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Estes trabalhadores têm beneficiado de um suplemento 1. O subsídio de alimentação é pago mensalmente juntamente
semelhante ao que agora se aprova com base no Decreto do com a remuneração mensal do beneficiário, através de
Governo n.º 6/2018, de 23 de maio. Considerando, porém, os transferência bancária.
novos requisitos de realização de despesa pública decorrentes
da Lei n.º 2/2022, de 10 de fevereiro, Enquadramento do 2. O montante mensal do subsídio de alimentação é calculado
Orçamento Geral do Estado e da gestão financeira pública, tendo em conta os dias efetivos de trabalho mensal do
torna-se necessário consagrar este subsídio através de beneficiário, mediante apresentação de lista de presenças
decreto-lei. aprovada pelo superior hierárquico.
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Artigo 6.º prestar um melhor serviço de aprovisionamento aos ministérios
Norma revogatória e restantes entidades públicas, nomeadamente em grandes
projetos de infraestruturas, e de alcançar a transparência
É revogado o Decreto do Governo n.º 6/2018, de 23 de maio. adequada que um processo de aprovisionamento do Estado
deve respeitar.
Artigo 7.º
Contudo, mais de uma década depois, o volume e complexidade
Entrada em vigor e produção de efeitos
dos procedimentos de aprovisionamento instruídos pela
Comissão Nacional de Aprovisionamento requerem o aumento
O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua da capacidade de gestão e da autonomia desta para aumentar
publicação e produz efeitos a 1 de setembro de 2022. a eficiência e a eficácia dos aprovisionamentos do Setor Público
Administrativo e a capacidade de resposta da Comissão
Aprovado em Conselho de Ministros em 21 de dezembro de Nacional de Aprovisionamento.
2022.
Considerando que o Decreto-Lei n.º 22/2022, de 11 de maio,
que aprova o Regime Jurídico do Aprovisionamento, dos
O Primeiro-Ministro, Contratos Públicos e das Respetivas Infrações, alargou as
atribuições da Comissão Nacional de Aprovisionamento,
interessa agora adaptar a natureza e recursos desta às suas
________________________ novas tarefas, através da sua transformação numa pessoa
Taur Matan Ruak coletiva pública, com a forma de instituto público.
Cria a Comissão Nacional de Aprovisionamento, I.P., e A CNA tem por finalidade assegurar a implementação da
aprova os respetivos estatutos legislação sobre aprovisionamento, sendo responsável por
instruir procedimentos de aprovisionamento de valor elevado,
A Comissão Nacional de Aprovisionamento foi criada pelo prestar apoio na instrução de procedimentos de
Decreto-Lei n.º 14/2011, de 30 de março, com o objetivo de aprovisionamento por serviços e entidades do Setor Público
Artigo 5.º
Tutela e superintendência Promulgado em 7 / 2 / 2023
Aprovado em Conselho de Ministros em 11 de janeiro de 2023. A CNA tem por finalidade assegurar a implementação da
legislação sobre aprovisionamento, sendo responsável por
instruir procedimentos de aprovisionamento de valor elevado,
O Primeiro-Ministro, prestar apoio na instrução de procedimentos de
aprovisionamento por serviços e entidades do Setor Público
Administrativo, contribuir para a uniformização de
_______________________ procedimentos e instruir os processos no âmbito do regime
Taur Matan Ruak contraordenacional previsto no regime jurídico do
f) Aprovar os regulamentos internos, bem como o quadro de f) Emitir pareceres e recomendações e elaborar modelos e
pessoal da CNA; formulários com vista à uniformização de procedimentos;
g) Proceder à autorização prévia de criação de delegações ou g) Criar e manter bases de dados de interessados, candidatos,
representações da CNA, nos termos da legislação aplicável; concorrentes, adjudicatários e contraentes privados que
registem a habilitação e as qualificações dos mesmos, bem
h) Autorizar a celebração de protocolos e acordos de como as coimas e sanções acessórias aplicadas no âmbito
cooperação com entidades públicas ou privadas nacionais, do regime contraordenacional previsto no regime jurídico
estrangeiras ou internacionais, nos termos da legislação do aprovisionamento, dos contratos públicos e das
aplicável; respetivas infrações;
i) Exercer ação disciplinar sobre os membros dos órgãos da h) Promover a formação de recursos humanos na área do
CNA, nos termos da lei; aprovisionamento;
l) Praticar os demais atos previstos nos presentes estatutos j) Realizar quaisquer outras tarefas que lhe sejam atribuídas
ou na lei. por lei ou regulamento.
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Capítulo II Artigo 12.º
Estrutura orgânica Exercício de funções
3. Para o exercício das suas competências, o Fiscal Únicopode 3. A DAJ é dirigida por um Diretor, equiparado a Diretor
requerer ao Presidente documentos,informações e Nacional, nomeado nos termos da lei, que se encontra na
esclarecimentos sobre as atividades daCNA. dependência direta do Presidente da CNA.
4. Podem ser criadas, por despacho do Presidente, equipas f) Contribuir para o cumprimento das metas e objetivos
de projeto temporárias e com objetivos especificados. da CNA;
1. A Direção de Apoio Jurídico, abreviadamente designada 3. A DABS é dirigida por um Diretor, equiparado a Diretor
por DAJ, é responsável pela assessoria jurídica aos órgãos Nacional, nomeado nos termos da lei, que se encontra na
e serviços da CNA. dependência direta do Presidente da CNA.
f) Criar e manter bases de dados de interessados, j) Assegurar a gestão, o registo e o arquivo dos
candidatos, concorrentes, adjudicatários e contraentes documentos da CNA;
privados que registem a habilitação e as qualificações
dos mesmos, bem como as coimas e sanções acessórias k) Desenvolver e gerir o sistema informático e a respetiva
aplicadas no âmbito do regime contraordenacional infraestrutura tecnológica da CNA;
previsto no regime jurídico do aprovisionamento, dos
contratos públicos e das respetivas infrações; l) Desenvolver, implementar e disseminar padrões de
atendimento ao cliente, incluindo mecanismos de
g) Realizar auditorias a procedimentos de aprovisiona- feedback para a melhoria contínua dos serviços da
mento; CNA;
h) Exercer as demais competências que lhe sejam conferidas m) Exercer as demais competências que lhe sejam conferidas
por lei, regulamento ou determinação superior. por lei, regulamento ou determinação superior.
3. A DCQ é dirigida por um Diretor, equiparado a Diretor 3. A DSC é dirigida por um Diretor, equiparado a Diretor
Nacional, nomeado nos termos da lei, que se encontra na Nacional, nomeado nos termos da lei, que se encontra na
dependência direta do Presidente da CNA. dependência direta do Presidente da CNA.
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Capítulo III Artigo 28.º
Recursos humanos e gestão financeira Receitas
b) Apresentação de declaração de interesses. 1. São despesas da CNA as que resultam dos encargos
decorrentes da prossecução das suas atribuições.
Artigo 25.º
Instrumentos de gestão, avaliação e controlo 2. A realização de despesa segue o regime previsto na Lei de
Enquadramento do Orçamento Geral do Estado e da gestão
No exercício das suas funções, a CNA utiliza os seguintes financeira pública.
instrumentos de gestão, avaliação e controlo, sem prejuízo de
outros que sejam definidos por lei: Artigo 30.º
Aprovisionamento e contratação
a) Plano de médio prazo;
O aprovisionamento e a contratação realizados pela CNA
b) Plano anual; obedecem ao regime jurídico aplicável ao aprovisionamento e
contratos públicos.
c) Orçamento;
d) Mapa de pessoal;
e) Plano de aprovisionamento;
f) Relatório de atividades;
A atividade estatística tem vindo a ser desenvolvida, desde a 1. O INETL sucede à Direção-Geral de Estatística do Ministério
aprovação do Decreto-Lei n.º 17/2003, de 1 de outubro, sobre das Finanças nas suas atribuições e competências, bem
Estatísticas, primeiro pela Direção Nacional de Estatísticas, e como nas suas obrigações legais e contratuais.
atualmente, pela Direção-Geral de Estatística do Ministério das
Finanças. 2. Transitam para o INETL, sem necessidade de qualquer outra
formalidade, os processos, os arquivos, o pessoal e o
Porém, no âmbito da reforma da gestão das finanças públicas património afetos, à data da entrada em vigor do presente
em curso, interessa aumentar a capacidade de gestão e a diploma, à Direção-Geral de Estatística do Ministério das
autonomia técnica e administrativa da autoridade estatística Finanças.
nacional, transformando a Direção-Geral de Estatística no
Instituto Nacional de Estatística de Timor-Leste para melhorar 3. Após a entrada em vigor do presente diploma, as referências
a qualidade, a imparcialidade e a confiança nas estatísticas feitas em atos normativos à Direção-Geral de Estatística do
oficiais do Estado. Ministério das Finanças, consideram-se como feitas ao
INETL.
Assim, o Governo decreta, ao abrigo do n.º 3 do artigo 115.º da
Constituição da República, para valer como lei, o seguinte: Artigo 8.º
Norma revogatória
Artigo 1.º
Objeto É revogado o Diploma Ministerial n.º 49/2021, de 21 de julho,
Estrutura orgânico-funcional da Direção-Geral de Estatística.
O presente diploma procede à criação do Instituto Nacional de
Estatística de Timor-Leste, I.P., e aprova os respetivos Artigo 9.º
estatutos. Entrada em vigor
O INETL exerce a sua atividade em todo o território nacional. b) Gerir a recolha, análise e produção de estatísticas oficiais
nacionais, incluindo os Censos e as Contas Nacionais;
Artigo 6.º
Sede e representações c) Providenciar informação, relatórios, clarificações e formação
sobre estatísticas oficiais;
1. O INETL tem sede em Díli.
d) Gerir a integridade, a confidencialidade e o acesso controlado
2. O INETL pode criar delegações ou representações em a todas as bases de dados nacionais de estatística;
qualquer local do território nacional. e) Produzir e difundir outra informação de natureza estatística
que permita satisfazer as necessidades dos utilizadores,
Artigo 7.º públicos ou privados;
Tutela e superintendência
f) Realizar quaisquer outras tarefas que lhe sejam atribuídas
O INETL exerce a sua atividade nos termos dos seus estatutos por lei ou regulamento.
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Artigo 9.º 5. A remuneração do Presidente é definida nos termos do
Autoridade estatística nacional Decreto-Lei n.º 92/2022, de 22 de dezembro, sobre
Remuneração e provimento dos titulares dos órgãos da
1. O INETL, na qualidade de autoridade estatística nacional, Administração indireta do Estado.
pode exigir a prestação de informações, com caráter
obrigatório e gratuito, a pessoas singulares e coletivas Artigo 13.º
para elaboração de estatísticas oficiais. Exercício de funções
2. Os serviços e entidades do Setor Público Administrativo O Presidente exerce funções a tempo inteiro e em regime de
colaboram com o INETL na produção de estatísticas exclusividade.
oficiais, prestando, sem demora, toda a informação e
documentação por aquele requerida. Artigo 14.º
Competências do Presidente
3. Para efeitos do previsto nos números anteriores, o Presidente
do INETL pode corresponder-se diretamente, no 1. Compete ao Presidente:
desempenho das suas funções, com quaisquer serviços e
entidades do Setor Público ou Privado. a) Assegurar a representação do INETL;
p) Assegurar as relações com o membro do Governo da 2. O Fiscal Único é nomeado e exonerado nos termos do
tutela, prestando todas as informações solicitadas, disposto no n.º 2 do artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 30/2020,
reencaminhando os recursos apresentados, executando de 29 de julho, sobre Organização da Administração Direta
as respetivas orientações e diretrizes, e submetendo à e Indireta do Estado.
sua aprovação ou homologação os assuntos que
careçam da mesma, promovendo a sua execução em
3. Podem ser nomeados como Fiscal Único cidadãos
conformidade;
timorenses com comprovada e reconhecida capacidade
técnica e experiência na área da gestão, das finanças, da
q) Submeter ao membro do Governo da tutela propostas
contabilidade, da auditoria, do direito, da economia ou da
de protocolos e acordos de cooperação a celebrar com
entidades públicas ou privadas internacionais ou administração pública que possam desempenhar as suas
estrangeiras; funções com isenção, imparcialidade e idoneidade.
r) Promover, estabelecer e coordenar as relações com 4. O mandato do Fiscal Único tem a duração de quatro anos,
outras entidades, nomeadamente com as quais tenham renovável uma vez por igual período.
sido estabelecidas parcerias;
5. A remuneração do Fiscal Único é definida nos termos do
s) Exercer quaisquer outras competências que lhe sejam Decreto-Lei n.º 92/2022, de 22 de dezembro, sobre
atribuídas por lei. Remuneração e provimento dos titulares dos órgãos da
Administração indireta do Estado.
2. No âmbito da produção de estatísticas oficiais, compete,
em especial, ao Presidente: Artigo 17.º
Competências do Fiscal Único
a) Decidir a metodologia estatística e os procedimentos
profissionais e estatísticos em uso na produção de 1. Compete ao Fiscal Único:
informação estatística oficial;
a) Verificar a legalidade dos atos praticados pelos órgãos
b) Decidir sobre o conteúdo, calendário e formas de
do INETL nos domínios da gestão financeira, da gestão
divulgação das informações e publicações a difundir
patrimonial e do aprovisionamento;
pelo INETL.
3. O Presidente pode delegar as competências previstas nos b) Emitir parecer sobre o orçamento e as suas revisões e
números anteriores nos titulares de cargos de direção e alterações, bem como sobre o plano de atividades na
chefia do INETL, com ou sem faculdade de subdelegação. perspetiva da sua cobertura contratual;
1. O Presidente cessa o seu mandato nas seguintes situações: d) Reportar quaisquer irregularidades e emitir recomenda-
ções ao Presidente;
a) Por renúncia;
e) Reportar ao membro do Governo da tutela o
b) Por termo do período do respetivo mandato; incumprimento das recomendações emitidas e eventuais
irregularidades de gestão;
c) Por exoneração;
f) Propor ao membro do Governo da tutela ou ao
d) Por morte. Presidente a promoção de auditorias externas;
2. Após a renúncia ou o termo do mandato, o Presidente
g) Exercer quaisquer outras competências que lhe sejam
mantém-se no exercício de funções até nomeação de novo
atribuídas por lei.
Presidente ou renovação do mandato.
c) Promover o cumprimento das regras de confidenciali- a) Organizar e gerir inquéritos estatísticos nos domínios
dade de dados individuais; social e da demografia, em nome do Estado;
d) Preparar as minutas de contratos a celebrar pelo INETL; b) Relatar indicadores sociais e demográficos relevantes,
tais como as estatísticas oficiais sobre população,
e) Preparar as propostas de protocolos e acordos de demografia e demais informações sobre as áreas social
cooperação a celebrar com entidades públicas ou e demográfica;
privadas internacionais ou estrangeiras;
c) Recolher e divulgar dados estatísticos, de acordo com
f) Apoiar o desenvolvimento de informações e ações de as melhores práticas internacionais;
capacitação técnica direcionada para o cumprimento
de obrigações jurídicas na área da estatística; d) Organizar e compilar a revisão da Área de Enumeração
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(AE) em todo o território através da utilização do Sistema e) Exercer as demais competências que lhe sejam conferidas
de Informação Geográfica, possibilitando a por lei, regulamento ou determinação superior.
demonstração do número de agregados familiares em
Timor-Leste; 3. A DERM é dirigida por um Diretor, equiparado a Diretor
Nacional, nomeado nos termos da lei, que se encontra na
e) Conceber o Sistema de Informação Geográfica e outros dependência direta do Presidente do INETL.
instrumentos relativos a gráficos, ilustrações e layouts,
bem como a publicação de dados estatísticos em forma Artigo 23.º
de mapas; Direção de Metodologia
f) Utilizar o Sistema de Informação Geográfica de forma 1. A Direção de Metodologia, abreviadamente designada por
agerar modelos e análises espaciais de informação, DM, é responsável pela definição e aplicação das regras e
cuidando da atualização do sistema em utilização; dos procedimentos relativos à recolha e gestão de dados
estatísticos.
g) Compilar, rever, sistematizar e elaborar dados
estatísticos relativamente à população e aos agregados 2. Compete à DM:
familiares, nomeadamente através do uso de sistemas
de localização espacial; a) Estabelecer procedimentos e regras de recolha e gestão
de dados estatísticos, de acordo com as melhores
h) Compilar e socializar informações relativas às práticas internacionais;
estatísticas sociais e demográficas;
b) Organizar e realizar inquéritos estatísticos, nos termos
i) Exercer as demais competências que lhe sejam conferidas da lei, em nome do Estado, incluindo o levantamento e
por lei, regulamento ou determinação superior. recenseamento nacional sobre população e habitação
e sobre agricultura e economia;
3. A DESD é dirigida por um Diretor, equiparado a Diretor
c) Assegurar a produção agregada das estatísticas de
Nacional, nomeado nos termos da lei, que se encontra na
acordo com as áreas temáticas que para o efeito forem
dependência direta do Presidente do INETL.
definidas;
Artigo 22.º
d) Preparar, conceber e submeter propostas relativas ao
Direção de Estatísticas Regionais e Municipais
Sistema Nacional de Estatística (SNE), nomeadamente
sobre métodos e segredo estatísticos;
1. A Direção de Estatísticas Regionais e Municipais,
abreviadamente designada por DERM, é responsável pela
e) Disseminar e publicar os dados e resultados estatísticos;
coordenação da execução da política de estatística a nível
regional e municipal e por zelar pela coerência e f) Exercer as demais competências que lhe sejam conferidas
racionalidade dos dados recolhidos e da informação por lei, regulamento ou determinação superior.
estatística produzida.
3. A DM é dirigida por um Diretor, equiparado a Diretor
2. Compete à DERM: Nacional, nomeado nos termos da lei, que se encontra na
dependência direta do Presidente do INETL.
a) Coordenar e executar de forma integrada a política
regional e municipal de estatísticas e assegurar a Artigo 24.º
coerência e a racionalidade dos dados; Direção de Serviços Corporativos
k) Exercer as demais competências que lhe sejam conferidas 2. O quadro de pessoal dos serviços do INETL é aprovado
por lei, regulamento ou determinação superior. pelo membro do Governo da tutela, após parecer da
Comissão da Função Pública, que promove a sua
3. A DSC é dirigida por um Diretor, equiparado a Diretor publicação através de diploma ministerial.
Nacional, nomeado nos termos da lei, que se encontra na
dependência direta do Presidente do INETL. Artigo 27.º
Regras de conduta
Artigo 25.º
Direção de Sistemas e Reporte Para além das regras aplicáveis aos funcionários da
Administração Pública em matéria de conflitos de interesses,
1. A Direção de Sistemas e Reporte, abreviadamente designada impedimentos e incompatibilidades e deveres gerais, o pessoal
por DSR, é responsável pelo arquivo e segurança dos dados dos serviços do INETL está ainda obrigado a:
estatísticos recolhidos e da informação estatística
produzida a partir dos mesmos. a) Regras especiais de conduta, a definir por regulamento
interno;
2. Compete à DSR:
b) Apresentação de declaração de interesses.
a) Desenvolver e gerir o sistema informático e a respetiva
infraestrutura tecnológica do INETL; Artigo 28.º
Instrumentos de gestão, avaliação e controlo
b) Garantir o arquivo e a segurança dos dados estatísticos;
No exercício das suas funções, o INETL utiliza os seguintes
c) Salvaguardar a compatibilidade da informação instrumentos de gestão, avaliação e controlo, sem prejuízo de
arquivada com os sistemas de informação de acordo outros que sejam definidos por lei:
com as políticas e regras do INETL;
a) Plano de médio prazo;
d) Gerir a divulgação pública dos dados estatísticos;
b) Plano anual;
e) Desenvolver um sistema para monitorizar os
indicadores agregados do Plano Estratégico de c) Orçamento;
f) Quaisquer outros valores provenientes da sua atividadeou 6. Bartolomeu de Araújo, Procurador da República de 2ª Classe,
que por lei, contrato ou outro título para si devam reverter.
Escalão A, índice 115, para Procurador da República de 2ª
Classe, Escalão B, índice 120, com efeitos a partir do dia 01
Artigo 32.º
Despesas de janeiro de 2023;
1. São despesas do INETL as que resultam dos encargos 7. Osório de Deus, Procurador da República de 2ª Classe,
decorrentes da prossecução das suas atribuições. Escalão A, índice 115, para Procurador da República de 2ª
Classe, Escalão B, índice 120, com efeitos a partir do dia 01
2. A realização de despesa segue o regime previsto na Lei de de janeiro de 2023;
Enquadramento do Orçamento Geral do Estado e da gestão
financeira pública. 8. Ricardo Leite Godinho, Procurador da República de 2ª
Classe, Escalão A, índice 115, para Procurador da República
Artigo 33.º de 2ª Classe, Escalão B, índice 120, com efeitos a partir do
Aprovisionamento e contratação
dia 01 de janeiro de 2023; e
Oaprovisionamento e a contratação realizados pelo INETL
obedecem ao regime jurídico aplicável ao aprovisionamento e 9. Rogério Viegas Vicente, Procurador da República de 2ª
contratos públicos. Classe, Escalão A, índice 115, para Procurador da República
Deliberação N.º 01/janeiro/ANAS, I.P./2023 de 27 de 2. Apreciar o parecer do auditor externo referente à execução
Janeiro de 2023 do orçamento da ANAS, I.P. referente ao 2021.
Aprovação do Relatório Anual de Contas e Atividades da 3. Submeter o Relatório Anual da ANAS, I.P. de 2021, contendo
ANAS, I.P. de 2021 o relatório anual de contas e atividades, ao Ministro das
Obras Públicas para aprovação.
Atendendo à alínea c) do n.º 1 do artigo 13.º do Estatuto do
Decreto-Lei n.º 38/2020, de 23 de setembro, que estabelece Aprovada na primeira reunião ordinária do Conselho da
que compete ao Diretor Executivo elaborar a proposta de Administração da ANAS, I.P., em Díli, no dia 27 de janeiro de
orçamento da ANAS, I.P., bem como as contas de gestão, os 2023.
planos anuais e plurianuais, o plano de aquisições e os
relatórios de atividades e contas, e submetê-los à aprovação
do Conselho de Administração; Domingos Pinto
Presidente do Conselho da Administração
Considerando que a ANAS, I.P. apresentou o relatório anual
para 2021, onde se detalhavam todas as atividades
implementadas em 2021;
Dulce A. X. Soares
Tendo em vista que o auditor externo já se manifestou acerca Membro do Conselho da Administração
da execução do orçamento da ANAS, I.P. para 2021, tendo
emitido um parecer a respeito, e que opinou que “as
demonstrações financeiras acima referidas apresentam Eugénio Fátima Lemos
adequadamente em todos os aspetos relevantes, a posição Membro do Conselho da Administração
orçamental e financeira para o exercício findo a 31 de
dezembro de 2021, em respeito às Normas Internacionais de
Contabilidade do Setor Público”, e acrescentou que, Miguel António Ximenes
“Acreditamos que a evidência obtida na auditoria é suficiente Membro do Conselho da Administração
e apropriada para fornecer uma base para nossa opinião de
auditoria qualificada sobre as demonstrações financeiras.”;