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O primeiro requisito é a capacidade, ou seja, deve ser uma pessoa totalmente capaz, além
de necessitar de diploma e certidão de graduação em direito. Deve estar em dia com suas
obrigações eleitorais (homens e mulheres) e militares (apenas homens), porém esse
requisito se aplica apenas para Brasileiros.
Sobre o estrangeiro, ele pode sim atuar como advogado no Brasil, porém terá que revalidar
seu diploma e passar no exame da ordem, mas se for prestar consultoria jurídica sobre as
leis e questões judiciais de seu país pode assim fazer livremente.
Há a obrigatoriedade de que toda seccional tenha ao menos três comissões, sendo elas a
comissão de estágio e exame de ordem, comissão de direitos humanos e a comissão de
finanças e orçamentos.
Outro requisito necessário para ser advogado é ser uma pessoa idônea. O que pode ser
questionado por qualquer pessoa, inclusive de ofício pela OAB e caso exista o quorum de
2/3 dos membros do tribunal de ética, caso ainda seja estudante, você não entrará para a
Ordem e caso já seja advogado, será retirado do quadro de advogados da OAB.
Não se pode exercer uma atividade incompatível com a advocacia, sendo extremamente
proibido pela OAB que isto ocorra.
Para se tornar advogado precisa participar de ato solene, no qual o futuro advogado jure
solenemente ser o melhor advogado possível, mas caso ainda não ocorra a solenidade ele
ainda não será considerado advogado justamente por não ter prestado compromisso. Este
ato solene é personalíssimo, só pode ser feito unicamente e exclusivamente pelo futuro
advogado, não sendo aceito a realização deste ato por procuração.
a. Inscrição principal: Ocorre no local em que mais atua o advogado e caso não atue ainda
pode ser o local de domicílio, mas não se pode confundir um com o outro, visto que eu
posso ter como domicílio uma cidade, residir nela, mas atuar em outra. A cidade em que se
mais atua como advogado é chamado de domicílio profissional.
c. Inscrição por transferência: Ocorre quando mudamos a nossa inscrição principal para
outro domicílio profissional, mudando o local de atuação.
Tratando-se do artigo 2º; §2º e art. 2º-A da mesma lei, há explicitado de que o advogado
deve atuar para contribuir com decisão favorável ao seu cliente, seja em instância
administrativa ou judiciária. O advogado deve participar de todo o processo legislativo
para que não haja a publicação de leis absurdas, seja por parte do senado federal,
assembléia estadual ou câmara dos vereadores, porque o advogado conhece a técnica da
profissão.
Art. 3º-A nos revela que os serviços de advogado são singulares, técnicos e de notória
especialização, desde que devidamente comprovada. E isso que dizer que existe uma
singularidade quanto ao serviço quando o advogado possui artigos, livros, processos
específicos sobre o assunto, o que comprova sua técnica, singularidade e especialização.
Podendo ser contratado pelo poder público sem inexigibilidade de licitação, mas precisa
ser comprovado.
(Art. 7º-A):
IV. Incompatibilidade
Quando temos um cargo superior, o mais alto, essa com certeza não poderá advogar,
quando o cargo é de nível médio como deputados, senadores, etc. esses podem advogar,
mas não contra o órgão que o remunera, sendo para tanto meramente impedidos, já que
existe uma única interdição: não advogar contra o órgão que o remunera.
No que se trata o procurador geral, o defensor geral e o advogado geral, seguindo a regra,
o procurador geral advoga para a união, o defensor e o advogado são meramente
impedidos, enquanto o cargo maior, o procurador geral é compatível sim e advogar, só que
é impedido, assim como os outros, já que este deve se ater apenas ao seu único cliente: A
união.
Quando se tem um cargo com função de mando como reitores de faculdade federal, estes
são impedidos provisoriamente, enquanto advogados, coordenadores e diretores são livre
para advogar e podem também se opor judicialmente ao órgão que os remunera.
O policial e o militar (ativos) são incompatíveis, porém, segundo o §3º do art. 28, eles
podem advogar contanto que eles advoguem em causa própria, pagando anuidade e
impedido de advogarem para terceiros, bem como estagiarem fora do NPJ.
A censura é uma punição mais leve, ela cabe aos casos em que não há especificação em
nenhuma das outras duas (suspensão e exclusão) e nos casos previstos em lei, caso surja
um novo caso, ela também será aplicada.
A censura não será publicada por permitir que o censurado advogue normalmente, ficando
apenas no prontuário profissional do advogado. Existe também atenuantes, como ser
primário, for funcionário ou ter cargo na OAB, atuar em uma causa pública relevante, ou
que a infração seja cometida durante a defesa das prerrogativas da OAB. Nesses casos
citados de atenuantes, se houve UMA ou mais delas, a censura poderá passar para uma
advertência, não se configurando assim em uma penalidade.
Caso haja agravante a censura virá com uma multa, caso o advogado seja reincidente,
tendo duas censuras, então ele levará uma suspensão. Supondo que ele leve uma suspensão
de 6 meses, ele deverá esperar a suspensão passar e contar, a partir do dia que foi
estabelecida a censura, um ano. Sendo assim, esperará um ano e seis meses para se
reabilitar e poder advogar novamente.
A suspensão é uma falta grave, tendo por efeito suspender a atuação do advogado entre 30
dias a 12 meses, sendo próximo a seis meses quando há uma atenuante e próximo a 12
meses quando existe uma agravante. Quando existe uma suspensão, justamente por
impedir que o advogado exerça sua função, ela será publicada, para que ninguém contrate
advogado que esteja suspenso e caso o advogado impedido de exercer sua profissão estiver
dentro de algum novo processo ou realizar novo procedimento, todas as ações dele serão
nulas.
Cabe suspensão quando: I. Fraude da lei; II. Retenção abusiva de autos; III. Inépcia
profissional (erro grotesco repetido várias vezes); IV. Conduta incompatível com a
advocacia (jogos de azar, bebida alcoólica e drogas ilegais); V- Questões financeiras
(como retenção indevida de débito do cliente, patrocínio infiel).
A regra de suspensão é entre 30 dias a 12 meses, porém se você estiver em dívida com a
OAB (é atualmente inconstitucional pois priva o advogado de exercer sua profissão), se
não prestou contas ao seu cliente e se tiver inépcia profissional, o prazo será
indeterminado até você pagar o seu cliente e/ou comprovar estar apto para advogar
novamente.
Na exclusão, o advogado fica totalmente impedido de exercer sua profissão tendo sua
OAB cancelada, acontecendo quando apresentar falsa prova (falso diploma ou comprar o
exame da ordem, etc.); Inidoneidade; cometer crime infame (matar a própria mãe, etc.);
colaboração premiada contra seu cliente. Como existe a incapacidade de advogar, logo ela
será publicada.
Multa: Ela nunca virá sozinha, deve ser acompanhada de alguma das penalidades citadas
(apenas censura ou suspensão), não sendo aplicada á exclusão, pois não se pode multar
uma pessoa que não é mais advogada.
Tem uma variação de uma a 10 anuidades da OAB. A única penalidade que o estagiário
pode sustentar é a censura.
Vale ressaltar que todas as violações no código de ética geram censura, então quando
violados, existe a possibilidade de TAC, mas sem que haja uma violação à dignidade
profissional da advocacia.
O TAC, ele somente é usado em casos em que a censura é aplicável ao ocorrido, não
cabendo a suspensão e nem a exclusão, o que contribui para se evitar um processo
administrativo.
A. O Autônomo
B. Público
São o procurador geral, o defensor público (que o STF e o STJ, afirmaram que pode ter ou
não inscrição na OAB), advogado da união.
C. Associado/Parceiro
Nesse tipo de advogado, não existe vinculo empregatício entre ele e outro sócio, sendo
meramente um parceiro que ajuda nas demandas e outras finalidades, não recebendo
salário e sim participação nos honorários. Por não ser CLT, não recebe adicional noturno.
O advogado parceiro pode se aliar a uma sociedade simples ou uma sociedade individual.
D. Empregado
Possui carga horária de 8h por dia ou 40h semanais, sendo suas horas extras no valor de
100% do valor de uma hora de trabalho normal e tem adicional noturno de 25%,
começando ás 20h e terminando ás 5h.
A ordem dos advogados exerce função essencial, e isto, até mesmo nos casos privados,
pois se tem o ônus público. O art. 2º deixa claro que o advogado deve contribuir para uma
decisão favorável ao seu cliente, seja em processos administrativos ou judiciais, com o
direito de acompanhar todo o processo legislativo.
Todos os órgãos da OAB possuem imunidade recíproca, não sendo tributados pelos
serviços, renda, e patrimônio.
Os cargos eletivos da OAB são obrigatórios e gratuitos, ou seja, não recebem salário
algum, contando apenas para fins previdenciários e disponibilidade remunera. A própria
constituição dispõe que não existe justiça sem membro do ministério publico, magistrado e
advogado.
a) Cargos da diretoria
• 3ª Câmara: objetiva julgar os balancetes, relatórios e contas da OAB. Ela também irá
julgar os pedidos de inscrição de sociedade dos advogados, seja sociedade simples ou
sociedade individual.
O Conselho Federal é formado por:
Ex-Presidente do Conselho: Terá apenas voz, mas poderá votar se foi presidente do
conselho antes de 1994.
Atual Presidente do Conselho: Possui apenas poder de voz, porém quando ocorre
empate, o mesmo apenas vota para que haja o desempate.
3. Exclusão:
- Por requerimento (não é necessária uma justificativa);
- Falecimento;
- Perda dos requisitos do artigo 8º;
- Incompatibilidade definitiva;
O CFOAB pode intervir em suas seccionais assim como as seccionais podem intervir em
suas subseções e caixas, mas para tanto, necessita de 2/3 dos votos para que a intervenção
ocorra, seja por parte da federal ou seccional (lembrando que em casos de empate o
Presidente do Conselho Federal usará o voto de minerva para desempate).
Importante salientar que a seccional que poderá receber a intervenção não vota,
justamente por ser interessada ao caso.
O Conselho Federal da OAB se reúne ordinariamente uma vez ao mês, quanto às secções
se reúnem duas vezes ao mês. Essas reuniões acontecem de fevereiro a dezembro, sendo
dispensável o mês de julho. O que pode ocorrer também é as sessões extraordinárias,
sendo convocadas nas férias (janeiro) ou por urgência e quem pode convocar uma sessão
extraordinária é o presidente e 1/3 dos membros do conselho.
O imóvel da OAB só pode ser alienado (vendido) ou Onerado (dado por garantia) com a
autorização de pelo menos 1/3 dos membros da federal ou seccional.
CFOAB 10%
Fundo de Cultura 3%
F.I.D.A (Fundo de Integração e Desenvolvimento dos Advogados) 2%
Manutenção das despesas operacionais da seccional 45%
Todos somados dão 60% do repassa, sobrando 40% líquidos que é dividido da seguinte
forma:
DIREITO PENAL
Cogitação
Na cogitação a pessoa pensa o crime, nessa fase não existe punição alguma.
Ex. Pensar em matar alguém.
Preparação
Atos executórios
Consumação
Quando a pessoa obtém aquilo que queria realizar com o crime, consumando de
fato.
Ex. Matar de fato alguém
Exaurimento
Ex. Sequestro. O crime se consuma quando priva-se a vítima de sua liberdade, mas
se o seqüestrador receber algum dinheiro, isso será um exaurimento, já que se
esgotou todas as possibilidades do crime.
* OBS. Em regra não se tem penalidade quando se cogita um crime, mas no caso
do crime do artigo 228 do CP, existe essa possibilidade, já que o crime de
associação criminosa, já se consuma dentro da cogitação de 3 ou mais pessoas,
mas cabe destacar que para ser válida a aplicação dessa pena, os indivíduos devem
ter um vínculo que perpetue tempo juridicamente relevante.