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Quinta-feira, 30 de Dezembro de 2004 Número 13

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

DIÁRIO DA REPÚBLICA
6.º SUPLEMENTO
SUMÁRIO
ASSEMBLEIA NACIONAL
Resolução n.º 26/VII/04.

Gabinete do Primeiro Ministro


Despachos.
Extracto de Despacho.
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS COOPERAÇÃO E COMUNIDADES
Direcção Administrativa e Financeira
Extractos de Despacho.
MINISTÉRIO DO TRABALHO, EMPREGO E SOLIDADRIEDADE
Direcção Administrativa e Financeira
Extracto de Despacho.
MINISTÉRIO DO COMÉRCIO, INDUSTRIA E TURISMO
Gabinete do Ministro
Despachos.
MINISTÉRIO DO PLANEAMENTO E FINANÇAS
Direcção dos Impostos
Edital.
Ministério das Obras Públicas, Infra-estruturas, Ordenamento e Território
Direcção de Obras Públicas e Urbanismo
Extracto de Despacho.

MINISTÉRIO DA JUVENTUDE, DESPORTO, COMUNICAÇÃO SOCIAL E ASSUNTOS PARLAMENTARES


Gabinete do Ministro
Despacho.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Gabinete da Ministra GOVERNO
Despacho.
Direcção Administrativa e Financeira
Extractos de Despacho.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E ASSUNTOS PARLAMENTARES
Gabinete da Ministra
Despachos.
SECRETÁRIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SECRETARIA REGIONAL PARA OS ASSUNTOS SOCIAIS
Gabinete do Secretário
Extracto de Despacho.
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO
Aviso.
366 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO
Despacho.

ASSEMBLEIA NACIONAL

Resolução n.º 22/VII/2002 Artigo 1.º

A Comissão Permanente da Assembleia Nacional É aprovado, para ratificação, o "Acordo sobre


vota, nos termos da alínea b) do artigo 86.º da Supressão de Vistos em Passaportes Diplomáticos,
Constituição, o seguinte: Especiais e de Serviços," entre os Governos dos Países
Membros da Comunidade dos Países de Língua
Artigo Único Portuguesa, assinado em Maputo, República de
Moçambique, em 17 de Julho de 2000, cujo texto em
É dado assentimento nos termos do n.º 1 do artigo 79.º Português faz parte integrante da presente Resolução.
da Constituição, para que o Presidente da República se
possa ausentar do Território Nacional, por um período de Artigo 2.º
quatro dias, a partir do dia 15 de Outubro corrente, para
efectuar uma visita de Estado e de amizade à Jamahirya A presente Resolução entra imediatamente em vigor.
Líbia Popular Socialista, correspondendo, assim, o
convite que lhe foi dirigido pelo seu Homólogo, podendo Publique-se.
eventualmente ser acrescido de mais alguns dias para se
deslocar à Beyrouth a convite do Presidente da Líbia, Assembleia Nacional, em São Tomé, 16 de Outubro
participar na IX Conferência dos Chefes de Estado e do de 2002. - O Presidente da Assembleia Nacional,
Governo dos Países membros da Organização Interino, Carlos Agostinho das Neves.
Internacional da Francofonia.

Publique-se. III Conferência Dos Chefes De Estado e De Governo


Da Comunidade Dos Países De Língua Portuguesa
Comissão Permanente da Assembleia Nacional, em Maputo, 17 e 18 De Julho De 2000
São Tomé, Outubro de 2002.- O Presidente da
Assembleia Nacional, Interino, Carlos Agostinho das ACORDO
Neves.
Sobre supressão de vistos em passaportes
diplomáticos, especiais e de serviço, Entre os governos
Resolução n.º 23/VII/2003 dos países membros da comunidade dos países de
língua portuguesa
A Assembleia Nacional vota, nos termos da alínea b)
do artigo 86.º da Constituição, o seguinte: Um dos objectivos da constituição da Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa é o de contribuir para o
Artigo Único reforço dos laços humanos, a solidariedade e a
fraternidade entre todos os povos que têm em comum a
É dado assentimento nos termos do n.º 1 do artigo 79.º língua portuguesa, pedra basilar da sua identidade e nesse
da Constituição, para que o Presidente da República se sentido promover medidas que facilitem a circulação dos
possa ausentar do Território Nacional, por um período de cidadãos dos Estados membros, no espaço da CPLP.
sete dias, a partir do dia 21 de Outubro corrente, para
efectuar uma visita de Estado à República Portuguesa, Neste contexto e tendo em conta a vontade de
correspondendo assim, o convite que lhe foi dirigido pelo concretizar aquele desígnio, os Governos da República
seu Homólogo, seguindo depois a viagem para o Reino de Angola, da República Federativa do Brasil, da
da Bélgica por motivos de Saúde, devendo regressar ao República de Cabo Verde, da República da Guiné-
País no dia 4 de Novembro de 2002. Bissau, da República de Moçambique, da República
Portuguesa e da República Democrática de S. Tomé e
Publique-se. Príncipe, adiante denominados Partes Contratantes,

Assembleia Nacional, em São Tomé, 5 de Outubro de Acordam o seguinte


2002.- O Presidente da Assembleia Nacional, Interino,
Carlos Agostinho das Neves. Artigo 1.º

1. Os cidadãos dos países da CPLP titulares de


Resolução n.º 24 VII/2002 passaportes diplomáticos, especiais e de serviço, válidos
poderão entrar, passar em trânsito, permanecer e sair do
A Assembleia Nacional vota nos termos da alínea b) território de cada uma das Partes Contratantes, sem
do artigo 86.0 da Constituição, o seguinte: necessidade de obtenção prévia de visto.
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2. A permanência no território de cada uma das Partes 2. As Partes Contratantes permutarão informações e
Contratantes realizada ao abrigo do disposto no número sugestões relativas às medidas apropriadas à boa
anterior será noventa (90) dias por semestre em cada ano execução deste Acordo.
civil, a contar da data da primeira entrada.
Artigo 6.º
3. Exceptuam-se do disposto no número anterior os
titulares de passaportes diplomáticos, especiais e de 1. As Partes Contratantes reservam-se o direito de
serviço, no exercício de funções diplomáticos ou suspender temporariamente a aplicação do presente
consulares, bem como os seus dependentes, como tal Acordo por motivos de ordem pública, de segurança
definidos nas Convenções de Viena sobre as Relações nacional, de saúde pública ou obrigações internacionais,
Diplomáticas e Consulares, cujo prazo de permanência dando do facto imediato conhecimento por via
será o da missão oficial. diplomática às outras Partes Contratantes.

Artigo 2.º Artigo 7.º

Os cidadãos que, ao abrigo do disposto no artigo 1. As disposições do presente Acordo relativas à


anterior, permanecerem no território de uma das Partes circulação de titulares passaportes diplomáticos,
Contratantes, estarão obrigados a observar as respectivas especiais e de serviço, prevalecem sobre as constantes
disposições legais, nomeadamente as relativas à estada de em acordos bilaterais, Salvo se essas disposições forem
estrangeiros. mais favoráveis. -

Artigo 3.º Artigo 8.º

1. As autoridades competentes de cada uma das Partes 1. O presente Acordo entrará em vigor logo que cada
Contratantes reservam-se o direito de negar a entrada ou uma das Partes informe as outras de que foram
permanência no seu território, a cidadãos nacionais das cumpridas as respectivas formalidades internas.
outras, Partes Contratantes, titulares dos passaportes a
que refere o artigo 1.º deste acordo, sempre que se 2. O presente Acordo é concluído por um período
verifiquem razões ponderosas. indeterminado, permanecendo em vigor até sessenta (60)
dias após a data, na qual uma das Partes Contratantes
2. As autoridades a que se refere o número anterior tenha notificado, por escrito, as Outras, através dos
notificarão, imediatamente, as autoridades competentes canais diplomáticos, da sua intenção de o denunciar;
do Estado a que pertencer o cidadão, das razões da
recusa. Feito e assinado em Maputo, aos 17 de Julho de 2000,
em sete exemplares em Língua Portuguesa, sendo todos
Artigo 4.º os textos igualmente válidos.

1. Cada uma das Partes Contratantes fornecerá às


demais Partes os modelos de passaportes assinalados no Decreto Presidencial n.º 22/2002
artigo 1.°, no prazo de sessenta (60) dias a contra da data
de assinatura do presente Acordo. Tornando necessário ratificar o Acordo Sobre o
Estatuto de Pessoas e Bens entre o Governo da República
2. As autoridades competentes de cada uma das Partes Democrática de S. Tomé e Príncipe e o Governo da
Contratantes informarão as outras Partes, por via República de Cabo Verde;
diplomática, da introdução de novos passaportes, das
categorias anteriormente referidas, bem como quaisquer No uso da competência que me é conferida pelo artigo
modificações nos existentes. 78.º da Constituição Política;

3. As autoridades competentes de cada uma das Partes Decreto o seguinte:


Contratantes fornecerão às outras Partes os nossos
modelos de passaportes mencionados no artigo 4. °, Artigo 1.°
número 2.
É ratificado o Acordo Sobre o Estatuto de Pessoas e
Artigo 5.º Bens entre o Governo da República de S. Tomé e
Príncipe e o Governo da República de Cabo Verde
1. Os diferendos resultantes de interpretação ou estabelecido em 20 de Junho de 2001, na Praia-República
aplicação do presente Acordo serão resolvidos por de Cabo Verde, cujo texto em Português e aprovado pela
acordo entre as Partes Contratantes. Assembleia Nacional, em conformidade com a
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Resolução n.°26/VII/2002, de 16 de Outubro de 2002,


faz parte integrante do presente Decreto Presidencial. Artigo III
(Cidadão Residente)

1. Considera-se cidadão nacional da República


Democrática de São Tomé Príncipe residente na
Artigo 2.° República de Cabo Verde todo o cidadão nacional
Santomense que se encontre legalmente fixado com o
O Presente Decreto Presidencial entra imediatamente propósito de permanência no território deste último país.
em vigor.
2. Considera-se cidadão nacional da República
Publique-se. de Cabo Verde residente na República Democrática de
São Tomé e Príncipe todo o cidadão nacional Cabo-
Feito em S. Tomé, aos 3 de Dezembro de 2002;- O verdiano que se encontre legalmente fixado com o
Presidente da República, Fradique Bandeira Melo de propósito de permanência no território deste último país.
Menezes.
Artigo IV
(Direitos e Deveres)
Acordo Sobre o Estatuto de Pessoas e Bens
Entre o 1. Aos cidadãos nacionais de uma das Partes,
Governo da Republica Democrática de São Tomé e residentes no território da outra Parte, é reconhecida,
Príncipe numa base de reciprocidade, em relação aos nacionais
E o Governo da República de Cabo Verde desta igualdade de direitos e deveres de natureza pessoal,
cultural, económica e social, designadamente:
O Governo da República Democrática de São Tomé e a) Livre exercício das suas actividades culturais,
Príncipe e o Governo da República de Cabo Verde, religiosas, económicas e sociais;
adiante designados «as partes» b) Gozo e exercício dos direitos civis em geral,
de conformidade com legislação vigente nos respectivos
Animados do desejo de fortalecer cada vez mais as países;
relações privilegiadas que existem entre os dois países; e d) Possibilidade de instalar e exercer qualquer
actividade de carácter industrial, comercial, agrícola ou
Visando prosseguir os objectivos fixados no Acordo artesana1;
de Amizade e Cooperação e com base no disposto nos e) Livre exercício de todas as profissões
seus artigos 1.º e 11.º, liberais;
f) Faculdade de obter e gerir concessões,
Acordam o seguinte: autorizações e licença administrativas ;
g) Acesso à frequência de todos os níveis de
Artigo I ensino;
(Âmbito de Aplicação) h) Beneficio quanto a aplicação da legislação
vigente sobre trabalho e segurança social.
O presente Acordo aplica-se aos cidadãos nacionais da
República Democrática de São Tomé e Príncipe 2. O livre exercício de actividades profissionais
residentes no território da República de Cabo Verde e 2 a que se refere o número anterior não abrange o acesso a
cidadãos nacionais da República de Cabo Verde aos actividades profissionais nos órgãos de defesa e ordem
residentes no território da República Democrática de São pública e na carreira diplomática.
Tomé e Príncipe.
Artigo V
Artigo II (Transferência de encargos de previdência ou de
(Definição de Nacionalidade) seguros)
Ao cidadão residente no território de uma das
Para efeito do presente Acordo entende-se por: Partes que já tenha vindo a satisfaz encargos de
previdência ou de seguros no Estado de que é nacional,
a) Cidadão nacional da República Democrática de São será facultado pelo Estado de residência, a possibilidade
Tomé e Príncipe aquele que como tal é considerado pela de transferência das prestações correspondentes à
Lei interna Santomense. continuação desses encargos.

b) Cidadão nacional da República de Cabo Verde Artigo VI


aquele que como tal considerado pela Lei interna cabo- (Satisfação de Encargos)
verdiana.
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1. Ao cidadão residente no território de uma das 2. No caso de cessação voluntária de residência


Partes que haja satisfeito encargos de previdência ou ou de expulsão do cidadão residente de uma das Partes
seguros no Estado de que é nacional, de acordo com do território do Estado de residência, é-lhe reconhecido
legislação desse Estado, será permitido continuar a por este o direito de exportar para o território de destino
satisfação desses encargos no Estado de residência. os bens referidos no número 1 do presente artigo, bem
como o direito de transferir as economias e outros bens
2. Na hipótese do número anterior operar-se-á a legalmente adquiridos no país de residência.
totalização dos dois períodos de prestação, assumindo
cada uma das Partes a responsabilidade pela satisfação Artigo XI
dos direitos e regalias correspondentes aos respectivos (Expulsão)
períodos.
No caso de expulsão do cidadão residente de
3. As prestações monetárias devidas por umas das Partes, o Governo do Estado de residência
organismos de previdência ou I seguros nos termos deste deverá comunicar previamente ao Governo do Estado de
artigo serão na moeda do Estado em que for exercido que aquele é nacional os motivos determinantes de tal
direito a elas, operando-se a necessária compensação medida.
entre as Partes.
Artigo XII
Artigo VII (Regime Fiscal)
(Transferências de pensões de previdência)
As Partes tomarão medidas legislativas
As Partes assumem o compromisso de autorizar adequadas para evitar a dupla tributação e para tomar
a transferência das prestações monetárias devidas por efectiva a punição da evasão fiscal. Aos cidadãos
organismos de previdência ou de seguros, seja qual for a residentes de ambas as Partes não poderão ser colectadas
sua natureza, a que tenham direito os nacionais de uma taxas, contribuições ou impostos qualquer que seja a sua
delas que tendo prestado serviços no território da outra, denominação ou natureza diferentes ou mais onerosas
hajam regressado ao seu país de origem. que os cobrados aos cidadãos nacionais.

Artigo VIII Artigo XIII


(Pensões de Sobrevivência) (Direitos adquiridos)

Os familiares do cidadão residente de cada uma 1. Nenhuma disposição do presente acordo deve
das Partes, protegidos quer pela legislação de previdência ser interpretado como contrário ou lesivo de actos
e segurança social do Estado de residência, quer pela do anteriores constitutivos de direitos.
Estado de que aquele é nacional, beneficiarão, qualquer
que seja a sua nacionalidade, das prestações que lhes 2. As Partes podem, através dos organismos de
forem devidas a título de sobrevivência, morte ou ligação designados para a sua aplicação, acordar em
invalidez. atribuir os benefícios resultantes deste Acordo a
situações anteriores ao mesmo.
Artigo IX
(Transferência de pensões)

O Estado de residência deve possibilitar a


transferência monetária de prestações resultantes do
direito de alimentos aos familiares dos cidadãos Artigo XIV
residentes que permanecerem no território do Estado de (Contratos de cooperação de cidadãos residentes)
que o mesmo é nacional.
1. O presente Acordo não impede a celebração
Artigo X de contratos individuais de cooperação entre os cidadãos
(Fixação e mudança de residência) de uma das Partes e as autoridades, pessoas colectivas
públicas ou privadas da outra Parte.
1. Aos cidadãos nacionais de uma das Partes
que tenham obtido autorização de residência no território 2. O disposto no número anterior é extensivo
da outra, é permitido fazer-se acompanhar dos seus bens aos contratos celebrados com o nacionais de uma das
móveis necessários à sua instalação e dos adequados ao Partes, residentes no território da outra, nos termos da lei
exercício da sua profissão com isenção de direitos do país de residência.
alfandegários;
Artigo XV
(Vigência, revisão e denúncia)
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Assembleia Nacional, em São Tomé, 16 de


1. Este Acordo vigorará pelo prazo de cinco Outubro de 2002.- O Presidente da Assembleia Nacional,
anos tacitamente renovável por períodos sucessivos de Interino, Carlos Agostinho das Neves.
um ano.

2. Este Acordo pode ser revisto a pedido de uma Conditions Générales Applicables Au Financement
das Partes, a partir de cinco anos da sua entrada em du Développement Agricole
vigor.
EN date du 2 décembre 1998
3. O Presente Acordo poderá ser denunciado por
qualquer das Partes, mediante notificação a outra Parte Table des Matières
com antecedência mínima de seis meses.
Article I Champ D`Application
4. A denúncia deste Acordo não prejudica os
direitos adquiridos durante a sua vigência. Section 1.01 Conditions générales
Section 1.02 Définitions
Artigo XVI Section 1.03 Références et titres
(Disposições Finais) Section 1.04 Obligations de l’Emprunteur et des Par-
ties au programme
1. O presente Acordo entrará em vigor após a Section 1.05 Nomination de l’Institution coopérante
troca dos instrumentos de ratificação.
Article II Le Prêt
2. As Partes designarão os organismos de
ligação aos quais será atribuída execução e aplicação Section 2.01 Le prêt
permanente deste Acordo. Section 2.02 Compte de prêt te retraits
Section 2.03 Compte spécial
Feito na Praia, aos 20 de Junho de 2001, em dois Section 2.04 Utilisation des fonds
exemplares originais em língua portuguesa, fazendo Section 2.05 Commission de service
ambos igualmente fé.- Pelo Governo da República de Section 2.06 Remboursement du principal
Cabo Verde, A Secretária dos Negócios Estrangeiros, Section 2.07 Monnaie de paiement des frais de ser-
Dr.ª Fátima Lima Veiga; pelo Governo da República vice du prêt
Democrática de São Tomé e Príncipe, O Ministro dos
Negócios Estrangeiros e Cooperação, Dr. Joaquim Article III Le Programme
Rafael Branco.
Section 3.01 Exécution du Programme
Section 3.02 Cycles du Programme
Resolução n.º 25 VlI/2002 Section 3.03 Programmes de travail et budget an-
nuels
A Assembleia Nacional vota, nos termos da Section 3.04 Compte de programme
Alínea b) do artigo86.o da Constituição, o seguinte: Section 3.05 Disponibilité des fonds du prêt
Section 3.06 Disponibilité de fonds supplémentaires
Artigo 1.º Section 3.07 Passation des marchés
Section 3.08 Date d`achèvement du Programme
É aprovado para ratificação, o "Acordo de
Empréstimo assinado entre a República Democrática de Article IV Rapports D`Exécution Et Informations
S. Tomé e Príncipe e o Fundo Internacional de
Desenvolvimento Agrícola", em 9 de Novembro de 2001, Section 4.01 Suivi
na Cidade de Roma, República Italiana, cujos texto em Section 4.02 Rapports d`activités
Francês e em Português fazem parte integrantes da Section 4.03 Evaluation inter-cycles
presente Resolução. Section 4.04 Rapport d`achèvement
Section 4.05 Evaluations
Artigo 2.º
Article V Rapports Financiers et Informations
A presente Resolução entra imediatamente em
vigor. Section 5.01 États financiers
Section 5.02 Rapports d`audit
Publique-se.
Article VI Moyens De Recours Du Fonds
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Section 6.01 Suspension à l`initiative du Fonds


Section 6.02 Annulation à l`initiative du Fonds Article VI Dispositions relatives aux monnaies
Section 6.03 Exigibilité anticipée
Section 6.04 Audits à l`initiative du Fonds Section 6.01 Libellé du prêt…………………….13
Section 6.05 Autres moyens de recours Section 6.02 Monnaie de retrait ………………..13
Section 6.03 Monnaie de paiement des frais de ser-
vice du prêt…………………….13
Table des Matières Section 6.04 Détermination de la valeur des mon-
Article Intitulé ……………………….. Page naies………..………………. .13
Section 6.05 Abandon de l’utilisation du DTS
Article I Champ d’Application comme monnaie de prêt…………..13

Section 1.01 Champ d’Application des Conditions Article VII Exécution du projet
Générales ………………………….1
Section 1.02 Incompatibilités …………………...1 Section 7.01 Exécution du projet……………….14
Section 7.02 Disponibilité des fonds du prêt…...14
Article II Définitions Section 7.03 Disponibilité de fonds supplémen-
taires…………………..14
Section 2.01 Définitions générales …………...…2 Section 7.04 Coordination des activités ……… 14
Section 2.02 Définitions particulières …………..5 Section 7.05 Passation des marchés…………… 15
Section 2.03 Terminologie………………………5 Section 7.06 Maintenance………………………15
Section 2.04 Références et titres…………………5 Section 7.07 Assurance…………………………15
Section 7.08 Accord subsidiaire ……………….15
Article III Institution Coopérante Section 7.10 Exécution de l’accord de
projet……………………………...16
Section 3.01 Nomination de l’institution coopérante Section 7.11 Personnel clé du projet……………16
…………………………6 Section 7.12 Parties au projet…………………..16
Section 3.02 Responsabilité de l’institution coopé- Section 7.13 Affectation des ressources du
rante …………………………6 projet……………………………...16
Section 3.03 Accord de coopération …………….6 Section 7.14 Acquisitions foncières……………16
Section 3.04 Mesures prises par l’institution coopé- Section 7.15 Protection de l’environnement……17
rante …………………………7 Section 7.16 Taux de rétrocession du prêt……...17
Section 3.05 Coopération des parties au prêt et au Section 7.17 Utilisation du nom et des signes distinc-
projet ………………………………7 tifs du Fonds……………….17
Section 7.18 Achèvement du projet…………….17
Article IV Compte de Prêt et Retraits
Article VII Rapports d’exécution et informations
Section 4.01 Comptes de prêt et de don…………8 Section 8.01 Archives ………………………….18
Section 4.02 Retraits du compte de prêt…………8 Section 8.02 Suivi de l’exécution du projet…….18
Section 4.03 Engagements spéciaux du Fonds…..8 Section 8.03 Rapport d’achèvement……………18
Section 4.04 Demandes de retrait ou d’engagement Section 8.04 Coordination des activités………..18
spécial………………8 Section 8.05 Plans et calendriers de travail…….19
Section 4.05 Paiements par le Fonds…………….9 Section 8.06 Autres rapports d’exécution et informa-
Section 4.06 Date de valeur des retraits…………9 tions………………………19
Section 4.07 États de dépenses…………………..9
Section 4.08 Compté spécial…………………….9 Article IX Rapports Financiers et Informations
Section 4.09 Affectation et réaffectation des Fonds
du prêt…………………………….10 Section 9.01 Documents financiers…………….20
Article V Paiements des frais de service du prêt Section 9.02 États financiers…………………...20
Section 9.03 Audit des comptes………………..20
Section 4.10 Dépenses autorisées………………11 Section 9.04 Autres rapports d’exécution ……..21

Article X Coopération
Section 5.01 Intérêts et commissions…………..12
Section 5.02 Remboursement et remboursement an- Section 10.01 Généralités……………………….22
ticipé du principal……………...12 Section 10.02 Échanges du vues ………………..22
Section 5.03 Mode et lieu de paiement ….……..12 Section 10.03 Visites, inspections et ren-
Section 5.04 Date de valeur du paiement des frais de seignements…………………..22
services du prêt………………..12 Section 10.04 Audit à l’initiative du Fonds …….22
372 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

Section 10.05 Évaluation du du projet………….22


Section 10.06 Examen du portefeuille de prêt du Attendu que l´Accord portant création du Fonds
pays………………………………23 fixe comme objectif la mobilisation de ressources finan-
cières supplémentaires destinées au développement agri-
Article XI Impôts cole des États membres en développement;

Section11.01 Impôts…………………………….24 Attendu que ledit Accord prévoit également que,


Section11.02 Remboursement des impôts………24 dans l`accomplissement de ses objectifs, le Fonds fournit
des instruments financiers, prêts ou dons, pour des pro-
Article XII Moyens de Recours du Fonds jets ou des programmes de développement agricole dans
des modalités et conditions jugées convenables par le
Section12.01 Suspension à l’ initiative du Fonds.25 Fonds; et
Section12.02 Annulation à l’initiatiative du
Fonds……………………………..27 Attendu que le Conseil d`administration a, à sa
Section12.03 Annulation à l’initiative de l’emprun- soixante-cinquième session, approuvé et adopté les pré-
teur……………………...28 sentes Conditions générales et dit qu`elles seraient appli-
Section12.04 Effets de l’annulation et de la suspen- cables à partir de sa soixante-sième session;
sion………………………...28
Section12.05 Exigibilité anticipée………………28 En Conséquence, Il Est Convenu et ce Arrêté ce
qui Suit:
Article XIII Entrée en Vigueur et Résiliation
Article I
Section13.01 Conditions préalables à l’entrée en vi- Champ D`Application
gueur…………………………....29
Section13.02 Data d’entrée en vigueur …………29 Section 1.01. - Champ d`application des condi-
Section13.03 Résiliation avant entrée en vigueur.29 tions générales.
Section13.04 Résiliation après paiement intégral.29 Les présentes Conditions générales établissent
certaines modalités et conditions généralement appli-
Article XIV Force Obligatoire et Questions Rela- cables au financement par le Fonds du développement
tives agricole. Elles s`appliquent aux accords de prêt et à tous
les autres documents relatifs au prêt (tels que définis ci-
Section 14.01 Force obligatoire………………….30 après) tout autant que ces documents le prévoient expres-
Section 14.02 Nom-exercice d’un droit………….30 sément;
Section 14.03 Cumul des droits et recours………30
Section 14.04 Arbitrage………………………….30 Section 1.02 - Incompatibilités.

Article XV Dispositions Diverses Si des dispositions de l`accord de prêt, ou de


tout autre document relatif au prêt, sont incompatibles
Section 15.01 Communications………………….32 avec des dispositions des Conditions générales, les dispo-
Section 15.02 Langue……………………………32 sitions des documents relatifs au prêt, prévalent.
Section 15.03 Autorité habilitée à agir…………..32
Section 15.04 Attestation de pouvoir……………32 Article II
Section 15.05 Modifications des documents relatifs au Définitions
prêt…………………………….33
Section 15.06 Changement d’entité ou de représen- Section 2.01 - définitions générales.
tant………………………33
Section 15.07 Signature des documents relatifs au Les termes suivants, quand ils sont employés
prêt………………………………..33 dans les présentes conditions générales, ont le sens indi-
qué ci-après:
CONDICTIONS GÉNÉRALES APLICABLES AU
FINANCEMENT DU DÉVELOPPEMENT AGRI- «Accord de coopération» désigne l`accord ou les
COLE accords entre le Fonds et l`institution coopérante accepte
2 de décembre 1998 d`agir en cette qualité dans le cadre du prêt et du projet.

Attendu que la Conférence alimentaire mondiale «Accord de garantie» désigne tout accord, ainsi
a résolution selon laquelle devait être créé le Fonds inter- que ses amendements ou modifications, conclu entre un
national de développement agricole (le Fonds), dans le État membre et le Fonds par lequel l`État garantit la
but de financer des projets et des programmes de déve- bonne exécution de l`accord de prêt, ou de tout autre do-
loppement agricole dans pays en développement; cument relatif au prêt. L`expression «accord de garantie»
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 373

comprend également les présentes Conditions générales, prêt auquel le Fonds est partie, entrent en vigueur en ver-
si elles ont lieu de s`appliquer, et tous les appendices, an- tu des dispositions de la section 13.02 a).
nexes et accords complément ledit accord de garantie.
«Date de valeur» désigne, s`agissant d`un retrait
«Accord de prêt» désigne l`accord de prêt relatif du compte de prêt, la date à laquelle le retrait est considé-
à un projet ou à un programme ou tous autres accords, ré comme fait conformément aux dispositions de la sec-
ainsi que leurs amendements ou modifications, suivant tion 4.06 et, s`agissant du paiement des frais de service
lesquels le Fonds consent à accorder un prêt à l`Emprun- du prêt, la date à laquelle le paiement est considéré
teur et auxquels s`appliquent les présentes Conditions gé- comme fait conformément aux dispositions de la section
nérales. L`expression «accord de prêt» comprend égale- 5.04.
ment les présentes Conditions générales, si elles ont lieu
de s`appliquer, et tous les appendices, annexes et accords «Dépense autorisée » désigne une dépense satis-
complétant ledit accord de prêt. faisant aux dispositions de la section 4.10.

«Accord de projet» désigné tout accord entre le «Dette extérieure » désigne toute dette payable
Fonds et toute partie au projet, ainsi que ses amende- dans une monnaie autre que celle de l`État membre
ments ou modification, relatif à exécution de tout ou par- concerné par le projet.
tie du projet. L`expression «accord de projet» comprend
également les présentes Conditions générales, si elles ont «Documents relatifs au prêt» désignent l`accord
lieu de s`appliquer, et tous les appendices, annexes et ac- de prêt, l`accord de projet, l`accord de garantie, et tout
cords complétant ledit accord de projet. autre accord ou document relatif au prêt ou au projet, ain-
si que leurs amendements ou modifications, conclut entre
« Accord subsidiaire » désigne tout accord ou le Fonds et les parties au prêt ou au projet. L`expression
entente (autre qu`un accord de projet), susceptible d`a- «documents relatifs au prêt» comprend également les
mendement ou de modification, par lequel i) tout ou par- présentes Conditions générales, si elles ont lieu de s`ap-
tie des fonds du prêt sont mis à la disposition d`une partie pliquer, et tous les appendices, annexes et accords com-
au projet et/ou par lequel ii) toute partie au projet assume plétant lesdits documents.
en tout ou partie l`exécution du projet. L`expression «ac-
cord subsidiaire » s`applique, notamment, à tout accord «Droits de tirage spéciaux» ou «DTS» désignent
ou entente désigné comme tel dans les documents relatifs les droits de tirage spéciaux dont la valeur est à tout mo-
au prêt. ment fixée par le Fonds monétaire international confor-
mément aux dispositions de ses statuts.
«Agent principal du projet» désigne, dans l`ac-
cord de prêt, l`entité ou les entités qui assument la totale «Emprunteur » désigne tout la partie définie
responsabilité de l`exécution du projet. comme telle dans l`accord de prêt.

«Année budgétaire » désigne la période de «État membre » désigne tout État membre du
douze mois définie comme telle dans l`accord de prêt. Fonds.

«Compte de prêt » désigne le compte ouvert «État membre concerné par le projet» désigne
dans les livres du Fonds au nom de l`Emprunteur et cré- l`État membre dans lequel le projet est mis en œuvre.
dit du montant du prêt. L`expression «État membre concerné par le projet» s`ap-
plique normalement, dans les prêts nom garantis, à l`Em-
Compte spécial» désigne le compte visé à la sec- prunteur et dans les prêts garantis, au Garant.
tion 4.08, ouvert par l`Emprunteur pour financer le pro-
jet. «Equivalent en DTS» désigne par référence à
tout montant exprimé en devise au moment de sa déter-
«Date d`achèvement du projet» désigne la date mination, son équivalent en DTS tel qu`évalue par le
précisée dans l`accord de prêt à laquelle l`exécution du Fonds conformément à l`article 5.2 b) de l`Accord por-
projet doit être achevée. tant création du FIDA.

«Date de clôture du prêt» désigne la date préci- «Fonds» désigne le Fonds international de déve-
sée dans l`accord de prêt à laquelle les droits de l`Em- loppement agricole.
prunteur de solliciter des retraits du compte de prêt
prennent fin. «Garant » désigne, dans l`accord de garantie,
l`État membre ayant cette qualité.
«Date d`entrée en vigueur » désigne la date à la-
quelle l`accord de prêt, ou tout autre document relatif au «Impôts» désignent touts les impôts, prélève-
ments, redevances, tarifs et droits obligatoires de toute
374 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

nature, prélevés collectés , retenus ou établis à tout mo- ils sont employés dans les présentes Conditions géné-
ment par l`État membre ou sur son territoire, tels que, no- rales, ont le sens indiqué ci-après si celui-ci convient et si
tamment, les taxes sur la valeur ajoutée, les ventes, le re- le contexte le requiert:
venu, les biens, les importations, les frais d`hypothèques
et les droits de timbres, à l`exception des taxes sur l`en- «Accord de prêt» s`applique également à tout
semble des revenu des employés du Projet, nationaux de accord de don, accord de financement ou autre accord par
l`État membre concerné par le projet. lequel le Fonds accorde un financement global ou parties
sur la base d`un don.
«Institution coopérante» désigne, dans l`accord
de prêt, l`institution responsable de l`administration du «Compte de don» désigne le compte ouvert dans
prêt et du contrôle de l`exécution du projet. les livres du Fonds au nom de l`Emprunteur et crédité du
montant du don.
«Monnaie» désigne toute monnaie ou devise qui
a légalement cours dans un État ou sur un territoire don- «Compte de prêt» s`applique, également, à tout
nés, pour le paiement de dettes publiques et privées. compte de don ouvert par le Fonds en relation avec le
projet.
«Monnaie de paiement des frais de service du
prêt» désigne la monnaie librement convertible définie «Don» désigne le don accordé à l`Emprunteur
comme telle dans l`accord de prêt. par le Fonds selon les termes de l`accord de prêt.

«Monnaie librement convertible » désigne toute monnaie «Emprunteur » s`applique également, à la partie
ainsi définie par le Fonds à tout moment. désignée en qualité de «Bénéficiaire» dans tout accord de
don.
«Paiement des frais de service du prêt» désigne
tout paiement requis ou que les parties au prêt sont auto- «Prêt» s`applique également au don fait par le
risées à effectuer dans le cadre des documents relatifs au Fonds.
prêt, et comprenant, notamment, le paiement du princi-
pal, des intérêts, de la commission de service. Section 2.03 - Terminologie.

«Partie au prêt» désigne chaque entité respon- A moins que contexte ne l`exige autrement, les
sable, en tout ou en partie, directement ou indirectement, termes au singulier utilisés dans les présentes Conditions
du paiement des frais de service du prêt. L`expression générales incluent le pluriel des mêmes termes, les
«partie au prêt» s`applique, dans les prêts nom garantis, à termes au pluriel incluent le singulier des mêmes termes,
l`Emprunteur et dans les prêts garantis, à l`Emprunteur et et les pronoms masculins incluent le féminin des mêmes
au Garant. pronoms.

«Partie au projet» désigne chaque entité respon- Section 2.04 - Références et Titres.
sable de l`exécution du projet ou d`une de ses parties.
L`expression «partie au projet» s`applique, notamment, à Sauf dispositions contraires, les références aux
l`agent principal du projet ou à toute entité désignée articles et sections des Conditions générales ne s`ap-
comme partie au projet dans les documents relatifs au pliquent qu`aux articles et sections des présentes Condi-
prêt. tions générales. Les titres des articles et des sections, la
table des matières permettent seulement de faciliter les
«Période d`exécution du projet» désigne la pé- références mais ne font, en aucun cas, partie intégrante
riode débutant à la date d`entrée en vigueur et finissant à des présentes Conditions générales.
la date d`achèvement du projet, et au cours de laquelle le
projet doit être mis en œuvre. Articles III
Institution Coopérante
«Prêt» désigne le prêt accordé à l`Emprunteur
par le Fonds selon les termes de l`accord de prêt. Section 3.01 - Nomination de l`institution coopérante.
«Projet» désigne le projet ou le programme de
développement agricole décrit dans l`accord de prêt et fi- Le Fonds nomme une institution compétente,
nancé en tout ou partie par le prêt. acceptable pour les parties au prêt, pour administrer le
prêt et superviser le projet. Si, pour quelque raison que ce
Section 2.02 - Définitions particulières applicables aux soit, il devenait nécessaire de changer d`institution co-
dons opérante, un tel changement ne pourrait être fait que ac-
cord entre les parties au prêt et le Fonds.
Quand le projet est financé, en tout ou partie,
par un don fait par le Fonds, les termes suivants, quand Section 3.02. - Responsabilité de l`institution coopérante
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 375

Le Fonds crédite le compte de prêt du montant


L`institution coopérante assume les responsabi- du principal du prêt et le compte de don du montant du
lités suivantes : don.
a) faciliter l`exécution du projet en aidant les
parties au prêt et au projet à interpréter et à se conformer Section 4.02 – Retraits du compte de prêt.
aux documents relatifs au prêt ;
L’Emprunteur peut solliciter des retraits du
b) examiner les demandes de retrait formulées compte de prêt correspondant à des montants payés ou à
par l`Emprunter afin de déterminer le montant qu`il est payer pour des dépenses autorisées. L`accord de prêt peut
en droit de retirer du compte de prêt ; prévoir un montant minimum de retrait au-dessous du-
quel l`Emprunteur devra financer les dépenses autorisées
c) examiner et approuver les passations des mar- en utilisant le compte spécial ou ses propres ressources.
chés pour l`achat de biens et services et pour les travaux
de génie civil prévus par le projet et financés par le prêt ; Section 4.03 -Engagements spéciaux du Fonds.

d) contrôler que soient respectées les disposi- A la demande de l`Emprunter, le Fonds peut
tions des documents relatifs au prêt, porter à la connais- prendre des engagements spéciaux, dans des modalité et
sance du Fonds tout manquement substantiel et proposer conditions convenues entre l`Emprunter et le Fonds,
des solutions adaptées ; et pour payer des dépenses autorisées nonobstant toute sus-
pension ultérieure des droits de l`Emprunter de procéder
e) exécuter toutes les autres fonctions d`admi- à des retraits.
nistration et de supervision du projet qui pourraient être
établies par l`accord de coopération.  Section 4.04 – Demandes de retrait ou d’engagement
spécial.
Section 3.03 - Accord de coopération. a) Quand l`Emprunter souhaite solliciter un re-
trait du compte de prêt ou un engagement spécial, il doit
Le Fonds conclut avec l’institution coopérante délivrer, en main propre ou par courrier, une demande à
un accord de coopération énonçant les modalités et l’institution coopérante (dont copie au Fonds) dans la
conditions de sa nomination. Au cas où des dispositions forme et le fond que l`institution coopérante peut raison-
de l`accord de coopération seraient en contradiction avec nablement demander.
les termes de la section 3.02, les dispositions de l`accord b) L’Emprunteur fournit au Fonds et à l’institu-
de coopération prévaudront. Le Fonds ou l`institution co- tion coopérante, toute attestation de pouvoir agréée par
opérante fournissent aux parties au prêt un exemplaire de l’institution coopérante, de la personne s habilitées à si-
l`accord de coopération dans un délai raisonnable après gner les demandes ainsi qu’un spécimen certifié de leur
sa signature. Le nom-accomplissement de cette formalité signature.
ne saurait compromettre l`exécution des obligations, dé- c) L’Emprunteur remet également à l’institution
finies dans les documents relatifs au prêt, des parties au coopérant à l’appui de chaque demande tous documents
prêt ou au projet à l`égard de l`institution coopérante, ou ou pièces justificatives que l’institution coopérante pour-
les en dispenser. rait raisonnablement demander. L’institution coopérante
peut formuler une telle demande soit avant soit après
Section 3.04. s prises par l`institution coopérante. avoir autorisé le retrait ou l’engagement spécial sollicité.
d) Toutes les demandes ainsi que les documents
Toute mesure prise par l`institution coopérante et pièces justificatives qui l’accompagnent doivent être,
conformément à l`accord de coopération doit être consi- dans la forme et le fond, suffisants pour assurer à L’insti-
dérée et traitée par les parties au prêt et au projet comme tution coopérante que l’Emprunteur est habilité à sollici-
une mesure prise par le Fonds. ter un retrait du compte de prêt du montant requis, et que
ce montant est exclusivement destiné au paiement de dé-
Section 3.05 - Coopération des parties au prêt et au pro- penses autorisées.
jet. e) Toute les demandes intervenant avant la date
Les parties au prêt et au projet prennent toutes d’entrée en vigueur ou après la date de clôture du prêt ne
les mesures nécessaire pour que l`institution coopérante sauraient être honorées par l’institution coopérante.
puisse s`acquitter de ses responsabilités sans heurts et de f) Apres avoir reçu une demande satisfaisant
façon efficace. aux dispositions de la section 4.04, l'institution coopé-
rante présente au Fonds une demande de paiement, pour
Article IV un montant fixé par l'institution coopérante que l'Em-
Compte de Prêt et Retraits prunteur est habilité à retirer.

Section 4.01 – Comptés de prêt et de don. Section 4.05 - Paiements par le Fonds.
376 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

Dès réception d'une demande de paiement certi- Fonds débite les catégories de dépenses autorisées des
fié de la part de L'institution coopérante, le Fonds paie à montants précisés dans les pièces justificatives présen-
l'Emprunteur ou à son ordre le montant fixé par le Fonds tées par l'Emprunteur.
que l'Emprunteur est habilité à retirer. f) Le Fonds ne procède à aucun nouveau dépôt
sur le compte spécial si:
Section 4.06 - Date de valeur des retraits.
i) Le solde du compte de prêt est égal à l’équi-
Un retrait est considéré comme fait au jour ou valent en DTS du double du montant autorisé, déduction
l'institution financière débite le compte choisi par le faite de tout engagement spécial prévu à la section 4.03,
Fonds pour le décaissement du retrait. en cours;

Section 4.07 - États de dépenses. ii) L'Emprunteur a manqué à son obligation de


fournir dans Les délais requis les rapports d'audit exigés
a) L’accord de prêt peut prévoir que l'Emprun- par les dispositions de la section 9.03 b);
teur peut solliciter des retraits du compte de prêt sur la
base d’états de dépenses. Dans cette hypothèse, l'Em- iii) Le Fonds a notifié à l’Emprunteur, en appli-
prunteur, ou son délégataire agréé par le Fonds, doit cation des dispositions de la section 12.01, que son droit
conserver toutes les pièces justifiant ces dépenses pen- de solliciter des retraits du compte de prêt a été suspendu;
dant dix ans après la date de clôture. et
b) Si le Fonds, les auditeurs du Projet ou l'insti-
tution coopérante constatent qu’une somme retirée du iv) Le Fonds a décidé que tout nouveau retrait
compte de prêt n'a pas été utilisée pour les besoins spéci- devait être fait directement du compte de prêt.
fiées dans l'état de dépenses correspondant, l'Emprunteur
doit rembourser sans délai le Fonds sur son ordre. A g) Si le Fonds estime à un moment quelconque
moins que le Fonds n'en convienne autrement, le rem- qu'un paiement, ou une fraction de ce paiement, fait à
boursement doit être fait dans la monnaie dans laquelle le l’aide du compte de prêt n'a pas été effectué conformé-
retrait a été effectué. Le Fonds crédite le compte de prêt ment aux termes de la présente section, l'Emprunteur, dès
du montant équivalent en DTS ainsi remboursé. notification par le Fonds, dépose sur le compte spécial
ou, si le Fonds le demande rembourse au Fonds, un mon-
Section 4.08 - Compte spécial. tant égal à celui du paiement ou de la fraction dudit paie-
ment. Le Fonds ne procède à aucun nouveau dépôt sur le
a) L’accord de prêt peut prévoir que l'Emprun- compte spécial avant que le dépôt ou le remboursement
teur ouvre et tienne un compte spécial pour financer l'en- n'ait été fait par l'Emprunteur.
semble ou une partie du projet et que le Fonds puisse ef- h) Si le Fonds estime à un moment quelconque
fectuer un ou plusieurs retraits du compte de prêt, au nom que le solde du compte spécial n’est plus nécessaire ou
de L'Emprunteur, pour un montant global défini comme ne permet plus de financer le paiement de dépenses auto-
montant autorisé et le déposer au compte spécial. risées, il le notifie à l'Emprunteur. L’Emprunteur rem-
b) Les paiements effectués par L’Emprunteur à bourse le solde au Fonds dans les 30 jours de la notifica-
l’aide du compte spécial le sont exclusivement pour des tion et des réception le Fonds crédite le compte de prêt
dépenses autorisées. du montant du remboursement. A moins que le Fonds
c) L’Emprunteur peut, si nécessaire, demander n'en dispose autrement, le remboursement est fait dans la
que le compte spécial soit reconstitué eu égard aux paie- monnaie utilisée par le Fonds pour les retraits du compte
ments effectués. Le Fonds détermine un montant mini- de prêt.
mum de reconstitution pouvant être exprimé en un pour-
centage du montant autorisé. Avant ou concomitamment Section 4.09 - Affectation et réaffectation des fonds du
à la demande, l'Emprunteur remet à l'institution coopé- prêt.
rante toutes les pièces justificatives que l'institution co-
opérante pourrait demander, démontrant que les paie- a) Les documents relatifs au prêt peuvent affec-
ments ont été faits pour des dépenses autorisées et pour ter le montant du principal du prêt à des catégories de dé-
les montants et les catégories correspondants. penses autorisées et spécifier les pourcentages devant en
d) Des réception de la demande et des pièces être financés par le prêt.
justificatives, l'institution coopérante présente au Fonds b) Si, sur demande de l'Emprunteur, le Fonds
une demande de paiement pour un montant déterminé par estime que le montant du principal du prêt, affecté dans
elle auquel l’Emprunteur a droit au titre de la reconstitu- les documents relatifs au prêt à une catégorie de dépenses
tion. déterminée, ne suffit pas à financer ces dépenses autori-
e) Sur la base de cette demande, le Fonds retire sées, le Fonds peut, après notification à l’Emprunteur:
du compte de prêt au nom de l'Emprunteur et dépose sur
le compte spécial le montant déterminé par le Fonds au- i) Réaffecter à une catégorie les montants du
quel l'Emprunteur a droit au titre de la reconstitution. Le prêt affectés à une autre catégorie non susceptible de fi-
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 377

nancer de nouvelles dépenses autorisées, à concurrence Section 5.01 - Intérêts et commissions


du montant nécessaire pour combler le déficit estimé; et
a) L’Emprunteur paie, sur le montant du princi-
ii) Réduire le pourcentage des dépenses autori- pal du prêt non encore remboursé, les intérêts, commis-
sées devant être financées par le prêt, si la réallocation ne sions de service et autres commissions à un taux précisé
suffit pas à combler le déficit estimé. dans l’accord de prêt. Ces intérêts et commissions com-
mencent à courir à compter de la date de valeur à laquelle
c) Le Fonds, dans la continuité de sa politique les montants sont considérés comme retirés du compte de
énoncée à l'article XI, peut par notification à l’Emprun- prêt et jusqu'à la date de valeur à laquelle les montants
teur augmenter ou diminuer le pourcentage des dépenses sont considérés comme remboursés à l’échéance ou à la
autorisées financées par le prêt afin d'éviter que les fonds demande du Fonds ou par anticipation.
du prêt ne soient utilisés pour payer des impôts. b) Les intérêts et commissions sont décomptés
sur la base d'une année de 360 jours divisée en douze
Section 4.10 - Dépenses autorisées. mais de 30 jours.
c) Si le taux d'intérêt prévu dans l'accord de prêt
a) Le prêt est exclusivement utilisé pour finan- est variable, le Fonds doit notifier des que possible à
cer des dépenses réunissant les critères d'éligibilité sui- l'Emprunteur le taux d'intérêt appliqué au prêt pour
vants: chaque période.

i) La dépense doit correspondre au coût raison- Section 5.02 - Remboursement et remboursement antici-
nable (hors taxes) des biens, travaux et services néces- pé du principal.
saires au projet, et devant être financés par le prêt; four-
nis par le territoire de l’Etat membre et acquis conformé- a) L’Emprunteur rembourse le montant du prin-
ment aux procédures prévues dans les documents relatifs cipal du prêt prélevé du compte de prêt par l'Emprunteur,
au prêt. ou par le Fonds en son nom, selon l'échéancier prévu
dans l’accord de prêt.
ii) Les dépenses doivent être faites pendant la b) L , Emprunteur a le droit de rembourser par
période d’exécution du projet, à l'exception: anticipation tout ou partie du montant du principal du
prêt, après avoir donné au Fonds un préavis de 45 jours
A) Des dépenses correspondant aux frais de dé- prévoyant que l'Emprunteur s'engage à payer tous les in-
marrage du projet, ou remplissant les conditions préa- térêts et commissions échus et non-payés à la date du
lables à l'entrée en vigueur de tous documents relatifs au remboursement anticipé. Tous les remboursements anti-
prêt, qui peuvent être faites avant la date d'entrée en vi- cipés viennent en déduction des échéances du prêt restant
gueur mais après la date de l'accord de prêt; et encore à payer comme le Fonds et l'Emprunteur en
conviennent.
B) Des dépenses correspondant aux frais de li-
quidation du projet qui peuvent être faites après la date Section 5.03 - Mode et lieu de paiement.
d'achèvement du projet mais avant la date de clôture du
prêt. a) L’Emprunteur effectue les paiements des trais
de service du prêt conformément aux lois applicables,
iii) Les dépenses doivent être faites par une par- sous réserve, cependant que ne soit imposée aucune res-
tie au projet dans un État membre. triction monétaire ou de toute autre nature par l'État
membre concerné par le projet sur son territoire.
iv) Les dépenses doivent être faites conformé- b) Tous les paiements des trais de service du
ment aux documents relatifs au prêt. prêt sont effectués sur le ou les comptes ouverts dans une
banque ou dans toute autre institution financière désignée
b) Le Fonds peut, le tas échéant, décider d'une par le Fonds.
façon générale que certains types de dépenses ne sont pas
autorisées. Section 5.04. - Date de valeur du paiement des frais de
c) Tout paiement fait à des personnes ou à des service du prêt.
entités, ou pour des importations de biens interdits par
décision du Conseil de sécurité des Nations Unies en ver- Le paiement des frais de service du prêt est considéré
tu du chapitre VII de la Charte des Nations Unies, ne comme fait au jour auquel l'institution financière en cré-
pourra être financé par le prêt. dite le compte concerné.

Article VI
Article V Dispositions Relatives Aux Monnaies
Paiement des Frais de Service du Prêt
Section 6.01 - Libellé du prêt.
378 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

L' agent principal du projet et chacune des par-


Le montant du principal du prêt est exprimé en ties au projet s'engagent à exécuter te projet:
Droits de Tirage Spéciaux. a) Avec la diligence et l’efficacité qui
conviennent;
Section 6.02 - Monnaie de retrait. b) En conformité avec des pratiques administra-
tives, financières, économiques, environnementales, d'in-
a) Les retraits du compte de prêt sont effectués génierie, d'exploitation, et de développement agricole ap-
dans la monnaie dans laquelle ont été payées ou sont propriées (y compris les pratiques de développement ru-
payables les dépenses financées à l’aide des fonds du ral), et de bonne gestion publique;
prêt, ou dans une ou des autres monnaies que le Fonds c) En conformité avec les plans, normes de
peut, le cas échéant, choisir. conception, cahiers des charges, programmes de travail et
b) Le compte de prêt est débité de l’équivalent d'achat, et méthodes de construction fixés par I , Emprun-
en DTS du montant prélevé, évalué à la date de valeur teur et I' institution coopérante;
dudit retrait. Si la monnaie utilisée pour effectuer le re- d) En conformité avec les dispositions de l'ac-
trait a été acquise par le Fonds avec une monnaie diffé- cord de prêt, de tout accord de projet et autres documents
rente, le compte de prêt est débité de l'équivalent en DTS relatifs au prêt; et
de la monnaie ayant servi à l'achat de la monnaie de re- e) De façon à assurer dans le temps la durabilité
trait. de ses réalisations.

Section 6.03. Monnaie de paiement des frais de service Section 7.02 - Disponibilité des fonds du prêt.
du prêt.
Aux fins de l’exécution du projet, l’Emprunteur
Tous les paiements des trais de service du prêt met à la disposition des parties au projet les fonds prove-
sont faits dans la monnaie spécifiée à cet effet dans l’ac- nant du prêt, selon les modalités et conditions précisées
cord de prêt. A l’échéance, le montant du paiement des dans l'accord de prêt, ou bien approuvées par le Fonds.
trais de service du prêt en monnaie de paiement des trais
de service du prêt doit être équivalent au montant en DTS Section 7.03 - Disponibilité de fonds supplémentaires.
dudit paiement déterminé par le Fonds à son entière dis-
crétion. Outre les fonds provenant du prêt, l'Emprunteur
met à la disposition des parties au projet quand cela
Section 6.04 - Détermination de la valeur des monnaies. s'avère nécessaire, des fonds, facilités, services et autres
ressources pour exécuter le projet conformément aux dis-
Le Fonds ou l'institution coopérante déterminent positions de la section 7.01.
sur la base de critères raisonnables, pour les besoins des
documents relatifs au prêt et chaque tais que cela est né- Section 7.04 - Coordination des activités.
cessaire, la contre-valeur d'une monnaie par rapport à une
autre. Aux fins de la présente section le terme « monnaie Afin d'assurer que le projet est exécuté conformément
» comprend les DTS. aux dispositions de la section 7.01, chaque partie au prêt
veille à ce que les activités essentielles de ses ministères,
Section 6.05 - Abandon de l'utilisation du DTS comme département et services, et celles de chaque partie au pro-
monnaie du prêt. jet soient conduites et coordonnées suivant de saines pra-
tiques et politiques administratives.
Dans l’hypothèse ou la nature ou la composition du DTS
changeait au point de rendre, selon le Fonds, son utilisa- Section 7.05 - Passation des marchés.
tion inadaptée comme monnaie du prêt, le Fonds procède
à la conversion du montant du principal du prêt, et de Tous les biens et services, et travaux de génie
tout autre montant exprimé en DTS, dans une autre mon- civil financés par le prêt font l'objet de passations des
naie ou unité de compte que le Fonds juge plus appro- marchés et d'engagements de dépenses conformes aux
priée. Le Fonds notifie sans délai à l'Emprunteur cette procédures prévues dans l'accord de prêt.
conversion. La notification est considérée comme modi-
fiant ipso facto en conséquence les documents relatifs au Section 7.06 - Utilisation des biens et services.
prêt.
Tous les biens et services, les constructions fi-
Article VII nancés à l’aide des fonds du prêt sont utilisés exclusive-
Exécution du Projet ment aux fins du projet.

Section 7.01 - Exécution du projet Section 7.07 - Maintenance.


N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 379

Les parties au projet assurent en permanence le cifiées dans les documents relatifs au prêt ou approuvées
fonctionnement, l'entretien, la réparation et le remplace- par le Fonds. Sauf dispositions contraires des documents
ment des installations et des travaux de génie civil utili- relatifs au prêt, le personnel clé du projet ne peut être ré-
sés dans le cadre du projet, avec la diligence nécessaire voqué sans consultation préalable du Fonds. L’Emprun-
pour mener à bien le projet conformément aux disposi- teur fait tous ses efforts pour que le personnel clé du pro-
tions de la section 7.01. jet reste en poste tout au long de la période de mise en
oeuvre.
Section 7.08 - Assurance.
Section 7.12 - Parties au projet.
a) L’Emprunteur ou l’agent principal du projet
assure les biens et les constructions utilisés dans le cadre Afin que le projet soit exécuté conformément aux dispo-
du projet contre les risques et à des montants conformes sitions de la section 7.01, toutes les parties au projet
à de saines pratiques commerciales. doivent, chaque tais que les circonstances l'exigent:
b) L’Emprunteur ou l'agent principal du projet a) Prendre sans délai toutes les mesures néces-
assure les biens importés pour les besoins du projet et fi- saires et appropriées pour maintenir leur personnalité
nancés à l’aide des fonds du prêt contre les risques affé- morale et pour acquérir, maintenir, et renouveler leurs
rents à leur achat, leur transport et leur livraison jusqu'au droits, propriétés, pouvoirs, privilèges et concessions;
lieu de leur installation. Les indemnités d'assurance sont b) Employer du personnel et des dirigeants com-
payables dans la monnaie utilisée couramment pour rem- pétents et expérimentés;
placer ou réparer lesdits biens. c) Assurer l’installation, I' entretien et le rem-
placement du matériel, des équipements et des autres
Section 7.09 - Accord subsidiaire. biens; et
d) Ne pas vendre, louer et d'une façon générale
a) Aucune partie au projet ne peut conclure un disposer de leurs actifs.
accord subsidiaire, ou y consentir des modifications ín-
compatibles avec l'accord de prêt ou l'accord de projet. Section 7.13 - Affectation des ressources du projet.
b) L'Emprunteur et chaque partie au projet
exercent les droits dont ils sont titulaires aux termes des Les parties au prêt et les parties au projet s'as-
accords subsidiaires auxquels ils sont parties, de façon à surent que les ressources et les bénéfices du projet sont,
ce que les intérêts de l'Emprunteur et du Fonds soient en- dans la mesure du possible, répartis parmi les populations
tièrement protégés et que le projet soit exécuté conformé- cibles moyennant des méthodes de ventilation des don-
ment aux dispositions de la section 7.01. nées par sexe.
c) Aucune disposition d'un accord subsidiaire ne
peut être transférée, suspendue, amendée, abrogée, faire Section 7.14 - Acquisitions foncières.
l'objet d'une renonciation ou de toute autre modification
sans le consentement préalable du Fonds. Les parties au prêt et au projet prennent, en
d) L'Emprunteur supporte tous les risques liés temps voulu, toutes les mesures qui s'avèrent nécessaires
aux devises étrangères affectant les accords subsidiaires et appropriées pour acquérir les terrains et droits fonciers
auxquels il est partie, sauf dispositions contraires dans les nécessaires à l'exécution du projet. A la demande du
dits accords. Fonds ou des l'acquisition, les parties au prêt et au projet
fournissent sans délai la preuve jugée valable par le
Section 7.10 - Exécution de I' accord de projet. Fonds, que les terrains et les droits afférents sont dispo-
nibles pour les besoins du projet. Lors de l’acquisition les
Les parties au prêt prennent toutes les mesures parties au prêt et au projet observent toutes les lois natio-
nécessaires et appropriées qui sont de leur compétence nales applicables.
pour assister et permettre à l'agent principal du projet, et
à toute autre partie au projet concernée, de s'acquitter de Section 7.15 - Protection de I' environnement.
ses obligations aux termes de l'accord de projet. Les par-
ties au prêt s'abstiennent et empêchent tout tiers de L’Emprunteur prend toutes les mesures jugées
prendre des mesures qui en entraveraient la bonne exécu- suffisantes pour veiller à ce que le Projet respecte la pro-
tion. tection de l'environnement et soit en conformité avec la
législation nationale ou tout traité international sur l'envi-
Section 7.11 - Personnel clé du projet. ronnement auquel l'État membre concerné par le projet
serait partie.
L’Emprunteur ou l'agent principal du projet
nomme le directeur du projet et tout le personnel clé du Section 7.16 - Taux de rétrocession du prêt.
projet selon la procédure précisée dans les documents re-
latifs au prêt ou approuvée par le Fonds. Tout le person- Au cours de la période d'exécution du projet,
nel clé du projet ont les compétences et l'expérience spé- l'État membre concerné par le projet et le Fonds réexa-
380 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

minent périodiquement le taux d'intérêt applicable aux à la disposition du Fonds, de ses représentants ou agents,
crédits consentis aux bénéficiaires du projet et financés, à leur demande.
directement ou indirectement, par le prêt. Cet examen est
mené dans le but d'atteindre, à terme, et de maintenir des Section 8.03 - Rapport d'activités.
taux d'intérêts positifs. L’État membre concerné par le
projet prend toutes les mesures nécessaires, conformes à Les parties au projet ainsi désignées dans les do-
sa politique et à celle du Fonds, pour atteindre cet objec- cuments relatifs au prêt fournissent au cours de la période
tif. Pour ce faire l'Emprunteur et toute parti e au projet d'exécution du projet, aux intervalles prévus dans les do-
doivent, notamment, en accordant ces crédits s'efforcer cuments relatifs au prêt, au Fonds et à l'institution coopé-
d'en minimiser les coûts. Pour les besoins de la présente rante des rapports sur l'avancement du projet dans la
section, l'expression «taux d'intérêt positif» désigne, eu forme et le tond tels que précisés dans les documents re-
égard à tout crédit accordé par une partie au projet, un latifs au prêt, ou tels que le demandent le Fonds et I'insti-
taux d'intérêt qui, en tenant compte de l'inflation, lui per- tution coopérante. Les rapports devront au minimum
met de recouvrer ses frais et d' assurer sa viabilité. aborder i) les progrès quantitatifs et qualitatifs faits en
exécutant le projet et en réalisant ses objectifs, ii) les pro-
Section 7.17 - Utilisation du nom et des signes distinctifs blèmes rencontrés au cours de la période d'établissement
du Fonds. des rapports, iii) les mesures prises ou proposées pour re-
médier à ces problèmes, et iv) le programme d'activités
Dans la mesure du possible, toutes les installa- proposées et les progrès escomptés au cours de la période
tions et les véhicules du projet doivent être revêtues du d'établissement des rapports suivante.
nom et des signes distinctifs du Fonds, et par ailleurs le
projet doit apparaître comme étant financé par le Fonds. Section 8.04 - Rapport d'achèvement.
Toute publication par une partie au prêt ou au projet
concernant le projet doit mentionner le Fonds et sa Aussitôt que possible après la date d'achèvement du pro-
contribution au projet. jet, mais en aucun cas plus tard que la date précisée dans
les documents relatifs au prêt, Ies parties au projet ainsi
Section 7.18 - Achèvement du projet. désignées dans les mêmes documents fournissent au
Fonds et à I'institution coopérante des rapports sur I'exé-
Les parties au projet achèvent l'exécution du projet à la cution complète du projet, dans la forme et le fond tels
date d'achèvement du projet. que précisés dans l'accord de prêt, ou tels que l'institution
coopérante et le Fonds le demandent. Les rapports de-
Article III vront au minimum aborder i) les coûts et bénéfices du
Rapports d’Exécution et Informations Projet, ii) la réalisation de ses objectifs, iii) l'exécution
par les parties au projet et au prêt, le Fonds et l'institution
Section 8.01 - Archives coopérante de leurs obligations respectives aux termes de
l'accord de prêt, et iv) les leçons tirées de ce qui précède.
Les parties au projet établissent et tiennent à
jour les dossiers et documents nécessaires pour rendre Section 8.05 - Plans et calendriers de travail
compte des opérations entreprises dans la mise en oeuvre
du projet (y compris, notamment, les copies ou les origi- Les parties au projet fournissent à l'institution
naux de toute correspondance, minutes de réunions et coopérante des leur établissement, et au Fonds à sa de-
tous documents relatifs aux passations des marchés), jus- mande, les plans, normes de conception, rapports, docu-
qu'à la date d’achèvement du projet et les conservent ments contractuels, cahiers des charges et calendriers re-
pendant au moins les dix années qui suivent. latifs au projet, et les informent de toute modification
substantielle qui y est apportée par la suite.
Section 8.02 - Suivi de l’exécution du projet.
Section 8.06 - Autres rapports d'exécution et informa-
Les parties au projet ainsi désignées dans les do- tions.
cuments relatifs au prêt doivent:
a) Au cours de la période d'exécution du projet, Outre les, rapports et informations requis par les
rassembler toutes les données et autres informations dispositions précédant cet article:
utiles (y compris toutes les autres informations précisées a) Les parties au prêt et au projet fournissent
dans les documents relatifs au prêt ou, le cas échéant, de- sans délai au Fonds et à l'institution coopérante tout autre
mandées par le Fonds) nécessaires pour suivre l'avance- rapport et information que le Fonds et l'institution coopé-
ment du projet et la réalisation de ses objectifs; et rante peuvent demander sur tout sujet relatif au projet ou
b) Au cours de la période d'exécution du projet à toute partie au projet.
et pour au moins les 10 années qui suivent, conserver b) Les parties au prêt et au projet informent sans
convenablement ces informations et les mettre sans délai délai le Fonds et l'institution coopérante, de tout ce qui
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 381

perturbe ou menace de perturber l'exécution du projet ou rante peuvent demander sur tout sujet financier relatif au
la réalisation de ses objectifs. prêt, au projet ou aux parties au prêt et au projet.
b) Les parties au prêt informent sans délai le
Article IX Fonds et l'institution coopérante, de tout ce qui perturbe
Rapports Financiers et Informations ou menace de perturber la gestion des paiements des frais
de service du prêt.
Section 9.01- Documents financiers. c) L’État membre concerné par le projet fournit
sans délai au Fonds toutes les informations que le Fonds
Les parties au projet tiennent des comptes et des peut demander sur sa situation économique et financière,
livres comptables distincts, conformément à dés pra- y compris la balance des paiements et la dette extérieure.
tiques comptables appropriées régulièrement appliquées
et de nature à refléter les opérations, les ressources et les Article X
dépenses relatives au projet. Ces documents sont tenus Coopération
jusqu'à la date de clôture et conservés pendant au moins
les dix années qui suivent. Section 10.01 - Généralités.

Section 9.02 - États financiers. Le Fonds, l'institution coopérante, les parties au


prêt et au projet coopérante pleinement afin d'assurer la
Les parties au projet désignées ainsi dans les do- réalisation des objectifs du projet.
cuments relatifs au prêt, fournissent au Fonds et à l'insti-
tution coopérante des états financiers détaillés des opéra- Section 10.02 - Échanges de vues.
tions, des ressources et des dépenses relatives au projet,
aux intervalles prévus dans les documents relatifs au prêt. Le Fonds, l'institution coopérante, les parties au
prêt et l'agent principal du projet peuvent, si nécessaire, à
Section 9.03 - Audit des comptes la requête de l'un d'entre eux, échanger leurs vues sur le
projet, le prêt, ou une parti e au prêt ou au projet.
Les parties au projet désignées ainsi dans les do-
cuments relatifs au prêt doivent: Section 10.03 - Visites, inspections et renseignements.
a) Faire vérifier chaque année budgétaire, par un
commissaire aux comptes les comptes relatifs au projet Les parties au prêt et au projet autorisent les
(y compris le compte spécial et les états de dépenses) agents et représentants du Fonds et de l’institution coopé-
conformément à des principes d'audit régulièrement ap- rante, avec ou sans notification préalable aux parties au
pliqués et précisés dans les documents relatifs au prêt; et projet, à:
b) Fournir au Fonds et à l'institution coopérante, a) Visiter et inspecter le projet, les chantiers, les
aussitôt après la fin de l’année budgétaire, mais en aucun travaux, les installations et les autres biens utilisés aux
cas plus tard que la date précisée dans les documents re- fins du projet;
latifs au prêt, une copie certifiée conforme du rapport b) Examiner les originaux et prendre des copies
d'audit. Outre la vérification comptable, le rapport traite- des données, comptes, dossiers et documents relatifs au
ra de l'adéquation des systèmes comptables et de contrôle prêt ou à une partie au prêt ou au projet; et
interne pour suivre les dépenses et les autres transactions c) Se rendre auprès du personnel du projet et de
financières et assurer la bonne garde des biens du projet, tout membre du personnel d'une partie au prêt ou au pro-
la pertinence des documents conservés par les parties au jet, entrer en relation avec eux et prendre des renseigne-
projet concernant les transactions y relatives, et tout autre ments.
point que le Fonds et l’institution coopérante peuvent rai-
sonnablement demander. Dans la mesure ou des retraits Section 10.04 - Audit à l’initiative du Fonds.
sont faits au cours de l’année budgétaire sur la base
d’états de dépenses, le rapport doit contenir un avis sépa- Les parties au prêt et au projet permettent aux
ré déclarant que les fonds du prêt prélevés du compte de auditeurs désignés par le Fonds ou l’institution coopé-
prêt sur la base d'états de dépenses ont été utilisés pour rante de vérifier les comptes, livres comptables relatifs au
les fins pour lesquelles ils avaient été fournis. projet, avec ou sans notification préalable aux parties au
projet. Les parties au prêt et au projet coopèrent pleine-
Section 9.04 - Autres rapports financiers et informations. ment à l'audit et accordent aux auditeurs l’intégralité des
droits et privilèges dont bénéficient les agents et les re-
Outre les rapports et informations requis par les présentants du Fonds aux termes de la section 10.03. Le
dispositions précédant cet article: Fonds supporte le coût desdits audits.
a) Les parties au prêt et au projet fournissent
sans délai au Fonds et à l'institution coopérante tout autre Section 10.05 - Évaluation du projet.
rapport et information que le Fonds et l'institution coopé-
382 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

a) L’Emprunteur et chaque partie au projet faci-


litent toutes les évaluations et les examens du projet que Secção 1 Execução do Programa.....................7
le Fonds pourrait effectuer au cours de la période d'exé- Secção 2 Ciclos do Programa..........................8
cution du projet et des 10 années postérieures. Secção 3 Programa de trabalho e orçamentos
b) Le terme «faciliter» employé dans la présente anuais............................................................................8
section comprend, outre les dispositions concernant les Secção 4 Conta do Programa ..........................8
examens et évaluations contenues dans les articles VIII, Secção 5 Disponibilidade dos fundos de
IX et le présent article X, la fourniture d'un appui logis- empréstimos..................................................................8
tique par la mise à disposition en temps opportun de per- Secção 6 Disponibilidade de fundos
sonnel et d'équipements, et la prise sans délai d'autres suplementares...................................8
mesures en rapport avec ces évaluations et ces examens, Secção 7 Celebração de contrato ....................9
que le Fonds pourrait demander, mais n'inclut pas les Secção 8 Data do termo do programa..............9
frais accessoires.
Artigo Quarto................................................................9
Section 10.06 - Examen du portefeuille de prêt du pays.
Secção 1 Seguimento.......................................9
L’État membre concerné par le projet; dans le Secção 2 Relatórios das Actividades...............9
but de permettre aux agents et représentants du Fonds de Secção 3 Avaliação entre ciclos.......................9
mener à bien un examen général de tous les projets ou Secção 4 Relatório final.................................10
programmes financés, en tout ou partie, par le Fonds sur Secção 5 Avaliações......................................10
son territoire et de tous les financements qui lui sont ac-
cordés, autorise, le cas échéant et après consultation de Artigo Quinto..............................................................10
l’État membre, lesdits agents et représentants à entrer sur
son territoire pour s'entretenir avec les personnes, visiter Secção 1 Relatórios financeiros.....................10
les chantiers et examiner les données, dossiers et docu- Secção 2 Relatórios de Auditoria...................10
ments que le Fonds pourra demander à voir. L’État
membre s'assure que les parties concernées coopèrent Artigo Sexto................................................................11
pleinement à cet examen.
Secção 1 Suspensão pela iniciativa do
Acordo de Empréstimo Fundo..............................................11
Entre A República Democrática de S. Tomé e Secção 2 Anulação pela iniciativa do Fundo.11
Príncipe e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Secção 3 Exigibilidade antecipada.................11
Agrícola Secção 4 Auditorias pela iniciativa do
Fundo.............................................11
Índice Secção 5 Outros meios de recurso do
Fundo..............................................11
Artigo Primeiro.............................................................4
Artigo Sétimo.............................................................12
Secção 1 Condições Gerais..............................4
Secção 2 Definições.........................................4 Secção 1 Condições prévias para a entrada em
Secção 3 Referências e Títulos........................5 vigor................................................12
Secção 4 Obrigações do Devedor e as partes Secção 2 Parecer Jurídico ............................12
ligadas ao Programa..........................6 Secção 3 Data limite de entrada em vigor.....12
Secção 5 Nomeação da Instituição
Cooperante........................................6 Artigo Oitavo.............................................................12

Artigo Segundo.............................................................6 Secção 1 Representante.................................12


Secção 2 Delegação de poderes....................13
Secção 1 O Empréstimo..................................6 Secção 3 Valor do presente Acordo..............13
Secção 2 Conta de empréstimo e Secção 4 Comunicações................................13
levantamentos...................................6 Secção 5 Endereços.......................................13
Secção 3 Conta especial...................................6 Secção 6 Língua das Comunicações.............14
Secção 4 Utilização de fundos.........................7
Secção 5 Comissões de serviço........................7 Anexo 1...........................................15
Secção 6 Reembolso do principal....................7 Anexo 2...........................................19
Secção 7 Moeda de pagamento dos custos do Anexo 3...........................................26
serviço de empréstimo......................7

Artigo Terceiro..............................................................4 Acordo de Empréstimo


N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 383

«Actos constitutivos» significam a declaração


Acordo datado de 9 de Novembro de 2001 entre prévia feita pela Associação junto das autoridades
a República Democrática de S. Tomé e Príncipe (o competentes, a acta da Assembleia constituinte, os
Devedor) e o Fundo Internacional de desenvolvimento estatutos e o Regulamento interno da Associação.
Agrícola (o Fundo).
«AG» significa Assembleia Geral Associação.
Considerando:
a) Que o devedor solicitou ao Fundo um «Agente Principal do Programa» significa o
empréstimo para o financiamento do projecto (o Ministério de tutela do Desenvolvimento Rural do
Programa) descrito no anexo 1 do presente Acordo; Devedor.
b) Que o devedor espera obter do Ministério dos Ano fiscal» significa o período que começa em
Negócios Estrangeiros Francês e da Agência Francesa de 1 de Janeiro e termina em 31 de Dezembro.
Desenvolvimento um donativo que contribua para
financiamento do programa nas condições e modalidades «Ano do Programa» significa; i) o período que
que serão precisas no Acordo assinado entre o devedor e começa no dia da data de entrada em vigor e termina em
o Ministério dos Negócios Estrangeiros Francês e entre o 31 de Dezembro seguinte: e ii) os períodos seguintes
Devedor e a Agência Francesa de Desenvolvimento; iniciam em 1 de Janeiro acabam em 31 de Dezembro ou
c) Que o programa deve ser executado segundo no dia da data em que termina o Programa.
os termos e condições estabelecidas no presente Acordo;
d) Que o empréstimo deve ser administrado pela «Associação» significa uma associação
Instituição cooperante nomeada pelo Fundo; constituída em conformidade com a leis que regem as
associações no território do devedor.
E considerando, que resulta do que precede que
o Fundo aceitou conceder um empréstimo ao Devedor «CA» significa o Conselho de Administração da
em conformidade com as modalidades e condições Associação.
estabelecidas no presente Acordo;
Em fé de que as partes celebram o presente «CE» significa a Comissão económica da
Acordo conforme as disposições que se seguem: Associação.

Artigo Primeiro «Data do termino do Programa» significa o


Campo de Aplicação décimo segundo aniversário da data de entrada em vigor
ou qualquer outra data posterior que o Fundo notificar ao
Secção 1 Devedor.
Condições Gerais
«Data do termino do empréstimo}> significa o
As condições gerais do Fundo aplicáveis ao prazo de seis meses posterior à data do termino do
financiamento do desenvolvimento agrícola datadas de 2 Programa ou qualquer data posterior que o Fundo
de Dezembro de 1998 (acima significadas por notificar ao Devedor.
«condições gerais», encontram-se anexas ao presente
acordo, suas disposições fazem parte integrante quer «DO» significa a Direcção Operacional da
sejam ou não expressamente expressas neste. Se as Associação.
disposições do Acordo forem incompatíveis com as
disposições das Condições gerais, prevalecem as «Dobras» significa a moeda do Devedor.
primeiras. No entanto, nenhuma disposição do Acordo de
empréstimo pode limitar o caracter geral de uma «Instituição Cooperante» significa a entidade
disposição das Condições gerais. significada como tal na Secção 1.05.

Secção 2 LPADR significa a Carta de Política Agrícola e


Definições Desenvolvimento Rural.

a) Salvo situações em contrário decorrentes do «Mecanismo Flexível de Financiamento - MFF»


contexto, os termos empregues no presente Acordo de significa o instrumento de crédito utilizado pelo Fundo
empréstimo mas definidos nas condições gerais e no para dar maior flexibilidade, num período de tempo mais
respectivo preâmbulo conservam o sentido que lhes foi longo, à concepção e à execução dos projectos e
atribuído. maximizar a participação dos beneficiários e de reforçar
b) Os termos seguintes utilizados no presente o desenvolvimento das capacidades locais.
Acordo têm o sentido abaixo fixado.
384 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

«Moeda de pagamento dos custos do serviço do Secção 5 - Nomeação da Instituição Cooperante


empréstimo» significa a moeda especificada na Secção
2.07. O Fundo entende nomear o «Bureau» dos
serviços de apoio aos projectos das Nações Unidas
«ONG» significa as Organizações Não (UNOPS), na qualidade de Instituição cooperante e lhe
Governamentais. confiar as responsabilidades enumeradas no Artigo III
(Instituição Cooperante) das Condições Gerais a fim de
«PTBA» significa os programas de trabalho e os administrar o empréstimo e supervisar o Programa
orçamentos anuais descritos na Secção 3.03 necessários segundo as disposições do Acordo de cooperação. O
para a execução do Programa ao longo de um Devedor aprova através do presente a dita nomeação.
determinado ano.
Artigo Segundo
«SAR» significa o seguimento das actividades e O Empréstimo
das realizações.
Secção 1 - O Empréstimo
«SEI» significa o seguimento - avaliação do
impacto. O Fundo concede ao Devedor um empréstimo
de um montante principal de sete milhões, novecentos e
«SEP» significa o seguimento - avaliação dos cinquenta mil de direitos especiais de saque (7 950 000
procedimentos DTS) para contribuir para o financiamento do Programa.

«SSCT» significa o seguimento da estratégia e Secção 2 - Conta de Empréstimo e Levantamentos.


dos critérios de transição.
O Fundo abre uma conta de empréstimo em
«UCP» significa a Unidade de Coordenação do nome do devedor e a credita com o montante principal do
Programa Nacional de Apoio a Promoção da Agricultura empréstimo. O Devedor pode solicitar levantamentos na
Familiar (PNAPAF). conta de empréstimo em diversas divisas e para as
despesas autorizadas no dia de entrada em vigor até a
«USD» significa a moeda dos Estados Unidos data do termo do empréstimo e em conformidade com as
da América. disposições do Anexo 2 do presente Acordo, do Artigo
IV (Conta de empréstimo e levantamentos) e da Secção
Secção 3 - Referências Títulos 6. 02 (moeda de levantamento) das Condições gerais.

Salvo disposições em contrário, as referências Secção 3 - Conta Especial


aos artigos ou secções contidas neste Acordo se referem
exclusivamente aos artigos, secções ou anexos do a) Para efeitos de financiamento do Programa, o
Acordo de Empréstimo. Os títulos dos mencionados Devedor abre uma conta especial em USD junto a um
artigos, secções e anexos permitem unicamente facilitar banco comercial da conveniência do Fundo. A conta
as referências, mas não fazem em caso algum, parte especial deverá estar garantida contra as compensações,
integrante do presente Acordo. arrestos, embargos segundo os termos e condições
aceites pelo Fundo.
Secção 4 - 0brigações do Devedor e as Partes Ligadas ao
Programa b) o «Montante autorizado» da conta especial se
eleva a soma de USD 800.000,00. Os levantamentos na
No âmbito do presente Acordo, o Devedor é conta de empréstimo serão efectuados pelo Fundo a
inteiramente responsável perante o Fundo pelo pedido da Associação e depositados numa conta especial.
cumprimento do tempo e pela qualidade das obrigações Todavia, durante o primeiro ciclo, o montante autorizado
que lhe são adstritas, perante o Agente principal do se elevará a soma de USD 400.000,00. Um depósito
Programa e todas as outras partes ligadas ao mesmo. No inicial deste montante será efectuado desde a abertura da
caso em que as partes do Programa gozam de uma conta especial, uma vez que a entrada em vigor seja
personalidade jurídica distinta do devedor, toda declarada. Os depósitos sucessivos até ao nível do
referência no presente Acordo a uma obrigação de uma montante autorizado de USD 800.000,00, serão
das partes do Programa deverá ser considerada como efectuados através de um requerimento devidamente
uma obrigação do devedor de assegurar que a tal parte do fundamentado com base nos resultados das avaliações
Programa cumpra com as suas obrigações. A aceitação entre ciclos e as exigências das fases sucessivas. O
por uma parte do Programa de se ver atribuir uma Fundo reconstituirá periodicamente a pedido, a conta
obrigação nos termos do presente Acordo não prejudica especial de acordo com as disposições da Secção 4. 08
em nada as responsabilidades e obrigações do Devedor. Conta especial ( das Condições gerais).
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 385

c) A Associação gere em nome do Devedor a b) Em conformidade com as praticas


conta especial de acordo com as disposições da Secção administrativas, financeiras, económicas, ambientais, de
4.08 das Condições gerais. engenharia, de exploração, de desenvolvimento rural
apropriadas e de boa gestão.
Secção 4 - Utilização dos Fundos
c) Em conformidade com os planos, normas de
O Devedor e cada uma das partes ligadas ao concepção, cadernos de encargos, programas de trabalho
Programa utilizam os fundos do empréstimo para o e de aquisição e métodos de construção fixados pelo
financiamento exclusivo das despesas autorizadas de Devedor e a Instituição Cooperante.
acordo com as disposições do presente Acordo e das d) Em conformidade com os PTBA aprovados.
Condições Gerais. Sem limitar o caracter geral do que e) Em conformidade com o Manual de
precede, sublinhe-se que a política do Fundo interdita procedimentos do Programa.
que os fundos do empréstimo sejam utilizados para o t) Em conformidade com o presente Acordo e
pagamento de impostos, direitos e taxas tais como os em particular com o Anexo 3 e 3A) e todos os outros
particularmente cobrados sobre as importações, aquisição documentos relativos ao empréstimo; e
ou fornecimento de bens, de serviços e de trabalhos de g) De maneira a assegurar a durabilidade das
construção civil financiados pelo empréstimo. realizações.

Secção 5 Secção 2
Comissões de Serviço Ciclos do Programa

O Devedor paga ao Fundo uma comissão de O Programa será dividido em quatro ciclos de
serviço sobre o montante do empréstimo ainda não três anos cada, de acordo com os objectivos do MFF. A
reembolsado à taxa anual de três quartos de um porcento passagem de uma fase a outra e o acesso aos recursos
(0,75%), pagável semestralmente em 15 de Maio e em 15 previstos para esta última ficarão condicionados à
de Novembro, na moeda de pagamento com os custos do satisfação de um certo número de condições enumeradas
serviço de empréstimo. nos parágrafos 1.1 e 1.2 do Anexo 3 do presente Acordo
cujo efeito será de desencadear o inicio do ciclo seguinte.
Secção 6
Reembolso do Principal Secção 3
Programas de Trabalho e Orçamentos Anuais
O Devedor reembolsa o montante principal do
empréstimo ainda não reembolsado em 60 prestações a) O CA preparará um projecto de PTBA
semestrais iguais a 132.500 DTS, pagáveis em 15 de relativo a cada ano do programa a partir dos PTBA
Maio e 15 de Novembro, iniciando em 15 de Maio de estabelecidos por cada operador. O projecto de PTBA
2011 e terminando em 15 de Novembro 2040, na moeda compreenderá, particularmente, uma descrição detalhada
de pagamento dos custos de serviço do empréstimo. das actividades do Programa previstas para o ano
próximo, a identificação da origem e utilização prevista
Secção 7 dos fundos.
Moeda de pagamento dos custos do serviço de b) o PTBA será discutido e adoptado pela AG e
empréstimo. posteriormente submetido ao Agente principal do
Programa, ao Fundo e à Instituição cooperante para
Para as necessidades do presente Acordo, o comentários e aprovação, no mais tardar, até 60 dias
dólar dos Estados Unidos da América é designado como antes do início do ano do Programa considerado. A
sendo a moeda de pagamento dos custos de serviço do Associação integrará os comentários na sua versão final
empréstimo. do PTBA. Perante a ausência de comentários do Fundo
ou da Instituição cooperante sobre o projecto de PTBA
Artigo Terceiro nos 30 dias após a data da recepção, o PTBA será
O Programa considerado aprovado.
c) A Associação proporá se necessário, as
Secção 1 modificações aos PTBA ao longo do ano do Programa
Execução do Programa considerado, que produzirão efeito depois da aprovação
pelo Agente principal do Programa, da Instituição
O Devedor declara aderir aos objectivos do cooperante e do Fundo.
Programa tais como são definidos no Anexo I e a fim de
servir estes objectivos, o Devedor vela para que cada Secção 4
uma das partes execute o Programa: Conta do Programa
a) Com diligência razoável e eficácia;
386 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

O devedor abre junto à um estabelecimento Dentro de um prazo razoável e no mais tardar


bancário da conveniência do Fundo, uma conta corrente nos 30 dias após a data de entrada em vigor, a
em Dobras, para as operações relativas ao programa. A Associação estabelece e mantém um sistema apropriado
Associação gere a conta do Programa. de gestão baseado nos indicadores aceites pelo Devedor e
o Fundo e capaz de seguir o Programa quotidianamente
Secção 5 - Disponibilidade dos Fundos de Empréstimo de acordo com as disposições do parágrafo 2 do Anexo
3A e da Secção 8.02 (Seguimento da execução do
A fim de executar o Programa, o devedor coloca projecto) das Condições gerais.
à disposição da Associação os fundos de empréstimo de
acordo com os termos de uma convenção quadro aceite Secção 2 - Relatórios das Actividades.
tanto quanto a forma como quanto ao conteúdo pelo
Fundo, as disposições do PTBA e segundo os A Associação submete ao Agente principal do
procedimentos nacionais em matéria de assistência ao Programa, ao Fundo e a Instituição cooperante os
desenvolvimento. relatórios de actividades sobre a execução do Programa,
previstas na Secção 8.03 (Relatórios das Actividades) das
Secção 6 - Disponibilidade de Fundos Suplementares Condições gerais.

a) Além dos fundos provenientes do empréstimo Secção 3 - Avaliação Entre Ciclos


e quando se torna necessário, o Devedor coloca a
disposição da Associação os fundos, serviços e outros A) O Agente principal do Programa, o Fundo e
recursos para executar o Programa em conformidade com a Associação procederão conjuntamente a um exame
as disposições do presente Acordo. sobre a execução do Programa no mais tardar no fim do
b) Sem limitar o caracter geral do parágrafo a) primeiro, segundo e terceiro ciclos do Programa que
acima mencionado, o devedor isenta o programa do conta com quatro ciclos( «avaliação entre ciclos»). A
conjunto de taxas, impostos susceptíveis de onerar a Associação preparará os termos de referência da
aquisição de bens e serviços financiados a partir dos Avaliação entre ciclos que serão submetidos à aprovação
fundos de empréstimo. O Devedor depositará, por outro do Devedor, do Fundo e da Instituição cooperante.
lado, na conta do Programa durante toda a sua existência, A) A Avaliação entre ciclos apreciará particularmente se
fundos de contrapartida provenientes dos seus recursos as condições prévias para a passagem ao ciclo seguinte
próprios no montante anual global em Dobras estão reunidas. Ela pronunciar-se-á sobre a oportunidade
equivalente à USD 3 000,00 de acordo com os seus de suspender o Programa ou avançar para o ciclo de
procedimentos nacionais habituais em matéria de seguinte e sobre a necessidade de reajustar a estratégia do
assistência ao desenvolvimento. O devedor inscreverá o Programa. Ela estabelecerá a lista e o conteúdo dos
Programa no Orçamento Geral do Estado como projecto contratos de objectivos do ciclo seguinte. Com base nas
de investimento público. conclusões da avaliação entre ciclos, o Fundo decidirá
c) Sem limitar o caracter geral do parágrafo a) pela passagem ao ciclo seguinte, de retardar esta
acima referido, o devedor assegura que os fundos passagem ou anular o remanescente do empréstimo. Caso
provenientes dos empréstimos e donativos são colocados seja necessário, as conclusões deste exame poderão
a disposição da Associação segundo as disposições dos igualmente conduzir à novas modalidades de execução
PTBA. do ciclo seguinte, de desembolsos ou a outras condições
prévias para passagem ao ciclo seguinte.
Secção 7 - Celebração de Contratos
Secção 4 - Relatório Final
Os contratos de bens e serviços necessários ao
Programa e financiados com a ajuda dos fundos de A Associação submete ao Agente principal do
empréstimo, são celebrados de acordo com as Programa, ao Fundo e a Instituição cooperante, no prazo
disposições do Anexo 4. razoável e no mais tardar, nos seis meses após a data do
termo, um relatório final do Programa previsto na Secção
Secção 8 - Data do Termino do Programa 8.04 (Relatório final) das Condições gerais.

A execução do Programa deve ser concluída Secção 5 - Avaliações


pelas partes na data do termo do Programa ou antes
desta. O Devedor e cada uma das partes ligadas ao
Programa facilitam todas as avaliações do Programa que
Artigo Quarto o Fundo poderá efectuar durante o período de execução
Relatório de Execução e Informações do Programa e nos dez anos posteriores, como previsto
na Secção l0.05 (Avaliação do projecto) das Condições
Secção 1 - Seguimento gerais.
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 387

Artigo Quinto b) o Manual de procedimentos ou das


Relatórios Financeiros e Informações disposições foi suspenso ou rescindido em todo ou parte,
foi objecto de uma renuncia ou de toda outra modificação
Secção sem qualquer consentimento prévio do Fundo. O Fundo
Relatórios Financeiros considera que esses acontecimentos têm ou terão um
efeito nefasto sobre o programa.
A DO preparará anualmente os relatórios
financeiros das operações, dos recursos e das despesas Secção 2
relativas ao programa previstas na Secção 9.02 Anulação pela iniciativa do Fundo
(Relatórios financeiros) das Condições gerais. A
Associação transmite os relatórios financeiros ao Fundo e O Fundo pode por fim ao direito do devedor de
a Instituição cooperante dentro de dois meses. Por outro solicitar levantamentos da conta do empréstimo, em
lado, os operadores estabelecerão todos os trimestres um conformidade com as disposições da Secção 12.01
relatório de execução técnica e financeira, esses (Anulação à iniciativa do Fundo) das Condições gerais,
relatórios serão consolidados pela DO e apresentados quando um dos factos previstos nesta ou quando tenha
pela Associação dentro dos três meses ao Fundo e à lugar um dos factos seguintes:
Instituição cooperante. a) A Avaliação entre ciclos recomendou que
seja dado por findo o projecto.
Secção 2 b) Na data prevista" para a entrada em vigor ou
Relatórios de Auditoria numa data posterior fixada para o efeito, o acordo não
tomou-se efectivo.
Nos trinta dias que se seguem a entrada em
vigor, o Devedor nomeia com o acordo prévio do Fundo Secção 3
por um período de um ano renovável, os auditores Exigibilidade Antecipada
independentes seleccionados através de um concurso
internacional restrito para proceder a auditoria das contas O Fundo pode declarar imediatamente exigível e
do Programa relativa ao primeiro ano fiscal. O Devedor reembolsável o montante principal do empréstimo ainda
confirma, mas com o acordo prévio do Fundo, a não reembolsado, bem como as comissões de acordo com
nomeação dos ditos auditores ou nomeia novos para o as disposições da Secção 12.05 (Exigibilidade
considerado ano fiscal. Em cada ano fiscal o Devedor antecipada) das Condições gerais quando um dos factos
procede a auditoria das contas relativas ao Programa previstos na referida secção se produz.
pelos auditores em conformidade com os procedimentos
contabilísticos padrão geralmente aceites e, apresenta Secção 4
uma cópia certificada do relatório de auditoria previsto Auditorias pela iniciativa do Fundo.
na Secção 9.03 (Auditoria das contas) das Condições
gerais ao Fundo e. à instituição cooperante nos seis Se o Devedor não fornece em tempo devido os
meses que seguem o fim do referido ano fiscal. O relatórios de auditoria exigidos pelas disposições da
relatório de auditoria deverá conter as recomendações Secção 5.02, e se o Fundo depois de ter consultado o
sobre os procedimentos de gestão do Programa; um devedor estimar que este último não está à altura de os
parecer separado sobre a gestão da conta especial; uma apresentar num prazo razoável, o Fundo ou a Instituição
verificação e um parecer sobre os relatórios certificados cooperante em nome do Fundo pode recrutar auditores
das despesas; uma verificação e uma reconciliação da independentes da sua escolha para proceder à auditoria
posição global do Programa e a dos operadores. das contas do Programa. Para o efeito, o Devedor e as
partes ligadas ao Programa colocam, sem fixação de
Artigo Sexto prazos, à disposição dos auditores e ao seu pedido todos
Meios de recurso do Fundo os documentos financeiros e outros, reconhecendo-lhes
os direitos e privilégios dos agentes do Fundo em virtude
Secção da Secção 10.03 (Visitas, inspecções e informações) das
Suspensão Pela Iniciativa do Fundo Condições gerais e além do mais cooperam plenamente
na realização de uma tal auditoria. O Fundo coloca o
O Fundo pode suspender, em todo ou parte, o relatório de auditoria à disposição do Devedor logo que
direito do devedor de solicitar levantamentos da conta de terminado. O Fundo retira da conta do empréstimo, em
empréstimo, de acordo com as disposições da Secção nome do Devedor, o montante dos custos de auditoria, o
12.01(suspensão à iniciativa do Fundo) das Condições Devedor autoriza o: Fundo a efectuar os tais
gerais quando um dos factos previstos nesta secção ou os levantamentos.
que se seguem se produzem:
a) Os fundos de contrapartida não se encontram Secção 5 - Outros Meios de Recurso do Fundo
disponíveis em condições satisfatórias para o Fundo.
388 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

Os meios de recurso do Fundo previstos neste Secção 1 - Representante


artigo não limitam nem prejudicam em nada outros
direitos ou recursos que o Fundo dispõe em virtude das O Ministério encarregue das finanças é designado na
condições gerais ou que dispõe em virtude de outras qualidade de devedor para as necessidades da Secção
prerrogativas. 15.03 (Autoridade habilitada a agir) das Condições
Gerais.
Artigo Sétimo
Entrada em Vigor Secção 2 - Delegação de Poderes

Secção 1 - Condições prévias para a entrada em vigor a) O Devedor designa a Associação como
agente dotado de plenos poderes para agir ou concluir
Nos termos do Artigo XIII (Entrada em vigor e todo o acordo com o Fundo em seu nome. relativo à:
rescisão} das Condições gerais, este Acordo entrará em
vigor uma vez que estejam satisfeitas as condições i) toda operação efectuada na conta
prévias seguintes: especial(Secção 2.03. do presente Acordo Secção
a) O Programa foi inscrito no Orçamento Geral 4.08(Conta especial) das condições);
do Estado;
b) A Associação foi constituída em ii) a celebração de contratos (Anexo 4 do
conformidade com as leis em vigor na República presente Acordo).
Democrática De S. Tomé e Príncipe e baseando-se em
actos constitutivos aceites tanto quanto à sua forma como b) Toda medida tomada ou todo acordo
quanto ao seu conteúdo, pelo Fundo; celebrado por este agente no âmbito dos poderes que lhe
c) o pessoal chave da DO, seja Coordenador, o foram conferidos, liga juridicamente o Devedor e tem a
Responsável administrativo e financeiro e o Responsável mesma força obrigatória como se tivessem sido decididos
de seguimento. avaliação, foi recrutado; ou concluídos pelo Devedor.
d) o projecto do Manual de procedimentos c) Os poderes conferidos a este agente não
recebeu a autorização do Fundo; podem ser revogados ou modificados sem o acordo entre
e) O Devedor engaja-se formalmente para que o o Devedor e o Fundo.
conjunto de bens adquiridos pelo PNAPAF e financiados
com o fundo de. empréstimo FIDA seja transferido ao Secção 3 - Valor do presente Acordo
activo do Programa; e
f) Um parecer jurídico favorável, emitido pelo O Devedor e o Fundo concluíram que o presente
Supremo Tribunal de Justiça ou qualquer outra Acordo constitui um acordo internacional.
autoridade judicial devidamente habilitada, relativamente
aos elementos citados na Secção 7.02 e aceite tanto Secção 4 - Comunicações
quanto a sua como quanto ao seu pelo conteúdo foi
entregue pelo Devedor ao Fundo. Salvo disposições em contrário, os documentos
relativos ao empréstimo ou exigências particulares do
Secção 2 - Parecer Jurídico Fundo, o Devedor endereça todas as comunicações
concernentes ao presente Acordo ao Fundo e a
O Parecer Jurídico exigido na Secção 7.01 deve Instituição Cooperante, à excepção dos pedidos de
confirmar que o presente Acordo engaja judicialmente o Levantamentos (Secção 4.04. Pedidos de levantamentos
Devedor em todos esses termos não obstante todas as leis ou engajamento especial) das Condições gerais) e das
contrárias em vigor no território e o Devedor as comunicações concernentes à conclusão de contratos
reconheça e dê crédito. (Anexo 4 do presente Acordo), que o Devedor endereça
unicamente à Instituição cooperante.
Secção 3 - Data Limite de Entrada em Vigor
Secção 5 - Endereços
Se a entrada em vigor do presente Acordo não é
feita nos 180 dias após a data de assinatura ou uma data Todas as notificações, requerimentos ou outras
posterior fixada pelo Fundo, o fundo pode rescindir o comunicações feitas em virtude do presente Acordo são
presente Acordo e todo outro documento relativo ao enviados aos endereços seguintes:
empréstimo segundo os termos da Secção l3.03
(Rescisão antes de entrada em vigor) das condições Para o Devedor:
gerais. Ministério do Planeamento e Finanças S. Tomé
S. Tomé e Príncipe
Artigo Oitavo N.° de Fax: 239 12 22790
Disposições Diversas
Cópia à:
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 389

Ministério da Economia S. Tomé 1. Zona do Programa.


S. Tomé e Príncipe O Programa será executado em todo o território
N.º de Fax :239 12 22347 das ilhas de S. Tomé e Príncipe («Zona do Programa»).

Para o Fundo: 2. Grupo Alvo.


O grupo alvo será composto por pequenos
Fundo Internacional de Desenvolvimento agricultores, criadores de animais, pescadores e mulheres
Agrícola que vivem do comercio da pesca artesanal .Estes grupos
Via del Seráfico, 107 sociais são os mais pobres da população do arquipélago.
00142 Rome O seu efectivo total está estimado em 40 000 para os
N. ° de Fax: 39 06504346 pequenos agricultores e criadores de animais, en 18 000
pessoas para o sector da pesca, seja aproximadamente
Para a Instituição Cooperante: 40% da população total do
arquipélago.
United Nations Office for
Project Services (UNOPS) 3. Finalidade.
45 Lexington Avenue (4th floor New York, A finalidade do programa é de prosseguir com a
N.Y. 10174 melhoria dos rendimentos e as condições de vida do
USA grupo alvo que se encontra ainda hoje no limiar da
Endereço telegráficos: UNOPSNEWYORK pobreza.

Números de Telex: 662293 OPSUNDP 4. Os objectivos do Programa são de:


645495 OPSUNDP i) Ajudar na estruturação do mundo rural, não
824608 OPSUNDP apenas reforçando as associações rurais de base e os
Número de Fax: (1212) 4574001 representantes do tipo profissional, mas igualmente
(1212)4574002 contribuindo à médio e longo prazo para a criação de
(1212) 4574003 colectividades locais e implantação de uma política de
ordenamento do território adaptada a esta nova sociedade
Cópia à rural.
ii. Contribuir para a criação e o bom
United Nations Office for funcionamento de uma oferta de serviços capaz de
Project Services (UNOPS) responder nos domínios sociais, técnicos, económicos e
Bâtiments Ex -Grands Travaux financeiros, às expectativas das populações rurais
Rue Cocody Lycée Technique iii. Reforçar as capacidades das populações
B, P. 1784 Abidjan 01 rurais mais pobres a desenvolverem actividades
République de Côte d’Ivoire económicas.
Número de Fax: (225) 22404949
Estes objectivos estão em harmonia com a
Secção 6 Língua das Comunicações estratégia governamental descrita na Carta de Política
Agrícola e de Desenvolvimento Rural.
Todas as notificações, requerimentos, todos os
relatórios e toda outra informação concernentes ao 5. Componentes.
presente Acordo, o empréstimo e o Programa incluindo O programa será articulado em tomo de quatro
os relatórios previstos nos artigos IV E V, são redigidos componentes:
em francês.
Componente Apoio à estruturação do mundo
Em fé de que as partes agindo intermédio dos rural.
seus representantes devidamente autorizados, assinaram As actividades a serem realizadas no quadro desta
este Acordo em Roma, Itália na data indicada na primeira componente serão as seguintes:
página. a) Prosseguir e consolidar os esforços
consentidos no quadro do PNAPAF para formar as
República Democrática de S. Tomé e Príncipe: Assinado organizações de base e melhorando especialmente o
por Júlio Lopes Lima da Silva;- Representante papel das mulheres, as capacidades de gestão, o
Autorizado: Fundo Internacional de Desenvolvimento conhecimento do direito em geral e do direito contratual
Agrícola, Assinado por Lennard Bage – Presidente. em particular. Para além disso, um programa de
alfabetização funcional será implementado desde o
Anexo 1 primeiro ciclo.
Descrição do Programa b) Promover as organizações profissionais a fim
de reforçar a representação das populações alvo no seio
390 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

da sociedade civil. As organizações profissionais O objectivo desta sob-componente é de garantir


beneficiarão de actividades semelhantes as que levadas a um apoio à consolidação e ao funcionamento de uma
cabo pelas organizações de base. Além disso, o Programa ONG encarregada de intervir junto aos pequenos
apoiará directamente as organizações profissionais a camponeses nos domínios da agricultura, pecuária e
realizarem as actividades que relevam do seu objecto floresta. Esta ONG deve ser criada segundo os termos da
social. LPADR e será encarregada de implementar um
mecanismo que garanta aos utilizadores um poder de
c) Acompanhar o processo de desenvolvimento orientação das estratégias em matéria de vulgarização e
local do Beneficiário, preparando através de formações de constituir um Conselho técnico e científico que
as organizações de base e os seus dirigentes a garante a validade técnica e científica das mensagens
desempenhar plenamente o seu papel. Este processo é difundidas. Durante o primeiro ciclo, o Programa
hoje apoiado pelas cooperações bilaterais francesas e assumirá os custos de funcionamento e de equipamento.
portuguesas cujo objectivo é de promover a criação de Durante os ciclos seguintes o Programa assumirá os
colectividades locais. custos que se auferem às acções e ao dispositivo da
vulgarização .
Componente Reforço de oferta de serviços no
mundo rural c) Sistema participativo de gestão dos recursos
haliêuticos costeiros.
A componente articula-se em volta de três sob- O objectivo desta sob-componente é de
componentes: estabelecer um sistema de seguimento e de gestão na
utilização destes recursos que deveriam ajudar o Devedor
a) Sistemas financeiros descentralizados a definir uma regulamentação a fim de evitar todo o risco
O objectivo desta sob-componente é de criar de sobreexploração. Este sistema deveria igualmente
estruturas perenes capazes de fornecer serviços permitir aos pescadores de melhor conhecer esses
financeiros de proximidade adaptados às populações alvo recursos e de participar na concepção e a elaboração da
e de conseguir que estas estruturas tenham uma completa regulamentação. Três acções distintas e complementares
autonomia financeira no fim do Programa. Para o efeito serão visualizadas no quadro desta sob- componente: i)
serão levadas à cabo as seguintes acções: Registo do parque de pirogas; ii) colheita de dados
estatísticos; e iii) o seguimento dos fluxos de caixa de um
i) Um diálogo de política será estabelecido reduzido número de pescadores e de «palaiês».
desde o princípio do programa e concretizado o mais
tardar no fim do primeiro ciclo por um documento de O Programa encarregar-se á dos custos de
orientação adoptado pelo conjunto dos parceiros concepção e de implementação do sistema assim como os
implicados. de reactualização dos dados socio-económicoso.

ii) O funcionamento do sistema descentralizado Componente Apoio às actividades económicas e


das caixas locais será restabelecido, o Programa assumirá à inovação.
os custos dos equipamentos de base das caixas locais. As O objectivo desta componente é de melhorar as
estratégias e os procedimentos destas futuras caixas possibilidades de acesso aos mercados dos grupos alvo,
locais serão definidas de modo a estabelecer uma relação apoiando o desenvolvimento e a segurança dos novos
directa entre as performances da caixa e a remuneração mercados locais e os mercados de exportação, e
de poupança, a promover políticas de poupança dotando melhorando a mais valia que revêm aos grupos alvo. No
a caixa de recursos ao longo prazo e prever mecanismos âmbito desta componente. dois diferentes instrumentos
permitindo adaptar os produtos financeiros à evolução da serão utilizados.
procura.
a) Contratos de objectivos.
iii) Uma ONG local será encarregada de O desenvolvimento de novos mercados de
fornecer serviços de promoção, apoio, de seguimento e exportação necessita de uma estratégia de acção comum
de controlo externo às caixas que serão financiadas pelo a todos os intervenientes da cadeia produtiva. O
Programa, e a partir do terceiro ciclo do Programa, os Programa vai estimular a constituição de parcerias por
referidos serviços serão assumidos pelas caixas. Uma cadeia produtiva ou por produtos. Os apoios do Programa
assistência técnica será igualmente fornecida ao Banco serão fornecidos através de contratos de objectivos com
Central a fim que este se dote de uma competência em duração de um ciclo, concluídos entre o Programa e as
micro finanças, permitido-lhe de proceder ao seguimento comunidades camponesas que manifestaram a vontade de
e controlo das caixas locais e de definir um quadro participar neste processo. Para o primeiro ciclo, a lista
jurídico e regulamentar. dos contratos de objectivos será determinada no
documento de pré-avaliação e incidirá particularmente
b) Vulgarização sobre as filiais cacau de qualidade, cacau biológico,
«matabala» (macabo), animais de carga, gelo, palhetas e
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 391

reservatórios isoténnicos. Para os outros ciclos, a lista 1. Afectação dos fundos de empréstimo.
será determinada pelos diferentes intervenientes locais;
O quadro abaixo representado determina as categorias
b) Fundos de apoio. de despesas autorizadas financiadas pelo empréstimo, a
Durante os dois primeiros ciclos, o Programa afectação dos montantes de empréstimo a cada uma das
prevê um mecanismo de fundos de apoio que terá por categorias e a percentagem do montante das despesas por
objectivo contribuir para a montagem financeira das cada artigo devendo ser financiado em cada uma das
actividades económicas novas (micro-projectos) categorias:
desenvolvidas pelos grupos alvo tais como:
equipamentos de transformação, pós recolha, meios de Categoria Montante do % das
transporte ou a difusão de pirogas do tipo « prao». empréstimo afectado despesas
(expresso em DES) autorizadas
para
Para os ciclos seguintes, manter-se-á o financiar
mecanismo mas visando exclusivamente as actividades Despesas para o ciclo I do
que foram inovadoras ou estruturantes. Além disso, serão Programa
I Veículos 150 000 100% FT1
unicamente elegíveis as despesas de aquisição, II Equipamentos 180 000 100% FT1 ou
construção ou reabilitação e de implementação de 80% TTI2
imobilizações físicas contribuindo para a realização de III Formação e Estudos 200 000 100%
acções coerentes com a estratégia do Programa. As IV Assistência Técnica 450 000 100%
V Contratos de Serviço 300 000 100% FT
Regras de financiamento serão estabeleci das e envelopes
anuais serão definidos por sector, por filial ou em função VI Custos de
de critérios precisos. Os serviços de apoio e as Funcionamento 210 000 100%3
organizações camponesas assegurarão aos apresentadores VII Custos com Pessoal 530 000 100%
VIII Fundo de Apoio 250 000 100%
de projectos uma assistência que visa a formulação e IX Não Locado 250 000
elaboração de micro-projectos. Sob Total Ciclos I 2 520 000
Sob Total Ciclos II à IV
Componentes Gestão do Programa. do Programa 5 430 000
Total 7 950 000
A gestão do Programa será confiada a uma
associação declarada, constitui da em conformidade com
as leis em vigor no território do devedor. Durante o
primeiro ano do Programa, a associação poderá 2. Definições particulares.
beneficiar do apoio da UCP do PNAPAF. A gestão
quotidiana do Programa será assegurada pela DO. A DO Para as necessidades do presente Anexo, o termo
conta com três quadros, um coordenador, um responsável «custo de funcionamento «significa as despesas feitas
administrativo e financeiro e um responsável de para a execução do Programa, sua gestão e seu
seguimento e avaliação. Os quadros da DO serão seguimento, os fornecimentos para o escritório, os
assistidos por dois contabilistas, um secretário, um encargos com a comunicação a locação das instalações, o
motorista-logistico, um operador de seguimento- funcionamento e a manutenção dos locais, o combustível
avaliação e um guarda. O conjunto de equipamentos a manutenção e segurança dos veículos e do material.
(veículos, centrais informáticas, móveis e outros), a
colocação dos locais à disposição e os meios de 3. Montante mínimo de levantamento
funcionamento da DO serão assumidos pelo Programa.
Os levantamentos na conta de empréstimo não podem
A partir do segundo ciclo e a condição que o ser feitos por um montante inferior a USD 20 000,00 ou
Estado se fosse retirando da Associação (AG e CA), um equivalente ou por um montante que o Fundo pode fixar
apoio será assegurado pelo Programa ao Agente principal a qualquer momento.
do Programa. Este apoio institucional cobrirá
essencialmente um computador, um veículo, os custos de 1
% do montante fora de taxas
funcionamento aferentes e as indemnizações do quadro 2
% do montante todas taxas incluídas
encarregado de assegurar a supervisão do Programa. O 3
As despesas de combustível pagas a bomba serão
Devedor submeterá ao Fundo as condições de execução financiadas à 40% através dos fundos do empréstimo e a
da missão do dito quadro nos seis meses após a passagem 60% à partir dos fundos de contrapartida (secção 3.06 b)
ao segundo ciclo.
4. Relações Certificadas de Despesas.
Os levantamentos da Conta de empréstimo
Anexo 2 relativos as despesas relevam das categorias III, VI e
Afectação e Levantamentos VIII podem ser feitas com base nas relações certificadas
dos Fundos de Empréstimo das despesas. Os documentos justificativos relativos a
estas despesas não são remetidas ao Fundo, mas
392 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

conservadas pelo Devedor e apresentadas aos Ao menos 10% de comunidades rurais já


representantes do Fundo e da Instituição Cooperante existentes iniciaram actividades económicas de inovação.
aguando das suas inspecções, de acordo com as
disposições das Secções 4.07 (Relação das despesas) e Componente Gestão do Programa.
l0.03 (Visitas e inspecções e informações) das Condições Os manuais de procedimentos são operacionais
gerais. Os instrumentos do Programa são funcionais.
Os desembolsos são coerentes com a estratégia.
5. Condições prévia aos desembolsos Os relatórios contratuais são administrados de
Nenhum levantamento será efectuado para as modo eficaz.
despesas que relevam da sob-componente «Serviços O dispositivo de seguimento - avaliação é
financeiros descentralizados» antes que um seminário operacional.
sobre o papel potencial do créditos no financiamento do
desenvolvimento da agricultura familiar e a pesca 1.2. Ciclos Seguintes
artesanal tenha sido realizado.
Os critérios de transição entre os ciclos
seguintes serão definidos para o segundo ciclo no fim do
Anexo 3 primeiro para o terceiro ciclo no fim do segundo e para o
Execução do Programa quarto ciclo no fim do terceiro ciclo. Os critérios de
transição serão determinados de comum acordo entre o
A) Fases do Programa. Agente principal do Programa, o Fundo, a Instituição
cooperante e a Associação, e ratificados no decorrer da
1. O Programa será dividido em quatro ciclos primeira, segunda e terceira avaliação entre ciclos e
distintos de três anos cada um. conforme os objectivos do incluindo nas adendas relativas aos ciclos lI, III e IV do
MFF. A passagem de um ciclo a outro será condicionado presente Acordo.
pela satisfação de um certo número de critérios de
transição ou impulsionadores. enumerados nos B) Organização e Gestão
parágrafos 1.1 e 1.2 do presente anexo e cujo efeito será
de desencadear o inicio do ciclo seguinte. No fim de cada Para ser eficaz a gestão do Programa deverá
ciclo. o Devedor, a Associação, os representantes dos associar progressivamente o conjunto dos parceiros e
beneficiários, o Fundo e a Instituição cooperante particularmente os beneficiários, a tomada e decisão
avaliarão no decorrer de uma avaliação entre ciclos as numa lógica de co-gestão e de co-responsabilidade, De
realizações do Programa e apresentarão recomendações facto, uma participação efectiva e uma gestão orientada
para a passagem ao ciclo seguinte. Um documento de pela procura reforçarão as organizações rurais. Além do
programação será estabelecido no fim de cada avaliação mais, delegando uma parte da execução do Programa, o
entre ciclos. A decisão final de passagem de um ciclo à Estado clarificará seu papel e cessará de ser considerado
outro cabe ao Fundo. como o único recurso e dará assim mais coerência e força
às posições que o mesmo poderá ser levado a adoptar.
1.1 Ciclo I ao Ciclo II
1. O Agente Principal do Programa
Os critérios de transição ou (impulsionadores)
avaliados no fim do primeiro ciclo do Programa serão os 1.1. Identificação.- O Ministério encarregado
seguintes: pelo Desenvolvimento Rural do Devedor, na sua
qualidade de Agente principal do programa assume
Componente Apoio a estruturarão do mundo inteiramente a responsabilidade da execução do
rural Programa.
Ao menos 10% de organizações de base já
existentes são completamente autónomas e menos de um 1.2. Responsabilidades.- O Agente principal do
terço continua precisando de apoio intensivo. Programa aprovará os PTBA. Tratando-se da execução
das actividades, este delegará as suas responsabilidades à
Acções entre comunidades ou «estruturantes» Associação. O Agente principal do programa assinará
foram implementadas. com a Associação uma convenção quadro abaixo
descrita.
Componente Reforço de oferta de serviços ao mundo
rural 2. A Associação

As três sob-componentes são funcionais e o A gestão do Programa será confiada à uma


contexto da micro finança foi saneado. associação declarada constituída conforme a
regulamentação em vigor no território do Devedor. A
Associação estará composta por representantes dos
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 393

beneficiários, operadores e representantes do Estado. A AG para analisar os dossiers e tomar as decisões de


Associação contará com os seguintes órgãos: financiamento no quadro do fundo de apoio.

2.1 Assembleia Geral C) Gestão das Componentes

A AG, órgão soberano da Associação, será 1. As componentes «Apoio a estruturação do


composto de representantes das organizações rurais, das mundo rural», «Reforço a oferta de serviços ao mundo
organizações profissionais da pequena agricultura e da rural» e «Apoio às actividades económicas e de
pesca artesanal, de operadores e de um representante do inovação» serão realizadas por meio de contratos durante
Estado. Durante o primeiro ciclo, o representante do um ciclo concluídos entre um operador, uma instituição
Estado detém a maioria dos votos 51%. A partir do ou um grupo organizado de parceiros; A lista de
segundo ciclo e em função das recomendações da contratos relativa à um ciclo será estabelecida no
avaliação entre ciclos, o Estado engaja-se a retirar-se da decorrer das avaliações entre ciclos. Cada contrato
AG. Uma nova repartição de votos será então efectuada contem indicadores de resultado e etapas intermediárias
de maneira a que os beneficiários possam deter a maioria claramente definidas e verificáveis que condicionarão o
dos votos. A AG elegerá um CA e recrutará o pessoal da prosseguimento dos apoios fornecidos pelo Programa.
DO. A AG. adoptará os PTBA e os submeterá ao Agente Cada proposta de contrato deverá ser aprovada
principal do Programa, ao Fundo e a Instituição previamente pela AG, devedor e o Fundo. Cada
Cooperante para comentários e aprovação. A AG. reunir- beneficiário de um contrato de objectivos aplicara os
se-á ao menos duas vezes por ano. procedimentos de gestão e de seguimento do programa e
apresentará cada ano um PTBA.
2.2. Conselho de Administração
Componente .Apoio a estruturação do mundo
O CA será composto de aproximadamente sete rural.
membros ou seja um representante das organizações Um contrato sobre um ciclo será concluído com
profissionais ao nível nacional, três representantes das uma ONG nacional encarregada de implementar o
organizações rurais, um representante dos operadores e dispositivo de apoio às organizações de base, o
dois representantes do Estado, Os representantes das dispositivo de alfabetização funcional e de apoiar as
organizações rurais no seio do CA se verão atribuir a organizações profissionais para que elas participem no
maioria dos votos. O CA reunir-se-á todos os meses, e processo de emergência de estruturas político -
será encarregado de finalizar as proposições do PTBA e administrativo locais. Contratos sobre um ciclo serão
os relatórios anuais técnicos e financeiros, de orientar as igualmente concluídos com as organizações profissionais
decisões de gestão da direcção e de validar as decisões de que beneficiam do apoio do programa.
financiamentos acordados pela comissão económica no
quadro do fundo de apoio. Componente Reforço a oferta de serviços ao
mundo rural.
2.3. Direcção Operacional Esta componente será igualmente realizada por
meio de contratos sobre um ciclo com a ONG nacional
O recrutamento do pessoal da DO far-se-á por encarregada pela vulgarização, aquela encarregada pela
via de apelo a candidaturas e será submetido ao acordo implementação de serviços financeiros descentralizados e
prévio do Devedor e do Fundo, assim como a decisão de aquela encarregada pela concepção e desenvolvimento do
por termo as funções de um dos membros da DO. A DO sistema de seguimento dos recursos haliêuticos.
terá um papel de animação e coordenação, ela será
encarregada de implementar uma estratégia global. Sobre Componente Apoio as actividades económicas e
os planos administrativo e contabílistico, a DO será de inovação
encarregada pela consolidação da contabilidade do Os parceiros constituídos a volta do desenvolvimento de
Programa, relações com os doadores de fundos, pela um produto ou de uma cadeia produtiva serão
preparação e assinatura de pedidos de desembolsos, pelo financiados por meio de contratos de objectivos por
seguimento dos procedimentos necessários a colocação a ciclo. Por conseguinte, diferentemente das outras
disposição da contribuição do Devedor, pela canalização componentes, estes contratos serão concluídos entre o
dos fundos para os operadores, assegurar o secretario da Programa e um grupo de parceiros representado ou não
A.G pela conclusão, controlo e seguimento por um deles. 2. A Componente «Apoio às actividades
administrativo e financeiro dos contratos e convenções económicas e de inovação será igualmente realizada com
celebrados com os operadores. a ajuda de um fundo de apoio. Os procedimentos e as
orientações deverão ser definidas em documentos
2.4. Comissão económica aprovados previamente pela AG, o Devedor e o Fundo.
Estes documentos deverão ser objecto de uma
A Comissão económica será constituída por publicidade e estarem acessíveis ao conjunto de
representantes dos beneficiários, ela será mandatada pela potenciais utilizadores. As deliberações e as decisões da
394 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

comissão económica deverão igualmente estar acessíveis passagem de um ciclo a outro. O sistema de seguimento -
ao conjunto das partes. O controlador de gestão deverá avaliação deverá estar a altura de alimentar em
assegurar antes de se desbloquear o fundo, o respeito permanência os debates no seio do CA e da AG da
pelos procedimentos. O fundo de apoio será Associação. O sistema de seguimento - avaliação
desbloqueado por tranches, em conformidade com as compreenderá quatro subsistemas, sendo : O Seguimento
instruções contidas nos PTBA, sobre uma conta da Estratégia e dos critérios de Transição (SSCT), o
específica aberta em nome da Associação e gerando Seguimento das actividades e das Realizações (SAR), o
juros. Estes juros serão reintegrados no fundo. O Seguimento - avaliação do Impacte (SEI)- e o
mecanismo do fundo de apoio poderá em seguida ser Seguimento - avaliação dos procedimentos (SEP). Além
proposto a outros doadores, ser extensivo aos programas disso, os inquéritos temáticos permitindo,
de apoio ao desenvolvimento local implementados com particularmente, avaliar o grau de satisfação dos
base em parcerias constituídas numa base geográfica. beneficiários e a identificação de novas oportunidades de
acção serão desenvolvidas. A célula de seguimento -
3. A Componente «Gestão do Programar» será avaliação será colocada no seio da Direcção do
gerida pela Associação. Uma convenção quadro será Programa. Ela será composta por um responsável e um
assinada entre o Devedor e a Associação para toda a operador de recolha e tratamentos de dados. A célula
duração do Programa e fixará especialmente: i) os termos utilizará o conjunto de meios de transporte de que
e a extensão do mandato confiada à associação pelo disporá a Direcção.
Agente principal do programa com o efeito de assegurar
a execução do programa e a realização dos objectivos 3. Isenção de taxas
que lhe foram confiados; ii) as modalidades de
transferência de fundos de empréstimo: iii) os O Devedor assume os encargos com as taxas
engajamentos assumidos pelo Devedor em matéria de cobradas sobre o combustível desde o seu fornecimento
isenção e exoneração de taxas e impostos; iv) os até a bomba de gasolina, e com aquelas relacionadas com
procedimentos de programação anual e elaboração dos contratos de prestação de serviços, utilizando um
PTBA; v) A aplicação de regras contidas no Manual de mecanismo de exoneração apropriado. Aliás, o Devedor
procedimentos; vi) a possibilidade de canalizar outros confirma que a aquisição de bens no mercado local será
recursos públicos ou privados para a Associação. A exonerada de todos direitos e taxas diversas segundo o
convenção será susceptível de ser revista no momento da procedimento habitual de imposto de selo.
transição entre os ciclos.
4.Seguros do pessoal do Programa
Anexo 3A
Engajamentos complementares do Devedor A Associação assegura o pessoal do Programa
contra os riscos de doença e acidente segundo as regras
1.Medidas em matéria de gestão de pesticidas em vigor no território do Devedor.

A fim de manter praticas ambientais sãs tais 5. Igualdade entre homens e mulheres
como as previstas na Secção 7.15 (Protecção do
ambiente) das Condições gerais, o Devedor no âmbito do A Associação engaja-se em privilegiaras
Programa, toma as medidas necessárias em matéria de candidaturas femininas aos cargos a serem preenchidos
gestão de pesticidas e para o efeito vela para que os no quadro do Programa e a assegurar uma representação
pesticidas fornecidos no quadro do programa não efectiva das mulheres e das organizações femininas no
contemplam nenhum pesticida que seja interdito pelo seio dos órgãos de direcção e deliberação.
código internacional de conduta para a distribuição e
utilização de pesticidas da Organização das Nações Anexo 4
Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO) e as suas Conclusão de Contratos
adendas, ou que seja contemplado nos quadros 1 (muito
perigoso) e 2 (perigoso) da «Recommemded A) Generalidades
classification of pesticides by Hazard and Guidelines to
Classification 1996 -1997» da Organização Mundial da 1. A conclusão de contratos para a aquisição de
Saúde (OMS) e as respectivas adendas. bens e para os trabalhos de engenharia civil financiados
pelos fundos do empréstimo está submetida às
2. Seguimento - avaliação disposições das «Directivas relativas a conclusão de
contratos no quadro da assistência financeira do Fundo
A utilização do MFF solicitará ao sistema de Internacional de Desenvolvimento Agrícola» de 1982
seguimento de desempenhar mais activamente seu papel tais como puderam ser emendadas (acima denominadas
de ferramenta de informação e de decisão que no caso de «Directivas»). No caso em que uma clausula das
um simples projecto clássico. O sistema de seguimento- Directivas é incompatível com uma disposição do
avaliação desempenhará um papel crítico no momento da presente Anexo, está última prevalecerá.
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 395

fornecedores de acordo com as modalidades e condições


2. Os contratos sobre os serviços de consultores aprovadas pela Instituição cooperante.
financiados pelos fundos de empréstimo são celebrados
em conformidade com as disposições dos procedimentos C) Assistência Técnica
da Instituição cooperante sobre os contratos de serviços
dos consultores para os projectos similares. 11. Os contratos relativos à assistência técnica
financiados pelo Fundo de Empréstimo são concluídos de
3. Na medida do possível, os contratos serão acordo com as disposições dos procedimentos da
reagrupados de maneira a atrair os proponentes e obter a instituição cooperante autorizada pelo fundo.
concorrência mais vasta possível. Antes do inicio da
conclusão dos contratos, o Devedor fornecerá a D. Condições de Preferência
Instituição cooperante, para aprovação, i) uma ou várias
listas de bens a serem adquiridos, ii) o agrupamento 2. Contratos de bens.- Para os acordos de bens
proposto destes bens, bem como iii) o número e a celebrados segundo os procedimento do concurso
extensão propostos para os contratos de construção civil. público internacional, fica acordado uma margem de
preferência sobre os bens fabricados no território do
4. Os contratos são empreendidos durante o Devedor e nos outros países em desenvolvimento,
período de execução do programa exclusivamente. membros do fundo, em conformidade com às disposições
do parágrafo 3.9 e o Anexo 2 das Directivas. Todos os
5. Nenhum contrato pode ser concluído ou documentos do Concurso internacional para os contratos
pagamento efectuado à pessoas físicas ou morais ou para de bens devem indicar claramente as preferência
toda a importação de fornecimentos, sem que o dito acordadas, os documentos exigidos para estabelecer a
pagamento ou a dita importação seja, do conhecimento elegibilidade de um país a beneficiar de uma tal
do Fundo, interdito em virtude de uma decisão do preferência, e o método e as fases a seguir quanto a
Conselho de Segurança das Nações Unidas no Título VII avaliação e comparação das ofertas.
da Carta das Nações Unidas. O Fundo mantém
informado o Devedor neste aspecto. 13. Contrato de Serviços.- Para os contratos de
serviços dos consultores, a preferência é dada aos países
6. O limite dos montantes precisos no presente em desenvolvimento membros do Fundo.
anexo exclui as taxas.
E. Exame das Decisões Tomadas em Matéria de
B. Contratos sobre bens Conclusão de Contratos

Concurso público internacional.- Todo o 14. A atribuição de contratos para a aquisição de


contrato para aquisição de veículos será concluído bens visados nos parágrafos 7 e 8 acima mencionados
segundo o concurso público internacional estabelecido será submetida a um exame prévio de acordo com as
nas directivas disposições do Anexo 3 das Directivas.

8. Concurso público internacional restrito.- 15. A atribuição de contratos para os serviços de


Todo o contrato para aquisição de equipamento cujo consultores visados nos parágrafos 2 e 11 acima referidos
valor estimativo é equivalente ou superior ao contra valor será submetida ao procedimento de exame que a
de USD 10.000,00 e todo contrato relativo aos estudos e Instituição cooperante utiliza habitualmente para os tais
a formação serão concluídos segundo os procedimentos contratos no quadro de projectos similares.
estabelecidos nos parágrafos 1, 2 e 3 das Directivas à
excepção dos sob-parágrafos 1.3, 1.4, 3.7 e 3.9 e depois 16. Para todos os outros contratos de bens e
de se ter solicitado as ofertas de pelo menos três serviços, o Devedor fornece duas cópias certificadas
fornecedores qualificados provenientes de diferentes conformes a Instituição cooperante assim como a análise
países membros do Fundo das ofertas respectivas e as recomendações para a
atribuição, logo após a assinatura do contrato e antes de
9. Consulta dos fornecedores à escala local.- submeter à Instituição cooperante o primeiro pedido para
Todo contrato para aquisição de equipamentos cujo valor levantamento na conta de empréstimo relativo ao dito
estimativo é inferior ao contra valor de USD 1000,00 contrato.
pode ser concluído sob a base de avaliação e comparação
das ofertas de pelo menos três fornecedores; seguindo os 7. Antes de aceitar uma rectificação material ou
procedimentos aprovados pela Instituição cooperante. um abandono das condições e das modalidades de um
contrato regido pelos parágrafos 14 e 15 acima referidos,
10. Aquisições directas.- As aquisições de um de acordar uma prorrogação do período estipulado para a
pequeno montante referentes aos custos de execução do dito contrato ou enfim, de tomar uma
funcionamento podem ser feitos directamente com os decisão de modificação em virtude do dito contrato
396 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

(salvo nos casos de extrema urgência) que aumentaria o Tendo em atenção o pedido de autorização,
custo do contrato para mais 10% do preço, o Devedor formulado pelo Governo, para a participação das Forças
deve informar logo de seguida a Instituição cooperante. Armadas de São Tomé e Príncipe no exercício militar
Se a Instituição cooperante constata que uma tal conjunto "FELINO 2002" a ter lugar na República
modificação é incompatível com as disposições do Federativa do Brasil, de 27 de Outubro á 10 de
presente Acordo, ela comunica de seguida as razões ao Novembro de 2002;
Devedor.
Atendendo à importância da tal participação, na
medida em que o referido exercício visa integrar as
Resolução n.º 27/VII/2002 Forças Armadas da CPLP em acções de manutenção da
paz, protecção da população civil e desenvolvimento de
A Assembleia Nacional vota, nos termos da operações humanitárias, enquanto importante
alínea b) do artigo 86.0 Constituição, o seguinte: instrumento da política externa do Estado;

Artigo 1.º Considerando que a figura de autorização, tal


como é pedida para o caso vertente, não se enquadra no
O artigo 114.º do Regimento da Assembleia âmbito da competência prevista no Artigo 86.º da
Nacional, aprovado pela Resolução n.º 3, de 99, passa a Constituição;
ter a seguinte redacção:
Nestes termos,
“Artigo 114.º
(Formulas das votações) A Comissão Permanente da Assembleia
Nacional, vota nos termos da alínea b) do Artigo 86.º da
As votações realizam-se por uma das seguintes Constituição o seguinte:
formas:
a) Por escrutínio secreto; Artigo 1.º
b) Por votação nominal;
c) Por voto aberto. Tomar a devida nota de toda a informação
prestada pelo Governo e reconhecer a pertinência e
2. As votações são exercidas pelo sistema importância da participação das Forças Armadas de São
electrónico, se de outra forma não for decidido pelos Tomé e Príncipe no exercício "FELINO 2002".
deputados presentes.
3. Na ausências de funcionamento do sistema Artigo 2.º
electrónico as votações fazem-se pelo sistema
tradicional. A presente Resolução entra imediatamente em
4. O voto aberto constitui a forma usual de vigor.
votar.
5. Não são admitidas votações em alternativas. Publique-se.
6. A votação prevista na alínea c) consiste em se
perguntar primeiro quem vota a favor, em seguida quem Comissão Permanente da Assembleia Nacional,
vota contra e, finalmente, quem se abstém. em São Tomé, 23 de Outubro de 2002.- O Presidente da
7. Nas votações por voto aberto, a Mesa anuncia Assembleia Nacional, Interino, Carlos Agostinho das
a distribuição partidária dos votos.” Neves.

Artigo 2.º
Resolução n.º 29/VII/02
A presente Resolução entra imediatamente em
vigor. Tendo sido submetida ao Plenário uma
iniciativa de Revisão Constitucional nos termos do
Publique-se. Artigo 122.º da Constituição;

Assembleia Nacional, em são Tomé, 16 de Atendendo à importância da presente iniciativa


Outubro de 2002.- O Presidente da Assembleia Nacional, de Revisão, que fundamentalmente clarificar o actual
Interino, Carlos Agostinho das Neves. sistema semi-presidencialista em vigor no País;

Tornando-se necessário accionar os mecanismos


Resolução n.º 28/VII/02 regimentais para a sua apreciação nos termos do Artigo
148.º e n.º 1 do Artigo 52.º do Regimento da Assembleia
Nacional;
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 397

Tendo-se registado ao longo dos debates o mais


A Assembleia Nacional vota nos termos da amplo consenso por parte dos deputados.
alínea b) do Artigo 86.º da Constituição, o seguinte:
A Assembleia Nacional vota, nos termos da
Artigo 1.º alínea b) do Artigo 86.º da Constituição, o seguinte:

É criada uma Comissão Eventual para proceder Artigo 1.º


à apreciação e emitir parecer sobre o Projecto de Lei de
Revisão Constitucional. 1. A Assembleia Nacional, cumpriu todas as
formalidades constitucionais previstas para a iniciativa de
Artigo 2.º Revisão Constitucional.

A Comissão tem o prazo de 20 dias para 2. A Comissão Eventual de Revisão


apresentar o seu relatório. Constitucional deverá no prosseguimento do seu
mandato, auscultar todos os órgãos de soberania, partidos
Artigo 3.º políticos, organizações religiosas, organizações civis e
sócio-profissionais, tendo em vista a elaboração do seu
Integram a presente Comissão dez deputados, parecer.
como a seguir se indica:
- Carlos Alberto Monteiro Dias da Graça 3. A Assembleia Nacional, enquanto órgão de
( MLSTP/PSD); soberania, no cumprimento de uma das suas
- Jaime José da Costa (MLSTP/PSD); competências constitucionais, procurará estabelecer um
- Guilherme Posser da Costa (MLSTP/PSD); relacionamento respeitoso e sempre dialogante com os
- António Quintas do Espírito Santo outros órgãos de soberania, em particular com Presidente
(MLSTP/PSD); da República com vista a criação de um clima de
- Francisco Furtunato Pires (MDFM/PCD); tranquilidade política e institucional necessário para levar
- Olegário Pires Tiny (MDFM/PCD); a cabo o processo de Revisão Constitucional.
- Carlos Filomeno Azevedo Agostinho das
Neves (MDFM/PCD); 4. Neste contexto a Assembleia Nacional
- Albertino Santos Sequeira Bragança declara-se desde já indisponível para conviver com
(MDFM/PCD); qualquer decisão sugerida com bases em consultas
- Vicente de Mendonça da Costa (Vê Kedadji); populares que não se enquadra de forma inequívoca nos
- Carlos Fernando Marques Fernandes preceitos constitucionais.
(Independente).
5. Os deputados da Nação reiteram o seu
Artigo 4.º juramento de cumprir e fazer cumprir a Constituição e as
leis e defender os interesses sagrados do Povo São-
A presente resolução entra imediatamente em Tomense.
vigor
Artigo 2.º
Publique-se.-
Apresente Resolução entra imediatamente em
Assembleia Nacional, em São Tomé, 1 de vigor.
Novembro de 2002.- O Presidente da Assembleia
Nacional, Interino, Carlos Filomeno Azevedo Agostinho Publique-se.
das Neves.
Assembleia Nacional, em São Tomé, aos 13 de
Novembro de 2002.- O Presidente da Assembleia
Resolução n.º 30/VII/02 Nacional, Dionísio Dias.

Tendo sido introduzido um pedido de debate,


com carácter urgente, pelo Grupo Parlamentar Resolução n.º 31/VII/02
MDFM/PCD, sobre o processo de Revisão
Constitucional em curso; Tendo sido apresentado à Assembleia Nacional
para aprovação o texto do Acordo de Parceria entre os
Considerando que o debate decorreu num clima Estados de África, das Caraíbas e do Pacífico e a
de elevada dignidade e responsabilidade; Comunidade Europeia e os seus Estados Membros,
assinado em Cotonou a 23 de Junho de 2000;
398 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

A Assembleia Nacional vota, nos ternos da residente em Madre – de - Deus, Distrito de Água
alínea b) do artigo 86.º da Constituição, o seguinte: Grande; e
Sétimo:- José Dias de Sousa Lopes, solteiro maior,
Artigo 1.º natural de Santa Filomena – São Tomé, residente em
Bôbô Fôro, Distrito de Mé-Zóchi.
É aprovado, para ratificação, o Acordo de
Parceria entre os Estados de África das Caraíbas e do Verifiquei a identidade dos outorgantes por
Pacífico e a Comunidade Europeia e os Estados conhecimento pessoal.
Membros, assinado em Cotonou a 23 de Junho de 2000, E por eles foi dito:- Que, pela presente escritura
cujo texto faz parte integrante da presente Resolução. decidiram entre si constituir uma Sociedade por quotas
de responsabilidade limitada a se regerá nos termos
Artigo 2.º constantes dos artigos seguintes:

A presente Resolução entra imediatamente em Artigo Primeiro


vigor.
Um – A Sociedade adopta a denominação de “Lembá
Publique-se. Pesca, L.da”, tem a sua sede na Cidade de Neves, durará
por tempo indeterminado, podendo iniciar as suas
Assembleia Nacional, em São Tomé, 13 de actividades a partir desta data.
Dezembro de 2002.- O Presidente da Assembleia
Nacional, Interino, Carlos Filomeno Azevedo Agostinho Dois – Por deliberação da Assembleia Geral a
das Neves. Sociedade poderá estabelecer filiais, sucursais ou outras
(FALTA ANEXO) formas de representação noutras localidades do País ou
estrangeiro.
Artigo Segundo

A Sociedade tem por objecto desenvolver as


ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS actividades no domínio da captura, comercialização,
distribuição e industrialização de pescado e exploração
Direcção dos Registos e Notariado de outros recursos marinhos, podendo desenvolver outras
actividades económicas renumeradas por lei permitidas,
Constituição de Sociedade conexas ou não com o seu objecto social, adquirir ou
alienar participações em sociedades, investigar, prestar
Aos dois dias do mês de Outubro do ano dois mil e serviços nas áreas das suas actividades e, caso necessário
dois, na Direcção dos Registos e Notariado – Secção a prossecução dos seus objectivos, estabelecer parcerias.
Notarial, sita na Praça do Povo, Cidade de São Tomé,
perante mim licenciado Carlos Olímpio Stock, exercendo Artigo Terceiro
o cargo de Notário, compareceram como outorgantes:
Primeiro:- Graciano do Espírito Santo Costa, solteiro, Um – O capital social é de sessenta e três milhões de
maior, natural de Conceição – São Tomé, residente em Dobras integralmente realizado em dinheiro,
Boa Morte, Distrito de Água Grande; representado por sete quotas todas de igual valor nominal
Segundo:- Albano Germano de Deus, solteiro, maior, cada uma de nove milhões de Dobras, pertencendo uma a
natural de Conceição – São Tomé, residente em Riboque, cada um dos sócios.
Cidade Capital, Distrito de Água Grande;
Terceiro:- Manuel Domingos da Graça Morais, casado Dois – Não haverá prestações suplementares, podendo
com Maria da Conceição Perpétua Rodrigues Morais sob porém, os sócios fazer os suprimentos de que a
o regime de comunhão de bens adquiridos, natural de Sociedade carecer para a prossecução dos seus objectivos
Trindade – São Tomé, onde reside, Distrito Mé-Zóchi; nos termos e condições a fixar pela assembleia Geral.
Quarto:- Joaquim Lopes da Rocha Gomes, casado
com Filomena Maria da Silva Trigueiros Gomes sob o Três – A divisão ou cessão de quotas é livre entre os
regime de comunhão de bens adquiridos, natural da sócios, mas a sua alienação a terceiros estranhos a
Trindade – São Tomé, residente na Rua da Caixa, Sociedade, em primeiro lugar e os sócios, digo, a
Distrito de Água Grande; Sociedade carece de consentimento da Assembleia Geral,
Quinto:- Aristídes Jerónimo Salvaterra, solteiro, beneficiando a Sociedade, em primeiro lugar e os sócios
maior, natural de Luanda – Angola de nacionalidade em segundo lugar do direito de preferência na sua
santomense, residente em Bairro Quinta de Santo aquisição.
António, Distrito de Água Grande.
Sexto:- Juvenal Armando Dias do Espírito Santo, Artigo Quarto
Solteiro, maior, natural de Conceição - São Tomé,
N.º 13 – 30 de Dezembro de 2004 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 399

Um – A Assembleia Geral é o órgão máximo da Dois – A Sociedade não se dissolve com o falecimento
Sociedade, constituída por todos os sócios, competindo- ou interdição de quaisquer dos sócios, conservando a sua
lhe apreciar e deliberar sobre todas as questões inerentes existência jurídica com um representante do sócio
a vida da Sociedade e das suas actividades, falecido ou interdito.
nomeadamente sobre o relatório, balanço e contas, o
orçamento, os programas de actividade, a eleição dos Três – A Sociedade dissolve-se por deliberação da
membros dos órgãos sociais, suprimentos e seus termos, Assembleia Geral por ter realizado ou pela
alienação de bens, entre outros. impossibilidade de realização dos seus objectivos e nos
casos previstos na lei, ficando desde logo os sócios
Dois – A Assembleia Geral reúne-se ordinariamente constituídos liquidatá-rios.
uma vez em cada trimestre e extraordinariamente sempre Artigo Sétimo
que for necessário e é convocada, por iniciativa dos
gerentes ou de pelo menos cinquenta e um por cento dos Anualmente será feito inventário e balanço, sendo
sócios mediante simples carta com aviso de recepção e social o ano civil e devendo o inventário e balanço
com antecedência mínima de quinze dias. estarem prontos no terceiro mês do exercício
subsequente.
Três – Os sócios poderão fazer-se representar por
mandatário mediante carta dirigida ao Presidente da mesa Artigo Oitavo
da Assembleia.
Nos casos omissos regularão as normas vigentes
Quarto – O acordo, por escrito, relativo as questões aplicáveis em São Tomé e Príncipe, o regulamento
sobre as quais a Assembleia será chamada a deliberar interno e as deliberações da Assembleia Geral.
sendo devidamente identificada, dispensa a convocação
da Assembleia Geral. Assim o disseram e outorgaram.
Instruí este acto a certidão passada por esta Direcção –
Artigo Quinto Secção dos Registos datada de primeiro de Setembro do
corrente ano, donde se vê não existir matriculada nesta
Um – A gerência da Sociedade, sua representação Secção nenhuma sociedade com esta denominação ou
passiva e activa em juízo e fora dele pertence aos outra que por tal forma semelhante possa induzir em erro
gerentes, função para as quais ficam desde logo com aquela que me foi presente e arquivo.
nomeados os sócios Graciano do Espírito Costa e José Esta escritura lavrada por minuta que fica arquivada,
dias de Sousa Lopes com Dispensa de Caução os quais depois de cumpridas as formalidades legais foi lida aos
responderão civil e criminalmente por actos ou omissões outorgantes em voz alta na presença simultânea de todos
lesivos aos interesses as Sociedade. os intervenientes, com a advertência de que o registo
deste acto deverá ser requerido no prazo legal.
Dois – A Sociedade obriga-se pelas assinaturas
conjuntas dos dois gerentes ou com a de um deles e uma
de um dos sócios, bastando a assinatura de um dos Aumento de Capital
gerentes para assuntos de mero expediente, ficando
proibido obrigar a Sociedade em fianças, alienações ou Aos vinte e quatro dias do mês de outubro do ano dois
letras de favor e actos semelhantes ou ainda em actos ou mil e dois, na Direcção dos Registo e Notariado – Secção
contratos estranhos ao seu objecto social. Notarial, sita na Praça do Povo, Cidade de são Tomé,
perante mim licenciado Carlos Olímpio Stock, exercendo
Três – Os gerentes poderão delegar os seus poderes de o cargo de Notário, compareceram como outorgantes:
gerência num outro sócio ou em terceiro, carecendo neste Primeiro:- Dionísio Tomé Dias, casado com Filipa de
caso de consentimento da Assembleia Geral ou ainda Lurdes Fernandes Xavier de Pina Dias, sob o regime de
constituir mandatário com poderes gerais ou especiais de comunhão de bens adquiridos, natural de São Tomé,
gerência ou para quaisquer outros fins de interesse social, Jurista, residente na Rua da Caixa, Distrito de Água
os quais obrigarão validamente a Sociedade nos limites Grande;
dos poderes que lhe hajam sido conferido. Segundo:- Marcelino Alves Narciso casado com
Isabel Fernanda Correia Dias Narciso, sob o regime de
Artigo Sexto comunhão de bens adquirido, natural de São Tomé,
Engenheiro Mecânico, residente no Bairro Quinta de
Um – Os lucros líquidos apurados anualmente depois Santo António, Distrito de Água Grande.
de deduzida a percentagem de dez por cento para o fundo
de reserva legal ou quaisquer outros fundos criados por Verifiquei a identidade dos outorgantes por
deliberação da Assembleia Geral, serão repartidos na conhecimento pessoal.
proporção das respectivas quotas pelos sócios. Pelos primeiro e segundo outorgantes foi dito:- Que
são os únicos e actuais sócios da Sociedade de
400 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 13 – 30 de Dezembro 2004

Armazenamento e Distribuição, Limitada,


abreviadamente “DIMAR”, sociedade por quotas de
responsabilidade limitada, com sede nesta Cidade Capital
e capital social de duzentas mil Dobras, constituída por
escritura de vinte e três de Março de mil novecentos e
noventa e três, exarada de folhas oitenta e uma à oitenta e
quatro, do Livro de Notas para Escrituras Diversas
número A- oitocentos e trinta e nove, desta Direcção –
Secção Notarial.
Que por deliberação da Assembleia Geral de vinte e
três de Outubro do corrente ano, da referida Sociedade,
cuja acta me foi presente e arquivo pela presente
escritura, os referidos sócios resolveram aumentar a
capital social para dez milhões de Dobras, sendo um
aumento de nove milhões e oitocentas mil Dobras e
alteram os números um e dois do artigo sexto do pacto
social, ficando assim redigido:

“Artigo Sexto
Capital Social

Um – O capital social é de dez milhões de Dobras e


encontra-se integralmente realizado.

Dois – O capital social está dividido em duas quotas


iguais de cinco milhões de Dobras cada.”

Assim o disseram e outorgaram.


Instruí este acto a acta já referida no contexto desta
escritura.
Esta escritura foi lida aos outorgantes, em voz alta, na
presença simultânea de ambos, com a advertência de que
o registo deste acto deverá ser requerido no prazo Legal.

DIÁRIO DA REPÚBLICA
AVISO

A correspondência respeitante à publicação de anúncios no Diário da República, a sua


assinatura ou falta de remessa, deve ser dirigida ao Centro de Informática e Reprografia do
Ministério da Justiça, e Assuntos Parlamentares – Telefone n.º 225693 – Caixa Postal n.º 901 – E-
mail: cir@cstome.net São Tomé e Príncipe - S.Tomé.

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