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Ementa e Acórdão
08/05/2019 PLENÁRIO
ACÓRDÃO
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Supremo Tribunal Federal
Relatório
06/12/2017 PLENÁRIO
RELATÓRIO
ADI 5.824
“Constituição do Estado do Rio de Janeiro
Art. 102 Os Deputados são invioláveis, civil e penalmente,
por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. (NR)
(...)
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros da
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Supremo Tribunal Federal
Relatório
ADI 5825 MC / MT
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Supremo Tribunal Federal
Relatório
ADI 5825 MC / MT
ADI 5.825
“Constituição do Estado do Mato Grosso
Art. 29 Os Deputados Estaduais são invioláveis, civil e
penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
(...)
§ 2º Desde a expedição do diploma, os Deputados
Estaduais não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime
inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de
vinte e quatro horas à Assembleia Legislativa, para que, pelo
voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.
§ 3º Recebida a denúncia contra o Deputado, por crime
ocorrido após a diplomação, o Tribunal de Justiça dará ciência à
Assembleia Legislativa, que, por iniciativa de partido político
nela representado e pelo voto da maioria de seus membros,
poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Assembleia
Legislativa no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do
seu recebimento pela Mesa Diretora.
§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição,
enquanto durar o mandato.”
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ADI 5825 MC / MT
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
06/12/2017 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
ADI 5825 MC / MT
procedente.”
(ADI 1578, Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, j.
04.03.2009).
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serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo
voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão”.
A primeira percepção, advinda da literalidade do dispositivo, daria a
entender que a única e exclusiva exceção à possibilidade de
encarceramento do parlamentar é a situação de flagrante delito de crime
inafiançável. Essa primeira percepção, todavia, não resiste a uma análise
mais aprofundada da Constituição como um todo, considerados seus
princípios e, em especial, a própria ratio da instituição da imunidade
parlamentar.
Sendo assim, pretendo demonstrar que a percepção literal segundo a
qual, apenas e tão somente quando o parlamentar estiver em flagrante
delito de crime inafiançável é que pode ser preso, não resiste a uma
interpretação evolutiva, sistemática, histórica e teleológica do Texto
constitucional.
Ao contrário, opção hermenêutica pela percepção mais literal parece
ser fruto de uma interpretação retrospectiva da dicção do art. 53, § 2º, da
CR/88, que desconsidera a alteração do regime das prisões cautelares
ocorrida a partir da entrada em vigor da atual Constituição.
Com efeito, Luis Roberto Barroso, sem grifos no original, sustenta
que "deve o intérprete fiar-se no pressuposto de que, quando a nova Constituição
mantém em algum dispositivo a mesma linguagem da antiga, presume-se que
não desejou modificar a interpretação que se dava ao preceito no regime anterior.
Essa é uma regra generalizadamente aceita, que deve, contudo, ser aplicada cum
grano salis. É preciso confirmar se permanecem, ainda, o mesmo espírito,
os mesmos valores do Texto anterior. Aplicar uma nova Constituição sem
atenção a isso gera uma das patologias do constitucionalismo nacional, que é a
interpretação retrospectiva", ou seja, quando "se procura interpretar o texto
novo de maneira a que ele não inove nada, mas, ao revés, fique tão parecido
quanto possível com o antigo". (Interpretação e aplicação da constituição. 5
ed. São Paulo : Saraiva, 2003, pp. 131 e 71).
Do ponto de vista sistemático, importa ter em mente que a
Constituição de 1988, ao constituir uma República (art. 1º, caput, da CR),
impõe uma interpretação das imunidades e prerrogativas por ela própria
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o instituto sofreu aguda restrição, diante da redação dada ao art. 32, §1º.
A imunidade formal em causa voltou a recobrar redação praticamente
idêntica a das anteriores Cartas Constitucionais que vigoraram no
período republicano, com o advento da Constituição de 1988, que no
atual art. 53, § 2º, voltou a proibir a prisão do parlamentar salvo em
flagrante de crime inafiançável.
Percebe-se que o dilema consistente em proteger o parlamentar do
arbítrio, sem imunizá-lo nas hipóteses em que a prisão seja realmente
necessária e justa, no direito brasileiro, foi historicamente resolvido pela
enunciação da proibição da prisão, com a ressalva de sua possibilidade
quando em flagrante delito, nas hipóteses de crimes graves, assim
enunciados na Constituição do Império como aqueles sujeitos à pena de
morte e nas demais Constituições como aqueles inafiançáveis, já que
tradicionalmente a legislação processual penal ressalvava a fiança a
crimes mais leves.
Barbosa Lima Sobrinho, ao discorrer sobre a imunidade dos
deputados estaduais, após asseverar que as imunidades parlamentares
são erigidas em favor do povo e não no favor individual do titular do
mandato, assim justifica a ressalva da possibilidade de prisão em caso de
flagrante delito:
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competente, quer no que diz respeito à legalidade formal, quer no que diz
respeito à análise da presença dos requisitos necessários à concessão da
liberdade provisória; e esse direito não foi subtraído dos parlamentares
pela Constituição.
Convencido da presença dos requisitos para a concessão da
liberdade provisória, o juiz natural da causa concede-a, com ou sem a
imposição de cautelares alternativas (art. 321 do CPP), dentre elas a fiança
(art. 319, VIII, do CPP), ou se verificar que não são suficientes ou
inadequadas, decretará a prisão preventiva (art. 282, § 6º e 310, II, ambos
do CPP).
A análise jurisdicional que se sucede obrigatoriamente à prisão em
flagrante, após o advento da regra do art. 5º, LXVI, da CR/88, passa
necessariamente pela análise jurisdicional da presença ou ausência dos
requisitos da prisão preventiva.
Por essa razão, jungida à permissão de prisão em flagrante por crime
inafiançável, prevista no art. 53, § 2º, da CR/88, está a possibilidade de
decretação da prisão preventiva do parlamentar federal pelo Supremo
Tribunal Federal.
A se entender que não tem o Supremo Tribunal Federal poderes para
decretação da prisão preventiva do parlamentar preso em flagrante por
crime inafiançável, coerentemente, deve se entender que ao parlamentar
foi sonegada a garantia do art. 5º, LXVI, da CR/88 (não ser mantido na
prisão quando a lei permite liberdade provisória) ou que lhe foi sonegada
a inafastabilidade da apreciação jurisdicional de sua situação flagrancial
(art. 5º, XXXV, da CR/88) e de ter eventual prisão em flagrante ilegal
contra si imposta a condição e ser “...imediatamente relaxada pela autoridade
judiciária” (art. 5º, LXV, da CR/88), que são direitos fundamentais de todo
cidadão, os quais teriam sido substituídos por um juízo exclusivamente
político a ser exercido pelo Parlamento.
O juízo político previsto na segunda parte do §2º, do art. 53, da
CR/88, em verdade, não é substitutivo das garantias próprias que são
previstas a todo cidadão preso em flagrante. Ao contrário, é um plus.
Percebe-se, então, que a regra do art. 53, § 2º, da CRFB nem de longe
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
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Voto - MIN. MARCO AURÉLIO
06/12/2017 PLENÁRIO
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Extrato de Ata - 06/12/2017
PLENÁRIO
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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
07/12/2017 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
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estados, o primeiro exemplo dado pelo Professor Raul Machado Horta foi
exatamente o art. 27, as normas de pré-ordenação, mandando aplicar aos
deputados estaduais todo o estatuto dos congressistas, que foi previsto
em nível federal para o deputados e senadores.
Não há, a meu ver - e principalmente a partir do julgamento da ADI
anterior, sobre os congressistas, onde se deu a interpretação do art. 53 -,
nenhuma antinomia interpretativa, porque nós teríamos - e esse é o
grande problema - de declarar a inconstitucionalidade parcial do § 1º do
art. 27 se quisermos não estender as imunidades.
O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – Vossa Excelência me
permite?
O SENHOR MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES - Por favor.
O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – Esse artigo foi
emendado duas vezes, e busquei saber o teor das emendas
constitucionais; versaram apenas o § 2º, que dispõe sobre remuneração
dos deputados estaduais. Portanto, o § 1º é da redação primitiva da Carta
de 1988.
O SENHOR MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES - Exatamente!
Dentro dessa perspectiva, o sistema constitucional brasileiro, nós
sabemos - pode ser que algum dia se altere -, ao consagrar a incondicional
supremacia das normas constitucionais, não adota a teoria alemã - no
livro de Otto Bachof vem bem colocado isso - de normas constitucionais
inconstitucionais. Ou seja, ao Supremo Tribunal Federal, cuja precípua
missão é ser o guardião da Constituição, não se possibilita declarar a
inconstitucionalidade de uma norma originária, colocada pelo legislador
constituinte originário, em virtude da aplicação de princípios também
presentes na Constituição.
Nós estaríamos aqui, pela primeira vez no Supremo, declarando a
inconstitucionalidade de uma norma originária - parcialmente, é verdade
-, do § 1º do art. 27, que estabelece a aplicação dessa norma de pré-
ordenação expressa, o emprego do estatuto dos congressistas aos
parlamentares estaduais.
O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES - Vossa Excelência me
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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
ADI 5825 MC / MT
permite?
Ontem, eu ouvi com bastante proveito o voto do Ministro Fachin, e
se colocou de forma muito enfática - de quando em vez, nós temos
lançado mão - o argumento do princípio republicano.
Se nós cotejarmos as Constituições todas do mundo democrático,
nós vamos encontrar cláusulas idênticas, porque isso está na origem do
constitucionalismo: a ideia de que se tem uma proteção especial para
essas pessoas que exercem funções especiais. Veja que até mesmo quando
se trata - e isso já é uma norma tradicional do constitucionalismo
brasileiro - das situações dos estados excepcionais: estado de defesa ou
estado de sítio.
O SENHOR MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES - Não é
possível afastar as imunidades.
O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES - Isso.
Então, é preciso, porque se faz um pouco de certo panfletismo com
essa coisa da República, quando interessa. Os juízes também têm regras
específicas para a prisão, os promotores também têm; "mas, quanto ao
parlamentar, eu quero revogar, fazer interpretação ablativa". Cria-se um
Estado autoritário. Se nós começarmos a invadir competências do próprio
Congresso Nacional e a proteção dos representantes parlamentares,
pouco importa quem esteja no Congresso ou nas Câmaras estaduais. A
questão não é desse tipo. O problema é sobre um tipo de garantia que vai
estimular toda sorte de autoritarismo.
(...)
Então, nós estamos discutindo o tema e aí nós dizemos: "Claro, a
política neste momento passa por um grande descrédito, vamos
aproveitar, então, esta ocasião para quebrarmos a ideia".
Essas garantias são pensadas historicamente, inclusive nos embates
que havia com o soberano em dado momento. Pode ser que, daqui a
pouco, você tenha o fenômeno que a gente está vivendo hoje. Quem
acompanha o constitucionalismo europeu, por exemplo, sabe que nas
repúblicas do Leste, onde se instalou uma democracia por decreto, hoje
você tem virtualmente um modelo populista autoritário. Tribunais
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"Espera, avisa que eu já não venho aqui há muito tempo". Quando houve o
arrombamento, havia ali café ainda quente, recém preparado, mas ele já
não ia lá há muito tempo... E aí o que fez ele? Ele fugiu por um outro
elevador e saiu numa Land Rover, atentando contra aquela decisão. Ele
foi preso por isso. Uma vez que preso por isso, a Assembleia se reuniu e o
liberou.
O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – Mas não é justificativa
para se colocar em segundo plano o Poder Legislativo do Estado
federado. Em Direito, o meio justifica o fim e não o inverso.
O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX - Por isso é que digo que acho
que deveríamos julgar casos concretos.
O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – Agora, se a maioria
entender que o Poder Legislativo local é menor, em termos de
prerrogativas dos integrantes, do que o Federal, paciência, é o Supremo
que temos.
O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX - A prerrogativa se usa para
isso? Essa é a questão.
O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES - Ministro Alexandre, só
para encerrar, desculpe-me, porque não contava com essa intervenção.
Mas aqui há um problema que nós temos que considerar. E ontem,
inclusive, nós discutíamos na bancada, a partir de um voto da Ministra
Cármen Lúcia, naquele caso de Rondônia, em que claramente não era
possível deixar de aplicar o decreto de prisão, até porque não tinha como
submeter à câmara, uma vez que 22 dos 24 deputados estavam
envolvidos. Foi um tipo de pensamento do possível diante da
impossibilidade.
O Ministro Celso aventava a necessidade de que, mantida a ideia da
imunidade e da inviolabilidade, se faça a análise - acho que o Ministro
Alexandre também antecipava no voto - dos casos concretos, tal como
Vossa Excelência está dizendo. (...) Eu sei que é um juízo generalizado de
que há um problema crônico nas assembleias. Se a gente conversar,
inclusive, com os congressistas, eles dizem que é sistemático, como
acontece no Judiciário estadual, o descumprimento do teto que está
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parlamentares vai caber essa análise. Agora, isso não impede, após a
edição da resolução - e aí saímos de novo do continente (Legislativo) e
vamos para o conteúdo (parlamentares), para o individual -, que aquele
ato administrativo, porque não é um ato legislativo, na verdade, a
resolução da Assembleia Legislativa, confirmando ou não confirmando, é
um ato administrativo de efeitos concretos travestido de resolução, mas é
um ato administrativo de efeitos concretos de um órgão colegiado. Esse
ato administrativo, como todos os atos administrativos de efeitos
concretos dos Três Poderes são passíveis de controle jurisdicional. O
controle jurisdicional, Ministro Fux, seria feito a posteriori, não se estaria
retirando da Assembleia, nem retirando abstratamente o que a
Constituição prevê pela Assembleia Nacional Constituinte nem retirando
a possibilidade de a própria Assembleia poder afastar o seu membro. E,
ficando muito claro que o poder revisional judicial estará presente, nós
vamos verificar que as próprias Assembleias vão tomar mais cuidado ao
analisar essa questão, porque, se verificado abuso de poder, desvio de
finalidade, o Judiciário poderá rever essa decisão, porque impedir algo
que ainda nem se sabe se será a favor ou contra é um controle preventivo
sobre o Poder, não sobre o fato concreto. Rever é um controle sobre o ato
administrativo concreto; e nada impede, absolutamente nada, o exercício
da jurisdição. Aguarda-se e, aí, posteriormente, decide-se.
Sem entrar no mérito da questão do Rio de Janeiro, Ministro Fux, é
exatamente o que lá ocorreu. Sem entrar no mérito se foi certo ou errado,
o Tribunal Regional Federal enviou à Assembleia; a Assembleia decidiu; e
ele realizou um controle jurisdicional posterior. Ele não se recusou a
enviar à Assembleia Legislativa. Veja, houve o respeito a uma imunidade
do Poder Legislativo, ao continente; realizou-se o ato administrativo
concreto, que foi a resolução; posteriormente, foi controlado pelo Poder
Judiciário.
O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX - Ministro Alexandre, só um
dado de fato que veio do próprio Supremo. Nós julgamos, de acordo com
o material que o Supremo nos remete, que a deliberação da Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro foi cumprida antes de ser
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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES
ADI 5825 MC / MT
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ADI 5825 MC / MT
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Antecipação ao Voto
07/12/2017 PLENÁRIO
ANTECIPAÇÃO AO VOTO
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Antecipação ao Voto
ADI 5825 MC / MT
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Voto - MIN. ROSA WEBER
07/12/2017 PLENÁRIO
VOTO
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Supremo Tribunal Federal
Voto - MIN. ROSA WEBER
ADI 5825 MC / MT
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Supremo Tribunal Federal
Voto - MIN. ROSA WEBER
ADI 5825 MC / MT
“Art. 29 (...).
§ 2º Desde a expedição do diploma, os Deputados
Estaduais não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime
inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de
vinte e quatro horas à Assembleia Legislativa, para que, pelo
voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.
§ 3º Recebida a denúncia contra o Deputado, por crime
ocorrido após a diplomação, o Tribunal de Justiça dará ciência à
Assembleia Legislativa, que, por iniciativa de partido político
nela representado e pelo voto da maioria de seus membros,
poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Assembleia
Legislativa no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do
seu recebimento pela Mesa Diretora.
§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição,
enquanto durar o mandato.” (destaquei)
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Voto - MIN. ROSA WEBER
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Voto - MIN. LUIZ FUX
07/12/2017 PLENÁRIO
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Voto - MIN. LUIZ FUX
ADI 5825 MC / MT
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Voto - MIN. LUIZ FUX
ADI 5825 MC / MT
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Voto - MIN. LUIZ FUX
ADI 5825 MC / MT
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07/12/2017 PLENÁRIO
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Antecipação ao Voto
ADI 5825 MC / MT
o mandato."
Aí vem o § 6º, o qual novamente se refere a parlamentares:
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
07/12/2017 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
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10
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
ADI 5825 MC / MT
11
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
ADI 5825 MC / MT
12
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
ADI 5825 MC / MT
dos Estados do Rio de Janeiro (art. 102, § 2º), e de Mato Grosso (art. 29, §
2º) as quais, reproduzindo indevidamente o disposto no art. 53, § 2º, da
Constituição Federal, estenderam a imunidade formal à prisão aos
deputados estaduais.
Por outro lado, por estarem ao abrigo da simetria e do regime
jurídico estatuído pelo art. 27, § 1º, da Constituição Federal, na medida
em que não constituem prerrogativas institucionais exclusivas do
Congresso Nacional, reputo não ser o caso de se suspender a eficácia dos
demais dispositivos da Constituições dos Estados do Rio de Janeiro e de
Mato Grosso que dispõem sobre a prerrogativa de foro, a imunidade
material e a imunidade formal ao processo.
Com essas considerações, defiro, em parte, a medida cautelar na
ADI nº 5.824, para suspender a eficácia do art. 102, § 2º, da Constituição
do Estado do Rio de Janeiro, bem como defiro, em parte, a medida
cautelar na ADI nº 5.825, para suspender a eficácia do art. 29, § 2º, da
Constituição de Estado do Mato Grosso.
É como voto.
13
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Antecipação ao Voto
07/12/2017 PLENÁRIO
ANTECIPAÇÃO AO VOTO
interpretação. E é óbvio que nós temos que ter muito cuidado para não
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Antecipação ao Voto
ADI 5825 MC / MT
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
07/12/2017 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
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ADI 5825 MC / MT
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
ADI 5825 MC / MT
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Incidências ao Voto
07/12/2017 PLENÁRIO
INCIDÊNCIAS AO VOTO
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Supremo Tribunal Federal
Incidências ao Voto
ADI 5825 MC / MT
mídia ajuda nesse contexto. Nós somos os bons porque nós estamos
fazendo o que eles querem. Se nós assumirmos o papel de algozes da
política e dos políticos, claro, nós vamos ser aplaudidos e nossos
pecadilhos vão ser escondidos, até algum momento.
A SENHORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA (PRESIDENTE) -
Ministro, Vossa Excelência me permite um aparte de um minuto? Apenas
para lembrar e prestando toda a atenção e relevo ao que Vossa Excelência
afirma, que eu acho que este Supremo Tribunal Federal, até porque não é
seu papel e nem poderia, e nem nós individualmente, não vejo a
demonização da política, até porque fora da política sobra muito pouco
para uma salvação.
Eu acho que o que pode acontecer, às vezes, é uma interpretação
incorreta de algumas decisões que são tomadas, até porque aqueles que
devem, qualquer cidadão, mesmo os parlamentares, que tenham dívida
com a sociedade e que estejam sendo processados, têm encontro marcado
com a lei em um Estado de Direito. Então, apenas para enfatizar que o
Supremo Tribunal nem tem o papel nem poderia, absolutamente,
demonizar a política. É neste sentido que eu realço o que Vossa
Excelência afirma, exatamente porque somos instituições compostas,
todas elas, de homens. Vossa Excelência acaba de lembrar grandes nomes,
como o do Ulysses Guimarães, por exemplo.
Então, apenas para deixar isso que Vossa Excelência parece que
afirma exatamente neste sentido.
O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES - Sim.
A SENHORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA (PRESIDENTE) - É
apenas para enaltecer que não há uma demonização da política.
O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES - E não estou falando do
Supremo Tribunal Federal, mas estou falando das instituições como um
todo, se nós olharmos os discursos.
A SENHORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA (PRESIDENTE) - Sim,
sim. Apenas para dizer isto: quem deve à sociedade, contra o direito, tem
encontro marcado, necessariamente será julgado, seja ele do Judiciário, do
Executivo e do Legislativo. E apenas para realçar o que Vossa Excelência
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Supremo Tribunal Federal
Incidências ao Voto
ADI 5825 MC / MT
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
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Supremo Tribunal Federal
Aditamento ao Voto
07/12/2017 PLENÁRIO
ADITAMENTO AO VOTO
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Aditamento ao Voto
ADI 5825 MC / MT
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Voto - MIN. CELSO DE MELLO
07/12/2017 PLENÁRIO
VOTO
É o meu voto.
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Aparte
07/12/2017 PLENÁRIO
APARTE
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Aparte
07/12/2017 PLENÁRIO
APARTE
O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES - É curioso que isso tem
uma influência muito grande no debate brasileiro, o texto do Otto Bachof,
sobre normas constitucionais e inconstitucionais, escrito exatamente no
imediato pós-guerra, em 1951, logo após a promulgação da Constituição.
E ele fazia, então, referências à existência de direitos suprapositivos,
exatamente como já fizera Radbruch naquela ideia de pensamento de
filosofia de Direito natural, e dizia que há elementos suprapositivos que
justificariam essa concepção.
Na prática, hoje, a massiva doutrina alemã mais antiga e também
mais moderna considera isso uma hipótese teórica longínqua, sem
nenhuma cogitação, até porque se diz - e (...) tem um estudo muito
interessante sobre isso -, vários dos valores ditos do juízo natural, ou mais
precisamente do Direito natural, estão incorporados à Constituição,
como, por exemplo, o princípio da dignidade da pessoa humana. Mas um
outro dado importante é que o chamado de controle de
constitucionalidade de normas constitucionais, inclusive das emendas, é
em geral praticado com muito self-restrained. Praticamente nós somos, eu
acho, na constelação das cortes constitucionais, talvez a única que
procede na prática esse controle de constitucionalidade de emendas
constitucionais, embora todo discurso seja quanto à possibilidade.
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Aparte
ADI 5825 MC / MT
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Supremo Tribunal Federal
Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
VOTO
especial, a Associação dos Magistrados Brasileiros, autora destas ações, que trazem
uma questão, como enfatizado pelo Ministro Dias Toffoli, nova neste Plenário, com
maior importância.
tangenciando a matéria dos direitos fundamentais dos cidadãos, como aqueles que
integrantes e, de outro lado, como posto na petição inicial e nos votos que aqui já
foram proferidos, aqueles que dizem respeito à ampla defesa, aos recursos
estes temas acabam ficando candentes para todo o Poder Judiciário, como se viu até
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Supremo Tribunal Federal
Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
mesmo nas sustentações orais de todos os lados. Talvez isso se deva porque a
corrupção está sangrando o País. Embora isso não seja o tema principal do objeto,
cada dia, o cidadão vê a sangria de dinheiros públicos por dutos alargados, escusos,
acintosa e, claro, torna questões jurídicas constitucionais cada vez mais próximas
corrupção.
sociedade. O Direito não é um instrumento que possa impedir que se torne eficiente
Publicado sem revisão, Art. 95 RISTF.
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Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
desestruturação do Estado.
mês atrás ou um pouco menos, foi exatamente sobre a garantia das instituições que
tratamos em outro julgamento. E fiz constar, por isso mesmo, em um voto recente,
que tornaria o Direito inócuo. Pior ainda, o Direito deixaria de cumprir o papel de
Não quero que a minha geração tenha que viver o paradoxo, que
Poderes impeça o combate à corrupção, nem acho que o combate à corrupção tenha
de parar diante de um sistema que deva ser sempre interpretado e aplicado para
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Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
do art. 27, que pela primeira vez é trazido, para afirmar, então, o que me parece se
conter como objeto destas três ações diretas de inconstitucionalidade. Isso porque
direitos.
Tenho pra mim que tem toda razão a ilustre entidade autora, no
sentido de que, em primeiro lugar, não se tem aqui matéria cuidada em outras
ocasiões pelo Plenário, o que, aliás, o Ministro Dias Toffoli, de uma forma especial
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Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
poderia ter sido restringida, não se poderia restringir, não foi restrito pelo
do sistema.
atual modelo de foro especial, pelo menos enquanto persistir, a medida adotada
a serem adotados, uma vez que o foro é, como também enfatizado já em outros
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Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
votos, este Supremo Tribunal Federal. Logo, o direito à ampla defesa e aos recursos
a ela inerentes não tem como ser exercitado, sequer pela instituição. Diversamente,
art. 2º.
idêntica interpretação. Ou seja, faço a distinção, que já foi feita em outros votos, do
que nós já votamos quanto às medidas cautelares, sobre as quais dez de nós
concordamos que poderiam ser adotadas e que seriam adotadas pelo Poder
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Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
norma que trata das imunidades formais dos deputados estaduais no sistema em
que inserida tem, de alguma forma, alguns elementos que eu aproveito, dos
fundamentos que apresentei naquele Habeas Corpus 89.417, no qual afirmei que
"É uma regra cediça a de que algo pode estar conforme à letra de
uma lei e, entretanto, não com a própria lei, porque não está conforme ao seu
espírito nem com o de seus fatores. Isto tem sido frequentemente afirmado e
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Lembro, ainda, tal como já foi lembrado por votos, até mesmo os
de 1891 anotava:
"A lei política de um País não se interpreta com essa rigidez, não
está subordinada, permita-se-lhe a expressão, à mesma literalidade que um
regimento militar. Não são disposições que principiem e acabem cada uma
em si mesmo; debaixo da lei política de cada País, existe uma substrutura de
ideias gerais que ela propõe, uma finalidade de relações imanentes que ela
não define, uma base comum, uma rede intrincada e sutil de princípios, que
a apoiam, que a orientam, mas que ela não particulariza. Esse conjunto de
princípios constitui, a respeito da lei fundamental do País, a fonte superior
de sua interpretação e às conclusões que dela decorrem estão subordinadas,
em sua inteligência, todas as cláusulas constitucionais" (Comentários à
Constituição Federal Brasileira. São Paulo: Saraiva, 1933, v. III, p. 411).
do Estado Democrático desta República sejam cumpridos, jamais para que eles
Estado de Direito.
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Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
acolhida no Estado de Direito sob qualquer disfarce, afirmava que seria como
eleitor, mas a fim de que ele crie o direito que possa atender as demandas sociais, a
haveria a fazer diante de uma regra que se sobreporia a toda e qualquer outra, a
garantir que uma pessoa pudesse se ressalvar de qualquer regra jurídica em face da
são - como já foi aqui acentuado em várias ocasiões e agora realçado pelo Ministro
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Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
bem posto na petição inicial destas ações, isto foi dirigido a garantir uma instituição
que não teria a quem recorrer, nem, neste caso, o representante teria a quem
pode ver a extinção de um mandato sem outro dado que não decisão judicial
exercida, entre outros, pela aplicação da lei penal e do direito processual penal.
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impõe, a meu ver, exegese estrita, com as vênias dos que pensam em contrário, do
que se conclui que a sua aplicação deve ocorrer unicamente quando o parlamentar
das imunidades não é nova neste Supremo Tribunal Federal. Cito aqui alguns
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Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
que, neste caso, não vejo como poderia estar, de alguma forma, desguardado.
constitucional que considero mais acertada - reitero, com as vênias dos alentados
ainda que com alguns pontos de diferença daqueles que votaram no sentido de dar
Edson Fachin nas ações diretas de inconstitucionalidade em que atua como Relator,
ou seja, nas ADIs 5.824 e 5.825, para deferir as cautelares e, ainda com o Ministro
Edson Fachin, na divergência iniciada por Sua Excelência na ADI 5.823, relatada
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Voto - MIN. CÁRMEN LÚCIA
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Extrato de Ata - 07/12/2017
PLENÁRIO
EXTRATO DE ATA
Decisão: Após os votos dos Ministros Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen
Lúcia (Presidente), acompanhando o voto do Ministro Edson Fachin
(Relator), no sentido de deferir a medida cautelar, para fixar
interpretação conforme a Constituição e para suspender a eficácia da
Resolução 5.211 da Assembleia Legislativa do Estado do Mato Grosso, nos
termos de seu voto, e os votos dos Ministros Alexandre de Moraes, Gilmar
Mendes e Celso de Mello, acompanhando o voto do Ministro Marco Aurélio,
no sentido de indeferir a medida cautelar, e após o voto do Ministro Dias
Toffoli, deferindo em menor extensão a medida cautelar, para suspender a
eficácia do art. 29, § 2º, da Constituição do Estado do Mato Grosso, o
julgamento foi suspenso para colher, em assentada posterior, os votos dos
Ministros ausentes. Ausentes, justificadamente, os Ministros Roberto
Barroso e Ricardo Lewandowski. Plenário, 7.12.2017.
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Voto - MIN. ROBERTO BARROSO
08/05/2019 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. ROBERTO BARROSO
ADI 5825 MC / MT
Marco Aurélio no sentido de que, por força do 27, § 1º, aplicam-se aos
Estados as disposições da Constituição Federal relativas a parlamentares
federais. A posição do Ministro Luiz Edson Fachin é a de que as medidas
cautelares não estão sujeitas a esta submissão à assembleia legislativa. E
houve uma terceira posição, que foi a do Ministro Dias Toffoli, com o voto
intermediário, no sentido de que a vedação da prisão prevista no art. 53, §
2º, da Constituição Federal seria restrita única e exclusivamente aos
membros do Congresso Nacional. A interpretação que Sua Excelência deu
é que no art. 53, § 2º, a Constituição fala em membros do Congresso
Nacional, portanto somente se aplicaria no plano federal, ao passo que
outros dispositivos se refeririam a Deputados e Senadores e, portanto, no
conceito geral, no termo “deputados” estariam também incluídos os
deputados estaduais.
Nós temos esse quadro, em que existem cinco votos favoráveis à
posição de concessão de medida cautelar e quatro votos pela negativa da
medida cautelar.
Eu acho, Presidente, que a questão aqui se cinge a saber se medidas
cautelares, inclusive de prisão, devem ou não ser submetidas às
assembleias legislativas. De modo que eu não vou avançar mais
longamente num debate acerca do sentido e alcance das imunidades
formais no plano estadual, porque considero desnecessário para a
resolução da questão que se põe aqui.
E aqui devo dizer, Presidente, coerente com o que já tenho decidido,
que me parece que a assembleia legislativa não tem o poder quer de
sustar prisão cautelar, quer de sustar o processo penal em curso.
Essa minha posição é coerente com o que já tem decidido, inclusive
neste Plenário, no caso da Ação Cautelar 4.070, de relatoria do saudoso
Ministro Teori Zavascki, que era o caso Eduardo Cunha, e foi assim que
votei na Ação Cautelar 4.327, no caso Aécio e, depois, aqui, neste
Plenário, na ADI 5.526, em que eu entendia que sequer o Congresso
Nacional desfrutava dessa competência.
As razões pelas quais entendo nessa linha, Presidente, são as
seguintes. A primeira: o Direito deve ser interpretado à luz da realidade
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Voto - MIN. ROBERTO BARROSO
ADI 5825 MC / MT
“Art. 53.......................
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do
Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante
de crime inafiançável”.
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Voto - MIN. ROBERTO BARROSO
ADI 5825 MC / MT
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ADI 5825 MC / MT
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ADI 5825 MC / MT
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ADI 5825 MC / MT
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Voto - MIN. ROBERTO BARROSO
ADI 5825 MC / MT
Relator tem uma posição, o Ministro Fachin tem outra e Vossa Excelência
tem outra. Logo, existem algumas interpretações razoáveis e a minha
opção aqui, Presidente, é pela interpretação que a meu ver melhor realiza
a vontade constitucional, que é promover o princípio republicano, o
princípio democrático, para que o Legislativo não seja esconderijo de
quem a gente não quer que esteja lá, e a probidade administrativa.
De modo que a minha posição nesta matéria, Presidente, é
sintetizada na seguinte tese: “Os §§ 2º e 3º do art. 53 da Constituição não
conferem poderes à Casa Legislativa para confirmar ou revogar prisões
cautelares ou outras medidas cautelares determinadas pelo Judiciário,
mesmo quando interfiram sobre o exercício do mandato dos seus
membros”.
É como voto.
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
08/05/2019 PLENÁRIO
VOTO
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
ADI 5825 MC / MT
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
ADI 5825 MC / MT
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
ADI 5825 MC / MT
No mesmo sentido:
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ADI 5825 MC / MT
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
ADI 5825 MC / MT
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ADI 5825 MC / MT
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Retificação de Voto
08/05/2019 PLENÁRIO
RETIFICAÇÃO DE VOTO
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ADI 5825 MC / MT
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Extrato de Ata - 08/05/2019
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EXTRATO DE ATA
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Extrato de Ata - 08/05/2019
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