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Quinta-feira, 16 de Abril de 2005 I SÉRIE — Número 16

BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS


E COOPERAÇÃO
AVISO
Diploma Ministerial n.° 81/2005
A matéria a publicar no «Boletim da República» de 20 de Abril
deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, O Conselho de Ministros aprovou através do Decreto n.° 51/
uma por cada assunto, donde conste, além das indi- /2003, de 24 de Dezembro, o Estatuto Orgânico do Instituto
cações necessárias para esse efeito, o averbamento Nacional de Apoio aos Refugiados (INAR).
seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no Havendo necessidade de se regulamentar a organização e
«Boletim da República.» o funcionamento do Instituto para a prossecução dos seus
objectivos, no âmbito das competências que me são atribuídas
pelo disposto no artigo 19 do Estatuto Orgânico deste Instituto,
SUMARIO determino:

Ministério do Interior: Único. E aprovado o Regulamento Interno do Instituto


Nacional de Apoio aos Refugiados, que consta do anexo ao
Diploma Ministerial n.° 80/2005: presente diploma ministerial e dele é parte integrante.
Concede a nacionalidade moçambicana, por reaquisição, Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, em
a António Jorge Alves de Almeida Mateus. Maputo, 12 de Novembro de 2004. — O Ministro dos Ne-
gócios Estrangeiros e Cooperação, Leonardo Santos Simão.
Ministério dos Negócios Estrangeiros e Coope-
ração:
Diploma Ministerial n.° 81/2005:
Aprova o Regulamento Interno do Instituto Nacional de Apoio
aos Refugiados.

Ministério do Plano e Finanças:


Regulamento Interno do Instituto Nacional
de Apoio aos Refugiados (INAR)
Diploma Ministerial n.° 82/2005:
Aprova o Regulamento do Reembolso do IRPS e IRPC. CAPÍTULO I

ARTIGO 1

MINISTÉRIO DO INTERIOR (Natureza)


O INAR é uma instituição de direito público dotada de
Diploma Ministerial n.° 80/2005 personalidade jurídica e autonomia administrativa e subordi-
de 20 de Abril nada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.
ARTIGO 2
O Ministro do Interior, verificando ter sido dado cumprimento
ao disposto no artigo 14 do Decreto n.° 3/75, de 16 de Agosto, (Objectivo)
conjugado com o artigo 16 da Lei n.° 16/87, de 21 de Dezembro, O INAR tem por objecto a recepção, acomodação e
e no uso da faculdade que lhe é concedida pelo artigo 12 acompanhamento dos candidatos ao estatuto de refugiado e
da Lei da Nacionalidade, determina: dos refugiados, de acordo com a legislação aplicável no
território nacional sobre a matéria.
É concedida a nacionalidade moçambicana, por rea-
quisição, a António Jorge Alves de Almeida Mateus, ARTIGO 3

nascido a 27 de Maio de 1958, em Nampula— (Atribuições)


—Moçambique. São atribuições do INAR:
Ministério do Interior, em Maputo, 9 de Dezembro de a) Conceder apoio e assistência aos candidatos ao esta-
2004. — O Ministro do Interior e para Assuntos de Defesa e tuto do refugiado e aos refugiados na República
Segurança na Presidência da República, Almerino da Cruz de Moçambique, bem como coordenar com as
Marcos Manhenje. demais entidades nacionais e estrangeiras na
execução de acções tendentes a proporcionar-lhes b) Submeter à apreciação superior, propostas de estraté-
um clima, de segurança e estabilidade no país em gias e políticas de actuação, programas de trabalho,
coordenação com a Comissão Consultiva para os projectos de orçamento e relatórios do INAR;
Refugiados criada pela Lei n.° 21/91, de 31 de c) Propor a adopção ou actualização da legislação,
Dezembro; bem como a adesão ou ratificação de convenções
b) Organizar os processos de pedido de asilo no que internacionais na área que superintende;
concerne à aquisição de documentos de identi- d) Nomear, determinar a cessação de funções dos chefes
ficação e de viagem; dos departamentos e representantes locais;
c) Actualizar os processos individuais dos candidatos e) Designar os funcionários do Instituto para o exercício
ao estatuto de refugiado e dos refugiados; de funções em regime de substituição ou acumu-
d) Propor a assinatura de contratos e acordos com o lação;
Governo e instituições de assistência ou agências
doadoras no âmbito da sua área de actividade; gócios Estrangeiros e Cooperação sobre a recepção
e) Criar e fazer gestão quotidiana dos centros de aco- e gestão dos requerentes de asilo/refugiado;
modação no que concerne a distribuição de bens g) Assinar contratos e apostilas do pessoal nacional,
alimentícios, bens de uso individual e outros ser- bem como decidir sobre a renovação da rescisão
viços disponíveis; dos respectivos contratos;
f ) Promover o acesso à educação e saúde pública aos h) Representar o INAR, quer no país, quer no estran-
requerentes de asilo e aos refugiados; geiro, em juízo e fora dele;
g) Promover projectos conducentes ao auto-sustento i) Exercer as demais competências que lhe são con-
dos refugiados. feridas por lei, bem como as que lhe forem
ARTIGO 4
delegadas; e
(Âmbito territorial) j) Exercer a gestão dos recursos humanos e o poder
disciplinar sobre os funcionários do INAR nos
1. O INAR exerce as suas actividades em todo o território termos da legislação aplicável.
nacional.
2. O INAR tem a sua sede na cidade de Maputo, podendo, S E C Ç Ã O II

sempre que o exercício das suas actividades o justificar, ser Subordinação e funções do órgão
criadas ou extintas delegações e outras formas de represen-
tação local em qualquer ponto do país, por Diploma conjunto ARTIGO 8

dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e (Departamento de Protecção e Serviços Sociais)
do Plano e Finanças.
1. O Departamento de Protecção e Serviços Sociais, abre-
C A P Í T U L O II viadamente designado por DPSS, é dirigido por um chefe
Sistema orgânico do departamento nomeado pelo director do Instituto Nacional
de Apoio aos Refugiados.
SECÇÃO I 2. O chefe de departamento sobordina-se ao director.
Organização e direcção 3. O Departamento de Protecção e Serviços Sociais é res-
ponsável pela: recepção e registo dos requerentes de asilo,
ARTIGO 5
produção de documentos inerentes ao processo de solicitação
(Organização) de asilo; disseminação dos procedimentos legais a serem
O INAR organiza-se em: observados pelos refugiados e planificação das actividades
a) Departamento de Protecção e Serviços Sociais; do departamento segundo as necessidades de curto, médio e
longo prazos.
b) Departamento de Operações e Projectos;
c) Departamento de Administração e Finanças; e ARTIGO 9

d) Delegação Provincial. (Organização)

ARTIGO 6 Para a realização das suas atribuições, o Departamento


(Direcção) de Protecção e Serviços Sociais estrutura-se da seguinte forma:
1. O INAR é dirigido por um Director Nacional nomeado a) Repartição de Protecção Legal e Documental; e
pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. b) Repartição de Serviços Sociais e Comunitários.
2. Ao director cabe a responsabilidade pela coordenação ARTIGO 10
e direcção do INAR sem prejuízo de superintendência directa
(Repartição de Protecção Legal e Documental)
de áreas que entender convenientes.
3. O Director Nacional é substituído, nas suas ausências Compete a esta repartição a realização das seguintes acti-
ou impedimentos, pelo chefe de departamento que o designar vidades:
para o efeito. a) Proceder a recepção, registo e entrevistas de can-
ARTIGO 7
didatos ao estatuto de refugiado;
(Competência do director) b) Organizar e manter organizados os processos indi-
viduais dos candidatos ao estatuto de refugiado
São competências do Director Nacional: e dos refugiados, bem como preparar os proces-
a) Planificar, organizar e supervisar as actividades sos de pedido de asilo para submissão ao órgão
do INAR; estatal competente;
c) Elaborar e actualizar o banco de dados sobre os ARTIGO 13
refugiados/requerentes de asilo no país; (Organização)
d) Divulgar, no seio dos requerentes de asilo e dos
Para a realização das suas atribuições, o Departamento
refugiados, os principais aspectos ligados ao esta-
de Operações e Projectos estrutura-se da seguinte forma:
tuto de refugiado, os seus direitos e deveres;
e) Disseminar a legislação nacional e internacional sobre a) Repartição de Projectos; e
refugiados, direitos humanos e direito interna- b) Repartição de Operações de Assistência Directa.
cional humanitário; ARTIGO 14
f ) Desenvolver acções de informação e sensibilização (Repartição d e Projectos)
da opinião pública visando promover uma cons-
ciência nacional e de solidariedade em relação Compete a esta repartição a realização das seguintes
aos refugiados; actividades:
g) Elaborar boletins informativos trimestrais e ende- a) Preparar propostas de orçamento dos programas de
reçá-los aos diversos intervenientes do programa assistência directa aos requerentes de asilo e aos
de assistência aos refugiados; refugiados;
h) Apoiar os refugiados no que concerne à aquisi- b) Promover, elaborar e coordenar projectos de en-
ção de documentos de identificação e de viagem, quadramento dos refugiados com vista à sua
bem como outros aspectos de carácter admi- integração sócio-económica, prestando atenção
nistrativo; especial à mulher e à criança;
i) Proceder as diligências necessárias para o repatria- c) Analisar os projectos de empreendimento dos refu-
mento dos refugiados, quando as condições se giados com estatuto concedido com vista à sua
mostrem favoráveis. implementação;
d) Interceder- junto das diversas instituições do Estado
ARTIGO 11
e da comunidade internacional pára angariação
(Repartição d e Serviços Sociais e Comunitários) de recursos materiais, com vista a apoiar os refu-
giados em Moçambique;
Compete a esta Repartição a realização das seguintes
actividades: e) Assegurar a manutenção e gestão dos recursos logís-
ticos, bem como dos donativos e elaborar os
a) Organizar, em coordenação com as estruturas de respectivos relatórios de execução;
saúde e outras entidades, um sistema de despiste
sanitários, no acto da recepção dos refugiados, f ) Elaborar relatórios narrativos semestrais e anuais
de forma a prevenir a propagação de doenças; relativos ao programa de assistência ao refugiado.
b) Promover programas de vacinação e outras medi- ARTIGO 15

das preventivas de assistência sanitária, em coor- (Repartição d e Operações d e Assistência Directa)


denação com as estruturas de saúde e outras
Compete a esta repartição a realização das seguintes
entidades;
actividades:
c) Consciencializar os refugiados sobre o perigo das
a) Coordenar todas as actividades desenvolvidas no
toxicomanias, das doenças de transmissão sexual
e da epidemia do HIV/SIDA; Centro de Refugiados de parceria com organiza-
ções governamentais e outras organizações huma-
d) Promover actividades recreativas e desportivas no nitárias na assistência directa aos refugiados e
seio dos refugiados; requerentes de asilo;
e) Harmonizar, integrar e difundir a informação relativa b) Assegurar as operações quotidianas do Centro de
às actividades desenvolvidas pelos refugiados e Refugiados no concernente ao abastecimento e
requerentes de asilo; distribuição dos bens alimentícios, bens de uso
f ) Propor solução para os problemas de carácter social, individual e outros serviços disponíveis;
económicos e culturais que afectam aos refugiados, c) Articular e coordenar com as estruturas e comu-
em estreita coordenação com a administração do nidades locais em matéria de inserção dos
centro. refugiados;
ARTIGO 12 d) Planificar e controlar a circulação e manutenção dos
(Departamento d e O p e r a ç õ e s e Projectos) meios de transporte na realização das várias acti-
vidades do Instituto;
1. O Departamento de Operações e Projectos, abreviada-
e) Controlar o abastecimento de combustíveis e assis-
mente designado por DOP, é dirigido por um chefe do
departamento nomeado pelo director do Instituto Nacional tência técnica de viaturas;
de Apoio aos Refugiados. f ) Zelar pelo bom funcionamento do armazém.
2. O chefe de departamento subordina-se ao director. ARTIGO 16

3. O Departamento de Operações e Projectos é responsável (Departamento de Administração e Finanças)


pela programação geral do projecto da assistência material, 1. O Departamento de Administração e Finanças, abre-
social e económica dos refugiados e dos requerentes de viadamente designado DAF, é dirigido por um chefe do
asilo e pela planificação das actividades do departamento, departamento nomeado pelo director do Instituto Nacional
segundo as necessidades de curto, médio e longo prazos. de Apoio aos Refugiados.
2. O chefe de departamento subordina-se ao director. ARTIGO 2 1

3. Ó Departamento de Administração e Finanças é respon- (Secção de Gestão e Formação)


sável pela provisão de administração, finanças, contabilidade, Compete a esta secção a realização das seguintes tarefas:
património, economato e recursos humanos.
a) Planificar e implementar as normas de gestão de
ARTIGO 1 7 recursos humanos;
(Organização) b) Manter actualizado o Sistema de Informação de
Pessoal (SIP);
Para a realização das suas atribuições, o Departamento
de Administração e Finanças estrutura-se da seguinte forma: c) Manter actualizado o quadro geral de pessoal do
INAR, garantir as normas de selecção, enquadra-
a) Repartição de Administração; mento, contratação e promoção do pessoal;
b) Repartição de Finanças; e d) Zelar pela aplicação das normas legais nas delegações
c) Repartição dos Recursos Humanos e Secretaria Geral. provinciais e assegurar o seu correcto cumprimento;
ARTIGO 1 8 e) Implementar a política salarial no INAR;
(Repartição de Administração) f ) Propor e implementar o plano de formação de quadros
e trabalhadores do INAR;
Compete a esta repartição a realização das seguintes g) Registar e controlar a assiduidade e a efectividade
actividades:
dos funcionários do INAR;
a) Velar pelos bens móveis e imóveis da instituição de
acordo com as normas que regem o aparelho de h) Propor o plano de férias dos funcionários do INAR;
Estado, e garantir a correcta utilização e manu- i) Manter actualizado o cadastro de categorias e
tenção desses bens; funções; e
b) Proceder a aquisição dos artigos indispensáveis para j) Organizar e controlar os processos individuais, conta-
o funcionamento conecto dos serviços; gem de tempo de serviço, aposentação, concessão
de pensões, rendibilidade e subsídio por morte.
c) Propor a direcção e organizar o abate dos bens do
património já obsoletos com a observância da lei ARTIGO 2 2
vigente no aparelho de Estado; e (Secretaria Geral)
d) Propor a direcção as modalidades de alienação de
viaturas ligeiras pertencentes ao Estado no regime Compete a esta secção a realização das seguintes tarefas:
de opção de compra ao funcionário abrangido, a) Velar pela circulação correcta do expediente e seu
nos casos em que a função determina a necessi- arquivo, assim como apoiar administrativamente
dade de afectação permanente de viatura de os outros sectores da instituição;
serviço e para outros cargos que pela sua natureza b) Assegurar o correcto atendimento do público; e
de serviço poderão se beneficiar de transporte. c) Realizar as demais actividades de protocolo e rela-
ARTIGO 1 9 ções públicas.
(Repartição de Finanças) ARTIGO 2 3

Compete a esta repartição a realização das seguintes (Representações locais)


actividades:
1. As representações locais são estruturas executivas do
a) Elaborar a proposta de orçamento de investimento INAR, podendo ser delegações regionais, provinciais, ou
e funcionamento em coordenação com outros outras formas de representação.
sectores;
2. Compete às representações locais:
b) Zelar pelo cumprimento das normas de execução
a) Dar cumprimento às decisões centralmente emanadas
orçamental, organizar e escriturar os livros conta-
no que diz respeito à vida dos refugiados ou dos
bilísticos;
requerentes de asilo;
c) Emitir requisições orçamentais e liquidar as despesas;
b) Submeter à apreciação do Director Nacional pro-
d) Distribuir a dotação orçamental do INAR nas diversas postas de programas e planos de actividades da
rubricas; sua área de trabalho;
e) Elaborar e organizar o processo de prestação de c) Fazer visitas regulares aos campos de refugiados e
contas do INAR; inteirar-se da vida social dos refugiados; e
f ) Proceder ao pagamento de salários dos funcionários d) Elaborar relatórios periódicos sobre a situação dos
do INAR em estreita colaboração com a Repar- refugiados na sua área de jurisdição.
tição dos Recursos Humanos; e
ARTIGO 2 4
g) Preencher as requisições de prestação de serviços,
ajudas de custo e a aquisição de bens. (Delegação provincial)

ARTIGO 2 0 A delegação provincial é dirigida por um delegado pro-


(Repartição de Recursos Humanos e Secretaria Geral) vincial, nomeado pelo director do Instituto.
ARTIGO 2 5
A Repartição de Recursos Humanos compreende a seguinte
estrutura: (Estrutura orgânica)
a) Secção de Gestão e Formação; e A delegação tem a seguinte estrutura Orgânica:
b) Secretaria Geral. a) Sector de Protecção;
b) Sector Administrativo e Financeiro; ARTIGO 29

c) Sector de Assistência Social e Serviços Comuni- (Colectivo d e Direcção)


tários; e
1. O Colectivo de Direcção do INAR é um órgão de
d) Sector de Segurança e Administração do Centro. consulta, com a seguinte composição:
ARTIGO 2 6 a) O director do INAR;
(Competência d o delegado provincial) b) Os chefes dos departamentos; e
Compete ao delegado provincial: c) Os chefes das repartições.
a) Representar o Director Nacional a nível da província; 2. O Colectivo de Direcção reúne-se ordinariamente uma
vez por mês e extraordinariamente sempre que o director
b) Dirigir e garantir o bom funcionamento de todos os do Instituto Nacional o convocar.
sectores da delegação provincial;
3. Podem ser convidados para as sessões do Colectivo de
c) Definir, de acordo com as orientações e directrizes Direcção técnicos e representantes de outros sectores, sempre
gerais dos órgãos centrais do INAR, os objectivos que tal se julgar relevante.
e as linhas de actuação operacional para os ser-
viços da delegação; ARTIGO 3 0

d) Assessorar o Governo da Província nos assuntos ( F u n ç õ e s d o Colectivo d e Direcção)


que dizem respeito a requerentes de asilo/refu- O Colectivo de Direcção tem as seguintes funções:
giados;
a) Preparar e submeter à aprovação do Ministro dos
e) Garantir a boa gestão e administração dos recursos Negócios Estrangeiros e Cooperação a proposta da
financeiros, humanos e materiais da delegação Política Nacional de Assistência aos Refugiados;
provincial;
b) Analisar a situação geral dos refugiados na República
f ) Garantir a coordenação entre o INAR e as diversas de Moçambique;
instituições a nível provincial em matéria de inte-
c) Apreciar a proposta do orçamento de funcionamento
resse que visam o melhoramento de assistência a e de investimento;
providenciar aos requerentes de asilo/refugiados;
d) Analisar e dar parecer sobre as actividades de pre-
g) Submeter para o despacho do Director Nacional o paração, execução e controlo dos planos de
projecto do plano anual de actividades e do res- actividades;
pectivo orçamento, bem como o correspondente
relatório de execução, sem prejuízo do postulado e) Analisar e dar parecer sobre os relatórios de acti-
nos termos da legislação geral aplicável; vidades do INAR e da execução orçamental;
f) Apreciar o relacionamento do INAR com outras ins-
h) Na sua ausência e impedimento em período igual tituições do Estado e demais entidades nacionais
ou superior a trinta dias o delegado é substituído e estrangeiras ligadas aos refugiados;
por um dos responsáveis dos sectores mediante
proposta dirigida ao Director Nacional do INAR g) Apreciar as propostas de abertura e encerramento
e por ele aceite sob forma expressa de despacho; e de representações locais;
i) Outras competências e funções que lhe sejam acome- h) Analisar e dar parecer sobre propostas de assinaturas
tidas por despacho do Director Nacional. de acordos e ractificação ou adesão de convenções
internacionais sobre refugiados; e
ARTIGO 2 7
i) Analisar e dar parcer sobre os planos de recepção,
(Colectivo da Delegação) acomodação e integração de refugiados que afluem
ao país.
Como funciona o Colectivo da Delegação:
ARTIGO 3 1
a) Ao nível da delegação funciona o Colectivo da
Delegação, composto pelo delegado, que o preside (Conselho Técnico)
e pelos respectivos chefes de repartição e ou
sectores conforme se trate de delegação provin- O Conselho Técnico é um órgão de consulta, tendo por
cial, distrital ou municipal; função pronunciar-se sobre aspectos de programação, orga-
nização e de análise do funcionamento do INAR, bem
b) Sempre que a natureza do assunto a tratar o exija, como recomendar sobre as questões de relevância para a
poderão ser convidados outros quadros da dele- condução das acções da política dos refugiados.
gação a participar;
ARTIGO 3 2
c) O colectivo da delegação reúne-se ordinariamente
duas vezes por mês e extraordinariamente sempre (Composição)
que o delegado o convocar.
1. O Conselho Técnico é presidido pelo Director Nacional
CAPÍTULO III
do INAR e é constituído por representantes dos seguintes
Ministérios:
Colectivos
a) Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação;
ARTIGO 2 8 b) Ministério do Interior;
(Órgãos colectivos) c) Ministério do Plano e Finanças;
São órgãos colectivos do INAR: d) Ministério da Justiça;
a) Colectivo de Direcção; e e) Ministério da Saúde;
b) Conselho Técnico. f ) Ministério da Educação;
g) Ministério da Administração Estatal; ARTIGO 3 7

h) Ministério do Trabalho; (Carreiras profissionais e quadro de pessoal)


i)
O quadro de pessoal, incluindo carreiras, categorias ocupa-
j) Ministério da Mulher e Coordenação da Acção cionais e descrição dos respectivos requisitos, consta do
Social; e Regulamento, das Carreiras Profissionais e quadro geral de
k) Ministério da Defesa Nacional. pessoal do INAR.
2. Para os objectivos específicos, o Director Nacional do ARTIGO 3 8

INAR poderá convidar outras entidades e quadros a parti- (Admissão)


ciparem nas sessões do Conselho Técnico.
1. A admissão do pessoal obedece as normas estipuladas
ARTIGO 3 3 no Estatuto Geral dos Funcionários do Estado, aprovado
(Funcionamento) pelo Decreto n.° 14/87, de 20 de Maio, e a demais legislação
em vigor sobre a matéria.
1. O Conselho Técnico reúne-se ordinariamente, quatro
vezes por ano e, extraordinariamente, sempre que o director 2. O Instituto pode celebrar contratos fora do quadro com
do INAR o convocar. regime próprio nas seguintes condições:
2. Salvo em momento de emergência, a convocatória é a) Para a execução de certas actividades que não
feita por escrito e com antecedência mínima de 10 dias, exijam qualificação habilitacional ou profissional
com a indicação da respectiva agenda. específica;
3. O funcionamento permanente do Conselho Técnico e o b) Para execução de actividades de natureza não
apoio do Secretariado é garantido pelo INAR. permanente que exijam conhecimentos técnicos
4. Os membros do Conselho Técnico têm direito a uma especializados;
remuneração sob forma de senha de presença nos termos c) Nos contratos referidos na alínea a) a remuneração
da lei. acordada não pode ser mais favorável do que a
definida para o nível mais baixo, das carreiras do
ARTIGO 3 4
regime geral de conteúdo ocupacional equiparável
(Objectivos) ao contratado;
Para a prossecução dos seus objectivos compete ao d) Nos contratos referidos na alínea b) a respectiva
Conselho Técnico: remuneração será estipulada de comum acordo
dentro das disponibilidades orçamentais.
a) Coordenar e conceber planos de contingência para
casos de aviso prévio de entrada massiva de ARTIGO 3 9

requerentes de asilo ao país; e (Promoções)


b) Definir o sistema nacional de coordenação com as
Os critérios para a promoção ou progressão na carreira
agências humanitárias nacionais e internacionais
profissional são os previstos na legislação em vigor e outra
sobre a iminência de um fluxo de refugiados.
aplicável.
ARTIGO 3 5
CAPÍTULO V
(Reuniões com parceiros de cooperação)
Disciplina
O Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação reú-
ne-se com os parceiros de cooperação, com o objectivo de: ARTIGO 4 0

a) Pronunciar-se sobre a organização e programação (Poder disciplinar)


das actividades do INAR;
O Director Nacional do INAR tem poder disciplinar sobre
b) Analisar o funcionamento do INAR e avaliar o seu todos os funcionários que possuem uma relação jurídica de
desempenho; trabalho com o Instituto.
c) Pronunciar-se sobre a movimentação irregular dos
ARTIGO 4 1
refugiados e o seu impacto no país e na região;
(Normas disciplinares)
d) Proceder a troca de informações relativas a política
nacional sobre refugiados; e Os procedimentos disciplinares no INAR regem-se pelo
e) Angariar fundos para o programa de assistência aos disposto no Estatuto Geral dos Funcionários do Estado,
requerentes de asilo/refugiados. aprovado pelo Decreto n.° 14/87, de 20 de Maio, e demais
legislação aplicável a instituições públicas dotadas de per-
CAPÍTULO IV sonalidade jurídica e autonomia administrativa.
Pessoal CAPÍTULO VI

ARTIGO 3 6 Património
(Estatuto e regime)
ARTIGO 4 2
Em conformidade com o artigo 18 do respectivo estatuto,
(Normas básicas)
aos funcionários do INAR é aplicado o regime jurídico dos
funcionários do Estado e demais legislação aplicável a. 1.Osbens da instituição devem constar dos inventários
instituições públicas dotadas de personalidade jurídica e devidamente organizados e actualizados nos termos da legis-
autonomia administrativa. lação específica.
2. Os inventários devem ser registados e conservados em Regulamento do Reembolso do IRPS
ficheiros informatizados, nos termos do Cadastro e Inventário
do Património do Estado (CIPE).
e IRPC
3. Não é permitida a utilização dos bens da instituição ARTIGO 1
para fins de carácter pessoal.
(Direito ao reembolso)
ARTIGO 4 3
1. Quando, nos termos dos Códigos do Imposto sobre o
(Conservação do património)
Rendimento das Pessoas Singulares e o das Pessoas Colec-
1. Todos os bens patrimoniais da instituição devem ser tivas, seja apurada diferença favorável ao contribuinte na
objecto de conservação e manutenção em boas condições de declaração anual de rendimentos, o sujeito passivo deverá
utilização e/ou de funcionamento. comunicar à administração tributária, mediante nota ou na
2. Não é permitido, salvo autorização do Director Nacional, própria declaração, se pretende o reembolso ou o reporte
fazer quaisquer alterações nos imóveis e móveis, mesmo para anos posteriores.
que se trate de pequenas alterações. 2. No caso do sujeito passivo optar pelo reembolso deverá
indicar na mesma comunicação a forma pela qual pretende
CAPÍTULO VII
que se efective o mesmo, de acordo com o presente Regu-
Disposições finais lamento. Caso opte pela transferência conta a conta, deverá
indicar todos os dados requeridos pelo sistema bancário
ARTIGO 44
para a sua concretização.
(Emendas)
3. Não sendo feita a comunicação referida no número 1,
As propostas de emendas ao presente regulamento interno entende-se que o contribuinte optou pelo reporte para anos
devem ser feitas pelo Colectivo de Direcção, e submetidas posteriores da diferença a seu favor resultante da declaração
ao Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação para anual.
aprovação, em conformidade com o disposto no artigo 19
do Estatuto Orgânico do INAR. 4. Nos casos em que não haja obrigatoriedade de entrega
de declaração ou a liquidação onde é apurado imposto a
ARTIGO 45
restituir seja efectuada em cumprimento de decisão proferida
(Entrada em vigor) em processo de reclamação ou de impugnação judicial, o
1. Este regulamento e o seu quadro geral de pessoal, reembolso será efectuado directamente pelos serviços com-
entra em vigor a partir da data da sua aprovação. petentes.
2. As dúvidas que surgirem na aplicação e interpretação 5. São competentes para processar os reembolsos previs-
do presente regulamento interno serão resolvidas por des- tos na lei a Direcção de Serviços de Gestão Tributária,
pacho do Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. Cobrança e Reembolsos da DGI.
ARTIGO 2

(Verificação dos pagamentos e da


existência de dívidas)

MINISTÉRIO D O PLANO E FINANÇAS 1. Os serviços competentes para o pagamento do reem-


bolso não poderão dar seguimento ao mesmo sem antes
verificar que:
Diploma Ministerial n.° 82/2005
a) As retenções na fonte declaradas pelo contribuinte
de 20 d e Abril
foram efectivamente realizadas;
Os artigos 81 e 90 dos Códigos do IRPS e IRPC, b) Os pagamentos por conta e qualquer outro pagamento
aprovados pelos Decretos n.os 20 e 21/2002, de 30 de Julho,
foram entregues nos Confres do Estado;
respectivamente, estabelecem a restituição e o reembolso do
imposto quando a diferença entre o imposto devido a final c) Não existe dívidas de Imposto Sobre o Rendimento
e o que tiver sido entregue nos Cofres do Estado seja de Pessoas Singulares ou de Imposto sobre o
favorável ao sujeito passivo. Rendimento de Pessoas Colectivas respeitantes
Assim, havendo necessidade de estabelecer os proce- a anos anteriores ou dívidas de importâncias
dimentos e regras necessários para que a administração retidas e não entregues e as mesmas se encon-
tributária efectue o reembolso da diferença de imposto que trem em fase de cobrança coerciva ou ser pagas
fof devida, determino: em prestações.
Artigo 1. É aprovado o Regulamento do Reembolso do 2. Quando, após qualquer liquidação que confira direito a
IRPS e IRPC, anexo ao presente diploma ministerial e que reembolso, seja constatada pelos serviços a existência de
dele faz parte integrante.
dívidas relativas ao IRPS ou IRPC, será o contribuinte
Art 2. Fica autorizado o Director-Geral da Administração notificado do montante do reembolso a que tem direito e
Tributária dos Impostos a aprovar os modelos e demais daquelas dívidas.
medidas que se tornem necessários à execução das obriga-
ções decorrentes do Regulamento ora aprovado. 3. O reembolso não poderá ser efectuado sem que a
Ministério do Plano e Finanças, em Maputo, 27 Dezem- importância a reembolsar seja aplicada primeiramente no
bro de 2004. — A Ministra do Plano e Finanças, Luísa pagamento total ou parcial das dívidas referidas no número
Dias Diogo. anterior e respectivos acréscimos legais.
4. Para efeitos do disposto no número anterior, o serviço importância e remetido para o domicílio fiscal que constar
competente para ordenar o reembolso notificará o tribunal da última declaração de rendimentos ou de alterações apre-
ou órgão onde correr o processo de execução ou onde se sentadas pelo contribuinte.
encontre a decorrer o pagamento das prestações autorizadas 2. Os reembolsos que não puderem ser pagos depois de
para, no prazo de trinta dias, proceder à sua contagem e
ter sido remetido cheque ou vale postal, nos termos do
remeter cópia da conta, que deverá incluir os juros de mora
devidos. número anterior, só podem ser pagos, mediante requeri-
mento, com observância do disposto no artigo 6.
5. Cumprido o disposto no número anterior, os serviços
competentes emitirão cheque à ordem do juiz ou das Direc- ARTIGO 6

ções das Áreas Fiscais e Unidades de Grandes Contribuintes, (Reembolsos fora de prazo)
por conta ou pelo valor do reembolso, conforme os casos,
para ser aplicado no pagamento total ou parcial da dívida 1. Decorrido o prazo de validade dos cheques referidos
contada naqueles termos. no n.° 1 do artigo 3 sem que os mesmos tenham sido
levantados ou venham devolvidos pelo correio, caberá ao
6. Se o montante a reembolsar for superior ao da dívida interessado, no prazo de cinco anos contados da data da
contada nos termos do número 4, será o remanescente liquidação, requer ao Director-Geral da Administração
devolvido ao contribuinte, nos termos do artigo 3, simul- Tributária dos Impostos o reembolso a que tenha direito e
taneamente com a remessa do cheque para os pagamentos indicar qual a forma por que o pretende ver realizado.
referidos nos números anteriores.
7. Se depois de cumpridos os mecanismos referidos no 2. Os reembolsos referidos no número anterior serão pro-
número 4 do presente artigo o tribunal ou órgão competente cessados até noventa dias a contar da entrada do pedido
informarem que as dívidas constatadas nos termos do nú- nos serviços, não havendo lugar ao pagamento de juros
mero 1 foram entretanto pagas, será de imediato emitido pelo atraso na sua efectivação.
o reembolso. ARTIGO 7

8. Nos casos referidos no número anterior ou quando se (Gestão das contas de reembolsos do IRPS-IRPC)
constate a existência de remanescente depois dos paga-
mentos referidos no presente artigo, não haverá lugar à A Direcção Nacional do Tesouro a pedido da Direcção
contagem de juros a favor do contribuinte, ainda que o Geral da Administração Tributária dos Impostos, provi-
reembolso venha a ter lugar para além dos prazos legal- denciará para que as contas de depósitos à ordem, tituladas
mente previstos. em nome dos Serviços Centrais da DGI nas instituições de
crédito estejam devidamente aprovisionadas, para o paga-
ARTIGO 3 mento de reembolsos e respectivos juros, se a eles houver
(Forma dos reembolsos) lugar.
1. Os reembolsos de Imposto sobre o Rendimento das ARTIGO 8

Pessoas Singulares ou o das Pessoas Colectivas efectuar- (Aprovisionamento das contas de reembolsos
-se-ão por: do IRPS-IRPC)
a) Transferência conta a conta, sempre que o sujeito O Ministro do Plano e Finanças, sob proposta do Director-
passivo tenha indicado os necessários dados na -Geral da Administração Tributária dos Impostos, determinará
declaração anual de rendimentos; anualmente a dotação necessária para o aprovisionamento
b) Cheque sacado sobre a conta de depósito à ordem das contas de depósito a que se refere o artigo anterior, a
da titularidade dos Serviços Centrais da DGI, sair do Orçamento do Estado.
nos restantes casos.
ARTIGO 9
2. Antes de efectuar a transferência bancária a que se
refere o número anterior será confirmado o número da (Limite mínimo)
conta indicada pelo contribuinte, junto da instituição de cré- Não haverá lugar a reembolso quando, em virtude de liqui-
dito respectiva, pelos serviços competentes para efectuar dação, ainda que adicional, reforma ou revogação de liquida-
os reembolsos. ção, a importância a restituir seja inferior a 100000,00MT.
3. Os cheques referidos no número 1 serão nominativos,
ARTIGO 10
cruzados, e terão aposto o respectivo prazo de validade.
(Indeferimento do reembolso por falta de elementos que
ARTIGO 4 provem a sua legitimidade)
(Prazo de validade dos cheques) 1. Os pedidos de reembolsos serão indeferidos quando,
1.Os cheques relativos a reembolsos terão a validade de tendo sido solicitados, não forem facultados pelo sujeito
passivo os elementos que permitam aferir da legitimidade
60 dias, findos os quais não poderão ser pagos pela insti-
do reembolso, tais como os comprovantes de pagamentos
tuição de crédito sacada. referidos no artigo 2.
2. Os reembolsos que não puderem ser pagos depois de 2. Para efeitos do disposto no número anterior, será o
ter sido remetido cheque, só podem ser pagos, mediante sujeito passivo notificado para, no prazo de trinta dias,
requerimento, com observância do disposto no artigo seguinte. proceder à regularização da situação ou demonstrar que
ARTIGO 5
a falta não lhe é imputável.
(Devolução de transferência bancária)
3. Da decisão referida no número 1 cabe recurso hierár-
quico, a interpor no prazo de quinze dias a contar da data
1. Não podendo ser cumprida a transferência bancária da notificação. No caso de ter havido preterição de for-
relativa a reembolsos, após a informação da instituição de malidades legais, os contribuintes poderão recorrer para o
crédito, será emitido cheque ou vale postal pela mesma órgão judicial competente,
4. Também serão indeferidos total ou parcialmente os 2. A abrangência da fiscalização dependerá do disposto
pedidos de reembolsos, quando pela acção dos serviços de no regime legal de procedimentos de auditoria e fiscalização
fiscalização se determine imposto superior ao liquidado e das instruções que a Direcção-Geral aprove, sob proposta
na declaração anual que deu lugar ao pedido de reembolso. dos serviços competentes.
ARTIGO 11 3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, a
(Fiscalização) Direcção de Serviços de Gestão Tributária, Cobrança e Re-
1. A Direcção de Serviços de Auditoria e Fiscalização embolsos, devem solicitar a fiscalização dos contribuintes,
Tributária, deve prever no seu plano anual de actividades antes de efectuar o reembolso, quando se verifiquem as
a fiscalização dos reembolsos efectuados, com base numa situações que se considerem indícios de evasão fiscal,
selecção que considere a magnitude dos reembolsos e outros segundo critérios aprovados pela Direcção Geral e qualquer
critérios aprovados pelo Director-Geral. informação ou denúncia sobre a ilegitimidade do reembolso.

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