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I Série
Número 50
BOLETIM OFICIAL
SUMÁRIO
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Despacho nº 4/2010:
Decreto-Presidencial nº 23/2010: Que delega no Embaixador José Eduardo Dantas Ferreira Barbosa
a competência para presidir, em Itália, ao acto solene de agra-
Nomeia o senhor Manuel Avelino Couto da Silva Matos para o cargo ciamento das entidades que indica.
de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República
de Cabo Verde na República de Cuba. Rectificação
Dá por finda a comissão de serviço do Senhor Arnaldo Andrade Ra- CONSELHO DE MINISTROS:
mos no cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário
da República de Cabo Verde na República Portuguesa. Decreto-Lei nº 62/2010:
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Decreto-Lei nº 66/2010: Despacho n.º 1/2010
Regula a estrutura e o desenvolvimento do Catálogo Nacional de
Ao abrigo do disposto no artigo 8º das Leis nº 22/III/87
Qualificações Profissionais (CNQP).
e 23/III/87, de 15 de Agosto, o Presidente da República
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS, E DA DESCENTRALIZA- determina o seguinte.
ÇÃO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO:
Em cumprimento dos Decretos Presidenciais nºs
Portaria nº 62/2010:
11/2010 e 12/2010, assinados a 6 de Julho de 2010, fica de-
Regula os regimes de crédito bonificado à habitação. legada no Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário
da República de Cabo Verde na República Portugesa, Dr.
Arnaldo Andrade Ramos, a competência para presidir ao
acto solene de agraciamento das seguintes entidades:
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
a) Com a 1ª Classe da Medalha do Vulcão:
––––––– - Fernando Hamilton Barbosa Elias – Mito
Decreto-Presidencial nº 23/2010
- Francisco Gomes Fragoso
de 27 de Dezembro
- José Luis Hoppfer Almada
Usando da faculdade conferida pela alínea c) do artigo
136º da Constituição, o Presidente da República decreta - Maria de Lurdes Assunção Pina – Lura
o seguinte: - Nancy Adelaide Vieira
Artigo único
- Orlanda Amarilis
É nomeado o Senhor Manuel Avelino Couto da Silva
Matos, para exercer, em comissão ordinária de serviço, o - Pedro Duarte
cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário b) Com a 1ª Classe da Medalha de Mérito:
da República de Cabo Verde na República de Cuba, com
efeitos a partir da data do seu empossamento. - Professor Doutor Agostinho Almeida Santos
Publique-se: - Professor Doutor António St. Aubyn
Palácio da Presidência da República, na Praia, aos - Professora Doutora Dulce Pereira
10 de Dezembro de 2010. – O Presidente da República,
PEDRO VERONA RODRIGUES PIRES Cumpra-se.
––––––– –––––––
Decreto-Presidencial nº 24/2010 Despacho n.º 2/2010
de 27 de Dezembro Ao abrigo do disposto no artigo 8º da Lei nº 22/III/87,
Usando da competência conferida pela alínea c) do de 15 de Agosto, o Presidente da República determina
artigo 136º da Constituição, o Presidente da República o seguinte:
decreta o seguinte: Em cumprimento do Decreto Presidencial nº 11/2010,
Artigo único assinado a 6 de Julho de 2010, fica delegada na Embaixa-
dora Extraordinária e Plenipotenciária da República de
É dada por finda a comissão de serviço do Senhor Cabo Verde nos Estados Unidos da América, Dra. Maria
Arnaldo Andrade Ramos no cargo de Embaixador Ex- de Fátima Lima da Veiga, a competência para presidir ao
traordinário e Plenipotenciário da República de Cabo acto solene de agraciamento das seguintes entidades:
Verde na República Portuguesa, com efeitos a partir de
22 de Dezembro 2010. - Donald Macedo
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Cumpra-se. ––––––o§o–––––––
de 27 de Dezembro
Despacho n.º 4/2010
O Decreto-Lei nº 56/2010, de 6 de Dezembro ao determi-
Ao abrigo do disposto no artigo 8º da Lei nº 22/III/87,
nar a liberalização do mercado petrolífero, impõe a cons-
de 15 de Agosto, o Presidente da República determina
tituição e manutenção em território nacional de reservas
o seguinte:
permanentes daqueles produtos destinadas a atenuar os
efeitos de eventuais dificuldades de abastecimento.
Em cumprimento do Decreto Presidencial nº 11/2010,
assinado a 6 de Julho de 2010, fica delegada no Embai-
Já na época colonial, o Decreto nº 126/70, de 20 de Mar-
xador Extraordinário e Plenipotenciário da República
ço, publicado no Boletim Oficial nº 25, de 20 de Junho de
de Cabo Verde na República Italiana, Dr. José Eduardo
1970, impunha às entidades distribuidoras de produtos
Dantas Ferreira Barbosa, a competência para presidir
derivados de petróleo bruto a obrigação de manterem,
ao acto solene de agraciamento da Senhora Maria de
permanentemente em depósito, como reserva mínima,
Lourdes de Jesus.
uma quantidade mínima de cada um dos produtos do seu
comércio igual a 1/ 4 (um quarto) das quantidades dos
Cumpra-se.
produtos da mesma natureza que no ano anterior tenham
distribuído no mercado interno e em bunkering.
Palácio da Presidência da República, na Praia, aos 03
de Setembro de 2010. – O Director do Gabinete, Emanuel Trinta e cinco anos depois, o Decreto-Lei n.º 70/05, de 21
Antero Garcia da Veiga de Outubro, veio a fixar as reservas estratégicas em, no
máximo, 15% (quinze por cento) das quantidades impor-
––––––– tadas, sendo a referida percentagem fixada pelo membro
do Governo responsável pela área da energia.
RECTIFICAÇÃO
O presente diploma destina-se a efectivar o sistema de
Por ter saído de forma inexacta o Decreto-Presidencial constituição e determinação das reservas obrigatórias de
nº 19/2010, publicado no Boletim Oficial nº 36, I Série, de produtos de petróleo existentes em território nacional,
20 de Setembro, rectifica-se: dando, deste modo, providências sobre constituição e
manutenção de reservas de segurança de produtos de
Onde se lê: petróleo, com simplificações nos procedimentos admi-
nistrativos que lhe estão associados, providências essas
Artigo 1º que se congregam em matéria de:
17. A pena de prisão de 3 (três) anos e 7 (sete) a) Definição das entidades com obrigação de manter
meses aplicada a Vadilson Roberto Cardoso reservas de segurança de produtos de petróleo
da Cruz, no processo ordinário nº 14/2008 em território nacional;
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b) Definição dos produtos sujeitos a essa obrigação, nentemente, em depósito em território nacional, por cada
das respectivos quantidades, do método de produto, uma reserva de segurança:
cálculo e das condições físicas em que aqueles
podem ser armazenados; a) Para os produtos de aviação, equivalente a 1/4
(um quarto) das quantidades que hajam
c) Definição das obrigações das entidades que importado nos 12 (doze) meses precedentes;
possuem reservas de segurança, em matéria
de informação à Administração Pública; b) Para outros produtos, equivalente a 1/4 (um
quarto) dos produtos que hajam importado
d) Definição dos poderes do membro do Governo nos 12 (doze) meses precedentes; e
responsável pela área da energia na utilização
das reservas de segurança; e c) Para o fuelóleo importado pelas empresas
cuja actividade principal seja a produção
e) Criação de uma entidade para detenção de uma de energia eléctrica, equivalente a 1/4 (um
parte das reservas de segurança. quarto) das quantidades importadas nos 12
(doze) meses precedentes.
Embora a obrigação de constituir e manter reservas de
segurança de produtos de petróleo em território nacional, 2. Para efeitos do número anterior, fazem parte das
seja cometida directamente aos operadores que procedem reservas os seguintes produtos de petróleo:
à introdução de produtos petrolíferos no mercado nacio-
nal, admite-se que uma parte das reservas de segurança a) Carborreactor (jet fuel) tipo gasolina;
(reserva estratégica) seja gerida, em sua substituição,
em termos a definir, por uma entidade pública a criar b) Carborreactor (jet fuel) tipo petróleo;
ou já existente.
c) Gasolinas de auto;
Tendo em conta as limitações actuais da capacidade de
armazenagem de gases de petróleo liquefeitos (GPL) não d) Gasóleo;
é possível aplicar imediatamente o normativo que impõe
a obrigação de constituir e manter permanentemente, em e) Fuelóleos; e
depósito em território nacional, os stocks de segurança
de tais gases. Ao mesmo tempo, e sendo esse produto um f) Gases de petróleo liquefeitos.
bem de primeira necessidade com grande utilização no
País, não podem as entidades obrigadas à constituição de Artigo 3º
reservas de segurança, de modo algum, eximir-se dessa
obrigação. Assim, a obrigação de constituir e manter, Contagem das reservas de segurança
permanentemente, em depósito em território nacional
gases de petróleos liquefeitos só será exigível dois anos 1. Para a constituição e manutenção das reservas de
após a entrada em vigor do presente diploma, período segurança só são considerados os produtos de petróleo
no qual os importadores de gases de petróleo liquefeitos sujeitos à obrigação, desde que detidos em:
deverão criar condições de armazenagem indispensáveis
para a efectivação de tal obrigação. a) Navios petroleiros que se encontrem num porto
em território nacional, sob jurisdição da
Assim: autoridade portuária;
No uso da faculdade conferida pela alínea a) do n.º b) Instalações de armazenagem que respeitem as
2 do artigo 204.º da Constituição, o Governo decreta o disposições do presente diploma, se localizem
seguinte: nas ilhas servidas de terminais de descarga
e tenham sido aprovadas pela Direcção-Geral
Artigo 1º
de Energia, independentemente do respectivo
Objecto
regime alfandegário; e
Obrigação de manter reservas de segurança 2. Não são considerados, para contagem das reservas de
segurança, os volumes detidos nas seguintes situações:
1. Os importadores dos produtos de petróleo destinados
ao mercado interno, bem como ao de aviação, e constantes a) Quando se destinem a comercialização em bancas
do nº 2, ficam obrigados a constituir e manter, perma- para a navegação marítima;
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e) Em oleodutos; e
1. As entidades obrigadas à constituição das reservas
f) Pelas Forças Armadas, directamente ou pelas podem realizá-las directamente, com produtos próprios e
entidades sujeitas à obrigação de constituição em instalações de armazenagem próprias, ou contratar a
e manutenção de reservas, desde que essa sua armazenagem a terceiros, caso em que as disposições
detenção seja feita por conta das Forças dos contratos respectivos devem permitir um grau de
Armadas. disponibilidade semelhante ao que ocorreria no caso de as
reservas estarem constituídas e mantidas em instalações
Artigo 4º de armazenagem próprias.
Utilização e disponibilidade das reservas de segurança
2. A contratação da constituição e manutenção de re-
1. A competência para autorizar ou para determinar o servas, prevista no número anterior, não transmite para
uso das reservas de segurança, em caso de perturbação a entidade contratada a responsabilidade derivada da
grave do abastecimento petrolífero, pertence ao membro obrigação estabelecida no artigo 2º, ficando a entidade
do Governo responsável pela área da energia, tendo em contratada, em qualquer dos casos, obrigada a permi-
consideração o interesse nacional e as obrigações assu- tir as inspecções e fiscalizações previstas no presente
midas em acordos internacionais. diploma.
2. As reservas de segurança devem estar permanente- 3. Nos casos em que os produtos de petróleo, armazena-
mente disponíveis para utilização e serem acessíveis para dos ao abrigo dos contratos previstos no nº 1, não sejam
identificação, contabilização e controlo pelas autoridades propriedade da entidade sobre quem recai a obrigação de
competentes. constituição das reservas, deve esta comunicar a celebra-
ção dos referidos contratos à Direcção-Geral de Energia,
3. No caso de ocorrer uma situação de dificuldade de no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, enviando, para
abastecimento, as entidades referidas no artigo 2º devem o efeito, cópia dos mesmos.
cumprir obrigatoriamente as decisões relativas às reser-
Artigo 7º
vas de segurança que forem, nos termos da legislação
aplicável, tomadas pelo membro do Governo responsável Constituição de reservas estratégicas
pela área da energia.
1. Um terço das reservas de segurança previstas no nº
Artigo 5º
1 do artigo 2º é mantido como reservas estratégicas.
Instalações de armazenagem das reservas de segurança
2. A competência para gestão das reservas estratégicas
1. As instalações de armazenagem referidas no nº 1 do de produtos de petróleo correspondentes no mínimo a 1 / 3
artigo 3º devem ser constituídas por reservatórios apro- (um terço) das quantidades definidas no nº 1 do artigo 2º,
vados, para o efeito, pela Direcção-Geral de Energia. é atribuída a uma entidade pública, em termos a definir
em diploma próprio.
2. Os reservatórios previstos no número anterior devem
possuir uma capacidade dentro dos seguintes limites: 3. O armazenamento dos produtos pela entidade a que
se refere o nº 2 far-se-á prioritariamente nos depósitos
a) Para as gasolinas de aviação e os carborreactores ou instalações logísticas existentes no território nacional,
(jet fuel), tipo petróleo, entre 600 (seiscentos mediante contratação com as entidades que deles dispo-
metros cúbicos) m3 e 3.000 (três mil metros nham e, supletivamente, em instalações adquiridas ou
cúbicos) m3; construídas pela própria entidade prevista no nº 2.
b) Para os gases de petróleo liquefeitos, entre 200 Artigo 8º
(duzentos metros cúbicos) m3 e 10 000 (dez
mil metros cúbicos) m3; e Obrigação de informação
c) Para os restantes produtos, entre 500 (quinhentos 1. As entidades referidas no artigo 2º devem enviar
metros cúbicos) m3 e 12. 000 (doze mil metros à Direcção-Geral de Energia, até ao dia 15 (quinze) de
cúbicos) m3. cada mês, as seguintes informações referentes ao mês
anterior:
3. Os reservatórios que contêm as reservas devem, em
tudo o mais, respeitar a regulamentação de segurança a) Quantidades detidas em reservas, produto a
em vigor. produto;
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inexistência de uma eficiente coordenação dos trabalhos e de abastecimento de águas e de águas re-
efectuados pelas diversas empresas que operam nos es- siduais, bem como redes de saneamento bá-
taleiros durante a sua execução. sico;
Apesar da existência de um diploma que contém re- h) Intervenções nas infra-estruturas de transporte
gras sobre a segurança, higiene e saúde no trabalho, o e distribuição de electricidade, gás e teleco-
Decreto-Lei n.º 55/99, de 6 de Setembro, a especificidade municações;
e características do sector da construção, que implica um
maior risco para o trabalhador, demanda uma regula- i) Montagem e desmontagem de instalações técni-
mentação própria ou especial. cas e de equipamentos diversos; e
O presente diploma é aplicável a todos os ramos de d) «Dono da obra» a pessoa singular ou colectiva
actividade dos sectores privado, cooperativo e social, por conta de quem a obra é realizada, ou o
à administração pública central e local, aos institutos concessionário relativamente a obra executa-
públicos e às demais pessoas colectivas de direito pú- da com base em contrato de concessão de obra
blico, bem como a trabalhadores independentes, no que pública;
respeita aos trabalhos de construção de edifícios e de
e) «Empregador» a pessoa singular ou colectiva
outros no domínio de engenharia civil, que consistem,
que, no estaleiro, tem trabalhadores ao seu
nomeadamente, em:
serviço, incluindo trabalhadores temporários
a) Escavação; ou em cedência ocasional, para executar a to-
talidade ou parte da obra, podendo ser o dono
b) Terraplenagem; da obra, a entidade executante ou subemprei-
teiro;
c) Construção, ampliação, alteração, reparação,
restauro, conservação e limpeza de edifícios; f) «Entidade executante» a pessoa singular ou co-
lectiva que executa a totalidade ou parte da
d) Montagem e desmontagem de elementos
obra, de acordo com o projecto aprovado e as
pré-fabricados, andaimes, gruas e outros
disposições legais ou regulamentares aplicá-
aparelhos elevatórios;
veis, podendo ser simultaneamente o dono da
e) Demolição; obra ou outra pessoa autorizada a exercer a
actividade de empreiteiro de obras públicas
f) Construção, manutenção, conservação e ou de industrial de construção civil, que este-
alteração de vias de comunicação rodoviárias ja obrigada mediante contrato de empreitada
e aeroportuárias e suas infra-estruturas, de com aquele que executar a totalidade ou par-
obras fluviais ou marítimas, túneis e obras de te da obra;
arte, barragens, silos e chaminés industriais;
g) «Estaleiros temporários ou móveis», adiante de-
g) Trabalhos especializados no domínio da água, signados por estaleiros, os locais onde se efec-
tais como sistemas de irrigação, de drenagem tuam trabalhos de construção de edifícios ou
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trabalhos referidos no artigo 2º, bem como os componentes materiais do trabalho em fun-
locais onde, durante a obra, se desenvolvem ção da natureza e grau dos riscos, e ainda, as
actividades de apoio directo aos mesmos; obrigações das pessoas por tal responsáveis;
h) «Fiscal da obra» a pessoa singular ou colectiva b) A determinação das substâncias, agentes ou pro-
que exerce, por conta do dono da obra, a fisca- cessos utilizados na construção que devam ser
lização da execução da obra, de acordo com o proibidos, limitados ou sujeitos a autorização
projecto aprovado, bem como do cumprimento ou a controlo da autoridade competente;
das disposições legais e regulamentares apli-
cáveis; se a fiscalização for assegurada por c) A promoção e vigilância da saúde dos trabalha-
dois ou mais representantes, o dono da obra dores;
designa um deles para chefiar;
d) O incremento da investigação no domínio da se-
i) «Subempreiteiro» a pessoa singular ou colecti- gurança, higiene e saúde no trabalho;
va autorizada a exercer a actividade de em-
e) A educação, formação e informação para promover
preiteiro de obras públicas ou de industrial de
a segurança, higiene e saúde no trabalho; e
construção civil que executa parte da obra me-
diante contrato com a entidade executante; f) A eficácia de um sistema de fiscalização do cum-
j) «Trabalhador independente» a pessoa singu- primento da legislação relativa à segurança,
lar que efectua pessoalmente uma actividade higiene e saúde no trabalho.
profissional, não vinculada por contrato de Artigo 5º
trabalho, para realizar uma parte da obra a
que se obrigou perante o dono da obra ou a Prescrições técnicas
entidade executante, podendo ser empresário
1. As prescrições técnicas a observar na execução de
em nome individual;
trabalhos de construção de edifícios e outros de enge-
k) «Coordenador em matéria de segurança e nharia civil, em especial, na implantação de estaleiros
saúde durante a elaboração do projecto da temporários ou móveis, respeitam o disposto no Decreto-
obra», adiante designado por coordenador de Lei n.º 55/99, de 6 de Setembro.
segurança em projecto, a pessoa singular ou
colectiva que executa, durante a elaboração 2. O projecto deve atender aos princípios gerais de pre-
do projecto, as tarefas de coordenação em ma- venção, em especial nas opções arquitectónicas, técnicas
téria de segurança e saúde previstas no pre- e organizativas que se destinem a planificar os trabalhos
sente diploma, podendo também participar ou as suas fases, bem como à previsão do prazo para a
na preparação do processo de negociação da realização desses trabalhos.
empreitada e de outros actos preparatórios CAPÍTULO II
da execução da obra, na parte respeitante à
segurança e saúde no trabalho; e Projecto e execução da obra
l) «Coordenador em matéria de segurança e saúde Secção I
durante a execução da obra», adiante desig-
Do projecto da obra
nado por coordenador de segurança em obra,
a pessoa singular ou colectiva que executa, Artigo 6º
durante a realização da obra, as tarefas de co-
ordenação em matéria de segurança e saúde Princípios gerais do projecto da obra
previstas no presente diploma.
1. A fim de garantir a segurança e a protecção da
Artigo 4º saúde de todos os intervenientes no estaleiro, bem como
na utilização da obra e noutras intervenções posterio-
Princípios gerais
res, o projecto deve ter em conta os princípios gerais de
1. Todos os trabalhadores têm direito à prestação de prevenção de riscos profissionais consagrados no regime
trabalho em condições de segurança, higiene e de pro- aplicável em matéria de segurança, higiene e saúde no
tecção da saúde. trabalho.
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e) Sejam efectuados em poços, túneis e galerias; d) O fiscal ou fiscais da obra, o coordenador de se-
gurança em projecto, se existir, bem como os
f) Sejam efectuados em vias rodoviárias que se en- respectivos domicílios;
contrem em utilização ou na sua proximida-
de; e e) O director técnico da empreitada e o represen-
tante da entidade executante, se for nomeado
g) Envolvam a utilização de explosivos, ou suscep- para permanecer no estaleiro durante a exe-
tíveis de originarem riscos derivados de at- cução da obra, bem como os respectivos domi-
mosferas explosivas. cílios, no caso de empreitada de obra pública;
Artigo 10º
f) O responsável pela direcção técnica da obra e o res-
Obras públicas e particulares pectivo domicílio, no caso de obra particular;
1. O plano de segurança e saúde deve ser incluído, pelo g) As datas previstas para início e termo dos tra-
dono da obra, no conjunto dos elementos que servem de balhos no estaleiro;
base ao concurso e ficar anexado ao contrato de emprei-
tada, tratando-se de obras públicas. h) A estimativa do número máximo de trabalhado-
res por conta de outrem e independentes que
2. No caso de obras particulares, o plano deve ser estão presentes em simultâneo no estaleiro
incluído no conjunto de elementos que servem de base ou do somatório dos dias de trabalho prestado
à negociação, para que a entidade executante o conheça por cada um dos trabalhadores, consoante a
ao contratar a empreitada. comunicação prévia seja baseada nas alíneas
a) ou b) do n.º 1;
Secção II
Da execução da obra
i) A estimativa do número de empresas e de trabalha-
dores independentes a operar no estaleiro; e
Artigo 11º
j) A identificação dos subempreiteiros já seleccio-
Aplicação do plano nados.
1. A implantação do estaleiro só pode ter início após a 3. O dono da obra deve comunicar à IGT qualquer alte-
aprovação pela entidade competente do plano de segu- ração dos elementos da comunicação prévia referidos nas
rança apresentado pelo dono da obra, ficando o início da alíneas a) a i) nos 3 (três) dias úteis seguintes, e dar ao
obra, condicionado à essa aprovação. mesmo tempo conhecimento da mesma ao coordenador de
segurança em obra, se existir, e à entidade executante.
2. Os subempreiteiros e trabalhadores independentes
devem cumprir o plano referido no número anterior, 4. A entidade executante deve afixar cópias da comu-
devendo esta obrigação ser mencionada nos contratos nicação prévia e das suas actualizações, no estaleiro, em
celebrados com a entidade executante ou dono da obra. local bem visível.
Artigo 12º
5. No caso de a obra não ser executada pelo respectivo
Comunicação prévia da abertura do estaleiro dono e este não se encontrar localizável, o executante é
responsável pela apresentação das comunicações, infor-
1. O dono da obra deve comunicar previamente a mações e outros elementos que àquele competia.
abertura do estaleiro à IGT quando for previsível que a
execução da obra envolva uma das seguintes situações: Secção III
a) Um prazo total superior a 30 (trinta) dias e, em Das obrigações dos intervenientes no empreendimento
qualquer momento, a utilização simultânea Artigo 13º
de mais de 20 (vinte) trabalhadores;
Obrigações do dono da obra
b) Um total de mais de 500 (quinhentos) dias de
trabalho, correspondente ao somatório dos O dono da obra deve:
dias de trabalho prestado por cada um dos
trabalhadores. a) Nomear os coordenadores de segurança, nos ter-
mos do artigo 7º;
2. A comunicação prévia referida no número anterior
deve ser datada, assinada e indicar: b) Elaborar ou mandar elaborar o plano de segu-
rança e saúde;
a) O endereço completo do estaleiro;
c) Assegurar a divulgação do plano de segurança
b) A natureza e a utilização previstas para a obra; e saúde;
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g) Tomar as medidas necessárias para que o acesso b) Cooperar na aplicação das disposições específi-
ao estaleiro seja reservado a pessoas autori- cas estabelecidas para o estaleiro, respeitan-
zadas; e do as indicações do coordenador de segurança
em obra e da entidade executante.
h) Fornecer ao dono da obra as informações neces-
sárias à elaboração e actualização da comuni- Artigo 19º
cação prévia.
Acidentes graves e mortais
Artigo 17º
1. O acidente de trabalho de que resulte a morte ou
Obrigações dos empregadores lesão grave do trabalhador, ou que assuma particular
gravidade na perspectiva da segurança no trabalho, deve
Durante a execução da obra, os empregadores devem ser comunicado pelo respectivo empregador à IGT e ao
observar, em especial, as seguintes obrigações: coordenador de segurança, no mais curto prazo possível,
não podendo exceder 24 (vinte e quatro) horas.
a) Comunicar aos respectivos trabalhadores e aos
trabalhadores independentes por si contrata- 2. A comunicação do acidente que envolva um traba-
dos o plano de segurança e saúde; lhador independente deve ser feita pela entidade que o
tiver contratado.
b) Manter o estaleiro em boa ordem e em estado de
salubridade adequado; 3. A entidade executante e todos os intervenientes no
estaleiro devem suspender quaisquer trabalhos sob sua
c) Garantir as condições de acesso, deslocação e cir-
responsabilidade que sejam susceptíveis de destruir ou
culação necessária à segurança em todos os
alterar os vestígios do acidente, sem prejuízo da assis-
postos de trabalho no estaleiro;
tência a prestar à vítima.
d) Garantir a correcta movimentação dos materiais
4. A entidade executante deve, de imediato e até à
e utilização dos equipamentos de trabalho;
recolha dos elementos necessários para a realização do
e) Efectuar a manutenção e o controlo das instala- inquérito, impedir o acesso de pessoas, máquinas e ma-
ções e dos equipamentos de trabalho antes da teriais ao local do acidente.
sua entrada em funcionamento e com inter-
5. Neste âmbito, compete à IGT:
valos regulares durante a laboração;
a) Determinar a suspensão imediata de quaisquer
f) Delimitar e organizar as zonas de armazenagem
trabalhos em curso que sejam susceptíveis de
de materiais, em especial de substâncias, pre-
destruir ou alterar os vestígios do acidente;
parações e materiais perigosos;
b) Proceder à realização do inquérito sobre as
g) Recolher, em condições de segurança, os mate-
causas do acidente de trabalho, procedendo
riais perigosos utilizados;
com a maior brevidade à recolha dos elemen-
h) Armazenar, eliminar, reciclar ou evacuar resí- tos necessários para a realização do inquérito
duos e escombros; preliminar;
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Ciente ainda de que, o funcionamento adequado do 2/2010, de 7 de Maio e pela Lei n.º 103/III/90, de 29 de
mercado de trabalho requer a definição prévia de um qua- Dezembro, que revê as Bases do Sistema Educativo, na
dro que permita comparar e relativizar as competências redacção dada pela Lei n.º 113/V/99, de 18 de Outubro.
adquiridas, seja por que via for, na medida em que vai
permitir que os indivíduos e os próprios empregadores Artigo 4.º
tenham uma percepção mais clara e real do valor de cada
Objectivos
qualificação;
São objectivos essenciais do QNQ:
Mostrando-se necessário conferir dignidade e estabi-
lidade ao QNQ, quer pelo seu impacto social, quer pela a) Integrar e articular as qualificações obtidas no
sua natureza estruturante; âmbito dos diferentes subsistemas educati-
vos, de formação profissional e de ensino su-
Ao abrigo do disposto na alínea b) do artigo 25º do perior, assim como as obtidas por via da ex-
Decreto-Lei n.º 20/2010, de 14 de Junho; e periência profissional ou aprendizagem não
formal e informal;
No uso da faculdade conferida pela alínea a) do n.º
2 do artigo 204º da Constituição, o Governo decreta o b) Melhorar a transparência das qualificações, pos-
seguinte: sibilitando a identificação e a comparabilida-
de do seu valor no mercado de trabalho, na
CAPÍTULO I educação e formação bem como noutros con-
textos da vida pessoal e social;
Disposições gerais
c) Promover o acesso, a avaliação e a qualidade das
Artigo 1.º qualificações obtidas;
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Artigo 6.º Artigo 9.º
Garantia de qualidade
Descritores dos níveis de qualificação
Na implementação do QNQ é garantida a qualidade
Cada nível de qualificação é definido de acordo com 3 necessária para assegurar a responsabilização e a me-
(três) descritores básicos, designadamente: lhoria da educação, da formação profissional e do ensino
superior, em observância ao seguinte:
a) “Conhecimentos”, que constitui o acervo de fac-
tos, princípios, teorias e práticas relacionados a) Presidir as políticas e os procedimentos a todos
com uma área de estudo, trabalho ou forma- os níveis do QNQ.
ção profissional enquanto resultado da assi- b) Fazer parte integrante da gestão interna das
milação de informação através da aprendiza- instituições de educação e formação técnico-
gem; profissional;
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Visto e aprovado em Conselho de Ministros. Níveis Definição segundo descritores de Nível de Quali-
ficação - Resultados da aprendizagem correspondentes
José Maria Pereira Neves – Maria Madalena Brito a cada Nível:
Neves – Octávio Ramos Tavares – Fernanda Maria de
Brito Leitão Marques Vera-Cruz Pinto Nível 1 Conhecimentos - Conhecimentos gerais básicos aplica-
dos a um conjunto limitado e definido de actividades.
Promulgado em 16 de Dezembro de 2010. Habilidades - Aptidões básicas e habilidades opera-
cionais necessárias à realização de tarefas simples e
Publique-se. rotineiras.
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Nível 4 Conhecimentos - Conhecimentos factuais e teóricos Nível 7 Conhecimentos - Conhecimentos altamente especial-
em contextos alargados numa área de estudo ou de izados, alguns dos quais se encontram na vanguarda
do conhecimento numa determinada área de estudo ou
trabalho, relevante para a função. de trabalho, que sustentam a capacidade de reflexão
original e/ou investigação. Consciência crítica das
Habilidades - Uma gama de habilidades cognitivas e questões relativas aos conhecimentos numa área e nas
práticas necessárias para conceber soluções para prob- interligações entre várias áreas.
lemas específicos numa área de estudo ou de trabalho. Habilidades - Aptidões especializadas para a resolução
Gerir a própria actividade no quadro das orientações de problemas em matéria de investigação e/ou inovação,
estabelecidas em contextos de estudo ou de trabalho ger- para desenvolver novos conhecimentos e procedimentos
e integrar os conhecimentos de diferentes áreas.
almente previsíveis, mas susceptíveis de alteração.
Autonomia e Responsabilidade - Gerir e transfor-
Autonomia e Responsabilidade - Supervisionar as mar contextos de estudo ou de trabalho complexos,
imprevisíveis e que exigem abordagens estratégicas
actividades de rotina de terceiros, assumindo deter-
novas. Assumir responsabilidades de forma a contribuir
minadas responsabilidades em matéria de avaliação e para os conhecimentos e as práticas profissionais e/ou
melhoria das actividades em contextos de estudo ou de para rever o desempenho estratégico de equipas.
trabalho. Assumir responsabilidade pelos seus resulta-
dos em situações de trabalho e de aprendizagem semi-
Nível 8 Conhecimentos - Conhecimentos de ponta na van-
estruturadas. Trabalhar de forma independente quando
guarda de uma área de estudo ou de trabalho e na
se requer tomada de decisão imediata e com alguma interligação entre áreas.
iniciativa. Conseguir definir os seus objectivos e metas
Habilidades - As aptidões e as técnicas mais avançadas
de acordo com os objectivos e metas da organização e
e especializadas, incluindo capacidade de síntese e de
gerir eficazmente o tempo disponível. avaliação, necessárias para a resolução de problemas
críticos na área da investigação e/ou da inovação ou
Nível 5 Conhecimentos - Conhecimentos abrangentes, espe- para o alargamento e a redefinição dos conhecimentos
cializados, factuais e teóricos numa determinada área ou das práticas profissionais existentes.
de estudos ou de trabalho e consciência dos limites
Autonomia e Responsabilidade - Demonstrar um
desses conhecimentos, que inclui um entendimento nível considerável de autoridade, inovação, autonomia,
técnico abstracto e capacidade para procurar mais in- integridade científica ou profissional e assumir um firme
formação e conhecimento para executar ainda melhor compromisso no que diz respeito ao desenvolvimento de
a sua função. novas ideias ou novos processos na vanguarda de con-
textos de estudo ou de trabalho, inclusive em matéria
de investigação.
Habilidades Uma gama abrangente de aptidões cog-
nitivas e práticas necessárias para conceber soluções O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves
criativas para problemas abstractos em situações
rotineiras e ambientes e actividades novas. Ter ca- –––––––
pacidade para seleccionar e aplicar equipamentos e
métodos, explicando alternativas, e assegura assessoria Decreto-Lei n.º 66/2010
técnica para resolver problemas específicos em rotinas
conhecidas. de 27 de Dezembro
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O CNQP integra as qualificações baseadas em com- De realçar ainda que os modelos de diplomas e certi-
petência e identifica para cada uma, os respectivos pa- ficados são definidos no âmbito da regulamentação das
drões, descritores dos programas do curso de formação modalidades de formação de dupla certificação e do re-
profissional e técnica, bem como o nível de qualificação conhecimento, validação e certificação de competências,
de acordo com o Quadro Nacional de Qualificações respectivamente, de acordo com o legalmente previsto.
(QNQ). O CNQP abrange ainda os conteúdos de formação São emitidos pelas entidades que integram a rede de en-
profissional, associados a cada qualificação, de acordo tidades formadoras do Sistema Nacional de Qualificações.
com uma estrutura articulada de módulos de formação O aproveitamento resultante de uma acção de formação
num Catálogo Modular de Formação Técnico-profissio- contínua, assim como todas as competências que o in-
nal. Com o CNQP pretende-se, de um lado, facilitar a divíduo adquire ou desenvolve ao longo da vida, devem
adaptação da formação profissional às necessidades do ser registados na caderneta individual de competências.
sistema produtivo, e do outro, promover a integração, o Por seu lado, o diploma que regula o CNQP determina a
desenvolvimento e a qualidade das ofertas de formação validade dos certificados e diplomas emitidos até à data
profissional. Também o CNQP propõe viabilizar a forma- da entrada em vigor.
ção ao longo da vida através da acreditação e acumulação
profissional de aprendizagens adquiridas em diferentes Tendo presente que o disposto na alínea b) do artigo
campos. O CNQP contribui, deste modo, para a trans- 7º do Decreto-Lei n.º 20/2010, de 14 de Junho, considera
parência e unidade do mercado laboral e a mobilidade o Catálogo Nacional das Qualificações Profissionais
dos trabalhadores. (CNQP) uma das componentes essenciais do Sistema
Nacional de Qualificações (SNQ);
É nessa medida que o CNQP identifica, define e gere
as qualificações profissionais, estabelecendo o conteúdo Levando em consideração que o CNQP ordena as qua-
do treinamento adequado, determinando as ofertas de lificações profissionais susceptíveis de reconhecimento
formação conducentes à concessão de diplomas e certifi- e acreditação, identificados no sistema de produção de
cados de qualificação profissional. O CNQP avalia, reco- acordo com as competências necessárias para o exercício
nhece e demonstra as competências adquiridas através profissional;
da experiência acumulada ou formação profissional não
formal, e facilita a informação e orientação profissional.
Ciente de que o CNQP traduz-se ainda num instru-
Por outro lado, fomenta processos de avaliação e melho-
mento dinâmico de gestão estratégica das qualificações,
ria da qualidade do Sistema Nacional de Qualificações
considerado essencial para a competitividade e moder-
criando ofertas de formação adaptadas a grupos com
nização empresarial e do tecido produtivo, albergando
necessidades específicas.
também a vertente desenvolvimento humano, pessoal e
social do individuo;
Em termos estruturais o CNQP é composto pelas qua-
lificações profissionais mais importantes identificados no
sistema de produção, ordenados de acordo com os critérios Mostrando-se necessário conferir dignidade e estabi-
estabelecidos neste diploma. O CNQP inclui ainda as lidade ao CNQP, quer pelo seu impacto social, quer pela
formações associadas às qualificações profissionais que natureza estruturante do respectivo diploma;
formarão o Catálogo Modular de Formação Técnico-pro-
fissional. As qualificações profissionais que compõem o Ao abrigo da disposição da alínea a) do artigo 25º do
CNQP são classificadas por famílias profissionais e por Decreto-Lei n.º 20/2010, de 14 de Junho;
níveis de qualificação profissional de acordo com o Qua-
dro Nacional de Qualificações. Por seu lado, as Famílias No uso da faculdade conferida pela alínea a) do n.º
profissionais representam o conjunto de qualificações, 2 do artigo 204º da Constituição, o Governo decreta o
por virtude das quais se encontra estruturado o Catá- seguinte:
logo Nacional de Qualificações Profissionais, tendo em
consideração os critérios de afinidade de competências Artigo 1º
profissionais previamente estabelecidas.
Objecto
A qualificação profissional é, assim, ao cabo e ao resto,
o resultado formal de todo um processo de avaliação, O presente diploma regula a estrutura e o desenvolvi-
reconhecimento e validação comprovado por um órgão mento do Catálogo Nacional de Qualificações Profissio-
competente, e que reconhece num indivíduo a aquisição nais (CNQP).
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Artigo 2º e) Fomento de processos de avaliação e melho-
ria da qualidade do Sistema Nacional de
Conceito e natureza Qualificações através de propostas de ofertas
de formação adaptadas a grupos com necessi-
1. O CNQP é um instrumento do Sistema Nacional dades específicas.
de Qualificações, que ordena as Qualificações Profis-
sionais susceptíveis de reconhecimento e acreditação, Artigo 4º
identificadas no sistema de produção de acordo com as
competências necessárias para o exercício profissional a Estrutura
elas ligadas.
O CNQP é composto pelas qualificações profissionais,
2. O CNQP é um instrumento dinâmico, de gestão entenda-se perfis profissionais e programas formativos
estratégica das qualificações, essencial para a competiti- associados, reconhecíveis no mercado de emprego e iden-
vidade e modernização do tecido empresarial e produtivo, tificados no sistema de produção e classificados de acordo
assim como para o desenvolvimento humano, pessoal e com os critérios estabelecidos no presente diploma.
social do indivíduo.
Artigo 5º
3. O CNQP inclui a formação de conteúdos associados
Classificação das qualificações
a cada qualificação, de acordo com uma estrutura arti-
culada em módulos de formação num Catálogo Modular
de Formação técnico-profissional. As qualificações profissionais que compõem o CNQP
são classificadas por famílias profissionais e por níveis
Artigo 3º de qualificação profissional, de acordo com o Quadro
Nacional de Qualificações.
Finalidades
Artigo 6º
1. O CNQP prossegue as seguintes finalidades:
Famílias profissionais
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2144 I SÉRIE — NO 50 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 27 DE DEZEMBRO DE 2010
d) Quando necessário, o modulo pode ser subdividi- 6. Ficam isentos deste módulo os formandos que dispo-
do em unidades de formação; e nham de credenciais de experiência profissional de pelo
menos 1 (um) ano, correspondendo com as capacidades
e) As orientação metodológicas das estratégias do descritas no módulo.
ensino aprendizagem do módulo pelas di-
ferentes modalidades, nomeadamente pela 7. Os pedidos de isenção do módulo de FCT e sua corres-
Formação à distância. pondência com a experiência de trabalho são analisados
em conformidade com o regulamentado pelas autoridades
competentes, que emitem um certificado de isenção.
2. Os requisitos básicos do contexto formativo para
ministrar o módulo com qualidade são:
8. A experiência profissional a que se refere no número
anterior é comprovada por declaração da empresa, ser-
a) Os requisitos mínimos a preencher pelos for- viço ou organização onde foi adquirida a experiência de
madores: detentores de certificados e ou di- trabalho, devendo especificar a actividade e a duração
plomas técnicos, ou a experiencia de trabalho do contrato.
correspondente a competência profissional,
além da posse de uma certificação pedagógica 9. No caso dos trabalhadores por conta própria, a certi-
reconhecida; ficação, pressupõe a exibição de uma declaração de nuli-
dade de dívidas fiscais e uma declaração comprovativa de
b) Os requisitos mínimos de espaços, instalações pagamento de impostos de no mínimo de 1 (um) ano.
e equipamentos, como recursos necessários
Artigo 15º
para o processo ensino-aprendizagem e á
aquisição de competências profissionais; e Condições de acesso à formação
c) Os critérios de acesso aos formandos, que permi- 1. Para se aceder aos módulos formativos de qualifica-
ta a segurança de que possuem as competên- ções profissionais dos níveis de qualificação 3, 4 e 5 deve-
cias-chave necessárias e suficientes ao pleno se verificar que o candidato possui o requisito académico
aproveitamento da formação. de acceso ao determinado nivel ou as competências-chave
estabelecidas de acordo com os critérios de acesso em
3. A formação utiliza um sistema de créditos de apren- cada um dos modulos das qualificações.
dizagem, com base no princípio do reconhecimento mútuo
do valor da formação e das competências adquiridas. 2. Aos estudantes com acesso às qualificações profis-
sionais de nível 2 não são exigidos requisitos académicos
Artigo 14º
ou profissionais.
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6. Têm acesso directo aos programas de formação das Os trabalhadores-estudantes podem beneficiar de
quailifcaçoes de nivel 5 aqueles indivíduos habilitados regimes especiais de acesso e frequência nos diferentes
com o Diploma do Ensino secundário (12º ano da via níveis de qualificação, em sintonia com os princípios da
geral), ou Diploma do Ensino secundário (12º ano da via aprendizagem ao longo da vida e da flexibilidade ou mo-
técnica com formação correspondente a qualificações bilidade dos respectivos percursos de formação.
profissionais de nível 4) ou Certificado de Qualificação
Profissional de nível 4 da mesma família profissional. Artigo 19º
Provas de acesso
1. As provas de acesso são compostas por uma parte
comum e uma parte específica.
1. As administrações ou entidades competentes mar-
quem as provas para verificar se os candidatos possuem
2. A parte comum destina-se a avaliar a maturidade
as competências-chave necessárias para acederem à
e aptidão dos candidatos para prossecução da formação
formação.
profissional, bem como a sua capacidade de raciocínio e
da escrita, abrangendo assuntos de natureza prática e
2. As competências chave são aquelas que são neces- instrumental.
sárias a todas as pessoas para a realização e o desenvol-
vimento pessoais, para exercerem uma cidadania activa,
3. A parte específica destina-se a avaliar as competên-
para a inclusão social e para o emprego.
cias-chave relativas ao perfil profissional em questão.
3. As provas de acesso a cursos de formação de cada
Artigo 20º
nível devem demonstrar que os candidatos possuem os
conhecimentos e as habilidades necessárias ao pleno
Correspondência das qualificações
aproveitamento dos módulos formativos a serem minis-
trados.
O credenciamento de uma unidade de competência de
uma qualificação, adquirida através da correspondente
4. As competências-chave podem ser demonstradas
superação do módulo formativo num programa de forma-
através da superação das provas organizadas através da
ção profissional, tem os efeitos de isenção do módulo dos
administração pública ou através da entidade reguladora
diplomas de ensino associado a essa mesma unidade de
e avaliadora competente a quem compete avaliar o can-
competência e vice-versa.
didato em cada uma das áreas e níveis especificados nos
critérios e perfis de entrada.
Artigo 21º
Artigo 17º
Diplomas e certificados
a) Aquele que estiver na posse de um certificado 2. O certificado de qualificação ou diploma deve refe-
de qualificação do mesmo nível do módulo renciar o nível de qualificação correspondente, de acordo
formativo a ser implementado ou de módulos com o Quadro Nacional de Qualificações e a actividade
que pertencem à mesma qualificação profis- profissional para a qual foi obtida a qualificação, de
sional ao qual deseja ter acesso; e acordo com o CNQP.
b) Os maiores de 25 (vinte e cinco) anos que, não 3. A conclusão com aproveitamento de um ou mais
sendo titulares da habilitação de acesso ao módulos formativos desenvolvidos com base nos referen-
ensino superior, façam prova da sua capaci- ciais do CNQP, que não permita de imediato a obtenção
dade para a frequência da formação, através de qualificação ou a conclusão de um processo de reco-
da realização de testes especiais de aptidão nhecimento, validação e certificação de competências, é
organizados pelos estabelecimentos de ensi- comprovada por um certificado modular de formação.
no superior, de acordo com o estabelecido no
artigo 35º do Decreto-Legislativo n.º 2/2010, 4. Os modelos de diplomas e certificados referidos nos
de 07 de Maio, que revê as Bases do Sistema números anteriores são definidos e emitidos pelas entida-
Educativo. des que integram o SNQ, no âmbito da regulamentação
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2146 I SÉRIE — NO 50 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 27 DE DEZEMBRO DE 2010
3. Os elementos que integram o CNQP são aprovados CTP Confecção Têxtil e Pele.
pelos membros do Governo responsáveis pelas áreas
da educação, formação profissional e emprego, ouvido o INP Indústria de Processo
Conselho Nacional do Emprego e Formação Profissional
(CNEFP), sem prejuízo das competências atribuídas ao HRT Hotelaria, Restauração e Turismo
Conselho Nacional de Educação ao abrigo do artigo do
COM Comercio, Transportes e Logística
disposto no Artigo 84º das Bases do Sistema Educativo.
AGE Administração e Gestão
Artigo 24º
Entrada em vigor
ART Artes Plásticas e Artesanato, Música e Artes
da Representação
O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao MÊS Meio Ambiente e Segurança
da sua publicação.
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2147 I SÉRIE — NO 50 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 27 DE DEZEMBRO DE 2010
Níveis de Educação de acordo Níveis de Formação Manda o Governo, pelos Ministros das Finanças, e da
Níveis de Qualificação
com a Lei de Bases de Educação
de 1990
profissional (RJGFP
2003)
Descentralização, Habitação e Ordenamento do Territó-
rio, nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 37 /2010,
Ciclo do ensino básico 1 de 27 de Setembro de, o seguinte:
(6º ano)
Artigo 1.º
8º ano do ensino secun- 1 2
dário Valor máximo e período máximo
10º ano do ensino secun- 2 3 1. Para efeitos de acesso ao crédito bonificado à ha-
dário
bitação, os valores máximos da habitação a adquirir
12º ano do ensino secun- 3 4 ou construir, bem como o custo máximo das obras a
dário realizar, não podem ultrapassar 5.000.000$00 escudos
Ensino Médio 4 5 para aquisição ou construir e 2.000.000$00 escudos para
realização de obras, salvo casos excepcionais, a aprovar
Bacharelato e Licencia- 5 6
tura
pela Direcção-Geral do Tesouro, que determinem obras
de conservação necessárias a garantir condições mínimas
Mestrado …… 7 de habitabilidade definidas por lei.
Doutoramento …… 8 2. O período máximo para a bonificação dos juros é da
metade do período do reembolso acordado entre a insti-
tuição de crédito mutuante e o beneficiário.
O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves.
3. Para efeito do disposto na alínea a) do presente nú-
––––––o§o––––––– mero, considera-se como valor da habitação a adquirir
ou a construir o resultante da avaliação feita pela ins-
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E tituição de crédito mutuante ou do valor de transacção,
se este for menor.
MINISTÉRIO DA DESCENTRALIZAÇÃO,
HABITAÇÃO E ORDENAMENTO DO Artigo 2.º
O Decreto-Lei n.º 37/2010, de 27 de Setembro, alterou O valor da taxa de esforço máximo que condiciona o
o regime de concessão de crédito à aquisição, construção, montante dos empréstimos a conceder para aquisição
beneficiação, recuperação ou ampliação de habitação pró- de habitação própria permanente no regime de crédito
pria, ou para arrendamento, nos regimes geral de crédito, bonificado é estabelecido em dois quintos.
crédito bonificado e crédito jovem bonificado, aprovado Artigo 4.º
pelo Decreto-Lei n.º 28/94, de 20 de Abril.
Amortização
Embora a filosofia do regime anterior se tenha manti-
1. O regime de amortização para os empréstimos bo-
do nos seus traços essenciais, consagraram-se soluções
nificados é o de prestações constantes com bonificação
tendentes a uma disciplina mais rigorosa na concessão
decrescente.
de crédito bonificado.
2. O modelo financeiro subjacente a este regime de
Estas alterações, às quais presidiram objectivos de amortização é o seguinte:
maior simplicidade regulamentar e administrativa, im-
põem uma nova regulamentação no âmbito dos regimes pk = P − Bk
de crédito bonificado à habitação, e traduzem-se, nesta
portaria, nos seguintes aspectos essenciais: em que:
Eliminação de dois dos regimes de amortização
– prestações progressivas e prestações constantes com Bk = bk t' S k
bonificação constante; Sendo:
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TRCB = taxa de referência para o cálculo de bonifi- b) O novo termo do empréstimo deve coincidir com
cações; o de uma anuidade;
3. Sempre que no decurso de uma anuidade ocorra uma Artigo 10.º
amortização extraordinária, uma mudança no sistema de
amortização, uma alteração da taxa de referência para Crédito jovem bonificado
o cálculo de bonificações ou da taxa de juro, o recalculo
das bonificações e da prestação é apurado a partir do A bonificação a conceder no regime de crédito jovem
início do período de contagem de juros subsequente ao bonificado é definido de acordo com as partes I e II anexas
da alteração daquelas variáveis, tendo em conta o capital e os artigos de 3 a 5 da presente portaria.
em dívida àquela data.
Artigo 11.º
Artigo 5.º
Taxa de referência
Plano de amortização
1. O método para apuramento da taxa de referência
1. Durante a fase de construção da habitação ou da para o cálculo das bonificações, TRCB, é o seguinte:
realização de obras, a bonificação de juros é calculada
dia a dia, e o pagamento será consoante a periodicidade a) A taxa de referência para o cálculo das bonifica-
acordada entre as partes, tendo em conta o capital em ções tem vigência semestral com início em 1
dívida, a taxa de bonificação respectiva e a taxa de refe- de Janeiro e 1 de Julho de cada ano;
rência para o cálculo das bonificações.
b) Para o apuramento da taxa de referência para
2. Nos empréstimos para construção ou para realização o cálculo das bonificações utiliza-se a taxa
de obras, o plano de amortização tem início a partir do Obrigações do Tesouro, divulgada no primei-
final do período de contagem de juros em que ocorre o ro dia útil do mês anterior ao início de cada
último levantamento, ou seja fim do período contratado semestre.
para a utilização do capital.
c) A taxa de referência para o cálculo das bonifica-
Artigo 6.º ções é a taxa apurada nos termos do ponto an-
terior, salvo se a taxa de juro activa praticada
Rendimento
pela instituição de crédito for menor, caso em
Os rendimentos anuais brutos corrigidos dos agregados que aquela taxa de referência passará a ser-
familiares consoante a sua dimensão e a declaração da lhe igual.
sua composição, constam da parte I anexa, que faz parte
integrante desta portaria. 2. Em data anterior às previstas no ponto i) da alínea
a), o valor da taxa de referência para o cálculo das boni-
Artigo 7.º ficações é divulgado pela Direcção-Geral do Tesouro.
A8U4R2M6-32101H72-3L1H3X0N-29U3VVZP-9D6E4O2S-2N0G0Z2M-2O6O8H9R-205SSKPZ
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seja o de prestações constantes com bonificação decres- de bonificação bk = 50% e se, RABC > 12 a taxa de bonifi-
cente, passam para o regime de prestações constantes FFP
cação é bk= 0%
com bonificação decrescente. 2. Para o sistema bonificado jovem, se a relação, RABC < 6
FP
a taxa de bonificação bk= 55% e se, RABC > 2 12 a taxa de
2. Com a alteração do regime de amortização prevista
bonificação é bk = 0% FP
na alínea anterior, a determinação da taxa de bonificação
a que haja lugar será feita de acordo com o ponto 3 do Modelo de declaração - o acompanhamento, a verifi-
artigo 4º, desta portaria. cação e a fiscalização
Artigo 13º
Ex.mo...:
Aquisição de terreno
Eu, abaixo assinado…………………….., declaro que
1. O montante dos empréstimos a conceder pelas autorizo as entidades competentes a acederem às in-
instituições de crédito para a aquisição de terrenos não formações necessárias para fazer o acompanhamento, a
pode ser superior a 15% do valor da habitação a cons- verificação e a fiscalização do cumprimento do disposto
truir, calculado pelo mutuante, nem a 40 % do valor do no regime de crédito bonificado,
contrato-promessa de compra e venda.
(Local e data.)
2. Para o regime de crédito jovem bonificado os limites
(Assinatura.)
fixados no número anterior são, respectivamente, de
20% e 60%. Modelos de declaração – composição e rendimento do
agregado familiar.
Artigo14º
Vigência
1) Do requerente do empréstimo: (em carta registada
com aviso de recepção ou com protocolo de recepcão).
A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao
(Instituição de crédito mutuante)
da sua publicação.
Exmos Senhores:
Gabinete das Ministras das Finanças e da Descentrali-
zação, Habitação e Ordenamento do Território, na Praia Eu, abaixo assinado, …………. Declaro que:
aos 17 de Dezembro de 2010. – As Ministras, Cristina
Duarte e Sara Lopes 1. O meu agregado familiar é composto, por: …………..
(nome), (parentesco)
Parte I – Rendimento anual corrigido (RABC)
2. O rendimento anual bruto do agregado familiar, foi
de $... no ano de …...conforme os modelos 111 e 112,
Dimensão da Família (N) Rendimento Anual bruto corrigido (RABC)
validados pela Repartição das Finanças.
1…………………… RAB(1-0,00)
3. Outros esclarecimentos que achar conveniente.
2 … … … … … … … ... RAB(1-0,04)
.. ... (local e data)
3…………………… RAB(1-0,06)
Exmos Senhores:
A forma de cálculo das taxas de bonificação () prevista
nesta portaria é definida de seguinte forma: Eu abaixo assinado, declaro que faço parte integrante
do agregado familiar de………………..vivendo em regime
Regime Bonificado: bk = -0,05081 RABC + 0,81368 de comunhão de mesa e habitação.
FF
P
Mais declaro, para os devidos efeitos, que o meu ren-
RABC dimento anual bruto, foi de ….$.... no ano de……., con-
Regime Bonificado Jovem: bk = -0,05081 F + 0,86368 forme os modelos 111 e 112, validados pela Repartição
F
P
das Finanças.
Discutir os pontos limites, por exemplo: ..... (local e data)
A8U4R2M6-32101H72-3L1H3X0N-29U3VVZP-9D6E4O2S-2N0G0Z2M-2O6O8H9R-205SSKPZ
2150 I SÉRIE — NO 50 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 27 DE DEZEMBRO DE 2010
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C.P. 113 • Tel. (238) 612145, 4150 • Fax 61 42 09
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