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DIÁRIO DA REPÚBLICA
6.º SUPLEMENTO
SUMÁRIO
ASSEMBLEIA NACIONAL
Resolução n.º 26/VII/04.
ASSEMBLEIA NACIONAL
2. A permanência no território de cada uma das Partes 2. As Partes Contratantes permutarão informações e
Contratantes realizada ao abrigo do disposto no número sugestões relativas às medidas apropriadas à boa
anterior será noventa (90) dias por semestre em cada ano execução deste Acordo.
civil, a contar da data da primeira entrada.
Artigo 6.º
3. Exceptuam-se do disposto no número anterior os
titulares de passaportes diplomáticos, especiais e de 1. As Partes Contratantes reservam-se o direito de
serviço, no exercício de funções diplomáticos ou suspender temporariamente a aplicação do presente
consulares, bem como os seus dependentes, como tal Acordo por motivos de ordem pública, de segurança
definidos nas Convenções de Viena sobre as Relações nacional, de saúde pública ou obrigações internacionais,
Diplomáticas e Consulares, cujo prazo de permanência dando do facto imediato conhecimento por via
será o da missão oficial. diplomática às outras Partes Contratantes.
1. As autoridades competentes de cada uma das Partes 1. O presente Acordo entrará em vigor logo que cada
Contratantes reservam-se o direito de negar a entrada ou uma das Partes informe as outras de que foram
permanência no seu território, a cidadãos nacionais das cumpridas as respectivas formalidades internas.
outras, Partes Contratantes, titulares dos passaportes a
que refere o artigo 1.º deste acordo, sempre que se 2. O presente Acordo é concluído por um período
verifiquem razões ponderosas. indeterminado, permanecendo em vigor até sessenta (60)
dias após a data, na qual uma das Partes Contratantes
2. As autoridades a que se refere o número anterior tenha notificado, por escrito, as Outras, através dos
notificarão, imediatamente, as autoridades competentes canais diplomáticos, da sua intenção de o denunciar;
do Estado a que pertencer o cidadão, das razões da
recusa. Feito e assinado em Maputo, aos 17 de Julho de 2000,
em sete exemplares em Língua Portuguesa, sendo todos
Artigo 4.º os textos igualmente válidos.
Os familiares do cidadão residente de cada uma 1. Nenhuma disposição do presente acordo deve
das Partes, protegidos quer pela legislação de previdência ser interpretado como contrário ou lesivo de actos
e segurança social do Estado de residência, quer pela do anteriores constitutivos de direitos.
Estado de que aquele é nacional, beneficiarão, qualquer
que seja a sua nacionalidade, das prestações que lhes 2. As Partes podem, através dos organismos de
forem devidas a título de sobrevivência, morte ou ligação designados para a sua aplicação, acordar em
invalidez. atribuir os benefícios resultantes deste Acordo a
situações anteriores ao mesmo.
Artigo IX
(Transferência de pensões)
2. Este Acordo pode ser revisto a pedido de uma Conditions Générales Applicables Au Financement
das Partes, a partir de cinco anos da sua entrada em du Développement Agricole
vigor.
EN date du 2 décembre 1998
3. O Presente Acordo poderá ser denunciado por
qualquer das Partes, mediante notificação a outra Parte Table des Matières
com antecedência mínima de seis meses.
Article I Champ D`Application
4. A denúncia deste Acordo não prejudica os
direitos adquiridos durante a sua vigência. Section 1.01 Conditions générales
Section 1.02 Définitions
Artigo XVI Section 1.03 Références et titres
(Disposições Finais) Section 1.04 Obligations de l’Emprunteur et des Par-
ties au programme
1. O presente Acordo entrará em vigor após a Section 1.05 Nomination de l’Institution coopérante
troca dos instrumentos de ratificação.
Article II Le Prêt
2. As Partes designarão os organismos de
ligação aos quais será atribuída execução e aplicação Section 2.01 Le prêt
permanente deste Acordo. Section 2.02 Compte de prêt te retraits
Section 2.03 Compte spécial
Feito na Praia, aos 20 de Junho de 2001, em dois Section 2.04 Utilisation des fonds
exemplares originais em língua portuguesa, fazendo Section 2.05 Commission de service
ambos igualmente fé.- Pelo Governo da República de Section 2.06 Remboursement du principal
Cabo Verde, A Secretária dos Negócios Estrangeiros, Section 2.07 Monnaie de paiement des frais de ser-
Dr.ª Fátima Lima Veiga; pelo Governo da República vice du prêt
Democrática de São Tomé e Príncipe, O Ministro dos
Negócios Estrangeiros e Cooperação, Dr. Joaquim Article III Le Programme
Rafael Branco.
Section 3.01 Exécution du Programme
Section 3.02 Cycles du Programme
Resolução n.º 25 VlI/2002 Section 3.03 Programmes de travail et budget an-
nuels
A Assembleia Nacional vota, nos termos da Section 3.04 Compte de programme
Alínea b) do artigo86.o da Constituição, o seguinte: Section 3.05 Disponibilité des fonds du prêt
Section 3.06 Disponibilité de fonds supplémentaires
Artigo 1.º Section 3.07 Passation des marchés
Section 3.08 Date d`achèvement du Programme
É aprovado para ratificação, o "Acordo de
Empréstimo assinado entre a República Democrática de Article IV Rapports D`Exécution Et Informations
S. Tomé e Príncipe e o Fundo Internacional de
Desenvolvimento Agrícola", em 9 de Novembro de 2001, Section 4.01 Suivi
na Cidade de Roma, República Italiana, cujos texto em Section 4.02 Rapports d`activités
Francês e em Português fazem parte integrantes da Section 4.03 Evaluation inter-cycles
presente Resolução. Section 4.04 Rapport d`achèvement
Section 4.05 Evaluations
Artigo 2.º
Article V Rapports Financiers et Informations
A presente Resolução entra imediatamente em
vigor. Section 5.01 États financiers
Section 5.02 Rapports d`audit
Publique-se.
Article VI Moyens De Recours Du Fonds
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 371
Section 1.01 Champ d’Application des Conditions Article VII Exécution du projet
Générales ………………………….1
Section 1.02 Incompatibilités …………………...1 Section 7.01 Exécution du projet……………….14
Section 7.02 Disponibilité des fonds du prêt…...14
Article II Définitions Section 7.03 Disponibilité de fonds supplémen-
taires…………………..14
Section 2.01 Définitions générales …………...…2 Section 7.04 Coordination des activités ……… 14
Section 2.02 Définitions particulières …………..5 Section 7.05 Passation des marchés…………… 15
Section 2.03 Terminologie………………………5 Section 7.06 Maintenance………………………15
Section 2.04 Références et titres…………………5 Section 7.07 Assurance…………………………15
Section 7.08 Accord subsidiaire ……………….15
Article III Institution Coopérante Section 7.10 Exécution de l’accord de
projet……………………………...16
Section 3.01 Nomination de l’institution coopérante Section 7.11 Personnel clé du projet……………16
…………………………6 Section 7.12 Parties au projet…………………..16
Section 3.02 Responsabilité de l’institution coopé- Section 7.13 Affectation des ressources du
rante …………………………6 projet……………………………...16
Section 3.03 Accord de coopération …………….6 Section 7.14 Acquisitions foncières……………16
Section 3.04 Mesures prises par l’institution coopé- Section 7.15 Protection de l’environnement……17
rante …………………………7 Section 7.16 Taux de rétrocession du prêt……...17
Section 3.05 Coopération des parties au prêt et au Section 7.17 Utilisation du nom et des signes distinc-
projet ………………………………7 tifs du Fonds……………….17
Section 7.18 Achèvement du projet…………….17
Article IV Compte de Prêt et Retraits
Article VII Rapports d’exécution et informations
Section 4.01 Comptes de prêt et de don…………8 Section 8.01 Archives ………………………….18
Section 4.02 Retraits du compte de prêt…………8 Section 8.02 Suivi de l’exécution du projet…….18
Section 4.03 Engagements spéciaux du Fonds…..8 Section 8.03 Rapport d’achèvement……………18
Section 4.04 Demandes de retrait ou d’engagement Section 8.04 Coordination des activités………..18
spécial………………8 Section 8.05 Plans et calendriers de travail…….19
Section 4.05 Paiements par le Fonds…………….9 Section 8.06 Autres rapports d’exécution et informa-
Section 4.06 Date de valeur des retraits…………9 tions………………………19
Section 4.07 États de dépenses…………………..9
Section 4.08 Compté spécial…………………….9 Article IX Rapports Financiers et Informations
Section 4.09 Affectation et réaffectation des Fonds
du prêt…………………………….10 Section 9.01 Documents financiers…………….20
Article V Paiements des frais de service du prêt Section 9.02 États financiers…………………...20
Section 9.03 Audit des comptes………………..20
Section 4.10 Dépenses autorisées………………11 Section 9.04 Autres rapports d’exécution ……..21
Article X Coopération
Section 5.01 Intérêts et commissions…………..12
Section 5.02 Remboursement et remboursement an- Section 10.01 Généralités……………………….22
ticipé du principal……………...12 Section 10.02 Échanges du vues ………………..22
Section 5.03 Mode et lieu de paiement ….……..12 Section 10.03 Visites, inspections et ren-
Section 5.04 Date de valeur du paiement des frais de seignements…………………..22
services du prêt………………..12 Section 10.04 Audit à l’initiative du Fonds …….22
372 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004
Attendu que la Conférence alimentaire mondiale «Accord de garantie» désigne tout accord, ainsi
a résolution selon laquelle devait être créé le Fonds inter- que ses amendements ou modifications, conclu entre un
national de développement agricole (le Fonds), dans le État membre et le Fonds par lequel l`État garantit la
but de financer des projets et des programmes de déve- bonne exécution de l`accord de prêt, ou de tout autre do-
loppement agricole dans pays en développement; cument relatif au prêt. L`expression «accord de garantie»
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 373
comprend également les présentes Conditions générales, prêt auquel le Fonds est partie, entrent en vigueur en ver-
si elles ont lieu de s`appliquer, et tous les appendices, an- tu des dispositions de la section 13.02 a).
nexes et accords complément ledit accord de garantie.
«Date de valeur» désigne, s`agissant d`un retrait
«Accord de prêt» désigne l`accord de prêt relatif du compte de prêt, la date à laquelle le retrait est considé-
à un projet ou à un programme ou tous autres accords, ré comme fait conformément aux dispositions de la sec-
ainsi que leurs amendements ou modifications, suivant tion 4.06 et, s`agissant du paiement des frais de service
lesquels le Fonds consent à accorder un prêt à l`Emprun- du prêt, la date à laquelle le paiement est considéré
teur et auxquels s`appliquent les présentes Conditions gé- comme fait conformément aux dispositions de la section
nérales. L`expression «accord de prêt» comprend égale- 5.04.
ment les présentes Conditions générales, si elles ont lieu
de s`appliquer, et tous les appendices, annexes et accords «Dépense autorisée » désigne une dépense satis-
complétant ledit accord de prêt. faisant aux dispositions de la section 4.10.
«Accord de projet» désigné tout accord entre le «Dette extérieure » désigne toute dette payable
Fonds et toute partie au projet, ainsi que ses amende- dans une monnaie autre que celle de l`État membre
ments ou modification, relatif à exécution de tout ou par- concerné par le projet.
tie du projet. L`expression «accord de projet» comprend
également les présentes Conditions générales, si elles ont «Documents relatifs au prêt» désignent l`accord
lieu de s`appliquer, et tous les appendices, annexes et ac- de prêt, l`accord de projet, l`accord de garantie, et tout
cords complétant ledit accord de projet. autre accord ou document relatif au prêt ou au projet, ain-
si que leurs amendements ou modifications, conclut entre
« Accord subsidiaire » désigne tout accord ou le Fonds et les parties au prêt ou au projet. L`expression
entente (autre qu`un accord de projet), susceptible d`a- «documents relatifs au prêt» comprend également les
mendement ou de modification, par lequel i) tout ou par- présentes Conditions générales, si elles ont lieu de s`ap-
tie des fonds du prêt sont mis à la disposition d`une partie pliquer, et tous les appendices, annexes et accords com-
au projet et/ou par lequel ii) toute partie au projet assume plétant lesdits documents.
en tout ou partie l`exécution du projet. L`expression «ac-
cord subsidiaire » s`applique, notamment, à tout accord «Droits de tirage spéciaux» ou «DTS» désignent
ou entente désigné comme tel dans les documents relatifs les droits de tirage spéciaux dont la valeur est à tout mo-
au prêt. ment fixée par le Fonds monétaire international confor-
mément aux dispositions de ses statuts.
«Agent principal du projet» désigne, dans l`ac-
cord de prêt, l`entité ou les entités qui assument la totale «Emprunteur » désigne tout la partie définie
responsabilité de l`exécution du projet. comme telle dans l`accord de prêt.
«Année budgétaire » désigne la période de «État membre » désigne tout État membre du
douze mois définie comme telle dans l`accord de prêt. Fonds.
«Compte de prêt » désigne le compte ouvert «État membre concerné par le projet» désigne
dans les livres du Fonds au nom de l`Emprunteur et cré- l`État membre dans lequel le projet est mis en œuvre.
dit du montant du prêt. L`expression «État membre concerné par le projet» s`ap-
plique normalement, dans les prêts nom garantis, à l`Em-
Compte spécial» désigne le compte visé à la sec- prunteur et dans les prêts garantis, au Garant.
tion 4.08, ouvert par l`Emprunteur pour financer le pro-
jet. «Equivalent en DTS» désigne par référence à
tout montant exprimé en devise au moment de sa déter-
«Date d`achèvement du projet» désigne la date mination, son équivalent en DTS tel qu`évalue par le
précisée dans l`accord de prêt à laquelle l`exécution du Fonds conformément à l`article 5.2 b) de l`Accord por-
projet doit être achevée. tant création du FIDA.
«Date de clôture du prêt» désigne la date préci- «Fonds» désigne le Fonds international de déve-
sée dans l`accord de prêt à laquelle les droits de l`Em- loppement agricole.
prunteur de solliciter des retraits du compte de prêt
prennent fin. «Garant » désigne, dans l`accord de garantie,
l`État membre ayant cette qualité.
«Date d`entrée en vigueur » désigne la date à la-
quelle l`accord de prêt, ou tout autre document relatif au «Impôts» désignent touts les impôts, prélève-
ments, redevances, tarifs et droits obligatoires de toute
374 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004
nature, prélevés collectés , retenus ou établis à tout mo- ils sont employés dans les présentes Conditions géné-
ment par l`État membre ou sur son territoire, tels que, no- rales, ont le sens indiqué ci-après si celui-ci convient et si
tamment, les taxes sur la valeur ajoutée, les ventes, le re- le contexte le requiert:
venu, les biens, les importations, les frais d`hypothèques
et les droits de timbres, à l`exception des taxes sur l`en- «Accord de prêt» s`applique également à tout
semble des revenu des employés du Projet, nationaux de accord de don, accord de financement ou autre accord par
l`État membre concerné par le projet. lequel le Fonds accorde un financement global ou parties
sur la base d`un don.
«Institution coopérante» désigne, dans l`accord
de prêt, l`institution responsable de l`administration du «Compte de don» désigne le compte ouvert dans
prêt et du contrôle de l`exécution du projet. les livres du Fonds au nom de l`Emprunteur et crédité du
montant du don.
«Monnaie» désigne toute monnaie ou devise qui
a légalement cours dans un État ou sur un territoire don- «Compte de prêt» s`applique, également, à tout
nés, pour le paiement de dettes publiques et privées. compte de don ouvert par le Fonds en relation avec le
projet.
«Monnaie de paiement des frais de service du
prêt» désigne la monnaie librement convertible définie «Don» désigne le don accordé à l`Emprunteur
comme telle dans l`accord de prêt. par le Fonds selon les termes de l`accord de prêt.
«Monnaie librement convertible » désigne toute monnaie «Emprunteur » s`applique également, à la partie
ainsi définie par le Fonds à tout moment. désignée en qualité de «Bénéficiaire» dans tout accord de
don.
«Paiement des frais de service du prêt» désigne
tout paiement requis ou que les parties au prêt sont auto- «Prêt» s`applique également au don fait par le
risées à effectuer dans le cadre des documents relatifs au Fonds.
prêt, et comprenant, notamment, le paiement du princi-
pal, des intérêts, de la commission de service. Section 2.03 - Terminologie.
«Partie au prêt» désigne chaque entité respon- A moins que contexte ne l`exige autrement, les
sable, en tout ou en partie, directement ou indirectement, termes au singulier utilisés dans les présentes Conditions
du paiement des frais de service du prêt. L`expression générales incluent le pluriel des mêmes termes, les
«partie au prêt» s`applique, dans les prêts nom garantis, à termes au pluriel incluent le singulier des mêmes termes,
l`Emprunteur et dans les prêts garantis, à l`Emprunteur et et les pronoms masculins incluent le féminin des mêmes
au Garant. pronoms.
«Partie au projet» désigne chaque entité respon- Section 2.04 - Références et Titres.
sable de l`exécution du projet ou d`une de ses parties.
L`expression «partie au projet» s`applique, notamment, à Sauf dispositions contraires, les références aux
l`agent principal du projet ou à toute entité désignée articles et sections des Conditions générales ne s`ap-
comme partie au projet dans les documents relatifs au pliquent qu`aux articles et sections des présentes Condi-
prêt. tions générales. Les titres des articles et des sections, la
table des matières permettent seulement de faciliter les
«Période d`exécution du projet» désigne la pé- références mais ne font, en aucun cas, partie intégrante
riode débutant à la date d`entrée en vigueur et finissant à des présentes Conditions générales.
la date d`achèvement du projet, et au cours de laquelle le
projet doit être mis en œuvre. Articles III
Institution Coopérante
«Prêt» désigne le prêt accordé à l`Emprunteur
par le Fonds selon les termes de l`accord de prêt. Section 3.01 - Nomination de l`institution coopérante.
«Projet» désigne le projet ou le programme de
développement agricole décrit dans l`accord de prêt et fi- Le Fonds nomme une institution compétente,
nancé en tout ou partie par le prêt. acceptable pour les parties au prêt, pour administrer le
prêt et superviser le projet. Si, pour quelque raison que ce
Section 2.02 - Définitions particulières applicables aux soit, il devenait nécessaire de changer d`institution co-
dons opérante, un tel changement ne pourrait être fait que ac-
cord entre les parties au prêt et le Fonds.
Quand le projet est financé, en tout ou partie,
par un don fait par le Fonds, les termes suivants, quand Section 3.02. - Responsabilité de l`institution coopérante
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 375
d) contrôler que soient respectées les disposi- A la demande de l`Emprunter, le Fonds peut
tions des documents relatifs au prêt, porter à la connais- prendre des engagements spéciaux, dans des modalité et
sance du Fonds tout manquement substantiel et proposer conditions convenues entre l`Emprunter et le Fonds,
des solutions adaptées ; et pour payer des dépenses autorisées nonobstant toute sus-
pension ultérieure des droits de l`Emprunter de procéder
e) exécuter toutes les autres fonctions d`admi- à des retraits.
nistration et de supervision du projet qui pourraient être
établies par l`accord de coopération. Section 4.04 – Demandes de retrait ou d’engagement
spécial.
Section 3.03 - Accord de coopération. a) Quand l`Emprunter souhaite solliciter un re-
trait du compte de prêt ou un engagement spécial, il doit
Le Fonds conclut avec l’institution coopérante délivrer, en main propre ou par courrier, une demande à
un accord de coopération énonçant les modalités et l’institution coopérante (dont copie au Fonds) dans la
conditions de sa nomination. Au cas où des dispositions forme et le fond que l`institution coopérante peut raison-
de l`accord de coopération seraient en contradiction avec nablement demander.
les termes de la section 3.02, les dispositions de l`accord b) L’Emprunteur fournit au Fonds et à l’institu-
de coopération prévaudront. Le Fonds ou l`institution co- tion coopérante, toute attestation de pouvoir agréée par
opérante fournissent aux parties au prêt un exemplaire de l’institution coopérante, de la personne s habilitées à si-
l`accord de coopération dans un délai raisonnable après gner les demandes ainsi qu’un spécimen certifié de leur
sa signature. Le nom-accomplissement de cette formalité signature.
ne saurait compromettre l`exécution des obligations, dé- c) L’Emprunteur remet également à l’institution
finies dans les documents relatifs au prêt, des parties au coopérant à l’appui de chaque demande tous documents
prêt ou au projet à l`égard de l`institution coopérante, ou ou pièces justificatives que l’institution coopérante pour-
les en dispenser. rait raisonnablement demander. L’institution coopérante
peut formuler une telle demande soit avant soit après
Section 3.04. s prises par l`institution coopérante. avoir autorisé le retrait ou l’engagement spécial sollicité.
d) Toutes les demandes ainsi que les documents
Toute mesure prise par l`institution coopérante et pièces justificatives qui l’accompagnent doivent être,
conformément à l`accord de coopération doit être consi- dans la forme et le fond, suffisants pour assurer à L’insti-
dérée et traitée par les parties au prêt et au projet comme tution coopérante que l’Emprunteur est habilité à sollici-
une mesure prise par le Fonds. ter un retrait du compte de prêt du montant requis, et que
ce montant est exclusivement destiné au paiement de dé-
Section 3.05 - Coopération des parties au prêt et au pro- penses autorisées.
jet. e) Toute les demandes intervenant avant la date
Les parties au prêt et au projet prennent toutes d’entrée en vigueur ou après la date de clôture du prêt ne
les mesures nécessaire pour que l`institution coopérante sauraient être honorées par l’institution coopérante.
puisse s`acquitter de ses responsabilités sans heurts et de f) Apres avoir reçu une demande satisfaisant
façon efficace. aux dispositions de la section 4.04, l'institution coopé-
rante présente au Fonds une demande de paiement, pour
Article IV un montant fixé par l'institution coopérante que l'Em-
Compte de Prêt et Retraits prunteur est habilité à retirer.
Section 4.01 – Comptés de prêt et de don. Section 4.05 - Paiements par le Fonds.
376 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004
Dès réception d'une demande de paiement certi- Fonds débite les catégories de dépenses autorisées des
fié de la part de L'institution coopérante, le Fonds paie à montants précisés dans les pièces justificatives présen-
l'Emprunteur ou à son ordre le montant fixé par le Fonds tées par l'Emprunteur.
que l'Emprunteur est habilité à retirer. f) Le Fonds ne procède à aucun nouveau dépôt
sur le compte spécial si:
Section 4.06 - Date de valeur des retraits.
i) Le solde du compte de prêt est égal à l’équi-
Un retrait est considéré comme fait au jour ou valent en DTS du double du montant autorisé, déduction
l'institution financière débite le compte choisi par le faite de tout engagement spécial prévu à la section 4.03,
Fonds pour le décaissement du retrait. en cours;
i) La dépense doit correspondre au coût raison- Section 5.02 - Remboursement et remboursement antici-
nable (hors taxes) des biens, travaux et services néces- pé du principal.
saires au projet, et devant être financés par le prêt; four-
nis par le territoire de l’Etat membre et acquis conformé- a) L’Emprunteur rembourse le montant du prin-
ment aux procédures prévues dans les documents relatifs cipal du prêt prélevé du compte de prêt par l'Emprunteur,
au prêt. ou par le Fonds en son nom, selon l'échéancier prévu
dans l’accord de prêt.
ii) Les dépenses doivent être faites pendant la b) L , Emprunteur a le droit de rembourser par
période d’exécution du projet, à l'exception: anticipation tout ou partie du montant du principal du
prêt, après avoir donné au Fonds un préavis de 45 jours
A) Des dépenses correspondant aux frais de dé- prévoyant que l'Emprunteur s'engage à payer tous les in-
marrage du projet, ou remplissant les conditions préa- térêts et commissions échus et non-payés à la date du
lables à l'entrée en vigueur de tous documents relatifs au remboursement anticipé. Tous les remboursements anti-
prêt, qui peuvent être faites avant la date d'entrée en vi- cipés viennent en déduction des échéances du prêt restant
gueur mais après la date de l'accord de prêt; et encore à payer comme le Fonds et l'Emprunteur en
conviennent.
B) Des dépenses correspondant aux frais de li-
quidation du projet qui peuvent être faites après la date Section 5.03 - Mode et lieu de paiement.
d'achèvement du projet mais avant la date de clôture du
prêt. a) L’Emprunteur effectue les paiements des trais
de service du prêt conformément aux lois applicables,
iii) Les dépenses doivent être faites par une par- sous réserve, cependant que ne soit imposée aucune res-
tie au projet dans un État membre. triction monétaire ou de toute autre nature par l'État
membre concerné par le projet sur son territoire.
iv) Les dépenses doivent être faites conformé- b) Tous les paiements des trais de service du
ment aux documents relatifs au prêt. prêt sont effectués sur le ou les comptes ouverts dans une
banque ou dans toute autre institution financière désignée
b) Le Fonds peut, le tas échéant, décider d'une par le Fonds.
façon générale que certains types de dépenses ne sont pas
autorisées. Section 5.04. - Date de valeur du paiement des frais de
c) Tout paiement fait à des personnes ou à des service du prêt.
entités, ou pour des importations de biens interdits par
décision du Conseil de sécurité des Nations Unies en ver- Le paiement des frais de service du prêt est considéré
tu du chapitre VII de la Charte des Nations Unies, ne comme fait au jour auquel l'institution financière en cré-
pourra être financé par le prêt. dite le compte concerné.
Article VI
Article V Dispositions Relatives Aux Monnaies
Paiement des Frais de Service du Prêt
Section 6.01 - Libellé du prêt.
378 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004
Section 6.03. Monnaie de paiement des frais de service Section 7.02 - Disponibilité des fonds du prêt.
du prêt.
Aux fins de l’exécution du projet, l’Emprunteur
Tous les paiements des trais de service du prêt met à la disposition des parties au projet les fonds prove-
sont faits dans la monnaie spécifiée à cet effet dans l’ac- nant du prêt, selon les modalités et conditions précisées
cord de prêt. A l’échéance, le montant du paiement des dans l'accord de prêt, ou bien approuvées par le Fonds.
trais de service du prêt en monnaie de paiement des trais
de service du prêt doit être équivalent au montant en DTS Section 7.03 - Disponibilité de fonds supplémentaires.
dudit paiement déterminé par le Fonds à son entière dis-
crétion. Outre les fonds provenant du prêt, l'Emprunteur
met à la disposition des parties au projet quand cela
Section 6.04 - Détermination de la valeur des monnaies. s'avère nécessaire, des fonds, facilités, services et autres
ressources pour exécuter le projet conformément aux dis-
Le Fonds ou l'institution coopérante déterminent positions de la section 7.01.
sur la base de critères raisonnables, pour les besoins des
documents relatifs au prêt et chaque tais que cela est né- Section 7.04 - Coordination des activités.
cessaire, la contre-valeur d'une monnaie par rapport à une
autre. Aux fins de la présente section le terme « monnaie Afin d'assurer que le projet est exécuté conformément
» comprend les DTS. aux dispositions de la section 7.01, chaque partie au prêt
veille à ce que les activités essentielles de ses ministères,
Section 6.05 - Abandon de l'utilisation du DTS comme département et services, et celles de chaque partie au pro-
monnaie du prêt. jet soient conduites et coordonnées suivant de saines pra-
tiques et politiques administratives.
Dans l’hypothèse ou la nature ou la composition du DTS
changeait au point de rendre, selon le Fonds, son utilisa- Section 7.05 - Passation des marchés.
tion inadaptée comme monnaie du prêt, le Fonds procède
à la conversion du montant du principal du prêt, et de Tous les biens et services, et travaux de génie
tout autre montant exprimé en DTS, dans une autre mon- civil financés par le prêt font l'objet de passations des
naie ou unité de compte que le Fonds juge plus appro- marchés et d'engagements de dépenses conformes aux
priée. Le Fonds notifie sans délai à l'Emprunteur cette procédures prévues dans l'accord de prêt.
conversion. La notification est considérée comme modi-
fiant ipso facto en conséquence les documents relatifs au Section 7.06 - Utilisation des biens et services.
prêt.
Tous les biens et services, les constructions fi-
Article VII nancés à l’aide des fonds du prêt sont utilisés exclusive-
Exécution du Projet ment aux fins du projet.
Les parties au projet assurent en permanence le cifiées dans les documents relatifs au prêt ou approuvées
fonctionnement, l'entretien, la réparation et le remplace- par le Fonds. Sauf dispositions contraires des documents
ment des installations et des travaux de génie civil utili- relatifs au prêt, le personnel clé du projet ne peut être ré-
sés dans le cadre du projet, avec la diligence nécessaire voqué sans consultation préalable du Fonds. L’Emprun-
pour mener à bien le projet conformément aux disposi- teur fait tous ses efforts pour que le personnel clé du pro-
tions de la section 7.01. jet reste en poste tout au long de la période de mise en
oeuvre.
Section 7.08 - Assurance.
Section 7.12 - Parties au projet.
a) L’Emprunteur ou l’agent principal du projet
assure les biens et les constructions utilisés dans le cadre Afin que le projet soit exécuté conformément aux dispo-
du projet contre les risques et à des montants conformes sitions de la section 7.01, toutes les parties au projet
à de saines pratiques commerciales. doivent, chaque tais que les circonstances l'exigent:
b) L’Emprunteur ou l'agent principal du projet a) Prendre sans délai toutes les mesures néces-
assure les biens importés pour les besoins du projet et fi- saires et appropriées pour maintenir leur personnalité
nancés à l’aide des fonds du prêt contre les risques affé- morale et pour acquérir, maintenir, et renouveler leurs
rents à leur achat, leur transport et leur livraison jusqu'au droits, propriétés, pouvoirs, privilèges et concessions;
lieu de leur installation. Les indemnités d'assurance sont b) Employer du personnel et des dirigeants com-
payables dans la monnaie utilisée couramment pour rem- pétents et expérimentés;
placer ou réparer lesdits biens. c) Assurer l’installation, I' entretien et le rem-
placement du matériel, des équipements et des autres
Section 7.09 - Accord subsidiaire. biens; et
d) Ne pas vendre, louer et d'une façon générale
a) Aucune partie au projet ne peut conclure un disposer de leurs actifs.
accord subsidiaire, ou y consentir des modifications ín-
compatibles avec l'accord de prêt ou l'accord de projet. Section 7.13 - Affectation des ressources du projet.
b) L'Emprunteur et chaque partie au projet
exercent les droits dont ils sont titulaires aux termes des Les parties au prêt et les parties au projet s'as-
accords subsidiaires auxquels ils sont parties, de façon à surent que les ressources et les bénéfices du projet sont,
ce que les intérêts de l'Emprunteur et du Fonds soient en- dans la mesure du possible, répartis parmi les populations
tièrement protégés et que le projet soit exécuté conformé- cibles moyennant des méthodes de ventilation des don-
ment aux dispositions de la section 7.01. nées par sexe.
c) Aucune disposition d'un accord subsidiaire ne
peut être transférée, suspendue, amendée, abrogée, faire Section 7.14 - Acquisitions foncières.
l'objet d'une renonciation ou de toute autre modification
sans le consentement préalable du Fonds. Les parties au prêt et au projet prennent, en
d) L'Emprunteur supporte tous les risques liés temps voulu, toutes les mesures qui s'avèrent nécessaires
aux devises étrangères affectant les accords subsidiaires et appropriées pour acquérir les terrains et droits fonciers
auxquels il est partie, sauf dispositions contraires dans les nécessaires à l'exécution du projet. A la demande du
dits accords. Fonds ou des l'acquisition, les parties au prêt et au projet
fournissent sans délai la preuve jugée valable par le
Section 7.10 - Exécution de I' accord de projet. Fonds, que les terrains et les droits afférents sont dispo-
nibles pour les besoins du projet. Lors de l’acquisition les
Les parties au prêt prennent toutes les mesures parties au prêt et au projet observent toutes les lois natio-
nécessaires et appropriées qui sont de leur compétence nales applicables.
pour assister et permettre à l'agent principal du projet, et
à toute autre partie au projet concernée, de s'acquitter de Section 7.15 - Protection de I' environnement.
ses obligations aux termes de l'accord de projet. Les par-
ties au prêt s'abstiennent et empêchent tout tiers de L’Emprunteur prend toutes les mesures jugées
prendre des mesures qui en entraveraient la bonne exécu- suffisantes pour veiller à ce que le Projet respecte la pro-
tion. tection de l'environnement et soit en conformité avec la
législation nationale ou tout traité international sur l'envi-
Section 7.11 - Personnel clé du projet. ronnement auquel l'État membre concerné par le projet
serait partie.
L’Emprunteur ou l'agent principal du projet
nomme le directeur du projet et tout le personnel clé du Section 7.16 - Taux de rétrocession du prêt.
projet selon la procédure précisée dans les documents re-
latifs au prêt ou approuvée par le Fonds. Tout le person- Au cours de la période d'exécution du projet,
nel clé du projet ont les compétences et l'expérience spé- l'État membre concerné par le projet et le Fonds réexa-
380 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004
minent périodiquement le taux d'intérêt applicable aux à la disposition du Fonds, de ses représentants ou agents,
crédits consentis aux bénéficiaires du projet et financés, à leur demande.
directement ou indirectement, par le prêt. Cet examen est
mené dans le but d'atteindre, à terme, et de maintenir des Section 8.03 - Rapport d'activités.
taux d'intérêts positifs. L’État membre concerné par le
projet prend toutes les mesures nécessaires, conformes à Les parties au projet ainsi désignées dans les do-
sa politique et à celle du Fonds, pour atteindre cet objec- cuments relatifs au prêt fournissent au cours de la période
tif. Pour ce faire l'Emprunteur et toute parti e au projet d'exécution du projet, aux intervalles prévus dans les do-
doivent, notamment, en accordant ces crédits s'efforcer cuments relatifs au prêt, au Fonds et à l'institution coopé-
d'en minimiser les coûts. Pour les besoins de la présente rante des rapports sur l'avancement du projet dans la
section, l'expression «taux d'intérêt positif» désigne, eu forme et le tond tels que précisés dans les documents re-
égard à tout crédit accordé par une partie au projet, un latifs au prêt, ou tels que le demandent le Fonds et I'insti-
taux d'intérêt qui, en tenant compte de l'inflation, lui per- tution coopérante. Les rapports devront au minimum
met de recouvrer ses frais et d' assurer sa viabilité. aborder i) les progrès quantitatifs et qualitatifs faits en
exécutant le projet et en réalisant ses objectifs, ii) les pro-
Section 7.17 - Utilisation du nom et des signes distinctifs blèmes rencontrés au cours de la période d'établissement
du Fonds. des rapports, iii) les mesures prises ou proposées pour re-
médier à ces problèmes, et iv) le programme d'activités
Dans la mesure du possible, toutes les installa- proposées et les progrès escomptés au cours de la période
tions et les véhicules du projet doivent être revêtues du d'établissement des rapports suivante.
nom et des signes distinctifs du Fonds, et par ailleurs le
projet doit apparaître comme étant financé par le Fonds. Section 8.04 - Rapport d'achèvement.
Toute publication par une partie au prêt ou au projet
concernant le projet doit mentionner le Fonds et sa Aussitôt que possible après la date d'achèvement du pro-
contribution au projet. jet, mais en aucun cas plus tard que la date précisée dans
les documents relatifs au prêt, Ies parties au projet ainsi
Section 7.18 - Achèvement du projet. désignées dans les mêmes documents fournissent au
Fonds et à I'institution coopérante des rapports sur I'exé-
Les parties au projet achèvent l'exécution du projet à la cution complète du projet, dans la forme et le fond tels
date d'achèvement du projet. que précisés dans l'accord de prêt, ou tels que l'institution
coopérante et le Fonds le demandent. Les rapports de-
Article III vront au minimum aborder i) les coûts et bénéfices du
Rapports d’Exécution et Informations Projet, ii) la réalisation de ses objectifs, iii) l'exécution
par les parties au projet et au prêt, le Fonds et l'institution
Section 8.01 - Archives coopérante de leurs obligations respectives aux termes de
l'accord de prêt, et iv) les leçons tirées de ce qui précède.
Les parties au projet établissent et tiennent à
jour les dossiers et documents nécessaires pour rendre Section 8.05 - Plans et calendriers de travail
compte des opérations entreprises dans la mise en oeuvre
du projet (y compris, notamment, les copies ou les origi- Les parties au projet fournissent à l'institution
naux de toute correspondance, minutes de réunions et coopérante des leur établissement, et au Fonds à sa de-
tous documents relatifs aux passations des marchés), jus- mande, les plans, normes de conception, rapports, docu-
qu'à la date d’achèvement du projet et les conservent ments contractuels, cahiers des charges et calendriers re-
pendant au moins les dix années qui suivent. latifs au projet, et les informent de toute modification
substantielle qui y est apportée par la suite.
Section 8.02 - Suivi de l’exécution du projet.
Section 8.06 - Autres rapports d'exécution et informa-
Les parties au projet ainsi désignées dans les do- tions.
cuments relatifs au prêt doivent:
a) Au cours de la période d'exécution du projet, Outre les, rapports et informations requis par les
rassembler toutes les données et autres informations dispositions précédant cet article:
utiles (y compris toutes les autres informations précisées a) Les parties au prêt et au projet fournissent
dans les documents relatifs au prêt ou, le cas échéant, de- sans délai au Fonds et à l'institution coopérante tout autre
mandées par le Fonds) nécessaires pour suivre l'avance- rapport et information que le Fonds et l'institution coopé-
ment du projet et la réalisation de ses objectifs; et rante peuvent demander sur tout sujet relatif au projet ou
b) Au cours de la période d'exécution du projet à toute partie au projet.
et pour au moins les 10 années qui suivent, conserver b) Les parties au prêt et au projet informent sans
convenablement ces informations et les mettre sans délai délai le Fonds et l'institution coopérante, de tout ce qui
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 381
perturbe ou menace de perturber l'exécution du projet ou rante peuvent demander sur tout sujet financier relatif au
la réalisation de ses objectifs. prêt, au projet ou aux parties au prêt et au projet.
b) Les parties au prêt informent sans délai le
Article IX Fonds et l'institution coopérante, de tout ce qui perturbe
Rapports Financiers et Informations ou menace de perturber la gestion des paiements des frais
de service du prêt.
Section 9.01- Documents financiers. c) L’État membre concerné par le projet fournit
sans délai au Fonds toutes les informations que le Fonds
Les parties au projet tiennent des comptes et des peut demander sur sa situation économique et financière,
livres comptables distincts, conformément à dés pra- y compris la balance des paiements et la dette extérieure.
tiques comptables appropriées régulièrement appliquées
et de nature à refléter les opérations, les ressources et les Article X
dépenses relatives au projet. Ces documents sont tenus Coopération
jusqu'à la date de clôture et conservés pendant au moins
les dix années qui suivent. Section 10.01 - Généralités.
Secção 5 Secção 2
Comissões de Serviço Ciclos do Programa
O Devedor paga ao Fundo uma comissão de O Programa será dividido em quatro ciclos de
serviço sobre o montante do empréstimo ainda não três anos cada, de acordo com os objectivos do MFF. A
reembolsado à taxa anual de três quartos de um porcento passagem de uma fase a outra e o acesso aos recursos
(0,75%), pagável semestralmente em 15 de Maio e em 15 previstos para esta última ficarão condicionados à
de Novembro, na moeda de pagamento com os custos do satisfação de um certo número de condições enumeradas
serviço de empréstimo. nos parágrafos 1.1 e 1.2 do Anexo 3 do presente Acordo
cujo efeito será de desencadear o inicio do ciclo seguinte.
Secção 6
Reembolso do Principal Secção 3
Programas de Trabalho e Orçamentos Anuais
O Devedor reembolsa o montante principal do
empréstimo ainda não reembolsado em 60 prestações a) O CA preparará um projecto de PTBA
semestrais iguais a 132.500 DTS, pagáveis em 15 de relativo a cada ano do programa a partir dos PTBA
Maio e 15 de Novembro, iniciando em 15 de Maio de estabelecidos por cada operador. O projecto de PTBA
2011 e terminando em 15 de Novembro 2040, na moeda compreenderá, particularmente, uma descrição detalhada
de pagamento dos custos de serviço do empréstimo. das actividades do Programa previstas para o ano
próximo, a identificação da origem e utilização prevista
Secção 7 dos fundos.
Moeda de pagamento dos custos do serviço de b) o PTBA será discutido e adoptado pela AG e
empréstimo. posteriormente submetido ao Agente principal do
Programa, ao Fundo e à Instituição cooperante para
Para as necessidades do presente Acordo, o comentários e aprovação, no mais tardar, até 60 dias
dólar dos Estados Unidos da América é designado como antes do início do ano do Programa considerado. A
sendo a moeda de pagamento dos custos de serviço do Associação integrará os comentários na sua versão final
empréstimo. do PTBA. Perante a ausência de comentários do Fundo
ou da Instituição cooperante sobre o projecto de PTBA
Artigo Terceiro nos 30 dias após a data da recepção, o PTBA será
O Programa considerado aprovado.
c) A Associação proporá se necessário, as
Secção 1 modificações aos PTBA ao longo do ano do Programa
Execução do Programa considerado, que produzirão efeito depois da aprovação
pelo Agente principal do Programa, da Instituição
O Devedor declara aderir aos objectivos do cooperante e do Fundo.
Programa tais como são definidos no Anexo I e a fim de
servir estes objectivos, o Devedor vela para que cada Secção 4
uma das partes execute o Programa: Conta do Programa
a) Com diligência razoável e eficácia;
386 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004
Secção 1 - Condições prévias para a entrada em vigor a) O Devedor designa a Associação como
agente dotado de plenos poderes para agir ou concluir
Nos termos do Artigo XIII (Entrada em vigor e todo o acordo com o Fundo em seu nome. relativo à:
rescisão} das Condições gerais, este Acordo entrará em
vigor uma vez que estejam satisfeitas as condições i) toda operação efectuada na conta
prévias seguintes: especial(Secção 2.03. do presente Acordo Secção
a) O Programa foi inscrito no Orçamento Geral 4.08(Conta especial) das condições);
do Estado;
b) A Associação foi constituída em ii) a celebração de contratos (Anexo 4 do
conformidade com as leis em vigor na República presente Acordo).
Democrática De S. Tomé e Príncipe e baseando-se em
actos constitutivos aceites tanto quanto à sua forma como b) Toda medida tomada ou todo acordo
quanto ao seu conteúdo, pelo Fundo; celebrado por este agente no âmbito dos poderes que lhe
c) o pessoal chave da DO, seja Coordenador, o foram conferidos, liga juridicamente o Devedor e tem a
Responsável administrativo e financeiro e o Responsável mesma força obrigatória como se tivessem sido decididos
de seguimento. avaliação, foi recrutado; ou concluídos pelo Devedor.
d) o projecto do Manual de procedimentos c) Os poderes conferidos a este agente não
recebeu a autorização do Fundo; podem ser revogados ou modificados sem o acordo entre
e) O Devedor engaja-se formalmente para que o o Devedor e o Fundo.
conjunto de bens adquiridos pelo PNAPAF e financiados
com o fundo de. empréstimo FIDA seja transferido ao Secção 3 - Valor do presente Acordo
activo do Programa; e
f) Um parecer jurídico favorável, emitido pelo O Devedor e o Fundo concluíram que o presente
Supremo Tribunal de Justiça ou qualquer outra Acordo constitui um acordo internacional.
autoridade judicial devidamente habilitada, relativamente
aos elementos citados na Secção 7.02 e aceite tanto Secção 4 - Comunicações
quanto a sua como quanto ao seu pelo conteúdo foi
entregue pelo Devedor ao Fundo. Salvo disposições em contrário, os documentos
relativos ao empréstimo ou exigências particulares do
Secção 2 - Parecer Jurídico Fundo, o Devedor endereça todas as comunicações
concernentes ao presente Acordo ao Fundo e a
O Parecer Jurídico exigido na Secção 7.01 deve Instituição Cooperante, à excepção dos pedidos de
confirmar que o presente Acordo engaja judicialmente o Levantamentos (Secção 4.04. Pedidos de levantamentos
Devedor em todos esses termos não obstante todas as leis ou engajamento especial) das Condições gerais) e das
contrárias em vigor no território e o Devedor as comunicações concernentes à conclusão de contratos
reconheça e dê crédito. (Anexo 4 do presente Acordo), que o Devedor endereça
unicamente à Instituição cooperante.
Secção 3 - Data Limite de Entrada em Vigor
Secção 5 - Endereços
Se a entrada em vigor do presente Acordo não é
feita nos 180 dias após a data de assinatura ou uma data Todas as notificações, requerimentos ou outras
posterior fixada pelo Fundo, o fundo pode rescindir o comunicações feitas em virtude do presente Acordo são
presente Acordo e todo outro documento relativo ao enviados aos endereços seguintes:
empréstimo segundo os termos da Secção l3.03
(Rescisão antes de entrada em vigor) das condições Para o Devedor:
gerais. Ministério do Planeamento e Finanças S. Tomé
S. Tomé e Príncipe
Artigo Oitavo N.° de Fax: 239 12 22790
Disposições Diversas
Cópia à:
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 389
reservatórios isoténnicos. Para os outros ciclos, a lista 1. Afectação dos fundos de empréstimo.
será determinada pelos diferentes intervenientes locais;
O quadro abaixo representado determina as categorias
b) Fundos de apoio. de despesas autorizadas financiadas pelo empréstimo, a
Durante os dois primeiros ciclos, o Programa afectação dos montantes de empréstimo a cada uma das
prevê um mecanismo de fundos de apoio que terá por categorias e a percentagem do montante das despesas por
objectivo contribuir para a montagem financeira das cada artigo devendo ser financiado em cada uma das
actividades económicas novas (micro-projectos) categorias:
desenvolvidas pelos grupos alvo tais como:
equipamentos de transformação, pós recolha, meios de Categoria Montante do % das
transporte ou a difusão de pirogas do tipo « prao». empréstimo afectado despesas
(expresso em DES) autorizadas
para
Para os ciclos seguintes, manter-se-á o financiar
mecanismo mas visando exclusivamente as actividades Despesas para o ciclo I do
que foram inovadoras ou estruturantes. Além disso, serão Programa
I Veículos 150 000 100% FT1
unicamente elegíveis as despesas de aquisição, II Equipamentos 180 000 100% FT1 ou
construção ou reabilitação e de implementação de 80% TTI2
imobilizações físicas contribuindo para a realização de III Formação e Estudos 200 000 100%
acções coerentes com a estratégia do Programa. As IV Assistência Técnica 450 000 100%
V Contratos de Serviço 300 000 100% FT
Regras de financiamento serão estabeleci das e envelopes
anuais serão definidos por sector, por filial ou em função VI Custos de
de critérios precisos. Os serviços de apoio e as Funcionamento 210 000 100%3
organizações camponesas assegurarão aos apresentadores VII Custos com Pessoal 530 000 100%
VIII Fundo de Apoio 250 000 100%
de projectos uma assistência que visa a formulação e IX Não Locado 250 000
elaboração de micro-projectos. Sob Total Ciclos I 2 520 000
Sob Total Ciclos II à IV
Componentes Gestão do Programa. do Programa 5 430 000
Total 7 950 000
A gestão do Programa será confiada a uma
associação declarada, constitui da em conformidade com
as leis em vigor no território do devedor. Durante o
primeiro ano do Programa, a associação poderá 2. Definições particulares.
beneficiar do apoio da UCP do PNAPAF. A gestão
quotidiana do Programa será assegurada pela DO. A DO Para as necessidades do presente Anexo, o termo
conta com três quadros, um coordenador, um responsável «custo de funcionamento «significa as despesas feitas
administrativo e financeiro e um responsável de para a execução do Programa, sua gestão e seu
seguimento e avaliação. Os quadros da DO serão seguimento, os fornecimentos para o escritório, os
assistidos por dois contabilistas, um secretário, um encargos com a comunicação a locação das instalações, o
motorista-logistico, um operador de seguimento- funcionamento e a manutenção dos locais, o combustível
avaliação e um guarda. O conjunto de equipamentos a manutenção e segurança dos veículos e do material.
(veículos, centrais informáticas, móveis e outros), a
colocação dos locais à disposição e os meios de 3. Montante mínimo de levantamento
funcionamento da DO serão assumidos pelo Programa.
Os levantamentos na conta de empréstimo não podem
A partir do segundo ciclo e a condição que o ser feitos por um montante inferior a USD 20 000,00 ou
Estado se fosse retirando da Associação (AG e CA), um equivalente ou por um montante que o Fundo pode fixar
apoio será assegurado pelo Programa ao Agente principal a qualquer momento.
do Programa. Este apoio institucional cobrirá
essencialmente um computador, um veículo, os custos de 1
% do montante fora de taxas
funcionamento aferentes e as indemnizações do quadro 2
% do montante todas taxas incluídas
encarregado de assegurar a supervisão do Programa. O 3
As despesas de combustível pagas a bomba serão
Devedor submeterá ao Fundo as condições de execução financiadas à 40% através dos fundos do empréstimo e a
da missão do dito quadro nos seis meses após a passagem 60% à partir dos fundos de contrapartida (secção 3.06 b)
ao segundo ciclo.
4. Relações Certificadas de Despesas.
Os levantamentos da Conta de empréstimo
Anexo 2 relativos as despesas relevam das categorias III, VI e
Afectação e Levantamentos VIII podem ser feitas com base nas relações certificadas
dos Fundos de Empréstimo das despesas. Os documentos justificativos relativos a
estas despesas não são remetidas ao Fundo, mas
392 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004
comissão económica deverão igualmente estar acessíveis passagem de um ciclo a outro. O sistema de seguimento -
ao conjunto das partes. O controlador de gestão deverá avaliação deverá estar a altura de alimentar em
assegurar antes de se desbloquear o fundo, o respeito permanência os debates no seio do CA e da AG da
pelos procedimentos. O fundo de apoio será Associação. O sistema de seguimento - avaliação
desbloqueado por tranches, em conformidade com as compreenderá quatro subsistemas, sendo : O Seguimento
instruções contidas nos PTBA, sobre uma conta da Estratégia e dos critérios de Transição (SSCT), o
específica aberta em nome da Associação e gerando Seguimento das actividades e das Realizações (SAR), o
juros. Estes juros serão reintegrados no fundo. O Seguimento - avaliação do Impacte (SEI)- e o
mecanismo do fundo de apoio poderá em seguida ser Seguimento - avaliação dos procedimentos (SEP). Além
proposto a outros doadores, ser extensivo aos programas disso, os inquéritos temáticos permitindo,
de apoio ao desenvolvimento local implementados com particularmente, avaliar o grau de satisfação dos
base em parcerias constituídas numa base geográfica. beneficiários e a identificação de novas oportunidades de
acção serão desenvolvidas. A célula de seguimento -
3. A Componente «Gestão do Programar» será avaliação será colocada no seio da Direcção do
gerida pela Associação. Uma convenção quadro será Programa. Ela será composta por um responsável e um
assinada entre o Devedor e a Associação para toda a operador de recolha e tratamentos de dados. A célula
duração do Programa e fixará especialmente: i) os termos utilizará o conjunto de meios de transporte de que
e a extensão do mandato confiada à associação pelo disporá a Direcção.
Agente principal do programa com o efeito de assegurar
a execução do programa e a realização dos objectivos 3. Isenção de taxas
que lhe foram confiados; ii) as modalidades de
transferência de fundos de empréstimo: iii) os O Devedor assume os encargos com as taxas
engajamentos assumidos pelo Devedor em matéria de cobradas sobre o combustível desde o seu fornecimento
isenção e exoneração de taxas e impostos; iv) os até a bomba de gasolina, e com aquelas relacionadas com
procedimentos de programação anual e elaboração dos contratos de prestação de serviços, utilizando um
PTBA; v) A aplicação de regras contidas no Manual de mecanismo de exoneração apropriado. Aliás, o Devedor
procedimentos; vi) a possibilidade de canalizar outros confirma que a aquisição de bens no mercado local será
recursos públicos ou privados para a Associação. A exonerada de todos direitos e taxas diversas segundo o
convenção será susceptível de ser revista no momento da procedimento habitual de imposto de selo.
transição entre os ciclos.
4.Seguros do pessoal do Programa
Anexo 3A
Engajamentos complementares do Devedor A Associação assegura o pessoal do Programa
contra os riscos de doença e acidente segundo as regras
1.Medidas em matéria de gestão de pesticidas em vigor no território do Devedor.
A fim de manter praticas ambientais sãs tais 5. Igualdade entre homens e mulheres
como as previstas na Secção 7.15 (Protecção do
ambiente) das Condições gerais, o Devedor no âmbito do A Associação engaja-se em privilegiaras
Programa, toma as medidas necessárias em matéria de candidaturas femininas aos cargos a serem preenchidos
gestão de pesticidas e para o efeito vela para que os no quadro do Programa e a assegurar uma representação
pesticidas fornecidos no quadro do programa não efectiva das mulheres e das organizações femininas no
contemplam nenhum pesticida que seja interdito pelo seio dos órgãos de direcção e deliberação.
código internacional de conduta para a distribuição e
utilização de pesticidas da Organização das Nações Anexo 4
Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO) e as suas Conclusão de Contratos
adendas, ou que seja contemplado nos quadros 1 (muito
perigoso) e 2 (perigoso) da «Recommemded A) Generalidades
classification of pesticides by Hazard and Guidelines to
Classification 1996 -1997» da Organização Mundial da 1. A conclusão de contratos para a aquisição de
Saúde (OMS) e as respectivas adendas. bens e para os trabalhos de engenharia civil financiados
pelos fundos do empréstimo está submetida às
2. Seguimento - avaliação disposições das «Directivas relativas a conclusão de
contratos no quadro da assistência financeira do Fundo
A utilização do MFF solicitará ao sistema de Internacional de Desenvolvimento Agrícola» de 1982
seguimento de desempenhar mais activamente seu papel tais como puderam ser emendadas (acima denominadas
de ferramenta de informação e de decisão que no caso de «Directivas»). No caso em que uma clausula das
um simples projecto clássico. O sistema de seguimento- Directivas é incompatível com uma disposição do
avaliação desempenhará um papel crítico no momento da presente Anexo, está última prevalecerá.
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 395
(salvo nos casos de extrema urgência) que aumentaria o Tendo em atenção o pedido de autorização,
custo do contrato para mais 10% do preço, o Devedor formulado pelo Governo, para a participação das Forças
deve informar logo de seguida a Instituição cooperante. Armadas de São Tomé e Príncipe no exercício militar
Se a Instituição cooperante constata que uma tal conjunto "FELINO 2002" a ter lugar na República
modificação é incompatível com as disposições do Federativa do Brasil, de 27 de Outubro á 10 de
presente Acordo, ela comunica de seguida as razões ao Novembro de 2002;
Devedor.
Atendendo à importância da tal participação, na
medida em que o referido exercício visa integrar as
Resolução n.º 27/VII/2002 Forças Armadas da CPLP em acções de manutenção da
paz, protecção da população civil e desenvolvimento de
A Assembleia Nacional vota, nos termos da operações humanitárias, enquanto importante
alínea b) do artigo 86.0 Constituição, o seguinte: instrumento da política externa do Estado;
Artigo 2.º
Resolução n.º 29/VII/02
A presente Resolução entra imediatamente em
vigor. Tendo sido submetida ao Plenário uma
iniciativa de Revisão Constitucional nos termos do
Publique-se. Artigo 122.º da Constituição;
A Assembleia Nacional vota, nos ternos da residente em Madre – de - Deus, Distrito de Água
alínea b) do artigo 86.º da Constituição, o seguinte: Grande; e
Sétimo:- José Dias de Sousa Lopes, solteiro maior,
Artigo 1.º natural de Santa Filomena – São Tomé, residente em
Bôbô Fôro, Distrito de Mé-Zóchi.
É aprovado, para ratificação, o Acordo de
Parceria entre os Estados de África das Caraíbas e do Verifiquei a identidade dos outorgantes por
Pacífico e a Comunidade Europeia e os Estados conhecimento pessoal.
Membros, assinado em Cotonou a 23 de Junho de 2000, E por eles foi dito:- Que, pela presente escritura
cujo texto faz parte integrante da presente Resolução. decidiram entre si constituir uma Sociedade por quotas
de responsabilidade limitada a se regerá nos termos
Artigo 2.º constantes dos artigos seguintes:
Um – A Assembleia Geral é o órgão máximo da Dois – A Sociedade não se dissolve com o falecimento
Sociedade, constituída por todos os sócios, competindo- ou interdição de quaisquer dos sócios, conservando a sua
lhe apreciar e deliberar sobre todas as questões inerentes existência jurídica com um representante do sócio
a vida da Sociedade e das suas actividades, falecido ou interdito.
nomeadamente sobre o relatório, balanço e contas, o
orçamento, os programas de actividade, a eleição dos Três – A Sociedade dissolve-se por deliberação da
membros dos órgãos sociais, suprimentos e seus termos, Assembleia Geral por ter realizado ou pela
alienação de bens, entre outros. impossibilidade de realização dos seus objectivos e nos
casos previstos na lei, ficando desde logo os sócios
Dois – A Assembleia Geral reúne-se ordinariamente constituídos liquidatá-rios.
uma vez em cada trimestre e extraordinariamente sempre Artigo Sétimo
que for necessário e é convocada, por iniciativa dos
gerentes ou de pelo menos cinquenta e um por cento dos Anualmente será feito inventário e balanço, sendo
sócios mediante simples carta com aviso de recepção e social o ano civil e devendo o inventário e balanço
com antecedência mínima de quinze dias. estarem prontos no terceiro mês do exercício
subsequente.
Três – Os sócios poderão fazer-se representar por
mandatário mediante carta dirigida ao Presidente da mesa Artigo Oitavo
da Assembleia.
Nos casos omissos regularão as normas vigentes
Quarto – O acordo, por escrito, relativo as questões aplicáveis em São Tomé e Príncipe, o regulamento
sobre as quais a Assembleia será chamada a deliberar interno e as deliberações da Assembleia Geral.
sendo devidamente identificada, dispensa a convocação
da Assembleia Geral. Assim o disseram e outorgaram.
Instruí este acto a certidão passada por esta Direcção –
Artigo Quinto Secção dos Registos datada de primeiro de Setembro do
corrente ano, donde se vê não existir matriculada nesta
Um – A gerência da Sociedade, sua representação Secção nenhuma sociedade com esta denominação ou
passiva e activa em juízo e fora dele pertence aos outra que por tal forma semelhante possa induzir em erro
gerentes, função para as quais ficam desde logo com aquela que me foi presente e arquivo.
nomeados os sócios Graciano do Espírito Costa e José Esta escritura lavrada por minuta que fica arquivada,
dias de Sousa Lopes com Dispensa de Caução os quais depois de cumpridas as formalidades legais foi lida aos
responderão civil e criminalmente por actos ou omissões outorgantes em voz alta na presença simultânea de todos
lesivos aos interesses as Sociedade. os intervenientes, com a advertência de que o registo
deste acto deverá ser requerido no prazo legal.
Dois – A Sociedade obriga-se pelas assinaturas
conjuntas dos dois gerentes ou com a de um deles e uma
de um dos sócios, bastando a assinatura de um dos Aumento de Capital
gerentes para assuntos de mero expediente, ficando
proibido obrigar a Sociedade em fianças, alienações ou Aos vinte e quatro dias do mês de outubro do ano dois
letras de favor e actos semelhantes ou ainda em actos ou mil e dois, na Direcção dos Registo e Notariado – Secção
contratos estranhos ao seu objecto social. Notarial, sita na Praça do Povo, Cidade de são Tomé,
perante mim licenciado Carlos Olímpio Stock, exercendo
Três – Os gerentes poderão delegar os seus poderes de o cargo de Notário, compareceram como outorgantes:
gerência num outro sócio ou em terceiro, carecendo neste Primeiro:- Dionísio Tomé Dias, casado com Filipa de
caso de consentimento da Assembleia Geral ou ainda Lurdes Fernandes Xavier de Pina Dias, sob o regime de
constituir mandatário com poderes gerais ou especiais de comunhão de bens adquiridos, natural de São Tomé,
gerência ou para quaisquer outros fins de interesse social, Jurista, residente na Rua da Caixa, Distrito de Água
os quais obrigarão validamente a Sociedade nos limites Grande;
dos poderes que lhe hajam sido conferido. Segundo:- Marcelino Alves Narciso casado com
Isabel Fernanda Correia Dias Narciso, sob o regime de
Artigo Sexto comunhão de bens adquirido, natural de São Tomé,
Engenheiro Mecânico, residente no Bairro Quinta de
Um – Os lucros líquidos apurados anualmente depois Santo António, Distrito de Água Grande.
de deduzida a percentagem de dez por cento para o fundo
de reserva legal ou quaisquer outros fundos criados por Verifiquei a identidade dos outorgantes por
deliberação da Assembleia Geral, serão repartidos na conhecimento pessoal.
proporção das respectivas quotas pelos sócios. Pelos primeiro e segundo outorgantes foi dito:- Que
são os únicos e actuais sócios da Sociedade de
400 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004
“Artigo Sexto
Capital Social
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