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BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
ARTIGO 1
sempre que o exercício das suas actividades o justificar, ser Subordinação e funções do órgão
criadas ou extintas delegações e outras formas de represen-
tação local em qualquer ponto do país, por Diploma conjunto ARTIGO 8
dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e (Departamento de Protecção e Serviços Sociais)
do Plano e Finanças.
1. O Departamento de Protecção e Serviços Sociais, abre-
C A P Í T U L O II viadamente designado por DPSS, é dirigido por um chefe
Sistema orgânico do departamento nomeado pelo director do Instituto Nacional
de Apoio aos Refugiados.
SECÇÃO I 2. O chefe de departamento sobordina-se ao director.
Organização e direcção 3. O Departamento de Protecção e Serviços Sociais é res-
ponsável pela: recepção e registo dos requerentes de asilo,
ARTIGO 5
produção de documentos inerentes ao processo de solicitação
(Organização) de asilo; disseminação dos procedimentos legais a serem
O INAR organiza-se em: observados pelos refugiados e planificação das actividades
a) Departamento de Protecção e Serviços Sociais; do departamento segundo as necessidades de curto, médio e
longo prazos.
b) Departamento de Operações e Projectos;
c) Departamento de Administração e Finanças; e ARTIGO 9
ARTIGO 3 6 Património
(Estatuto e regime)
ARTIGO 4 2
Em conformidade com o artigo 18 do respectivo estatuto,
(Normas básicas)
aos funcionários do INAR é aplicado o regime jurídico dos
funcionários do Estado e demais legislação aplicável a. 1.Osbens da instituição devem constar dos inventários
instituições públicas dotadas de personalidade jurídica e devidamente organizados e actualizados nos termos da legis-
autonomia administrativa. lação específica.
2. Os inventários devem ser registados e conservados em Regulamento do Reembolso do IRPS
ficheiros informatizados, nos termos do Cadastro e Inventário
do Património do Estado (CIPE).
e IRPC
3. Não é permitida a utilização dos bens da instituição ARTIGO 1
para fins de carácter pessoal.
(Direito ao reembolso)
ARTIGO 4 3
1. Quando, nos termos dos Códigos do Imposto sobre o
(Conservação do património)
Rendimento das Pessoas Singulares e o das Pessoas Colec-
1. Todos os bens patrimoniais da instituição devem ser tivas, seja apurada diferença favorável ao contribuinte na
objecto de conservação e manutenção em boas condições de declaração anual de rendimentos, o sujeito passivo deverá
utilização e/ou de funcionamento. comunicar à administração tributária, mediante nota ou na
2. Não é permitido, salvo autorização do Director Nacional, própria declaração, se pretende o reembolso ou o reporte
fazer quaisquer alterações nos imóveis e móveis, mesmo para anos posteriores.
que se trate de pequenas alterações. 2. No caso do sujeito passivo optar pelo reembolso deverá
indicar na mesma comunicação a forma pela qual pretende
CAPÍTULO VII
que se efective o mesmo, de acordo com o presente Regu-
Disposições finais lamento. Caso opte pela transferência conta a conta, deverá
indicar todos os dados requeridos pelo sistema bancário
ARTIGO 44
para a sua concretização.
(Emendas)
3. Não sendo feita a comunicação referida no número 1,
As propostas de emendas ao presente regulamento interno entende-se que o contribuinte optou pelo reporte para anos
devem ser feitas pelo Colectivo de Direcção, e submetidas posteriores da diferença a seu favor resultante da declaração
ao Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação para anual.
aprovação, em conformidade com o disposto no artigo 19
do Estatuto Orgânico do INAR. 4. Nos casos em que não haja obrigatoriedade de entrega
de declaração ou a liquidação onde é apurado imposto a
ARTIGO 45
restituir seja efectuada em cumprimento de decisão proferida
(Entrada em vigor) em processo de reclamação ou de impugnação judicial, o
1. Este regulamento e o seu quadro geral de pessoal, reembolso será efectuado directamente pelos serviços com-
entra em vigor a partir da data da sua aprovação. petentes.
2. As dúvidas que surgirem na aplicação e interpretação 5. São competentes para processar os reembolsos previs-
do presente regulamento interno serão resolvidas por des- tos na lei a Direcção de Serviços de Gestão Tributária,
pacho do Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. Cobrança e Reembolsos da DGI.
ARTIGO 2
ções das Áreas Fiscais e Unidades de Grandes Contribuintes, (Reembolsos fora de prazo)
por conta ou pelo valor do reembolso, conforme os casos,
para ser aplicado no pagamento total ou parcial da dívida 1. Decorrido o prazo de validade dos cheques referidos
contada naqueles termos. no n.° 1 do artigo 3 sem que os mesmos tenham sido
levantados ou venham devolvidos pelo correio, caberá ao
6. Se o montante a reembolsar for superior ao da dívida interessado, no prazo de cinco anos contados da data da
contada nos termos do número 4, será o remanescente liquidação, requer ao Director-Geral da Administração
devolvido ao contribuinte, nos termos do artigo 3, simul- Tributária dos Impostos o reembolso a que tenha direito e
taneamente com a remessa do cheque para os pagamentos indicar qual a forma por que o pretende ver realizado.
referidos nos números anteriores.
7. Se depois de cumpridos os mecanismos referidos no 2. Os reembolsos referidos no número anterior serão pro-
número 4 do presente artigo o tribunal ou órgão competente cessados até noventa dias a contar da entrada do pedido
informarem que as dívidas constatadas nos termos do nú- nos serviços, não havendo lugar ao pagamento de juros
mero 1 foram entretanto pagas, será de imediato emitido pelo atraso na sua efectivação.
o reembolso. ARTIGO 7
8. Nos casos referidos no número anterior ou quando se (Gestão das contas de reembolsos do IRPS-IRPC)
constate a existência de remanescente depois dos paga-
mentos referidos no presente artigo, não haverá lugar à A Direcção Nacional do Tesouro a pedido da Direcção
contagem de juros a favor do contribuinte, ainda que o Geral da Administração Tributária dos Impostos, provi-
reembolso venha a ter lugar para além dos prazos legal- denciará para que as contas de depósitos à ordem, tituladas
mente previstos. em nome dos Serviços Centrais da DGI nas instituições de
crédito estejam devidamente aprovisionadas, para o paga-
ARTIGO 3 mento de reembolsos e respectivos juros, se a eles houver
(Forma dos reembolsos) lugar.
1. Os reembolsos de Imposto sobre o Rendimento das ARTIGO 8
Pessoas Singulares ou o das Pessoas Colectivas efectuar- (Aprovisionamento das contas de reembolsos
-se-ão por: do IRPS-IRPC)
a) Transferência conta a conta, sempre que o sujeito O Ministro do Plano e Finanças, sob proposta do Director-
passivo tenha indicado os necessários dados na -Geral da Administração Tributária dos Impostos, determinará
declaração anual de rendimentos; anualmente a dotação necessária para o aprovisionamento
b) Cheque sacado sobre a conta de depósito à ordem das contas de depósito a que se refere o artigo anterior, a
da titularidade dos Serviços Centrais da DGI, sair do Orçamento do Estado.
nos restantes casos.
ARTIGO 9
2. Antes de efectuar a transferência bancária a que se
refere o número anterior será confirmado o número da (Limite mínimo)
conta indicada pelo contribuinte, junto da instituição de cré- Não haverá lugar a reembolso quando, em virtude de liqui-
dito respectiva, pelos serviços competentes para efectuar dação, ainda que adicional, reforma ou revogação de liquida-
os reembolsos. ção, a importância a restituir seja inferior a 100000,00MT.
3. Os cheques referidos no número 1 serão nominativos,
ARTIGO 10
cruzados, e terão aposto o respectivo prazo de validade.
(Indeferimento do reembolso por falta de elementos que
ARTIGO 4 provem a sua legitimidade)
(Prazo de validade dos cheques) 1. Os pedidos de reembolsos serão indeferidos quando,
1.Os cheques relativos a reembolsos terão a validade de tendo sido solicitados, não forem facultados pelo sujeito
passivo os elementos que permitam aferir da legitimidade
60 dias, findos os quais não poderão ser pagos pela insti-
do reembolso, tais como os comprovantes de pagamentos
tuição de crédito sacada. referidos no artigo 2.
2. Os reembolsos que não puderem ser pagos depois de 2. Para efeitos do disposto no número anterior, será o
ter sido remetido cheque, só podem ser pagos, mediante sujeito passivo notificado para, no prazo de trinta dias,
requerimento, com observância do disposto no artigo seguinte. proceder à regularização da situação ou demonstrar que
ARTIGO 5
a falta não lhe é imputável.
(Devolução de transferência bancária)
3. Da decisão referida no número 1 cabe recurso hierár-
quico, a interpor no prazo de quinze dias a contar da data
1. Não podendo ser cumprida a transferência bancária da notificação. No caso de ter havido preterição de for-
relativa a reembolsos, após a informação da instituição de malidades legais, os contribuintes poderão recorrer para o
crédito, será emitido cheque ou vale postal pela mesma órgão judicial competente,
4. Também serão indeferidos total ou parcialmente os 2. A abrangência da fiscalização dependerá do disposto
pedidos de reembolsos, quando pela acção dos serviços de no regime legal de procedimentos de auditoria e fiscalização
fiscalização se determine imposto superior ao liquidado e das instruções que a Direcção-Geral aprove, sob proposta
na declaração anual que deu lugar ao pedido de reembolso. dos serviços competentes.
ARTIGO 11 3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, a
(Fiscalização) Direcção de Serviços de Gestão Tributária, Cobrança e Re-
1. A Direcção de Serviços de Auditoria e Fiscalização embolsos, devem solicitar a fiscalização dos contribuintes,
Tributária, deve prever no seu plano anual de actividades antes de efectuar o reembolso, quando se verifiquem as
a fiscalização dos reembolsos efectuados, com base numa situações que se considerem indícios de evasão fiscal,
selecção que considere a magnitude dos reembolsos e outros segundo critérios aprovados pela Direcção Geral e qualquer
critérios aprovados pelo Director-Geral. informação ou denúncia sobre a ilegitimidade do reembolso.