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Instituto Politécnico de Portalegre

Escola Superior de Saúde de Portalegre

Curso Licenciatura em Enfermagem


1.º Ano- 2.º Semestre
Ano Letivo: 2017-2018
Turma: B3 e C6
Unidade Curricular de Ética e Deontologia Profissional
Profª Ana Paula Calado Batista Enes de Oliveira

ANÁLISE E REFLEXÃO DE ARTIGOS DO CÓDIGO


DEONTOLÓGICO DOS ENFERMEIROS

Ana Rita Alves Nº19110


João Carreira Nº18822
Marta Margalha Nº18750
Ricardo Stª Bárbara Nº18919

Maio
2018
Instituto Politécnico de Portalegre
Escola Superior de Saúde de Portalegre

Curso de Enfermagem
19ª Licenciatura
Turmas B3 e C6
Unidade Curricular de Ética e Deontologia Profissional
Profª Ana Paula Calado Batista Enes de Oliveira

ANÁLISE E REFLEXÃO DE ARTIGOS DO CÓDIGO DEONTOLÓGICO


DOS ENFERMEIROS

Ana Rita Alves Nº19110


João Carreira Nº18822
Marta Margalha Nº18750
Ricardo Stª Bárbara Nº18919

Maio
2018
Análise e Reflexão de Artigos do Código Deontológico dos Enfermeiros

Indíce:

1-Introdução------------------------------------------------------------------------------------------ 3
2-Enquadramento Código Deontológico------------------------------------------------------ 4
3-Análise de artigos------------------------------------------------------------------------------ 5
3.1 Apresentação do artigo 81-------------------------------------------------------- 5
3.1.2 Análise do artigo 81------------------------------------------------------------- 5
3.2 Apresentação do artigo 89------------------------------------------------------ 7
3.2.1 Análise do artigo 89------------------------------------------------------------ 7
4- Apresentação de casos clínicos --------------------------------------------------------- 9
4.1- Caso Clínico do artigo 81 do Código Deontológico----------------------- 9
4.1.2- Questões emergentes---------------------------------------------------------- 9
4.1.3- Fundamentação do caso clínico--------------------------------------------- 9
4.2- Caso Clínico do artigo 89 do Código Deontológico----------------------- 10
4.2.1- Questões emergentes---------------------------------------------------------- 10
4.2.3- Fundamentação do caso clínico-------------------------------------------- 11
5-Conclusão-----------------------------------------------------------------------------------------12
6-Bibliografia----------------------------------------------------------------------------------------13

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Análise e Reflexão de Artigos do Código Deontológico dos Enfermeiros

1- Introdução

No âmbito da Unidade Curricular de Ética e Deontologia Profissional, foi-nos


pedido que se abordasse o Código Deontológico dos Enfermeiros, nomeadamente
para uma análise e reflexão dos artigos presentes no mesmo.
Dessa forma, atribuíram-nos a análise dos artigos 81 e 89 do Código
Deontológico que abordam temas como os Valores Humanos e a Humanização de
Cuidados.
O trabalho irá dividir-se em partes, havendo uma abordagem ao
enquadramento do código, de seguida a análise dos artigos. Posteriormente a
apresentação e respetiva reflexão dos casos clínicos e por fim uma conclusão.
Deste modo, pretendemos ficar a conhecer um pouco melhor o Código
Deontológico para tentarmos ser melhores profissionais de saúde, num futuro
próximo.

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2- Enquadramento Teórico do Código Deontológico

O código deontológico é um dos documentos que regula a profissão de enfermagem,


estabelecendo direitos e deveres inerentes a todos os enfermeiros. Assenta em princípios
éticos, bioéticos e deontológicos que se encontram vinculados a um domínio legal que todos
os enfermeiros devem seguir. Como profissionais de saúde, lidamos diariamente com
relações humanas, sendo imprescindível seguir uma ética do trabalho, ou seja, uma
deontologia profissional.
Este documento constitui-se de artigos que se relacionam com a prática de cuidados e
por consequente com os direitos dos cidadãos e os deveres dos profissionais.
Este código aborda questões fundamentais tais como os valores humanos, a
humanização de cuidados, direitos à vida e à qualidade da mesma, princípios gerais e
deveres deontológicos, entre outros.
O código deontológico é um documento constituído por 15 artigos, todos eles destinados
a respeitar os assuntos abordados nos mesmos. Foi elaborado, pela primeira vez, em 21 de
abril de 1998 com o intuito de regular juridicamente o exercício de enfermagem.
Possuímos o dever de defender e não julgar os utentes, independentemente das
suas orientações a diferentes níveis. Devemos permanecer neutros durante a nossa
atividade profissional, atribuindo o mesmo valor a todas as pessoas e prestando cuidados
de enfermagem com rigor, empatia e máxima dedicação.
Em suma, este código deontológico assume que os enfermeiros, como profissionais
de saúde, têm a obrigação de velar pela excelência do exercício de enfermagem e de adotar
normas e princípios, adaptando os cuidados às características de cada pessoa.

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3- Análise de Artigos

3.1- Artigo nº 81- Dos Valores Humanos

“O enfermeiro, no seu exercício observa os valores humanos pelos quais se regem o individuo e os grupos
em que este se integra e assume o dever de:

a) Cuidar da pessoa sem qualquer discriminação económica, social, política, étnica, ideológica ou
religiosa;
b) Salvaguardar os direitos das crianças, protegendo as de qualquer forma de abuso;
c) Salvaguardar o direito da pessoa idosa, promovendo a sua independência física, psíquica, e
social e o autocuidado com o objetivo de melhorar a sua qualidade de vida;
d) Salvaguardar os direitos da pessoa com deficiência e colaborar ativamente na sua reinserção
social;
e) Abster se de juízos de valor sobre o comportamento da pessoa assistida e não lhe impor os seus
próprios critérios e valores no âmbito da consciência e da filosofia;
f) Respeitar e fazer respeitar as opções politica, culturais, morais e religiosas da pessoa e criar
condições para que ela possa exercer, nestas áreas, os seus direitos.”

Fonte: Código deontológico do Enfermeiros

3.1.2- Análise do artigo nº 81 do Código Deontológico

A Comunidade Europeia, declara que é “proibida a discriminação em razão,


designadamente, do sexo, raça, cor ou origem étnica ou social, características genéticas,
língua, religião ou convicções, opiniões políticas ou outras, pertença a uma minoria nacional,
riqueza, nascimento, deficiência, idade ou orientação sexual.”
Enquanto que em Portugal, a nossa constituição da Republica Portuguesa declara
que “são proibidas as discriminações no exercício de quaisquer direitos económicos, sociais
ou culturais, por motivos baseados na raça, cor, nacionalidade ou origem étnica”. Define-se
como discriminação a ação de zelar por grupos de pessoas de forma injusta ou desigual,
com base em argumento de sexo, etnia, religião, entre outros.
O Enquadramento das alíneas b), c) e d) tem com base o modelo principalista, que
configura os princípios de ética de cuidados de saúde, pois o modelo demonstra que tem de
haver beneficência, não- maleficência, justiça, respeito pela autonomia e vulnerabilidade.
Não existe uma relação simples nem hierárquica continuamente, existe tensão na sua
aplicação.

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O princípio da beneficência visa não prejudicar o interesse da comunidade, ou seja, não


causar dano moral, nem ético no ato de cuidar. A beneficência representa o indício para o
progresso dos conhecimentos das técnicas do cuidado que visam auxiliar o cliente a superar
a situação em que se encontra.

É proeminente que os profissionais de saúde não possam exercer de modo pleno o princípio
da beneficência. O cidadão tem os seus limites tais como a dignidade individual e intrínseca
que é abrangente a todo o ser humano.
O princípio da autonomia: a relação entre a vontade e a razão faz com que o homem
possa ter livre arbítrio, ou seja, um Ser que age de maneira livre, conforme as suas
escolhas. O cidadão autónomo com capacidade de autogovernar-se pode efetivamente
falhar ao governar-se a si mesmo e às suas escolhas devido a limitações temporárias
impostas pela patologia, ignorância, imposição ou outras circunstâncias restritas. Uma
pessoa com a autonomia limitada é controlada de alguma forma, por outros, sendo incapaz
de decidir ou agir com base nos seus intuitos e planos.
O princípio da justiça diz respeito à igualdade de todos os cidadãos, na medida em
que todos são iguais perante a lei e todos têm os mesmos direitos. É o princípio básico de
um pacto que objetiva manter a ordem social através da conservação dos direitos.
O princípio da justiça é o valor ideal que constitui a razão de ser o direito, sendo uma
preocupação de todos os sistemas jurídicos alcançar e integrar este valor nos seus
ordenamentos de acordo com a evolução de que as sociedades vão sendo alvo.
Focando nos nas alíneas b), c), e d), veremos que se pronunciam os grupos mais
suscetíveis: as crianças, os idosos e as pessoas portadoras de uma deficiência. Em cada
grupo existe um sentido próprio, por exemplo quanto às crianças, a proteção de qualquer
abuso. Existe uma legislação específica de proteção para cada um destes grupos sendo o
enfermeiro um “advogado do utente”.
Sendo evidente o envelhecimento da população, e combinando isso com doenças
crónicas e incapacitantes ou demências psicológicas, falta de cuidadores principais ou
questões socioeconómicas, o enfermeiro deve proporcionar ajuda para a procura do
caminho da autonomia e estimular uma longevidade na qualidade de vida.
Em relação às alíneas e) e f) o enfermeiro deve abster-se de qualquer juízo de valor
acerca do comportamento da pessoa. É importante também respeitar e fazer respeitar as
opções realizadas pela mesma.

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3.2- Artigo nº 89- Da Humanização dos Cuidados

“O enfermeiro, sendo responsável pela humanização dos cuidados de


enfermagem, assume o dever de:

a) dar, quando presta cuidados, atenção à pessoa como uma totalidade única,
inserida numa família e numa comunidade;

b) contribuir para criar o ambiente propício ao desenvolvimento das


potencialidades da pessoa.”

Fonte: Código deontológico dos Enfermeiros

3.2.1- Análise do Artigo Nº 89 do Código Deontológico

O artigo 89 aborda a humanização de cuidados. Desta forma, é necessário referir a


importância da humanização. Humanizar pode também ser interpretado como tornar uma
ação mais humana. Em certas profissões, a relação humana está sempre presente, o
mesmo acontece em Enfermagem. Deste modo, o enfermeiro lida diariamente com pessoas,
tanto com utentes como com os familiares. É de máximo valor, criar um laço entre
enfermeiro e utente, atendendo e cuidando sempre com empatia, cortesia, respeito e
compreensão. Devemos, como enfermeiros promover uma relação de ajuda.
Acerca da alínea a) do artigo em causa, é importante reconhecer que cada pessoa
merece ser tratada com a máxima atenção visto que é sempre o protagonista das suas
ações. Desta forma, aquando do cuidado em enfermagem, o utente deve ser priorizado.
Por outro lado, a alínea b) refere-se à criação de um ambiente propício ao
desenvolvimento das potencialidades de cada utente. De facto, ao criar-se um ambiente
agradável, confortável, funcional e seguro, vamos estar a facilitar a prestação de cuidados,
aumentando a qualidade do mesmo.
Em caso da existência de uma equipa multidisciplinar, deve promover-se uma
humanização de cuidados coletiva, isto é, tentar focar toda a prestação de cuidados para o
utente, visto que esse é o nosso principal foco de atenção. Ao realizar-se isso, estamos a
promover uma maior qualidade de cuidados e humanizando os mesmos.
De uma vertente biológica, o ser humano é visto como tendo uma dignidade
intrínseca a si mesmo. Isso impede a sua utilização para outros fins, excetuando para o da
promoção da sua realização pessoal. Isto implica que se respeite a pessoa simplesmente

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pelo facto de esta ser um ser humano, sendo necessário que se proporcione um ambiente
que satisfaça essa mesma promoção.
Humanizam-se os cuidados, pois o desempenho dos enfermeiros é direcionado à
pessoa. A função dos enfermeiros passa por substituir, ajudar e complementar as
competências funcionais das pessoas dependentes do nosso cuidado.
A humanização de cuidados pretende apenas reforçar a ideia de que se fossemos
nós ou algum dos nossos familiares naquela enfermaria, também nós gostaríamos de ser
tratados como humanos que somos.

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4- Apresentação de dois Casos Clínicos

4.1.1- Caso clínico do artigo 81º do código deontológico.

“Num final de tarde, uma criança estava a dar um passeio e foi atropelada, dando
assim entrada nas urgências do hospital.
No mesmo acidente, depois do carro se ter despistado, verificou-se que o condutor,
de etnia cigana, se encontrava alcoolizado, sendo assim transportado para o serviço de
urgências para cuidar dos seus ferimentos.
Ambos os indivíduos envolvidos no acidente ficaram com ferimentos graves, e devido
aos recursos limitados do hospital, que já se encontrava sobrelotado, a equipa do
serviço de urgências tinha duas opções: dar prioridade a um paciente e ter garantia
salvar a vida a um deles, ou dividir cuidados, honrando assim o direito à igualdade de
ambos os pacientes.”

4.1.2- Questões emergentes:

 Devido aos recursos limitados, será que a equipa do serviço de urgências deve
dar prioridade a um dos pacientes?
 Se a equipa escolhesse dar prioridade a um dos pacientes, qual deles seria mais
correto escolher?

4.1.3-Fundamentação:

Para tentar responder às questões colocadas, é necessário analisar o caso clínico


segundo as perspetivas éticas, deontológicas e legais.
Mesmo com recursos limitados, e mesmo sendo de etnias diferentes, uma boa
equipa de saúde deverá tentar distribuir os mesmos por ambos os pacientes, honrando o
dever da prestação de cuidados. Este dever é reforçado pela alínea a) do artigo 81º do
Código Deontológico dos Enfermeiros, “cuidar da pessoa sem qualquer discriminação
económica, social, política, étnica, ideológica ou religiosa”. Apesar da etnia e das
atitudes da pessoa envolvida, a equipa médica deve utilizar os mesmos recursos para
cuidar de ambos os indivíduos, tanto da criança, a vítima do atropelamento, como do

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indivíduo de etnia cigana, o suposto responsável pelo despiste devido ao seu


comportamento de conduzir sob influência de álcool.
Relativamente à segunda questão, e segundo a alínea e) do artigo 81º do Código
Deontológico dos Enfermeiros, a equipa de saúde, em caso de escolha de um dos
pacientes, deve abster-se de juízos de valor em relação aos comportamentos de ambos
os pacientes, logo, o facto de o atropelamento ter sido culpa de um deles, isso não
deverá ter peso na decisão da equipa de saúde em relação a que paciente ajudar. Assim
sendo, sem critérios válidos que permitam fazer uma escolha correta, a equipa de
saúde, neste caso, deverá dividir-se entre os dois pacientes e garantir uma equidade de
cuidados.

4.2.1- Caso clínico do artigo 89º do código deontológico

“Um paciente, internado na medicina de ala esquerda, após ter sofrido um AVC, tem as suas
capacidades muito reduzidas, e como tal, tem a necessidade constante da assistência da
equipa de enfermagem.

A família do mesmo questionava a equipa em relação ao seu estado e que tipo de


terapêutica/tratamento lhe era aplicado, uma vez que não viam grandes sinais de
recuperação.

A equipa de saúde recusava-se a integrar os familiares no plano de cuidados do doente.

Este paciente recorreu à unidade de cuidados continuados, com o apoio da sua família.

Quando houve a transferência do paciente da medicina de ala esquerda para os cuidados


continuados, os familiares notaram, uma grande diferença relativamente ao estado do
familiar e ao tratamento aplicado. Neste caso a equipa de saúde já integrava os familiares
no tratamento clínico.”

4.2.2- Questões emergentes


 Será eticamente correto a equipa de saúde não ter incluído os familiares do doente
nos cuidados que lhe eram prestados enquanto estava na medicina de ala
esquerda?

 Porque será que houve melhorias no estado de saúde do doente quando este foi
transferido para os cuidados continuados, e não se observaram essas melhorias
aquando da sua permanência na medicina de ala esquerda?

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4.2.3- Fundamentação

Tentando dar resposta às questões colocadas anteriormente, e focando-nos, nos


enunciados teóricos de enfermagem, Virgínia Henderson, para dar origem à sua teoria,
centrou-se nas necessidades fundamentais do ser humano, e veio afirmar que a
enfermagem tem as suas origens nas necessidades da humanidade.

A mesma considera existirem 3 fontes de dificuldades: FORÇA (esta não diz respeito
apenas à aptidão física, mas também inclui as capacidades do individuo para levar a cabo
as suas ações); CONHECIMENTO (relevante no que inclui a própria saúde e a situação
patológica da própria pessoa, e ainda os recursos próprios e ajudas disponíveis) e por fim
VONTADE (compromisso de uma decisão adaptada à situação, execução e manutenção
das ações oportunas para satisfazer as suas necessidades).

Logo, no caso clínico implícito anteriormente, tendo em conta que o doente tem as
suas capacidades muito limitadas, a equipa de saúde deve intervir de maneira a ajudar o
doente a recuperar a sua independência o quanto antes, de modo a que o mesmo possa
voltar a estar capacitado para desempenhar as 14 necessidades fundamentais. É importante
ter presente a na noção de que o ser humano deve manter o equilíbrio físico e emocional e
de que o mesmo e a sua família constituem um só.

Nos cuidados continuados, existe uma maior humanização dos cuidados prestados
ao paciente, e os mesmos são também mais adequados ao caso clinico exposto
anteriormente, do que os cuidados prestados na ala de medicina esquerda. Sendo que
neste serviço existe uma maior e mais forte relação de ajuda, a equipa de saúde é mais
eficaz em adaptar o tratamento ao paciente, permitindo assim uma melhoria do estado de
saúde.

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5- Conclusão

Com este trabalho, concluímos a importância de se respeitar o Código


Deontológico que rege a profissão de Enfermagem.
Para além de ser um documento oficial e judicial que só por si mesmo
evidencia a sua pertinência, também mostra a todos os enfermeiros, questões
fundamentais tais como os valores humanos, humanização de cuidados, entre
outros.
Este documento espelha os direitos dos doentes e os deveres dos
profissionais de saúde, neste caso dos enfermeiros.
Percebemos, também, a necessidade de valorizar e colocar o doente em primeiro
lugar, focando a nossa atenção e prestação de cuidados àquela pessoa.
De certa forma, este trabalho ajudou-nos a clarificar o nosso pensamento,
demonstrando-nos que, enquanto profissionais de saúde, devemos dar o nosso
melhor, ter humildade e empatia com as pessoas e trabalhar apenas para a
recuperação das potencialidades dos pacientes.
Ser enfermeiro é uma profissão muito humana, onde se lida diariamente com
um elevado número de pessoas, portanto é muito importante haver dedicação para
com essas pessoas.
Em suma, acreditamos que a realização deste trabalho nos permitiu constatar
ainda mais a necessidade de uma boa prática clínica e de uma humanização por
parte de todos os enfermeiros.

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6- Bibliografia

 Ordem dos Enfermeiro, Código Deontológico do Enfermeiro: dos comentários à


análise de casos. Coordenação de: Nunes, Lucília; Amaral, Manuela; Gonçalves,
Rogério. 2005- Edição da Ordem dos Enfermeiros. Paginas Consultadas: 7-8;
91-94; 143-146.
 Wanssa, Maria; Autonomia versus beneficiência- Revisão Bioética 2011; 19(1):
105- 17;
 Código Deontológico; Inserido no Estatuto da OE republicado como anexo pela
Lei nº111/ 2009 de 16 de Setembro;

 Espirito Santo, Manuel.Perspetiva geral dos trabalhos teóricos de enfermagem –


Modelos Conceptuais, Material de Apoio distribuído no módulo Fundamentos de
Enfermagem I, Curso de Licenciatura em Enfermagem. Escola Superior de
Saúde Portalegre, Portalegre, Ano Letivo 2017-2018;
 Oliveira, Ana Paula. Deontologia Profissional, Material de Apoio distribuído no
módulo de Ética e Deontologia da Saúde, Curso de Enfermagem. Escola
Superior de Saúde Portalegre, Portalegre, Ano Letivo: 2017-2018.

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