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2724(16) DIÁRIO DA REPÚBLICA

Convindo garantir a articulação, a integração e o alinha- Publique-se.


mento das políticas e acções do sector industrial com a
estratégia do sector agro-pecuário, neste caso, no que tange Luanda, aos 9 de Outubro de 2008.
à produção e à industrialização do milho.
O Ministro da Indústria, Joaquim Duarte da Costa David.

O Ministro das Finanças, José Pedro de Morais Júnior.


Tendo em conta o interesse manifestado pela actual
gestora da CAIMA — Companhia Agro-Industrial do Milho O Secretário de Estado para o Sector Empresarial
de Angola, SARL, localizada no Município da Kibala, Público em exercício, Job Graça, Vice-Ministro das Finanças.
Província do Cuanza-Sul, em reabilitar e modernizar a refe-
rida empresa e existindo condições para a sua privatização.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
_____
Ao abrigo das disposições combinadas do artigo 12.° da
Lei n.° 10/94, de 31 de Agosto — Lei das Privatizações e do Despacho n.º 349/-A/08
de 23 de Setembro
n.° 3 do artigo 114.° da Lei Constitucional, determina-se:
Sendo necessário designar os membros integrantes do
1.º — É aprovada a privatização total dos activos, móveis Comité Executivo previsto no artigo 4.º do Decreto exe-
e imóveis, da CAIMA — Companhia Agro-Industrial cutivo n.º 66/08, de 19 de Maio, para curar especificamente
da supervisão da implementação do Programa de Moderni-
do Milho de Angola, SARL, confiscada pelo Decreto
zação dos Registos e Notariado.
n.º 46-L/92, de 9 de Setembro, publicado no Diário da
República n.º 36, 1.ª série. Nos termos do n.º 3 do artigo 144.º da Lei Constitucional,
determino:
2.º — O figurino de privatização é o seguinte:
1.º — Integram o referido Comité Executivo:

100%, por ajuste directo, a favor da Giasop, Limitada. a) Director Nacional dos Registos e Notariado;
b) Gerente do Programa pela Consultora.
3.º — O preço de adjudicação do referido património será
2.º — Com a devida adaptação é aplicável o regulamento
determinado com base na avaliação patrimonial actualizada
interno aprovado pelo citado decreto executivo.
e efectuada de acordo com os critérios e metodologias em
vigor, devendo ser cumpridos os demais preceitos regula- Publique-se.
mentares estabelecidos e inerentes à execução do processo
de privatização. Luanda, aos 18 de Setembro de 2008.

O Ministro, Manuel Miguel da Costa Aragão.


4.º — Consideram-se como titulares dos direitos de pro-
priedade, transitoriamente, todos aqueles que por qualquer
documento emitido pelo GARE — Gabinete de Redimen-
sionamento Empresarial, em nome do Estado, assim forem MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA
considerados, independentemente da conclusão do processo. ————
Despacho n.º 349-B/08
5.º — Proceda a Conservatória e respectiva repartição de 23 de Setembro

fiscal ao competente registo do património a favor dos adju-


Considerando a necessidade de concretizar o previsto na
dicatários, conforme auto de adjudicação homologado pelos
alínea a) do artigo 6.º do Decreto n.° 83/02, de 6 de Dezem-
Ministros da Indústria, das Finanças e Secretário de Estado
bro, que cria o SAQ — Sistema Angolano da Qualidade e,
para o Sector Empresarial Público. por consequência, o Conselho Nacional da Qualidade;

6.º — O presente decreto entra em vigor na data da sua Tendo em conta a importância do regimento interno para
publicação. o funcionamento do Conselho Nacional da Qualidade;
I SÉRIE — N.º 178 — DE 23 DE SETEMBRO DE 2008 2724(17)

Nos termos da alínea a) do n.° 1 do artigo 8.°, do n.° 5 do CAPÍTULO I


artigo 10.°, ambos do Decreto n.° 83/02, de 6 de Dezembro, Disposições Gerais
e do n.° 3 do artigo 114.° da Lei Constitucional:
ARTIGO 1.º
1.º — É homologado o regimento interno do Conselho (Natureza)
Nacional da Qualidade, anexo ao presente despacho, sendo
dele parte integrante. 1. O CNQ — Conselho Nacional da Qualidade integra a
estrutura superior do Sistema Angolano da Qualidade, sendo
2.º — O presente despacho entra em vigor na data da sua um órgão especializado de consulta do Governo nos domí-
publicação. nios da política da qualidade e de desenvolvimento do Sis-
tema Angolano da Qualidade (SAQ).
Publique-se.
2. O CNQ — Conselho Nacional de Qualidade pode em
Luanda, a 1 de Dezembro de 2006. razão da sua natureza e âmbito das matérias a tratar revestir-
se de carácter geral ou de especialidade.
O Ministro da Indústria, Joaquim Duarte da Costa
David. ARTIGO 2.º
_______
(Objecto)

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO


O presente diploma visa regulamentar o funcionamento
NACIONAL DA QUALIDADE
do Conselho Nacional da Qualidade, doravante designado
por CNQ, criado pelo Decreto n.° 83/02, de 6 de Dezembro,
PREÂMBULO
assegurando a colaboração das diferentes categorias profis-
sionais entre si e a sua participação na formulação da política
Com o fenómeno crescente da globalização e mundiali-
de qualidade e de desenvolvimento do Sistema Angolano da
zação dos mercados em geral e a integração do País na SADC
Qualidade (SAQ).
em particular, é cada vez mais premente a necessidade de se
proporcionar confiança num sistema de qualidade, mediante
a implementação de políticas que promovam a qualidade dos ARTIGO 3.º

produtos e serviços, pois a questão tornou-se numa compo- (Atribuições do Conselho Nacional de Qualidade)

nente e pressuposto incontornáveis para qualquer estratégia


de desenvolvimento. Em conformidade com o estipulado no artigo 7.º do
Decreto n.° 83/02, de 6 de Dezembro, o CNQ — Conselho
Neste contexto, o Govemo criou, através do Decreto Nacional da Qualidade tem as seguintes atribuições:
n.° 31/96, de 25 de Outubro, o Instituto Angolano de Norma-
lização e Qualidade (IANORQ) como organismo nacional a) propor ao Governo as medidas necessárias para
de normalização e qualidade, institucionalizou, através do assegurar o desenvolvimento progressivo da qua-
Decreto n.° 83/02, de 6 de Dezembro, o Sistema Angolano da lidade dos produtos, processos e serviços como
Qualidade (SAQ) com o objectivo de promover os instru- condição indispensável para a modernização
mentos e mecanismos confiáveis a nível nacional, tendentes industrial, tendentes ao alto grau de desenvolvi-
a consolidação da qualidade dos produtos, processos e servi- mento produtivo e social, devidamente certifi-
ços, bem como se previu no mesmo decreto a criação de um cado de acordo com os princípios tecnológicos e
Conselho Nacional da Qualidade (CNQ), como o órgão de
de gestão reconhecidos internacionalmente;
consulta do Governo no domínio da política da qualidade e
b) cooperar na planificação, regulamentação e elabo-
de desenvolvimento do SAQ — Sistema Angolano da Qua-
ração de políticas públicas destinadas a melhorar
lidade.
a qualidade de bens e serviços;
Havendo necessidade de regulamentar o funcionamento c) promover a difusão do sistema, criando as medidas
do Conselho Nacional da Qualidade (CNQ), previsto na alí- necessárias para adesão do sector privado e do
nea a) do artigo 6.º do Decreto n.° 83/02, o Conselho Nacio- público;
nal da Qualidade (CNQ), reunido em sessão extraordinária, d) estabelecer, através de directivas, os princípios e as
aos 10 de Fevereiro de 2005, aprova o presente regimento, metodologias relativas ao SAQ — Sistema
nos termos que se segue: Angolano da Qualidade;
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e) emitir pareceres e recomendações ao Governo no f) um representante das universidades;


domínio da qualidade; g) um representante de cada ordem profissional;
f) propor aos organismos competentes em matéria h) um representante das associações sindicais;
educativa a inclusão da temática de normaliza- i) um representante das associações de consumidores;
ção e acreditação em programas de ensino dos j) um representante das associações de ambiente;
distintos níveis, visando a promoção de uma cul- k) um representante das associações de agricultores;
tura de normalização e qualidade na sociedade; 1) um representante das associações de comerciantes;
g) propor por decretos as regulamentações técnicas m) um representante das associações dos alunos do
de cumprimento obrigatório que estabeleçam ensino superior;
especificações técnicas, exigências sanitárias, n) dois representantes dos organismos com funções de
requisitos de qualidade e adopção aos padrões normalização, metrologia, avaliação de confor-
internacionais, cuja observância tenha sido posta midade e laboratórios.
a cargo dos organismos públicos ou privados;
h) propor o seu orçamento anual e elaborar os relató- ARTIGO 5.º
rios de execução referentes ao seu funciona- (Designação e empossamento dos membros)
mento, bem como o relatório anual sobre a
qualidade; 1. Os organismos representados no CNQ — Conselho
i) deliberar sobre o programa de trabalho das comis- Nacional de Qualidade devem designar e informar por
sões permanentes especializadas, em conformi- escrito ao Presidente do Conselho Nacional de Qualidade o
dade com o presente regimento; nome do seu representante.
j) criar novas comissões permanentes especializadas,
sectoriais e comissões para assuntos prioritá- 2. O Presidente do Conselho Nacional de Qualidade pro-
rios/emergência; cederá ao empossamento dos seus membros, cuja composi-
k) acompanhar o funcionamento e decidir sobre quais- ção deverá ser publicada no Diário da República.
quer divergências de interpretação relativas ao
SAQ — Sistema Angolano da Qualidade; ARTIGO 6.º
l) apreciar e aprovar o relatório de actividades das (Delegação de suplentes)
comissões permanentes especializadas;
m) propor a elaboração de legislação relacionada com 1. Em caso de impedimento ou ausência temporária, os
o SAQ — Sistema Angolano da Qualidade; membros de pleno direito podem designar um suplente para
n) estabelecer cooperação com órgãos congéneres de agir na qualidade de membro nas reuniões do CNQ — Con-
outros países e com organizações internacionais selho Nacional de Qualidade e nas suas comissões, devendo
de normalização e qualidade, afim de promover para o efeito informar o facto ao presidente, com antecedên-
trocas de experiências na área. cia mínima de 72 horas em relação à data da reunião, ficando
no entanto sujeito a deferimento.
CAPÍTULO II
Dos Membros 2. Apenas poderão ser indicados para suplentes funcio-
nários pertencentes aos organismos ou órgãos a que perten-
ARTIGO 4.º cem os membros.
(Composição do Conselho Nacional de Qualidade)
ARTIGO 7.º
1. Os membros do CNQ — Conselho Nacional Qualidade (Direitos e obrigações dos membros)
são os seguintes:
1. Os membros do CNQ — Conselho Nacional da Qua-
a) o Ministro da Indústria, que o preside; lidade adquirem direitos e assumem obrigações nesta quali-
b) o Director Geral do Instituto Angolano de Norma- dade, sendo responsabilizados apenas no âmbito das funções
lização e Qualidade (IANORQ), que é o primeiro que neste domínio exercem, sem prejuízo das que tiverem
vice-presidente; nos órgãos que representam.
c) um representante das associações industriais, que é
o segundo vice-presidente; 2. São direitos dos membros, nomeadamente:
d) um representante de cada um dos ministérios que a) ter acesso as instalações do CNQ — Conselho
integram o Governo de Angola; Nacional de Qualidade assim como todo acervo
e) um representante do Banco Nacional de Angola; documental a que o conselho disser respeito;
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b) fazer parte da comissão sectorial em contribuição 2. O organigrama do CNQ — Conselho Nacional da Qua-
do organismo que representa; lidade, consta do Anexo II.
c) participar com direito a voto das reuniões plenárias
do CNQ — Conselho Nacional da Qualidade; ARTIGO 9.º
d) sugerir a inclusão de alguma questão na agenda de (Competências do presidente)
trabalho;
e) propor a suspensão ou adiamento de uma reunião Ao presidente do CNQ — Conselho Nacional da Quali-
plenária. dade compete:

3. Constituem obrigações dos membros do CNQ — Con- a) representar o CNQ — Conselho Nacional da Qua-
selho Nacional da Qualidade as seguintes: lidade;
b) convocar e presidir às reuniões plenárias;
a) exercer com zelo e dedicação as tarefas que lhe c) conferir posse aos membros do CNQ — Conselho
forem cometidas no âmbito do CNQ — Conselho Nacional da Qualidade;
Nacional de Qualidade; d) coordenar as actividades do CNQ — Conselho
b) participar activamente na elaboração de normas, Nacional da Qualidade previstas no presente
directivas, pareceres ou outros documentos, prin- regimento e demais legislação;
cipalmente quando as matérias estejam ligadas e) proceder à abertura e encerramento de cada sessão
ao organismo que representa, colocando a dispo- do CNQ — Conselho Nacional da Qualidade;
sição do Conselho Nacional da Qualidade, as f) dirigir e regular os debates;
informações necessárias de que precisar; g) assegurar a observância do regimento interno;
c) intermediar a relação entre o CNQ — Conselho h) dar a palavra, durante as sessões;
Nacional da Qualidade e o órgão que representa, i) submeter as questões à votação e proclamar os
nos mais variados domínios. resultados;
j) pronunciar-se sobre as moções de ordem e manter a
ordem no decorrer das sessões;
4. Ocorrendo circunstâncias que obriguem um orgamismo
k) executar as demais atribuições, enquanto presidente
a substituir o seu representante, ainda que o membro visado
da mesa das sessões plenárias do CNQ — Con-
não se demita, o CNQ — Conselho Nacional da Qualidade
selho Nacional da Qualidade.
autorizará a substituição, desde que seja proposta pelo res-
ponsável do organismo. Neste caso, o substituto completará
ARTIGO 10.º
o mandato do membro substituído.
(Competências dos vice-presidentes)

CAPÍTULO III
Aos vice-presidentes do CNQ — Conselho Nacional da
Dos Órgãos
Qualidade compete:

ARTIGO 8.º
a) coadjuvar o presidente;
(Órgãos do Conselho Nacional da Qualidade)
b) substituir o presidente, nas suas ausências e impe-
dimentos (por ordem hierárquica);
1. São órgãos do CNQ — Conselho Nacional da Quali- c) presidir à Comissão Executiva (1.º vice-presidente);
dade: d) coordenar os trabalhos para propor e elaborar os
planos de actividades, assim como os relatórios
a) Presidente do CNQ — Conselho Nacional da Qua- sobre a evolução da situação nacional da quali-
lidade; dade, a apresentar periodicamente.
b) primeiro e segundo vice-presidentes do CNQ —
Conselho Nacional da Qualidade; ARTIGO 11.º
c) Mesa do Plenário; (Ausências dos vice-presidentes)
d) Comissão Executiva;
e) Secretariado Técnico-Administrativo; 1. Em caso de ausência ou impedimento, o primeiro vice-
f) Comissões Permanentes Especializadas; -presidente será substituído pelo segundo vice-presidente.
g) Comissões Sectoriais;
h) Comissões para os Assuntos Prioritários/Emer- 2. Em caso de ausência ou impedimento simultâneo dos
gência. vice-presidentes, deverá um deles delegar um dos presiden-
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tes das Comissões Permanentes Especializadas para assumir b) organizar e distribuir os processos, pareceres, estu-
as suas competências, enquanto durar a ausência ou impedi- dos e demais trabalhos do CNQ — Conselho
mento de ambos. Nacional da Qualidade;
c) preparar as reuniões do CNQ — Conselho Nacional
3. Em qualquer dos casos, o substituto, agindo na quali- da Qualidade ao abrigo do disposto no presente
dade de vice-presidente, tem exactamente os mesmos pode- regimento, assim como da alínea h) do artigo 7.º
res e responsabilidades.
do Decreto n.° 83/02;
d) acompanhar a aplicação dos meios financeiros,
ARTIGO 12.º
referidos na alínea h) do artigo 7.º do Decreto
(Plenário)
n.° 83/02;
e) executar as decisões do CNQ — Conselho Nacio-
l. O Plenário integra todos os membros do CNQ — Con-
selho Nacional da Qualidade. nal da Qualidade;
f) coordenar os trabalhos para a elaboração dos rela-
2. Compete ao Plenário: tórios anuais sobre a situação nacional da quali-
dade;
a) apreciar e aprovar pareceres, propostas e recomen- g) apoiar e acompanhar as Comissões Permanentes
dações da Comissão Executiva; Especializadas;
b) discutir e aprovar o plano anual de actividades, bem h) elaborar os planos de actividades e relatórios do
assim o respectivo relatório anual; CNQ — Conselho Nacional da Qualidade;
c) realizar outras tarefas que lhe forem cometidas pelo i) apoiar o Presidente do CNQ — Conselho Nacional
Presidente do CNQ — Conselho Nacional da da Qualidade, no exercício das suas funções;
Qualidade. j) praticar os actos internos necessários à dinamização
das actividades do CNQ — Conselho Nacional
ARTIGO 13.º
da Qualidade;
(Composição da Comissão Executiva)
k) apreciar os assuntos relacionados com a qualidade
1. A Comissão Executiva é constituída por: no País, que lhe sejam submetidos pelo plenário,
nomeadamente os relacionados com programas
a) 1.° vice-presidente do CNQ — Conselho Nacional específicos de normalização, metrologia e ava-
da Qualidade, que a preside; liação de conformidade;
l) recomendar ao Presidente do CNQ — Conselho
b) 2.º vice-presidente do CNQ — Conselho Nacional
Nacional da Qualidade a admissão de novos
da Qualidade;
membros;
c) presidentes das Comissões Permanentes Especiali-
m) analisar os relatórios das actividades dos organis-
zadas, a serem constituídas nos termos do n.° 1
mos das entidades que integram o SAQ —
do artigo 11.° do Decreto n.° 83/02, de 6 de
Sistema Angolano da Qualidade e recomendar as
Dezembro, que aprova o regulamento do SAQ
providências necessárias à melhoria e rentabili-
— Sistema Angolano da Qualidade.
dade dessas actividades;
n) aprovar o regimento das Comissões Permanentes
2. Por iniciativa do Presidente da Comissão Executiva, Especializadas, Sectoriais e para os Assuntos
podem ainda participar nas reuniões da Comissão Executiva, Prioritários/Emergência;
como convidados, outros membros do CNQ — Conselho o) apreciar os pareceres, conclusões e recomendações
Nacional da Qualidade ou individualidades que julgue con- das Comissões Permanentes Especializadas e
veniente. eventualmente das Comissões Sectoriais e para
os Assuntos de Emergência previstos no presente
ARTIGO 14.º
(Competências da Comissão Executiva)
regimento;
p) criar novas Comissões Permanentes Especializadas,
À Comissão Executiva compete: Sectoriais e para os Assuntos de Emergência;
q) exercer as demais funções que lhe forem delegadas
a) coordenar e gerir todas as actividades do CNQ — pelo Presidente do CNQ — Conselho Nacional
Conselho Nacional da Qualidade; da Qualidade ou pelo plenário.
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ARTIGO 15.º c) receber e proceder à distribuição de documentos,
(Reuniões da Comissão Executiva) relatórios, resoluções e outros;
d) redigir e distribuir as actas das reuniões do CNQ —
Por convocação do seu presidente, a Comissão Executiva Conselho Nacional da Qualidade;
reúne-se em sessão ordinária uma vez por trimestre e em ses- e) fazer verbalmente ou por escrito declarações, for-
são extraordinária sempre que as circunstâncias o exigirem. necer informações sobre qualquer assunto em
debate ou inscrito na agenda de trabalhos, nas
reuniões do CNQ — Conselho Nacional da Qua-
ARTIGO 16.º
(Secretariado Técnico Administrativo)
lidade e das suas comissões;
f) conservar os documentos e arquivos do CNQ —
1. O Secretariado Técnico-Administrativo funciona
Conselho Nacional da Qualidade, das suas
adstrito ao Instituto Nacional de Normalização e Qualidade
comissões, bem como executar os demais traba-
(IANORQ) e garante o apoio administrativo ao CNQ —
lhos relacionados com o apoio administrativo à
Conselho Nacional de Qualidade, acompanhando a evolução
actividade do CNQ — Conselho Nacional da
dos processos, pareceres e recomendações.
Qualidade.
2. O Secretariado Técnico-Administrativo é chefiado por
um secretário, nomeado pelo Presidente do CNQ — Conse- ARTIGO 18.º

lho Nacional da Qualidade. (Comissões Permanentes Especializadas)

3. O secretário do CNQ — Conselho Nacional da Quali- 1. A constituição de Comissões Permanentes Especiali-


dade deverá ser nomeado em comissão de serviço, sob pro- zadas, quando determinada pelo CNQ — Conselho Nacio-
posta da Comissão Executiva, mediante concurso em que nal da Qualidade, é feita tomando em consideração a
participem cidadãos nacionais habilitados no mínimo com o especialidade e interligação das matérias objecto de análise.
grau académico de licenciado e com experiência mínima de
cinco anos de serviço, por um período de quatro anos, reno- 2. As Comissões Permanentes Especializadas serão che-
vável uma só vez. fiadas por presidentes de comissões, a serem indicados para
as funções específicas sob proposta do Presidente da Comis-
4. O secretário do CNQ — Conselho Nacional da Quali- são Executiva e decisão do plenário, dentre os membros do
dade funciona a tempo integral e é remunerado na base do CNQ — Conselho Nacional da Qualidade da especialidade
decreto-lei das instituições públicas, com a categoria de ou cujo domínio corresponde à acção do seu organismo.
director nacional.
3. Cada Comissão Permanente Especializada é integrada
5. O secretário do CNQ — Conselho Nacional de Quali- pelo número de membros que seja indicado pelo plenário. Os
dade participa nas reuniões do CNQ — Conselho Nacional seus membros serão preferencialmente membros do CNQ —
de Qualidade e da Comissão Executiva, sem direito a voto.
Conselho Nacional da Qualidade, podendo cada uma delas
integrar individualidades de reconhecida competência téc-
6. Nas ausências ou impedimentos, deverá o Presidente
nica que não sejam membros do CNQ — Conselho Nacional
da Comissão Executiva indicar um substituto dentre os fun-
da Qualidade, por decisão do plenário, sob proposta da
cionários do Secretariado.
Comissão Executiva.
ARTIGO 17.º
4. As individualidades referidas no numero anterior, caso
(Competências do Secretário do Conselho Nacional de Qualidade)
o CNQ — Conselho Nacional da Qualidade assim o decida,
Sob supervisão directa do Presidente da Comissão Exe- poderão ser remuneradas.
cutiva, ao Secretário do Conselho Nacional de Qualidade
compete: 5. Cada Comissão Permanente Especializada elegerá o
seu secretário.
a) secretariar as sessões plenárias do CNQ — Conse-
lho Nacional da Qualidade; 6. Cada Comissão Permanente Especializada analisa e
b) coordenar todo o pessoal auxiliar necessário à rea- discute os assuntos de que ficou encarregada, nos prazos pre-
lização das reuniões do CNQ — Conselho viamente determinados, apresentando os relatórios, assim
Nacional da Qualidade, da Comissão Executiva e como as propostas de conclusões e recomendações que achar
demais comissões; pertinentes.
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7. Às Comissões Permanentes Especializadas são as voluntários, a nível de produtos e serviços bem como a pre-
seguintes: paração para a respectiva melhoria.

a) Comissão Permanente para Normalização; 5. As Comissões Permanecerão em funcionamento


b) Comissão Permanente para Avaliação e Garantia da enquanto forem úteis ao respectivo sector.
Conformidade;
c) Comissão Permanente para Metrologia; 6. As comissões sectoriais a criar são as seguintes:
d) Comissão Permanente para Qualidade do Ambiente.
a) Comissão Sectorial para a Electrónica;
ARTIGO 19.º b) Comissão Sectorial para o Turismo;
(Competências das Comissões Permanentes Especializadas) c) Comissão Sectorial para as Tecnologias de Infor-
mação;
Compete à cada Comissão Permanente Especializada: d) Comissão Sectorial para Água;
e) Comissão Sectorial para a Protecção Contra Incên-
a) executar as tarefas e emitir pareceres sobre todos dios e Serviços de Segurança;
os assuntos dentro do seu domínio de acção e que f) Comissão Sectorial para Área Alimentar;
superiormente lhe sejam submetidos; g) Comissão Sectorial para os Serviços Gerais;
h) Comissão Sectorial para o Ambiente;
b) elaborar informações e propostas de sua iniciativa
i) Comissão Sectorial para Saúde;
sobre assuntos dentro do seu domínio de acção,
j) Comissão Sectorial para Construção;
a submeter à Comissão Executiva do CNQ —
k) Comissão Sectorial para o Ensino;
Conselho Nacional da Qualidade;
1) Comissão Sectorial para Energia;
c) elaborar metodologias e regras gerais, bem como
m) Comissão Sectorial para os Transportes.
propor linhas de actuação relativas aos respec-
tivos domínios;
ARTIGO 21.º
d) estabelecer o seu programa de trabalho;
(Comissões para os Assuntos de Emergência)
e) elaborar o seu relatório de actividades.

1. As Comissões para os Assuntos de Emergência serão


ARTIGO 20.º
criadas pelo CNQ — Conselho Nacional da Qualidade e fun-
(Comissões Sectoriais)
cionarão na dependência da sua Comissão Executiva.

l. As Comissões Sectoriais são criadas pelo CNQ — Con- 2. A composição dos membros das Comissões para os
selho Nacional da Qualidade e funcionam na dependência Assuntos de Emergência será fixada por despacho do Presi-
da sua Comissão Executiva. dente do CNQ — Conselho Nacional da Qualidade sob pro-
posta da Comissão Executiva.
2. A composição dos membros das Comissões Sectoriais
será determinada por despacho do Presidente do CNQ — 3. As Comissões para os Assuntos Prioritários/Emergên-
Conselho Nacional de Qualidade, sob proposta da Comissão cia serão eventuais e o resultado dos seus trabalhos poderão
Executiva. ter sequência em outras comissões do CNQ — Conselho
Nacional da Qualidade.
3. Observando o estabelecido no número anterior, podem
igualmente integrar às Comissões Sectoriais, organismos 4. As Comissões para os Assuntos Prioritários têm como
com residência no território nacional, cujos objectos de acti- objectivo investigar e elaborar relatórios sobre temas consi-
vidade coincidam ou sejam afins aos que o CNQ — Conse- derados prioritários pelo CNQ — Conselho Nacional da
lho Nacional de Qualidade prossegue, no âmbito das Qualidade.
comissões a serem criadas ao abrigo do n.º 1 do presente
artigo. 5. Sempre que o estudo ou tarefa atribuído a uma Comis-
são para os Assuntos Prioritários for de interesse geral,
4. As comissões sectoriais tem como objectivo promover procurar-se-á que nele estejam representados técnicos espe-
e dinamizar as várias componentes que influenciam a quali- cialistas de diversos sectores da vida nacional ou estrangei-
dade num determinado sector, sobretudo, nos seus aspectos ros ligados a matéria em questão.
I SÉRIE — N.º 178 — DE 23 DE SETEMBRO DE 2008 2724(23)
ARTIGO 22.º 2. As convocatórias para as reuniões ordinárias devem ser
(Coordenação das Comissões Sectoriais e Prioritárias) feitas em cartas registadas e remetidas aos participantes
(membros e eventuais observadores), com antecedência
1. A acção de cada comissão será orientada por um coor- mínima de 15 dias.
denador dentre os membros do CNQ — Conselho Nacional
da Qualidade e todo o expediente que lhe diz respeito será 3. As reuniões extraordinárias devem ser convocadas com
centralizado no organismo a que ele pertença. antecedência mínima de cinco dias.

2. Sob proposta da Comissão Executiva ou das Comis- 4. As convocatórias devem fazer referência o local, horá-
sões Permanentes Especializadas, o Presidente do CNQ — rio e data da reunião, bem como a agenda de trabalho e toda
Conselho Nacional da Qualidade determinará em despacho a a documentação relacionada com as questões agendadas.
definição exacta do objectivo de cada comissão, a sua cons-
tituição, o seu coordenador e o prazo para a apresentação das ARTIGO 25.°
conclusões e recomendações. (Suspensão e adiamento de reuniões)

3. Cada comissão deverá eleger um secretário dentre os 1. O CNQ — Conselho Nacional da Qualidade pode adiar
seus membros. ou suspender uma reunião, para ser realizada ou retomada
em local e data a fixar posteriormente.
4. Em caso de ausência prolongada ou impedimento, o
coordenador será substituído pelo secretário. 2. A suspensão dos trabalhos de uma reunião não pode
durar mais de cinco dias úteis.
CAPÍTULO IV
Das Reuniões do CNQ — Conselho 3. Em caso de adiamento, o Presidente informará os par-
Nacional da Qualidade ticipantes das razões do adiamento e da nova data e local,
com antecedência mínima de 48 horas.
SECÇÃO I
Convocatória e Ordem de Trabalhos ARTIGO 26.°
(Proposta da agenda de trabalhos)
ARTIGO 23.°
(Sessão ordinária e sessão extraordinária) 1. Cabe à Comissão Executiva do CNQ — Conselho
Nacional da Qualidade preparar a proposta da agenda de
1. O CNQ — Conselho Nacional da Qualidade reúne-se trabalho.
em sessão ordinária duas vezes por ano, nos meses de Março
e Outubro, e extraordinariamente sempre que convocado pelo 2. A proposta da agenda de trabalho de reuniões ordiná-
seu presidente, por solicitação da maioria simples dos seus rias deve conter necessariamente o seguinte:
membros, da Comissão Executiva ou do Governo da Repú-
blica. a) o relatório da Comissão Executiva sobre a activi-
dade do CNQ — Conselho Nacional da Quali-
2. Em qualquer dos casos, as reuniões só se realizam dade desde a sessão ordinária anterior;
desde que estejam presentes pelo menos a maioria simples b) aprovação da acta da sua reunião anterior;
dos membros do CNQ — Conselho Nacional da Qualidade. c) questões eventualmente apresentadas pelo Governo
ou observadores;
3. Para efeitos de quórum, consideram-se presentes os d) questões relacionadas com o orçamento e as contas
membros que justifiquem antecipadamente e por escrito as do CNQ — Conselho Nacional da Qualidade;
suas ausências. e) análise da execução e do grau de cumprimento das
deliberações do CNQ — Conselho Nacional da
ARTIGO 24.° Qualidade;
(Convocatória das reuniões) f) questões que o Presidente ou a Comissão Executiva
acharem oportunas apresentar ao CNQ — Con-
1. As reuniões plenárias ordinárias e extraordinárias do selho Nacional da Qualidade;
CNQ — Conselho Nacional da Qualidade são convocadas g) todo e qualquer assunto proposto por um membro,
nos termos do artigo anterior. desde que aceite pela Comissão Executiva.
2724(24) DIÁRIO DA REPÚBLICA
ARTIGO 27.° SECÇÃO II
(Proposta de agenda de trabalhos de reunião extraordinária) Organização das Reuniões

A proposta da agenda de trabalho para uma reunião ARTIGO 30.°

extraordinária deve conter apenas as questões propostas pelo (Composição da Mesa do Plenário)

órgão ou pelos membros que pedirem a convocação da


mesma, ficando, contudo, aberta a propostas complemen- A Mesa do Plenário é composta pelo Presidente do CNQ
tares dos demais membros e da Comissão Executiva. — Conselho Nacional da Qualidade que a dirige, pelos 1.º e
2.º vice-presidentes e pelos Presidentes das Comissões
Permanentes Especializadas.
ARTIGO 28.°
(Questões suplementares)
ARTIGO 31.°
(Função da Mesa)
1. Os participantes podem pedir a inclusão de questões
suplementares na agenda de trabalhos com antecedência
A Mesa do Plenário tem como função coordenar todos os
mínima de oito dias em relação à data da realização da
trabalhos do CNQ — Conselho Nacional de Qualidade, no
respectiva reunião ordinária.
decorrer da reunião.

2. As questões suplementares devem constar de uma lista, SECÇÃO III


devendo o Presidente do CNQ — Conselho Nacional da Debates
Qualidade dar a conhecer aos participantes da reunião, antes
da aprovação da agenda de trabalhos. ARTIGO 32.°
(Regras de debate)
ARTIGO 29.°
(Aprovação da agenda de trabalho) Todos os participantes têm direito a intervenção nos
debates, ficando sujeitos às mesmas regras.
1. No início de cada reunião, o Presidente submete ao
CNQ — Conselho Nacional da Qualidade a proposta da ARTIGO 33.°

agenda de trabalho, assim como a lista das questões suple- (Abertura e encerramento da lista de oradores)

mentares para aprovação.


1. No início de cada debate, o Presidente do CNQ —
2. Antes da aprovação da agenda de trabalhos pode soli- Conselho Nacional da Qualidade deve abrir e encerrar uma
citar-se à Comissão Executiva ou ao proponente explicações lista de oradores.
sobre as questões inscritas na agenda.
2. O Presidente concede o uso da palavra uma só vez aos
participantes inscritos. Os não inscritos podem usar da pala-
3. As questões propostas para discussão podem ser emen-
vra apenas para responder a questões que eventualmente
dadas ou retiradas da agenda de trabalho, por decisão da ple-
forem levantadas por um orador.
nária.

3. Excepcionalmente, o Presidente pode abrir uma


4. Podem ser acrescidos na agenda, caso o CNQ — Con-
segunda lista de intervenções, caso o debate exija.
selho Nacional de Qualidade assim entenda, assuntos não
previstos na proposta inicial.
ARTIGO 34.°
(Direito a palavra)
5. Em caso de inclusão de uma nova questão, é automa-
ticamente aberta a possibilidade de discussão da mesma na 1. Os participantes às reuniões têm direito a palavra,
reunião seguinte, caso sejam necessárias consultas ou análi- antecedida da autorização do Presidente, que a concede quer
ses mais detalhadas. por iniciativa própria, quer a pedido do participante.
I SÉRIE — N.º 178 — DE 23 DE SETEMBRO DE 2008 2724(25)

2. O pedido de autorização do uso da palavra é feito ARTIGO 36.°

mediante levantamento da mão direita, salvo em caso de (Objectividade nas intervenções)

impossibilidade física. O registo de inscrições é feito pelo


Secretário do CNQ — Conselho Nacional da Qualidade, que 1. Os intervenientes devem dirigir as suas observações ao
remete a respectiva lista ao Presidente. Presidente, sendo corteses na sua linguagem e comporta-
mento.
3. Quando um participante tiver a palavra, nenhum outro
pode interrompê-lo, excepto nos seguintes casos: 2. Durante a sua intervenção, os participantes devem ser
claros, objectivos, precisos e concisos, e sem personalizar as
a) um ponto de ordem; questões.
b) um chamamento à ordem de trabalhos, quando esta ARTIGO 37.°

não esteja a ser observada; (Moção de ordem)

c) quando o tempo de intervenção terminar.


Cada membro pode apresentar uma moção de ordem em
cada debate, devendo o Presidente autorizar automatica-
4. Sobre um mesmo ponto da ordem de trabalhos,
mente, a menos que a Mesa do Plenário determine o contrá-
nenhum membro pode fazer o uso da palavra mais de duas
rio, justificando a razão de ser da sua actuação.
vezes.

ARTIGO 38.°
5. A discussão deve ser limitada aos méritos da questão
(Moção de suspensão e adiamento das reuniões)
posta e eventuais propostas devem ser concretas e apresen-
tadas preferencialmente por escrito.
Qualquer membro, no decurso da reunião, pode propor a
suspensão ou adiamento da reunião. A moção não se discute,
ARTIGO 35.°
podendo ser rejeitada pela Mesa do Plenário ou pela maioria
(Tempo de intervenção)
simples dos membros presentes à reunião.

1. O Presidente do CNQ — Conselho Nacional da Qua-


ARTIGO 39.°
lidade é o único membro que intervém, sempre que julgue
(Ordem das moções)
necessário.

As prioridades na aplicação de moções são as seguintes:


2. O Presidente do CNQ — Conselho Nacional da Qua-
lidade concede a palavra aos oradores inscritos, para o a) suspensão da reunião;
devido pronunciamento sobre a questão em análise, segundo b) adiamento da reunião;
a ordem de registo de inscrições. c) adiamento do debate sobre um assunto em análise;
d) encerramento do debate sobre uma questão em dis-
3. O tempo máximo de intervenção para cada orador cussão.
inscrito é de sete minutos.
ARTIGO 40.°
4. O tempo de intervenção para os Presidentes das (Projecto de resolução)
Comissões Permanentes Especializadas, coordenadores das
demais comissões outro interveniente, desde que se trate de 1. Os projectos de resolução, deliberação ou recomenda-
apresentação ou defesa de um relatório, é de 15 minutos. ção preparados pelo Governo, pelos membros ou quaisquer
outros participantes devem ser remetidos por escrito ao
5. O Presidente pode reduzir ou ampliar o tempo de Secretariado, que informará a Mesa da sua existência.
intervenção, nas reuniões, tendo em conta o tempo reservado
à análise ou discussão para cada questão, o número de 2. Nenhum projecto desta natureza será analisado ou
oradores inscritos para o efeito e a pertinência de cada inter- colocado a votação se este não for remetido a todos os mem-
venção. bros presentes, por iniciativa da Mesa.
2724(26) DIÁRIO DA REPÚBLICA

3. Sempre que uma questão requeira uma análise mais 3. Em cada votação, o Presidente e os vice-presidente do
profunda, o CNQ — Conselho Nacional da Qualidade CNQ — Conselho Nacional da Qualidade são os últimos
poderá deliberar acerca do adiamento da discussão. membros a expressar o seu voto.

SECÇÃO IV CAPÍTULO V
Deliberações Disposições Finais

ARTIGO 45.°
ARTIGO 41.°
(Actas das reuniões)
(Deliberações do Conselho)

1. Em todas as reuniões do CNQ — Conselho Nacional


1. As deliberações do CNQ — Conselho Nacional da
da Qualidade serão elaboradas actas, devendo serem lavradas
Qualidade são tomadas preferencialmente por consenso. em livro próprio e assinadas pelo Presidente e pelo Secretá-
rio do CNQ — Conselho Nacional da Qualidade.
2. Caso não haja consenso, o CNQ — Conselho Nacional
da Qualidade recorre a votação. 2. Os livros de actas devem ter todas as páginas nume-
radas e rubricadas pelo Presidente da Comissão Executiva e
3. O CNQ — Conselho Nacional de Qualidade não pode autenticadas com o selo branco do CNQ — Conselho
deliberar sobre uma questão que envolva outras instituições, Nacional da Qualidade.
sem que estas estejam representadas, consultadas ou sejam
previamente convidadas à reunião. 3. Das actas das reuniões do CNQ — Conselho Nacional
da Qualidade consta obrigatoriamente o seguinte:
ARTIGO 42.°
(Maioria) a) data, horários e local de realização das reuniões;
b) nomes do presidente da reunião, membros presen-
As deliberações do CNQ — Conselho Nacional da Qua- tes, ausentes, eventuais convidados e secretário;
c) outros presentes e assunto a que forem chamados a
lidade são tomadas por maioria simples dos membros pre-
participar;
sentes, salvo quando a legislação vigente estabeleça outras
d) assuntos constantes da ordem de trabalho aprovada;
regras de deliberação.
e) breve síntese das discussões;
f) deliberações (propostas e decisões, recomendações
ARTIGO 43.°
e conclusões);
(Direito a voto)
g) os resultados de todas as votações.

1. Têm direito a voto apenas os membros do CNQ — ARTIGO 46.°


Conselho Nacional da Qualidade presentes e representados (Minuta das actas)
na reunião, tendo o Presidente voto de honra.
1. As minutas das actas das reuniões serão elaboradas
2. Cada membro do CNQ — Conselho Nacional da Qua- pelo Secretário do CNQ — Conselho Nacional da Qualidade
lidade tem direito a um voto. ou, na sua ausência, pelo substituto designado para o efeito.

3. Nenhum membro do CNQ — Conselho Nacional da 2. As minutas das actas serão elaboradas no decorrer de
Qualidade presente pode deixar de votar, sem prejuízo do cada reunião e lidas para aprovação no final da mesma,
direito de abstenção. devendo o Secretário do CNQ — Conselho Nacional da Qua-
lidade extrair cópias e enviá-las a cada um dos membros do
CNQ — Conselho Nacional da Qualidade, e convidados, até
ARTIGO 44.°
10 dias após o seu término.
(Forma de votação)

ARTIGO 47.°
1. A votação é feita com o levantamento da mão direita,
(Língua de trabalho)
salvo em caso de impossibilidade física, devendo o pessoal
do Secretariado proceder à contagem dos votos. 1. A língua de trabalho é o português, podendo ser utili-
zada documentação em qualquer outra língua, que deverá ser
2. A votação deve ser feita por sufrágio secreto, sempre traduzida se o CNQ — Conselho Nacional da Qualidade
que se trate de liberações respeitantes a pessoas. assim considerar.
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2. Em caso de participantes estrangeiros, que apenas se ARTIGO 49.°


expressem numa língua estrangeira, o Secretariado deve (Entrada em vigor)
providenciar os meios necessários à tradução e interpretação
simultânea.
ARTIGO 48.° O presente regimento entra em vigor na data da sua
(Aprovação e publicação do regimento)
publicação.
O presente regimento é aprovado pelo CNQ — Conselho
Nacional da Qualidade, assinado pelo seu Presidente que é o
Ministro da Indústria e publicado no Diário da República. O Ministro, Joaquim Duarte da Costa David.

ANEXO II
Organigrama do CNQ — Conselho Nacional de Qualidade

PRESIDENTE

MESA DO PLENÁRIO

COMISSÃO EXECUTIVA

VICE-PRESIDENTES

SECRETARIADO TÉCNICO-
-ADMINISTRATIVO

COMISSÃO PERMANENTE COMISSÃO PERMANENTE COMISSÃO PERMANENTE


COMISSÃO PERMANENTE
ESPECIALIZADA DE ESPECIALIZADA DE ESPECIALIZADA PARA
ESPECIALIZADA DE
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO
NORMALIZAÇÃO METROLOGIA
CONFORMIDADE AMBIENTE

COMISSÕES PARA ASSUNTOS


COMISSÕES SECTORIAIS
DE EMERGÊNCIA

A B C D E F G H I J K L M … A B C . . .

O Ministro, Joaquim Duarte da Costa David.


2724(28) DIÁRIO DA REPÚBLICA

ANEXO I Subcomissão Científica:


Membros do CNQ — Conselho Nacional de Qualidade
Vatomene Kukanda — coordenador;
Nome Organismo
José Domingos Pedro — 1.º vice-coordenador;
Teodora Lourenço Silva … … … MIND António Chamuhongo — 2.º vice-coordenador;
Teresa Muro … … … … … … … AIA Petelo Nguinamau Fidel;
Lucinda Carvalho Guimarães … … MIN. PET.
Sofia Pegado da Silva … … … … MIREX Manuel Domingos Francisco;
João Abílio da Costa Neto … … … MINFAMU Zavoni Ntondo;
Carlos Alberto Fernandes … … … MINSA Irene Guerra Marques;
Afonso Neto … … … … … … … MINDEF
Filipe Ndumbu;
Serafim Silveira … … … … … … MINEA
Kiano Vango … … … … … … … MINEA Pedro Lusakalalu;
José Alexandre Canelas … … … MININT Flora Olga Mananga Mona.
Agostinho Raimundo S. Santos … MINOP
Samuel Mandiango … … … … … MINARS
José Lopes … … … … … … … … BNA Subcomissão para Comunicação Social:
Víctoria de Barros Neto … … … MINPESCAS
Fleire Pepe R. Gove … … … … … MINTRANS Francisco Costa — coordenador;
Maria F. C. Melo … … … … … … MINADER
Rita Felícia de Andrade … … … MINFIN Miguel Mukanda;
Eduardo Elias K. Seno … … … … MAT Joaquim Neves António;
Maria Manuela Hung … … … … MINCO Elizabeth Chaves Sapalalo.
Jesua Faria Maiato … … … … … MAPESS
Avelino Altino Cazengo … … … MIN. COMUM.
Mbala Zananga … … … … … … MED Subcomissão de Apoio e Protocolo:
José Sivestre Alvarenga … … … MIN. JUSTIÇA
António Fernandes Ganga … … … UNTA C. S.
Maria Branca — coordenadora;
Isaata Manuel;
O Ministro, Joaquim Duarte da Costa David. Cahilo Muau;
Marcial Catanha;
Mariana Rosa;
MINISTÉRIO DA CULTURA Alcina Nalunda Moisés;
Domingas Filomena Albino;
_____
Adriano Miguel Sacalei;
Despacho n.º 349-C/08 Grenita Paula Tadeu.
de 23 de Setembro
Secretariado:
Havendo necessidade de se criar a Comissão Organiza-
dora do ‹‹III Encontro sobre Línguas Nacionais›› que decor- Inácio Francisco Manuel Gonçalves — coordenador;
rerá na Cidade do Huambo, nos dias 15 a 17 de Outubro do Américo Kwononoca — coordenador-adjunto;
corrente ano sob o lema ‹‹As Línguas Nacionais no Ensino››; Filipe Ndumbu;
Leonardo Daniel Londjasili;
Por conveniência de serviço e no uso das faculdades que
Zeferino Sindiquile;
me são conferidas pelo n.º 3 do artigo 114.º da Lei Constitu-
cional, determino: Isaura Ginga;
Alfredo José;
1.º — É criada a Comissão Organizadora do III Encontro Venceslau Casese.
sobre Línguas Nacionais.
3.º — Este despacho entra imediatamente em vigor.
2.º — A comissão ora criada tem a seguinte constituição:
Publique-se.
Coordenação:

Vatomene Kukanda — coordenador; Luanda, aos 8 de Setembro de 2008.


David Leonardo Chivela — 1.º vice-coordenador;
Ndonga Mfwa — 2.º vice-coordenador. O Ministro, Boaventura da Silva Cardoso.

O.E. 714 — 9/178 — 2000 ex. — I.N.-E.P. — 2008

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