Você está na página 1de 6

Edição electrónica © Pandora Box, Lda.

Todos os direitos reservados

Terça-feira, 30 de Julho de 2019 I SÉRIE - Número 146

,
BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E. P. 2. A ANE, IP pode abrir e encerrar delegações e outras formas
de representação em qualquer parte do território nacional,
mediante autorização do Ministro de tutela sectorial, ouvido
AVISO o Ministro da tutela financeira.
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma ARTIGO 3
por cada assunto, donde conste, além das indicações (Tutela)
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte,
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim 1. A ANE, IP é tutelada sectorialmente pelo Ministro que
da República». superintende a área de estradas e, financeiramente, pelo Ministro
que superintende a área de Finanças .
•••••••••••••••••••••••••••••••• 2. A tutela sectorial compreende a prática dos seguintes actos:
SUMÁRIO a) Aprovar as políticas gerais, os planos anuais e plurianuais;
b) Orientar a revisão e desenvolvimento da legislação
Conselho de Ministros: aplicável ao desenvolvimento da rede de estradas;
Decreto n.O 65/2019:
c) Aprovar o regulamento interno;
Ajusta as atribuições, competências e funcionamento
da Administração Nacional de Estradas, criada pelo Decreto ti) Propor o quadro de pessoal para aprovação pelo órgão
n.o 15/99, de 27 de Abril. competente;
e) Proceder ao controlo do desempenho, em especial
•••••••••••••••••••••••••••••••• quanto ao cumprimento dos fins e dos objectivos
CONSELHO DE MINISTROS estabelecidos;
j) Revogar ou extinguir os actos ilegais praticados pelaANE,
IP, nas matérias da sua competência;
Decreto n.O 65/2019
g) Exercer acção disciplinar sobre os membros dos órgãos
de 30 de Julho da ANE, IP, nos termos da legislação aplicável;
Havendo necessidade de ajustar as atribuições, competências h) Ordenar a realização de acções de inspecção, fiscalização
e funcionamento da Administração Nacional de Estradas, criada ou auditoria dos actos praticados pelos órgãos
pelo Decreto n. o 15/99, de 27 de Abril, ao regime da organização daANE,IP;
i) Ordenar a realização de inquéritos ou sindicâncias;
e funcionamento dos Institutos, Fundações e Fundos Públicos
aprovado pelo Decreto n. o 41/2018, de 23 de Julho, ao abrigo do j) Propor ao Conselho de Ministros a nomeação
do Presidente do Conselho de Administração;
disposto no n. o 1 do artigo 82 da Lei n. o 7/2012, de 8 de Fevereiro,
k) Nomear os vogais do Conselho de Administração;
o Conselho de Ministros decreta:
1) Nomear o Director-Geral;
CAPÍTULo I m) Aprovar a classificação de estradas do país;
n) Propor ao Conselho de Ministros a aprovação do
Disposições Gerais
Regulamento de uso de estradas e das respectivas zonas
ARTIGO 1 de protecção parcial;
(Natureza) o) Emitir directivas tendentes a estabelecer a coordenação
entreANE, IP, os órgãos de governação descentralizada
A Administração Nacional de Estradas, IP, abreviadamente do Estado e as Autarquias;
designado por ANE, IP é um instituto público com poderes gerais p) Aprovar todos os actos que carecem de autorização prévia
de autoridade de estradas em todo temtório nacional, dotado de da tutela sectorial;
personalidade jurídica e autonomia administrativa. q) Praticar outros actos de controlo de legalidade.

AImoo2 3. A tutela financeira compreende, a prática dos seguintes actos:


a) Aprovar os planos de investimento, nos termos
(Sede e Âmbito)
da legislação aplicável;
1. A ANE, IP tem a sua sede na Cidade de Maputo. b) Aprovar a alienação de bens afectos a ANE, IP;
Edição electrónica © Pandora Box, Lda. Todos os direitos reservados

2654 ISÉRIE-NÚMERO 146

c) Proceder ao controlo do desempenho financeiro quanto f) Gerir o património afecto a instituição, garantindo a sua
à utilização dos recursos postos à sua disposição; manutenção e uso racional;
ti) Ordenar a realização de inspecções financeiras; g) Exercer outras compet~ncias previstas na legislação
e) Praticar outros actos de controlo financeiro nos termos aplicável.
do presente Decreto e demais legislação aplicável;
ARTIGO 6
ARTIGO 4 (Poderes de autoridade)
(Atribuições) 1. No âmbito dos poderes de autoridade que lhe são conferidos,
São atribuições da ANE, IP: a ANE, IP pode praticar, nos limites da lei, os seguintes actos:
a) Propor os terrenos a declarar reservados para construção,
a) Implementação das políticas do Governo sobre
alargamento ou expansão de estradas;
o desenvolvimento, reabilitação e manutenção das
estradas públicas classificadas, em consonância b) Demarcar as estradas, implantando os marcos necessários,
com os princípios da economia, eficácia, eficiência em correspondência com o respectivo alinhamento,
bem como dividi-las para efeitos de manutenção;
e transparência;
c) Ordenar o encerramento, a médio ou longo prazo.
b) Garantia do desenvolvimento equilibrado, harmonioso,
de estradas ou faixas de rodagem com fundamento
coesão social e o progresso económico sustentável;
no interesse público, mediante aviso previamente
c) Promoção da participação dos utentes e dos diversos publicado em jornal diário de maior circulação e/ou
organismos com interesse na gestão de estradas; outros órgãos de comunicação social;
d) Garantia da livre, cómoda e segura circulação de pessoas d) Desviar ou encerrar, temporariamente, estradas ou faixas
e bens nas estradas públicas classificadas: de rodagem, mediante simples informação pública
e) Garantia da conectividade ao nível nacional entre e sinalização apropriada no local;
os diferentes modos de transporte; e) Limitar, temporariamente ou definitivamente, o acesso
f) PlOmoção do desenvolvimento dos corredores de a estradas e faixas de rodagem por veículos em função
transporte rodoviários no âmbito da integração do seu tipo, dimensões ou peso;
regional. f) Autorizar a realização de obras e construções e ainda
o exercício de actividades nas zonas de protecção
ARTIGO 5 parcial;
(Competências) g) Ordenar a constituição de servidões temporárias para uso
do tráfego em condições de emergência ou em casos
1. São competências da ANE, IP: de construção ou reparação de estradas.
a) No âmbito da administração das estradas públicas
2. À ANE, IP são igualmente conferidos poderes de autoridade
classificadas: para a fiscalização e protecção das estradas c1as'iificadas, mediante
i. Projectar, construir, reabilitar e manter estradas; a prática dos seguintes açtos:
ii. Seleccionar, nos termos da lei, empresas a) Ordenar a interrupção de circulação na estrada de veículos
de prestação de serviços, fornecimento de bens e outros objectos proibidos por lei ou que de forma
e execução de obras de estradas; notória sejam susceptíveis de danifi.:ar precocemente
iii. Gerir os contratos de concessão de estradas; as estradas, autuando os infractores;
iv. Celebrar e gerir os contratos de obras, prestação b) Ordenar a remoção de veículos e objectos, cuja
de serviços e fornecimento de bens, observando presença na estrada ou zonas de protecção parcial sej a
a legislação e procedimentos legais em vigor. susceptível de perturbar o tráfego normal e limitar
b) No âmbito da administração das estradas não classificadas: a segurança no trânsito;
1. Propor as regras a serem observadas pelas
c) Ordenar a apreensão de veículos, cargas e outros objectos
autarquias locais no desenvolvimento, na gestão abandonados nas estradas e zonas de protecção parcial;
e manutenção das estradas sob sua jurisdição; d) Ordenar, mediante notificação prévia, o embargo,
demolição, total ou parcial, de quaisquer obras,
ii. Propor as regras a serem observadas pelos órgãos
construções ou edificações realizadas por particulares
de governação descentralizada na manutenção e
ou pessoas colectivas nas estradas e zonas de protecção
reabilitação das estradas sob sua jurisdição. parcial sem observância da lei;
2. Compete igualmente à ANE, IP: e) Proceder a expropriação, por interesse público, de bens
a) Planificar o desenvolvimento da rede de estradas públicas para efeitos de construção e reabilitação de estradas
classificadas; e ordenar o despejo sumário dos bens expropriados,
mediante a justa compensação;
b) Implementar os programas nacionais de estradas,
f) Regulamentar e fiscalizar o cumprimento dos
articulando com os diferentes órgãos do Sistema
procedimentos na execução de obras de estradas
de Administração de Estradas;
e aplicar sanções, nos termos da lei;
c) Fiscalizar e rnonit-orar a preservação das áreas
g) Autuar os que, por qualquer meio, danifiquem o piso das
de protecção parcial das estradas;
estradas, espalhem detritos, combustíveis ou corantes,
d) Propor a regulamentação administrativa e técnica sobre danifiquem ou ~ubtraiam elementos integrantes da
estradas; estrada ou outra infra-estrutura conexa;
e) Recomendar projectos de estradas para financiamento h) Instruir optocesso com vista a aplicação de sanções aos
com recursos internos ou externos; infractores.
Edição electrónica © Pandora Box, Lda. Todos os direitos reservados

30 DE JULHO DE 2019 2655

CAPÍTULO II h) Apreciar e propor o quadro de pessoal e o regulamento


Sistema Orgânico de carreiras prof{ssionais à aprovação do órgão
oompetente;
ARTIGO 7
i) AproV'áT oS projectos de rêgiilaínentos previstos I'l'O Ésü\hto
(Órgãos) Orgânico e no Regulamento Interno ne'ées·sâÍios
São órgãos da ANE, IP: ao desempenho e funcionamento da ANE, II';
a) Conselho de Administração; j) Apreciar e propor o sistema de remunerações e subsídios
b) Conselho de Direcção; do pessoal, bem como os direitos e regalias para
c) Fiscal Único. os cargos de Direcção, Chefia e Confiança;
k) Aprovar os programas de treinamento e capacitação
ARTIGO 8 dos funcionários;
(Conselho de Administração) f) Exercer outros poderes que constem do decreto de criação,
Estatuto Orgânico e demais legislação aplicável.
1. O Conselho de Administração é o órgão deliberativo
daANE,IP. ARTIGO 10
2. O Presidente do Conselho de Administração é um membro
(Competências do Presidente do Conselho de Administração)
não executivo, nomeado pelo Conselho de Ministros, sob proposta
do Ministro que superintende a área de estradas. Compete ao Presidente:
3. O Conselho de Administração tem a seguinte composição: a) Dirigir a preparação das sessões do Conselho
a) Três vogais do Estado, sendo um deles o Presidente de Administração;
e dois em representação do: b) Convocar e presidir as reuniões do Conselho
i. Ministério que superintende a área das estradas; de Administração e assegurar o seu funcionamento;
ii. Ministério que superintende a área de transportes c) Zelar pela execução das suas deliberações;
e comunicações. ti) Informar periodicamente ao Ministro da tutela sectorial
b) Dois vogais em representação de organizações do sector sobre o desempenho da ANE, IP;
privado com interesses na área de estradas.
e) Realizar outras actividades que lhe sejam acometidas por
4. O vogal que representa a instituição referida no ponto i),
lei ou pelo Estatuto Orgânico.
alínea a) do n.o 3 do presente artigo é nomeado por despacho do
Ministro que superintende a área de estradas. ARTIGO 11
5. O vogal que representa a instituição referida no ponto ii),
(Conselho de Direcção)
alínea a) do n.o 3 do presente artigo é nomeado por despacho do
Ministro que superintende a área de estradas, mediante proposta 1. O Conselho de Direcção é o órgão executivo da ANE, IP.
do respectivo Ministro.
2. O Conselho de Direcção tem a seguinte composição:
6. Os vogais indicadas na alínea~) do n.o 3 do presente artigo
a) Director-Geral;
são nomeados por despacho do Ministro que superintende a área
de estradas, mediante proposta dos órgãos competentes nos termos b) Director-Geral Adjunto;
do respectivo estatuto. c) Titulares das unidades orgânicas que respondem
7. Os Membros do Conselho de Administração são designados directamente ao Director-Geral.
por um mandato individual de quatro anos, podendo ser renovado
ARTIGO 12
uma única vez.
(Competências do Conselho de Direcção)
ARnG09
Compete ao Conselho de Direcção:
(Competências do Conselho de Administração)
a) Preparar o plano de actividades e orçamento
Compete ao Conselho de Administração: e os relatórios de execução dos programas;
a) Apreciar e propor à tutela sectorial os planos anuais b) Implementar o plano de actividades e orçamentos
de actividades, os programas nacionais de estradas, aprovados;
contratos-programa e os relatórios de actividades;
c) Controlar o grau de realização das decisões tomadas pelos
b) Apreciar e propor à tutela financeira os orçamentos anuais
órgãos deliberativo e executivo;
e plurianuais de actividades;
d) Avaliar os níveis de execução das principais actividades
c) Assegurar a execução dos planos anuais e os respectivos
daANE,IP;
orçamentos;
ti) Acompanhar e avaliar sistematicamente as actividades e) Analisar as linhas de orientação para a elaboração do
desenvolvidas, designadamente, a utilização dos meios plano e de programas para o ano seguinte;
postos à sua disposição e os resultados atingidos; f> Propor medidas de alteração ou de melhoramento da
e) Deliberar sobre o relatório de actividades; organização e funcionamento da ANE, IP;
1) Deliberar sobre o balanço, nos termos da legislação g) Propor formas de representação da ANE, IP no país;
aplicável; h) Apreciar outras matérias que venham a ser indicadas
g) Apreciar e submeter à aprovação da tutela sectorial pelo Director-Geral ou sugeridas por qualquer um
o Regulamento Interno da ANE, IP; dos directores.
Edição electrónica © Pandora Box, Lda. Todos os direitos reservados

2656

ARTIGO 13 2. O Fiscal Único é sel~çcionado por concurso público e tem


um mandato de três anos, renovável uma vez.
(Direptor.(ieral)
3. Compete ao FiscàlUnico:
1. O Director-Geral da ANE, IP é nomeado ~elo Ministro
a) Acompanhar e controlar com regularidade o
de tutela sectorial e tem um mandato de quatro anos, renovável
uma única vez. cumprimento da legislação aplicável a execução
orçamental, a situação económica, financeira
2. O Director-Geral é responsável pelas operações diárias
e patrimonial da ANE, IP;
e pela administração geral da ANE, IP.
b) Analisar a contabilidade da ANE, IP;
3. Ao abrigo do presente Decreto e sob supervisão do Conselho
c) Proceder à verificação prévia e dar o respectivo parecer
de Administração, ao Director-Geral da ANE, IP compete:
sobre o orçamento, suas revisões e alterações, bem
a) Dirigir e coordenar a realização das actividades como sobre o plano de actividades na perspectiva da
daANE, IP; sua cobertura orçamental;
b) Representar aANE, IP, em juízo ou fora dele; tI) Dar parecer sobre o relatório de gestão de exercício
c) Praticar actos de gestão de recursos humanos; e contas de gerência, incluindo documentos de
d) Estabelecer a ligação entre os órgãos executivos da ANE, certificação legal das contas;
IP e o Conselho de Administração; e) Dar parecer sobre aquisição, arrendamento, alienação
e) Informar, regularmente, o Conselho de Administração e oneração de bens imóveis;
sobre o funcionamento e desempenho da ANE, IP j) Dar parecer sobre aceitação de doações, heranças
e sobre as decisões e orientações da tutela sectorial;
ou legados;
j) Apresentar ao Conselho de Administraçã? relatóri.os
g) Manter o Conselho de Administração e o Director-Geral
de balanço periódicos do Plano EconóIll1co e SOCIal
informados sobre os resultados das verificações e
e informações sobre as actividades da ANE, IP nos
exames que proceda;
prazos estabelecidos;
h) Elaborar relatórios da sua acção fiscalizadora, incluindo
g) Nomear os titulares das unidades orgânicas apurados por
um relatório anual global;
concurso público;
i) Propor ao Ministro da tutela financeira, Conselho
h) Nomear os Delegados;
de Administração e Director-Geral a realização
i) Nomear os chefes de Departamentos, Gabinetes
de auditorias externas, quando isso se revelar
e Repartições;
necessário ou conveniente;
j) Fazer cumprir a legislação, regulamentos, resoluções
j} Verificar, fiscalizar e apreciar a legalidade da organização
e deliberações do Conselho de Administração;
e funcionamento da ANE, IP;
k) Coordenar a elaboração do plano anual de actividade
daANE,IP; k) Avaliar a eficiência e afectividade dos processos de
descentralização e desconcentração de competências
I) Executar o plano e programa de actividades e respectivos
e verificar o funcionamento;
orçamentos;
1) Verificar a eficácia dos mecanismos e técnicas adoptadas
m) Assessorar o Conselho de Administração sempre que
pela ANE, IP para o atendimento e prestação de
este solicitar;
serviços públicos;
n) Autorizar a realização das despesas e a contratação de
m) Fiscalizar a aplicação do Estatuto Orgânico da ANE,
empreitada de obras, fornecimento de bens e prestação
de serviços nos termos da legislação aplicável; IP do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do
o) Exercer os poderes de direcção, gestão e disciplina
E~tado e demais legislação relativa ao pessoal, ao
do pessoal; procedimento administrativo e ao funcionamento da
ANE, IP e outra legislação de carácter geral aplicável
p) Estudar e analisar quaisquer outros assuntos de
à Administração Pública;
natureza técnica e científica, relacionados com o
desenvolvimento das actividades da ANE, IP; n) Aferir o grau da resposta dada pela ANE, IP às solicitações
dos cidadãos ou da classe servida;
q) Realizar outras actividades que lhe sejam acometidas por
lei ou pelo Estatuto Orgânico. o) Averiguar o nível de alinhamento dos planos de
actividades adoptados e implementados pela ANE, IP
ARTIGO 14 com objectivos e prioridades do Governo;
(Director-Geral Adjunto) p) Aferir o grau de observância das instruções técnico
e metodológicas emitidas pela entidade de tutela
1. O Director-Geral daANE, IP é coadjuvado por um Director- sectorial;
-Geral Adjunto, nomeado pelo Ministro de tutela sectorial e tem
q) Aferir o grau de alcance das metas periódicas definidas
um mandato de quatro anos, renovável uma única vez.
pela ANE, IP, bem assim, pelo MinistrQ ou entidade
2. O Director-Geral Adjunto desempenha as funç,ões do de tutela;
Director-Geral em caso de ausência ou impedimento.
r) Pronunciar-se sobre os assuntos que lhe sejam.submetidos
ARTIGO 15 pelo Conselho de Administração, Director-Geral,
pelo Tribunal Administrativo e p~las enticJ.;:ldes que
(Fiscal Único) integram sistemas de controlo interno da adIl).inistração
1. O Fiscal Único é responsável pelo controlo da legalidade, da financeira do Estado;
,regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial da ANE, IP. s) Exercer ou~ ac4vida4es definidas no Estatllto, Orgânico.
Edição electrónica © Pandora Box, Lda. Todos os direitos reservados

30 DE JULHO DE 2019 2657

CAPÍTULO III ARTIGO 19


Gestão Financeira (Regime de Pessoal)
ARTIGO 16 O pessoal da ANE, IP rege-se pelo regime da Função Pública,
(Receitas) sendo, admissível a celebração de contratos individuais de
trabalho nos termos da legislação aplicável.
Constituem receitas da ANE, IP:
a) As dotações do orçamento do Fundo de Estradas, FP; ARTIGO 20
b) As receitas de serviços prestados a outras entidades; (Regime Remuneratório)
c) Quaisquer outras receitas que lhe venham a ser Compete aos Ministros que superintendem as áreas de finanças
consignadas. e função pública aprovar por despacho conjunto o sistema de
remunerações e subsídios atribuídos ao pessoal, daANE, IP, bem
ARl1GO 17
como os direitos e regalias para os cargos de Direcção, Chefia
(Despesas) e Confiança.
Constituem despesas da ANE, IP as decorrentes de: ARTInO 21
a) Serviços e obras de manutenção de rotina de estradas
(Estatuto Orgânico)
pública:; clas~ificada:;;
b) Serviços e obras de manutenção periódica de estradas Compete ao Ministro que superintende a área de estradas
públicas classificadas; ~ubmeter a proposta do Estatuto Orgânico da ANE, IP, p~a
c) Serviços e obra& de reabilitação de estradas públicas aprovação ao órgão competente, no prazo de 60 (sessenta) dias.
c1a&si ficadas; após a publicação do presente Decreto.
tI) Serviços e obras de construção e reconstrução de estradas ARTIGO 22
públicas classificadas;
(Revogação)
e) Promoção da segurança rodoviária;
j) Acções de f omlação profissional e capacitação da ANE, São revogados o artigo 2 do Decreto n. o 15/99, de 27 de Abril
IP; e o Decreto n. o 13/2007, de 30 de Maio.
g) Funcionamento e administração daANE, IP.
ARTIGO 23
CAPÍTULO IV (Entrada em vigor)
Disposições Finais O presente Decreto entra em vigor na data da sua publicação.
ARTIGO 18 Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 9 de Julho
(Interesse ou utilidade Pública)
de 2019.
Publique-se.
São declarados de interesse ou utilidade pública os projectos de
construção, reabilitação e manutenção de estrada" e obras de arte. O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário.
Edição electrónica © Pandora Box, Lda. Todos os direitos reservados

Preço - 30,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

Você também pode gostar