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Número 104
ARTIGO 5
Decreto n.º 36/2016
(Actuação)
de 31 de Agosto
É proibido a transmissão da licença a terceiros para a realização
Havendo necessidade de proceder a revisão do regime jurídico dos serviços das Agências Privadas de Emprego.
fixado pelo Decreto n.º 6/2001, de 20 de Fevereiro, com vista a
adequá-lo à legislação laboral vigente para responder às actuais ARTIGO 6
exigências do mercado de emprego, ao abrigo do disposto (Regime de contratação de cidadãos estrangeiros)
no n.º 2 do artigo 83 e 269, ambos da Lei n.º 23/2007, de 1
de Agosto (Lei do Trabalho), o Conselho de Ministros decreta: A contratação de cidadãos estrangeiros no território nacional,
obedece o regime jurídico, previsto na legislação específica.
Artigo 1. É aprovado o Regulamento de licenciamento
e funcionamento das Agências Privadas de Emprego, em anexo, CAPÍTULO II
que é parte integrante do presente Decreto.
Licenciamento e exercício de actividade das Agências
Art. 2. São excluídas, do âmbito de aplicação deste
Privadas de Emprego
Regulamento, as actividades relativas a trabalhadores portuários.
Art. 3. É revogado o Decreto n.º 6/2001, de 20 de Fevereiro SECÇÃO I
e a Subclasse 78300 referente a outro fornecimento de recursos Exercício de actividades das Agências Privadas de Emprego
humanos, Classe 7830, Grupo 783 Divisão 78, Serviços N, ARTIGO 7
Anexo II do Decreto n.º 34/2013, de 20 de Agosto.
Art. 4. O presente Decreto entra em vigor 30 dias a contar (Autorização)
da data da sua publicação. Compete ao Ministro que superintende a área do Trabalho
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 2 de Agosto ou a quem delegar poderes para o efeito, autorizar o exercício
de 2016. das actividades das Agências Privadas de Emprego.
Publique-se. ARTIGO 8
O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário. (Requisitos do requerimento de autorização)
b) Prestação de serviços diversos daqueles, para os quais, b) Dados completos da entidade utilizadora no estrangeiro
a licença foi concedida; e do seu representante: nome da entidade utilizadora,
c) O exercício de actividade com a licença caducada. natureza do trabalho, duração do contrato e salário
base;
2. A suspensão pode ser levantada mediante exibição da prova c) Dados pessoais do trabalhador: nome completo, número
da cessação do facto que a originou e está sujeita ao pagamento e data de emissão do passaporte, local de emissão, data
da metade do valor da taxa prevista no n.º 2 do artigo anterior. de nascimento, telefone, filiação, nome do cônjuge
3. As licenças concedidas são revogadas quando se verifique ou familiar do primeiro grau e contacto telefónico,
a violação grave e reiterada dos deveres gerais e especiais residência fixa, bairro, quarteirão, número da casa,
previstos neste Regulamento, nomeadamente a falta de remessa distrito, Província e tipo de meio de transporte usado
de relatórios de actividade, nos prazos estabelecidos e o exercício para o país de destino e vice-versa.
da actividade com o alvará caducado.
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO III
Direitos e Deveres
Procedimentos aplicáveis ao recrutamento e cedência
SECÇÃO I
de trabalhadores
SECÇÃO I Deveres das Agências Privadas de Emprego
(Requisitos de cedência de trabalhadores no território nacional) As Agências Privadas de Emprego têm os seguintes deveres
gerais:
São requisitos para cedência de trabalhadores no território
nacional os seguintes: a) Comunicar, no prazo de 15 dias, a entidade licenciadora
da Província, as alterações respeitantes a sede
a) Posse de licença normal;
e identificação do representante legal;
b) Celebração de contrato individual de trabalho com
o trabalhador a ceder; b) Incluir em todos os contratos, anúncios e todas as
c) Celebração de contrato de utilização com a entidade comunicações, o número e a data da emissão do alvará
utilizadora. para o exercício de actividades;
c) Possuir uma relação de trabalhadores cedidos por
ARTIGO 17 trimestre, com indicação do nome, sexo, número
(Duração de contrato de trabalho temporário dentro do país) do bilhete de identidade ou passaporte, número de
beneficiário da segurança social, início e duração do
1. O contrato de trabalho temporário é celebrado por um contrato, país, local de trabalho, actividade para o qual
período não superior a dois anos podendo ser renovado por duas foi contratado, salário e ramo de actividade económica
vezes, mediante acordo das partes. do utilizador;
2. A duração do contrato de trabalho que exceder o período
d) Enviar à autoridade competente e especializada em
referido no número anterior implica a integração do trabalhador
matéria de emprego na província até dia 15 do
cedido no quadro de pessoal do utilizador, sem prejuízo do regime
aplicável às pequenas e médias empresas. mês seguinte do início de cada trimestre, relatórios
3. A não integração do trabalhador nos termos referidos no contendo os dados referidos na alínea anterior, em
número anterior confere a este o direito a indemnização calculada modelo próprio;
nos termos definidos na Lei do Trabalho em vigor. e) Enviar à autoridade competente e especializada em
matéria de emprego na província até 31 de Janeiro,
SECÇÃO II o relatório sobre a actividade desenvolvida no ano
Cedência de trabalhadores para o estrangeiro
anterior, com a indicação do número de candidatos a
emprego inscritos e cedências efectuadas por ramos
ARTIGO 18 de actividade e por profissões.
(Requisitos de cedência de trabalhadores para o estrangeiro)
ARTIGO 21
Para cedência de trabalhadores para o estrangeiro as Agências
Privadas de Emprego devem preencher os seguintes requisitos: (Deveres especiais)
a) Posse de licença especial; No exercício da sua actividade, as Agências Privadas
b) Celebração de contrato individual de trabalho com o de Emprego devem abster-se de:
trabalhador a ceder;
c) Celebração de contrato de utilização com a entidade a) Praticar actos discriminatórios dos trabalhadores
utilizadora. baseados na raça, sexo, religião, filiação política
partidária, origem social ou quaisquer outras práticas
ARTIGO 19 discriminatórias;
b) Recolher e registar dados que não sejam necessários
(Formalidades do contrato de utilização para o estrangeiro)
para julgar a aptidão do candidato em relação ao posto
O contrato de utilização referido no artigo anterior deve ser de trabalho para o qual se candidata;
visado pela autoridade competente e especializada em matéria de c) Divulgar dados individuais dos candidatos sem
emprego e conter as seguintes cláusulas obrigatórias: autorização dos mesmos;
a) Dados completos da Agência Privada de Emprego d) Cobrar directa ou indirectamente aos trabalhadores,
e do seu representante, nome, endereço da sede, qualquer tipo de honorários ou encargos pelos serviços
número de telefone e duração do contrato; prestados;
31 DE AGOSTO DE 2016 793
e) Recrutar trabalhadores com idade inferior a legalmente 3. Para efeitos do controlo pelas autoridades competentes
estabelecida, ou para empregos com salário abaixo do da Administração do Trabalho, as Agências Privadas
salário mínimo nacional para a respectiva actividade de Emprego devem possuir uma base de dados específica de
e quaisquer outros requisitos que contrariem as leis registo de trabalhadores cedidos, mencionando especificamente:
de trabalho vigentes;
a) Identificação completa e qualificação profissional
f) Recrutar trabalhadores para actividades consideradas
do trabalhador;
ilícitas ou atentatórias à sua dignidade na República
b) Data de celebração e duração do contrato;
de Moçambique;
g) Praticar ou consentir que se pratique actos tendentes à c) País de destino e identificação da empresa para a qual
exclusão ou discriminação social e profissional dos o trabalhador foi cedido;
trabalhadores; d) Data prevista para o fim do contrato e do regresso
h) Ceder o alvará a terceiros. do trabalhador ao país.
ARTIGO 22 SECÇÃO II
Assistência especializada
ARTIGO 23
ARTIGO 19 (Cessação do contrato)
ARTIGO 3 ARTIGO 6
(Norma revogatória) (Princípio da licitude)
É revogado o Decreto n.º 65/2004, de 31 de Dezembro, e toda 1. É proibida a publicidade que, pela sua forma, objecto ou fim,
legislação que contrarie o disposto no presente Decreto. ofenda os valores, princípios e instituições constitucionalmente
consagrados.
ARTIGO 4 2. É proibida, designadamente, a publicidade que:
(Entrada em vigor) a) Se socorra, depreciativa e ofensivamente, de instituições
públicas e privadas, símbolos nacionais ou religiosos
O presente Código entra em vigor sessenta dias após a sua
ou personagens históricas;
publicação.
b) Estimule ou faça apelo a violência, bem como qualquer
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 26 de Julho actividade ilegal ou criminosa;
de 2016. — O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do c) Atente contra a dignidade da pessoa humana ou qualquer
Rosário. dos seus direitos fundamentais;
d) Contenha qualquer discriminação ou vexame em virtude
da raça, sexo, língua, condição física ou patológica,
Código de Publicidade religião, território de origem, ascendência, convicções
políticas ou ideológicas, grau de instrução, situação
CAPÍTULO I
económica, posição social ou orientação sexual, lugar
Disposições gerais de nascimento e profissão;
e) Utilize a imagem ou a voz, palavras ou ideias de uma
ARTIGO 1 pessoa sem a sua autorização;
f) Utilize linguagem, imagens ou gestos obscenos;
(Objecto)
g) Encoraje comportamentos prejudiciais à protecção do
O presente Código estabelece o regime jurídico para ambiente;
o exercício da actividade publicitária. h) Atente contra a saúde ou possa de algum modo prejudicar
a saúde do destinatário, usuário ou consumidor;
ARTIGO 2 i) Sendo difundida em idioma estrangeiro, não se faça
acompanhar no mesmo espaço e nas mesmas
(Âmbito)
dimensões da respectiva tradução em língua oficial
1. O presente Código aplica-se à qualquer forma de publicidade, ou em línguas nacionais em uso na República de
independentemente do suporte utilizado para sua difusão. Moçambique.
2. A propaganda política e religiosa, quando comprovadamente j) Outras formas que ponham em causa os direitos do
adquirida no meio emissor, é abrangida pelo presente Código. consumidor ou que contrariem a legislação pertinente
3. Sem prejuízo do estatuído em legislação específica, o em vigor.
presente Código é ainda aplicável, com as necessárias adaptações, 3. É proibida a publicidade que utilize o corpo do homem ou
ao exercício de outras formas de comunicação empresarial. da mulher ou partes do mesmo quando desvinculado do produto
que se pretende publicitar, ou que associe a imagem do homem
ARTIGO 3
ou da mulher a comportamentos estereotipados discriminatórios.
Definições 4. É admitida a utilização excepcional de palavras ou de
expressões em línguas estrangeiras quando necessárias à obtenção
O significado dos termos e expressões utilizados no presente
do efeito visado na concepção da mensagem, desde que não
Código constam do Glossário em anexo, que dele faz parte
integrante. ofendam a cultura e os usos e costumes nacionais.
ARTIGO 4 ARTIGO 7
Princípio de identificabilidade
Direito aplicável
A publicidade e a actividade publicitária regem-se pelo 1. A publicidade tem de ser inequivocamente identificada como
disposto no presente Código e, subsidiariamente, pelas demais tal, qualquer que seja o meio de difusão utilizado.
normas do Direito Civil e do Direito Comercial, sem prejuízo 2. A publicidade efectuada na rádio e na televisão deve
da aplicação de legislação penal nos casos em que a prática em ser claramente separada da restante programação, através
causa configure matéria de natureza penal. da introdução de um separador no início e no fim do espaço
publicitário.
CAPÍTULO II 3. O separador é constituído, na rádio, por sinais acústicos
Regime geral da publicidade
identificáveis e, na televisão, por sinais ópticos ou acústicos,
devendo, no caso da televisão, conter, de forma perceptível para
SECÇÃO I
os destinatários, a palavra “publicidade” ou a abreviatura “PUB”
Princípios gerais no separador que precede o espaço publicitário.
ARTIGO 5 4. Na imprensa escrita, todo o espaço publicitário deve ser
identificado com a palavra “publicidade” ou com a abreviação
(Princípios de publicidade) “PUB”no topo do anúncio ou bloco de anúncios.
A publicidade rege-se pelos princípios da licitude, 5. Nas plataformas digitais, os espaços publicitários devem ser
identificabilidade, veracidade e respeito pelos direitos do identificados com a palavra “publicidade” ou com a abreviatura
destinatário, usuário ou consumidor. “PUB” no topo do anúncio ou bloco de anúncios.
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7. A publicidade não deve infringir as marcas, apelos, conceitos 2. A publicidade não deve comportar qualquer apresentação
e direitos de terceiros, mesmo os empregues fora do país, visual ou descrição de situações onde a segurança não seja
reconhecidamente relacionados ou associados a outro anunciante. respeitada, salvo justificação de ordem didáctica.
3. A saúde e segurança do destinatário, usuário ou consumidor
ARTIGO 13 devem ser particularmente acauteladas no caso da publicidade
(Publicidade oculta ou dissimulada e subliminar)
especificamente dirigida a crianças, adolescentes, pessoas idosas,
pessoas com deficiência ou doentes crónicos.
1. Considera-se publicidade oculta ou dissimulada e subliminar
aquela que não observa o princípio de identificabilidade. ARTIGO 16
2. Considera-se publicidade subliminar, para os efeitos do (Meio-ambiente e Poluição)
presente Código, a publicidade que, mediante o recurso a qualquer
1. É permitida toda a publicidade que respeite e defenda a
técnica, possa provocar, no destinatário, percepções sensoriais de
qualidade de vida e a protecção do meio ambiente.
que ele não chegue a tomar consciência. 2. É proibida a publicidade que directa ou indirectamente
3. Ė vedado o uso de imagens subliminares ou outros meios estimule:
dissimulados que explorem a possibilidade de transmitir
a) A poluição do ar, das águas, da vegetação e dos demais
publicidade sem que os destinatários se apercebam da natureza recursos naturais;
publicitária da mensagem. b) A poluição do ambiente;
4. Na transmissão televisiva ou captação fotográfica de c) A depredação da fauna, da flora e dos demais recursos
quaisquer acontecimentos ou situações, reais ou simulados, naturais;
é proibida a focagem directa e exclusiva de publicidade d) A poluição visual dos campos e da cidade;
eventualmente existente no local do evento. e) A poluição sonora;
f) O desperdício de recursos naturais.
ARTIGO 14
SECÇÃO III
(Publicidade enganosa)
Restrições ao conteúdo da publicidade relativa a menores
1. É proíbida toda a publicidade que, por qualquer forma,
ARTIGO 17
incluindo sua apresentação, e devido ao seu carácter enganador,
induza ou seja susceptível de induzir em erro os seus destinatários (Publicidade dirigida a menores)
ou possa prejudicar um concorrente. A publicidade especialmente dirigida a menores, deve ter em
2. Para se determinar se uma mensagem publicitária é enganosa conta a sua vulnerabilidade psicológica, sendo sempre proibida
deve-se ter em conta os seus elementos e as indicações que digam que:
respeito:
a) Incite directamente os menores, explorando a sua
a) Às características dos bens ou serviços, tais como as inexperiência ou credulidade, a adquirir um
suas disponibilidade, natureza, execução, composição, determinado bem ou serviço;
modo e data de fabrico ou de prestação, sua adequação, b) Incite directamente os menores a persuadirem os seus
utilizações, quantidade, especificações, origem pais ou terceiros a comprar os produtos ou serviços
geográfica ou comercial, resultados que podem em questão;
ser esperados da utilização ou ainda resultados e c) Contenha elementos susceptíveis de atentarem contra a
característica essenciais dos testes ou controlos de sua integridade física e moral;
qualidade efectuados sobre os bens ou serviços; d) Explore a confiança especial que os menores depositam
b) Ao preço e ao seu modo de fixação ou pagamento, bem aos seus pais, tutores ou professores;
como as condições de fornecimento de bens ou de e) Torne implícita uma inferioridade do menor, caso este
prestação de serviços; não consuma o produto oferecido.
c) A natureza, as características e aos direitos do anunciante,
tais como a sua identidade, as suas qualificações e os ARTIGO 18
seus direitos de propriedade industrial, comercial, ou
(Participação de menores)
intelectual, ou os prémios ou distinções que recebeu;
d) Aos direitos e deveres do destinatário bem como aos 1. Os menores só podem ser intervenientes principais nas
termos de prestações de garantia. mensagens publicitárias em que se verifique existir uma relação
3. Pode a entidade competente para a instrução dos respectivos directa entre eles e o produto ou serviço veiculado.
2. A actividade publicitária que envolva a presença de menores
processos de transgressão exigir que o anunciante apresente
deve garantir segurança e transmitir princípios de comportamento
provas de exactidão material dos factos contidos na publicidade.
social não reprovável.
4. Uma vez presumido que a publicidade é enganosa, tal 3. A intervenção de menores em mensagens publicitárias
presunção manter-se-á até prova em contrário. carece de autorização dos seus pais, tutores ou representantes
ARTIGO 15 legais.
b) Situações ou sugestões de utilização de veículos 2. Não é permitida a publicidade que prometa benefícios falsos
perturbadores do meio ambiente; ou não, assentes em autorização das autoridades competentes,
c) Situações de infracção das regras de Código de Estrada quanto à obtenção ou aquisição de títulos ou graus académicos.
nomeadamente excesso de velocidade, manobras 3. É proibida a publicidade contendo promessas de sucesso ou
perigosas, não utilização de acessórios de segurança promoção garantida na carreira profissional do formando, a não
e desrespeito pela sinalização ou pelos peões; ser que tais factos sejam comprováveis.
d) Erro quanto às características específicas do veículo, 4. Não são admitidas informações inverídicas sobre o nível
quanto ao consumo, velocidade, desempenho, conforto do curso anunciado.
e segurança. 5. A publicidade que fizer menção a preço deve indicar
ARTIGO 24 expressamente o total a ser pago pelo candidato.
6. A publicidade de curso de instrução ou de preparação
(Medicamentos, tabaco e produtos de fumo)
para a aprendizagem de ofícios ou matérias que conduzam a
Sem prejuízo do disposto no presente Código, a publicidade exames profissionais ou técnicos não pode oferecer empregos
sobre medicamentos, tabaco e produtos de fumo observa o ou oportunidades irreais de remuneração, excepto se o
disposto em legislação específica. anunciante assumir, no mesmo anúncio e expressamente, total
responsabilidade.
ARTIGO 25 7. A publicidade de curso de instrução ou preparação para
(Serviços de bronzeamento artificial) concursos públicos não pode prometer a aprovação do candidato
nos concursos ou exames.
1. A publicidade relativa à prestação do serviço de bronzeamento
8. A publicidade sobre cursos por correspondência ou à
artificial deve ser acompanhada de advertência, clara e legível,
sobre a possibilidade da natureza e intensidade da radiação distância deve ter em consideração os seguintes elementos:
ultravioleta ou outra afectar a pele, os olhos ou outras partes do a) Tornar explícito que o curso é ministrado por
organismo ou advertência sobre efeitos colaterais. correspondência ou à distância;
2. Não é permitida qualquer referência a efeitos curativos b) Divulgar na publicidade impressa o nome do anunciante
ou benéficos para saúde ou beleza resultantes da submissão ao ou o título do estabelecimento e o respectivo endereço
bronzeamento artificial, nem alusões à ausência de riscos para a completo, que não pode restringir-se ao número da
saúde e segurança das pessoas. caixa postal, devendo caso contenha cupão ou similar,
o endereço completo no corpo do anúncio.
ARTIGO 26
(Publicidade em instituições públicas) ARTIGO 30
6. Se a publicidade fornecer a localização do imóvel, deve tal 4. As instituições públicas e privadas do Sistema Financeiro
indicação ser feita segundo a designação oficial. devem atender a recomendações sobre actividades publicitárias
7. Em áreas de condomínio ou residências, localizadas em emanadas de seus órgãos de representação institucional, quando
zonas periféricas, deve ser fornecida a distância, em quilómetros, as campanhas específicas recomendarem procedimentos comuns
do centro da cidade mais próxima. e uniformidade no processo de comunicação em benefício da
8. A publicidade deve explicitar o estado do imóvel melhor orientação e informação do público investidor.
ou a situação da construção, bem como o prazo de entrega.
9. As fotografias e ilustrações que figurem na publicidade ARTIGO 34
devem reproduzir fielmente o imóvel e o local onde se situa, não (Comércio)
devendo induzir o destinatário, usuário ou consumidor a erro.
1. Na publicidade do comércio, em caso de oferta de produtos
ARTIGO 32 expostos, deve ser mencionado, o respectivo preço com a inclusão
do Imposto de Valor Acrescentado, IVA.
(Serviços e produtos financeiros)
2. No caso da oferta de produtos ser de venda a crédito,
Sem prejuízo pelo respeito por regras específicas de cada a publicidade deve mencionar, além do preço à vista, com a
especialidade é aplicável o disposto, no presente Código, à inclusão do IVA, o número de pagamentos, os valores da entrada
publicidade das seguintes matérias: e da prestação e o valor total do financiamento.
a) Serviços e produtos financeiros prestados pelas 3. Quando for mencionada redução de preços, deve
instituições de crédito e sociedades financeiras; a publicidade explicitar o valor antigo e o novo valor.
b) Serviços e produtos prestados pelos emitentes de moeda 4. Na publicidade deve estar explícito:
electrónica; a) Quando a oferta envolve produtos descontinuados
c) Serviços e produtos provenientes de prestadores ou sem garantia do fabricante;
de serviços de pagamento ou equiparados; b) Quando o produto requer instalação técnica especializada
d) Serviços e produtos prestados pelo mercado de valores que onera significativamente a compra.
mobiliários; 5. Tratando-se de bem durável originalmente com garantia
e) Serviços e produtos prestados por entidades seguradoras do fabricante e que esteja sendo oferecido sem a garantia, tal
e de gestão de fundos de pensões. circunstância deve ficar clarificada na publicidade.
6. Na publicidade de vendas a crédito, são proibidas
ARTIGO 33
informações sobre facilidades de concessão de crédito não
(Investimentos, empréstimos e mercado de capitais) correspondentes às exigências efectivamente apresentadas
1. A publicidade que verse sobre investimentos, empréstimos ao eventual beneficiário.
e mercado de capitais, deve: ARTIGO 35
a) Respeitar o direito de informação dos investidores,
accionistas, aplicadores individuais e institucionais, (Profissionais, instituições de saúde ou similares e praticantes
terceiros que negociam com valores mobiliários, de medicina tradicional)
instituições públicas e organismos internacionais, 1. O presente artigo aplica-se a médicos, dentistas, veterinários,
observando a necessidade de lhes serem oferecidos parteiras, massagistas, enfermeiros, paramédicos, para-
todos os esclarecimentos para uma decisão criteriosa hospitalares, clínicas, serviços hospitalares, produtos protéticos
e consciente; e tratamentos de saúde ou similares e médicos tradicionais.
b) Resguardar o sigilo inerente à matéria financeira, 2. A publicidade não pode anunciar:
cuidando para que não seja violada a privacidade dos
investidores. a) A cura de doenças para as quais ainda não exista
tratamento eficaz, de acordo com os conhecimentos
2. Caso a publicidade contenha projecção ou estimativas científicos comprovados;
de resultados futuros, rendimentos, rentabilidade, valorização b) Métodos de tratamentos e diagnósticos ainda não
ou quaisquer outros, sob a forma de índice ou percentual, deve: consagrados cientificamente;
a) Esclarecer em que base foi realizada a projecção ou c) Especialidade ainda não admitida para o respectivo
estimativa e alertar se a projecção ou estimativa foi ensino profissional;
feita a partir de resultados pretéritos cuja repetição d) A oferta de diagnóstico ou tratamento à distância;
possa ser incerta ou improvável no futuro; e) Produtos protéticos que requeiram exames e diagnósticos
b) Explicitar se foi considerada ou não a tributação ou de médicos especialistas.
impostos pertinentes, se houve ou não reaproveitamento 3. A publicidade dos profissionais de saúde não deve anunciar:
de lucros gerados no período analisado e se foram ou
não deduzidos incentivos fiscais; a) O exercício de mais de duas especialidades;
c) Respeitar as mesmas bases e condições de comparação b) Actividades proibidas nos respectivos códigos de ética
quanto a prazos, garantias, liquidez, resgate e critérios profissional.
de cálculo de rentabilidade ou outros benefícios 4. A publicidade de serviços hospitalares e similares deve,
produzidos pelos produtos anunciados. obrigatoriamente, mencionar a direcção responsável.
3. A publicidade deve melhorar os níveis de informação 5. A publicidade de tratamentos clínicos e cirúrgicos ou
e educação dos investidores, observando o seguinte: de outra espécie é regida pelas seguintes regras:
a) Valorizar o conteúdo informativo e educacional de suas a) Estar de acordo com a disciplina dos órgãos de fiscalização
mensagens; profissional e governamentais competentes;
b) Evitar proposições que ajam no sentido da desinformação, b) Mencionar a direcção médica responsável;
bem como de causar ou suscitar confusão nos c) Dar uma descrição clara e adequada do carácter
investidores. do tratamento;
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televisão com excepção de séries, folhetins, programa de diversão de comunicações não solicitadas para efeitos de publicidade,
e documentários só pode ser interrompida uma vez por cada marketing directo através de correio electrónico, SMS ou
período completo de quarenta e cinco minutos. MMS, salvo se o receptor notificar previamente o remetente
8. É ainda admitida uma segunda interrupção, se a duração que consente, durante um período de tempo, que as referidas
programada da transmissão exceder em pelo menos, vinte comunicações sejam enviadas pelo remetente ou por instigação
minutos, dois ou mais períodos completos de quarenta e cinco do mesmo.
minutos. 5. A mensagem publicitária baseada em mensagem de dados
9. Entende-se por duração programada de um programa o deve ser fornecida, isenta de custos, ao receptor, com:
tempo efectivo do mesmo, descontando o período dedicado às a) A opção de cancelar a sua subscrição da lista em causa;
interrupções publicitárias e outras. b) Os detalhes da identidade da fonte de onde se obteve
ARTIGO 43 a informação pessoal do destinatário, usuário
ou consumidor.
(Televenda)
6. É proibido o envio de mensagens de dados para efeitos de
1. A publicidade e a oferta de bens e serviços através publicidade ou marketing directo com o disfarce ou ocultação da
da televisão, designada televenda, devem obedecer as disposições identidade do remetente na representação do qual a comunicação
previstas no presente Código para a publicidade. é efectuada, ou sem um endereço válido para o qual o receptor
2. É proibida a televenda de medicamentos sujeitos a uma possa enviar um pedido de cessação da comunicação em causa.
autorização de comercialização, assim como a televenda 7. Nenhum acordo pode ser considerado concluído quando
de tratamento médico. uma pessoa não responda a uma comunicação não solicitada.
ARTIGO 44 8. Todo aquele que efectue comunicação por mensagem de
dados para efeitos de publicidade ou marketing directo deve
(Identificação e informação na publicidade digital e electrónica) consultar regularmente e respeitar os registos de opção negativa
Nas mensagens publicitárias prestadas por via electrónica através dos quais a pessoa que não deseje receber a publicidade
deve ser claramente identificado, de modo a ser apreendido com em causa se pode registar.
facilidade por um destinatário comum, o seguinte:
ARTIGO 46
a) A natureza publicitária da mensagem, logo que esta seja
apresentada no terminal e de forma ostensiva; (Serviços de audiotexto e serviços de valor acrescentado)
b) O anunciante; 1. São serviços de audiotexto os que se suportam nos serviços
c) As ofertas promocionais, como descontos, prémios, de telefonia fixa ou móvel e que são destes diferenciáveis em
brindes e os concursos ou jogos promocionais, bem razão do seu conteúdo e natureza específicos.
como os condicionalismos a que ficam submetidos. 2. São serviços de valor acrescentado, baseados no envio de
ARTIGO 45 mensagem, os prestados através de mensagem suportada em
comunicações electrónicas que impliquem o pagamento pelo
(Publicidade e marketing electrónicos) destinatário, usuário ou consumidor, de forma imediata ou
1. A publicidade e o marketing electrónico devem ser diferida, de um valor adicional sobre o preço das comunicações
identificáveis de forma clara, devendo ser identificada a actividade electrónicas, como retribuição pelo conteúdo transmitido,
económica em representação da qual a publicidade ou marketing designadamente pelo serviço de informação, entretenimento
são conduzidas. entre outros.
2. A utilização de sistemas automatizados de chamadas sem 3. A publicidade dos serviços de audiotexto e serviços de valor
intervenção humana, designadamente as máquinas de chamadas acrescentado deve conter, de forma clara, legível ou audível,
automáticas, máquinas de fax ou correio electrónico para efeitos conforme o meio de comunicação utilizado, a identificação do
de publicidade ou marketing directo, só podem ser usadas nos prestador e as condições de prestação do serviço.
casos em que os subscritores tenham dado o seu consentimento 4. É proibida a publicidade dos serviços de audiotexto dirigida
prévio. a menores.
3. Qualquer pessoa pode enviar ou promover o envio do 5. É proibida a publicitação de serviços de audiotexto de cariz
correio electrónico para efeitos de publicidade ou marketing erótico ou sexual.
directo, quando: 6. A publicidade dos serviços de audiotexto de cariz erótico
ou sexual é igualmente proibida na imprensa.
a) Tiver obtido os detalhes de contacto do receptor do 7. A comunicação que, directa ou indirectamente, vise
referido correio electrónico no decurso de venda ou promover a prestação de serviços de audiotexto ou de valor
negociações para a venda de um produto ou serviço; acrescentado deve identificar de forma expressa e destacada o
b) O marketing directo for a respeito dos produtos ou seu carácter de comunicação comercial.
serviços semelhantes ao da referida pessoa;
c) Na altura em que os dados foram recolhidos, tiver sido ARTIGO 47
oferecido ao receptor um meio simples de recusa,
(Comunicações não solicitadas)
sem custos, à excepção dos custos de transmissão
da mesma, para a utilização dos seus elementos 1. Está sujeito a consentimento do assinante o envio
de contacto para efeitos do referido marketing directo, de comunicações não solicitadas para fins de publicidade
e este não tiver recusado a sua utilização; ou marketing directo.
d) O receptor não tenha recusado o uso dos seus dados em 2. O consentimento prévio para envio de comunicações não
qualquer comunicação subsequente. solicitadas para fins de publicidade ou marketing directo não
4. Excepto nas circunstâncias referidas no número anterior, se aplica aos assinantes que sejam pessoas colectivas, sendo
uma pessoa não deve transmitir, nem promover a transmissão permitidas até que os assinantes recusem futuras comunicações.
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3. O disposto nos números anteriores não impede que o 2. O registo de entidade legal de agências de publicidade deve,
fornecedor de determinado produto ou serviço que tenha obtido para além do quadro directivo, indicar o quadro técnico.
dos seus clientes, sem prejuízo do direito à protecção e sigilo de 3. As empresas licenciadas para o exercício de actividade de
dados pessoais, no contexto da venda de um produto ou serviço, agências de publicidade estão sujeitas à inspecção das autoridades
o respectivo endereço electrónico, possa utilizá-lo para fins de competentes para verificação, para além das demais exigências
publicidade ou marketing directo dos seus próprios produtos ou legais, da existência das seguintes condições para o exercício
serviços análogos aos transaccionados, desde que garanta aos da actividade:
clientes em causa, clara e explicitamente, a possibilidade de a) Quadro directivo;
recusarem, de forma gratuita, a utilização de tal endereço: b) Quadro técnico;
a) No momento da respectiva recolha; c) Infra-estrutura;
b) Por ocasião de cada mensagem, quando o cliente não d) Equipamentos de trabalho.
tenha recusado a utilização. 4. Não é permitido o exercício de qualquer actividade
4. É proibido o envio de correio electrónico para fins de publicitária a empresas estrangeiras que não estejam legalmente
publicidade ou marketing directo, ocultando ou dissimulando estabelecidas em território nacional e que não observem o disposto
a identidade da pessoa em nome de quem é efectuada a no presente artigo e demais legislação aplicável.
comunicação, sem a indicação de um meio de contacto válido 5. Para efeitos do número anterior, é obrigatória a apresentação
para o qual o destinatário possa enviar um pedido para pôr termo da Licença de Representação Comercial Estrangeira, agenciamento
às comunicações. ou delegação, para a publicidade das empresas, produtos
5. Os prestadores de serviços de comunicações electrónicas ou marcas estrangeiras representadas em Moçambique.
acessíveis ao público têm legitimidade para propor acções ARTIGO 51
judiciais contra o autor do incumprimento de qualquer das
disposições constantes do presente artigo. (Publicidade estrangeira e para o estrangeiro)
2. A agência de publicidade pode executar outros trabalhos 2. A inserção de anúncios avulsos, como concursos, avisos,
específicos de comunicação empresarial de acordo com informações oficiais e outros, pode ser adjudicada directamente
os interesses do seu cliente. aos suportes pelas instituições do Estado e pelas empresas
públicas, desde que observado o disposto na legislação que regula
ARTIGO 53 o Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado.
(Contrato de comissão publicitária e descontos)
CAPÍTULO IV
1. Designa-se por contrato de comissão publicitária aquele
que é celebrado entre uma agência de publicidade e um suporte Responsabilidade
publicitário, tendo por objectivo a distribuição de publicidade. SECÇÃO I
2. O contrato de comissão publicitária regula-se pelas cláusulas
Responsabilidade civil e transgressões
estipuladas pelas partes, dentro dos limites da lei.
3. Os suportes publicitários podem conceder, além da ARTIGO 58
comissão, descontos pelo volume de compra de espaço e de tempo
(Responsabilidade cívil)
de antena, os quais beneficiam directa e unicamente o anunciante.
4. Os suportes publicitários podem estabelecer outros 1. No exercício da sua actividade as agências de publicidade
mecanismos comerciais em benefício de todas as partes e os suportes publicitários têm o dever de zelar pelos direitos e
interessadas, nomeadamente compensações pelo volume interesses legítimos dos anunciantes e dos destinatários, usuários
de publicidade inserida. ou consumidores segundo as normas constantes no presente
Código e demais legislação aplicável, bem como as regras éticas
ARTIGO 54
e deontológicas próprias da actividade publicitária.
Tabelas de preços de publicidade 2. Os anunciantes, as agências de publicidade, e os suportes
1. Os suportes publicitários devem apresentar as respectivas publicitários respondem civil e solidariamente, nos termos gerais
tabelas de preços de publicidade. pelos prejuízos causados a terceiros em resultado da difusão
2. Os suportes publicitários e as agências de publicidade, de mensagens publicitárias ilícitas.
de forma bilateral, podem negociar tabelas de preços especiais. 3. Os suportes publicitários não devem transmitir a publicidade
3. Não devem ser estabelecidos consórcios e parcerias para a quando julguem que da sua difusão possam resultar prejuízos
criação de sociedade de centrais de compra de espaço e tempo ou danos a terceiros.
de antena.
4. A fixação das taxas da publicidade e de ocupação dos ARTIGO 59
espaços onde será exibida, em locais públicos pertencentes ao (Responsabilidade pelas transgressões)
Estado, incluindo os que estejam sob responsabilidade de órgãos
São punidos como co-autores das transgressões previstas no
locais do Estado, como autarquias ou distritos, deve ser feita em
presente Código o anunciante, a agência de publicidade e o suporte
coordenação com as entidades competentes.
publicitário, bem como qualquer outro interveniente na difusão
ARTIGO 55 da mensagem publicitária.
(Concorrência) ARTIGO 60
As agências de publicidade e os suportes publicitários não (Transgressões)
devem praticar actos de concorrência contrários à legislação
vigente de qualquer ramo de actividade económica. 1. As infracções ao disposto no presente Código constituem
transgressões passíveis de aplicação de multas sem prejuízo de
ARTIGO 56 outras penalizações previstas na legislação aplicável.
2. As multas são aplicadas de acordo com as seguintes
(Criação publicitária)
percentagens:
1. As disposições legais sobre direitos de autor aplicam-se a) 10% do valor de inserções no suporte publicitário da
à criação publicitária. campanha, a violação do disposto nos artigos 5, 6, 7,
2. Os direitos de carácter patrimonial sobre a criação 8, 9, 13 e 15;
publicitária presumem-se, salvo convenção em contrário, cedidos b) 15% do valor das inserções no suporte publicitário da
em exclusivo ao seu criador intelectual.
campanha, a violação do disposto nos artigos 10, 11,
3. É ilícita a utilização de criações publicitárias sem
12 e 17;
a autorização dos titulares dos respectivos direitos.
4. A utilização não autorizada, parcial ou total, da criação c) 20% do valor das inserções no suporte publicitário da
publicitária é passível de acção judicial. campanha, a violação do disposto nos artigos 14, 18,
5. Podem ser criados sistemas de registo de criações 19, 25, 26, 27 e 28.
publicitárias para protecção de Direitos de Autor e Direitos
ARTIGO 61
Conexos e para utilização como prova em processo judicial.
(Sanções acessórias)
ARTIGO 57
1. Sem prejuízo da fixação das multas, podem ser aplicadas as
Publicidade do Estado e empresas públicas seguintes sanções acessórias:
1. Quando não seja produzida com recurso a meios internos a) Apreensão de objectos utilizados na prática
da instituição ou sector, as campanhas de publicidade em que de transgressões na primeira reincidência;
o Estado intervém como anunciante deve ser feita por agência b) Interdição temporária até um máximo de dois anos
de publicidade e suportes publicitários licenciados nos termos de exercer a actividade publicitária na segunda
da legislação em vigor. reincidência;
31 DE AGOSTO DE 2016 809
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