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BOLETIM DA REPUBLICA

PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE Diploma Ministerial n.° 117/2001


de 8 de Agosto
A V I S O
O Ministro do Interior, verificando ter sido dado
A matéria a publicar no «Boletim da Repú- cumprimento ao disposto no artigo 14 do Decreto n.° 3 /
/75, de 16 de Agosto, conjugado com o artigo 16 da Lei
blica» deve ser remetida em cópia devidamente n.° 16/87, de 21 de Dezembro, e no uso da faculdade
autenticada, uma por cada assunto, donde que lhe é concedida pelo artigo 12 da Lei da Nacionali-
conste, além das indicações necessárias para dade, determina:

esse efeito, o averbamento seguinte, assinado É concedida a nacionalidade moçambicana, por rea-
quisição, a Maria de Lurdes Ferreira da Costa
e autenticado: Para publicação no «Boletim Santos Gonçalves, nascida a 15 de Julho de 1940,
da República». em Maputo.
Ministério do Interior, em Maputo, 1 de Agosto
de 2001. - O Ministro do Interior e para Assuntos de
Defesa e Segurança na Presidência da República, Almerino
S U M Á R I O da Cruz Marcos Manhenje.

Ministério do Interior:
Diploma Ministerial n.° 116/2001:
Concede a nacionalidade moçambicana, por reaquisição, a
Fernando Martins Gonçalves. MINISTÉRIO DÁS OBRAS PIBLICAS E HABITAÇÃO
Diploma Ministerial n.° 117/2001: Diploma Ministerial n.° 118/2001
Concede a nacionalidade moçambicana, por reaquisição, a
Maria de Lurdes Ferreira da Costa Santos Gonçalves. de 8 de Agosto
No âmbito do Quadro de Gestão Delegada do abaste-
Ministério das Obras Públicas e Habitação: cimento de água, foi criado por Decreto n.° 73/98, de 23
Diploma Ministerial n.° 118/2001: de Dezembro, o Fundo de Investimento e Património do
Aprova o Regulamento Interno do Fundo deInvestimentoe Abastecimento de Agua, abreviadamente designado por
Património de Abastecimento de Água (FIPAG). FIPAG.
Assim, ao abrigo da competência que me e conferida
no artigo 24 do Estatuto Orgânico do FIPAG, determino:
Único. É aprovado o Regulamento Interno do Fundo
MINISTÉRIO DO INTERIOR de Investimento e Património de Abastecimento de Água
(FIPAG), em anexo, parte integrante do presente diploma
ministerial.
Diploma Ministerial n.° 116/2001
de 8 de Agosto Ministério das Obras Públicas e Habitação, em Maputo,
29 de Junho de 2001. - O Ministro das Obras Públicas
O Ministro do Interior, verificando ter sido dado e Habitação, Roberto Colin Costley-White
cumprimento ao disposto no artigo 14 do Decreto n.° 3 /
/75, de 16 de Agosto, conjugado com o artigo 16 da Lei
n.° 16/87, de 21 de Dezembro, e no uso da faculdade
CAPITULO 1
que lhe é concedida pelo artigo 12 da Lei da Nacionali-
dade, determina: Disposições gerais
É concedida a nacionalidade moçambicana, por rea- ARTIGO 1
quisição, a Fernando Martins Gonçalves, nascido Natureza
a 31 de Agosto de 1935, em Maputo.
1. O Fundo de Investimento e Patrimonio do Abaste-
Ministério do Interior, em Maputo, 1 de Agosto cimento de Água, adiante designado por FIPAG, é uma
de 2001. - O Ministro do Interior e para Assuntos de instituição pública de âmbito nacional, dotada de perso-
Defesa e Segurança na Presidência da República, Almerino nalidade jurídica e autonomia administrativa, financeira
da Cruz Marcos Manhenje. e patrimonial.
2. O FIPAG é tutelado pelo Ministério das Obras h) Assegurar o cumprimento dos contratos e pensões
Públicas e Habitação. relacionados com o período de prestação do
trabalho anterior à transferencia para o ope
ARTIGO 2
dores referidos no número anterior e cumprir
Seda, delegações e outras formas de representação local com os compromissos laborais para com os que
venham a ser considerados excedentários, nos
O FIPAG tem a sua sede em Maputo podendo abrir
termos do decreto de institucionalização do
ou enceiral delegações ou outras formas de representação
Quadro de Gestão Delegada e de acordo com
em qua quer local do território nacional.
o contrato celebrado com o operador.
ARTIGO 3
Atribuições CAPITULO II
De acordo com o Decreto n.° 73/89, de 23 de Dezembro, Estrutura orgânica e competências
ao authuicoes do FIPAG:
ARTIGO 4
1. No âmbito da gestão do investimento: Orgãos
a) Definir os planos de investimento e aprovar os Sao órgãos do FIPAG os seguintes
planos de estratégia empresarial e os planos de
investimento propostos por operadores de sis- a) O Conselho de Administração,
temas de abastecimento de água, e prestar a b) A Direcção Executiva.
correspondente informação ao Conselho de SECÇÃO I
Regulação do Abastecimento de Água (CRA);
Conselho de Administração
b) Implementar e supervisionar a implementação do
ARTIGO 5
investimento;
c) Gerir fundos de acordo com o contrato programa Composição e constituição
celebrado com o Ministério das Obras Públicas 1. O Conselho de Administração é composto de cinco
e Habitação e propor a sua alocação. elementos, sendo um Presidente do Conselho de Admi-
nistração e quatro vogais.
2. No âmbito da administração de bens transferidos 2. Os, membros do Conselho de Administração são
das unidades de abastecimento de água: nomeados por despacho do Ministro das Obras Públicas
a)Manterao cadastro dos bens do domínio público e Habitação, com base em proposta apresentada pelo
e do domínio privado do Estado, nos termos Fórum Coordenador de Gestão Delegada e após consulta
previstos no título de transferência; com os Ministros do Plano e Finanças e da Administração
Estatal.
permanente supervisão sobre o seu uso e apli- ARTIGO 6
cação e respondendo por eles perante o Estado; Mandato
c) Incorporar novos bens resultantes do investimento;
1. O mandato dos membros do Conselho de Admin
d) Realizar as amortizações e reintegrações nos termos
da lei. 2. O mandato dessa por:
3.No âmbito da execução, acompanhamento e controlo a) Renúncia ao cargo;
da pestâo e exploração do serviço: b) Tomada de posse de novos membros;
c) Exoneração.
a) Garantir a gestão ou exploração dos sistemas;
b) Outorgar contratos de cessão de exploração ou 3. Para o efeito do disposto na alínea c) do número
contratos de gestão e acompanhar a sua gestão anterior os membros do Conselho de Administração só
corrente; poderão ser exonerados nos seguintes casos:
c) Acordar com o operador privado revisões tari- a) Incapacidade permanente;
fárias de acordo com parâmetros definidos no b) Incompatibilidade superveniente do titular, nomea-
contrato-programa celebrado com o Ministério damente ter interesses de natureza financeira
das Obras Públicas e Habitação, e submeter ou participações na entidade cessionária do
ao CRA para aprovação; serviço público, ou em qualquer entidade
d) Assegurar a manutenção do serviço e acompanhar titular de direitos de captação, tratamento e
a prestação do mesmo de acordo com os níveis distribuição de água;
de qualidade definidos no contrato; c) Falta grave, comprovadamente cometida pelo
membro no desempenho das suas funções ou
melhorar a qualidade de água, conduzindo no cumprimento de quaisquer outras obrigações
testes e acompanhando os realizados pelo inerentes ao cargo;
operador; d) Condenação judicial transitada em julgado por
crime doloso ou incumprimento
f) injustificado
abastecimento de água, em caso de força maior das suas obrigações.
segurança ou interesse público ou por outras
4 Para efeito do disposto na alínea c) do número
razões de natureza técnica que possam ser
anterior, entende-se por falta grave entre outras, as
julgadas atendíveis;
seguintes situações:
g) Gerir a situação jurídico-laboral dos trabalhadores
abrangidos pela implementaçao do Quadro de a) Incapacidade temporária por mais de três meses
Gestão Delegada; seguidos sem justificação;
b) Ausência injustificada em mais de trinta dias d) Autorizar as ausências dos membros do Conselho
seguidos; de Administração;
c) Conduta moral e profissional incompatível com o e) Fazer executar as decisões do Conselho de Admi-
cargo que ocupa. nistração;
f) Delegar poderes e tarefas ao Director Executivo.
5 A decisão de exoneração compete ao Ministro das
Obras Públicas e Habitação. 2. Compete ainda ao Presidente do Conselho de Admi-
nistração exercer todos os poderes e funções que lhe
ARTIGO 7
venham a ser atribuídos por lei.
Competências do Conselho de Administração
ARTIGO 9
1. Ao Conselho de Administração do FIPAG compete,
Competência dos vogais do, Conselho de Administração
em geral, exercer os mais amplos poderes de representação
e gestão do FIPAG, deliberando, entre outras matérias, 1. Os Vogais assistem o Presidente do Conselho de
sobre: Administração do FIPAG no desempenho das suas acti-
a) A formulação das políticas do FIPAG nomea- vidades e participam nas deliberações do Conselho de
damente, financeira, comerciai, desenvolvimento Administração.
tecnológico e de recursos humanos; 2. De acordo com o deliberado em sede do Conselho
b) A abertura, encerramento e estrutura de delegações de Administração, cada vogal poder-se-á ocupar de uma
área específica de competências do FIPAG, sem contudo
ou de outras formas de representaçao local;
deixar de se ocupar também de outros assuntos que se
c) A alocação de tarefas e delegação de poderes aos
mostrem vitais para o FIPAG.
vogais;
d) Os termos de referência da Direcção Executiva 3. Os actos praticados pelos vogais no exercício das
e seu pessoal de suporte; suas funções não vinculam o FIPAG, excepto nos casos
em que estes actuam por delegação
e) de poderes e nos
subsídios e qualquer outra forma de apoio limites dessa delegação.
financeiro ao FIPAG; 4. Compete aos vogais assistir o Presidente do Con-
f) Aprovar o orçamento de funcionamento: selho de Administração na gestão do FIPAG, nomeada-
g) Os poderes e tarefas a delegar ao Director mente:
Executivo. a) Na formulação das políticas do FIPAG nas
diversas áreas, tais como: recursos humanos,
2. Ao Conselho de Adminintração do FIPAG, compete, financeira, comercial, exploração e desenvol-
em especial, deliberar sobre: vimento tecnológico;
a) O modo de exercício de todos os poderes neces-
sários e suficientes para assegurar a gestão para os problemas que se colocam no exercício
transitória dos sistemas de abastecimento que das atribuições e competências do FIPAG;
hajam sido confiados ao FIPAG; c) Em cada reunião do Conselho de Administração,
b) A outorga de contratos de cessão de exploração este delegará tarefas específicas a cada vogal
e gestão, no Quadro da Gestão Delegada do em relação às quais este se ocupará no intervalo
Abastecimento de Água; das reuniões, devendo produzir um resultado
c) A estratégia de investimentos a desenvolver no que será apresentado em forma de relatório na
Quadro da Gestão Delegada do Abastecimento reunião seguinte, ou noutra data que lhe tenha
de Água sido estipulada;
d) Definir classes em viagens dos trabalhadores do d) Tomar a iniciativa de se ocupar de matérias
FIPAG; concretas com interesse para o FÍPAG, no
e) Fixar subsídios dos trabalhadores sob proposta caso de não lhe ter sido delegada qualquer
do Director Executivo; tarefa concreta;
e) O vogal é competente f)para tomar a iniciativa de
de água que tenham sido transferidos para o levantar, investigar e emitir o seu ponto de
FIPAG: vista sobre quaisquer questões relevantes do
g) A supervisão a exercer sobre a execução e gestão funcionamento do FIPAG e dos sistemas de
dos contratos de cessão de exploração e gestão abastecimento de água.
do serviço de abastecimento de água.
ARTIGO 10
3.Compete ainda ao Conselho de Administração, exercer Reunioes d o Conselho de Administração
todos os poderes e funções que venham a ser atribuídos
por lei. 1. O Conselho de Administração reúne ordinariamente
ARTIGO 8 uma vez por mês e em datas pré-definidas, devendo os
Competência do Presidente do Conselho de Administração seus membros serem convocados com a antecedência
mínima de uma semana.
Compete ao Presidente do Conselho de Administração: 2. As reuniões extraordinárias, para tratar matérias
a) Coordenar e dinamizar a actividade do Conselho pontuais, poderão ter lugar sempre que convocadas pelo
de Administração e do Director Executivo; Presidente do Conselho de Administração, por iniciativa
b) Convocar, propor a agenda e presidir às sessões do sua ou por solicitação de pelo menos dois vogais, com
Conselho de Administração; uma antecedência mínima de três dias.
c) Designar pontualmente quem o represente ou 3. As reuniões ordinárias e extraordinárias realizar-se-ão
substitua, em actividades específicas em casos na sede do FIPAG ou excepcionalmente cm qualquer
de ausência ou impedimento, de entre os mem- outro local que for decidido pelo Presidente do Conselho
bros do Conselho de Administração; de Administração.
4. A reunião do Conselho de Administração não se ARTIGO 14
realizará quando estiverem ausentes mais do que dois dos Mandato
seus membros e será convocada a nova reunião para data
não inferior a uma semana, mantendo-se a agenda de 1. O mandato dos membros da Direcção Executiva é de
trabalhos. três anos, renovável.
5. Nas convocatórias das reuniões descritas no número 2. O mandato cessa por:
3 deverão constar, para além da hora e local da reunião,
a) Renúncia ao cargo;
a respectiva agenda.
b) Exoneração.
6. Quando da agenda de trabalhos constarem assuntos
relativos a uma determinada autarquia abrangida pelo 3. Para o efeito do disposto na alínea b) do número
Quadro da Gestão Delegada, deverá esta ser notificada
anterior o Director Executivo só poderá ser exonerado
de modo a que um representante seu, querendo, possa
participar nessa reunião sem contudo ter direito a voto. nos seguintes casos:
7. Cada vogal pode, em cada sessão do Conselho de a) Incapacidade permanente;
Administração, propor para debate uma questão fora da b) Incompatibilidade superveniente, nomeadamente,
agenda, desde que pontual, pertinente e aceite pelos ter interesses de natureza financeira ou parti-
restantes membros. cipações na entidade cessionária do serviço
8. De todas as reuniões serão lavradas as respectivas público, ou em qualquer entidade titular de
actas. direitos de captação, tratamento e distribuição
ARTIGO 11 de água;
Deliberações do Conselho de Administração c) Falta grave, comprovadamente cometida pelo
Director Executivo no desempenho das suas
1. O Conselho de Administração delibera sobre todas funções ou no cumprimento de quaisquer outras
as matérias do âmbito do sua competência obrigações previstas neste regulamento;
2. Cada membro terá direito a um voto, não sendo d) Condenação judicial transitada em julgado por
admitidos votos por procuracão. crime doloso ou incumprimento injustificado
3. Todas as deliberações do Conselho são tomadas por das suas obrigações.
maioria, não obstante o devo que recai sobre os seus
membros de procurar a unanimidade. 4. Para efeito do disposto na alínea c) do número
4. O Presidente do Conselho de Administração possui anterior, entende-se por falta grave entre outras, as
voto de qualidade
seguintes situações:
SECÇÃO II
a) Incapacidade temporária por mais de três meses
Direcção Executiva sem justificação;
ARTIgO 12 b) Ausência injustificada cm mais de trinta dias
Nomeação do Director Executivo seguidos;
c) Conduta moral e profissional incompatível com
1. O Director Executivo é nomeado pelo Ministro das o cargo que ocupa.
Obras Púbicas e Habitacao sob proposta do Conselho de
dc Administração. 5. A decisão da exoneracio compete ao Ministro das
2. O FIPAG celebrará com o Director Executivo um Obras Públicas e Habitação ou ao Conselho de Admi-
contrato de desempenho com as seguintes características nistração conforme se trate do Director ou de qualquer
a) Especificação dos índices de desempenho preten- outro membro da Direcção Executiva.
didos pela entidade contratante, dos incentivos
para se alcançarem tais índices, bem como das ARTIGO 15
sanções que se poderão aplicar no caso de Competências do Director Executivo
incumprimento:
b) A manutenção da vigência deste contrato estará 1. Compete ao Director Executivo, em geral, assegurar
dependente de o Director Executivo executar a gestão administrativa, financeira e técnica do FIPAG e.
a sua prestação de trabalho de acordo com os em especial:
índices de desempenho estabelecidos.
a) Propor o pessoal a integrar na Direcção Executiva;
ARTIGO 13 b) Implementar as decisões do Conselho de Adminis-
Composição da Direcção Executiva tração;
c) Elaborar e submeter ao Conselho de Administração
1. A Direcção Executiva é chefiada pelo Director os orçamentos e os respectivos relatórios de
Executivo e é composta por: contas do FIPAG;
a) Gestor Financeiro; d) Exercer qualquer outra função que lhe seja dele-
b) Gestor Administrativo e dc Recursos Humanos; gada pelo Conselho de Administração ou pelo
c) Gestor de Exploração; Presidente do Conselho de Administração;
d) Gestor de Projectos; e) Representar o FIPAG em juízo ou fora dele;
e) Delegados e/ou representantes locais. f) Coordenar as actividades dos gestores;
g) A prática dos actos necessários à gestão do pes-
2. Os gestores serão recrutados mediante concurso soal do FIPAG;
público não obstante a possibilidade de o Director Exe- h) Elaborar e submeter propostas e pareceres ao
cutivo poder proceder a contratação directa mediante Conselho de Administração quando e nos
aprovação do Presidente do Conselho de Administração. termos em que tal lhe seja solicitado.
ARTIGO 16 f ) Preparar e manter actualizados os inventários do
Competências do Gestor Financeiro património dos sistemas do abastecimento de
água.
Compete ao Gestor Financeiro: ARTIGO 1 9
Competências do Gestor de Projectos
a) A prática dos actos necessários à gestão finan-
ceira, orçamental e comercial do FIPAG; Compete ao Gestor de Projectos:
b) Elaborar e submeter propostas e pareceres ao a) A gestão do programa de investimento;
Director Executivo, quando e nos termos em b) Submeter pareceres ao Director Executivo sobre
que tal lhe seja solicitado; propostas de obras, bens e serviços apresentados
c) Elaborar e propor o orçamento de execução; pelo operador;
cl) Estudar e recomendar os melhores sistemas c) Apreciar os procedimentos de aquisição e con-
financeiros a seguir; curso elaborados pelo operador ou outra
e) Analisar e fiscalizar os orçamentos propostos pelo entidade designada;
operador; d) Conduzir o processo de aquisição e concurso de
f) Elaborar propostas de revisão tarifária; acordo com os procedimentos das agências
g) Acompanhar e supervisionar o cumprimento dos financiadoras;
acordos financeiros; e) Elaboração e controlo do programa de investi-
h) Executar as tarefas que lhe sejam delegadas pelo mentos;
Conselho de Administração; g) Executar as tarefas que lhe sejam delegadas pelo
i) Cumprir outras actividades que eventualmente Conselho de Administração;
possam ser solicitadas pelo Director Executivo h) Cumprir outras actividades que pontualmente lhe
ou pelo Presidente do Conselho de Administração. sejam solicitadas pelo Director Executivo ou
pelo Presidente do Conselho de Administração.
ARTIGO 17
ARTIGO 20
Competências do Gestor Administrativo e de Recursos
Humanos Competências das Delegações e Representações Locais
Às Delegações ou Representações Locais compete, não
Compete ao Gestor Administrativo e de Recursos obstante as tarefas e poderes que lhes venham a ser dele-
Humanos: gados pelo Conselho de Administração:
a) Apoiar o Presidente do Conselho de Administra- a) Representar localmente o FIPAG;
ção e o Director Executivo em matérias administrativas;b) Articular com os Municípios e outros organismos
locais;
b) Fazer a gestão dos Recursos Humanos; c) Articular com o operador privado;
c) Promover e executar a organização de seminários, d) Fiscalizar a execução dos contratos de concessão,
conferências e outros eventos; cessão de exploração e de gestão do abasteciment
d) Organizar e manter o sistema de arquivo e registo
de entradas e saídas de correspondência; e) Produzir pareceres, recomendações e registar
e) Responder pela manutenção do equipamento do experiências relevantes sobre a exploração e
escritório, mobiliário e limpeza; desenvolvimento dos sistemas de abastecimento
f ) Preparar e manter actualizados os inventários do água sob sua supervisão.
património da sede e Delegações do FIPAG;
g) Executar as tarefas que lhe sejam delegadas pelo CAPÍTULO III
Conselho de Administração;
h) Cumprir outras actividades que pontualmente lhe Funcionamento
sejam solicitadas pelo Director Executivo ou ARTIGO 2 1
pelo Presidente do Conselho de Administração. Forma de vinculação do FIPAG
1. O FIPAG obriga-se:
ARTIGO 18
Competências do Gestor de Exploração
a) Pela assinatura do Presidente do Conselho de
Administração nas matérias do âmbito das
Compete ao Gestor de Exploração: competências do Conselho de Administração;
b) Pela assinatura do Director Executivo nas maté-
a) A prática dos actos técnicos e de assessoria rias do âmbito da sua competência.
técnica necessários à gestão dos sistemas de
abastecimento confiados transitoriamente ao 2. Não obstante o disposto na alínea a) do n.° 1, pode
FIPAG; o Presidente do Conselho de Administração delegar
b) Elaborar e submeter propostas e pareceres ao expressa e pontualmente os tais poderes a um dos mem-
Director Executivo, quando e nos termos em bros do Conselho de Administração.
que tal lhe seja solicitado; 3. Para o efeito do disposto no número anterior os
c) O acompanhamento e a supervisão da gestão dos actos praticados ao abrigo de uma delegação de poderes
contratos celebrados no Quadro da Gestão carecem de ratificação.
Delegada; ARTIGO 22
d) Executar as tarefas que lhe sejam delegadas pelo Expediente interno
Conselho de Administração;
e) Cumprir outras actividades que pontualmente lhe 1. O expediente interno do FIPAG compreende:
sejam solicitadas pelo Director Executivo ou a) Despachos - comunicação expressando decisões
pelo Presidente do Conselho de Administração; finais e vinculativas do Conselho de Adminis-
tração ou do seu Presidente tais como convo- 2. Sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, as
cações, autorizações, designações, instruções, relações jurídico-laborais regem-se pela Lei do Trabalho.
delegações de poderes e ratificações; 3. A situação jurídico-laboral dos trabalhadores das
b) Ordens de serviço - comunicações do Presidente extintas Empresas de Água será objecto de tratamento e
do Conselho de Administração ou do Director regulamento específico.
Executivo com carácter vinculativo; 4. Para além dos seus quadros, o FIPAG pode celebrar:
c) Circulares - comunicações do Presidente do Con- a) Contratos individuais de trabalho em regime
selho de Administração, do Director Executivo e dos livre e de contendo
gestores avença; informações
genéricas ou específicas; b) Contratos de prestação de serviços com peritos
nacionais ou estrangeiros de reconhecida espe-
d) Comunicações internas - comunicações do Direc-
cialização para execução de estudos ou traba-
tor Executivo ou dos Gestores com carácter lhos especiais, sendo a respectiva remuneração
dispositivo. fixada por acordo das partes.
2. As ordens, circulares e comunicações internas con-
tendo matéria específica de qualquer área sob a alçada ARTIGO 2 5
de um gestor, serão também assinadas pelo Director Mobilidade de trabalhadores
Executivo
3. Quaisquer documentos internos de carácter técnico 1. Os funcionários do aparelho de Estado e instituições
relativos aos recursos humanos do FIPAG ou ainda subordinadas, bem como os trabalhadores das empresas
outros que estejam devidamente identificados como tal, públicas poderão ser chamados a desempenhar funções
terão carácter confidencial pelo que deverão ser arquivados
no FIPAG em regime dedemodo seguro edestacamento
requisição, separados dosourestant
comissão de serviço.
2. Durante o destacamento, comissão de serviço e
ARTIGO 2 3 requisição o funcionário mantém a sua situação no quadro
Expediente externo de origem, ou seja conserva a sua categoria no quadro de
origem e é pago pelo FIPAG, organismo onde exerce as
1. O expediente externo do FIPAG compreende toda funções em regime especial.
a correspondência enviada e recebida por carta, fax ou
e-mail. 3. Para o cômputo da reforma e contagem de tempo
2. São competentes para assinar o expediente externo: será tido em conta tudo quanto for favorável ao funcio-
nário relativamente aos benefícios correspondentes às
a) O Presidente do Conselho de Administração funções exercidas em regime especial.
quando se trate de correspondência relativa a 4. Durante o exercício de funções em regime especial
matérias compreendidas no âmbito das suas o funcionário é autorizado a candidatar-se a concursos
competências; de promoção e frequentar estágios de aperfeiçoamento no
b) O Director Executivo quando se trate de corres- seu quadro de origem e correspondentes à sua categoria.
pondência com os órgãos centrais do Estado, 5. Os efeitos da promoção no quadro de origem devem
instituições, empresas e delegações do FIPAG ser tidos em conta na situação em que se encontra
em matérias compreendidas no âmbito das afectado temporariamente.
suas competencias; 6. Findas as situações que determinaram o regime
c) Os Delegados ou representantes locais do FIPAG especial, o funcionário regressa ao respectivo quadro de
quando se trate de correspondência com órgãos origem e à situação anterior, retomando o vencimento e
do Estado ou outras instituições a nível local as regalias inerentes à categoria de que é titular.
sobre matérias compreendidas no âmbito das
suas competências.
ARTIGO 26
3. Toda a correspondência enviada e recebida para e
do exterior deve ser, antes de enviada e distribuída,
devidamente assinalada em livro de protocolo e uma cópia Para além dos decorrentes do contrato de trabalho são
integral arquivada pelo secretariado da Administração. A direitos dos trabalhadores do FIPAG:
correspondência de carácter confidencial deve ser arqui- a) Receber a remuneração mensal do seu trabalho
vada de modo seguro e separada da restante. conforme contratualmente convencionado com
o FIPAG, ou estatutariamente fixado;
CAPÍTULO IV
b) Usufruir de outras regalias e benefícios que o
Dos trabalhadores FIPAG venha institucionalizar, nos termos e
ARTIGO 24
de acordo com o que vier a ser deliberado pelo
Conselho de Administração;
Condiçoes de recrutamento e selecção c) Gozar férias;
d) Beneficiar de cursos de formação ou reciclagem
1. Constituem princípios gerais de recrutamento e para os quais venham a ser indicados;
selecção de pessoal para o FIPAG: e) Beneficiar, de acordo com as possibilidades, de
a) Definição prévia de cada função a desempenhar; condições adequadas de trabalho e protecção;
b) Recurso a terceiros quando internamente não f ) Ter um intervalo diário para alimentação e
exista pessoal que reúna os requisitos para a descanso;
função a desempenhar; g) Gozar as licenças a que tem direito previstas na
c) Preferência pelo recrutamento local e naciona- lei;
lidade moçambicana. h) Ser tratado com correcção e respeito;
i) Ser distinguido pelos bons serviços prestados, g) Participar aos superiores hierárquicos os acidentes
nomeadamente através da atribuição de pré- e ocorrências anormais que tenham surgido
mios, louvores e condecorações; durante o serviço;
j) Gozar as honras, regalias e precedências inerentes h) Assumir um comportamento disciplinado nas
à sua função; relações de trabalho;
k) Beneficiar de ajudas de custo ou ter alimentação i) Zelar pela conservação e manutenção dos bens
e alojamento diários em caso de deslocação afectos ao FIPAG que lhe estão confiados;
para fora do local onde normalmente presta j) Guardar lealdade ao FIPAG nomeadamente
serviço, nos termos da respectiva ordem de não negociando, por conta própria ou alheia,
serviço; utilizando ou divulgando para o efeito infor-
l) Gozar de assistência médica e medicamentosa mações respeitantes a oportunidades ou negócios promovid
para si e para os familiares a seu cargo; k) Manter-se no exercício das suas funções, ainda
m) Ser previamente ouvido antes de qualquer puni- que haja renunciado ao seu cargo, até que o
ção com excepção da pena de advertência; seu pedido seja decidido;
n) Dirigir-se por escrito ao Director Executivo do l) Manter relações harmoniosas de trabalho com
FIPAG sempre que se sentir prejudicado nos todos os colegas criando um ambiente de
seus interesses, e no caso de se sentir prejudicado estima e de respeito mútuo no trabalho, sem
na sua relação com o Director Executivo diri- quebra do rigor da disciplina e de exigência
gir-se por escrito ao Presidente do Conselho de no cumprimento das obrigações funcionais;
Administração do FIPAG. m) Não agredir, injuriar ou desrespeitar qualquer

ARTIGO 27
cidadão ou colega nos locais de serviço;
n) Apresentar-se ao serviço com pontualidade, cor-
Direitos especias da mulher trabalhadora recção, asseado e aprumado, e em condições
físicas e mentais que permitam desempenhar
1. São assegurados às mulheres trabalhadoras do correctamente as tarefas;
FIPAG os seguintes direitos especiais: o) Não se servir das funções que exercer em bene-
fício próprio em prejuízo de terceiros, desig-
a) Não desempenhar, sem que tal implique dimi-
nadamente não aceitar como consequência do
nuição de retribuição, durante a gravidez, tare-
seu trabalho quaisquer ofertas, nem exigir ou
fas clinicamente desaconselháveis para o seu
aceitar promessas de ofertas;
estado;
p) Não exercer outra actividade remunerada sem
b) Beneficiar, para além das férias normais, de uma prévia autorização.
licença d|e parto;
c) Não ser despedida, sem justa causa, durante a ARTIGO 29
gravidez e até um ano após o parto; Disciplina laboral
d) Faltar por motivo de consultas pré-natais, nos
termos fixados para as faltas justificadas O FIPAG tem o poder discipinar sobre os trabalhadores
que estiverem ao seu serviço. O poder disciplinar é
e) Dispensa diária da trabalhadora, sem perda de
exercido pelo Director Executivo.
quaisquer direitos, nos termos da Lei do Tra-
balho. ARTIGO 3 0
Sistema de seguraça social
2. Estas dispensas não são cumuláveis e reportam-se
apenas aos dias em que a trabalhadora haja efectivamente
prestado trabalho. Os trabalhadores do FIPAG ficarão inscritos no Instituto
ARTIGO 2 8
ARTIGO 3 1
Deveres
Regime de segurança social
Para além dos decorrentes do contrato de trabalho são 1. O regime do sistema de segurança social visando
deveres dos trabalhadores do FIPAG: garantir a subsistência material dos trabalhadores em caso
de doença, acidente, reforma, bem como sobrevivência
a) Cumprir as leis, regulamentos, despachos e ordens dos seus familiares dependentes, é previsto na Lei de
superiores; Segurança Social e respectivo Regulamento.
b) Executar as funções que lhes forem conferidas 2. O presente Regulamento não invalida a possibilidade
com zelo e diligência, de harmonia com as de se estabelecerem por comum acordo outras condições,
suas aptidões e categorias profissionais; desde que não sejam menos favoráveis que as previstas
c) Desempenhar com pontualidade o serviço que lhes na respectiva legislação.
estiver confiado;
d) Exercer temporariamente as suas funções em, CAPITULO V
outro local que lhe venha a ser designado;
Disposições finais
e) Tratar com urbanidade e lealdade os superiores
ARTIGO 32
hierárquicos, os colegas de serviço e demais
pessoas que estejam ou que venham a relacionar-se Dúvidas
com o FIPAG;
As dúvidas suscitadas na interpretação e aplicação do
f ) Cumprir e zelar pelo cumprimento das normas de presente regulamento serão esclarecidas pelo Presidente
higiene e segurança no trabalho; do Conselho de Administração do FIPAG.
ARTIGO 33 ARTIGO 3 4
Casos omissos Entrada em vigor

Relativamente aos trabalhadores do FIPAG, os casos O presente Regulamento entra em vigor a partir da
omissos serão resolvidos de acordo com as disposições data da sua aprovação pelo Ministro das Obras Públicas
contidas na Lei do Trabalho e demais legislação aplicável. e Habitação.

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