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50 Horas
• Identificar as características essenciais do técnico de geriatria.
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Formador: Ana Fael
CONTEÚDOS
PROGRAMÁTICOS
Perfil do técnico de ação direta em geriatria
• Aspetos da linguagem que se devem ter sempre em conta na relação com um idoso
3
Formador: Ana Fael
CONTEÚDOS
PROGRAMÁTICOS (CONT.)
Apresentação pessoal e higiene do técnico de ação direta em geriatria
Ética e Deontologia
4
Formador: Ana Fael
CONTEÚDOS
PROGRAMÁTICOS (CONT.)
Código deontológico do técnico de ação direta em geriatria
• Sanções
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Formador: Ana Fael
CONTEÚDOS
PROGRAMÁTICOS (CONT.)
Princípios e valores
6
Formador: Ana Fael
CONTEÚDOS
PROGRAMÁTICOS (CONT.)
Comportamento do técnico face às barreiras atitudinais do idoso
• Direito à independência
• Direito à participação
• Direito à assistência
• Direito à autorrealização
• Direito à dignidade
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Formador: Ana Fael
CONTEÚDOS
PROGRAMÁTICOS (CONT.)
Protocolo de atuação em caso de deteção de casos de maus tratos
• Competências relacionais
• Competências criativas
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Formador: Ana Fael
CONTEÚDOS
PROGRAMÁTICOS (CONT.)
Pesquisa de informação para procura de emprego
Curriculum vitae
Candidatura espontânea
Entrevista de emprego
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Formador: Ana Fael
1. PERFIL DO
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TÉCNICO DE AÇÃO
DIRETA EM
GERIATRIA
1.1. Qualidades do técnico em geriatria
1.2. A relação humana que o técnico deve estabelecer com o idoso
1.3. Funções do técnico de ação direta em geriatria
1.4. Importância da resiliência nos técnicos de geriatria
Formador: Ana Fael
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Formador: Ana Fael
contacto direto com o idoso individualmente ou em, grupo com vista o bem-estar
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Formador: Ana Fael
Empatia e sensibilidade
Flexibilidade e polivalência
Criatividade
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Formador: Ana Fael
1. Trabalhar em equipa
2. Articular e comunicar de forma adequada, com o idoso, família, equipa técnica e redes de apoio.
14
Formador: Ana Fael
10. Agir e decidir com rapidez e iniciativa no sentido de encontrar soluções adequadas na
resolução de situações imprevistas.
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Formador: Ana Fael
É essencial
Devemos
- Encorajá-los a exercer indivíduos
os seus direitos - Tratá-los de modo justo
- Tomar as suas próprias - Afetivo
decisões - Excluir todo e qualquer
- Ser independentes e comportamento
responsáveis por si descriminatório
mesmos
16
1.2. A
RELAÇÃO
Formador: Ana Fael
17
1.2. A
RELAÇÃO
Formador: Ana Fael
HUMANA
Deve ajudar os A nossa realização
QUE O
residentes a acreditar profissional deve
TÉCNICO
que vale a pena passar por vermos
DEVE
estabelecer novas metas atingir seus ESTABELEC
e que serão capazes de objetivos ER COM O
atingi-las IDOSO
Ajudar os residentes a
lutar pelos seus desejos
18
1.2. A
RELAÇÃO
Formador: Ana Fael
Animais de estimação
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1.2. A
RELAÇÃO
Formador: Ana Fael
HUMANA
As visitas aos residentes devem ser acolhidas com gentileza e QUE O
nunca fazer sentir a ambos que estão a mais.
TÉCNICO
Devem pô-los à vontade oferecendo chá ou café
DEVE
E respeitar a privacidade com o visitado
ESTABELEC
20
1.2. A
RELAÇÃO
Formador: Ana Fael
HUMANA
Deve-se também fomentar o contacto a distância e ajudá-los QUE O
se necessário
TÉCNICO
Cartas, postais, e-mails, telefonemas, fotografias ou vídeos
DEVE
O acolhimento residencial é uma oportunidade para fazer
ESTABELEC
novas amizades, falamos de nós próprios
ER COM O
Os sentimentos de pertença são importantes para o nosso
IDOSO
bem-estar
Ajudar os residentes
nas relações sociais
21
1.2. A
RELAÇÃO
Formador: Ana Fael
22
1.2. A
RELAÇÃO
Formador: Ana Fael
23
1.2. A
RELAÇÃO
Formador: Ana Fael
24
1.2. A
RELAÇÃO
Formador: Ana Fael
25
Formador: Ana Fael
26
Formador: Ana Fael
fraldas) e da cama;
DIRETA EM
1.4. Prestar outros cuidados de higiene e conforto, por exemplo: colocação
GERIATRIA
de creme hidratante, pentear os cabelos, cortar as unhas, entre outros;
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Formador: Ana Fael
1.3.
2. Acompanhar e apoiar o idoso nas diversas atividades de vida
FUNÇÕES
diária
2.1.Apoiar o idoso nas atividades de vida diária (AVD’s) como:
DO
vestir-se, tomar banho, ir ao supermercado, apanhar transportes TÉCNICO
públicos, entre outras; DE AÇÃO
2.2. Acompanhar o idoso nas atividade de prazer e recreação
DIRETA EM
(passeios pela comunidade, idas à igreja, café, entre outras);
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Formador: Ana Fael
1.3.
3. Auxiliar os profissionais responsáveis nos cuidados de
FUNÇÕES
alimentação, aplicados aos idosos com dependência funcional,
temporária ou permanente.
DO
3.1.Acompanhar o idoso na toma das refeições, na sua hidratação, TÉCNICO
higiene e conforto, segundo o seu grau de dependência; DE AÇÃO
3.2. Apoiar os técnicos responsáveis na elaboração de ementas;
DIRETA EM
3.3. Preparar refeições ligeiras, tendo em conta as necessidades
GERIATRIA
nutricionais dos idosos, segundo as orientações da equipa técnica;
ATIVIDADES
29
Formador: Ana Fael
1.3.
4. Participar no planeamento e desenvolvimento de atividades
FUNÇÕES
básicas de animação e entretenimento e de estimulação dos
domínios cognitivo, social e motor, de acordo com as
DO
capacidades, necessidades e interesses do idoso. TÉCNICO
4.1.Executar atividades básicas de animação que visam aumentar as DE AÇÃO
relações interpessoais, a motivação, entre outros;
DIRETA EM
4.2. Executar atividades básicas de estimulação cognitiva, social e
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Formador: Ana Fael
1.3.
5. Prestar cuidados de higiene e arrumação dos espaços
FUNÇÕES
envolventes e da roupa dos idosos. DO
6. Apoiar a equipa técnica na organização do espaço, com o TÉCNICO
objetivo de prevenir acidentes domésticos e em instituições. DE AÇÃO
7. Participar na prevenção da negligência, abusos e maus tratos DIRETA EM
ao idoso. GERIATRIA
ATIVIDADES
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Formador: Ana Fael
32
Formador: Ana Fael
1.3.
9. Estabelecer a articulação com a equipa técnica
FUNÇÕES
responsável, a fim de reportar a evolução do estado DO
físico, psíquico e emocional, situações anómalas e/ou TÉCNICO
agravamento do estado de saúde do idoso, tendo em
DE AÇÃO
consideração as orientações e procedimentos definidos
pela equipa técnica.
DIRETA EM
GERIATRIA
ATIVIDADES
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Formador: Ana Fael
das pessoas que permite crescer face a adversidades e a situações de alto stress.
Estabilidade Interna
Consciência e flexibilidade
Capacidade de envolver o apoio de outras pessoas
Crença que o stress pode fortalecer
Otimismo
Fé
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Formador: Ana Fael
PROFISSIONAIS RESILIENTES
Melhor desempenho
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Formador: Ana Fael
Auto-estima e Auto-eficácia
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Formador: Ana Fael
2. FATORES ASSOCIADOS
38 AO COMPORTAMENTO
SOCIAL E EMOCIONAL
DO TÉCNICO
2.1. Fatores que influenciam o comportamento social e emocional
2.2. Aspetos da linguagem que se devem ter sempre em conta na relação com um idoso
2.3. Aspetos atitudinaisque se devem ter em conta na relação com um idoso
Formador: Ana Fael
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Formador: Ana Fael
doença
das emoções
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Formador: Ana Fael
cuidados prestados
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2.1.
Formador: Ana Fael
FATORES
QUE
• Permitem atuar, pensar e
comunicar
• Separar a vida pessoal da
vida profissional
INFLUENC
I-AM O
Competências
emocionais
COMPORT
• Facilitadores e
A-MENTO
impulsionadoras
Competência clinica e
cuidado na relação
SOCIAL E
emocional
EMOCION
AL
• Relações de ajuda
• Relações interpessoais
• Bem-estar dos utentes
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Formador: Ana Fael
2.2. ASPETOS DA LINGUAGEM QUE SE DEVEM
TER SEMPRE EM CONTA NA RELAÇÃO COM O
IDOSO
Habilidades de transmissão
Habilidades auditivas
Habilidades de feedback
43
DA
Formador: Ana Fael
44
DA
Formador: Ana Fael
45
DA
Formador: Ana Fael
LINGUAGEM
3. REFLEXÃO – uma das formas de se aplicar a escuta ativa QUE SE
é reformular sempre a mensagem que tenha recebido. A DEVEM TER
chave é refletir sobre o que foi dito sem incluir um SEMPRE EM
julgamento, apenas para testar o seu entendimento da
CONTA NA
mensagem.
RELAÇÃO
4. FEEDBACK – como a comunicação eficar é um processo COM O
de troca bidirecional, o uso de feedback é mais uma IDOSO
maneira de se reduzir falhas de comunicação e distorções.
HABILIDADES
AUDITIVAS
46
DA
Formador: Ana Fael
LINGUAGEM
QUE SE
1. Assegurar-se de que quer ajudar (e não se mostrar superior).
DEVEM TER
2. No caso do feedback negativo, vá direto ao assunto; começar
SEMPRE EM
uma discussão com questões periféricas e rodeios geralmente
CONTA NA
cria ansiedades ao invés de minimizá-las.
RELAÇÃO
3. Descreva a situação de modo claro, evitando juízos de valor. COM O
IDOSO
HABILIDADES
DE FEEDBACK
47
DA
Formador: Ana Fael
LINGUAGEM
4. Concentre-se no problema (evite sobrecarregar o recetor com
QUE SE
excesso de informações ou criticas).
DEVEM TER
SEMPRE EM
5. Esteja preparado para receber feedback, visto que o seus
comportamento pode contribuir para o comportamento do
CONTA NA
recetor
RELAÇÃO
COM O
Ao encerar o feedback, faça um resumo e reflita sobre a sessão,
6.
IDOSO
para que tanto você como o recetor tenham o mesmo
entendimento sobre o que foi decidido. HABILIDADES
DE FEEDBACK
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Formador: Ana Fael
2.3. ASPETOS ATITUDINAIS QUE SE DEVEM
TER EM CONTA NA RELAÇÃO COM UM
IDOSO
Empatia
Adaptabilidade
Autocontrolo
Tolerância à frustração
Força de vontade
Energia
Sociabilidade 49
ASPETOS
Formador: Ana Fael
1. EMPATIA ATITUDINA
É a faculdade de se colocar no lugar do interlocutor, de sentir o que ele sente. IS QUE SE
É a faculdade de penetrar no mundo do outro, procurando compreender o que ele
vive e o que ele sente, sem se deixar dominar pela tendência natural de avaliar as
DEVEM
ideias dele, em função dos nossos próprios sentimentos ou valores. TER EM
Esta atitude implica, por parte do profissional, uma boa capacidade de escuta. CONTA NA
Ser empático é compreender, sem necessariamente estar de acordo.
RELAÇÃO
COM UM
Ser empático é mostrar ao interlocutor que o compreendemos.
IDOSO
50
ASPETOS
Formador: Ana Fael
1. EMPATIA ATITUDINA
Comportamentos que bloqueiam a empatia:
IS QUE SE
Impor o seu próprio ponto de vista sem considerar as opiniões e necessidades do
DEVEM
cliente. TER EM
Não escutar as mensagens do cliente.
CONTA NA
RELAÇÃO
Estar centrado na sua própria lógica sem tentar compreender a lógica do cliente.
51
ASPETOS
Formador: Ana Fael
2. ADAPTABILIDADE
ATITUDINA
O profissional que atende o público tem que se colocar à altura do seu interlocutor.
IS QUE SE
O contacto com pessoas diferentes exige comportamentos e linguagens diferentes DEVEM
Deve ter-se cuidado no tratamento das pessoas. TER EM
As pessoas devem ser tratadas pelo nome
CONTA NA
3. AUTOCONTROLE RELAÇÃO
O profissional não deve permitir que os seus sentimentos e emoções negativas,
COM UM
assim como os seus juízos interfiram na relação com o cliente.
IDOSO
Se, anteriormente, o cliente foi mal-educado ou incorreto para com o profissional,
na próxima vez que o atende, deverá fazê-lo como se nada se tivesse passado e ser
delicado e respeituoso.
52
ASPETOS
Formador: Ana Fael
ATITUDINA
4. TOLERANCIA A FRUSTRAÇÂO
Se, perante um interlocutor incorreto não conseguir que ele, ao longo
IS QUE SE
do atendimento, seja bem-educado, não deve ficar frustrado, nem
DEVEM
permitir que a relação seguinte seja afetada por esse
TER EM
CONTA NA
FORÇA DE VONTADE
5.
RELAÇÃO
Se nalgum momento, durante o dia, o trabalho não correu tão bem
COM UM
como esperava por razões que lhe são estranhas e não pode controlar
6. ENERGIA
ATITUDINA
Não manifeste lentidão, nem na linguagem verbal, nem nos gestos
IS QUE SE
Mostre-se uma pessoa de ação, enérgica e dinâmica. Informe-se, dê
DEVEM
soluções e apresente propostas.
TER EM
7. SOCIABILIDADE
CONTA NA
O profissional do atendimento deve gostar de comunicar e de estar, durante
RELAÇÃO
o tempo que for necessário, relacionando-se com o cliente.
COM UM
Deve ser sensível às relações humanas e aos problemas dos outros.
IDOSO
Deve gostar e sentir-se bem, por ajudar os outros e satisfazer as suas
necessidades.
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Formador: Ana Fael
3. APRESENTAÇÃO
55
PESSOAL E HIGIENE
DO TÉCNICO DE AÇÃO
DIRETA EM GERIATRIA
3.1. Higiene e o arranjo pessoal do técnico
3.2. Higiene dos instrumentos de trabalho
Formador: Ana Fael
Seu trabalho
Seus colegas
Próprios empregados
Que o seu local de trabalho irá ser apresentado aos clientes dessa forma
56
Formador: Ana Fael
Compreende todos os hábitos e condutas que nos auxiliem a prevenir doenças e a manter a
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Formador: Ana Fael
58
Formador: Ana Fael
59
Formador: Ana Fael
60
Formador: Ana Fael
61
Formador: Ana Fael
Se possível, deve-se mudar diariamente e sempre após contaminação com sangue ou outros fluidos
Sempre que necessário sair das instalações, durante o período de trabalho, não deverá ser usado o
Todo o vestuário de proteção deverá ser guardado nos cacifos individuais, devidamente separado da
roupa do dia-a-dia
62
Formador: Ana Fael
63
Formador: Ana Fael
64
Formador: Ana Fael
65
Formador: Ana Fael
66
Formador: Ana Fael
BATA – colocar:
outra atrás
67
Formador: Ana Fael
BATA – remover:
• Desapertar os atilhos
• Virá-la do avesso
• Enrolá-la
• Descartá-la
68
Formador: Ana Fael
LUVAS – calçar:
adequados
69
Formador: Ana Fael
LUVAS – descalçar:
70
Formador: Ana Fael
LUVAS – descalçar:
apropriado
71
Formador: Ana Fael
• Sola Antiderrapante;
• Fechado;
• Confortável;
• Lavado diariamente.
72
Formador: Ana Fael
https://www.youtube.com/watch?v=FBKlbf9qOcs
73
Formador: Ana Fael
74
4. ÉTICA E
DEONTOLOGIA
4.1. Conceitos de ética e deontologia
4.2. Alguns aspetos inerentes à ética e deontologia
Formador: Ana Fael
75
Formador: Ana Fael
76
Formador: Ana Fael
DEONTOLOGIA
77
Formador: Ana Fael
78
Formador: Ana Fael
79
Formador: Ana Fael
A ética é importante em todas as profissões, e para todo ser humano, para que
80
Formador: Ana Fael
Sigilo profissional
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Formador: Ana Fael
82
Formador: Ana Fael
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Formador: Ana Fael
estrutura hierárquica
ASPETOS
• Partilhando o conhecimento e a informação
INERENTES
• Cultivando o espirito de equipa
À ÉTICA E
Abster-se de qualquer concorrência desleal em relação aos
DEONTOLO
seus colegas
GIA
• A discrição é um elemento especifico nas relações e fundamento Exercício da liberdade
essencial da sua capacidade de salvaguarda do sigilo profissional com responsabilidade
no trabalho
84
Formador: Ana Fael
85
Formador: Ana Fael
86
Formador: Ana Fael
87
Formador: Ana Fael
Faz parte dos valores éticos que devem ser seguidos por todos
4.2. ALGUNS
os profissionais
ASPETOS
O dever de sigilo obriga o funcionário a “guardar segredo
INERENTES
profissional relativamente aos fatos de que tenha conhecimento
À ÉTICA E
em virtude do exercício das sias funções e que não se destinam a
ser do domínio público”
DEONTOLO
Os fundamentos do sigilo profissional assentam no fato de
GIA
haver informação e conhecimento pertencentes a um individuo Sigilo profissional
de que os profissionais tomam conhecimento durante o exercício
da sua profissão
88
Formador: Ana Fael
89
Formador: Ana Fael
90
Formador: Ana Fael
91
Formador: Ana Fael
5. CÓDIGO
92
DEONTOLÓGICO DO
TÉCNICO DE AÇÃO
DIRETA EM GERIATRIA
5.1. Direitos e deveres do técnico
Formador: Ana Fael
Deve também especificar que atitudes são proibidas e explicitar CÓDIGO DE ÉTICA
claramente as consequências das mesmas INSTITUCIONAL
93
Formador: Ana Fael
VANTAGENS
• Beneficia a imagem da estrutura residencial e dos profissionais que nela CÓDIGO DE ÉTICA
trabalham INSTITUCIONAL
• Promove a boa gestão e a confiança
94
Formador: Ana Fael
LIMITAÇÕES
95
Formador: Ana Fael
96
Formador: Ana Fael
97
Formador: Ana Fael
98
Formador: Ana Fael
6. ATOS E AÇÕES
99
CORRETAS E
INCORRETAS
6.1. Atos lícitos e ilícitos
6.2. Atos legítimos e ilegítimos
6.3. Sanções (código civil; código penal)
Formador: Ana Fael
perante a lei, ética ou moral; relativo à ilegalidade; algo que é proibido pela lei.
Um comportamento ilícito é aquele que se opõe aos princípios da moral e da ética, pré-
estabelecidos pelas normas de uma sociedade. Algumas ações cometidas pelos seres humanos,
quando não correspondem ao que está determinado pela lei e boa conduta cívica, são
consideradas ilícitas.
100
Formador: Ana Fael
Logo, o legítimo figurará como uma reserva mais abstracta, passível de concretização a cada
momento.
Neste sentido, a legitimidade funde-se com a ideia de Ética e deveria ser a base da legalidade,
101
Formador: Ana Fael
A) relação de causalidade
B) ocorrência de dano
Com efeito, para a caracterização do ato ilícito e a consequente sanção é imprescindível que haja
Não estará caracterizado a ilicitude se o fato danoso tiver sido propiciado por um agente externo
102
Formador: Ana Fael
103
Formador: Ana Fael
Crimes Sexuais (Crimes contra a liberdade sexual dos idosos: art.º 163.º-
Coação Sexual -; art.º 164.º - Violação -; art.º 165.º - Abuso sexual de Pessoa
Exemplo: sanções
Incapaz de Resistência -; art.º 166.º Abuso Sexual de Pessoa Internada -; art.º
previstas na lei para o
167.º Fraude Sexual -; art.º 169.º - Tráfico de Pessoas -; art.º 170.º Lenocínio -; crime de maus tratos
art.º 171.º - Atos Exibicionistas.
104
Artigo 152.º- Maus Tratos e infração de regras de segurança Formador: Ana Fael
Quem, tendo ao seu cuidado, à sua guarda, sob a responsabilidade da sua direção ou educação,
é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos, se o facto não for punível pelo artigo 144. PENAL)
A mesma pena é aplicável a quem infligir ao cônjuge, ou a quem com ele conviver em condições
A mesma pena é também aplicável a quem infligir a progenitor de descendente comum em 1.º
Exemplo: sanções
grau maus tratos físicos ou psíquicos.
previstas na lei para o
A mesma pena é aplicável a quem, não observando disposições legais ou regulamentares, sujeitar
crime de maus tratos
trabalhador a perigo para a vida ou perigo de grave ofensa para o corpo ou a saúde.
Ofensa à integridade física grave, o agente é punido com pena de prisão de 2 a 8 anos;
106
7. PRINCÍPIOS E
VALORES
7.1. Principais princípios no trabalho em geriatria
7.2. Principais valores a defender na prática de geriatria
Formador: Ana Fael
dos clientes
Autonomia, privacidade, participação, confidencialidade,
107
Formador: Ana Fael
108
Formador: Ana Fael
109
Formador: Ana Fael
110
Formador: Ana Fael
DIGNIDADE
7.2.
• A dignidade da pessoa humana é fundamento de todos os
PRINCIPAIS
valores e princípios que constituem substrato dos direitos
que lhe são reconhecidos
VALORES A
• São de evitar pelos colaboradores da estrutura residencial – e
DEFENDER NA
por todos os residentes – expressões que diminuam uma
PRÁTICA EM
pessoa
GERIATRIA
Os valores em que assenta o
• Nunca se deve, por exemplo, falar de alguém na sua cuidar do outro têm a sua génese
presença como se ela não estivesse ali nos direitos fundamentais
111
Formador: Ana Fael
RESPEITO
7.2.
• Quando demonstramos respeito por uma pessoa, estamos a
PRINCIPAIS
transmitir-lhe apreço por aquilo que é
VALORES A
• Significa também que a temos em consideração naquilo que
DEFENDER NA
fazemos com ela e para ela. O respeito tem que estar presente em
toda a vida quotidiana de uma estrutura residencial
PRÁTICA EM
GERIATRIA
• Uma forma importante de respeitar o outro é ter em conta a sal
Os valores em que assenta o
vida passada. O residente não corta laços com o passado ao cuidar do outro têm a sua génese
ingressar numa estrutura residencial. nos direitos fundamentais
112
Formador: Ana Fael
INDIVIDUALIDADE
7.2.
• Cada pessoa tem características biológicas e experiencias de
PRINCIPAIS
vida que definem a sal identidade e a distinguem dos demais
VALORES A
• Reconhecer e respeitar a diferença é uma forma de demonstrar
DEFENDER NA
que valorizamos as pessoas com quem nos relacionamos
PRÁTICA EM
• Reconhecer a individualidade, passa por algo tão simples como
GERIATRIA
perguntar como quer ser tratado
Os valores em que assenta o
• Ao agir segundo este principio contribuímos para um cuidar do outro têm a sua génese
nos direitos fundamentais
relacionamento que preserve a dignidade de todos e de cada
pessoa em particular
113
Formador: Ana Fael
AUTONOMIA
7.2.
• A estrutura residencial não é o local onde a pessoa aguarda pela sua
PRINCIPAIS
morte, mas sim a sua casa, onde vive uma fase importante da sua
existência
VALORES A
• Deve-se encorajar o residente a ser responsável por si próprio e a
DEFENDER NA
executar ele mesmo todas as tarefas que deseja e que seja capaz
PRÁTICA EM
(ninguém se deve substituir ao residente nessas tarefas sob o argumento
GERIATRIA
Os valores em que assenta o
de maior funcionalidade ou rapidez)
cuidar do outro têm a sua génese
• Deve haver condições que promovam a autonomia e facilitem a nos direitos fundamentais
114
Formador: Ana Fael
CAPACIDADE DE ESCOLHER
7.2.
• É muito importante para o bem-estar emocional e físico dos residentes
PRINCIPAIS
terem oportunidade de fazerem escolhas e tomar decisões
VALORES A
• Se assim não for, limita-se a autonomia violando-se, o principio do
DEFENDER NA
respeito pela pessoa do residente e da sua autodeterminação
PRÁTICA EM
• Devemos encorajar os residentes a decidir, tanto quanto possível, o que
GERIATRIA
querem comer e quando, o que fazer ao longo do dia, o que querem
Os valores em que assenta o
vestir, a hora a que se querem deitar ou levantar. cuidar do outro têm a sua génese
nos direitos fundamentais
115
Formador: Ana Fael
PRIVACIDADE E INTIMIDADE
7.2.
• A consideração pela pessoa implica o respeito pela sua
PRINCIPAIS
privacidade e intimidade. Correspondem a necessidades
profundas de todas as pessoas e não diminuem com a idade
VALORES A
• Merece especial atenção a sua garantia em todas as intervenções
DEFENDER NA
que respeitem à higiene intima, às relações com outros, à
PRÁTICA EM
correspondência, às chamadas telefónicas e a todos os
GERIATRIA
Os valores em que assenta o
problemas e questões pessoais e familiares
cuidar do outro têm a sua génese
nos direitos fundamentais
116
Formador: Ana Fael
CONFIDENCIALIDADE
7.2.
• O residente tem direito ao respeito pela confidencialidade de
PRINCIPAIS
todos os elementos da sua vida relativos à sua privacidade e
intimidade
VALORES A
• Todos os elementos da estrutura residencial devem respeitar
DEFENDER NA
essa confidencialidade, não divulgando nunca informações
PRÁTICA EM
sobre a vida íntima e privada do residente
GERIATRIA
Os valores em que assenta o
• O cumprimento do dever de confidencialidade é também cuidar do outro têm a sua génese
elemento fundamental nas relações entre todas as pessoas nos direitos fundamentais
117
Formador: Ana Fael
IGUALDADE
7.2.
• Ninguém pode ser privilegiado ou prejudicado em função da idade,
PRINCIPAIS
sexo, religião, orientação sexual, cor da pele, opinião politica, situação
económica, situação social ou condição de saúde
VALORES A
• Todas as pessoas têm as preferências, afinidades, simpatias e antipatias,
DEFENDER NA
ou ideias pré-concebidas, mas elas não podem interferir com a prestação
PRÁTICA EM
de cuidados
GERIATRIA
Os valores em que assenta o
• Não podemos permitir que os nossos preconceitos se manifestes nas cuidar do outro têm a sua génese
atitudes que temos em relação aos demais, nem afetem o nosso nos direitos fundamentais
118
Formador: Ana Fael
PARTICIPAÇÃO
7.2.
• Os residentes devem podem participar na vida da estrutura residencial
PRINCIPAIS
• Deve existir um livro de sugestões e a direção deve tomar a iniciativa de
VALORES A
chamá-los a dar o seu parecer sobre o regulamento interno,
DEFENDER NA
nomeadamente através dum conselho de residentes
PRÁTICA EM
• Decisões que afetam a comunidade residencial não devem ser tomadas,
GERIATRIA
nem implementadas sem serem antes tornadas públicas e explicadas aos
Os valores em que assenta o
residentes, que devem poder exprimir-se sobre elas e apresentar cuidar do outro têm a sua génese
sugestões nos direitos fundamentais
119
Formador: Ana Fael
8. TÉCNICAS DE
120
RESOLUÇÃO DE
CONFLITOS
8.1. Técnicas que se devem usar
8.2. Técnicas que não se devem usar
Formador: Ana Fael
8. 1. TÉCNICAS QUE SE
DEVEM USAR
Os conflitos são um aspeto normal da convivência social, mas há que dar-lhes resolução
consequências
O conflito pode ter origem nos fatos que o antecederam ou ter como objetivo desencadear
121
Formador: Ana Fael
8. 1. TÉCNICAS QUE SE
DEVEM USAR
Os conflitos podem surgir entre residentes e colaboradores, ou mesmo entre colaboradores
122
Formador: Ana Fael
AFASTAMENTO – PERDE/PERDE
8. 1.
Ignorar um conflito, quando não é verdadeiramente importante para
ACOMODAÇÃO – PERDE/GANHA
ESTRATÉGIAS DE
RESOLUÇAÕ DE
Quando é mais importante preservar a relação do que concordar ou
CONFLITOS
discordar e/ou quando o assunto é mais importante para uma pessoa do
que para outra
123
Formador: Ana Fael
COMPETIÇÃO – GANHA/PERDE
de algo ESTRATÉGIAS DE
O desafio é contrabalançar os ganhos e perdas individuais
RESOLUÇAÕ DE
CONFLITOS
É a melhor forma de resolver conflitos quando tanto o assunto como as
124
Formador: Ana Fael
existentes
125
Formador: Ana Fael
126
Formador: Ana Fael
127
Formador: Ana Fael
em frustrações acumuladas
8. 2.
TÉCNICAS
Utiliza muitas vezes a coação, a ameaça ou a punição para atingir os
128
Formador: Ana Fael
outros PRINCIPAIS
Agressivo – acusa o outro CARACTERISTICAS
129
Formador: Ana Fael
Atitude geral
Manipular – manipulação
8. 2.
Agressivo – dominância
TÉCNICAS
QUE NUNCA
Comportamentos
SE DEVEM
Manipulador – altera as situações de modo a que este não seja
USAR
prejudicado, atribuindo assim, culpa a outras pessoas
PRINCIPAIS
Agressivo – reivindicativo; não reconhece erros; fala alto;
CARACTERISTICAS
interrompe e faz afirmações que impedem o outro de se sentir
bem consigo
130
Formador: Ana Fael
9. COMPORTAMENTO
131 DO TÉCNICO FACE ÀS
BARREIRAS
ATITUDINAIS DO IDOSO
9.1. Barreiras atitudinais do idoso
9.2. Role-play de situações problema
Formador: Ana Fael
132
Formador: Ana Fael
compreensíveis
IDOSO
Barreiras de
Ambiente incomodo e dificuldade de vista e/ou audição
comunicação e formas
• Tentar melhorar o ambiente e assegurar-se de que os aparelhos auditivos e de atuar
óculos estão em bom estado
133
Formador: Ana Fael
Comportamentos agressivos
134
Formador: Ana Fael
135
Formador: Ana Fael
9.2. ROLE-PLAY DE
SITUAÇÕES PROBLEMA
Caso 1
136
Formador: Ana Fael
9.2. ROLE-PLAY DE
SITUAÇÕES PROBLEMA
Caso 1
• Ou será esta a forma que encontrou de exprimir a sua tristeza pela falta de visitas, cuja razão, na
realidade, desconhece?
• A sua explicação comporta um pedido implícito de ajuda para que a filha o visite?
137
Formador: Ana Fael
9.2. ROLE-PLAY DE
SITUAÇÕES PROBLEMA
Caso 1
• Os residentes podem ter dificuldade em referir-se a certos assuntos – porque são dolorosos ou
traumáticos, porque causam medo ou vergonha ou por recearem não ser levados a serio
• Neste caso podem esconder o que sentem e abordar tais assuntos de forma indireta através de
eufemismos ou ilusões
138
Formador: Ana Fael
9.2. ROLE-PLAY DE
SITUAÇÕES PROBLEMA
Caso 2
139
Formador: Ana Fael
9.2. ROLE-PLAY DE
SITUAÇÕES PROBLEMA
Caso 2
• Será que nesta situação a rececionista vai obter a informação de que necessita?
A D. Graça fica angustiada por não compreender o que lhe é dito e a rececionista esta com pressa: estas
emoções vão tornar mais difícil que a D. graça se exprima claramente e que a rececionista a ouça com atenção
O centro de saúde é barulhento e pouco acolhedor: quando esta frio ou calor, ou quando não se vê ou não se
A rececionista usa termos técnicos que a D. Graça desconhece: se não se compreende o que o outro esta a dizer
é impossível comunicar
140
Formador: Ana Fael
10. DIREITOS
141
HUMANOS DOS
IDOSOS
Formador: Ana Fael
10.1. DIREITO À
INDEPENDÊNCIA
Os idosos devem ter acesso a alimentação, água, alojamento, vestuário e cuidados de saúde
Os idosos devem ter a possibilidade de trabalhar ou ter acesso a outras fontes de rendimento
Os idosos devem ter a possibilidade de participar na decisão que determina quando e a que
142
Formador: Ana Fael
10.1. DIREITO À
INDEPENDÊNCIA
Os idosos devem ter acesso a programas adequados de educação e formação
Os idosos devem ter a possibilidade de vivem em ambientes que sejam seguros e adaptáveis às
Os idosos devem ter a possibilidade de residir no seu domicilio tanto quanto possível
143
Formador: Ana Fael
10.1. DIREITO À
PARTICIPAÇÃO
Os idosos devem permanecer integrados na sociedade, participar ativamente na formulação e
Os idosos devem ter a possibilidade de procurar e desenvolver oportunidades para prestar
serviços à comunidade e para trabalhar como voluntários em tarefas adequadas aos seus
interesses e capacidades
144
Formador: Ana Fael
Os idosos devem ter acesso a cuidados de saúde que os ajudem a manter ou a readquirir um
nível ótimo de bem-estar físico, mental e emocional e que previnam ou atrasem o surgimento
de doenças
Os idosos devem ter acesso a serviços sociais e jurídicos que reforcem a respetiva autonomia,
proteção e assistência
145
Formador: Ana Fael
institucional que lhe proporcionem proteção, reabilitação e estimulação social e mental numa
atmosfera humana e segura
Os idosos devem ter a possibilidade de gozar os direitos humanos e liberdades fundamentais
146
Formador: Ana Fael
10.1. DIREITO À
AUTORREALIZAÇÃO
Os idosos devem ter a possibilidade de procurar oportunidades com vista o pleno
Os idosos devem ter acesso aos recursos educativos, culturais, espirituais e recreativos da
sociedade
147
Formador: Ana Fael
Os idosos devem ser tratados de forma justa, independentemente da dia idade, género, origem
148
Formador: Ana Fael
11. PROTOCOLO DE
149
ATUAÇÃO EM CASO DE
DETEÇÃO DE CASOS
DE MAUS TRATOS
Formador: Ana Fael
150
Formador: Ana Fael
mecanismos de garantia e de controlo para reduzir os riscos associados, pelo que deve ter
implementado um programa de garantia de prevenção e controlo da negligencia, abusos,
maus-tratos e discriminação dos clientes, consagrando a titulo exemplificativo que:
• Os clientes, significativos e colaboradores, têm acesso ao documento escrito com a politica de atuação
151
Formador: Ana Fael
negligencia, abusos, maus-tratos e de discriminação aos clientes, seja por parte dos colaboradores,
seja por parte dos seus significativos
• Existe uma análise rigorosa e uma resposta imediata, uma vez detetados indícios ou evidencias de
• Devem ser criados espaços de comunicação para que o cliente e significativos informe(m) os
152
Formador: Ana Fael
ao cliente por parte dos colaboradores, os responsáveis pela estrutura residencial devem auscultar
todas as partes envolvidas, garantir que os direitos do cliente não são postos em causa neste processo e
acionar junto dos colaboradores os mecanismos de sanção previstos de acordo com cada situação.
• Sempre que sejam detetadas situações de negligencia (…) ao cliente por parte de significativos, os
colaboradores devem informar os responsáveis pela organização. Estes últimos, devem avaliar a
situação em causa, auscultando o cliente e os significativos. De acordo com a situação, os
responsáveis devem, em casos extremos, acionar os meios legais ao dispor, com vista a salvaguardar a
integridade, segurança e não discriminação do cliente
153
Formador: Ana Fael
funcionamento de gestão, desta forma prevenir, verificar e corrigir situações de negligencia, abusos de
direitos, maus-tratos e discriminação dos clientes. De acordo com os resultados poderão desenvolver-
se, entre outras, as seguintes ações:
Avaliar a sensibilidade dos colaboradores para esta problemática
Identificar as necessidades de formação dos colaboradores e promover a sua participação em ações de formação
154
Formador: Ana Fael
Assegurar a rotação regular dos colaboradores perante tarefas mais pesadas ou difíceis, com vista a reduzir os
riscos de burnout
Encorajar os colaboradores a realizarem pausas de 5 minutos quando se sentem mais tensos ou cansados e que
Providenciar a capacidade de gestão de conflitos e de atitudes ajustadas em situação de crise, para todos os
trabalhadores
155
Formador: Ana Fael
156
Formador: Ana Fael
12. COMPETÊNCIAS
157
VALORIZADAS PELOS
EMPREGADORES
12.1.Competências relacionais
12.2. Competências criativas
12.3. Competências de gestão de tempo….
Formador: Ana Fael
12.1. COMPETÊNCIAS
RELACIONAIS
Todos somos resultado de inúmeras interações e encontros que fomos estabelecendo ao longo
da nossa vida
É através da relação com os outros que satisfazemos as nossas necessidades de afeto, estima e
158
Formador: Ana Fael
12.1. COMPETÊNCIAS
RELACIONAIS
A forma de nos relacionarmos com os outros depende da qualidade do processo de
comunicação na vida diária. Devemos assim ter em conta questões tão básicas como:
assegurar que quem recebe a nossa mensagem a entenda e que nos façamos entender na sua
transmissão
Para alem das palavras também comunicamos através da linguagem não-verbal. Por exemplo,
transmitimos conteúdos emocionais com os nossos gestos, com a postura do nosso corpo e
com a nossa apresentação pessoal
159
Formador: Ana Fael
12.1. COMPETÊNCIAS
RELACIONAIS
Quer dizer que nós, enquanto seres humanos, dizemos muito mais que as nossas palavras e
Posto isto, os diferentes aspetos que constituem a comunicação transmitem conteúdos afetam
decisivamente a forma como se constroem as relações na nossa esfera pessoal bem como no
meio organizacional
160
Formador: Ana Fael
12.1. COMPETÊNCIAS
RELACIONAIS
Por isso é tão importante que as mensagens verbais e não-verbais transmitam a mesma
informação. Se não formos coerentes entre o que dizemos e o que fazemos, geramos a dúvida
no outro e somos mal interpretados. A comunicação não foi, assim eficaz
No contexto de trabalho por conta de outrem será apreciado pela organização o individuo que
sabe comunicar com clareza e honestidade e que é capaz de influir positivamente no contexto
da organização/entidade na qual participa, contribuindo pra um clima de cooperação
161
Formador: Ana Fael
12.2. COMPETÊNCIAS
CRIATIVAS
Inovar para encontrar soluções diversas é uma tarefa quotidiana. Iniciar novas atividades, fazer
coisas por nós próprios, assumir responsabilidade, organizar recursos e vencer obstáculos
requerem força de vontade e persistência, para que os nossos objetivos se traduzam em
resultados
A capacidade de gerir situações imprevisíveis com perseverança permite ter a força para não
nos deixarmos levar pelo mais fácil e comodo. A perseverança implica estabilidade e
confiança, que são sinais de maturidade, e uma visão a longo prazo
162
Formador: Ana Fael
12.2. COMPETÊNCIAS
CRIATIVAS
A capacidade humana de modificar o meio envolvente para satisfazer necessidades, a partir das
mudanças efetuadas e da produção de uma aproximação entre o que é e o que poderia ser requer
uma atitude criativa
pessoas ou para certas profissões. Existem técnicas que permitem estimular o potencial criativo
de um individuo ou de uma organização
Já não é suficiente ter pessoas criativas numa organização, há que ter uma organização de
pessoas criativas
163
Formador: Ana Fael
12.2. COMPETÊNCIAS
CRIATIVAS
Quando a pessoa esta focalizada para a solução e não para o problema, esta mais preparada para
aproveitar as oportunidades que surgem e ira mobilizar os recursos para que as coisas se
realizem
A inovação e a criatividade permitem também que a pessoas olhe as mesmas coisas que as
É preciso que se incentive a criatividade e, para isso, há que ensinar as pessoas a utilizar as suas
12.3. COMPETÊNCIAS DE
GESTÃO DE TEMPO
Os atuais modelos de desenvolvimento das sociedades colocam desafios verdadeiramente
pressão exercida sobre as pessoas para gerar resultados em diferentes esferas de atuação
165
Formador: Ana Fael
12.3. COMPETÊNCIAS DE
GESTÃO DE TEMPO
A incapacidade de responder adequadamente às solicitações que se colocam tanto no plano
profissional como pessoas, gera contudo efeitos negativos que afetam o nosso bem-estar
psicológico, fisiológico e social
12.3. COMPETÊNCIAS DE
GESTÃO DE TEMPO
Uma das principais causas de stress no trabalho é a “falta de tempo”, a outra a designação para
Grande parte das melhorias com o impacto na produtividade incluem uma forte dose de
12.4. COMPETÊNCIAS DE
GESTÃO DE INFORMAÇÃO
A informação tornou-se uma necessidade crescente para qualquer sector da atividade humana e
é-lhe indispensável
Uma organização em atividade é, por natureza, um sistema aberto e interativo suportado por
Independentemente da sua dimensão, cada organização tem de ser capaz de responder de forma
ágil, com qualidade e de reinventar as suas praticas, adaptando-se aos clientes e respetivos
contextos
168
Formador: Ana Fael
12.4. COMPETÊNCIAS DE
GESTÃO DE INFORMAÇÃO
A conjugação destes fatores torna ainda mais urgente a necessidade de habilitar uma
organização a lidar tanto com a informação interna como com a informação externa referente
ao ambiente em que esta opera
fundamental no seio das organizações, permitindo a sai utilização racionalizar custos e atingir
níveis de desempenho mais elevados
169
Formador: Ana Fael
12.4. COMPETÊNCIAS DE
GESTÃO DE INFORMAÇÃO
Deste modo, é necessário considerar, no contexto das preocupações com a Gestão da
Em especial, é essencial a capacidade que profissionais e cada vez mais parceiros de uma dada
organização, possuem tanto para processar informação, como de lidar com esta, no que
concerne à seleção, escolha e utilização do que é informação critica para os mesmos
170
Formador: Ana Fael
12.5. COMPETÊNCIAS DE
TOMADA DE DECISÃO
No dia-a-dia das organizações, é necessário escolher continuamente, entre um conjunto de
alternativas, aquela que nesse momento, para ser a mais adequada. É preciso decidir
Mas para que possamos decidir temos que dispor de alguma informação e incorrer em
12.5. COMPETÊNCIAS DE
TOMADA DE DECISÃO
Apesar de ser mais fácil para uns do que para outros, existem processos e técnicas para melhor
As pessoas que têm mais facilidade em tomar decisões devem centrar-se essencialmente em
melhorar a qualidade dessas decisões. Por outro lado, existem pessoas que conseguem avaliar
melhor os problemas mas têm dificuldade em tomar decisões
Estas competências estão intimamente ligadas, e cada uma requer criatividade e planeamento
172
Formador: Ana Fael
12.5. COMPETÊNCIAS DE
TOMADA DE DECISÃO
Uma boa capacidade de tomada de decisão requer uma mistura de competências:
A atitude de cooperação implica saber ouvir/entender o outro, o que nem sempre é fácil, e
também fazer como que o outro nos oiça/entenda, o que é ainda mais difícil. Mo entanto,
quando se consegue efetivamente trabalhar em equipa obtém-se ganhos inimagináveis.
Obtém-se algo superior à soma dos esforços individuais
173
Formador: Ana Fael
12.5. COMPETÊNCIAS DE
TOMADA DE DECISÃO
O que dá sentido a uma equipa ou grupo é a soma de esforços em prol dos mesmos objetivos.
Isto é, remar todos para um mesmo destino. Isto implica que o grupo tenha definido até onde
remar.
Neste processo a tomada de decisão é partilhada por todos, há uma maior difusão de
174
Formador: Ana Fael
competências mais abrangentes para o sucesso das aprendizagens, não apenas ao nível da
escolaridade mas ao longo da vida
175
Formador: Ana Fael
competências chave para a aprendizagem ao longo da vida, considerando que estas são fundamentais na
Sociedade do Conhecimento e da Informação e que deverão intervir em três eixos:
Realização pessoal (noção de capital cultural)
nacionais para a criação de oportunidades de aprendizagem para todos os cidadãos ao longo da vida, nos
contextos de educação e de formação continua
176
Formador: Ana Fael
4. Competência digital
5. Aprender a aprender
7. Empreendedorismo
8. Expressão cultural
177
Formador: Ana Fael
178
Formador: Ana Fael
13. PESQUISA DE
179
INFORMAÇÃO PARA
PROCURA DE
EMPREGO
Formador: Ana Fael
Jornais
Internet (redes sociais, sites especializados de emprego, sites das entidades empregadoras E de
Devera necessariamente respeitar o formato que o empregador solicita (carta, fax, e-mail),
180
Formador: Ana Fael
anúncio
Mostrando as razoes da candidatura e evidenciando aspetos do CV que sejam importante para o lugar
que se candidata
Deve finalizar a carra despedindo-se cordialmente e de maneira formal, não esquecendo a data
e a sua assinatura
181
Formador: Ana Fael
3. Deverá indicar a qual anuncio se candidata (nome do jornal, data da publicação e numero de
referencia do anuncio)
4. Por fim deverá fazer referencia à função a que se candidata, enaltecendo as suas qualidades para o
cargo
182
Formador: Ana Fael
13. PESQUISA
DE
INFORMAÇÃ
O PARA
PROCURA DE
EMPREGO
Exemplo de um anuncio
de emprego – área de
geriatria
183
Formador: Ana Fael
13. PESQUISA
DE
INFORMAÇÃ
O PARA
PROCURA DE
EMPREGO
Exemplo de carta de
resposta a um anúncio
184
Formador: Ana Fael
185
14. CURRICULUM
VITAE
Formador: Ana Fael
É a sua primeira imagem transmitida a entidade e emprego e da qual depende na maioria das
É um resumo dos seus dados pessoais, da formação, principais experiencias profissionais. Poe
186
Formador: Ana Fael
Transmita uma ideia por parágrafo, evitando que este tenha Forma de apresentação
mais do que 5 linhas
187
Formador: Ana Fael
Identificação
14.
Formação académica CURRICUL
UM VITAE
Formação profissional
Experiencia profissional
188
Formador: Ana Fael
189
Formador: Ana Fael
O currículo deve, pois, ser elaborado de forma adaptada a cada tipo de entidade empregadora e
posto de trabalho
currículo
190
Formador: Ana Fael
14.
CURRICUL
UM VITAE
Exemplo de curriculum
vitae EUROPASS
191
Formador: Ana Fael
14.
CURRICUL
UM VITAE
Exemplo de curriculum
vitae EUROPASS
192
Formador: Ana Fael
14.
CURRICUL
UM VITAE
https://europa.eu/
europass/pt
193
Formador: Ana Fael
194
15. CANDIDATURA
ESPONTÂNEA
Formador: Ana Fael
15. CANDIDATURA
ESPONTÂNEA
Destina-se a captar a atenção das entidades às quais é dirigida, suscitar-lhes o interesse em
pretender saber mais sobre o candidato a emprego e despoletar a marcação de uma entrevista
Permite aceder a postos de trabalho para os quais o recrutamento raramente é feito através de
anúncios
195
Formador: Ana Fael
15.
CANDIDAT
URA
ESPONTÂN
EA
Exemplo de carta de
candidatura espontânea
196
Formador: Ana Fael
15.
CANDIDAT
URA
ESPONTÂN
EA
Exemplo de cv a
acompanhar a carta de
apresentação
197
Formador: Ana Fael
198
16. ENTREVISTA
DE EMPREGO
Formador: Ana Fael
Na sua seleção importa ter em conta as suas condições físicas e psíquicas, características de
Através da entrevista, o eventual empregador tenta fazer uma avaliação global do candidato
199
Formador: Ana Fael
Para o colaborador interiorizar o sentido da sua função e avalie se esta vai de encontro às suas
expectativas
Aos colaboradores deve ser proporcionada formação especifica, envolvendo alem da formação base,
200
Formador: Ana Fael
BIBLIOGRAFIA
AA VV., Manual de boas práticas – um guia Fachada, Maria Odete, Psicologia das relações
para o acolhimento residencial de pessoas mais interpessoais, Edições Sílabo, 2010
velhas, Instituto da Segurança Social, 2005
Pina, J.A., Ética, deontologia e direito médico,
AA VV., Manual de processos-chave: estrutura Ed. Lidel, 2013
residencial para idosos, Programa Modelos de
Rebelo, Ângela, Inteligência emocional dos
avaliação da qualidade nas respostas sociais,
Instituto da Segurança Social, 2010 (2ª edição) profissionais de saúde da rede nacional de
cuidados continuados integrados, Dissertação
AA VV. Manual de Técnicas de Procura de de mestrado, Universidade Católica Portuguesa,
Emprego, Ed. UNIVA/ Câmara Municipal de 2012
Abrantes, s/d
Sanches, Maria do Carmo, Pereira, Fátima,
Banks, Sarah, Ética prática para as profissões Apoio a Idosos em meio familiar: Manual do
do trabalho social, Porto Editora, 2008 formando, Ed. Equal/ Projeto Delfim, 2000
Broeiro, Paula “Cuidar no lugar: um apelo ao Tapia, Ana; Ferreira, José Soares;
sentido de coerência e à resiliência”, Revista Competências Empreendedoras: Referencial de
Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Vol. Formação, Ed. IEFP/ Centro Nacional de
32, 2016 Qualificação de Formadores, 2011
201
Formador: Ana Fael
SITES CONSULTADOS
Catálogo Nacional de Qualificações
http://www.catalogo.anqep.gov.pt/
http://www.iefp.pt/P
Direcção-Geral de Saúde
http://www.dgs.pt/
Segurança Social
http://www.seg-social.pt
202