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Aula 1 – 21.01.

2021
Deontologia
Estão maioritariamente no nosso estatuto mas tbm vamos encontrar normas no cpc ou cpp
Artigo 3.º do estatuto da AO. Artigo 12/3 da LOSJ e artigo 13/1 da LOSJ: o advogado é um
importante colaborador da administração da justiça. Trabalha com indepenmdência.
Artigo do estatuto: dever de correcção. Artigo 110 do Estatuto. Se formos ao artigo 9 do cpc,
este artigo remete-nos para o dever de urbanidade. Todos os imntervenientes do processo
devem agir em conformidade com o dever de reciproca correcção. A norma do artigo 9 é
essencialmente uma norma de cariz deontológico. Se os nossos direitos estão a ser diminuídos
temos que saber que tem que ser cprrecto são todos: incluindo os magistrados.
326 do CPP: têm que ter uma conduta adeuqada.
138 do CPP quanto às regras da inquirição. Também neste art, temos uma norma de caracter
deontológico. N.º2. e 516/3 dp CPC: ás testemunhas, não se podem fazer perguntas de forma
sugestiva de forma a que a pessoa que está a depor possa depor de forma totalmente livre. Se
soubermos que a testemunha tem um podre: oiu advogados aos berros a amedontrar: isso
não deve ser feito. O juiz pode e deve assim como o advogado da parte contraria dev reagir
quanto a isso.
545/CPC: má-fé. Se a parte omitir exemplo, uma parte que não devia omitir mas se se provr
que na ma fe do cliente houve uma habilidade do advogado: se isso resultar do processo, o juiz
pode comunicar o facto à ao
Disciplinarmente só estamos sujeitos a uma ordem: a nossa ordem.
Há mtas normas c cunho deopntologico em outras leis como :cpc

Aula 2 – 28.01.2021
Artigo 77.º do EOA
Apreensão de documentos em escritórios advogados. (garantias do advogado no exercício da
profissão).
A)
Artigo 78.º do EOA – direito de comunicação com arguidos presos. Teremos necessidade, no
exercício da nossa profissão, de aceder a uma prisão, por exemplo. Não estamos sujeitos, nós
advogados, ao regime de visitas prisionais. (Garantias que o legislador impõe, ao advogado –
membro fundamental para a realização da justiça) e artigo 32.º, n.º3 da CRP. Nós advogados,
temos todo o interesse de colaborar com as entidades prisionais. (mesmo havendo regras, por
vezes, há levantamento de presos, que aquilo é “como um tsunami” – quem estiver ao alcance
deles pode ser feito de reféns – e isso pode acontecer-nos tbm. Vamos trabalhar com o cliente
(preso) e não “visitar o cliente”. “eu não venho visitar o meu cliente, venho trabalhar com ele”.
Os advogados tem direito de comunicar (1) pessoal (2) e reservadamente, com os seus
patrocionados – clientes/constituintes/representados – mesmo quando estes se encontrem
presos/detidos, em qualquer estabelecimento civil ou militar. Temos o direito de acesso ao
cliente em qualquer lugar. “não há aqui nenhuma reserva ou limite” – mas o advogado tem de
ter bom senso e tbm colaborar. Por exemplo, devemos levar a nossa (1) identificação
profissional sempre (2) identificação do nosso cliente (3) depois de identificarmos e sermos
identificados, devemos ter logo, a iniciativa de levar a pasta, caso contrario, o guarda tem direito
de inspeccionar a pasta. Já aconteceu, apanharem advogados a levar armas e pistolas para
dentro dop estabelecimento prisional, como tal, é preciso sabermos que esta colaboração que
devemos prestar momentaneamente também ocorre por uma razão. (já não pode o sr. Guarda,
folhear o dossier – podíamos cair numa violação do segredo profissional).
Não podemos tolerar, estar num lugar, onde o nosso diálogo pelo cliente possa estar a ser
captado pelo guarda/terceiro. Dependendo do maior/menor grau de perigosidade do nosso
cliente, pode acontecer que haja instruções internas, que essa consulta tem de ser visionada por
um guarda armado. Quando isso acontecer, tbm não devemos reagir contra isso – tem é de
estar esse guarda, a uma distancia em que não possa ouvir as nossas instruções com o cliente.

B)
Artigo n.º 79.º, n.º 1, do EOA

Pedido de informações – hoje com o citius, veio alterar um bocadinho esta situação. Antes, eu
tinha que me dirigir fisicamente ao tribunal para consultar o processo. Mas, para que eu saiba
´(1) o que posso pedir (2) a quem osso pedir (3) e como posso pedir – tenho que dividir o
processo em 3 categorias, que têm haver com a maior/menor grau de confidencialidade do
processo:

Grau I – processos de caracter secreto´


Grau II – grau de confidencialidade intermédio – processos de caracter reservado;
Grau III – grau inferior – processos de caracter não reservado.

**repartição publica** - conservatórias, registos civil (…) que não tenham caracter
reservado/secreto, porque aí só em determinadas situações. “SEM NECESSIDADE DE EXIBIR
PROCURAÇÃO”. (REGRA).

Processos de caracter secreto (Grau I) – todos aqueles, em que, possam comprometer a fase
de investigação. Só tem acesso a ele: MP, funcionários, juiz de instrução….(processos crimes,
que estão numa fase de investigação).

Processos de caracter reservado (Grau II) – em que, quem tem acesso a ele, os intervenientes
do processo – advogados intervenientes: divórcio, regulação maternidade e paternidade (…);

Processos de caracter não reservado (Grau III – reais, dividas, despejo (…) é muito importante
o artigo 79.º, n.º1 do EOA. Não tenho que ter procuração, para que me seja certificado o teor
de um artigo matricial, basta que me identifique como advogado: tbm aqui há limites.

Consultar artigos: 163 a 171 (?) do CPC: São de extrema importância.


89 e 90 CPP (no âmbito de processos crime, não pode haver nenhum pedido de certidão verbal,
tem de ser escrito e justificado, isto é: temos que justificar, o motivo peka qual queremos esta
certidão. No civil, tbm é assim, nos processos de caracter reservado – num caso de divorcio – se
pedirmos ao funcionário uma certidão do processo do divorcio, relativa ao processo “x”, de
fomra verbal, queria uma consulta de um processo de divorcio: (1) o patrono neste caso, n era
advg n processo logo n podia pedir (2) tinha que ser pedido por escrito ao juiz e fundamento: pq
que ele quer a certidão? ).
Nos termos dos artigos 168 e 163 do CPC – processo é publico. Faltam estas limitações á
publicidade do processo, nos casos em que a divulgação do seu conteúdo, possa causar dano as
pessoas ou devassa da vida privada e familiar – carecem estas situações de uma protecção
especial – assim como nos procedimentos cautelares no seu inicio. Precisamos de uma certidão
divorcio para outorfar uma paetilha: temos que o fazer por escrito e explicar p que queremos
essa certidão (efeitos notariais). Juiz defere/indefere. LEGITIMIDADE: advogado causa/parte.
Num não reservado: já qqlr advogado pode ser acesso a ele. So tem de demonstrart a cédula
ptofissional.
Artigo 164/ in fine – cpc.
ARTIGO 79.º, N.º2 DO EOA : preferência, por quaisquer trabalhadores e direito de ingresso nas
secretarias:
Temos preferência, no atendimento, desde que se identifique como advogado. Somos
atendidos em primeiro lugar. Porém, é preciso gerir isto com bom senso – como devo gerir
este direito? – temos o direito de consulta dos processos e o dever de fornecer a nossa
identificação – tanto nos tribunais como em qualquer repartição Publica. Excpeção: se for
a uma conservatória, para praticar um acto de registo: aqui, se estiver alguém à minha
frente, não posso passar à frente da pessoa. Porque? Pela prioridade de registo – o registo
que for registado em 1 lugar, passa a frente do que estiver sem segundo lugar. Exemplo: 1
cidadão tem possibilidades económicas de contratar um advogado e outro pq n tem
dinheiro/n quis, chegou mais cedo à conservatória. Não tem sentido que para esses actos
seja ultrapassado por um adv. É a única situação.
Dl 58/2016, 29 de Agosto – temos que o conjugar com o Artigo 79.º do EOA – Dl, relativo
ao atendimento prioritário. O mencionado Dl, fornece atendimento prioritário (1)
grávidas, (2) idosos (3)….. (4) advogados e os solicitadores “nos termos do artigo 79.º do
nosso estatuto. E se houver um choque de prioridades? “eu falo por mim, so utilizei isto
do atendimento preferencial uma vez. As vezes temos prazos para fazer contesteações que
pode ser incompatível com a demora que se passa numa fila” – entende-se que, se houver
concorrência de prioridades, o atendimento será prestado pela ordem de chegada – mas se
nós não estivermos com uma pressa que tenha haver com a pratica de um acto “que esteja
quase a estourar” – eu espero. Temos que ser sensatos, mas temos tbm de saber que temos
esse direito. Não posso interromper um atendimento de uma pessoa que esteja a ser
atendida, tenho que esperar que esse atendimento termine.

C)
Para conclusão deste tema. Das garantias do advogado: TEM ESTA PREFERENCIA
PORQUE QUE SE CONSIDERA uma profissão digna.
Artigo 80.º, EOA – direito de protesto
Consiste em protestar, para que algo que está a decorrer, não possa decorrer daquela forma.
Este direito, do Artigo 80.º, faz parte do Estatuto deontológico mas caberia perfeitamente,
encotra-la em qqlr código de processo (civil ou penal) – deontologia não é “apenas um
conjunto de regras” – direito instrumental (dto protesto) – que separa a bagagem técnica
do advogado mas deve ser sempre, levada por este, para o tribunal – é uma arma do
advogado mas só a devemos usar, quando necessário. 80.º, n.º1 : no momento em que
julgar oportuno – oportunidade é definida pelo advogado. 80/2 DO EOA – ocorre no n.º
2. Como pode isto acomtecer em termos práticos? Imaginem que estão num julgamento e a
dada altura, verificamos que estão a ser perguntas ao nosso cliente, que não podem ser
feitas, por exemplo, a advogada tem o dever de agir de imediato: “esta pergunta não pode
ser feita” – vai-se trazer para ali – não tem nada a ver. A advogada tem DE PROTESTAR.
Depois da nossa intervenção (80, 1 , eoa): (1) juiz dá-nos razão e o assunto fica resolvido,
(2) juiz não nos dá razão – então aqui, opera o n.º2 e aqui o juiz, é obrigado a lavrar para a
acta, o teor do protesto “foi protestada a pergunta x , pq se entende que (..) que dispõe o
artigo 138/2 cpp – regras da inquirição - ou 516, n.º3/ Cpp…”. (exemplo dado foiuma
advogada que tentoui descredibilizar uma testemunha pelo facto de ter filhos de pais
diferentes. Isto tbm se aplica aos juízes e aos magistrados do MP – temos o DIREITO E
O DEVER DE REAGIR!! – desde que não colida com o caso da contradita (que já permite
um leque de questões….) – porém, não esquecer o dever de urbanidade. É uma arma
– dto de protesto. (levar estes artigos para o julgamento – 80 e demais do cpp e cpc!!):
podemos requerer que essas declarações constem em acta – para que sirva como
prova – para usarmos posteriormente**: Não reagir – é uma denegação do mandato!!
É OBRIGAÇÃO DO ADVOGADO REAGIR – USAR ESTE DTO DE PROTESTAR, DE
PROTEGER O NOSSO CLIENTE E AS TESTEMUNHAS!

Se o protesto não constar da acta – NULIDADE INSANÁVEL – 119.º cpp e para efeitos do
processo civil – art. 195.º cpc ?(?) – não se cai nas mas graças do juiz ao protestar? 80, 3
eoa – tem de constar da ata! Devemos protestar e denunciar, ao conselho superiror da
masgiustratura, ao, em todo o lado.

DEONTOLOGIA PROFISSIONAL
Artigo 88 eoa – TEM QUE ter um comportamento: publico e profissional* - importante
colaborador da administração da justiça. Somos credores de um tratamento condigno mas,
paralelamente, temos um dever para com a sociedade – passar cheques sem cobertura,
beber em bares (…) tenho que ter um comportamento integro, que os usos e costumes que
a profissão nos impõe. Uma das perguntas do exame era esta* - um advogado referia-se a
outro de forma pouco abunatória – ocorrendo a primeira reunião não no escritório dos
advogados mais antigos – 88, n.º1 – devia ter sido no escritório do advogado mais antigo.
Devem os Usos e costumes da nossa profissão devem ser respeitados. – lealdade, cortesia,
sinceridade, são obrigações profissionais. Nisto, se traduz a Integridade. Devemos ter
isto em conta no nosso dia-a-dia.
Artigo 89.º EOA . independencia
- não pode haver advocacia sem independência. Ser independente na opinião que eu
dou. Nem sempre o nosso aconselhamento vai no sentido daquilo que o cliente quer
ouvir. Somos independentes quando damos a nossa opinião. – não se pode entender
a advocacia de outra forma.

ARTIGO 90.º DEVERES DO ADVOGADO PARA COM A COMUNIDADE: também temos de


comparticipar em deveres que temos de cumprir operante a comunidade a que
pertencemos. A natureza da nossa profissão, impõe-nos o dever de lutar contra as leis
injustas, contra os regimes totaliotários e omissão dos dlg. Posso atrasar o processo
mas já não posso utilizar expedientes dilatórios grosseiros: 545 cpc – litigância de ma
fe. Conselho de deontologia da AO – faz-se esta queixa. 90,2,f – apoio judiciário
enquadra-se aqui. Ler bem esta lei em casa e a lei do apoio judiciário ? conciliar este
artigo com o art. N 67,2 do eoa – conjuga-los.

Artigo 98/1 EOA – alínea h, 2 do art 90 + 67 2 + 70 cpp + 98 1 – conjufá-los.

Deveres do advogado para com a ordem – ler isto – artigo 91.º ??

AULA 3 – 03.02.2021
Deveres para com a Ordem -artigo 95.º (DEVER GERAL DE URBANIDADE) E 96.º
(PATROCINIO CONTRA ADVOGADO E MAGISTRADO).

95.º
Numa reunião com colegas, clientes, no tribunal, temos de ser educados, correctos. Este
dever encontra-se tbm no cpc, artigo 9.º (ou 8.º) – que fala sobre o dever geral de
urbanidade. Não temos que ser só nós advogados, urbanos e correctos. Pelo contrário, há
um “dever de reciproca correcção” – imposto a todas as partes/intervenientes do
processo. Não é apenas um dever interno – não é só para advogados. Conciliar o artigo 95
EOA com o 9 DO CPC – artigo 150.º, n.º 2 do CPC – não é considerado ilícito, o uso das
expressões e imputações, indispensáveis à defesa da causa (o advogado não tem que estar
encolhido/limitado - quanto às suas expressões, desde que actue com educação – se essa
dureza se justificar pela defesa dos legítimos interesses do cliente podemos e devemos fazê-
lo.) Artigo n.º 516, n.º 3 do CPC – juiz deve obstar que os advogados façam perguntas
impertinentes. O juiz goza todos os poderes necessários para assegurar a justa resolução da
causa. Idêntico teor – ou de idêntica preocupação existe – 326.º do CPP – que tem o mesmo
alcance do 516, 3 do cpc – no fundo, não se fazerem perguntas impertinentes. “são
advertidos com urbanidade” – sou devedor e credor desse dever de urbanidade.

96.º - Patrocinio contra advogados e magistrados

Sempre que somos contactados por alguém, para intervir num processo onde, do outro lado
esteja um magistrado, um advogado, devemos ter cuidados extra. Quais? Comunicar essa
intenção. E se não o fizermos? Violamos o P. deontológico. – sanção é o conselho de
deontologia que decide e aplica – porém, se vou requerer um procedimento cautelar contra
um colega e lhe informasse o que acontecia? Tentava a parte contraria, obstar a essa
situação. Neste caso, é um processo que exgie “um caracter reservado”. Temos que pensar.
A comunicação, é feita independentemente da gravidade do crime. Exemplo: o juiz ofendeu-
me, e eu vou reagir contra ele (neste caso sou o próprio 30.04.2004 do conselho superior,
Ac – neste caso actuo como cidadão e já não como advogado. Se vou participar
criminalmente um colega, não tenho que lhe comunicar, porque aqui, já estou a actuar como
cidadão) – correlacionado com o dever de solidariedade – 111.º EOA.
Exemplo de carta, por força do artigo 96.º do Estatuto –
RELAÇÕES COM OS CLIENTES
• Quando ligar ao cliente ou ele nos ligar, devemos na pasta dele por uma folha com o
contacto e escrever o que foi acordado;
• (40 – 52 do CPC);
• Esta relação só tem sentido se – existir entre o cliente e o advogado – confiança. Para
que o cliente confie em mim, tenho que tomar atitudes, que o levem a confiar em
mim – dicotomia entre a confiança do cliente no advogado e a lealdade do advogado
para com o cliente – “reciproca confiança”.
• Temos que ser rigorosos: temos o dever de por o cliente no seu lugar. Precisamos
dele mas não podemos deixar ultrapassar os limites do admissível;
• Artigo 98.º EOA – aceitação do patrocinio e dever de competência – só podemos
aceitar o patrocinio (1) se acharmos que tempos tempo (2) e conseguimos – 67, n.º
2,al h) EOA, nomeados oficiosamente/ escolha livre do cliente – através da
celebração do contrato de Mandato. Excepção: Artigo 70.º do CPP – quando há vários
assistentes.
• Se não me sentir com capacidades técnicas p/resolver um determinado assunto,
devemos indicar um colega que conhecemos, que sabe resolver aquela questão. A
competência aqui é fundamental – tbm pode acomtecer que naquele momento
esteja com uma serie de recursos e posso não ter tempo de agenda – se isso
acontecer – depende (1) se a acção pode esperar algum tempo (2) se exige resposta
rápido, como p. exemplo: P. cautelar/contestação c/ prazo a estourar – devemos
dizê-lo . é um dever de zelo que temos para com essa pessoa – podemos ter ajuda de
um colega (…) ZELO E COMPETÊNCIA.
• Artigo 99.º do EOA – conflito de interesses – o adv. N pode actuar logo nesse
processo – art 370 cp – o adv que pratique um conflito de interesses incorre em
crime de prevaricação – em igual pena incorre o adv/solic. Que em mesma causa
advogar interesse de pessoas em comnflito, cujo intuito é prejudicar o interesse de
alguma delas: responsabilidades civis e penais do 370, n.º 2 do CP – o que é isto do
conflito de interesses? – por exemplo, há casos em que (…) 99 – questões conexos
– divorcio e partilha – podemos ser adv. Dos 2 conjuges, desde que nos
paercebamos de que aquilo vai correr bem. Verificados os pressupostos p/divorcio
por mutuo consentimento – porém – temos de saber se é assim verdadeiramente –
até p melhor dfefendermos os interesses do nosso cliente – se não correr bem na
partilha ou numa alteração p/incump da reg. Dos poderes parentais, não podemos
amanha, pro exemplo – não podemos depois representar o cliente – não posso ser
advogado de nenhum dos cônjuges em processo conexo – nunca devia ter ceite ser
advogado de ambos, porque depois não pôde representar a cliente em causa –
aquela senhora que verdadeiramente lhe pagou: p. indeoendcia do adv./ p. do
respeito – n posso usar conhecimentos advindos do processo anterior (segredo
profissional)/ confiança que as pessoas tem de ter em nos p confidenciar os seus
clientes – NOTA – ESTE CONFLITO DE INTERESSES É EXTENSIVEL AOS COLEGAS
DA SOCIEDADE. Se os dois adv da mesma soc. Representarem clientes c interesses
opostos, ambos dessa sociedade – têm que renunciar os dois. – 47.º do CPC.
• O advogado deve recusar patrocínio contra quem? Sou advogado de a contra b numa
acção de divida – o processo de divida esta em curso – tenho que rejeitar a proposta
de mandato de C contra A pq o processo está a DECORRER e não posso defender
auotr e Reu – se o processo não for conexo, podemos. Aqui é uma questão nossa. 81
e 83 EOA – relevante importância –
• DEVER DE PONTUALIDADE – para com os clientes – alimentamos, deste modo, a
relação de confiança que caracteriza o Mandato – essa reunião tem de ser apontada
na agenda – devemos andar sempre com agenda – pomos o telefone da pessoa na
agenda – mas há um julgamento ou outro que impede de estar a uma determinada
hora com o senhor – ligamos ao cliente e avisar – para não ficarmos mal colocados
com o cliente.
• Dever de reagir contra maus tratos – pela parte
contraria/juiz/procurador/colega – é negação do mandato que, um advogado não
reaja a esses “tais maus-tratos” (todos os níveis, verbais….) que estejam a ser
infringidos ao seu cliente. Pode sobretudo, acontecer em reuniões com os clientes.
O prof. Foi-se embora, de uma reunião de divorcio em que defendia a mulher, sua
constituinte e pediu varias vezes, como o seu pedido não foi atendido – o advg e
prof lucas, fechou o processo e disse à sua cliente para irem embora. Temos
até o dever de educar o cliente, até no seu próprio interesse: temos que ter
atitude.
• Outro dever: ter um seguro de responsabilidade civil: Artigo n.º 104.º do EOA –
• Ainda sobre os clientes: há 3 questões a ter em conta (que normalmente são
sempre perguntadas pelos clientes:

(1) se nós lhes garantimos que ganhamos o processo. (mesmo que se veja que
há mtas probabilidades de ganhar, não devemos dar essa garantia) – devemos
dizer se um determinado caso tem muitas/poucas hipóteses mas nunca
devemos garantir os resultados. Porém, se já entendermos que o caso não tem
hipótese nenhuma, devemos dizê-lo.
(2) Quanto tempo vai demorar o caso? Tbm não podemos responder a isso. Só
podemios garantir que nós, cumprimos os nossos prazos;
(3) Quanto é que vamos gastar? Aqui, quanto aos honorários, não devemos
vincular os clientes c/ valor certo, pois no inicio de uma demanda não sabemos:
quanto tempo vai demorar o processo, recursos, resultado, não sabemos tudo
isso desde o inicio: não é justo nem para nós nem p cliente: Artigo 105.º, n.º3,
EOA – fixação prévia de honorários.

Artigos 100/ 101 e 103 – outros deveres


100.º
Alínea c) temos que dar um conselho/opinão que seja do interesse do cliente,
devemos elucida-lo e não agir no nosso próprio interesse (advogado) nem podemos ser
desonestos – advocacia preventiva – aconselhar –
Dever de cooperação xxxx bla bla bla – 604 /cpc ? juiz procura conciliar as partes: a
ideia subjacente a estas normas, visa o encontro de uma solução consensual. É defensor
deste tipo de advocacia – se utilizarmos bem “esta arma” – fazemos melhor justiça. Nos
tribunais o juiz nem sempre conhece o processo, conhece-o mal. “mais vale um mau acordo
do que uma boa demanda”.
Alínea d) – o ADVOgado tem de ser só advogado.
AULA 4 – 10.02.2021
Mandato –
Hoje o NIF – serve para procurarmos todo o tipo de informação. é o caminho aberto para
informação fiscal.
Mandato – recebemos, em regra, dinheiro. Não tendo sido passado procuração – nota: temos
de ter sempre, por mera cautela a procuração em nosso poder. – esta nossa actuação em
prol do cliente é suficiente: o Mandato está lá – ainda que não esteja reduzido a escrito – não
nos podemos desculpar a dizer “nem tinha procuração sua…” e tbm não pode o cliente
deixar de pagar honorários porque “nem tinha o adv procuração”. OS HONORARIOS – artigo
105.º, n.º 1, EOA – são uma compensação económica dos trabalhos prestados pelo adv – o
pagamento tem de ser EM DINHEIRO – NOTA: NÃO PODE SER EM ESPÉCIE – E PODE
ASSUMIR A FORMA DE RETRIBUIÇÃO FIXA. – as avenças – são um bom exemplo prático.
Os honorários dividem-se: valor das idas ao tribunal e das consultas. – são contratos que
têm utilidade – os clientes, por vezes, procuram avenças – pq se sentem beneficiados do que
pagar apenas um determinado valor por cada caso – por sua vez, acabam por pagar menos
“isoladamente” – assume assim a forma de retribuição fixa – tem de ser reduzido a escrito –
p/adv. As vezes da jeito porque tem sempre um valor fixo por mês – na falta de convenção
previa, reduzida a escrito, o adv apresenta ao cliente a conta dos honorários com descrição
dos seeviços prestados – art. 105.º, n.º 2, EOA – à medida em que vamos executando o
mandato, temos que nos organizar – pois vai-nos ajudar na discriminação da conta. Uma vez
apresentada a conta, já não a podemos alterar. Aumenta o valor da conta quando não se
paga a tempo – esta é só feita uma vez. E se houver razões supervenientes – outros serviços
após aquela conta? Serviços posteriores a apresentação da conta – podemos actualiza-la.

(voltar atrás – provisões) – art. 101.º - valores e documentos do cliente:

• Tem de prestar conta ao cliente dos valores que deste tenha recebido;
• Apresentar nota de honorários e despesa, logo que seja apresentado;
• Artigo 73.cpc – acção de honorários.
• 755, al c) do cc? – retenção.
• Também Podemos recorrer a um procedimento de injunção para cobrar os
honorários? SIM, podemos.
• Regulamento de laudos – regulamento 40/2005 – 24.04.2005
• 44, n.º 3, al e) – competência do CONSELHO SUPERIOR – EOA – Órgão competente
para dar laudo sobre honorários, quando solicitado pelos tribunais/outro
conselho/qqlr constituinte (…). Regulamento de laudos de honorários.
• Art. 3.º do Regulamento (de laudos) – o termo adv. Inclui sempre – adv. Estagiário.
Nos termos do art. 4.º - despesas de encargo – mencionar o IVA devido. N.º 2, os
honorários devem ser fixados eu euros – art. 105.º EOA – DINHEIRO (PECUNICA) E
NÃO EM ESPÉCIE.
• Art.º 8.º do Laudo – como pode ser pedido/distribuição/parecer do relator (…) – ver
tbm art. 15.º - 16.º - 17.º - 18.º -podemos ter necessidade de recorrer ao processo
de laudo – são confidenciais (antes/dpd) dos julgados: muito importante – e liga-lo
temática dos honorários.
ANÁLISE DO ARTIGO 105.º DO EOA

Artigos que devemos ter em conta quando falamos de honorários:

➢ Artigo 1107 CC
➢ ´73.º do CPC
➢ 317, ALINEA C) DO CC

Cartacteristicas dos honorários:


a) Retribuição pecuniária;
b) Dinheiro (não pode ser em espécie).
c) Podemos determinar avenças (pode-se determinar uma retribuição fixa).

Não nos podemos vincular à priori, por um preço, é arriscado porque não sabemos
o que se vai passar. Podemos ter varias audiências (…) e podem ainda acontecer as
partes chegarem a acordo e não irem a julgamento – se por ventura entrarmos num
acordo destes – a acção, exemplo, não é contestada – o processo morre ali –
ganhamos a acção logo com o primeiro articulado – portanto, analise da contestação
– réplica se se aplicar – tentativa de conciliação, julgamento: temos uma mpanoplia
de intervenções as quais nos não sabemos precisar o inicio do processo. Balizando
nos os nosso honorários em função dessa perspectiva, se esses passos não vierem a
acontecer futuro (processo morre ali( n e justo que ao cliente seja pedido um valor
como se tivessemois tido esse trabalho. Como tal, não nos vinculamos de inicio a u,
determinado valor: (a) mau p/ nós e (b) mau p/cliente.

ARTIGO 105.º, N.º 2 , EOA


• Findo o processo, o adv. Tem de apresentar ao seu cliente: nota de despesas e
honorários, onde se discriminam os serviços prestados. (como tal, temos de
anotar no dossiê – articulados/req./julgamentos/recursos/reuniões - em
suma – tudo aquilo que tiver sido o universo da nossa intervenção, assim como
as quantias que recebemos a titulo de provisão e abater este valor ao valçor
final que decidirmos cobrar).
• NOTA: UMA VEZ APRESENTADA A CONTA NÃO A PODEMOS ALTERAR.
• Exemplo: teste – situação relativa ao Laudo – quem é competente p/ proferir
o laudo? CONSELHO SUPERIOR – nos termos do artigo 44.º, n.º 3, al e) do EOA.
(existem 3 componentes que se não forem referidas retiram valor a resposta
– conselho superior – artigo – e outro).
• Critérios a seguir p/fixação de honorários: 105.º, n.º 3, do EOA – não esgota
todos os critérios aqui. Existem outros ditados – pela pratica forense, pelos
costumes (…):
• Critério (1): situação económica do meu cliente (permitindo-lhe que ele
pague os honorários de forma parcelar) – valor esta questão no momento de
determinação dos honorários. O 105, 3, eoa – critério ORIENTADOR.
• Todos os processos são importantes: temos que nos empenhar, com igual
força em todos os processos.
• URGÊNCIA DO ASSUNTO (2) – critério de apurar o valor – oportunidade
– afastar outros processos em maus p/tratar objectivamente daquele. –
facto de termos perdido um fim de semana/ferias.
• Grau de criatividade (3)
• Outro factor muito importante (4) – resultado do pedido – leva-nos a uma
análise deste critério – não podemos olhar para ele de forma plena: se ele tiver
sido zero, nulo. Não cobramos honorários? Claro que cobramos. Estamos
perante uma obrigação de meios e não perante uma obrigação de resultados.
Porém, se a pretensão do meu cliente não for atingida – reduzo. Assim como,
aumento se a pretensão tiver sido atingida: FACTOR MODERADOR. Não é
impeditivo de cobrar honorários. Temos sempre direito de cobrar honorários.
• Outro factor (5) TEMPO GASTO.
• (6) responsabilidades (…) o prof não entende nem concorda –

ARTIGO 106.º DO EOA –PROIBIÇÃO QUOTA LITIS – NEGOCIO NULO - PROIBIR QUE O
PAGAMENTO DOS HONORARIOS DEPENDA DO SUCESSO DA CAUSA – TENHO SEMPRE
DIREITO AOS HONORARIOS. H exemplo (1) – cliente chega ao pe de nos e diz que tem dois
prédios rústicos e verificou que estavam a ser ocupados por um inidviduo – se quiser ser
meu adv – poe a acção e se ganhar a acção um dos prédios é seu, se perder não recebe nada
– quota litis pura e dura – é nula ou EXEMPLO (2) – tenho uma cobrança de divida mas como
estou sem dinheiro e não tenho certeza que consgio ter êxito – metade desse valor – o sr
recebe/se não tiver êxito não recebe nada. Este acordo é proibio pq estamos perante uma
obrigação de meios e não de resultados e a possibilidade de cobrar honorários – é um direito
inalienável. Sbh – POIS RETIRA AO ADV. O DIREITO QUE ELE TEM DE COBRAR
HONORARIOS – mas no 2.º exemplo seria possível se fosse de uma forma um pouco
diferente – (---) – o que não pode é as coisas estar condicionado ao valor da acção. Esse
acordo tem de estar escrito. –
• vai contra o principio da onerosidade do mandato;
• depois contra o nosso estatuto;
• depois o adv passava a ser parte interessada n o negocio – art. 90.º ou 89.º. (aqui
estaria a ser pressionado).

AULA 5 – 11.02.2021
(aula de deontologia) –
• Relativamente as relações com os tribunais – estamos lá por direito próprio e não
por favor. Representamos uma calsse fundamental, para o exercício da justiça –
somos complemento essencial. Este privilegio é diferenciado através de tratamento
diferencial em vários diplomas, inclusive na CRP.

• Artigo 108.º, EOA, é referido o nosso dever de lealdade – na condução do processo.


E quando o advogado não é leal/actue de forma inadequada? Litigância de má-fé
(código civil). A má-fé é quando se alega um facto quando este não é verdadeiro (p.
exemplo) entre outras situações – se verificarmos que o advogado actua de forma
decisiva com ma-fe – 545 – pode ser condenado como litigante de má-fé. Que
condenação é esta? – quem nos aplica a sanção disciplinar – Conselho da OA – que
condena o mandatário na quota parte das custas (…) a grande diferença, a pessoa
que tem legitimidade para poder, não é o juiz, se não isso poderia originar mais
receio para com o juiz, levando-nos a actuar sem a independencia e sem o medo, que
o mandato nos exige: art.º 542 faz referencia às partes (?) do cpc – devemos actuar
com LEALDADE E DILIGENCIA (o advogado não ser negligente, isto é, actuar no
prazo mais rápido possível – não pode ser preguiçoso e não praticar os actos no
tempo devido) – MAS QUANDO O LITIGANTE DE MÁ-FÉ É UM ADVOGADO O
TRIBUNAL SO PODE COMUNICAR A ORDEM-

• Artigo 8.º do CPC – boa-fé. É uma imposição feita às partes, representadas por
advogados, por forma a que a justiça se consiga obter em tempo razoável.

• 108.º, n.º 2, do CPC – é proibido enviar/fazer enviar aos juízes, quaisquer


memoriais ou recorrer a meios desleais de defesa do interesse das partes – “o que
não estiver no processo, não conta” as posições que queremos assumir, têm de advir
dos articulados/requerimentos enviados para o processo. O advogado não pode
fazer isto – O QUE CONTA É O QUE ESTÁ NO PROCESSO – o advogado não pode, de
modo algum, fazer sugestões/lembretes ao juiz – que terá de ser feito no processo
por vias normais: os requerimentos.
• Art.º 88.º, n.º 2, do EOA – Integridade, independencia, lealdade, probidade,
urbanidade, cortesia e sinceridade são OBRIGAÇÕES DO ADVOGADO.
• Art.º 109.º do EOA – relações com as testemunhas – este preceito diz-nos que é
vedado ao adv. Por si/por outra pessoa – estabelecer contactos com a testemunha,
com a finalidade (objectivo) de instruir, influenciar ou por qualquer outro meio:
ALTERAR O DEPOIMENTO DAS TESTEMUNHAS – alterando a descoberta da
verdade. Não podemos instruir as testemunhas. Exemplo (1) chamo ao escritório
uma testemunha que vai testemunhar no dia a seguir. Como poderei retirar esse
ónus? – para ser mulher de César não basta sê-lo, é necessário parece-lo – teoria da
aparência. Corre-se o risco de o juiz desconfiar e dar credibilidade zero a uma
testemunha. Mas eu não devo preparar um julgamento? Claro que sim – chamamos
o cliente, explicamos que a prova/não determinados factos são essenciais para
provar e ganhar a demanda e perguntamos quem sabe da situação e quem são as
testemunhas. Limite: 10 – o preceito não nos proíbe de falar com testemunhas mas
até que ponto nos conseguimos segurar e não orientar? – pessoas não são parvas e
percebe-se (…). Podemos é dizer ao nosso cliente para as testemunhas serem
cuidadosas: serem simpáticas p/juiz e para o colega da parte contraria (…).

• Art.º 110.º, EOA, dever de correcção – o advogado deve exercer o patrocinio


dentro dos limites da lei. Devemos ser urbanos/correctos. Porem, se o interesse
legitimo do nosso cliente o justificar (embora havendo limites), estamos defendidos
– art.º 150.º, n.º 2, do CPC – porque não é considerado ilícito os usos das
expressões/intenções necessárias a defesa da causa (“se tal for necessário”). Não
estamos, nessas situações, numa violação de um dever deontológico – na medida em
que o facto por ser advogado – não se considera ilícito o uso de exprerssoes desde
que estas sejam indispensáveis para a defesa do cliente – podemos ter uma maior
liberdade de actuação. E ver ainda o art.º 516.º, n.º 3, do CPC – DEPOIEMENTO
DAS TESTEMUNHAS. – e no processo penal, tbm se verifica isto mas no art. 326.º ,
al. c)do CPPP – se os advogados embaraçarem o decurso normais dos trabalhos ou
usarem expressões violenras agressivas, difamatórias (…) ver ainda o art.º 138.º
do CPP – não podem ser feitas as testemunhas perguntas impertinentes. Os artigos
7,8 e 9 do CPC (?) – 9.º, n.º 2, do CPC. O limite é: “o limite do tolerável” – artigo 110.º
do Estatuto. O ARTIGO 110.º N.º 2, DO EOA – É MUITO IMPORTANTE: NUNCA
PODEMOS PERMITIR QUE O NOSSO CLIENTE, NA NOSSA FRENTE, ULTRAPASSE O
LIMITE DAS NOSSAS INSTRUÇÕES: COMBINAR QUE O CLIENTE SÓ FALA QUANDO
O ADVOGADO DIZ – QUE O ADV É QUE FALA – E TBM PQ POR VEZES OS CLIENTES
SÃO AMEAÇADORES/GROSSEIROS – NÃO PODEMOS PERMITIR QUE O NOSSO
CLIENTE NAVEGUE SEM COMANDO – O CLIENTE TEM DE TER REDEA CURTA .-
TUDO NO INTERESSE DELE – PARA QUE ELE TBM NÃO DIGA NADA QUE NÃO DEVA.
Numa situação destas temos de reagir, nem que tenhamos de sair da reunião e falar
com ele em particular.
RELAÇÕES ENTRE ADVOGADOS
➢ “os clientes passam mas os colegas ficam”
➢ Artigo n.º 111 do EOA – Solidariedade profissional pressupõe ema relação de
confiança e cooperação entre advogados e em beneficio dos clientes.
➢ Ideia da lealdade entre colegas – em prol – da prossecução do legitimo
interesse do cliente. Esta ideia assenta numa ideia de advocacia
preventiva/não litigante – art.º n.º 7 do CPC – plasma a ideia do artigo 11.º do
EOA – de forma a evitar conflitos inúteis, conciliando os interesses – pretende-
se uma advocacia preventiva/profilatica – na condução ou obtenção do
processo devem as próprias partes – COOPERAREM ENTRE SI – Concorrendo
para determinar a justa composição do litigio – encontrar uma posição
consensual. – esta ideia tbm se encontra no artigo n.º 594.º do CPC – QUE
NOS FALA, acera da tentativa de conciliação (n.º 3) – a mesma ideia, tbm
está latente no art n.º 604.º, n.º 2, do CPC – o juiz procura CONCILIAR as partes
(aproximar). – dever de solidariedade profissional – de forma a evitar litígios
inúteis (…) – dever de cooperação entre colegas tem de ser conciliado com o
dever de lealdade p/com o meu cliente – mas não posso, com isso, ser desleal
para com o meu colega – isto é – não posso enganar o meu colega com aspectos
externos. Exemplo: conveno o colega que o julgamentoi é p/adiar – não vai
nem prepara o julgamento e eu desleal apareço lá no dia do julgamento – isto
é uma deslealdade – aqui sobrepõe-se o interesse do meu cliente mas à custa
da lealdade com o meu colega.
➢ Art.º n.º 112.º do EOA – DEVERES RECIRPOCOS DOS ADVS ENTRE SI – é uma
relação exemplificativa. Existem mais deveres para além destes, de acordo
com as praxes forenses, com os nossos costumes (…) – por exemplo, uma das
regras que não está aqui mas é consensualmente aceite: sempre que haja
necessidade de haver reunião num escritório do adv – o mais novo em termos
de inscrição – façam questão desde logo, de ir ao escritório do colega mais
velho – “terei todo o gosto de ir eu ao seu escritório” – o diabo está nos detalhes
– é através dos pequenos nadas que ganhamos uns colegas. -
➢ Os advogados mais velhos – tem o dever de nos dar opinião/aconselhamento
– limite – desde que isso não prejudique os interesses do meu cliente.
➢ Constituem deveres do advogado, agir com maior urbanidade (alínea a) – por
exemplo, estamos num julgamento – devemos de tratar bem o nosso colega –
temos que ser elegantes. Não podemos ser grosseiros.
➢ (Alínea b) – responder num prazo razoável às solicitações orais/escritas –
imagina que precisamos de tempo para responder àquela proposta por
variados motivos – se virmos que vamos demorar a responder a proposta
desse nosso colega, devemos responder ao colega de forma sucinta – e dizer
que não tenho ainda uma resposta mas terei em tempo oportuno.
➢ Alina c) – Não emitir publicamente uma opinião relativa a um caso – não
podemos dar uma 2.ª opinião se ele tiver advogado – a não ser que o colega
saiba e autorize esta segunda opinião – se a questão estiver confiada a outro
colega, apenas se tivermos autorização para tal – por uma questão de lealdade
(…);
➢ Alínea d) – actuar com a maior lealdade – procurando não procurar vantagens
indevidas/ilegítimas para o seu cliente. Por exemplo, os advogados não podem
expor ao juiz o motivo pela qual o A. e o R. não chegaram a acordo – pois
poderíamos estar a influenciar – transacções malogradas – a decisão do juiz.
O que as vezes acontece num cenário destes é os adv, terem chegado aquele
impasse, acordam contar ao juiz o motivo pela qual a negociação falho e dão
essa info ao juiz p/ ver se ele consegue que as partes cheguem a acordo – só
nesta situação. –
➢ Não contactar a parte contrária – se soubermos que esta parte tem um
advogado – a pretensão que eu pretenda propor-lhe tem de ser feita através
do advogado.
➢ Artigo 112.º, n.º 2, do EOA – NÃO deve providenciar a defesa de um cliente
sem que este lhe tenha pago os referidos honorários –
➢ (1)dever é comunicar-lhe – não posso iniciar a minha actuação sem que
primeiro comunique com o colega;
➢ (2) dar-lhe uma leve comunicação a dizer que vai aceitar mandato?
➢ (3) colega diga quais são os honorários que estaõ em divida. Mas e se o
nosso cliente não pgar os honorários a esse nosso colega. O que devemos
fazer? – dizer que não consegui que o cliente pagasse – esse colega – acção de
honorários. (se pagar fica resolvida a questão – pagar ao meu colega – se não
pagar – informar o colega p/que este se entender intentar acção de
honorários) – pedir, no nosso interesse uma provisão.
➢ Norma questionada nas entrevistas com alguma frequência.
➢ Artigo 113.º do EOA – correspondência entre advogados e solicitadores –
sempre que esta comunicação tenha caracter confidencial – este artigo tem de
ser conjugado com o artigo 92.º relativo ao segredo profissional – tem de
haver previa autorização – comunicação entre adv não se pode divulgar mas
se 94, 3, EOA – NESTE caso, essa correspondência poderá a vir ser junta – se
esta correspondecia – tiver lá o caracter confidencialidade do n.º2 do art. 113.º
esta correspondecia nunca pode ser: (…) – é muito importante, termos a
certeza que aquuilo que estamos a comunicar é coberto pelo segredo, se assim
não fosse, nunca faríamos propostas, não estaríamos a vontade – consagrar
estes dois artigos. Há essa necessidade? Entre advogados na transmissão entre
adv-adv – não esta subjacente este sigilio? REGRA É ESTA – DO SEGREDO –
Mas o artigo 92,º 4, do segredo diz-nos que, se aquele documento for
absoilutamente necessário para prova daquele direito – mas o presidente do
conselho regional pode levantar essa confidencialidade. Excepto se
invocarmos o artigo na comunicação que fizermos - tiver confidencial por
força dos artigos não pode ser usado.
➢ Dr Arlindo advogado do senhor joao pediu uma provisão a titulo de
honorários e como o cliente não lhe deu a provisão o advogado disse que se
não desse o dinheiro ate ao dia do julgamento iria renunciar ao mandato –
103, n.º 2, o n.º2 do art. 100 – 47, 3 do CPC.

AUÇA 6 – 17/02/2021 – nova prof de deontologia (prof chata)


• Artigo 12.º da LOSJ - - O patrocínio forense por advogado
constitui um elemento essencial na administração da justiça e
é admissível em qualquer processo, não podendo ser impedido
perante qualquer jurisdição, autoridade ou entidade pública
ou privada.
• É. O mandato forense, essencial na organização da justiça.
• Permite-nos concluir qual é a amplitude do advogado em juízo.
• Os advogados encontram-se vinculados:
a) Regras deontológicas da profissão;
b) Da legalidade.
c) (a lei desenvolve assim o artigo n.º 208.º da CRP).
d) Os advogados tem autonomia técnica e agem com
independencia relativamente ao estado, as magistraturas.
Não vai ser nenhum juiz/magistrado do MP que nos vai
orientar e dizer como fazer: os adv são independentes no
exercício do seu mandato: imdependentes de tosos os
poderes públicos e privados – o que inclui – que não
respondemos, de modo nenhum, perante os juízes –
apenas perante a ordem dos advogados.
e)
Aula 7 – 24/02/2021
Acessoria e conselho técnico do advogado – que não é um mero tradutor
jurídico.

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