de Freud é uma das bases da psicanálise e enfa za a existência de
três partes dis ntas da personalidade: o id, o ego e o superego.

O id é a parte mais primi va e ins n va da personalidade. Ele opera no nível inconsciente e busca sa sfazer
os impulsos básicos de sobrevivência e prazer, como fome, sede e sexo.

O ego é a parte da personalidade que lida com a realidade externa. Ele é responsável pela tomada de decisões
e pelo controle dos impulsos do id. O ego é capaz de operar em níveis conscientes e inconscientes e busca
equilibrar os desejos do id com a realidade do mundo externo.
O superego é a parte da personalidade que lida com a moralidade e as normas sociais. Ele é formado a par r
das influências da família, da cultura e da sociedade em geral, e representa a consciência e o senso de dever.
O superego pode ser dividido em duas partes: o ego ideal, que é o conjunto de normas e valores que a pessoa
gostaria de seguir, e a consciência, que é a parte que regula o comportamento e punições por desvios morais.

Os mecanismos de defesa são estratégias psicológicas inconscientes que as pessoas usam para lidar com a
ansiedade e o estresse. Esses mecanismos são considerados uma forma de autoproteção da psique. Algumas
das defesas mais conhecidas incluem a negação, a projeção, a repressão e a sublimação.

A teoria da estrutura da personalidade de Freud e a ideia de mecanismos de defesa são importantes para
entender como as pessoas lidam com as emoções e como isso pode afetar seu comportamento e
relacionamentos. Esses conceitos também são fundamentais para a prá ca clínica da psicanálise, onde o
terapeuta busca explorar o inconsciente do cliente para tratar questões emocionais reprimidas e mal
resolvidas.

Os atos falhos são ações ou palavras que expressam algo diferente do que a pessoa pretendia. Freud
acreditava que esses atos eram uma expressão do inconsciente, revelando desejos e impulsos reprimidos que
estavam tentando se manifestar. Por exemplo, uma pessoa que fala o nome errado de alguém pode estar
revelando uma atração ou an pa a reprimida por essa pessoa.

A análise dos sonhos é uma técnica psicanalí ca que envolve a interpretação dos sonhos para acessar
conteúdos psíquicos ocultos. Freud acreditava que os sonhos são uma expressão do inconsciente e que,
através da análise dos sonhos, podemos acessar desejos e impulsos reprimidos que estão se manifestando
simbolicamente, trazendo à luz esses desejos e impulsos, ajudando a resolvê-los. Ele desenvolveu uma
técnica de interpretação dos sonhos que envolve a iden ficação de símbolos e associações para entender o
que está sendo expresso no sonho.

O complexo de Édipo é uma teoria psicanalí ca que descreve um estágio do desenvolvimento psicossexual
em que a criança sente atração sexual pelo progenitor do sexo oposto e hos lidade pelo progenitor do mesmo
sexo. Segundo Freud, essa fase é universal e é resolvida à medida que a criança internaliza as normas e valores
da sociedade e se iden fica com o progenitor do mesmo sexo. O complexo de Édipo é considerado
fundamental na formação da personalidade e na resolução de conflitos psicológicos ao longo da vida.

2- Teoria do Comportamento de Skinner: B.F. Skinner foi um importante teórico do behaviorismo, que se
concentra na análise do comportamento observável e mensurável. Segundo sua teoria, o comportamento é
influenciado pelo ambiente e pela história de reforço e punição que o indivíduo experimenta. O reforço é
qualquer es mulo que aumenta a probabilidade de um comportamento ser repe do, enquanto a punição é
qualquer es mulo que diminui a probabilidade de um comportamento ser repe do. Skinner também
enfa zou a importância da programação de con ngências para moldar o comportamento humano. Ele
desenvolveu uma técnica chamada condicionamento operante, na qual o comportamento é reforçado ou
punido de acordo com a resposta desejada.

B.F. Skinner desenvolveu uma teoria da aprendizagem conhecida como Behaviorismo Radical, que enfa za a
importância do ambiente externo na formação da personalidade. Skinner argumentou que o comportamento
humano é moldado por meio de reforço e punição, e que as pessoas aprendem a se comportar de maneiras
específicas em resposta aos es mulos do ambiente.

O comportamento operante é o po de comportamento que Skinner estudou. Ele descreve o


comportamento voluntário que é emi do por um indivíduo para produzir um resultado específico. O
comportamento operante é influenciado por suas consequências, que podem ser posi vas ou nega vas. O
reforço é uma consequência que aumenta a probabilidade de que um comportamento ocorra novamente no
futuro, enquanto a punição é uma consequência que diminui a probabilidade de que um comportamento
ocorra novamente no futuro.
Skinner iden ficou quatro pos de reforço: posi vo, nega vo, programado e con nuo. O reforço posi vo
envolve a apresentação de um es mulo agradável após um comportamento desejado, enquanto o reforço
nega vo envolve a remoção de um es mulo desagradável após um comportamento desejado. O reforço
programado envolve o uso de um programa pré-determinado de reforço, enquanto o reforço con nuo
envolve a apresentação do reforço após cada ocorrência do comportamento desejado.

A punição, por outro lado, pode ser sica ou verbal. Ela é usada para diminuir a probabilidade de um
comportamento ocorrer novamente no futuro. A punição sica pode ser uma forma de cas go, como bater
em uma criança, enquanto a punição verbal pode ser uma repreensão ou uma crí ca.

A modelagem (ou "shaping", em inglês) é um processo de aprendizagem que faz parte da teoria do
condicionamento operante de B.F. Skinner. Ele descreve a modelagem como um processo de reforço
diferencial, no qual comportamentos cada vez mais próximos ao comportamento desejado são
recompensados e incen vados, enquanto comportamentos que se afastam do obje vo são ignorados ou
punidos.

Na modelagem, o comportamento desejado é dividido em etapas menores e mais simples, e o reforço é


fornecido quando o indivíduo realiza com sucesso cada uma dessas etapas. À medida que o comportamento
se torna mais complexo, o reforço é gradualmente ajustado para se adequar ao comportamento desejado.

Em resumo, Skinner argumentou que o comportamento humano é moldado pelas consequências dos
es mulos do ambiente externo. O comportamento operante é influenciado pelo reforço posi vo, nega vo,
programado ou con nuo, bem como pela punição sica ou verbal. Skinner se concentrou no comportamento
observável e na influência do ambiente e da história de reforço e punição no comportamento humano. O
Behaviorismo Radical de Skinner tem sido uma influência significa va na psicologia experimental e clínica, e
tem sido usado para desenvolver intervenções baseadas em reforço para modificar comportamentos
indesejados.

3- A teoria de Adler enfa za o es lo de vida do indivíduo, que é moldado pelas suas crenças, metas e
expecta vas. Cada pessoa tem sua própria visão de mundo e obje vos de vida, que afetam sua personalidade
e comportamento. O es lo de vida também é influenciado por fatores sociais e culturais, e pode ser
modificado por meio da terapia.

Alfred Adler, outro importante psicólogo do século XX, desenvolveu a teoria do Es lo de Vida como uma
forma de entender a personalidade e o comportamento humano. O Es lo de Vida, segundo Adler, é o modo
único como cada indivíduo percebe o mundo, lida com os desafios da vida e estabelece suas metas e
obje vos.

O es lo de vida é formado pelas experiências da infância, pelo ambiente familiar, social e cultural em que a
pessoa cresceu, e pela sua própria interpretação dessas experiências. Adler acreditava que,
independentemente das circunstâncias iniciais da vida, cada pessoa tem a capacidade de escolher e mudar
seu es lo de vida, com base em sua própria percepção da realidade e na compreensão de si mesma.

Adler iden ficou quatro pos de es lo de vida, que refletem diferentes formas de enfrentar os desafios e
conflitos da vida:

Es lo de vida Dominador: a pessoa busca poder e controle sobre os outros, muitas vezes através da
manipulação e in midação.

Es lo de vida Evitador: a pessoa evita o confronto e o conflito, muitas vezes se isolando dos outros ou se
submetendo às suas vontades.

Es lo de vida Socialmente Ú l: a pessoa busca contribuir para a sociedade, seja através do trabalho, do
voluntariado ou do cuidado com os outros.
Es lo de vida Cria vo: a pessoa busca encontrar novas soluções para os desafios da vida, muitas vezes através
da experimentação e da exploração de novas ideias e experiências.

Adler acreditava que o es lo de vida de uma pessoa pode ser mudado através da terapia e do
autodesenvolvimento. Ao compreender suas crenças e valores subjacentes e as mo vações que influenciam
seu comportamento, a pessoa pode escolher novas formas de pensar e agir que sejam mais adapta vas e
saudáveis.

Para Adler, a compensação e a inferioridade estão inter-relacionadas e são conceitos centrais em sua teoria
da personalidade. Ele acreditava que a maioria das pessoas tem um sen mento inato de inferioridade e que
isso pode ser mo vador para a busca de uma vida melhor.

A compensação é a maneira pela qual as pessoas lidam com seu sen mento de inferioridade. Adler propôs
que a compensação ocorre quando as pessoas tentam superar sua sensação de inadequação, trabalhando
duro para realizar coisas significa vas e alcançar seus obje vos. A compensação pode ser vista como um
impulso posi vo para a realização, que ajuda as pessoas a superar desafios e obstáculos em suas vidas.

No entanto, a compensação pode se tornar problemá ca quando se torna excessiva ou mal adapta va. Por
exemplo, uma pessoa que se sente profundamente insegura em relação às suas habilidades acadêmicas pode
se esforçar tanto para obter sucesso acadêmico que acaba negligenciando outras áreas importantes de sua
vida, como relacionamentos pessoais ou saúde.

A inferioridade, por outro lado, é o sen mento subjacente de inadequação que mo va a compensação. Adler
acreditava que a maioria das pessoas experimenta algum grau de inferioridade, mas que isso pode ser
superado com esforço e trabalho duro. Ele argumentou que, em vez de tentar eliminar completamente o
sen mento de inferioridade, as pessoas devem aprender a usá-lo de maneira posi va para alcançar seus
obje vos.

Em resumo, Adler via a compensação como uma forma de lidar com a sensação de inferioridade, que pode
ser posi va ou nega va, dependendo de como é aplicada. A inferioridade é vista como um sen mento inato
que pode ser superado com esforço e trabalho duro, e que pode ser uma força mo vadora para alcançar
obje vos importantes na vida.

4- Teoria da Personalidade de Horney: enfa zou a importância da ansiedade como um fator que molda a
personalidade. Segundo sua teoria, a ansiedade é causada por sen mentos de desamparo e dependência
que surgem na infância, quando a criança percebe que não pode sa sfazer suas próprias necessidades. Para
lidar com a ansiedade, a criança desenvolve estratégias de defesa que se tornam padrões de comportamento
na vida adulta. Horney iden ficou três pos de estratégias de defesa: afastamento, aproximação e agressão.
Ela também destacou a importância da auten cidade e da autodeterminação na construção de uma
personalidade saudável.

Karen Horney desenvolveu uma teoria da personalidade que enfa za a importância da ansiedade como um
fator que molda a personalidade. Segundo Horney, a ansiedade surge quando a criança experimenta
sen mentos de desamparo e dependência em relação a seus pais ou cuidadores. Quando a criança percebe
que não pode sa sfazer suas próprias necessidades, ela pode desenvolver uma série de estratégias de defesa
para lidar com a ansiedade.

Horney iden ficou três pos de estratégias de defesa que se tornam padrões de comportamento na vida
adulta: afastamento, aproximação e agressão. Pessoas que usam a estratégia de afastamento tendem a se
isolar e se re rar de situações que consideram ameaçadoras. Pessoas que usam a estratégia de aproximação
tendem a buscar a aprovação dos outros e a se conformar às expecta vas sociais. Pessoas que usam a
estratégia de agressão tendem a atacar e rejeitar os outros, a fim de evitar a vulnerabilidade.
Horney também iden ficou três pos de neuroses, que surgem quando a estratégia de defesa de uma pessoa
se torna excessiva e limitante: a neurose de afastamento, a neurose de aproximação e a neurose de agressão.
A neurose de afastamento ocorre quando uma pessoa se isola e se torna socialmente inibida. A neurose de
aproximação ocorre quando uma pessoa é excessivamente dependente da aprovação dos outros e tem medo
da rejeição. A neurose de agressão ocorre quando uma pessoa é excessivamente crí ca e hos l em relação
aos outros.

Karen Horney iden ficou dez necessidades neuró cas que são formas distorcidas de lidar com as ansiedades
básicas do ser humano. Essas necessidades são:

Necessidade de afeto e aprovação: uma necessidade obsessiva por ser amado e aceito pelos outros.

Necessidade de dominação: um desejo excessivo de controlar e manipular os outros.

Necessidade de poder: um desejo obsessivo de influenciar e controlar a vida dos outros.

Necessidade de explorar: uma tendência a usar os outros para obter bene cios pessoais.

Necessidade de pres gio: uma necessidade de ser admirado e reconhecido pelos outros.

Necessidade de admiração: uma necessidade de ser elogiado e admirado pelos outros.

Necessidade de segurança: um desejo obsessivo de evitar perigos e se sen r seguro.

Necessidade de evitar a dependência: um medo excessivo de ser dependente dos outros.

Necessidade de auto-suficiência: uma necessidade obsessiva de não depender de ninguém.

Necessidade de perfeição: um desejo obsessivo de ser perfeito em tudo o que faz.

Essas necessidades neuró cas são consideradas distorcidas porque, embora algumas delas possam ser
necessidades normais e saudáveis em um grau moderado, quando elas são excessivas e rígidas, podem levar
a comportamentos neuró cos e prejudicar a saúde mental. Horney acreditava que, para se tornar uma pessoa
mais saudável, era necessário trabalhar para reduzir essas necessidades neuró cas e desenvolver um senso
de segurança interior e auto-aceitação.

Em resumo, Horney argumentou que a ansiedade e as estratégias de defesa moldam a personalidade, e que
as neuroses surgem quando essas estratégias se tornam excessivas e limitantes.

5- A teoria humanista de Rogers é centrada no indivíduo e propõe que cada pessoa tem um potencial inato
para a autorrealização e o crescimento pessoal. Acreditava que as pessoas são inerentemente boas e
possuem a capacidade de se desenvolver e crescer. Ele enfa zou a importância da experiência subje va e do
autoconhecimento na construção de uma personalidade saudável. Alguns dos temas importantes da teoria
de Rogers incluem:

Autoconceito: Rogers acreditava que a maneira como uma pessoa se percebe é crucial para sua saúde mental
e emocional. Ele propôs que o autoconceito é formado através das experiências que uma pessoa tem ao
longo da vida e que a discrepância entre o self real (a maneira como a pessoa se vê) e o self ideal (a maneira
como a pessoa gostaria de ser) pode levar a problemas emocionais.

O self real é a imagem que uma pessoa tem de si mesma, incluindo suas caracterís cas posi vas e nega vas.
É a percepção de quem a pessoa é no momento atual, incluindo seus sen mentos, pensamentos e
comportamentos. O self real pode mudar ao longo do tempo à medida que a pessoa experimenta novas
situações e aprende mais sobre si mesma.
O self ideal é a imagem que uma pessoa tem de como gostaria de ser. É uma imagem idealizada e pode incluir
caracterís cas que a pessoa não possui atualmente. O self ideal pode ser influenciado pela cultura, pelas
expecta vas dos outros e pelas experiências de vida da pessoa.

Empa a: Rogers enfa zou a importância da empa a em todas as relações interpessoais, incluindo a terapia.
Ele acreditava que a empa a é a capacidade de entender e sen r o que outra pessoa está sen ndo, ou seja,
compreender os sen mentos e perspec vas de outra pessoa (cliente), e que é uma habilidade crucial para a
criação de um ambiente terapêu co posi vo, seguro e acolhedor.

Congruência: é a coerência entre o self real e o self ideal. Quando há uma alta congruência, suas ações e
comportamentos refletem sua percepção de si mesma, a pessoa é capaz de se aceitar como é e se sen r em
paz consigo mesma. Isso pode levar a uma maior autoconfiança e autoaceitação. Quando há uma baixa
congruência, a pessoa pode experimentar um conflito interno e sen r angús a e ansiedade.

Abordagem centrada no cliente: A terapia de Rogers é baseada em uma abordagem centrada no cliente, na
qual o terapeuta fornece um ambiente seguro e acolhedor para o cliente explorar seus próprios pensamentos
e sen mentos. O terapeuta é visto como um facilitador, em vez de um especialista que dá conselhos.

Potencial humano: A teoria de Rogers enfa za o potencial humano para a autorrealização e o crescimento
pessoal. Ele acreditava que cada pessoa tem um potencial inato para se tornar a melhor versão de si mesma
e que a terapia pode ajudar a liberar esse potencial.

Em resumo, Rogers acreditava que o desenvolvimento pessoal e a saúde mental eram alcançados quando a
pessoa se tornava mais consciente de si mesma e aprendia a aceitar e valorizar seus sen mentos e
experiências. A teoria de Rogers enfa za a importância do autoconceito, da empa a, da congruência, da
abordagem centrada no cliente e do potencial humano. A empa a e a congruência eram vistas como
essenciais para um relacionamento terapêu co eficaz e para a construção de uma personalidade saudável.
Esses temas se concentram no crescimento pessoal e na criação de um ambiente terapêu co posi vo e
acolhedor para ajudar as pessoas a alcançar seu potencial máximo.

6- A teoria dos Arqué pos de Jung: A teoria de Jung enfa za os arqué pos, que são padrões universais de
pensamento e comportamento que se originam do inconsciente cole vo. Esses padrões incluem o herói, a
mãe, o pai, a sombra, o animus e o anima, entre outros. Cada indivíduo tem sua própria combinação de
arqué pos, que afetam sua personalidade e a maneira como ele se relaciona com o mundo.

Carl Jung, um dos mais influentes psicólogos do século XX, desenvolveu a teoria dos arqué pos como uma
forma de entender a natureza humana e a personalidade. Arqué pos são padrões ou símbolos universais
encontrados em mitos, sonhos e imagens que são compar lhados por todas as culturas e indivíduos. Eles são
elementos do inconsciente cole vo, uma espécie de depósito de conhecimento e experiência que todos os
seres humanos têm em comum.

Jung iden ficou vários arqué pos, mas aqui estão alguns dos mais importantes:

O Arqué po da Sombra: representa o lado escuro e reprimido da personalidade, incluindo impulsos e desejos
que a sociedade considera inaceitáveis. A sombra pode ser vista como algo nega vo, mas também pode ser
vista como uma fonte de energia e cria vidade.

O Arqué po do Anima/Animus: representa o oposto sexual do indivíduo. O Anima é o arqué po feminino


presente nos homens, enquanto o Animus é o arqué po masculino presente nas mulheres. Esses arqué pos
representam a natureza emocional e intui va de cada sexo e podem ajudar a equilibrar as polaridades
masculina e feminina dentro da psique.

O Arqué po do Self: representa a totalidade e a integridade da personalidade. É a busca constante de um


equilíbrio entre as várias partes da psique. O Self pode ser visto como um obje vo a ser alcançado ou como
uma orientação para o desenvolvimento pessoal.
O Arqué po do Herói: representa a busca por algo maior que si mesmo e a disposição para enfrentar desafios
e riscos. O herói é um arqué po universal que aparece em muitas culturas e é um símbolo de força, coragem
e perseverança.

O Arqué po do Velho Sábio: representa a sabedoria e o conhecimento acumulado ao longo da vida. É um


símbolo de orientação e inspiração, muitas vezes associado a um mentor ou figura paterna.

Esses arqué pos são símbolos universais que se manifestam em nossas vidas diárias e influenciam nossas
ações e escolhas. O obje vo da psicologia junguiana é entender esses arqué pos e trabalhar para equilibrá-
los e integrá-los dentro da psique, levando a uma maior autoconsciência e autodesenvolvimento.

Cada teoria da personalidade tem seus próprios temas e conceitos centrais que ajudam a explicar como a
personalidade é formada e como o indivíduo se relaciona com o mundo. É importante lembrar que essas
teorias não são mutuamente exclusivas e podem ser u lizadas em conjunto para fornecer uma compreensão
mais completa da personalidade.

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