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Terça-feira, 31 de Dezembro de ~019' I SÉRIE - Número 252

BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SUPLEMENTO
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. Art. 3. Compete ao Ministro que superintende a área
das obras públicas e construção civil submeter a proposta
AVISO de Quadro de Pessoal da lnspecção-Geral de Obras Públicas, I.P,
A matéria a publicar no '"Boletim da República .. deve ser ao órgao competente, no prazo de noventa dias a contar da data
remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada da publicação da presente Resolução.
assunto, donde conste, além das indicações necessãrias para Art. 4. A presente resolúção entra em vigor na data da sua
esse efeito, o averbamento seguinte, assiriado e autenticado: publicação.
Para publicação no «Boletim da Repúbllca>" Aprovada pela Comissão Interministerial da Reforma
da Admini stração Pública, aos 12 de Agosto de 2019 .
•••••••••••••••••••••••••••••••• Publique-se.
O Presidente, Carlos Agostinho do Rosário.
SUMÁRIO
Comissão Interministerial da Reforma da Administração Estatuto Orgânico da Inspecção-Geral
Pública: de Obras Públicas
Resolução n.O 2412019: CAPÍTULO I
A prova o Estatuto Orgânico da Inspecção-GeraI de Obras Puolicas,
Disposições gerais
Instituto Público, abreviadamente designado IGOP, IP.
AJmGO I
Resolução n.o 2512019:
(Natureza)
Aprova o Estatuto Orgânico da Administração Nacional A Inspecção-Geral de Obras Públicas, abreviadamente
de Estradas, Instituto Público, abreviadamente designado designada por IGOP, IP, é um instituto público de categoria B.
ANE,I.P.
AJmG02
•••••••••••••••••••••••••••••••• (Âmbito e sede)
COMISSÃO INTERMINISTERIAL I. A IGOP, IP, exerce a sua acção de inspecção:
DA REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO a) No domínio das obras públicas promovidas pelos
órgãos do Estado e por outras instituições da
PÚBLICA Administração directa e -indirecta do Estado, entidades
Resolução n.o 2412019 descentralizadas, e por instituições privadas investidas
de poderes públicos;
de 31 de Dezembro b) No domínio das obras priv~ e particulares, desde
Havendo necessidade de aprovar o Estatuto Orgânico que sejam de reconhecida utilidade pública;
da lnspecção-Geral de Obras Públicas, I.P, criada pelo Decreto c) No domínio da Urbanização, quanto ao cumprimento
n.o 83/2018, de 31 de Dezembro; no uso das competências das disposições legais e regulamentares; e
delegadas pelo Conselho de Ministros nos termos do n.o I, d) No domínio da ind6stria da construção, qpanto
do artigo I da Resolução n.o 30/2016, de 31 de Outubro, ao cumprimento das disposiÇões legais no processo
a Comissão Interministerial da Reforma daAdministração Pública de licenciamento de empreiteiros e consultores
delibera: de construção civil. bem como na aplicação das
disposições legais, regulamentares e DOI1D3S técnicas
Artigo I. É aprovado o Estatuto Orgânico da lnspecção-Geral
na fabricaçãolprodução.impo!faÇão,c:omereiaIizaçã
de Obras Públicas, Instituto Público,abreviadamente designado
IGOP, IP, em anexo, que é parte integrante da presente Resolução. e aplicação dos materiaise~dec:oostrução
Art. 2. Compete ao Ministro que superintende a área civil.
das obras públicas e construção civil aprovar o Regulamento 2. A 160P, IP, tem a sua sede na Odade de MaJUo.
Interno da IGOP, IP, no prazo de sessenta dias acontar da data 3. A IGOP, IP, pode criar delegaÇões., DÍvel regia.l"
da publicação da presente Resolução. provincial ou distrital, mediante autorizaçio do ~StlO q.e-
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5900 - (490) I SÉRIE - NÚMERO 252

d) Cumprir o plano de actividades superiormente aprovado; ARTIGO 25


e) Elaborar relatórios m~nsais e anuais de actividades e
(Património)
submetê-los à apreciação do Inspector-Geral:
f) Executar trabalhos administrativos inerentes ao funcio- Constituem património à guarda da IGOr, Ir, os bens,
namento da Delegação; legados ou doações, direitos e outros valores adquiridos
g) Elaborar e remeter ao Inspector-Geral a proposta no prosseguimento das suas actividades.
de plano anual de actividades ou do plano de acti- CAPÍTULO VII
vidades a desenvolver no ano seguinte;
h) Ordenar a suspensão ?e concursos de obras públicas e Regime de Pessoal e Remuneratório
propor a homologação do Inspector-Geral e outros ARTIGO 26
sub~equentes procedimentos, nos termos da lei:
(Regime de Pessoal)
i) Promover a colaboração com outras entidades reievantes
para a actuação da IGOP, IP, na respectiva área O pessoal da IGOP,IP, rege-se pelo regime jurídico da Função
jurisdicional; Pública, sendo admissível a celebração de contratos de trabalho,
j) Zelar pela implementação das normas de gestão que se regem pelo regime geral, sempre que isso for compatível
de recursos públicos e humanos; com a natureza das funções a desempenhar.
k) Assegurar a gestão dos recursos humanos, materiais
ARTIGO 27
e patrimoniais afectos à Delegação, de acordo com
as normas; (Regime Remuneratório)
I) Avaliar o desempenho dos funcionários afectos
1. Sem prejuízo dos direitos adquiridos, o regime remuneratório
à Delegação;
do pessoal da IGOP, IP, é o dos funcionários e agentes do Estado.
m) Decidir, ao seu nível, sobre a aplicação das medidas
de execução imediata que lhes forem presentes; 2. Os suplementos adicionais do pessoal da IGOP, IP,
n) Propor acções inspectivas ao seu nível jurisdicional; são aprovados por despacho conjunto dos Ministros que'
o) Zelar pela implementação do Sistema Nacional superintendem as áreas das finanças e da função pública,
de Arquivos do Estado; e
p) Produzir pareceres sobre assuntos de sua jurisdição ARTIGO 28
e outros quando superiormente solicitados .. (Carreiras)

CAPÍTULO VI O regime de carreiras profissionais da IGOP, IP, integra


carreiras espedficas e respectivos qualificadores, atendendo
Gestão Orçamental e Patrimonial
às especiais exigências da função.
ARTIGO 22
(Receitas)
Constituem receitas da IGOP, IP:
a) Dotações do Orçamento do Estado;
b) O produto das multas aplicadas no âmbito dos processos
Resolução n.o 25/2019
sobre contravenções que lhe seja destinado, nos termos
da lei; de 31 de Dezembro
c) Donativos, subvenções ou comparticipações concedidos
por entidades nacionais ou estrangeiras, com as quais Havendo necessidade de rever o Estatuto Orgânico
não haja conflito de interesse, nos termos da lei; e da Administração Nacional de Estradas, criada pelo Decreto
d) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas .por n.o 15/99, de 27 de Abril, no uso da competência delegada pelo
lei, contrato pu outro título. Conselho de Ministros nos termos do artigo I da Resolução
n.o 30/2016, de 31 de Outubro, a Comissão Interministerial
ARTIGO 23 da Reforma da Administração Pública delibera:
(Canalização da receita) Artigo 1. É aprovado o Estatuto Orgânico da Administração
I. A IGOP, IP, canaliza para a Conta Única do Tesouro Nacional de Estradas, Instituto Público,
a totalidade da receita arrecadada, nos termos da legislação Abreviadamente, designado por ANE, LP, que é parte
aplicávei, a título de receita própria e consignada após a sua integrante da presente Resolução.
cobrança. Art. 2. Compete ao Ministro que superintende a área
2. o. Tesouro Público devolve à IGOP, IP, a título de consi- de Estradas aprovar o regulamento interno, no prazo de sessenta
gnação definitiva, a percentagem da receita transferida para dias contados a partir da data da.publicação da presente Resolução.
a Conta Única do Tesouro, nos termos a definir por despacho
Art. 3. Compete ao Ministro que superintende a área
conjunto dos Ministros que exercem a tutela sectorial e financeira.
de Estradas submeter a aprovação do quadro de pessoal da ANE,
ARTIGO 24 I.P ao órgão competente, no prazo de noventa dias, contados
a partir da datada da publicação da presente Resolução.
(Despesas)
Art. 4. A presente Resoiução e.ntra em vigor na data da sua
Constituem despesas da IGOP, IP: publicação.
a) Os encargos como respectivo funcionamento;
Aprovada pela Comissão Interministerial da Reforma
b) Os custos de aquisição, manutenção e conservação
.da Administração Pública, aos de de 2019.
de bens móveis e imóveis ou serviços que tenham
de utilizar; e Publique-se.
c) Outros encargos, nos termos da legislação apli~ável. O Presidente, Carlos Agostinho do Rosário.
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3/ DE DEZEMBRO DE 20/9 5900 - (491)

Estatuto Orgânico da Administração c) Proceder ao controlQ do desempenho financeiro quanto


Nacional de Estradas, Instituto Público - à utilização dos recursos postos à suà disposição;
d) Ordenar a realização de inspecções financeiras;
ANE,I.P e) Praticar outros actos de controlo financeiro nos termos
CAPíTUl,O I do presente Estatuto e demais legislação aplicável.
Disposições Gerais ARTIGO 4
ARTIGO I
(Atribuições)
(Natureza) São atribuições da ANE, l.P:
A Administração Nacional de Estradas, I.P, abreviadamente a) Implementação das políticas do Governo sobre
designado por ANE, I.P é um instituto público com poderes gerais o desenvolvimento, reabilitação e manutenção
de autoridade de estradas em todo território nacional, dotado de das estradas públicas classificadas, em consonância
personalidade jurídica e autonomia administrativa. com os princípios da economia, eficácia, eficiência e
transparência;
ARTIGO 2
b) Garantia do desenvolvimento equilibrado, harmonioso,
(Sede e Âmbito) coesão social e o progresso económico sustentável;
I. A ANE, I.P tem a sua sede na Cidade de Maputo. c) Promoção da participação dos utentes e dos diversos
2. A ANE, LP pode abrir e encerrar delegações e outras organismos com interesse na gestão de estradas;
formas de representação em qualquer parte do território nacional, d) Garantia da livre, cómoda e segura circulação de pessoas
mediante autorização do Ministro de tutela sectorial, ouvido e bens nas estradas públicas classificadas;
o Ministro da tutela financeira. e) Garantia da conectividade ao nível nacional entre
diferentes modos de transporte;
ARTIGO 3 f) Promoção do desenvolvimento dos corredores de trans-
(Tutela)
porte rodoviários no âmbito da integração regional.
I. A ANE, I.P é tutelada sectorial mente pelo Ministro que ARTIGO 5
superintende a área de Estradas e, financeiramente, pelo Ministro
que superintende a área das Finanças. (Competências)
2. A tutela sectorial compreende a prática dos seguintes actos: I. São competências da ANE, I.P;
a) Aprovar as políticas gerais, os planos anuais e plurianuais; a) No âmbito da administração das estradás públicas
b) Orientar a revisão e desenvolvimento da legislação c1assi ficadas:
aplicável ao desenvolvimento da rede de estradas; i. Projectar, construir, reabilitar e manter estra~as;
c) Aprovar o regulamento interno;
d) Propor o quadro de pessoal para aprovação pelo órgão
ii. Seleccionar, nos termos da lei, empresas
competente; de prestação de serviços, fornecimento d~ bens
e) Proceder ao controlo do desempenho, em especial e obras de estradas;
quanto ao cumprimento dos fins e dos objectivos iii. Gerir os contratos de concess~o de estradas;
estabelecidos; iv. Celebrar e gerir os contratos de obras, prestação
f) Revogar ou extinguir os actos ilegais praticados pelos de serviços e fornecimento de bens, observando
órgãos da ANE, I.P, nas matérias da sua competência; a legislação e procedimentos legais em vigor.
g) Exercer acção disciplinar sobre os membros dos órgãos
b) No âmbito da administração das estradas não classificadas:
da ANE, I.P, nos termos da legislação aplicável;
h) Ordenar a realização de acções de inspecção, fiscalização i. Propor as regras a serem observadas pelas Autarquias
ou auditoria dos actos praticados pelos órgãos Locais no desenvolvimento, na gestão e manu-
daANE, LP; tenção das estradas sob sua jurisdição;
i) Ordenar a realização de inquéritos ou sindicâncias ii. Propor as regras a serem obSêrvadas pelos Órgãos
aos serviços; de Governação Descentralizada na manutenção
J) Propor ao Conselho de Ministros a nomeação e reabilitação das estradas sob sua jurisdição.
do Presidente do Conselho de Administração; 2. Compete igualmente à ANE, LP:
k) Nomear os vogais do Conselho de Administração;
l) Nomear o Director Geral; a) Planificar o desenvolvimento da rede de estradas públicas
m) Aprovar a classificação de estradas do País; classificadas;
n) Propor ao Conselho de Ministros a aprovação b) Implementar os programas nacionais de estradas,
do Regulamento de uso de estradas e das respectivas articulando com os diferentes órgãos do Sistema
zonas de protecção parcial; de Admi~istração de Estradas;
o) Emitir.directivas t~ndentes a estabelecer a coordenação c) Fiscalizar e monitorar a preservação das zonas
entre ANE, LP, os órgãos de governação descentralizada de protecção parcial das estradas;
do Estado e as Autarquias; d) Propor a regulamentação administrativa e técnica sobre
p) Aprovar todos os actos que carecem de autorização prévia .estradas;
da tutela sectorial; .
e) Recomendar projectos de estradas para financiamento
q) Praticar outros actos de controlo de legalidade.
com recursos internos ou externos;
3. A tutela financeira compreende, a prática dos seguintes actos: j) Gerir o património afecto a instituição, garantindo a sua
a) Aprovar os planos de investimento, nps termos da legis- manutenção e uso racional;
lação aplicável; gJ Exercer outras competências previstas na legislação
b) Aprovar a alienação de bens afectos a ANE, I.P; aplicável.
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5900 (492) I SÉRIE - NÚMERO 252

ARTIGO 6 b) Conselho de Direcção; e


c) Fiscal Único.
(Poderes de autoridade)
I. No âmbito dos poderes de autoridade que lhe são conferidos,
ARTIGO 8
a ANE, I.P pode praticar nos limites da Lei os seguintes actos: (Conselho de Administração)
a) Propor os terrenos a declarar reservados para construção, I. O Cçmselho de Administração é o órgão deliberativo
alargamento ou expansão de estradas; /. daANE,I.P.
b) Demarcar as estradas, im plantando os marcos necessanos, 2. O Presidente do Conselho de Administração é um membro
em correspondência com o respectivo alinhamento, não executivo, nomeado pelo Conselho de Ministros, sob proposta
bem como dividi-Ias para efeitos de manutenção; do Ministro que superintende a área das estradas.
c).Ordenar o encerramento, a médio ou longo prazo, 3. O Conselho de Administração tem a seguinte composição:
de estradas ou faixas de rodagem com fundamento
a) Três vogais do Estado, sendo um deles o Presidente
no interesse público, mediante aviso previamente
publicado em jornal diário de grande circulação e/ou e dois em representação do:
outros órgãos de comunicação social; i. Ministério que superintende a área das Estradas;
d) Desviar ou encerrar temporariamente estradas ou faixas ii. Ministério que superintende a área dos transportes
de rodagem, mediante simples informação pública e comunicações.
e sinalização apropriada no local; b) Dois vogais em representação de organizações do sector
e) Limitar, temporariamente ou definitivamente, o acesso privado com interesses na área de Estradas.
a estradas e faixas de rodagem por veículos em função 4. O vogal que representa a instituição referida no ponto i
do seu tipo, dimensões ou peso; alínea a) do n.o 3 do presente artigo é nomeado por despacho do
f) Autorizar a realização de obras e construções e ain~a Ministro que superintende a área de Estradas.
o exercício de actividades nas zonas de protecçao
5. O vogal que repr.esenta a instituição referida no ponto ii
parcial;
alínea a) do n.03 do presente artigo é nomeado por despacho do
g) Ordenar a constituição de servidões temporárias para uso
Ministro que superintende a área de Estradas, mediante proposta
do tráfego em condições de emergência ou em casos
do respectivo Ministro.
de construção ou reparação de estradas.
2. À ANE, I .P são igual mente conferidos poderes de autoridade 6. Os vogais indicados na alínea b) do n.o 3 do presente artigo
para a fiscalização e protecção das estradas classificadas, mediante são nomeados por despacho do Ministro que superintende a área
a prática dos seguintes actos: de Estradas. mediante proposta dos órgãos competentes nos
a) Ordenar a interrupção de circulação na estrada de termos do respectivo estatuto.
veículos e outros objectos proibidos por lei ou que 7. Os membros do Conselho deAdministração são designados
de forma notória sejam susceptíveis de danificar por um mandato individual de quatro anos, podendo ser renovado
precocemente as estradas, autuando os infractores; uma única vez.
b) Ordenar a remoção de veículos e objectos, cuja
presença na estrada ou zonas de protecção parcial seja ARTIGO 9
susceptível de perturbar o. tráfego normal e limitar (Competências dO Conselho de Administração)
a segurança no trânsito;
Compete ao Conselho de Administração:
c) Ordenar a apreensão de veículos, cargas e outros objectos
abandonados nas estradas e zonas de protecção parcial; a) Apreciar e propor à tutela sectorial os planos anuais
d) Ordenar, mediante notificação prévia, o embargo, de actividades, os programas nacionais de estradas,
demolição, total ou parcial, de quaisquer obras, contratos-programa e os relatórios de actividades;
b) Apreciare propor à tutela financeira os orçamentos anuais
construções ou edificações realizadas por particulares
ou pessoas colectivas nas estradas e zonas de protecção e plurianuais de actividades;
parcial sem observância da Lei; c) Assegurar a execução dos planos anuais e os respectivos
orçamentos;
e) Proceder a expropriação, por interesse público, de bens
d) Acompanhar e avaliar sistematicamente as actividades
para efeitos de construção e reabilitação de estradas
desenvol vidas, designadamente, a utilização dos meios
e ordenar o despejo sumário dos bens expropriados,
postos à sua disposição e os resultados atingidos;
mediante justa compensação;
e) Deliberar sobre o relatório de· actividades;
f) Regulamentar e fiscalizar o cumprimento dos proce-
f) Deliberar sobre o balanço, nos termos da legislação
dimentos na execução de obras de estradas e aplicar
aplicável; .
sanções, nos termos da lei; .'
g) Apreciar e submeter à aprovação da tutela sectonal
g) Autuar os que, por qualquer meio, danifiquem o piso das
o Regulamento Interno da ANE, I.P;
estradas, espalhem detritos, combustíveis ou corantes,
h) Apreciar e propor o quadro de pessoal e o regulamento
danifiquem ou subtraiam élementos integrantes de carreiras profissionais à aprovação do órgão
da estrada ou outra infra-estrutura conexa; competente;
h) Instruir o processo com' vi'sta a aplicação de sanções
i) Aprovar os projectos de regulamentos previstos
aos infractores.
no Estatuto Orgânico e no Regulamento Interno
CAPÍTULO II necessários ao desempenho e funcionamento da ANE,
I.P;
Sistema Orgânico j) Apreciare propor à aprovação da entidade competente, o
ARTIGO 7 sistema de remunerações e subsídios do pessoal, bem
como os direitos e regalias para os cargos de Direcção,
(Órgãos)
Chefia e Confiança; .
São órgãos do ANE, I.P: k) Aprovar os programas de treinamento e capacitação dos
a) Conselho de Administração; funcionários;
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3/ DE DEZEMBRO DE 20/9 5900 - (493)

I) Exercer outros poderes que constem do decreto de criação, ARTIGO 14


Estatuto Orgânico e demais legislação aplicável.
(Director-Geral)
ARTIGO \O 1. O Director-Geral da ANE, I.P é nomeado pelo Ministro
de tutela s~ctorial e tem um mandato de quatro anos, renovável
(Funcionamento do Conselho de Administração)
uma única vez.
I. O Conselho de Administração reúne-se, pelo menos, uma 2. O Director-Geral é responsável pelas operações diárias
vez por mês. e pela administração geral da ANE, LP.
2. Podem ser convidados a participar nas sessões do Conselho 3. Ao abrigo do presente estatuto orgânico e sob supervisão
de Administração outros quadros, em função da especificidade do Conselho de Administração, ao Director-Geral da ANE, I.P
das matérias a tratar.
compete:
3. O Conselho de Administração só pode deliberar estando
presentes, a maioria dos seus membros. a) Dirigir e coordenar a reafização das activi"dades
4. As deliberações são tomadas por maioria simples de votos daANE,I.P;
à excepção da aprovação dos instrumentos referidos nas alíneas a), b) Representar a ANE, I.P, em juízo ou fora dele;
b) e g) do artigo anterior, que requer uma maioria de dois terços. c) Praticar actos de gestão de recursos humanos;
5. O'Director-Geral daANE participa nas sessões do Conselho d) Estabelecer a ligação entre os órgãos exécutivos daANE,
de Administtação e'não tem direito a voto. I.P e o Conselho de Administração;
6. O Presidente do Conselho ele Administração tem voto e) Informar, regularmente, o Conselho de Administração
de qualidade em caso de necessidade de desempate. sobre o funcionamento e desempenho da ANE, LP
7. O Conselho de Administração é assistido no seu funcio- e sobre as decisões e orientações da tutela sectorial;
namento por um secretário nomeado por deli beração do conselho f) Apresentar ao Conselho de Administração relatórios
sob proposta do seu Presidente. de balanço periódicos do Plano Económico e Social
e informações sobre as actividades da' ANE, LP nos
ARTIGO II prazos estabelecidos;
(Competências do Presidente do Conselho de Administração) g) Nomear os titulares das unidades orgânicas apurados
Compete ao Presidente: em concurso público;
h) Nomear os Delegados da ANE, I.P;
a) Dirigir a preparação das sessões do Consel ho
i) Nomear os' chefes de Departamentos, Gabinetes
de Administração;
e Repartições;
b) Convocar e presidir as reuniões do Conselho
j) Fazer cumprir a legislação, regulamentos, resoluções
de Administração e assegurar o seu funcionamento;
c) Zelar pela execução das suas deliberações; e deliberações do Conselho de Administração;
d) Informar periodicamente ao Ministro da tutela sectorial k) Coordenar a elaboração do plano anual de actividade
sobre o desempenho da ANE, I.P; daANE,I.P;
e) Realizar outras actividades que lhe sejam acometidas por l) Executar o plano e programa de actividades e respectivos
Lei ou pelo presente Estatuto Orgânico. orçamentos;
m) Assessorar o Conselho de Administração sempre que
ARTIGO 12 este solicitar;
(Col'tselho de Direcção) n) Autorizar a realização das despesas e a contratação
de empreitada de obras, fornecimento de bens
I. O Conselho de Direcção é o órgão executivo daANE, LP. e prestação de serviços nos termos da legislação
2. O Conselho de Direcção tem. a seguinte composição: aplicável;
a) Director-Geral; o) Exercer os poderés de direcção, gestão e disciplina do
b) Director-Geral Adjunto; pessoal;
c) Titulares das unidades orgânicas que respondem p) Estudar e analisar quaisquer outros assuntos de natureza
directamente ao Director-Geral. técnica e científica, relacionados com o desenvol-
vimento das actividades daANE, I.P;
ARTIGO 13
q) Realizar outras actividades que lhe sejam acometidas
(Competências do Conselho de Direcção) por Lei.
Compete ao Conselho de Direcção:
ARTIGO 15
a) Preparar o plano de actividades e orçamento e os rela-
tórios de execução dos programas; (Director-Gerai Adjunto)
b) Implementar o plano de actividades e orçamentos 1. O Director-Geral daANE, LPé coadjuvado por um Director-
aprovados; Geral Adjunto, nomeado pelo Ministro de tutela sectorial e tem
c) Controlar o grau de realização das decisões tomadas pelos um mandato de quatro anos, renovável uma única vez.
órgãos deliberativo e executivo; 2. O Director~Geral Adjunto desempenha as funções
d) Avaliar os níveis 'de execução das principais actividades do Director-Geral nas ausências e impedimento deste.
daANE, LP;
e) Analisar as linhas de orientação para a elaboração ARTIGO 16
do plano e de programas para o ano seguinte;
(Fiscal Único)
f) Propor medidas 'de alteração ou de melhoramento
da organização e funcionamento da ANE, I.P; I. O Fiscal Único é responsável pelo controlo da legalidade,
g) Propor formas de representação da ANE, I.P no País; da regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial
h) Apredar outras matérias que venham ser indicadas daANE,I.P.
pelo Director-Geral ou sugeridas por qualquer um 2. O Fiscal Único e seleccionado por concurso público e tem
dos directores. um mandato de três anos, renovável uma vez.
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5900 - (-1-94) I SÉRIE - NÚMERO 252

3. Compete ao Fiscal lInico: b) Seniços Centrais de Projectos e Obras:


a) Acompanhar e controlar com regularidade o cumpri mento c) Seniços Centrais de Manutenção;
da legislação aplicável a execução orçamental, d) Serviços Centrais deAdministração e Recursos Humanos:
a situação económica, financeira e patrimonial e) Gabinete de Controlo Interno:
daANE, LP; f) Departamento de Pesquisa Rodoviária:
b) Analisar a contabilidade da ANE. I.P; g) Departamento de Concessões:
c) Proceder à \'erificação prévia e dar o respectivo parecer 11) Departamento Jurídico:
sobre o orçamento, suas revisões e alterações, bem i) Departamento de Aquisições:
como sobre o plano de acti\idades na perspectiva da j) Repartição de Comunicação e Imagem.
sua cobertura orçamental;
d) Dar parecer sobre o relatório de gestão de exercício ARTIGO 18
e contas de gerência, incluindo documentos de cer- '(Serviços Centrais de Planificação)
tificação legal das contas;
e) Dar parecer sobre aquisição. arrendamento. alienação I. São funções dos Seniços Centrais de Planifkação:
e oneração de bens imóveis; a) Zelar' pela planificação estratégica da rede.de estradas:
f) Dar parecer sobre aceitação de doações. heranças b) Plani ficar as necessidades e exigências da rede de estradas
ou legados; em termos de construção. reabilitação e manutenção
g) Manter o Conselho de Administração e o Director- a curto. médio e longo prazos:
-Geral informados sobre os resultados das verificações c) Garantir a realização de estudos de viabilidade de pro-
e exames que proceda; jectos da rede de estradas e pontes:
17) Elaborar relatórios da sua acção fiscalizadora. incluindo d) Manter actualizado o cadastro de estradas e emitir
um relatório anual global; informação periódica sobre a rede de estradas
i) Propor ao Ministro da tutela financeira, Conselho c1assi ficadas:
de Administração e Director-Geral a realização e) Propor. a claSSificação de estradas de acordo com
de auditorias externas, quando se revele necessário a importância e interacção no contexto sócio
ou conveniente; económico do País;
j) Verificar, fiscalizar e apreciar a legalidade da organização j) Proceder a recolha e análise de dados estatísticos
e funcionamento da ANE, I.P: referentes a ill\ entários das estradas, condição
k) Avaliar a eficiência e afectividade dos processos
das estradas. tráfego e pesos por eixo;
de descentralização e desconcentração de competências
g) Preparar os planos e orçamentos anuais em coordenação
e verificar o funcionamento;
com as restantes unidades orgânicas:
l) Verificar a eficácia dos mecanismos e técnicas adoptadas
pela ANE, LP para o atendimento e prestação de 11) Manter actualizado o cadastro dos projectos;
i) Organizar os processos de cooperação internacional;
serviços públicos;
m) Fiscalizar a aplicação do estatuto orgânico da ANE,
j) Coordenqr com as delegações, no âmbito da planificação
LP, do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes e orçamento;
do Estado e demais legislação relativa ao pessoal, k) Gerir a equipe de especialistas ao seu serviço, assegurando
ao procedimento administrativo e ao funcionamento a respectiva transferência de tecnologia;
da ANE, I.P e outra legislação de carácter geral l) Propor o plano de formação profissional e capacitação
aplicável à Administração Pública; do pessoal ao seu serviço.
11) Aferir o grau de resposta dada pela ANE, LP às soli- m) Realizar outras actividades que lhe forem superiormente
citações dos cidadãos ou da classe servida; determinadas, nos termos do presente Estatuto e
o) Averiguar o nível de alinhamento dos planos de acti- demais legislação aplicável.
vidades adoptados e implementados pela ANE, I.P 2. Os Serviços Centrais de Planificação são dirigidos por um
com objectivos e prioridades do Governo; Director de Serviços Centrais. nomeado pelo Director-Geral, nos
p) Aferir o grau de observância das instruções técnico termos da lei.
e' metodológicas emitidas pela entidade de tutela
sectorial; ARTIGO 19
q) Aferir o grau de alcance das metas periódicas definidas
(Serviços Centrais de Projectos e Obras)
pela ANE, I.P, bem como pelQ Ministro ou entidade
de tutela; I. São funções dos Serviços Centrais de Projectos e ~bras:
r) Pronunciar-se sobre os assuntos que lhe sejam submetidos b) Conceber projectos de engenharia de estradas e pontes;
pelo Conselho de Administração, Director-Geral, c) Garantir a execução de obras de construção e reabilitação
pelo Tribunal Administrativo e pelas entidades que de estradas e pontes;
integram sistemas de controlo interno da administração d) Garantir a fiscalização das obras de estradas e pontes;
financeira do Estado; e) Gerir os contratos de empreitada de obras e de prestação
aa) Exercer outras activ idádes que lhe forem superiormente de serviços;
determinadas e demais legislação aplicável. f) Coordenar com as delegações, no âmbito da gestão
CAPÍTULO III dos projectos e obras;
g) Gerir a equipe de especialista ao seu serviço, assegurando
Estrutura e Funções das Unidades Orgânicas a respectiva transferência de tecnologia;
ARTIGO 17 h) Propor o plano de formação profissional e capacitação
do pessoal ao seu serviço;
(Estruturã)
i) Realizar outras actividades que lhe forem superiormente
I. A ANE, I.P tem a seguinte estrutura: determinadas, nos termos do presente Estatuto e
a) Serviços Centrais de Planificação; demais legislação aplicável.
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3/ DE DEZEMBRO DE 20/9 5900 - (495)-

3. Os Serviços Centrais de Projectos e Obras são dirigidos por b) No domínio dos Recursos' Humanos:
um Di rector de Serviços Centrais, nomeado pelo Director-Geral, i. Assegurar o cumprimento do E'statuto Geral
nos termos da lei. dos Funcionários e Agentes do Estado e demais
legislação aplicável;
ARTIGO 20
ii. Elaborar e gerir o quadro de pessoal;
(Serviços Centrais de Manutenção) iii. Assegurar a realização da avaliação de desempenho
1. São funções dos Serviços Centrais de Manutenção: dos Funcionários e Agentes do Estado;
a) Garantir a manutenção da rede de estradas nacionais iv. Organizar, controlar e manter actualizado o e-SIP
de acordQ com as normas estabelecidas pelaANE, I.P; da ANE, I.P de acordo com as orientações
b) Garantira protecção dos investimentos realizados na rede e normas definidas pelos órgãos competentes;
. de estradas públicas classificadas; v. Produzir estatísticas internas sobre Recur~os
c) Garantir a implementação dos programas de Segurança Humanos;
Rodoviária; vi. Implementar e monitorar a política de Desenvol-
d) Garantir a protecção das zonas de estradas e de protecção vimento de Recursos Humanos da ANE, I.P;
parcial; vii. Organizar os processos de gestão ,dos recursos
e) Fiscalizar e controlar a carga nas estradas e pontes; humanos;
f) Coordenar com' as delegações, garantindo o cumprimento viii. Planificar, coordenar e assegurar as, acções
dos planos de manutenção; de formação e capacitação dos funcionários e
g) Gerir a equipe de especialista ao seu serviço, assegurando agentes da ANE, I.P, dentro e fora do Pais;
a respectiva transferência de tecnologia; ix. Implementar as actividades no âmbito das políticas
h) Propor o plano de formação profissional do pessoal
e estratégias do HIV-SIDA, Género e'pessoa com
ao seu serviço; deficiência;
i) Realizar outras actividades que lhe f()rem superiormente
x. Implementar as normas e estratégias relativas
determinadas, nos' termos do presente Estatuto e a saúde, higiene e segurança no trabalho;
demais legislação aplicável.
xi. Implementar as normas de previdência social
2. Os Serviços Centrais de Manutenção são dirigidos por um dos funcionários e agentes da ANE, I.P;
Director de Serviços Centrais, nomeado pelo Director-Geral, xii. Gerir o sistema de remunerações e benefícios
nos termos da lei. dos funcionários e agentes da ANE, I.P.
ARTIGO 21 2. São ainda funções dos Serviços Centrais de Administração
e Recursos Humanos:
(Serviços Centrais de Administração e Recursos Humanos)
a) Coordenar com as delegações, no âmbito da Administração
I. São funções dos Serviços Centrais de Administração e Recursos Humanos;
e Recursos Humanos: b) Gerir a equipa de especialistas ao seu serviço, assegurando
a) No domínio da Administração: a respectiva transferência de tecnologia;
c) Realizar outras actividades que'lhe forem superi"ormente
i. Elaborar a proposta de orçamento da ANE, I.P,
determinadas, nos termos do presente Estatuto e demais
de acordo com as metodologias e normas
legislação aplicável.
estabelecida~
ii. Executar o orçamento de acordo com as normas 3. Os Serviços Centrais de Administração e Recursos Humanos
de despesas internamente estabelecidas e com são dirigidos por um Director de Serviços Centrais, nomeado pelo
as disposições legáis; Director-Geral, nos termos da lei.
iii. Controlar a execução dos fundos alocados ARTIGO 22
aos projectos da ANE, I.P e prestar contas
as entidades competentes; (Gabinete de Controlo Interno)
iv. Garantir o fluxo de expediente e a organização I. São funções do Gabinete de Controlo In~erno:
do arquivo geral; a) Verificar o cumprimento do plano de implementação
v. Elaborar e propor o orçamento de funcionamento dos projectos, emitindo o respectivo parecer e reco-
da ANE, I.P e os respectivos relatórios e contas; mendações;
vi. Executar e control ar o orçamento de funcionamento b) Verificar o cumprimento dos indicadores de desempenho
e de investimento; daANE, I.P, proceder a respectiva avaliação emitindo
vii. Garantir a gestão' financeira; recomendações;
c) Verificar o cumprimento dos actos de gestão administrativa,
viii. Garantir a gestão do património de acordo com
financeira, patrimonial e operacional daANE,I.P;
as normas e directivas aprovados pelo Estado;
d) Verificar o cumprimento das normas de contratação
Lx. Determinar as necessidades de material de consumo
de obras, fornecimento de bens e prestação de serviços
corrente e outro e proceder a sua aquisição., da ANE,I.P, emitindo os respectivos parecer e reco-
armazenamento e ao controlo da sua utilização;
mendações de melhorias;
x. Elaborar o balanço anual da execução do orçamento e) Monitorar o plano de acção para O cumprimento
e submeter ao Ministério que superintende a área das recomendações das auditorias;
de finanças; f) Propor o plano de formação profissional do pessoal
xi. Garantir a gestão das tecnologias de informação do Gabinete;
e comunicação; g) Realizar outras actividades que lhe forem superiormente
xii. Coordenar com as delegações, no âmbito determinadas, nos termos do presente estatuto e demais
da administração, fi~nças e património. legislação aplicável.
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5900 - (496) I SÉRIE - NÚMERO 252

2. O Gabinete de Controlo Interno é Dirigido por um chefe b) Zelar pela observância da legislação aplicável a AN E,J.P
de Gabinete Central autónomo, nomeado pelo Director-Geral, c) Dar pareceres jurídicos sobre assuntos relacionados com
nos termos da lei. aANE, LP,
d) Acompanhar os p.rocessos de contencioso de que aANE,
ARTIGO 23 l.P seja parte activa ou passiva:
(Departamento de Pesquisa Rodoviária) e) Representar a ANE, LP, sempre que manda~~do,
I. São funções do Departamento de Pesquisa Rodoviária: em processos judiciais de quea mesma for parte;
f) Pronunciar-se sobre os contratos, acordos 'e O.utros
a) Desenvolver e divulgar especificações técnicas a observar
instrumentos de natureza legal;
nos projectos de estradas e pontes;
g) Propor providências normativas que julgue necessárias
b) Desenvolver soluções inovadoras a adoptar em pavi-
e adequação dos instrumentos que regulem a actividade
mentos de estradas, com vista a melhorar o seu
desempenho no geral; , ,e funcionamento da ANE, I,P,
c) Avaliar e propor a aprovação de produtos inovadores h) Promover estudos e divulgação de instrumentos em vigor
a aplicar nas estradas, assegurando a respectiva daANE, LP;
qualidade; i) Emitir pareceres sobre processos de natureza disciplinar,
d) Identificar e definir as prioridades em termos de inves- a regularidade formal da instrução e adequação legal
tigação na área rodoviária; da pena proposta:
e) Estabelecer intercâmbios com instituições de ensino, j) Assegurar a efectivação do registo do patrimonio sob
laboratórios de engenharia e outras instituições, com , gestãodaANE, LPe manter a respectiva actualização;
vista a desenvolver trabalhos de pesquisa; k) Coordenar com as delegações, no âmbito dos assuntos
f) Avaliar o desempenho do pavimento das estradas; jurídico-legais;
g) Zelar pelos sistemas de controlo de qualidade; I) Gerir'a equipe de especialista ao serviço do Departamento,
h) Gerira equipe de especialistas ao serviço do Departamento, assegurando a respectiva transferência de tecnologia;
assegurando a respectiva transferência de tecnologia; m) Propor o plano de formação profissional do pessoal
i) Propor o plano de formação profissional do pessoal do Departamen'to;
do Departamento; 11) Realizar outras acti vidades que lhe fore,m superiormente
j) Realizar outras actividades que lhe forem superiormente determinadas. nos termos do presente Estatuto
determinadas, nos termos do presente Estatuto e e demais legislação aplicável.
demais legislação aplicável. 2. O Departamento Jurídico é dirigido por um chefe
2, O Departamento de Pesquisa Rodoviária é dirigido por de Departamento Central autónomo, nomeado pelo Director-
um chefe de Departamento Central autónomo, nomeado pelo -Geral, nos termos da lei,
Director-Geral, nos termos da lei.
ARTIGO 26
ARTIG,O 24
(Departamento de Aquisições)
(Departamento de Concessões)
1. Sem prejuízos das funções estabelecidas na legislação
I. São funções do Departamento de Concessões: específica, o Departamento de Aquisições tem as seguintes
a) Identificar estradas e pontes com potencial para funções:
a concessão e propor a modalidade de contrato; a) Implementar o plano de contratação de obras, aquisição
b) Emitir pareceres sobre as propostas de concessão
de bens e serviços da ANE, I.P;
de estradas e pontes submetidas pelos parceiros
b) Coordenar, monitorar e harmonizar os processos para
privados;
a contratação de obras, bens e serviços requeridos
c) Zelar pela administração e gestão dos contratos
, de concessão; pelos Serviços da ANE, I.P;
d) Monitorar e supervisionar a implementação dos contratos
c) Conceber e executar programas de desenvolvimento
de concessão, das técnicas de contratação de obras, bens e serviços
e) Propor e recomendar acções relacionadas com daANE,I,P;
as concessões; d) Prestar assistência aos Júris de avaliação de ,propostas
f) Gerir a equipe de especialistas ao serviço do Departamento, de obras, bens e serviços;
assegurando a respectiva transferência de tecnologia; e) Criar, manter e actualizar o cadastro dos processos
g) Propor o plano de formação profissional do pessoal de contratação de obras, bens e serviços;
do Departamento; f) Criar e manter actualizado o sistema de avaliação
h) Realizar outras actividades que lhe forem superiormente de desempenho de terceiras entidades que executam
determinadas, nos termos do presente Estatuto e demais obras, fornecem bens e serviços a ANE, I.P;
legislação aplicável. g) Preparar os processos 'para o lançamento de concursos
2. O Departamento das Concessões é dirigido por um chefe relativo as contratação de empreitadas de obras,
de Departamento Central autónomo, nomeado pelo Director- fornecimento de bens e prestação de serviços;
-Geral, nos termos da lei. h) Receber, processar as reclamações ou recursos
interpostos, zelar pelo cumprimento dos procedimentos
ARTIG(') 25 legais estabelecidos e propor medidas correctivas
necessárias;
(Departamento Jurídico)
i) Gerir a equipe de especialista ao serviço do Departamento,
I. São funções do Departamento Jurídico: assegurando a respectiva transferência de tecnologia;
a) Prestar assistência e assessoria jurídica aos órgãos j) Propor o plano de formação profissional do pessoal do
daANE,I.P; Departamento.
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3/ DE DEZEMBRO DE 20/1.) 5900 - (497)

k) Real izar outras actividades que lhe forem superiormente b) Implementar programas de manutenção da rede
determi nadas. nos termos do presente Estatuto e demai s de estradas nacionais;
legislação aplicável. c) Acompanhar e monitorar os projectos de construção
2. O Departamento de Aquisições é dirigido por um chefe e reabilitação de estradas nacionais;
de Departamento Central autónomo, nomeado pelo Director- d) Efectuar a contagem de tráfego rodOViário e cOl)trolo
Geral, nos lermos da lei. de carga;
e) Actualizar o cadastro das estradas nacionais com
ARTIGO 27 a indiéação do respectivo estado de conservação;
(Repartição de Comunicação e Imagem) f) Assegurar o cadastro de estradas terciárias, vicinais e não
I. São funções da Repartição de Comunicação e Imagem: classificadas, através dos respectivos órgãos de gestão;
g) Gerir os fundos alocados para a manutenção da rede de
a) Planificar e ·desenvolver uma estratégia integrada
estradas nacionais;
de comunicação e imagem da ANE, I.P;
Iz} Propor o plano de formação profissional do pessoal
b) Contribuir para o esclarecimento da opinião pública,
ao serviço da representação local;
assegurando a execução das actividades da comunicação
i) Assessorar os Órgãos de Governação Descentralizada
social na área da informação oficial;'
c) Promover, no seu âmbito ou em colaboração com e Autarquias Locais em matérias técnicas inerentes
os demais sectores, a divulgação dos factos mais a estradas e pontes sob a respectiva gestão;
relevantes da vida da ANE, I.P e de tudo quanto possa j) Propor o plano de formação profissional do séu pessoal;
contribuir para melhor conhecimento da instituição k) Realizar outras acti viâades que lhe forem superiormente
pela sociedade moçambicana; . determinadas, nos termos do presente Estatuto e d~mais
d) Apoiar tecnicamente os órgãos daANE, I.P na sua relação legislação aplicável.
com os órgãos ou agentes de comunicação; 2. A Delegação da ANE, LP é dirigida por um Delegado,
e) Gerir actividades de divulgação, publicidade e marketing nomeado pelo Director-Geral, nos termos da lei.
daANE,I.P;
f) Assegurar os contactos da ANE, I.P com os Qrgãos ARTIGO 30
de comunicação social;
(Competências do Delegado)
g) Planear, desenvolver e implementar à comunicação
interna e externa da ANE, I.P; A nível local , ao delegado da ANE, I .P, compete:
h) Promover contactos entre os titulares e demais a) Representar a ANJ;:, I.P;
representantes do sector com a imprensa; b) Dirigir e coordenar a realização das actividades da Dele-
i) Propor e implementar políticas de comunicação;
gação;
j) Promover a imagem da ANE, I.P perante funcionários,
c) Praticar actos de gestão de rec.ursos humanos;
terceiras entidades com interesse' nas estradas
e o público em geral; d) Estabelecer a ligação entre os órgãos executivos daANE,
k) Preparar e organizar a informação referente a ANE, I.P I.P e as autoridades locais;
a circular pelos órgãos de comunicação social; e) Informar, regularmente, ao Director-Geral sobre
I) Criar e ,manter um cadastro relacionado com as matérias o funcionamento e desempenho da Delegação;
veiculadas; f) Propor ao Director-Geral a nomeação dos chefes
m) Promovere manter a memória institucional daANE,I.P; do departamento e repartições da Delegação;
n) Propor o plano de formação profissional do pessoal g) Fazer cumprir a legislação, regulamentos, 'resoluçOes
da Repartição; e deliberações do Conselho de Administração;
. o) Realizar outras actividades que lhe forem superiormente li) Coordenar a elaboração do plano e orçamento anual
determinadas, nos termos do-presente Estatuto e demais da Delegação;
legislação aplicável. i) Executar o plano e o programa de actividades e respectivos
2. A Repartição de Comunicação e Imagein é dirigida por um orçameritos;
:hefe de Repartição Central autónoma, nomeado pelo Director- j) Autorizar a realização das despesas e a contratação
leral, nos termos da lei. de empreitada de obras, fornecimento de bens
e prestação de serviços nos termos da legislação
CAPÍTULOIY aplicável;
Representação Local k) Exercer os poderes de direcção, gestão e disciplina
ARTIGO 28 do pessoal;
I) Realizar outras tarefas que lhe forem superiormente
(Formas de Representação) acometidas.
I. A nível local a ANE, I.P é representada por delegações
2. A dimensão, estrutura, organização e . funcionamento CAPiTULO V
a delegação são definidos no Regulamento Interno. Gestão Flnancelra
ARTIGO 29 ARTIGO 31

(Funções da Delegação) (Recel~.)

I. Na área sob sua jurisdição a Delegação tem as seguintes Constituem ~itas da ANE, I.P:
lnções: ·a) As dotações do orçamento do Fundo de ~tradas, FP;
a) Supervisionar os trabalhos e serviços de construção, b) As receitas de serviços prestados a outras entidades;
reabilitação, manutenção e fiscalização da rede c) Quaisquer outras recei~as que Ihe·venham a ·ser
de estradas nacionais de gestão central; consignadas.
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5900 - ('+98) I SÉRIE - NÚMERO 252

ARTIGO 32 ARTIGO 34
(Despesas) (Interesse ou utilidade Pública)
Constituem despesas da ANE, LP as decorrentes de:
São declarados de interesse ou utilidade pública os projectos
a) Serviços e obras de manutenção de rotina de estradas
de construção, reabilitação e manutenção de estradas e pontes.
nacionais;
b) Serviços e obras de manutenção periódica de estradas ARTIGO 35
nacionais;
c) Serviços e obras de reabilitação de estradas nacionais; (Regime Remuneratório)
d) Serviços e obras de construção e reconstrução de estradas
nacionais; Compete aos Ministros que superintendem as área~ de Finanças
e) Promoção da segurança rodoviária; e Função Pública aprovar por despacho conjunto o sistema de
f) Acções de formação profissional e capacitação; remunerações e subsídios atribuídos ao pessoal, da ANE, I.P bem
g) Funcionamento e administração da ANE, LP.
como os direitos e regalias para os cargos de direcção, chefia e
CAPÍTULO VI confiança.
Disposições Finais ARTIGO 36
ARTIGO 33
(Regime de Pessoal)
(Procedimentos de Gestão)
O pe~soal da ANE, LP rege-se pelo regime da Fúnção
No regulamento interno da ANE, LP, são estabelecidos
os procedimentos de gestão necessários para a implementação Pública, sendo, admissível a celebração de contratos individuais
dos programas e projectos de estradas. de trabalho nos telll\os da legislação aplicável.

Preço - 80.00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MoçAMBIQUE, E.P.

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