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Número 184
BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. Art. 3. O presente Decreto entra em vigor na data da sua
publicação.
AVISO Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 23 de Julho
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em de 2019.
cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, Publique-se.
além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento
seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário.
República».
CONSELHO DE MINISTROS
Regulamento da Actividade de Auditoria
Decreto n.º 80/2019 Interna do Sector Público
de 20 de Setembro CAPÍTULO I
Havendo a necessidade de assegurar a preservação e gestão Disposições Gerais
sustentável do Monumento em Homenagem aos Combatentes
Artigo 1
da Luta de Libertação Nacional e do Centro de Interpretação
na Cidade de Maputo, considerando o seu simbolismo na Luta (Definições)
de Libertação de Moçambique, no uso das competências que lhe O significado dos termos e abreviaturas que integram
são conferidas ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 6 da Lei o presente Regulamento constam do Glossário em anexo, que é
n.º 13/2009, de 25 de Fevereiro, conjugado com o n.º 7 do ar- parte integrante do Regulamento.
tigo 4 do Decreto n.º 72/2009, de 15 de Dezembro e do n.º 2
do artigo 12 do Decreto n.º 55/2016, de 28 de Novembro, Artigo 2
o Conselho de Ministros decreta: (Objecto)
Artigo 1. São Classificados Património Nacional, o Monumento O presente Regulamento define os princípios e as regras
em Homenagem aos Combatentes da Luta de Libertação Nacional do exercício da actividade de auditoria interna pelas Unidades
e o Centro de Interpretação na Cidade de Maputo. de Auditoria Interna (UAI), designadas por Órgãos de Controlo
Art. 2. O Monumento em Homenagem aos Combatentes Interno, que integram o Subsistema de Controlo Interno (SCI),
da Luta de Libertação Nacional e o Centro de Interpretação previstas no Regulamento do Sistema da Administração
na Cidade de Maputo, são atribuídos a Classe “A”. Financeira do Estado – SISTAFE, aprovado pelo Decreto
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Artigo 33 Artigo 38
(Auto de Notícia)
(Execução da Acção de Auditoria)
1. A Unidade de Auditoria Interna deve lavrar autos para
1. A acção de auditoria deve ser conduzida por forma
as instâncias competentes e com conhecimento do dirigente
a assegurar a identificação, avaliação e documentação
máximo da entidade auditada, visando a adopção de medidas
das informações necessárias para o cumprimento dos objectivos adequadas, nos seguintes casos:
da acção.
2. As constatações e conclusões dos auditores devem ser a) Decorrido o prazo previsto no n.º 1 do artigo 37
baseadas em informação materialmente relevante, assente do presente Regulamento e caso as entidades visadas
em factos objectivamente comprováveis. não comuniquem o estágio de implementação
das recomendações;
3. Todas as análises, constatações e conclusões devem ser
b) Quando as entidades visadas não cumpram as reco-
suportadas através de documentos gerados pelo auditor ou
mendações nos prazos estabelecidos no plano de acção
concedidos pela entidade auditada ou por terceiros, bem como
e não tenha sido apresentada nenhuma justificação.
extraídos no e-SISTAFE e sistemas paralelos.
2. O referido auto deve ser assinado pelo dirigente máximo
Artigo 34 da Unidade de Auditoria Interna, cujo modelo é desenhado
pela Unidade de Supervisão do Subsistema de Controlo Interno
(Comunicação dos Resultados)
e aprovado pelo CIGE.
1. As principais constatações e conclusões da auditoria devem
ser apresentadas pela equipa à entidade auditada, através de uma Artigo 39
síntese, logo após concluído o trabalho de campo. (Monitorização das Recomendações)
2. O resultado preliminar da auditoria deve ser corporizado
1. Após a aprovação do relatório de auditoria, cada Unidade
num documento sob forma de relatório, a ser gerado num prazo
de Auditoria Interna deve, no prazo máximo de 15 dias, proceder
de 15 dias, contados da data do fim dos trabalhos de campo, cujo
ao carregamento das respectivas recomendações no Sistema
modelo é aprovado pela Unidade de Supervisão do Subsistema de Gestão de Recomendações ou similar.
de Controlo Interno. 2. As Unidades de Auditoria Interna devem fazer o acom-
Artigo 35 panhamento da implementação das recomendações por si emitidas
e bem como daquelas emitidas pelo Tribunal Administrativo no
(Exercício do Contraditório) âmbito da Conta Geral do Estado, fazendo a respectiva avaliação
1. As Unidades de Auditoria Interna conduzem as suas e classificação.
acções de auditoria no respeito pelo princípio do contraditório, 3. A avaliação a que se refere o número anterior deve ser feita
mantendo a realização dos objectivos de rigor, transparência, no Sistema de Gestão de Recomendações.
operacionalidade e eficácia. 4. Cabe a US do SCI proceder com o reporte anual ao Conselho
2. O prazo para o exercício do contraditório é de 15 dias, de Ministros por intermédio do Ministro que superintende a área
contados da data da recepção do relatório preliminar. de finanças do estágio de implementação das recomendações
3. Compete ao dirigente máximo de cada Unidade de Auditoria carregadas no Sistema.
Interna a prorrogação do prazo referido no número anterior,
Artigo 40
mediante solicitação devidamente fundamentada do interessado,
por um período não superior a 5 dias. (Suporte Informático dos Processos)
4. Na falta de apresentação do contraditório no prazo 1. A execução dos processos de Programação de Auditoria
legal ou falta de pedido de prorrogação, presume-se que haja Interna, planeamento da acção, execução das auditorias, geração
consentimento da entidade auditada sobre os factos arrolados, de relatórios e acompanhamento das recomendações deve ser
havendo a conversão do relatório preliminar em definitivo. feita com suporte de funcionalidades integradas no e-SISTAFE.
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