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Actividades da Vida Diária: Acompanhamento de Idosos no Domicílio

Executar cuidados de higiene totais e parciais ao idoso, conforme o seu


grau de dependência

A HIGIENE é um conjunto de meios e regras que procuram garantir o bem-


estar físico e mental, promovendo a saúde e prevenindo a doença. Na vida
quotidiana, satisfazemos as nossas próprias necessidades, no entanto durante
o envelhecimento e durante a doença, a capacidade de nos auto-cuidarmos
diminui e a carência de cuidados de higiene aumenta.

Desta forma, durante a prestação de cuidados de higiene adequados ao Idoso


e o seu consequente conforto físico e mental, deverão ser respeitados alguns
aspectos:

1. Proporcionar higiene e conforto, promovendo a saúde e prevenindo a


doença;

2. Avaliar grau de dependência;

3. Favorecer independência/autonomia (não substituir quando o Idoso tem


capacidade para realizar determinada tarefa, incentivar ao auto-cuidado);

4. Observar todo o corpo, avaliando a integridade cutânea;

5. Promover a integridade cutânea (secar todas as pregas cutâneas e


espaços interdigitais, aplicar creme e massajar todo o corpo, etc.);

6. Promover mobilização passiva e activa;

7. Promover uma relação interpessoal com Idoso e Família (por exemplo:


identificar-se, explicar procedimento, incentivar a colaborar);

8. Não impor nova rotina, se possível atender à vontade do Idoso e aos seus
hábitos (por exemplo: hora e frequência do banho);

9. Verificar condições ambientais (temperatura, iluminação e ventilação);

10. Respeitar privacidade, dignidade e valores culturais do Idoso;

11. Assegurar as regras de segurança para o Idoso e para o Cuidador (grades


e barras de protecção, tapetes antiderrapantes, não deixar o idoso sozinho,
não deixar que tranque a porta, utilizar luvas, atender à ergonomia, etc.);

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12. Estimular auto-estima e auto-imagem do Idoso (utilizar espelho, pentear,


barbear, cuidar das unhas, etc.);

13. Atentar ao material invasivo do Idoso (sonda naso-gástrica, algálias,


soros, catéteres, pensos, drenos, etc.);

14. Preparar todo o material anteriormente;

15. Iniciar higiene propriamente dita, pela cabeça em direcção aos pés,
partindo da parte mais limpa para a mais suja;

16. Utilizar material de uso pessoal e se possível descartável;

17. Promover trabalho em equipa, integrando o Idoso e Família na mesma;

18. Se surgirem dúvidas, problemas ou alterações comunicar à família ou


outro elemento responsável da Equipa;

19. Atender a salubridade do meio envolvente do Idoso.

A quebra da capacidade individual para promover a sua própria higiene, pode


estar associada a vários factores, tais como:

1. Cansaço fácil, dispneia (falta de ar) ou astenia (fraqueza);

2. Alterações da consciência e mobilidade;

3. Alterações da percepção e sensibilidade;

4. Dor;

5. Indicação médica.

Cuidados parciais

Os cuidados de higiene parciais, entendem-se como os cuidados específicos a


cada parte do corpo a ter em conta. Também podem ser chamados cuidados
de higiene parciais à higiene de parte do corpo, frequentemente a regiões com
secreção abundante e maior carência de higiene (cara, mãos, axilas e
genitais).

Cabelo

Os cuidados básicos dos cabelos incluem: observar, lavar, escovar, pentear e


cortar. Atender a alguns aspectos importantes:
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1. Reunir o material necessário: luvas, bacia, caneca, toalhas ou resguardo,


produtos de higiene do Idoso, pente, escova, tesoura, secador, etc.;

2. Se possível lavar cabelo no chuveiro;

3. Observar alterações do couro cabeludo (lesões, parasitas, etc.);

4. Aplicar produtos do idoso;

5. Respeitar hábitos do Idoso (frequência de lavagem, no caso das senhoras


a ida ao cabeleireiro, etc.);

6. Massajar couro cabeludo com as pontas dos dedos;

7. Se possível manter o cabelo do Idoso curto, cortando se necessário e


houver consenso;

8. Considerar cabeleiras postiças;

9. Lavar o cabelo no leito:

Pele

A pele é o maior órgão do corpo humano, possuindo enumeras funções, entre


elas:

1. Protecção física e imunitária;

2. Protecção da desidratação;

3. Regulação da temperatura corporal (por exemplo, sudação);

4. Funções metabólicas (por exemplo a luz solar faz com que o


organismo produza Vitamina D);

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5. Órgão dos sentidos (tacto).

Como tal a higiene de toda a superfície corporal é indispensável, tendo em


conta alguns detalhes:

Produtos utilizados: em Idosos semi-dependetes, sem alterações da pele pode-


se utilizar sabão, sabonete ou gel de banho convencional, no entanto em
idosos dependentes deverá ser utilizado sabão hipoalergénico, pois tem menor
potencial de provocar alergias, promove higiene e não carece de passar por
água limpa. Poder-se-á aplicar cremes ou óleos, dando preferência ao creme
hidratante. Não utilizar pós (talco), pois impedem os poros da pele de respirar.

Observação: verificar alterações de toda a pele, desde feridas por


traumatismos ou pressão, alergias, desidratação, alterações da pigmentação,
da temperatura, sensibilidade, etc.

Relação Interpessoal: durante o banho dever-se-á reunir condições para


promover um momento agradável, de diálogo com o Idoso (evitar falar apenas
com o outro elemento que presta cuidados, esquecendo o Idoso), conversando
sobre situações positivas e do interesse do Idoso.

Orelhas e Ouvidos

A sujidade nos ouvidos e orelhas pode provocar ulceração e infecção, pelo que
também devem ser considerados determinados aspectos importantes na sua
higiene:

1. Durante o banho lavar com água e sabão as orelhas, não esquecendo a


parte posterior da mesma;

2. Preparar material necessário: luvas, toalhetes, algodão, cotonetes, etc.;

3. Utilizar toalhete, algodão ou cotonete, mas sem introduzir no ouvido, pois


pode traumatizar o tímpano e o objectivo é retirar a sujidade e não introduzi-la
no ouvido;

4. Observar presença de cerúmen (cera);

5. Observar alterações;

6. Considerar próteses auditivas.

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Olhos (lavagem ocular)

Os olhos devem ser lavados durante o banho, com água (alguns produtos
podem provocar irritação), no entanto por vezes é necessário promover uma
higiene particular, em caso de excesso de secreção ocular. A limpeza dos olhos
deve ser realizada com compressas, utilizando o soro fisiológico. Sendo
necessária uma compressa para cada olho.

1. Reunir o material necessário: luvas, compressas e soro fisiológico;

2. Com uma compressa embebida em soro fisiológico, passar suavemente no


olho de dentro para fora, a fim de limpar todas as secreções existentes;

3. Repetir o procedimento no outro olho, utilizando nova compressa;

4. Observar alterações do olho, considerar conjuntivites e irritações, etc.;

Boca: prótese, dentes e língua (higiene oral)

A higiene oral deverá ser realizada idealmente após cada refeição e sempre
que necessário. Os objectivos da higiene oral centram-se na necessidade de
manter a boca limpa e húmida, ajudar a conservar os dentes e mucosa oral,
remover restos alimentares, massajar as gengivas, estimular a circulação e
prevenir complicações.

Prestar atenção especial a Idosos com presença de sonda nasogástrica ou


necessidade de aspiração de secreções, tendem a apresentar maior
acumulação de sujidade na boca e maior desidratação da mucosa oral. Pelo
que é fundamental a higiene cuidada da mesma. Dever-se-á trocar o adesivo
de fixação da sonda nasogástrica diariamente, após o banho.

Se o Idoso for capaz de se auto-cuidar, deverá ser realizada supervisão e, se


necessário ensino. Caso contrário, deverão ser seguidas as seguintes
instruções:

1. Reunir todo o material: luvas, escova de dentes ou espátula com


compressa, pasta dentífrica, anti-séptico oral, copo, bacia, toalha, resguardos,
palhinha, vaselina ou pomadas.

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2. Posicionar o Idoso, de preferência sentado, ou em decúbito lateral (de


lado) se Idoso inconsciente;

3. Associar, no copo, o anti-séptico e a água em partes iguais;

4. Se possível pedir ao Doente para gargarejar com o líquido previamente


preparado (podendo utilizar a palhinha), relembrando que não pode deglutir.

5. Embeber a espátula envolvida com compressa ou escova de dentes na


mesma solução preparada anteriormente;

6. Realizar a limpeza da língua do idoso, movendo-a de um lado para o outro


para evitar provocar o vómito. Não esquecer de limpar também as partes
laterais, inferior e palato (céu da boca), além das gengivas;

7. No caso do Idoso possuir prótese dentária, esta deve ser retirada e lavada
(água morna), escova e pasta de dentes, devendo-se lavar a boca
normalmente como anteriormente foi referido; colocar prótese dentária em
locais adequados (não embrulhar em lenços ou outro material).

8. Hidratar os lábios do Idoso com vaselina ou outro produto semelhante.

9. No caso de Idosos semi-dependentes, promover uma correcta higiene


oral, aconselhando escovar os dentes após as refeições, lavando todas as faces
dos dentes, língua, gengivas, palato e parte interna das bochechas, em
movimentos circulares, utilizando uma escova com cerdas suaves. Pode
também ser aconselhada a utilização do fio dentário.

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Mãos, Pés e Unhas

Os Idosos costumam apresentar sérios problemas nas mãos e pés, devido a


alterações circulatórias, deformidades ósseas, diabetes, etc. Os objectivos
principais da sua higiene são: prevenir a infecção ou inflamação, evitar
traumatismo devido a unhas encravadas, longas ou ásperas, evitar
acumulação de sujidade, etc. Os cuidados a ter em conta são:

1. Preparar material necessário: luvas, bacia, esponja, toalhas, sabão,


tesoura ou corta-unhas, creme, óleo, vaselina, etc.

2. Durante o banho, lavar com água e sabão, introduzir as mãos e os pés do


Idoso na bacia de água (posteriormente trocar de água), lavando
especialmente as unhas e espaços interdigitais, assim como ter o cuidado de
secar bem os mesmos;

3. Hidratar com creme, óleos ou aplicar vaselina nos locais de maior


calosidade (por exemplo os calcanhares);

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4. Cuidar das unhas, corta-las ou lima-las se necessário (cortando de forma


recta e não muito próximo da pele), amolecendo-as previamente em água
morna;

5. Observar as alterações dos pés, mãos e unhas, verificando presença de


lesões cutâneas;

6. Não cortar calosidades (pode provocar hemorragia);

7. Considerar micoses (usar instrumentos de uso pessoal ou desinfecta-los).

Cuidados Perineais

A higiene perineal refere-se à limpeza dos genitais externos e região


circundante, que normalmente é realizada durante o banho. No entanto, em
Idosos dependentes, há necessidade de realizar os cuidados perineais várias
vezes ao dia. Este facto deve-se a situações como: infecções genitourinárias,
incontinência fecal e urinária, secreções excessivas, irritações ou escoriações,
presença de algália, cirurgia perineal, etc.

O Períneo está localizado entre as coxas e estende-se desde o topo dos ossos
pélvicos até ao ânus, contendo as estruturas anatómicas sensíveis,
relacionadas com a sexualidade, eliminação e reprodução.

Os cuidados perineais são providenciados com a finalidade de prevenir a


infecção, promover a saúde e conforto. Devido a existência de vários orifícios
no períneo, esta é uma área vulnerável a entrada de microrganismos
patogénicos. Para a realização dos cuidados perineais dever-se-á:

1. Reunir material necessário: luvas, bacia, aparadeira, urinol, dispositivo


urinário, saco colector, esponjas, toalhas, resguardos, cremes, sabão, fralda,
pomadas, etc.;

2. Questionar o Idoso se pretende urinar ou evacuar antes de proceder a


higiene perineal. Colocar urinol ou aparadeira, se necessário.

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3. Colocar o Idoso em decúbito dorsal (barriga para cima), se possível com


pernas flectidas, lavar a região de eliminação urinária e posteriormente,
colocar o Idoso de decúbito lateral (de lado) para proceder a higiene da região
de eliminação intestinal.

a. Homem: começar a lavar com movimentos circulares pela ponta


do pénis, puxando o prepúcio para baixo e lavando a glande,
posteriormente o pénis e o escroto (não esquecer de voltar a
colocar o prepúcio na sua posição normal, nomeadamente em caso
de Idoso não circuncisado); a estimulação da glande pode provocar
erecção, pelo que este procedimento deverá ser realizado com
respeito pela privacidade do Idoso e num ambiente de
descontracção;
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b. Mulher: lavar da frente para trás (do meato urinário para orifício
vaginal e posteriormente para a região anal), prestando atenção à
sujidade acumulada entre os lábios, utilizando uma mão para
afastar os lábios e outra para lavar; poder-se-á utilizar uma
esponja ou uma caneca de água para conseguir obter maior
eficácia.

4. Lavar da zona limpa para a zona suja;

5. Promover a privacidade do Idoso;


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6. Observar alterações;

7. Atender ao Idoso algaliado: que apresenta um risco de infecção


aumentado, pelo que devem ser tomadas as devidas precauções, tais como:

a. Algaliação deverá ser realizada por Enfermeiro;

b. Manter o saco colector abaixo do nível da bexiga (para a urina não


refluir novamente);

c. Não desadaptar saco da algália, excepto se o saco se romper e for


necessário substituir;

d. Despejar a urina do saco colector várias vezes ao dia (2 a 3 vezes


e sempre que necessário);

e. Observar as características da urina e a quantidade (urina


concentrada, urina com sangue ou coágulos, etc.);

f. Verificar se a algália ou tubo do saco colector não fica dobrada ou a


traumatizar alguma parte do corpo do Idoso;

g. Considerar perdas extra-algália e Idosos que não usam saco


colector.

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8. Ponderar colocação de dispositivo urinário: que é uma película fina de


borracha, que se encaixa no pénis, semelhante a um preservativo, mas com
orifício na extremidade, para ser conectado ao saco colector. Coloca-se da
seguinte forma:

a. Realizar a tricotomia da região (retirar pelos com gilete onde o


adesivo vai colar);

b. Lavar o pénis com água e sabão, secando bem;

c. Observar a pele, se houver alguma lesão, não colocar;

d. Colocar o dispositivo como se fosse um preservativo e deixar


espaço livre na ponta do pénis;

e. Colocar adesivo próprio ou anti-alérgico em torno do dispositivo,


metade no mesmo e metade sobre a pele, não deixando muito
apertado;

f. Conectar o saco colector.

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Cuidados totais

Banho no leito

O banho no leito, providencia-se quando o Idoso é totalmente dependente ou


quando há uma restrição do exercício. Se o Idoso for semi-dependente e seja
necessário o banho no leito, deve-se providenciar o material e auxilia-lo na
higiene.

1. Reunir todo o material: luvas, bacia, esponjas, toalhas, lençóis, pijama,


camisa, calças, produtos de higiene (sabão, cremes, perfumes, etc.), fralda,
cadeirão, material de higiene parcial, tesoura, compressas, saco para lixos e
roupa suja, etc.;

2. Dobrar a roupa limpa adequadamente e coloca-la numa cadeira na ordem


pela qual vai ser utilizada;

3. Respeitar todos os aspectos anteriormente referidos;

4. Identificar-se e explicar procedimento;

5. Desimpedir a área de trabalho e adapta-la ao procedimento;

6. Lavar as mãos, calçar luvas e avental (mudar de luvas e lavar as mãos


sempre que necessário);

7. Oferecer urinol ou aparadeira;

8. Posicionar o Idoso em decúbito dorsal;

9. Preparar a bacia com água morna;

10. Despir o Idoso, ocultando as áreas do corpo que não estão a ser
higienizadas (se decidir lavar o cabelo, não deve despir logo o Idoso); cobrir as
partes do corpo limpas com roupa limpa;

11. Utilizando uma esponja com sabão, lavar a cara, as orelhas, o pescoço, o
tórax, os braços (começar pelo membro mais afastado), as mãos, as axilas, a
região infra-mamária, o abdómen (especial atenção ao umbigo), as pernas, os
pés.

12. Trocar a água da bacia.

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13. Lavar a região perineal (região de eliminação urinária);

14. Posicionar o Idoso em decúbito lateral direito ou esquerdo (de acordo com
a sua preferência);

15. Lavar a região posterior do corpo: a nuca, as costas, as nádegas, a região


perineal (região de eliminação intestinal);

16. Aplicar pomadas na região perineal, se necessário;

17. Desentalar o lençol de baixo sujo, do seu lado e dobra-lo em direcção ao


Idoso;

18. Colocar o lençol de baixo limpo, realizando metade da cama, efectuando já


os cantos do seu lado;

19. Colocar resguardos e fralda limpos (se necessário);

20. Posicionar o Idoso no decúbito lateral oposto, rolando para o lado em que
já tem roupa limpa;

21. Retirar a roupa suja do lado contrário e fazer a cama desse mesmo lado;

22. Esticar o lençol e resguardo, certificando que não ficam dobras por baixo
do Idoso;

23. Fechar fralda;

24. Aplicar cremes;

25. Vestir o Idoso;

26. Posicionar o Idoso;

27. Colocar lençol de cima, cobertor e coberta, fazendo os cantos da parte


inferior da cama;

28. Preparar o cadeirão (se realizar levante não necessita de proceder ao


ponto 26 e 27, antes do mesmo);

29. Realizar levante (transferir Idoso para cadeira/cadeirão);

30. Realizar os cuidados de higiene parciais necessários;

31. Arrumar e limpar o meio envolvente;

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32. Lavar as mãos.

Banho no chuveiro

O banho no chuveiro pode ser realizado pelo Idoso semi-dependente e


independente. O Idoso pode deambular até ao WC ou em cadeira de rodas.
Durante o banho pode permanecer sentado em cadeira (ou outro apoio
semelhante) ou apoiado em barras laterais de segurança (na posição vertical).
O princípio básico consiste em respeitar os aspectos já descritos, somando
alguns: não deixar o Idoso sozinho no WC, nem deixar que ele tranque a
porta, levar todo o material necessário para o WC, auxiliar o Idoso a lavar-se e
secar-se, auxiliar o Idoso a vestir-se no WC ou colocar um roupão e vestir
posteriormente no quarto.

Banho na banheira

O banho na banheira pode ser realizado por Idosos semi-dependentes e


independentes, existem várias ajudas técnicas. O princípio básico é promover
a higiene, de acordo com todos os aspectos que já falamos, sendo que neste

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caso, a questão de segurança deverá ser reforçada, pois é no banho que


ocorrem frequentemente as quedas. Talvez por esse motivo seja preferido o
banho no chuveiro, com auxílio de barras de protecção e com cadeira.

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