Reflexão

UFCD – 7225 Estado de saúde – Abordagem geral em contexto domiciliário

Iniciou dia 2 de agosto

Terminou dia 8 de setembro

Duração de 25 horas

Achei esta UFCD muito importante, vou procurar fazer um resumo breve, porque realmente
foram muitos os temas falados; começámos por falar nas principais funções do técnico/a de
apoio familiar à comunidade, este deve prestar cuidados de apoio direto a indivíduos no
domicílio ou em contexto institucional, mais precisamente idosos, pessoas com deficiência e
também pessoas com outro tipo de dependência funcional, este trabalho tem de ser sempre
em articulação entre equipa técnica e utente.

Uma das muitas tarefas que o técnico deve ter em atenção é a medicação. Esta deve ser
guardada em locais adequados, secos, não em casas de banho ou cozinha, medicação que
necessite de refrigeração nunca deve ser colocada na porta do frigorífico devido às alterações
de temperatura, deve ficar fora do alcance das crianças e doentes mentais.

A toma da medicação deve ser feita com a vigilância do técnico e sempre com as orientações
da equipa de saúde.

O mais aconselhável mesmo, é haver sempre uma pessoa responsável pela gestão e controlo
da medicação para o utente;

Os medicamentos devem ser guardados na embalagem com a respetiva informação

terapêutica e sempre com o prazo de validade para melhor controle.

Seguidamente aprendemos a diferença entre medicamento e remédio, concluindo que:

Medicamentos são os produtos que têm a finalidade de tratar doenças ou aliviar os seus
sintomas e também diagnosticar ou prevenir doenças;

Remédio é o termo amplo para todos os recursos terapêuticos para combater as doenças ou
os seus sintomas, tais como: Fisioterapia, cirurgia, repouso, etc.

Tivemos também um esclarecimento sobre as cinco regras na administração da medicação que

são: Medicamento certo; Dose certa; À hora certa; Via de administração certa; No utente
certo; O resultado só pode dar certo.

A seguir falámos também nos vários modos de administração da medicação como seja: Oral
(pela Boca); Sublingual (debaixo da língua); Nasal (nas narinas); Retal (Reto); Vaginal (vagina);
Intradérmica (através de absorção trans dérmica); Inalatória (Inalações); Subcutânea (tecido
subcutâneo); Intramuscular (administração intradérmica); Endovenosa (num músculo).

Abordámos o tema dos sinais vitais que são muito importantes, sempre que haja uma
ocorrência, devemos ter em atenção a temperatura, tensão arterial, pulso e a dor, podemos
também acrescentar a saturação do oxigénio que também é um dado importante.

Outro assunto também falado; a diabetes que pode ser designado de hipoglicemia, com os
sinais: suor, tonturas, tremores, fome, dor de cabeça, cor da pele pálida, palpitações, visão
turva, estes sinais indicam que a glucose está muito baixa e o doente tem necessidade de
comer açúcar para normalizar;

Outra designação é hiperglicemia em que o utente pode sentir muita sede, sonolência, pele
quente e seca, mais vontade de urinar, alterações do estado de consciência, todos estes sinais
indicam que tem uma elevada quantidade de açúcar no sangue e nesta situação aconselha-se
o acompanhamento médico, para que sejam feitos exames e assim iniciar o tratamento
adequado.

Surpreendeu me saber que a terceira causa de lesões não intencional nas pessoas com mais de
65 anos, são as intoxicações, devido de: medicamentos, alimentos e monóxido de carbono, é
sempre útil sabermos para assim tomarmos as devidas precauções.

Outro tema abordado foi o engasgamento, que infelizmente é muito frequente nos nossos
idosos, nestes casos devemos incentivar o doente a tossir, ou aplicar as cinco pancadas
interescapulares, ou ainda aplicar a manobra heimelich, com todas estas manobras podemos
salvar vidas.

Mais um assunto que achei útil e acabou por nos tirar a dúvida se sim ou não colocarmos a
manteiga no caso de queimaduras, ficámos a saber que a história da manteiga é um mito,
numa situação destas devemos sim colocar água corrente e fria, foi nos também explicado que
a queimadura pode ser classificada como: 1º, 2º e 3º grau, sendo o terceiro o mais grave;

O 1º e 2º grau são mais dolorosos, mas mais fáceis de cicatrizar, enquanto que o 3º grau como
atinge os estímulos nervosos o utente deixa de sentir dor e neste caso é tão grave que a
pessoa pode estar a morrer que nem se apercebe, sempre que nos deparemos com uma
situação destas, devemos em primeiro remover roupas apertadas e joias, arrefecer
rapidamente a zona queimada com água, aplicando compressas húmidas e frias e deslocar a
pessoa ao serviço de urgência mais próximo.

Outros gestos que podem salvar vidas, é o suporte básico de vida;

já que uma das principais causas de morte em todo o mundo é a paragem cardiorrespiratória,
então é importante em primeiro garantirmos as condições de segurança do local aonde se
encontra a vítima, devemos verificar se está consciente, abanando-lhe suavemente os ombros
e chamando por ela, no caso da vítima não responder, consideramos que está desmaiada,
devemos avaliar se respira, recorrendo à técnica voz, ver se o tórax expande, ouvir a passagem
do ar e sentir a respiração na face, caso a vítima não respire, ligarmos de imediato para o 112,
a seguir iniciarmos o suporte básico de vida até a vítima recuperar, ou chegar alguma ajuda.
Devemos deitar a vítima de costas no chão, ou sobre uma superfície rígida, colocamos as mãos
sobrepostas com os dedos entrelaçados no meio do peito da vítima, com os braços esticados
pressionamos no peito fazendo que este baixe e alivie.

Repetimos este movimento 30 vezes de compressão e descompressão no peito da vítima ao

fim das 30 compressões efetuamos 2 ventilações através da boca da vítima, após ventilar,
retomar as 30 compressões e assim sucessivamente até chegar ajuda médica.