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DA ADVOCACIA:
Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais;
II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
§1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas
corpus em qualquer instância ou tribunal.
voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na
forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação
apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter
jurisdicional, além de outras previstas na legislação.
VII - Postulação perante órgãos administrativos:
Obs.: Súmula n° 343/STJ: É obrigatória a presença de advogado
em todas as fases do processo administrativo disciplinar.
Súmula vinculante n° 05: A falta de defesa técnica por
advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a
constituição.
a) Posicionamento majoritário: Súmula
Vinculante 5 pela Suprema Corte, e entende
que ela não trouxe delimitações, mas tornou
sem efeito a Súmula 343 do Superior Tribunal
de Justiça.
b) Posicionamento minoritário: a Súmula
Vinculante 5 não contraria a súmula 343 do
STJ, mas a delimita, à medida que tira da
administração pública o ônus de constituir
defensor dativo ao agente público que por
algum motivo não queira constituir advogado
para sua defesa.
VIII – Revisão Criminal:
CPP, art. 623. A revisão poderá ser pedida pelo próprio réu ou por
procurador legalmente habilitado ou, no caso de morte do réu, pelo cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão.
Obs.: "O Supremo Tribunal Federal, em diversas ocasiões, já
proclamou que a Lei nº 8.906/94 não alterou o art. 623 do Código
de Processo Penal, que permite que o próprio sentenciado
requeira a revisão criminal." (Lex/JSTF 224/367, Rel. Min.
ILMAR GALVÃO). RvC 5367 RJ.
IX - Lei de Alimentos (Lei nº 5.478/68):
Art. 2º. O credor, pessoalmente, ou por intermédio de advogado,
dirigir-se-á ao juiz competente, qualificando-se, e exporá suas necessidades, provando,
apenas o parentesco ou a obrigação de alimentar do devedor, indicando seu nome e
sobrenome, residência ou local de trabalho, profissão e naturalidade, quanto ganha
aproximadamente ou os recursos de que dispõe.
§3º Se o credor comparecer pessoalmente e não indicar
profissional que haja concordado em assisti-lo, o juiz designará desde logo quem o
deva fazer.
Obs.: Dispositivo de vigência discutível Capacidade
postulatória parcial.
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Professora Ana Paula Correia de Souza
Regulamento Geral:
Art. 2º O visto do advogado em atos constitutivos de pessoas
jurídicas, indispensável ao registro e arquivamento nos órgãos
competentes, deve resultar da efetiva constatação, pelo profissional
que os examinar, de que os respectivos instrumentos preenchem a s
exigências legais pertinentes.
PROCURAÇÃO:
Art. 5º/Est.: O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do
mandato.
O mandato é sempre escrito;
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Deve ser juntado ao processo para que o advogado possa representar a parte;
O mandato presume a existência de uma relação de prestação de serviços
advocatícios entre o outorgante e o outorgado e, ainda, de uma fixação de honorários
advocatícios.
Validade: O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de
tempo, salvo se o contrário for consignado no respectivo instrumento (Art. 18 do CED).
RENÚNCIA DO MANDATO:
Art. 5º, §3º/Est.: O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os
DEZ DIAS seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, SALVO SE
FOR SUBSTITUÍDO ANTES DO TÉRMINO DESSE PRAZO.
Art. 6º do Regulamento: A notificação da renúncia será feita
PREFERENCIALMENTE MEDIANTE CARTA COM AVISO DE RECEPÇÃO,
comunicando, após, o Juízo.
Art. 16, §1º/ CED: A renúncia NÃO exclui a responsabilidade pelos danos
causados DOLOSA OU CULPOSAMENTE aos clientes ou a terceiros.
Obs.: O advogado não será responsabilizado por omissão do cliente quanto a
documento ou informação que lhe devesse fornecer para a prática oportuna de
ato processual do seu interesse (Art. 16, §2º, do CED). (Novo CED)
REVOGAÇÃO DO MANDATO:
Art. 17 do CED: A revogação do mandato judicial por vontade do cliente não o
desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, assim como não retira o
direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de
sucumbência, calculada proporcionalmente em face do serviço efetivamente prestado.
SUBSTABELECIMENTO
Transfere todos os poderes que lhes forem concedidos a outro advogado. Poderá
ser:
- COM RESERVA DE PODERES: é ato pessoal do advogado da causa (Art.
26 do CED).
O substabelecente representará o cliente juntamente com o
substabelecido, devendo este ajustar seus honorários com aquele antecipadamente (Art.
26, §2º, do CED).
O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar
honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento (Art. 26 do
Estatuto).
DA INSCRIÇÃO
Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário:
I - capacidade civil;
II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de
ensino oficialmente autorizada e credenciada;
- Na falta de diploma regularmente registrado, apresenta certidão de
graduação em direito, acompanhada de cópia autenticada do respectivo histórico escolar
(art. 23 do regulamento).
DA INCOMPATIBILIDADE E DO IMPEDIMENTO:
- A INCOMPATIBILIDADE determina a PROIBIÇÃO TOTAL, e o
IMPEDIMENTO, a PROIBIÇÃO PARCIAL do exercício da advocacia (art. 27/Est.).
DO CANCELAMENTO E DO LICENCIAMENTO:
CANCELAMENTO: Art. 11
I - assim o requerer;
II - sofrer penalidade de EXCLUSÃO;
- Novo pedido de inscrição dependerá de provas de reabilitação.
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III - falecer;
IV - passar a exercer, em CARÁTER DEFINITIVO, atividade incompatível
com a advocacia;
V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição.
§ 1º Ocorrendo uma das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento
deve ser promovido, DE OFÍCIO, pelo conselho competente ou em virtude de
comunicação por QUALQUER pessoa.
§ 2º Na hipótese de NOVO PEDIDO de inscrição - que NÃO RESTAURA O
NÚMERO DE INSCRIÇÃO ANTERIOR - deve o interessado fazer prova dos
requisitos dos incisos I (capacidade civil), V (não exercer atividade incompatível), VI
(idoneidade moral) e VII (prestar novo compromisso) do art. 8º.
DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Registro Art. 16, §3º: É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de
pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras
finalidades, a atividade de advocacia.
Filiais Art. 15, §5º O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da
sociedade e arquivado no Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o
titular da sociedade unipessoal de advocacia, obrigados à inscrição suplementar. (Redação
dada pela Lei nº 13.247, de 2016)
Clientes com interesses opostos Art. 15, §6º: Os advogados sócios de uma
mesma sociedade profissional NÃO podem representar em juízo clientes de
INTERESSES OPOSTOS.
Razão Social Art. 16, §1º: A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome
de, pelo menos, um advogado responsável pela sociedade, PODENDO PERMANECER
O DE SÓCIO FALECIDO, DESDE QUE PREVISTA TAL POSSIBILIDADE NO
ATO CONSTITUTIVO.
- Art. 16, §4º: A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser
obrigatoriamente formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a
expressão ‘Sociedade Individual de Advocacia’. (Incluído pela Lei nº 13.247, de 2016)
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DO ADVOGADO EMPREGADO
Art. 18. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a
isenção técnica nem reduz a independência profissional inerentes à advocacia.
- Art. 25 do CED: É DEFESO ao advogado funcionar no mesmo
processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente.
Da tabela de honorários:
a) Competência:
Compete privativamente ao Conselho Seccional fixar a tabela de honorários,
válida para todo o território estadual (Artigo 58, inciso V, do Estatuto da OAB)
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Do contrato de honorários:
a) Forma:
Art. 48 do CED. A prestação de serviços profissionais por advogado,
individualmente ou integrado em sociedades, será contratada,
PREFERENCIALMENTE, POR ESCRITO. (Novo CED).
b) Cláusulas básicas:
Art. 48, §1º do CED: O contrato de prestação de serviços de advocacia não exige
forma especial, devendo estabelecer, porém, com clareza e precisão, o seu objeto, os
honorários ajustados, a forma de pagamento, a extensão do patrocínio, esclarecendo se
este abrangerá todos os atos do processo ou limitar-se-á a determinado grau de
jurisdição, além de dispor sobre a hipótese de a causa encerrar-se mediante transação ou
acordo. (Novo CED).
c) Despesas extras:
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Art. 48, §3º do CED: O contrato de prestação de serviços poderá dispor sobre a
forma de contratação de profissionais para serviços auxiliares, bem como sobre o
pagamento de custas e emolumentos, os quais, na ausência de disposição em contrário,
presumem-se devam ser atendidos pelo cliente. Caso o contrato preveja que o advogado
antecipe tais despesas, ser-lhe-á lícito reter o respectivo valor atualizado, no ato de
prestação de contas, mediante comprovação documental. (Novo CED).
b) Cartão de crédito:
Art. 53. É lícito ao advogado ou à sociedade de advogados empregar, para o
recebimento de honorários, sistema de cartão de crédito, mediante credenciamento junto
a empresa operadora do ramo. (Novo CED).
d) Protesto:
Art. 52, parágrafo único, do CED: Pode, todavia, ser levado a protesto o cheque
ou a nota promissória emitido pelo cliente em favor do advogado, depois de frustrada a
tentativa de recebimento amigável. (Novo CED).
a) Execução autônoma:
Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou sucumbência,
pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo para executar a sentença nesta
parte, podendo requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido em seu
favor. (Art. 23 do Estatuto da OAB)
b) Honorários Sucumbenciais:
Art. 24, §3º, do Estatuto da OAB: É nula qualquer disposição, cláusula,
regulamento ou convenção individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao
recebimento dos honorários de sucumbência. ADI 1194 (o advogado da parte
vencedora poderá negociar a verba honorária da sucumbência com seu
constituinte.)
Art. 51, §2º, do CED: Quando for o caso, a Ordem dos Advogados do Brasil ou
os seus Tribunais de Ética e Disciplina poderão ser solicitados a indicar mediador que
contribua no sentido de que a distribuição dos honorários da sucumbência, entre
advogados, se faça segundo o critério estabelecido no § 1º. (Novo CED).
Art. 51, §3º, do CED: Nos processos disciplinares que envolverem divergência
sobre a percepção de honorários da sucumbência, entre advogados, deverá ser tentada a
conciliação destes, preliminarmente, pelo relator. (Novo CED).
c) Compensação de valores:
Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de
expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe
sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo
se este provar que já os pagou (Art. 22 §4º, do Estatuto da OAB).
d) Ordem de credores:
A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o contrato escrito que os
estipular são títulos executivos e constituem crédito privilegiado na falência,
concordata, concurso de credores, insolvência civil e liquidação extrajudicial. (Art. 24,
do Estatuto da OAB).
e) Cobrança judicial:
Art. 54 do CED. Havendo necessidade de promover arbitramento ou cobrança
judicial de honorários, deve o advogado renunciar previamente ao mandato que recebera
do cliente em débito.
Do prazo prescricional:
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DA ÉTICA DO ADVOGADO
Art. 32. Parágrafo único. Em caso de lide temerária, o advogado será
SOLIDARIAMENTE (≠ subsidiária) responsável com seu cliente, desde que coligado
com este para lesar a parte contrária, o que será apurado em ação própria.
DA PUBLICIDADE
Art. 39 do CED: A publicidade profissional do advogado tem CARÁTER
MERAMETE INOFRMATIVOA e deve primar pela DISCRIÇÃO E SOBRIEDADE,
não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão.
- O que é vedado?
- Art. 40 do CED. Os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser
compatíveis com a diretriz estabelecida no artigo anterior, sendo vedados: (Novo CED)
I - a veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão;
II - o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de
publicidade;
III - as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer
espaço público;
IV - a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras
atividades ou a indicação de vínculos entre uns e outras;
V - o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas
ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem
assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em
veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail;
VI - a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas
assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela.
- O que é permitido?
- Art. 40, parágrafo único do CED: Exclusivamente para fins de identificação
dos escritórios de advocacia, é permitida a utilização de placas, painéis luminosos e
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inscrições em suas fachadas, desde que respeitadas as diretrizes previstas no artigo 39.
(Novo CED)
- Art. 46, parágrafo único, do CED: A telefonia e a internet podem ser utilizadas
como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários
certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma
de captação de clientela. (Novo CED)
Obs.: As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação
social ou os textos que por meio deles divulgar não deverão induzir o leitor a
litigar nem promover, dessa forma, captação de clientela. (Art. 41 do CED).
(Novo CED).
Art. 42. Fica impedido de exercer o mandato o profissional a quem forem aplicadas
as sanções disciplinares de suspensão ou exclusão.
INFRAÇÕES
R$
RE (reter autos)
SUSPENSÃO
C (conduta incompatível)
I (inépcia profissional)
F (fraudar lei)
INFRAÇÕES
C (crime infamante)
EXCLUSÃO
I (inidoneidade moral)
Art. 7º, III - valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber.
DA ORGANIZAÇÃO
- Art. 45. São órgãos da OAB:
I - o Conselho Federal;
II - os Conselhos Seccionais;
III - as Subseções;
IV - as Caixas de Assistência dos Advogados.
Do Conselho Federal
- Art. 51. O Conselho Federal compõe-se:
I - dos conselheiros federais, integrantes das delegações de cada unidade
federativa;
II - dos seus ex-presidentes, na qualidade de membros HONORÁRIOS
VITALÍCIOS.
§ 1º Cada delegação é formada por TRÊS conselheiros federais.
§ 2º Os ex-presidentes têm direito apenas A VOZ NAS SESSÕES.
- Art. 77. § 2º do Regulamento: Os ex-Presidentes empossados antes de 5
de julho de 1994 têm DIREITO DE VOTO equivalente ao de uma delegação, em todas
as matérias.
Do Conselho Seccional
Art. 56. O Conselho Seccional compõe-se de conselheiros em número
proporcional ao de seus inscritos, segundo critérios estabelecidos no regulamento geral.
- Art. 106 do Regulamento: Os Conselhos Seccionais são compostos de
conselheiros eleitos, incluindo os membros da Diretoria, proporcionalmente ao número
de advogados com inscrição concedida, observados os seguintes critérios:
I – abaixo de 3.000 (três mil) inscritos, até 30 membros;
II – a partir de 3.000 (três mil) inscritos, mais um membro por
grupo completo de 3.000 (três mil) inscritos, até o total de 80 membros.
Da Subseção
Art. 60. A Subseção pode ser criada pelo CONSELHO SECCIONAL,
que fixa sua área territorial e seus limites de competência e autonomia.
§ 1º A área territorial da Subseção pode abranger UM OU MAIS MUNICÍPIOS,
ou parte de município, inclusive da capital do Estado, contando com UM MÍNIMO DE
QUINZE ADVOGADOS, nela profissionalmente domiciliados.
COMPETÊNCIAS:
Diretoria:
DO PROCESSO NA OAB
Salvo disposição em contrário, aplicam-se SUBSIDIARIAMENTE ao
processo disciplinar as regras da legislação PROCESSUAL PENAL COMUM e, aos
demais processos, as regras gerais do procedimento ADMINISTRATIVO COMUM E
DA LEGISLAÇÃO PROCESSUAL CIVIL, NESSA ORDEM (Art. 68./Est.).
Todos os prazos necessários à manifestação de advogados, estagiários e
terceiros, nos processos em geral da OAB, são de QUINZE DIAS, inclusive para
interposição de recursos. (Art. 69./Est.).
Do Processo Disciplinar
Poder de PUNIR disciplinarmente compete EXCLUSIVAMENTE
AO CONSELHO SECCIONAL EM CUJA BASE TERRITORIAL TENHA
OCORRIDO A INFRAÇÃO, SALVO SE A FALTA FOR COMETIDA PERANTE O
CONSELHO FEDERAL. (Art. 70./Est.).
Poder de JULGAR OS PROCESSOS DISCIPLINARES, instruídos pelas
Subseções ou por relatores do próprio conselho TRIBUNAL DE ÉTICA E
DISCIPLINA, do Conselho Seccional competente. (Art. 70,§1º/Est.).
Suspensão preventiva:
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DOS RECURSOS
Todos os recursos têm EFEITO SUSPENSIVO, exceto quando tratarem
de eleições (arts. 63 e seguintes), de suspensão preventiva decidida pelo Tribunal de
Ética e Disciplina, e de cancelamento da inscrição obtida com falsa prova (Art. 77/Est.).
Art. 139/Reg.: 139. Todos os prazos processuais necessários à
manifestação de advogados, estagiários e terceiros, nos processos em geral da OAB, são
de quinze dias, computados somente os dias úteis e contados do primeiro dia útil
seguinte, seja da publicação da decisão no Diário Eletrônico da OAB, seja da data do
recebimento da notificação, anotada pela Secretaria do órgão da OAB ou pelo agente
dos Correios. (Inserido pela Resolução 05/2018 - COP)
§ 1º O recurso poderá ser interposto via fac-simile ou similar, devendo o
original ser entregue até 10 (dez) dias da data da interposição.
DAS RECEITAS
Art. 56/Reg. As receitas brutas mensais das anuidades, incluídas as eventuais
atualizações monetárias e juros, serão deduzidas em 60% (sessenta por cento) para
seguinte destinação: