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Número 200
BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
Artigo 3
SUMÁRIO
(Objecto)
Conselho de Ministros:
O ITRANSMAR, I.P., tem por Objecto a supervisão,
Decreto n.º 83/2021: regulamentação, fiscalização e inspecção das actividades
de transporte marítimo, fluvial e lacustre e de sinalização
Cria o Instituto de Transporte Marítimo, abreviadamente designado
marítimas nas áreas portuárias.
por ITRANSMAR, I.P.
Artigo 4
Decreto n.º 84/2021:
(Sede e Âmbito)
Cria o Instituto Ferro-Portuário de Moçambique, abreviadamente 1. O ITRANSMAR, I.P., tem a sua sede na Cidade de Maputo
designado por IFEPOM, I.P. e exerce a sua actividade em todo o território nacional.
2. O ITRANSMAR, I.P., pode, sempre que o exercício
Decreto n.º 85/2021: das suas actividades o justifiquem, criar ou extinguir representações
em qualquer parte do território nacional mediante autorização
Redefine as áreas de jurisdição portuária de Mocímboa da Praia, do Ministro que superintende a área dos Transportes, ouvido
Ilha de Moçambique e Lumbo, Quelimane, Nacala, Beira, o Ministro que superintende a área das Finanças.
Inhambane, Maputo e Matola e cria as áreas de jurisdição
Artigo 5
portuária de Metangula, Angoche, Pebane e Chinde.
(Tutela)
1. A tutela sectorial do ITRANSMAR, I.P., é exercida
pelo Ministro que superintende a área dos Transportes e a tutela
CONSELHO DE MINISTROS financeira é exercida pelo Ministro que superintende a área
das Finanças.
Decreto n.º 83/2021 2. Compete a tutela sectorial o exercício dos seguintes actos:
de 18 de Outubro a) aprovar as políticas gerais, os planos de actividades anuais
e plurianuais, bem como os respectivos orçamentos;
Havendo necessidade de criar o Instituto de Transporte b) submeter o plano de actividades e orçamento ao Ministro
Marítimo, visando assegurar a implementação das regras de tutela financeira;
de acesso ao exercício das actividades de transporte marítimo, c) aprovar o Regulamento Interno do ITRANSMAR, I.P.;
bem como a fiscalização da observância de padrões técnicos d) propor o quadro de pessoal e orçamento operacional
e de segurança no transporte marítimo, infra-estruturas e sistemas e investimento do ITRANSMAR, I.P., aos órgãos
de sinalização dos acessos aos portos, ao abrigo do disposto competentes;
no número 1 do artigo 82 da Lei n.º 7/2012, de 8 de Fevereiro, e) proceder ao controlo de desempenho, em especial
o Conselho de Ministros Decreta: quanto ao cumprimento dos fins e dos objectivos
estabelecidos;
CAPÍTULO I f) revogar ou extinguir os efeitos dos actos ilegais praticados
pelos órgãos do ITRANSMAR, I.P.;
Disposições Gerais
g) exercer acção disciplinar sobre os membros dos órgãos
Artigo 1 do ITRANSMAR, I.P., nos termos da legislação
(Criação)
aplicável;
h) organizar a realização de acções de inspecção,
É criado o Instituto de Transporte Marítimo, abreviadamente fiscalização ou auditoria dos actos praticados
designado por ITRANSMAR, I.P. pelo ITRANSMAR, I.P.;
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iii. proceder à validação de certificados de construção, vi. participar na caracterização dos regimes
de modificação de embarcações concedidas por hidrográficos dos portos e águas sob jurisdição
autoridades marítimas estrangeiras; Portuária e o estabelecimento do zero hidrográfico;
iv. assegurar as comunicações entre as embarcações vii. realizar estudos e projectos com vista
e as estações costeiras nacionais, visando à modernização das ajudas à navegação
a salvaguarda da vida humana e bens no mar;
nas aproximações, nos canais de acesso aos portos
v. promover o desenvolvimento de indústria naval
bem como, a respectiva concessão;
e das infra-estruturas de apoio e a gestão da sua
utilização, no âmbito da construção e reparação viii. determinar e proceder à instalação de sinais
de embarcações; de ajudas à navegação nas áreas de jurisdição
vi. fiscalizar e inspeccionar plataformas fixas ou portuária;
móveis, destinadas ao transporte maritimo, bem ix. delimitar a área aduaneira do porto, em coordenação
como infra-estruturas flutuantes e equipamento com outras autoridades competentes;
afim; x. emitir pareceres e recomendações técnicas
vii. inspeccionar e licenciar as infra-estruturas sobre projectos de novas dragagens, obras de
de ajudas à navegação marítima;
hidráulicas marítimas e outras que possam alterar
viii. aplicar e zelar pelo cumprimento da legislação
o regime hidrográfico dos portos e barras;
nacional e das convenções internacionais sobre
a segurança das embarcações e relativas à acti- xi. estabelecer e cobrar taxas e emolumentos de ajudas
vidade da marinha mercante que o País tenha à navegação nas áreas de jurisdição portuária,
ratificado; regulação e compensação de agulhas magnéticas;
ix. fixar a lotação mínima de segurança das embarcações xii. aplicar a legislação e instruções conexas com as
de pavilhão nacional e emitir os respectivos actividades que se insiram no quadro das suas
certificados; atribuições e competências;
x. proceder ao registo de embarcações, emitir xiii. emitir informação regular sobre a segurança
a documentação inerente, estabelecer e manter
da navegação nas áreas de jurisdição portuária;
actualizados o respectivo cadastro;
xiv. filiar-se e participar nos organismos internacionais
xi. validar os contractos de trabalho entre tripulações
e armadores ou seus representantes; que visem o estabelecimento de regras e normas,
xii. aplicar e zelar pelo cumprimento da legislação bem como práticas e procedimentos de carácter
nacional e internacional, relativa à inscrição internacional e regional para prevenir, reduzir,
marítima, formação, exame e certificação controlar e combater a poluição do meio ambiente
de marítimos; marinho pelos navios no âmbito do seu domínio;
xiii. propor a legislação e regulamentação para xv. aplicar as recomendações dos organismos
prevenir, reduzir, controlar e combater a poluição internacionais, nomeadamente Associação
do meio ambiente marinho proveniente das Internacional de Sinalização Marítima (IALA),
embarcações ou de outros meios flutuantes Organização Marítima Internacional (OMI),
e fixos no mar, tendo em conta as convenções
Organização Internacional de Hidrografia (OHI)
internacionais;
relevantes para a área de trabalho;
xiv. tomar medidas para reduzir, prevenir e combater
a poluição marinha por embarcações, nas áreas xvi. celebrar contratos de investigação ou prestação
de jurisdição portuária; de serviço no âmbito das suas actividades;
xv. assegurar a implementação e operacionalização xvii. exercer as demais atribuições que lhe sejam
de planos de contingências locais e portuários conferidas por Lei;
de combate a poluição marinha proveniente xviii. participar em inquéritos sobre acidentes
de navios. e incidentes de transporte marítimo em articulação
c) Na área de sinalização das áreas de jurisdição portuária: com as entidades competentes;
i. assegurar a farolagem e balizagem com vista xix. promover o desenvolvimento de infra-estruturas,
a garantir uma navegação segura; através de parcerias públicas e privadas.
ii. garantir a operacionalidade e manutenção
da sinalização nas aproximações e canais CAPÍTULO II
de acesso aos portos;
iii. regular a farolagem e balizagem e outras formas Sistema Orgânico
de sinalização nas áreas de jurisdição portuária; SECÇÃO I
iv. emitir pareceres e recomendações técnicas sobre
Organização
projectos de novas dragagens, obras de hidráulica
marítima, fluvial e lacustre e outras obras que Artigo 8
possam alterar o regime hidrográfico dos canais
(Órgãos)
navegáveis dos portos e barras;
v. participar na definição dos regimes hidrográficos 1. São órgãos do ITRANSMAR, I.P., os seguintes:
nas águas marítimas, fluviais e lacustres visando a) Conselho de Administração;
a assistência à navegação nas áreas de jurisdição b) Conselho Fiscal;
portuária; c) Conselho Técnico.
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k) assegurar as relações do ITRANSMAR, I.P., l) avaliar a eficiência, eficácia e efectividade dos processos
com o Governo e com as demais entidades públicas de descentralização e desconcentração de competências
e privadas; e verificar o funcionamento;
l) representar o ITRANSMAR, I.P., nas instâncias regionais m) verificar a eficácia dos mecanismos e técnicas
e internacionais; adoptadas pelo ITRANSMAR, I.P., para o atendimento
m) representar o ITRANSMAR, I.P., na outorga e prestação de serviços públicos;
de contratos, salvo quando a lei exija outra forma n) fiscalizar a aplicação do estatuto orgânico do ITRANSMAR,
de representação; I.P., do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes
n) autorizar e validar as despesas dentro dos limites do Estado, e demais legislação relativa ao pessoal
que forem fixados pelo Conselho de Administração; ao procedimento administrativo e ao funcionamento
o) submeter ao órgão de tutela, para efeitos de aprovação, do ITRANSMAR, I.P., e outra legislação de carácter
o regulamento interno do ITRANSMAR, I.P.;
geral aplicável à Administração Pública;
p) nomear os responsáveis das unidades orgânicas
o) aferir o grau de resposta dado pelo ITRANSMAR, I.P.,
e das representações territoriais;
q) decidir sobre os processos de infracções às normas cuja às solicitações dos cidadãos ou da classe servida;
implementação, supervisão, inspecção e fiscalização lhe p) averiguar o nível de alinhamento dos planos de actividades
compete, bem como as resultantes do incumprimento adoptados e implementados pelo ITRANSMAR, I.P.,
das suas próprias determinações; com os objectivos e prioridades do Governo;
r) realizar outras actividades e exercer os demais poderes q) aferir o grau de observância das instruções técnico
que lhe sejam delegados pelo Conselho de Admi- e metodológicas emitidas pela entidade de tutela
nistração. sectorial;
2. O Presidente do Conselho de Administração pode delegar r) aferir o grau de alcance das metas periódicas definidas
competências a qualquer um dos membros do Conselho pelo ITRANSMAR, I.P., bem assim, pelo Ministro
de Administração, estabelecendo em cada caso os respectivos ou entidade de tutela;
limites e condições. s) pronunciar-se sobre os assuntos que lhe sejam submetidos
pelo Conselho de Administração, pelo Tribunal
SECÇÃO III Administrativo e pelas entidades que integram sistema
Conselho Fiscal de controlo interno da administração financeira
Artigo 13 do Estado.
2. Os membros do Conselho Fiscal participam obrigatoriamente
Função
nas reuniões do Conselho de Administração, em que se aprecia
O Conselho Fiscal é o órgão responsável pelo controlo o relatório, contas e a proposta de orçamento do ITRANSMAR, I.P.
da legalidade, da regularidade e da boa gestão financeira
e patrimonial do ITRANSMAR, I.P. Artigo 15
(Designação e mandato do Conselho Fiscal)
Artigo 14
1. O Conselho Fiscal integra três membros, sendo um
(Competências do Conselho Fiscal)
Presidente e dois vogais, representando as áreas de tutela
1. Compete ao Conselho Fiscal: Financeira, da Função Pública e do sector dos Transportes.
a) acompanhar e controlar com regularidade o cumprimento 2. O mandato dos membros do Conselho Fiscal é de três anos,
das leis e Decretos aplicáveis, a execução orçamental, renovável uma única vez por igual período.
a situação económica, financeira e patrimonial 3. Os membros do Conselho Fiscal são nomeados por despacho
do ITRANSMAR, I.P.; conjunto dos Ministros que superintendem as áreas das Finanças,
b) analisar a contabilidade do ITRANSMAR, I.P.; Função Pública e dos Transportes.
c) proceder à verificação prévia e dar o respectivo parecer 4. O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente uma vez em cada
sobre o orçamento, suas revisões e alterações, bem trimestre, com a maioria dos seus membros os quais não podem
como sobre o plano de actividades na perspectiva delegar as suas funções.
da sua cobertura orçamental; 5. O Conselho fiscal reúne-se mediante convocação
d) dar parecer sobre o relatório de gestão de exercício do respectivo presidente com antecedência mínima de oito dias.
e contas de gerência, incluindo documentos 6. A renúncia do cargo deve ser apresentada por escrito
de certificação legal de contas; ao Ministro que Superintende a área dos Transportes.
e) dar parecer sobre a aquisição, arrendamento, alienação
e oneração de bens imóveis; SECÇÃO IV
f) dar parecer sobre a aceitação de doações, heranças
ou legados; Conselho Técnico
g) dar parecer sobre a contratação de empréstimos, quando Artigo 16
o ITRANSMAR, I.P., esteja habilitado a fazê-lo; Composição
h) manter o Conselho de Administração informado sobre
os resultados das verificações e exames que proceda; 1. O Conselho Técnico é um órgão de consulta composto
i) elaborar relatórios da sua acção fiscalizadora, incluindo pelos seguintes membros:
um relatório anual global; a) o Presidente do Conselho de Administração ou Membro
j) propor ao Ministro da tutela financeira, e Conselho do Conselho de Administração mandatado para
de Administração a realização de auditorias externas, o efeito;
quando isso se revelar necessário ou conveniente; b) os Titulares das Unidades Orgânicas que respondem
k) verificar, fiscalizar e apreciar a legalidade da organização directamente ao Presidente;
e funcionamento do ITRANSMAR, I.P.; c) os Representantes do ITRANSMAR, I.P., a nível local;
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d) os Representantes dos operadores portuários, ou a ser atribuídos como quaisquer doações, subsídios
de transporte marítimo e actividades afins. ou outras formas de apoio financeiro.
2. Podem participar nas reuniões do Conselho Técnico, 2. As designações dos serviços prestados pelo ITRANSMAR,
como convidados, outras entidades bem como técnicos, cuja I.P., referidos no n.º 1 do presente artigo, a respectiva tabela
participação se entenda necessária ou relevante. de taxas e de multas, bem como a sua consignação, constará
3. O Conselho Técnico reúne-se ordinariamente, uma vez de um regulamento próprio, a ser aprovado por legislação
em cada trimestre e, extraordinariamente, sempre que se mostre específica.
necessário, ou por iniciativa do Conselho de Administração. 3. As receitas provenientes das taxas de licenciamentos
do ITRANSMAR, I.P., deverão ser canalizadas na totalidade
Artigo 17
para a Conta Única do Tesouro para posterior consignação,
(Competências) nos termos previstos na legislação aplicável.
Compete ao Conselho Técnico emitir pareceres, designadamente
sobre: Artigo 19
a) os padrões de segurança na realização da actividade (Despesas)
portuária e de transporte marítimo; São despesas do ITRANSMAR, IP:
b) a qualidade dos serviços prestados na área de jurisdição
portuária e do transporte marítimo; a) os encargos resultantes do seu funcionamento e da reali-
c) as estratégias de desenvolvimento do ramo do transporte zação das suas atribuições;
marítimo e da actividade portuária; b) os encargos resultantes da formação e gestão do pessoal;
d) propostas de legislação inerente a actividade portuária c) as resultantes da aquisição, manutenção e conservação
e transporte marítimo; dos equipamentos, materiais e serviços necessários
e) outros assuntos de interesse da indústria do transporte para o seu funcionamento;
marítimo que o Conselho de Administração achar d) os encargos resultantes da realização de estudos
pertinente submetê-lo à sua apreciação. de especialidade ou conexos com áreas afins
da marinha mercante;
CAPÍTULO III e) contribuição junto ao Fundo Sectorial para o Desen-
volvimento dos Transportes e Comunicações;
Regime Financeiro e Patrimonial f) contribuição de Moçambique junto às organizações
Artigo 18 internacionais que lidam com matérias sob alçada
(Receitas) e mandato do ITRANSMAR, I.P.;
1. O ITRANSMAR, I.P., dispõe das seguintes receitas: g) as despesas que resultem de encargos decorrentes
da prossecução das respectivas atribuições constantes
a) taxas provenientes do licenciamento de exploração no presente Decreto e demais legislação aplicável.
de actividades de transporte marítimo, serviços
portuários e actividades conexas; Artigo 20
b) taxas de ajudas à navegação devidas pelos armadores (Património)
ou seus agentes nos portos; 1. O património inicial do ITRANSMAR, I.P., provém
c) taxa de licenciamento do exercício da actividade da partilha dos recursos patrimoniais e financeiros entre
de dragagem nas áreas de jurisdição portuária; os Ministérios dos Transportes e Comunicações e do Mar, Águas
d) taxa de exploração anual paga pelos operadores Interiores e Pescas, em função das áreas de tutela.
do transporte marítimo comercial, bem como 2. O ITRANSMAR, I.P., pode adquirir ou ser-lhe afecto outro
das operações portuárias; património, nos termos da lei.
e) taxas devidas pela emissão, prorrogação, revalidação, 3. O ITRANSMAR, I.P., deve promover junto das conservatórias
e alteração de licenças, certificados, validações, competentes o registo dos bens e direitos que lhe pertençam
homologações, declarações, autorizações e aprovações; e a que estejam legalmente sujeitos.
f) 10% das receitas provenientes da prestação de serviços 4. Carecem de autorização prévia dos Ministros de tutela,
de assistência e de salvação de embarcações, a aquisição ou alienação de bens imoveis.
estabelecidas no contrato de prestação de serviço,
realizada nas áreas de jurisdição portuária; CAPÍTULO IV
g) 60% do produto da aplicação de multas;
Regime Aplicável ao Pessoal e Remuneração
h) as taxas e emolumentos relativos à prestação de serviços
referidos no artigo 7 do presente Decreto; Artigo 21
i) taxas devidas por prestação de serviços de especialidade (Pessoal)
à entidades nacionais ou estrangeiras que não se 1. Os funcionários e agentes do Estado em serviço
integram nos planos ou programas de responsabilidade no ITRANSMAR, I.P., regem-se pela legislação aplicável
do ITRANSMAR, I.P.; aos funcionários e agentes do Estado.
j) as taxas sobre embarcações nacionais e estrangeiras 2. Excepcionalmente e nos termos previstos na legislação
afectas ao comércio marítimo, que demandem aplicável, o ITRANSMAR, I.P., pode contratar trabalhadores
os portos nacionais; à luz da lei do trabalho em função da actividade a desempenhar.
k) taxa do produto da venda de publicações;
Artigo 22
l) as heranças, legados e doações que lhes seja destinado;
m) dotações do Orçamento do Estado e de quaisquer (Remuneração)
entidades públicas e privadas nacionais ou estrangeiras; 1. O regime remuneratório do pessoal do ITRANSMAR, I.P.,
n) quaisquer outras receitas, rendimentos ou valores é o dos funcionários e agentes do Estado, com possibilidade
que provenham da actividade do ITRANSMAR, I.P., de aprovação de suplementos adicionais pelos Ministros que
ou que por lei ou contrato lhe venham a pertencer superintendem as áreas de finanças e função pública.
18 DE OUTUBRO DE 2021 1613
xxiii. organizar a realização de inquéritos em caso xv. licenciar e inspeccionar a exploração de infra-
de acidentes ferroviários; -estruturas portuárias;
xxiv. realizar inspecções periódicas aos equipamentos xvi. licenciar e fiscalizar a construção de infra-
ferroviários, às infra-estruturas e a fiabilidade das -estruturas portuárias;
telecomunicações ferroviárias; xvii. vistoriar, licenciar e inspeccionar as infra-
xxv. promover a criação e funcionamento de um -estruturas portuárias;
sistema de regulação do mercado do transporte xviii. autorizar a execução de serviços ou trabalhos
ferroviário, atendendo às especificidades de cada relacionados com a conservação de obra das
um dos subsectores que o integram; margens, dos fundos e dos regimes de águas,
xxvi. controlar a execução dos contratos de concessão tais como retirar areia e burgau das praias, lastrar
e fazer cumprir as regras e obrigações que lhe são e deslastrar, descarregar cinzas, estabelecer
aplicáveis nos termos da lei; amarrações fixas, querenar e rocegar ferros
xxvii. assegurar a criação, manutenção e desenvolvimento ou amarras nas zonas de exploração dos portos;
de um banco de dados para informação estatística xix. atribuir licenças aos operadores portuários
sobre os equipamentos e material circulante, tráfego, devidamente constituídos e controlar a certificação
desempenho, recursos humanos e outras variáveis do respectivo equipamento;
socioeconómicas; xx. propor, ao Governo, normas para celebração,
xxviii. emitir informações e pareceres que lhes forem renovação, resolução, revogação, modificação ou
solicitados pelas entidades competentes; alteração dos contratos de concessão e licenças
xxix. exercer as demais competências que lhe sejam de exploração e de uso privativo no exercício
conferidas por Lei. de actividade portuária;
b) Na área portuária: xxi. promover a livre concorrência, prevenir
e tomar medidas necessárias contra práticas anti
i. propor a aprovação da legislação portuária;
concorrenciais e abusos de posição dominante;
ii. propor a aprovação da Política Estratégica Nacional
xxii. propor a expropriação, por utilidade pública,
dos Portos;
ocupação de terrenos, implantação de traçados
iii. preparar e realizar concursos públicos para e exercício de servidões administrativas
a contratação de concessões portuárias e serviços necessárias à concessão, expansão ou desenvol-
afins, mediante a aprovação do Governo; vimento portuário;
iv. regular e fiscalizar o exercício da actividade xxiii. regular a abertura ou encerramento de portos
portuária, com destaque para a padronização dos e terminais portuárias em coordenação com outras
critérios de gestão e concessão dos portos; entidades;
v. monitorar o desempenho das concessionárias xxiv. supervisionar e controlar a segurança das
e operadores portuários bem como garantir operações portuárias que se realizem nas áreas
a conformidade dos seus actos com a Lei e com de jurisdição portuária;
os respectivos contratos de concessão;
xxv. aprovar a implementação dos planos
vi. fiscalizar a implementação e aplicação das medidas de contingência propostos pelos órgãos de gestão
de protecção de navios e instalações portuárias, portuária, no âmbito das suas competências;
previstas no Código ISPS, em coordenação com
xxvi. efectuar pesquisas relacionadas com tecnologia
outras entidades;
portuária;
vii. definir os portos nacionais que devem elaborar
xxvii. regulamentar os padrões de formação dos pilotos
os seus planos de protecção, conforme
de barra e porto;
as exigências da legislação nacional e inter-
nacional; xxviii. assegurar a criação, manutenção e desenvol-
vimento de um banco de dados para informação
viii. proceder à avaliação da segurança dos navios
estatística sobre o manuseamento, desempenho,
de bandeira nacional e das instalações portuárias
recursos humanos e outras variáveis socio-
abrangidos pelo Código ISPS e demais legislação
-económicas;
aplicável;
xxix. emitir informações e pareceres que lhes forem
ix. aprovar os planos de segurança de navios e das
instalações portuárias; solicitados pelas entidades competentes;
x. certificar a conformidade de segurança dos navios xxx. participar na certificação dos cursos de formação
de bandeira nacional e as instalações dos portos portuária em coordenação com outras entidades
nacionais com os padrões do Código ISPS bem tutelares;
como outra legislação aplicável; xxxi. exercer as demais competências que lhe sejam
xi. participar com outras entidades competentes na conferidas por Lei.
elaboração de regulamentos para o cumprimento
CAPÍTULO II
das disposições do Código ISPS;
xii. regular, licenciar e fiscalizar as actividades Sistema Orgânico
de Pilotagem e Reboque e assistência de embar- Artigo 8
cações na área portuária;
(Órgãos)
xiii. supervisionar a pilotagem nos portos,
regulamentando o formato e as características dos São órgãos do IFEPOM, I.P.:
padrões sob as quais a mesma deve ser realizada; a) Conselho de Administração;
xiv. formular propostas de políticas para o desen- b) Conselho Fiscal;
volvimento e administração dos portos nacionais; c) Conselho Técnico.
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q) decidir sobre os processos de infracções às normas cuja p) averiguar o nível de alinhamento dos planos
implementação, supervisão, inspecção e fiscalização lhe de actividades adoptados e implementados
compete, bem como as resultantes do incumprimento pelo IFEPOM, I.P., com os objectivos e prioridades
das suas próprias determinações. do Governo;
q) aferir o grau de observância das instruções técnico
2. O Presidente do Conselho de Administração pode delegar e metodológicas emitidas pela entidade de tutela
competências a qualquer um dos membros do Conselho sectorial;
de Administração, estabelecendo em cada caso os respectivos r) aferir o grau de alcance das metas periódicas definidas
limites e condições. pelo IFEPOM, I.P., bem assim, pelo Ministro
3. O Presidente do Conselho de Administração é substituído ou entidade de tutela;
na ausência e impedimento pelo Administrador que tiver maior s) pronunciar-se sobre os assuntos que lhe sejam submetidos
experiência profissional na área. pelo Conselho de Administração, pelo Tribunal
Administrativo e pelas entidades que integram sistema
Artigo 13 de controlo interno da administração financeira
Conselho Fiscal do Estado.
O Conselho Fiscal é o órgão responsável pelo controlo 2. Os membros do Conselho Fiscal participam obrigatoriamente
da legalidade, da regularidade e da boa gestão financeira nas reuniões do Conselho de Administração, em que se aprecia
o relatório, contas e a proposta de orçamento do IFEPOM, I.P.
e patrimonial do IFEPOM, I.P.
Artigo 15
Artigo 14
(Composição, Designação e Mandato)
(Competências do Conselho Fiscal)
1. O Conselho Fiscal integra três membros, sendo um
1. Compete ao Conselho Fiscal:
Presidente e dois vogais, representando as áreas de tutela
a) acompanhar e controlar com regularidade o cumprimento Financeira, da função pública e do sector dos transportes.
das leis e Decretos aplicáveis, a execução orçamental, 2. O mandato dos membros do Conselho Fiscal é de três anos,
a situação económica, financeira e patrimonial renovável uma única vez por igual período.
do IFEPOM, I.P.; 3. Os membros do Conselho Fiscal são nomeados por despacho
b) analisar a contabilidade do IFEPOM, I.P.; conjunto dos Ministros que superintendem as áreas das finanças,
c) proceder à verificação prévia e dar o respectivo parecer função pública e dos transportes.
sobre o orçamento, suas revisões e alterações, bem 4. O Conselho Fiscal reúne-se em sessões ordinárias, uma
como sobre o plano de actividades na perspectiva vez por trimestre e extraordinariamente sempre que necessário.
da sua cobertura orçamental;
d) emitir parecer sobre o relatório de gestão de exercício Artigo 16
e contas de gerência, incluindo documentos de certi- (Conselho Técnico)
ficação legal de contas; 1. O Conselho Técnico é um órgão de consulta do IFEPOM,
e) emitir parecer sobre a aquisição, arrendamento, alienação I.P., composto pelos seguintes membros:
e oneração de bens imóveis; a) membros do Conselho de Administração;
f) emitir parecer sobre a aceitação de doações, heranças b) titulares das Unidades Orgânicas que respondem
ou legados; directamente ao Presidente;
g) emitir parecer sobre a contratação de empréstimos, c) representantes do IFEPOM, I.P., a nível local;
quando o IFEPOM, I.P., esteja habilitado a fazê-lo; d) representantes dos operadores ferroviários e portuários
h) manter o Conselho de Administração informado sobre e de actividades afins.
os resultados das verificações e exames que proceda; 2. Podem participar nas reuniões do Conselho Técnico,
i) elaborar relatórios da sua acção fiscalizadora, incluindo como convidados, outras entidades bem como técnicos, cuja
um relatório anual global; participação se entenda necessária ou relevante.
j) propor ao Ministro da tutela financeira, e Conselho 3. O Conselho Técnico reúne-se ordinariamente, uma vez
de Administração a realização de auditorias externas, em cada trimestre e, extraordinariamente, sempre que se mostre
quando isso se revelar necessário ou conveniente; necessário, ou por iniciativa do Conselho de Administração.
k) verificar, fiscalizar e apreciar a legalidade da organização Artigo 17
e funcionamento do IFPM, I.P.;
l) avaliar a eficiência, eficácia e efectividade dos processos (Competências)
de descentralização e desconcentração de competências Compete ao Conselho Técnico emitir pareceres, designadamente
e verificar o funcionamento; sobre:
m) verificar a eficácia dos mecanismos e técnicas adoptadas a) os padrões de segurança na realização da actividade
pelo IFEPOM, I.P., para o atendimento e prestação de ferroviária e portuária;
serviços públicos; b) a qualidade dos serviços prestados no sistema ferroviário,
n) fiscalizar a aplicação do estatuto orgânico do IFEPOM, nos portos e na área de jurisdição portuária;
c) as estratégias de desenvolvimento do ramo dos transportes
I.P., do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes
ferroviário e na actividade portuária;
do Estado, e demais legislações relativas ao pessoal d) propostas de legislação inerente a actividade portuária
ao procedimento administrativo e ao funcionamento e dos transportes ferroviários;
do IFEPOM, I.P., e outra legislação de carácter geral e) outros assuntos de interesse da indústria dos transportes
aplicável à Administração Pública; ferroviário e na actividade portuária que o Conselho
o) aferir o grau de resposta dado pelo IFEPOM, I.P., de Administração julgar pertinente submetê-lo à sua
às solicitações dos cidadãos ou da classe servida; apreciação.
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9. Área de Jurisdição Portuária de Angoche – toda a faixa 4. A zona portuária abrange ainda, todos os terrenos que
costeira, correspondente ao domínio público marítimo, venham a ser necessários para a exploração e expansão
os estuários dos rios e todos os portos da Angoche, portuárias, quer sejam do domínio público, quer
abrange e contem informação geográfica da zona do privado, e, neste caso, quer sejam de entidades
continental situada a Norte e Nordeste, do conjunto públicas, quer de particulares.
hidrográfico inter-ilhas situado a Sul e Sudoeste da 5. Caso tenham sido edificadas infra-estruturas privadas
cidade e compreendendo a actual zona portuária,
nas áreas de jurisdição portuária, as mesmas estão
de acordo com o mapa de contorno perimetral e
respectivas coordenadas, anexas ao presente decreto. sujeitas à expropriação e justa indemnização nos
10. Área de Jurisdição Portuária de Pebane – toda a faixa termos da lei, desde que tenham sido autorizadas
costeira, correspondente ao domínio público marítimo, nos termos da legislação em vigor à data em que
os estuários dos rios e todos os portos de Pebane, foram edificadas, cabendo à administração da área
contendo informação geográfica da zona continental de jurisdição portuária a verificação da eficácia dos
e do conjunto hidrográfico inter-ilhas e das rias actos que autorizaram a edificação das referidas infra-
do Rio Moniga e Rio Tejungo, situadas a Oeste e Norte -estruturas.
(zona de Bajone), da zona central compreendendo
e cidade até ao aeroporto e Farol do Matirre situado Artigo 6
a Leste e Sul da cidade, de acordo com o mapa de (Competência da Administração Portuária)
contorno perimetral e respectivas coordenadas, anexas Compete a Entidade Pública responsável pela administração
ao presente decreto. portuária:
11. Área de Jurisdição Portuária de Chinde – toda a faixa
costeira, correspondente ao domínio público marítimo, 1. A administração exclusiva das áreas de jurisdição
os estuários dos rios e todos os portos da Chinde, sendo portuária superintendendo sobre todos os aspectos
que a Oeste a zona continental do delta, a norte o canal de técnica portuária e marítima, de estuários, portos
de acesso até ao rio Maria e respectiva confluência, e litorais.
a norte o canal e terras de Micaúne e a Leste e Sul 2. A administração das áreas de jurisdição portuária referida
as praias oceânicas do delta do Rio Zambeze. de acordo no número anterior não prejudica da actuação de outros
com o mapa de contorno perimetral e respectivas serviços públicos e estatais conexos à actividade
coordenadas, anexas ao presente decreto. portuária, tais como militares, da marinha, aduaneiros,
sanitários, bem como de outras actividades, de acordo
Artigo 4 com a legislação aplicável.
(Domínio público marítimo) 3. A administração das áreas de jurisdição portuária compete
ainda conceder, nas zonas de exploração dos portos,
O domínio público marítimo refere-se à área operacional
zonas reservadas à expansão ou para fins específicos,
portuária, dentro dos limites definidos pelas coordenadas
licenças para o exercício de quaisquer actividades ou
supracitadas, e anexas ao presente decreto para efeitos
obras.
de aproximação, acesso, navegação, protecção e manutenção do
canal, das áreas de ancoradouro, espera, transbordo e franquia e, 4. Todas as licenças e/ou autorizações emitidas ao abrigo
ainda, para efeitos de dragagem, despejo de sedimentos, reservas da legislação anterior, devem sujeitar-se ao regime
para alargamento de canal e expansão de terminais offshore previsto no presente diploma, sem prejuízo do n.º 5
a curto, médio e longo prazos. do artigo 5 do presente Decreto.
Artigo 5 Artigo 7
As áreas de jurisdição portuária compreendem: As licenças de ocupação passadas pela administração portuária
1. A zona de exploração destina-se especialmente nas áreas de jurisdição portuária serão sempre a titulo precário,
a exploração económica correspondente as necessidades em observância aos prazos contratuais, concessões, ou de outra
de tráfego actuais ou previsíveis, entendendo-se por forma de acordo de cedência firmada e sujeitas às condições legais
exploração económica de um porto o conjunto e específicas de aplicação.
de actividades nele exercida com finalidade comercial
ou industrial, quer por prestação de serviços, Artigo 8
fornecimento a navegação ou concessão de licenças, (Coordenação)
quer por utilização de qualquer parcela da sua área.
2. A zona de expansão constituirá uma área de reserva, A administração portuária poderá, para efeitos de coordenação
funcional inter-sectorial público-estatal que se mostrar
destinada a ocorrer as necessidades de desenvolvimento
especificamente necessária, dar prévio conhecimento aos serviços
dos portos. referidos no artigo 6 dos processos de licenciamento de construção
3. A zona para fins específicos constitui uma área de obras terrestres ou marítimas.
devidamente identificada nos estudos prévios,
planos de ocupação indicativos ou directores dos Artigo 9
portos, nas quais se integrarão funcionalmente
actividades diferentes ou complementares, não (Delimitação)
competitivas e nem conflituantes com a de exploração As áreas de jurisdição portuária estão delimitadas e definidas
ou expansão portuária, de interesse público-privado, de forma georreferenciada, em plantas à escala gráfica, anexas
de implementação única ou faseada, sob autorização, ao presente decreto e que dele é parte integrante, ajustável para
licenciamento e controlo da administração portuária. formatos às escalas formais de 1:50.000 e 1:25.000.
18 DE OUTUBRO DE 2021 1621
59
E 664
E 648
E 650
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E 654
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E 658
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N 8750
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Aldeia 3
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Ncumangona
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IIha Lipulu 10
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17
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P 10
5 A
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A 14 2
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G 10
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N 20
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S
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5 S
A
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26 E
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10
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E 665
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Mitopy
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Pta. Ulo
MOCÍMBOA DA PRAIA
1000
N 8738
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Ilha Mionge
LEGENDA
29
Salina
Pv. Com
S
N
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ÁREA DE JURISDIÇÃO PORTUÁRIA DE
N 8736
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2000
E
E 664
E 648
E 650
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JURISDIÇÃO PORTUÁRIA
PERÍMETRO DA ÁREA DE
I SÉRIE — NÚMERO 200
18 DE OUTUBRO DE 2021 1623
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JURISDIÇÃO PORTUÁRIA
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CIDADE DE
N 8 023
Q03
QUELIMANE
Q02
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Q14
LD
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EA
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SS
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O
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OCEANO
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Q13
E 270
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W E
LEGENDA
PERÍMETRO DA ÁREA DE
S
JURISDIÇÃO PORTUÁRIA 1000 000 2000 4000m
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ÁREA DE JURISDIÇÃO
PORTUÁRIA DE NACALA
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SE
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W E
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LEGENDA
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PERÍMETRO DA ÁREA DE
JURISDIÇÃO PORTUÁRIA
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18 DE OUTUBRO DE 2021 1633
ÁREA DE JURISDIÇÃO
PORTUÁRIA DA BEIRA
E 685
E 687
E 689
E 691
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B13
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B47 B50 DA14
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0 173
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172 N 7797
0
Created in Free Online PDF to DWG Converter by CADSoftTools
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N 7796 61
DA8
12.5
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E 694
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E 706
W E
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1000 0 1000 2000 4000 m
JURISDIÇÃO PORTUÁRIA
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18 DE OUTUBRO DE 2021 1639
Fe
rro
E 738
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E 752
E 754
E 756
E 758
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EN1
N 7 356 N 7 356
Pte Cais
MAXIXE
Pte. Cais
INHAMBANE
N 7 354 N 7 354
1
EN
Ex
N 7 352 N 7 352
-C
Fe
rro
E 738
E 740
E 742
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E 758
W E
LEGENDA S
PERÍMETRO DA ÁREA DE 1000 00 2000
JURISDIÇÃO PORTUÁRIA
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1640 I SÉRIE — NÚMERO 200
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1642 I SÉRIE — NÚMERO 200
SSO
ACE
DE
AL
CAN
CIDADE DE
MAPUTO
PORTO DE
MAPUTO
PORTO DA
MATOLA
KATEMBE
BAIA DE
MAPUTO
W E
LEGENDA S
4000 00 8000
PERÍMETRO DA ÁREA DE
JURISDIÇÃO PORTUÁRIA
GSPublisherVersion 0.0.100.100
18 DE OUTUBRO DE 2021 1643
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18 DE OUTUBRO DE 2021 1645
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120 451051.5 7131923.1
1646 I SÉRIE — NÚMERO 200
N 8595.5
N 8595.0
N 8594.5
N 8596.0
0.859 E 0.859 E
M10
M09
M11
M12
10
M08
20
5.597 E 30 5.597 E
M07
20 10
30
Ancoradouros
0.597 E 0.597 E
M06
30
20
10
Base Naval
Ponte Cais
10
30
50
M04
M05
M03
5.596 E 5.596 E
METANGULA
M02
g
Parkin
VILA DE
o
açã
M01
Est
M15
0.596 E 0.596 E
M16
M17
M18
O
PORT
AERO
10
20
30
50
5.559 E 5.559 E
10
20
30
M14
20
M13
50
N 8595.0
50
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N 8596.0
N 8594.5
N 8595.0
N 8595.5
W E
LEGENDA S
100 000 200 400 m
PERÍMETRO DA ÁREA DE JURISDIÇÃO PORTUÁRIA
blisherVersion 0.0.100.100
18 DE OUTUBRO DE 2021 1647
N 8 210
N 8 208
N 8 206
N 8 204
N 8 202
N 8 200
N 8 198
E 614 E 614
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E 610 E 610
E 608 E 608
E 606 E 606
E 604 E 604
E 602 E 602
VILA DE ANGOCHE
E 600 E 600
E 598 E 598
E 596 E 596
E 594 E 594
E 592 E 592
N
N 8 211
N 8 209
N 8 207
N 8 205
N 8 203
N 8 201
W E
S
LEGENDA 1000 00 2000
PERÍMETRO DA ÁREA DE JURISDIÇÃO PORTUÁRIA
GSPublisherVersion 0.0.100.100
18 DE OUTUBRO DE 2021 1649
ÁREA
ÁREA DEDE JURISDIÇÃO
JURISDIÇÃO DO
E 401
PORTUÁRIA DE PEBANE
E 405
E 407
E 409
E 415
E 403
E 413
E 411
P05
Rio Mala
N 8097
P04
N 8096
e
on
Ri loc
o o Na
M Ri
on
iga N 8095
Rio Tele
N 8094
BAJONE
P13 P14
N 8092
P06
P07
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P08
VILA DE
PEBANE
N 8090
P09 P10 Pt.Matirre
Farol Matirre
Rio
Te P12 N 8089
jun
go P11
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3
N 8086
Intoca
P02
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P03
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S N 8077
N 8076
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E 416
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GSPublisherVersion 0.62.100.100
18 DE OUTUBRO DE 2021 1651
AJP PEBANE
Tabela de Coordenadas (metros)
(Elipsoide WGS84 - MOZNET - Datum Tete)
E 229
E 231
E 233
E 235
E 237
E 239
N 7 949
Ch01
Ch02
Tando
N 7 946 Tando
Mg - 20
ER 224
Mangais
Tando
13
Mangais
3
201
-
Mg
Tando 60 N 7 947
. 19
L.C
60
Mg. 1960
Mangais -19
Mg - 2013
Pantanal
Mg Lodos Ch03
Rio
Mangais Areias
Mg-20
13
Mar
L.C. 1960
Areias
20
Km 310
Mg
Ch10 60 ee e e e
Er eee Lodos
-19
Mangais o Areias
Mg
e sã e
eee
Mangais Mangais Pantanal Mangais
e o
Areias
e
N 7 942 e
Ch09 eee e
Pantanal ee e
ee
Ponta Liberal
Mangais e Ch07
Marco
Aeropo
Mg
N 7 943
Mg -19
-20
13
Colinas
Marco
0 Mangais
LC 2
96 Lodos
rto
Mangais . 1 Areais
60
Cultivos Mangais
L.C Areias
013
L.C. 19 Mg
-20 Mangais Colinas
60 13 Cultivos Mangais
3
Ass
01
N 7 942 Areias
.2
ore
L.C
Km 300
am
0
-196
ento
Mg
Mg
Areais Areias
-20
13
13 Colinas
Mangais
-20 Cultivos
Mg Pantanal 96
0 N 7 941
.1
L.C
Mg -1960 to to
men men
3 orea orea
Areais
Mangais . 201 Ass Ass
Pan l L.C
N 7 940 Colinas
E 227
Cultivos
ntanal
Pantanal
N 7 939 N 7 939
O
0
O
96
.1
L.C
D AN
C
N 7 938
I
E
C
Ch04
O
N
N 7 937
I
N 7 936
N 7 935
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E 232
E 234
E 236
E 238
W E
LEGENDA S
GSPublisherVersion 0.0.100.100
18 DE OUTUBRO DE 2021 1653