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º 55
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 850,00
Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário . Ano da República 1.ª e 2.ª série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 1 150 831,66 a 3.ª série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de
A 1.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 593.494,01 Imposto de Selo, dependendo a publicação da
Carvalho n.º 2, Cidade Alta, Caixa Postal 1306,
www.imprensanacional.gov.ao - End. teleg.: A 2.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 310.735,44 3.ª série de depósito prévio a efectuar na tesouraria
«Imprensa». A 3.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 246.602,21 da Imprensa Nacional - E. P.
O Presidente da República determina, nos termos da alí- § Único: — A publicação, em Diário da República, dos
nea d) do artigo 120.º e do n.º 6 do artigo 125.º, ambos da Estatutos, do Programa, da sigla e dos demais elementos de
Constituição da República de Angola, conjugados com a alí- identificação do PHA, nos termos do artigo 17.º da LPP.
nea d) do n.º 1 do artigo 22.º e artigo 26.º, alínea e) do n.º 1 do Publique-se.
artigo 27.º, artigos 32.º, 33.º, 34.º, 36.º, 38.º, a alínea d) do n.º 1 do
Luanda, aos 6 de Março de 2023.
artigo 45.º, artigo 141.º e seguintes, todos da Lei n.º 41/20, de 23
de Dezembro — Lei dos Contratos Públicos, e com a alínea a) A Juíza Conselheira Presidente, Laurinda Prazeres
do n.º 2 do Anexo X, actualizado pelo n.º 15 do artigo 10.º do Monteiro Cardoso.
Decreto Presidencial n.º 73/22, de 1 de Abril, o seguinte:
1. É autorizada a despesa, no valor de ESTATUTO DO PARTIDO HUMANISTA
USD 1 168 405 370,00 (mil, cento e sessenta e oito milhões, ANGOLANO
quatrocentos e cinco mil, trezentos e setenta dólares dos
Estados Unidos da América) e formalizada a abertura do CAPÍTULO I
Denominação, Sede, Sigla, Âmbito, Duração e Símbolos
Procedimento de Contratação Simplificada, pelo crité-
rio material, para a celebração do Contrato de Concepção ARTIGO 1.º
e Construção do Troço Luena — Saurimo do Caminho-de- O Partido denomina-se Partido Humanista Angolano,
-Ferro de Benguela (260 km), a ser celebrado com o consór- adopta a sigla «PHA» e tem a sua sede em Luanda, capital
cio constituído pelas empresas Odebrecht — Engenharia e da República de Angola.
Construção Internacional, Sucursal de Angola (OECI, S.A.) ARTIGO 2.º
e Bento Pedroso Construções (BPC). O Partido Humanista Angolano é uma pessoa colectiva
2. Ao Ministro dos Transportes é delegada competência, de direito privado, autónoma, com jurisdição em todo o ter-
com a faculdade de subdelegar, para a aprovação das peças ritório nacional e duração por tempo indeterminado.
do procedimento, bem como para a verificação da validade ARTIGO 3.º
e legalidade de todos os actos praticados no âmbito do refe- O Partido Humanista Angolano define-se como huma-
rido Procedimento para a celebração do correspondente nista, democrático e posiciona-se como instrumento de
Contrato, incluindo a assinatura do mesmo. humanização social.
3. O Ministério das Finanças deve assegurar os recur- ARTIGO 4.º
sos financeiros necessários à implementação do referido A bandeira e o emblema são os símbolos do Partido e
Contrato. parte integrante do presente Estatuto:
4. As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e a) A bandeira do Partido é um rectângulo branco, com
aplicação do presente Despacho Presidencial são resolvidas a palavra Humanista, no centro, cuja inicial, H,
representa dois indivíduos, dotados de massa
pelo Presidente da República.
cinzenta, de mãos dadas pelo bem comum. A
5. O presente Despacho Presidencial entra em vigor no
imagem tem o propósito de fazer a comunicação
dia seguinte à data da sua publicação.
visual da filosofia partidária que é o humanismo.
Publique-se. Tem a dimensão de 290 cm x 174 cm;
Luanda, aos 10 de Março de 2023. b) O emblema é formado por um círculo branco com
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves o «H» da bandeira ao centro;
Lourenço. c) O Partido adopta a cor branca.
(23-1972-F-PR) CAPÍTULO II
Princípios, Objectivos e Fins
c) Reconhecer a diversidade pessoal e cultural, acei- b) Propor e ser proposto, eleger e ser eleito a qualquer
tando as características próprias de cada povo e cargo, integrar equipas de trabalho ou comissões
condenando toda discriminação que se baseie do Partido de acordo com as normas estatutárias;
nas diferenças económicas, raciais, étnicas e c) Participar das campanhas eleitorais dos candidatos
culturais; apoiados pelo Partido.
d) Dar suporte ao desenvolvimento do conhecimento, ARTIGO 12.º
sem limitações impostas ao pensamento por Os membros do Partido são iguais em direitos e deveres,
preconceitos aceites como verdades absolutas no entanto, o direito de voto fica condicionado ao pagamento
ou imutáveis; de contribuições pecuniárias estatutariamente previstas.
e) Defender a liberdade de ideias e crenças; ARTIGO 13.º
f) Repudiar não só as formas de violência física, mas São deveres dos membros do Partido:
todas as outras formas de violência, seja econó- a) Cumprir as normas estatutárias, o programa e as
mica, racial, sexual, religiosa, moral e psicológica. decisões partidárias;
ARTIGO 6.º b) Participar das actividades do Partido;
O Partido tem por objectivo principal obter posições c) Contribuir para a expansão do Partido;
determinantes no exercício do poder do Estado, mediante d) Contribuir financeiramente para o Partido;
participação democrática nos processos eleitorais com can- e) Apoiar os candidatos aprovados pelo Partido;
didatos próprios ou em coligação partidária, para aplicar e
f) Comparecer nas reuniões do órgão partidário a que
propagar o seu Programa.
for vinculado;
ARTIGO 7.º
g) Cumprir com responsabilidade as comissões ou
O Partido tem por finalidade promover e garantir a dig-
encargos delegados;
nidade humana e o direito ao desenvolvimento humano;
h) Votar em todas as eleições convocadas pela comis-
a governabilidade e a governança democrática como con-
são eleitoral;
dições necessárias para promover a prosperidade dos
i) Promover e observar o humanismo, em todos os
cidadãos; a salvaguarda dos direitos de segurança e justiça, a
actos.
economia social, solidária e cooperativa; a sustentabilidade
ambiental e a educação para o desenvolvimento, a paz e a CAPÍTULO IV
ética públicas. Disciplina Partidária
CAPÍTULO III ARTIGO 14.º
Filiação Partidária A violação dos princípios programáticos, da ética, da
ARTIGO 8.º
disciplina e dos deveres partidários expressos neste Estatuto
Poderão filiar-se ao Partido todas as angolanas e ango- será alvo de crítica e/ou de sanções disciplinares.
lanos maiores de 18 (dezoito) anos que, de forma livre e ARTIGO 15.º
consciente, no gozo dos seus direitos políticos, aceitem o Estão sujeitos a medidas disciplinares, sem prejuízo de
seu Programa e o seu Estatuto, mediante inscrição directa, acções criminais e civis, estando assegurado o exercício da
por proposta de membro ou órgão ou, ainda, através do sítio ampla defesa, todos os membros, independentemente do
do Partido na internet. cargo que ocupe.
ARTIGO 9.º ARTIGO 16.º
A inscrição poderá ser feita nas estruturas de base e inter- Os membros dos órgãos partidários, mediante justo pro-
médias, mediante toda a forma válida de manifestação da cesso com garantia do contraditório e ampla defesa, ficarão
vontade. sujeitos às sanções disciplinares quando ficar provado que
ARTIGO 10.º são responsáveis:
Os membros serão excluídos do Partido, nos seguintes a) Pela violação isolada ou cumulativa do Estatuto,
casos: do Programa, das normas regulamentares dos
a) Renúncia; órgãos partidários ou desobediência à orientação
b) Filiação noutro Partido; política fixada pelo órgão competente;
c) Candidatura a cargo político no Estado por parte de b) Pelo incumprimento das deliberações, das directri-
outro Partido Político. zes do Partido ou do Grupo Parlamentar;
ARTIGO 11.º c) Por conduta contra a normalidade das eleições;
São direitos dos membros do Partido: d) Por improbidade no exercício de cargos ou funções
a) Participar, com direito a voto, nas reuniões do Par- públicas, do mandato parlamentar ou do órgão
tido em que participe. partidário;
1252 DIÁRIO DA REPÚBLICA
ARTIGO 45.º ARTIGO 51.º
O Presidente da Comissão Política Nacional é eleito A Vice-Presidência para a Coordenação Nacional, diri-
pelos militantes do Partido, por sufrágio universal, directo e gida pelo seu Vice-Presidente, coordena o conjunto das
secreto, nos termos de Regulamento. Vice-Presidências e áreas operacionais responsáveis pela
ARTIGO 46.º
execução do programa operacional anual, mediante um cro-
Os Vice-Presidentes e os Vogais são eleitos em Convenção nograma definido a cada seis meses.
Nacional, nos termos do Regulamento da Comissão Política ARTIGO 52.º
b) Colaborar com o Presidente nos actos de admi- A organização, integração e direcção, bem como as atri-
buições específicas, métodos e sistemas de trabalho dos
nistração partidária e no acompanhamento do
gabinetes que compõem a Coordenação Nacional, serão
cumprimento da lei, do programa e do Estatuto;
estabelecidos nos regulamentos operacionais aprovados pela
c) Exercer outras funções estatutárias, as que lhe
Comissão Política Nacional para este fim.
forem atribuídas pelo Presidente ou pela Comis-
ARTIGO 54.º
são Política.
Para a concepção, planeamento, organização e execução
SECÇÃO III dos programas e planos operacionais, de trabalho e de acção
Vice-Presidências
em todos os órgãos e instâncias do Partido a Coordenação
ARTIGO 50.º Nacional é composta por gabinetes de ligação às dez Vice-
O Partido conta com as dez Vice-Presidências, responsá- -Presidências e um Gabinete de Apoio às Províncias: Gabinete
veis por actividades político-partidárias específicas. de Organização e Comunicação, Gabinete dos Assuntos
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b) Elaborar o Programa de Comunicação Institucio- b) Cuidar dos assuntos litigiosos, processos disci-
nal e Internacional; plinares por violação das normas partidárias e
c) Promover a cooperação com organizações interna- os recursos que para eles sejam interpostos das
cionais congéneres; decisões dos Conselhos de Jurisdição Provin-
d) Promover o vínculo entre o Partido e a diáspora; ciais;
e) Colaborar com organizações nacionais e interna- c) Assegurar a transparência, a imparcialidade e a
cionais de direitos humanos; regularidade do processo eleitoral;
f) Desenvolver produtos e conteúdos de comunicação d) Apreciar, validar e registar os contratos, acordos
interna que fortaleçam a unidade e o orgulho de e convénios que o Partido firme com pessoas
pertencer ao Partido. físicas ou morais;
ARTIGO 60.º e) Representar o Partido ante os tribunais, autorida-
São atribuições gerais da Vice-Presidência para a des e instituições, assim como pessoas físicas e
Motivação e Cultura: morais, com capacidade para pleitos e cobran-
a) Organizar eventos culturais e praticar actos comemo- ças;
rativos de eventos do calendário cívico e partidário; f) Realizar certificações dos documentos do Partido,
b) Promover e divulgar as nossas tradições, línguas e arquivo, actas, acordos, resoluções, declarações
costumes; e demais actos relacionados com as actividades
c) Promover a criatividade e a produção artística, do Partido, excepto as dos processos eleitorais;
mediante a formação artística de meninas, meninos g) Elaborar pareceres jurídicos solicitados pelos
e jovens de baixa renda nas comunidades; órgãos do Partido;
d) Promover acções de divulgação dos valores do huma- h) Coadjuvar na elaboração, actualização, modifi-
nismo, dos Direitos Humanos e da democracia na cação, adição ou derrogação dos Documentos
sociedade; Fundamentais do Partido, instrumentos norma-
e) Promover a divulgação da riqueza cultural de Angola. tivos e normas internas do Partido;
ARTIGO 61.º i) Prestar aconselhamento jurídico gratuito aos mili-
São atribuições gerais do Vice-Presidente para os tantes e simpatizantes do Partido;
Assuntos Parlamentares: j) Assegurar o cumprimento das normas administra-
a) Coordenar matérias eleitorais; tivas, relativas ao registo e controlo do pessoal;
b) Conceber e promover instrumentos normativos de k) Elaborar planos e programas de capacitação em
natureza eleitoral; matéria de transparência, acesso à informação e
c) Realizar programas de formação eleitoral para os protecção de dados pessoais;
membros do Partido; ARTIGO 64.º
d) Gerir os processos de constituição de coligações, A Comissão Nacional de Auditoria é o organismo de
frentes e outros tipos de alianças com outros fiscalização interna do Partido, presidida por um dos Vice-
Partidos e organizações políticas; -Presidentes do Partido.
e) Administrar o aparato eleitoral e implementar uma ARTIGO 65.º
estrutura eleitoral que apoie permanentemente o Compete à Comissão Nacional de Auditoria Financeira:
Partido, os candidatos e os membros; a) Aprovar as contas anuais do Partido;
f) Coordenar as relações entre o Partido e a Bancada b) Realizar as auditorias às estruturas do Partido;
Parlamentar do Partido; c) Fiscalizar o mérito e a legalidade da gestão finan-
g) Promover, perante os deputados, o conhecimento e ceira e da execução do orçamento anual do
a defesa dos temas da agenda nacional de maior Partido;
interesse para a direcção do Partido; d) Dar parecer e formular recomendações sobre a
ARTIGO 62.º contabilidade do Partido;
O Conselho de Jurisdição Nacional é o órgão encarregado e) Zelar para que a administração e aplicação dos
de velar pelo cumprimento das disposições constitucio- recursos financeiros sejam realizadas com efi-
nais, legais, estatutárias e regulamentares por que se rege o ciência, eficácia, transparência e honestidade, de
Partido e é dirigido por um dos Vice-Presidentes do Partido. forma a cumprir os objectivos a que se destinam;
ARTIGO 63.º f) Auxiliar o Sector de Administração e Finanças na
Compete ao Conselho de Jurisdição Nacional: emissão de manuais e procedimentos, normas
a) Apreciar a legalidade de actuação dos órgãos do e guias específicos relacionados com questões
Partido; administrativas, de contabilidade e eleitorais;
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g) Apoiar e assessorar, de acordo com suas actividades, e) Em geral, pronunciar-se sobre todas as questões
as áreas com responsabilidades administrativas, submetidas à Assembleia Nacional e as posições
a fim de estabelecer normas e procedimentos que perante elas deverão ser adoptadas.
que fortaleçam os sistemas de controle interno;
CAPÍTULO VII
h) Remeter ao sector de jurisdição os casos em que
Organização Provincial
existam elementos que indiquem actos ou omis-
sões que violem a regulamentação em vigor, ARTIGO 70.º
para que esta emita a resolução cabível. A organização provincial do Partido assenta na divisão
ARTIGO 66.º
político-administrativa do País e compreende:
Compete aos demais membros da Comissão Política a) Estruturas Provinciais;
participar das reuniões e das decisões políticas e adminis- b) Estruturas Municipais;
trativas do Partido, além de desempenhar outras atribuições c) Estruturas dos Núcleos de Base.
que lhes forem designadas pelo Presidente. SECÇÃO I
Comissões Políticas Provinciais
SECÇÃO IV
Comissão Permanente Nacional ARTIGO 71.º
ARTIGO 67.º As Estruturas Provinciais serão a réplica da estrutura
1. A Comissão Permanente Nacional é o órgão colegial nacional com as devidas adaptações de escala, à medida da
que assegura, sem solução de continuidade, a governação expansão do Partido, e organizadas de acordo com regula-
política do Partido, encarregado de praticar os actos intra- mentos próprios a serem aprovados pela Comissão Política
partidários distintos dos atribuídos à Comissão Política Nacional.
Nacional. ARTIGO 72.º
2. Analisa a situação política, económica e social do A Comissão Política Provincial é eleita pelo Comité
País, define a posição do Partido e recomenda as acções con- Provincial e será composta por:
ducentes à realização dos fins partidários adequadas ao caso a) Presidente;
concreto. b) Vice-Presidentes;
3. Compõem a Comissão Permanente o Presidente, os c) Coordenador Nacional;
dez Vice-Presidentes da Comissão Política Nacional e o
d) Coordenador Nacional-Adjunto;
Presidente do Grupo Parlamentar.
e) Seis Vogais;
SECÇÃO V
Grupo Parlamentar ARTIGO 73.º
Compete à Comissão Política Provincial:
ARTIGO 68.º
a) Garantir o cumprimento do Estatuto, do Programa
O Partido funcionará no parlamento por intermédio da
e das normas regulamentares dos órgãos partidá-
sua Bancada Parlamentar, formada pelos Deputados eleitos
rios, no âmbito Provincial;
para a Assembleia da Nacional por listas apresentadas pelo
b) Administrar o património social do Partido;
Partido, que se conduzem em conformidade com as orien-
tações dos órgãos de direcção do Partido e rendem contas c) Organizar a contabilidade e prestar contas de cada
periodicamente aos eleitores. exercício nos prazos legais.
ARTIGO 69.º ARTIGO 74.º
ARTIGO 75.º ARTIGO 81.º
Compete ao Vice-Presidente Provincial: Constituem os recursos financeiros do Partido:
a) Substituir o Presidente nos casos de ausência ou a) Contribuições obrigatórias dos membros detento-
impedimento temporário; res de mandato electivo e ocupantes de cargos de
b) Colaborar com o Presidente nos actos de adminis- confiança indicados pelo Partido;
tração partidária e no cumprimento do Programa b) Contribuições dos demais membros;
e do Estatuto; c) Contribuições voluntárias de qualquer ordem;
c) Exercer outras funções que lhe forem atribuídas d) Quotas do fundo partidário estabelecido por lei;
pelo Presidente. e) Outras formas não vedadas por lei.
SECÇÃO II ARTIGO 82.º
Coordenação Municipal As Comissões Políticas poderão estabelecer critérios
relativamente à fixação do valor de contribuições, auxílios
ARTIGO 76.º
ou donativos, levando em conta as peculiaridades da jurisdi-
A Coordenação Municipal é o órgão executivo do Partido ção em que actua, nos limites da lei.
no Município, a quem compete:
ARTIGO 83.º
a) Dirigir as actividades partidárias no Município; É vedado ao Partido receber, directa ou indirectamente,
b) Manter actualizada a sua escrituração contábil; contribuição financeira ou auxílio de qualquer fonte de
c) Manter actualizado o cadastro dos filiados; recursos, em violação à lei.
ARTIGO 77.º
CAPÍTULO IX
A Coordenação Municipal é constituída por um
Disposições Gerais
Coordenador, um influenciador, o Coordenador Nacional
e três Vogais. ARTIGO 84.º
Em caso de dissolução do Partido, o seu património terá
SECÇÃO III
Núcleos de Acção o destino decidido pela Comissão Política Nacional.
ARTIGO 85.º
ARTIGO 78.º
Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão
Os Núcleos de Acção são associações, desde 3 cidadãos, Política Nacional, que baixará Resoluções com força admi-
de criação espontânea, que desenvolvam actividades em nistrativa e estatutária, vigorando a partir de sua publicação.
comum, dentro ou fora do País, podendo adoptar as formas
de organização e funcionamento que entenderem para a con- CAPÍTULO X
cretização do programa do Partido. Disposições Complementares, Transitórias e Finais
ARTIGO 79.º ARTIGO 86.º
Os Núcleos de Acção têm as seguintes atribuições: O Estatuto do Partido é único e determina o alinhamento
a) Aproximar o Partido às bases sociais através da de todos os regulamentos dos organismos do Partido.
acção política; ARTIGO 87.º
b) Dar propostas, opiniões e informação para o forta- Em tudo não previsto pelo presente Estatuto, aplica-se a
lecimento do Partido; Constituição da República de Angola, o Código Civil, a Lei
c) Dinamizar o Partido, organizando debates políti- dos Partidos Políticos e demais legislação nacional aplicável.
cos; ARTIGO 88.º
d) Manter os membros actualizados sobre todas as Compete à Primeira Convenção Nacional Ordinária do
iniciativas político-partidárias e animar activi- Partido aprovar o presente Estatuto e ratificar todo o pro-
dades de massas; cesso organizativo realizado anteriormente.
e) Participar nas campanhas eleitorais do Partido; ARTIGO 89.º
f) Fazer campanhas de filiação de novos(as) integran- Para deliberar sobre incorporação, quando figurar o
tes para o Partido; Partido Humanista como incorporado, ou nos casos de fusão
g) Promover iniciativas para a auto-sustentação das ou extinção do Partido, será exigido o quórum qualificado da
suas actividades. Convenção Nacional.
CAPÍTULO VIII
PROGRAMA DO PARTIDO HUMANISTA
Património e Finanças
DE ANGOLA
ARTIGO 80.º
O património do Partido será constituído pelos bens Introdução
móveis e imóveis de sua propriedade, pelas contribuições O Partido Humanista de Angola manifesta, neste seu
obrigatórias de seus membros, pelos donativos que lhe Programa Político, com clareza e precisão, as vias para atin-
forem feitos e pelos recursos do Fundo Partidário. gir os seus objectivos.
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O Partido Humanista de Angola defende o desenvolvi- É possível, com o Partido Humanista de Angola, fazer-
mento económico-social integrado e distributivo, em que mos, juntos, um enfrentamento urgente contra estes seis
todos beneficiem das riquezas do País e dos serviços de pontos. É uma ambição realizável, é uma missão hercúlea e
saúde, educação e justiça de qualidade. uma luz de esperança em dias melhores.
O Partido Humanista de Angola coloca o ser humano Que fazer?
como valor e preocupação central, acreditando que reafirmar
O Estado é um produto do capitalismo cujo principal ins-
o humanismo é o único modo de preservar a democracia.
Os pontos deste Programa são, e não podem ser senão, trumento é o direito que legitima a exploração do trabalho
as bases gerais para transformar a ordem jurídica que faz do pelo capital, a concentração de riquezas e a reprodução da
inferno dos pobres o paraíso dos ricos. miséria.
O Programa do Partido Humanista de Angola é um Trabalharemos para a criação de uma sociabilidade
documento em construção, aberto a todas as propostas humanista regida por uma ordem jurídica libertadora e valo-
que contribuam para a nova sociabilidade de humanismo e rizadora da força de trabalho, construiremos sistemas de
democracia. criação de riqueza, demoliremos os mecanismos de acumu-
O Partido Humanista de Angola conta com o apoio de lação e concentração fraudulenta de riqueza e proibiremos a
todos para, juntos, construirmos uma sociedade de comple- miséria, dentro de uma cosmovisão humanista de inclusão e
mentaridade contra a subordinação de humanismo contra interdependência vital, fundada na ideia de humanidade e de
a indiferença, onde sejamos capazes de vencer dualismos, relação com os outros seres, centrada em fortalecer, gerar,
negar oposições, somar forças, unir conceitos, quebrar para- transmitir a vida e fazer a sua matrigestão cuidadosa.
digmas e fazer a roda da História andar! Vamos tornar Angola um país próspero, concretizando
Qual a Nossa Condição? programas simples e de fácil implementação, em que todos
Angola é um País subdesenvolvido, cujas lideranças não participem, tomando nas próprias mãos o seu destino e o
têm sido capazes de proporcionar, de forma sustentada, o destino do seu país.
bem-estar sócio-económico aos angolanos. Esta condição Tais são as considerações e fundamentos sobre os quais
também não permite ao País interagir, de forma soberana e se estribam os propósitos do Partido Humanista de Angola,
independente, com o resto do mundo. Há um grau de atraso concretamente condensados no Programa que se insere.
comum aos países subdesenvolvidos: I — Aprofundamento da Democracia
I — Economia baseada no sector primário, sendo
Vamos Humanizar a política e fazer da democracia um
produtor e exportador de matérias-primas e
modo de actuação e expressão quotidianas dos cidadãos, por
importador de materiais processados ou produ-
meio da participação nas decisões que os afectam. Para os
tos acabados;
humanistas, a democracia é o regime político que reconhece
II — Regime de comércio externo desfavorável, em
no povo a única fonte de poder, por eleição dos órgãos legis-
que o intercâmbio com outros países é feito a
lativos e administrativos, assim como o controlo público da
partir de posições de inferioridade e dependên-
gestão estatal. Propostas:
cia, o que se traduz noutras formas (intelectual,
1. Transitar para a Democracia Parlamentar, em que a
militar e política) de dependência;
escolha do governo (poder executivo) emana e é
III — Altas taxas de mortalidade, tanto de crianças
politicamente responsável perante o parlamento
quanto de adultos, produto da miséria, violência
(poder legislativo);
urbana, altas margens de criminalidade ou falta
2. Desjudicializar o processo de criação de partidos
de controle social;
políticos e introduzir o registo administrativo,
IV — Baixo nível educacional que repercute na
totalmente automatizado, sujeitando-os apenas
incapacidade de os cidadãos atingirem os seus
próprios objectivos, tornando-os manipuláveis, ao filtro do voto;
favorecendo raciocínios sociais não assertivos 3. Estabelecer o equilíbrio entre mulheres e homens
e garantindo a manutenção da ordem instituída; na participação nos órgãos de soberania e nos
V — Desemprego alto e subemprego que geralmente espaços de decisão, de acordo com as propor-
se traduz em empregos precários, salários baixos ções populacionais;
e extrema desigualdade social; 4. Responsabilizar os candidatos por incumprimento
VI — Democracia formal devido à fraqueza institu- de promessas eleitorais (artigo 459.º cc) e do
cional, corrupção, anarquia, impunidade e outras Programa, podendo o incumprimento ensejar
falhas no pacto social de convivência organi- destituição e/ou acção judicial, em caso de dano
zada, para fins de controlo político e económico. grave ou má intenção.
1260 DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. Preservar a memória e a herança dos nossos ances- Todas as pessoas têm direito de viver numa
trais, a vida, a terra, a língua, as tradições, a cultura, sociedade justa e livre, devem cumprir os
mediante pesquisa e compilação da história de deveres para com a comunidade e têm o
Angola, da restauração dos reinos, da toponímia direito à proteção dos direitos determinados
nacional e das identidades culturais; na Declaração.
3. Registar ex-presos políticos que levaram avante a luta 2. Restabelecer os direitos constitucionais e legais,
anti colonial e possibilitaram a independência do beneficiando as secções da sociedade que as per-
País e assegurar uma renda vitalícia condigna; deram durante o período de conflito, tais como
refugiados, deslocados internos e portadores de
4. Recuperar da antiga colónia portuguesa os registos
deficiência;
dos ex-desterrados em S. Nicolau, Missombo e
3. Implementar projectos para a reabilitação e indem-
Tarrafal, declará-los património histórico nacional,
nização de pessoas afectadas pelo conflito, no
digitalizá-los e colocá-los à disposição de todos;
sentido de incorporar medidas específicas que as
5. Tornar o campo de concentração de S. Nicolau patri- beneficiem;
mónio mundial da humanidade, a fim de manter 4. O Partido Humanista de Angola vai criar o Minis-
viva a nossa memória histórica. tério da Segurança Humana e Sustentabilidade
VI — Direitos Humanos para cuidar dos seguintes processos naturais:
As situações que dão azo à necessidade de aplicar a jus- nascer, alimentar-se, viver, desenvolver-se,
tiça transicional caracterizam-se por um colapso do Estado reproduzir-se e morrer com humanidade.
de direito, assim como pela falta de respeito pelos direitos VII — Dignidade da Mulher
humanos e dos povos. Proposta: A família natural, baseada na união de um homem e de
1. Observar a Declaração Universal dos Direitos uma mulher, é uma realidade sociológica anterior ao Estado,
Humanos e fazer com que as angolanas e os reprodutora da sociedade e veículo do conjunto de saberes
angolanos exerçam os direitos nela inscritos, a e tradições que constituem a base das comunidades huma-
seguir resumidos: nas. Somos por uma sociabilidade em que a família seja a
Todos seres humanos nascem livres e iguais em mola impulsionadora de novo sistema de valores, um sis-
direitos e dignidade, têm direito à vida, liber- tema de não violência e de complementação do feminino e
dade e segurança e devem viver em liberdade do masculino. Propomos:
e sem discriminação; 1. Erradicar todas as formas de discriminação e
Nenhuma pessoa deve ser escravizada, nem ser violência contra as mulheres e meninas, assim
torturada ou receber tratamento cruel, nem como situações de estereótipos sociais;
ser preso arbitrariamente; 2. Garantir à mulher o direito à diferença, que atenda à
sua condição de mãe, ao equilíbrio psico-afectivo
Todos os seres humanos têm direito de reco-
da criança que necessita do acompanhamento da
nhecimento como pessoa, gozam do direito
mãe e à conciliação do trabalho doméstico com
à igualdade perante a lei e têm direito de
o emprego;
acesso à justiça quando os seus direitos forem 3. Revogar a norma não escrita de controle e possessão
violados; sobre o corpo feminino e a norma de superiori-
Todas as pessoas têm direito a julgamento justo, dade de hierarquia masculina que normalizam a
à presunção de inocência até que a culpa seja violência contra as mulheres e as meninas;
provada, à protecção à vida privada e fami- 4. Criminalizar o feminicídio, ou seja, o assassinato
liar; à liberdade de movimentação e de deixar de mulheres devido ao papel que a sociedade
e voltar a qualquer país e de procurar asilo lhes atribui e à sua condição de mulheres e
noutros países; criar um sistema de atendimento rápido, apoio,
Todas as pessoas têm direito de ter uma naciona- acolhimento e encaminhamento das vítimas de
lidade, têm direito ao casamento e à família, violência intra familiar;
à proteção da propriedade, à liberdade de fé 5. Livrar as mulheres e as meninas dos rituais tra-
e prática religiosa, à liberdade de expressão e dicionais desumanos, tais como a mutilação
genital, o acasalamento forçado, a desapropria-
de opinião, à liberdade de participar em asso-
ção dos bens adquiridos durante a união, quando
ciações e ao serviço público do seu país;
o parceiro falece, entre outros.
Todas as pessoas têm direito à segurança e prote-
ção do Estado, ao trabalho e protecção contra VIII — Direitos da Criança
o desemprego, ao descanso, ao silêncio e ao O Partido adopta a Declaração Universal dos Direitos
lazer, ao padrão de vida que garanta saúde e das Crianças e, na sequência:
bem-estar a si e sua família, à educação, gra- 1. O Partido Humanista de Angola vai criar o Ministé-
tuita nos anos fundamentais e ao acesso às rio da Criança para cuidar dos pequenos homens
artes, cultura e ciências; e mulheres, cujo presente de cuidado, nutrição
1262 DIÁRIO DA REPÚBLICA
e formação, assegura a continuidade de Angola. 3. Expandir a oferta académica nas áreas de direitos
As crianças ocupam a base da pirâmide popula- humanos, cooperativismo, ecologia, democracia,
cional, constituem a maioria da população, são história das civilizações africanas e angolanas;
as mais vulneráveis e a mais negligenciada e 4. Confiar a gestão imobiliária do Património escolar
inviabilizada; a entidades privadas e abrir as edificações esco-
2. Fazer com que todas as crianças tenham os seus lares a actividades sociais;
direitos garantidos, tais como alimentação sau- 5. Promover o desporto em todas as suas expressões
dável, actividades lúdicas, educação, assistência e dimensões.
social, segurança física e cuidados médicos ade- XI — Cultura
quados;
A cultura é um capital imaterial de defesa da identidade
3. Oferecer às crianças um subsídio de infância até
de cada nação. É função do Estado cuidar do património cul-
atingirem a maioridade;
tural, que inclui as línguas nacionais, as artes, o cancioneiro
4. Criar creches públicas, lares de primeira infância
nacional, provérbios, edifícios e paisagens, costumes, gas-
públicos e escolas infantis públicas, tanto para
tronomia, entre outros. Nossas propostas:
cuidar das crianças quanto para criar empregos;
1. Catalogar e estudar o património cultural angolano,
5. Criar estações de artes e ofícios para meninas e
valorizar a nossa identidade cultural e evitar o
meninos.
apagamento da história;
IX — Direitos da Pessoa Idosa
2. Incluir o uso das línguas maternas no sistema de
A Política de Justiça Transicional da União Africana ensino e na Administração Pública, porque a lín-
reconhece as pessoas idosas, tal como definidas no Protocolo gua materna é a expressão da identidade do ser
da Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos sobre humano e conformadora do sentido de pertença
os Direitos dos Idosos em África. Os idosos são um dos gru-
à comunidade;
pos mais vulneráveis em África.
3. Criar condições para o repositório de histórias,
1. Criar o ministério do idoso porque o processo de
saberes e experiências, contos e lendas, costu-
envelhecimento diz respeito à sociedade, em
mes e tradições;
geral.
4. Atribuir a gestão dos museus e parques a entes pri-
2. Garantir a participação dos idosos nos processos de
vados (associações, fundações e cooperativas)
consulta e de tomada de decisão, na formulação,
para socialização.
implementação e avaliação das políticas, planos,
programas e projectos a serem desenvolvidos no XII — Saúde
seu interesse. O ser humano, buscando a superação da dor e do sofri-
3. Criar centros geriátricos para cuidados continuados mento, vem construindo o que hoje conhecemos como
de saúde no domicílio; Centros de atendimento/ direitos sociais, relacionados à saúde e qualidade de vida.
acompanhamento e animação para o desen- Nossas propostas:
volvimento das competências necessárias à 1. Criar um sistema de saúde pública de acesso gra-
humanização das suas vidas e lares sociais para tuito, cuja razão de ser seja tratar dos doentes, e
viver e conviver. não o lucro, porque a saúde é um direito humano
4. Promover a divulgação de informações de carácter fundamental;
educativo sobre os aspectos biopsicossociais do 2. Solicitar um parecer exaustivo às Ordens pro-
envelhecimento, assim como estudos e pesquisas fissionais sobre medidas urgentes para o
sobre as questões relativas ao envelhecimento. melhoramento do sector da saúde;
X — Educação 3. Baixar os índices de mortalidade materno-infantil
A educação é o instrumento de intervenção fundamen- e zelar pelo desenvolvimento físico-psíquico das
tal para criar possibilidades de desenvolvimento, paz social crianças, do período da gestação à puberdade;
e ética pública: 4. Criar redes de residências geriátricas e de cuidados
1. Estabelecer um plano estratégico de educação com paliativos para prestar serviços de cuidado aos
base em valores afro-angolanos, alinhado com mais idosos, a fim de lhes proporcionar uma vida
os objectivos de desenvolvimento do País que digna e mais confortável;
queremos; 5. Introduzir serviços funerários gratuitos em que
2. Promover Educação gratuita de qualidade até ao o Estado assume a tramitação da totalidade do
ensino médio, incluindo alfabetização e ensino processo funerário: certidões, urnas, transporte
de validade prática para adultos; e sepultamento.
I SÉRIE –– N.º 55 –– DE 27 DE MARÇO DE 2023 1263
1. É aprovado o Contrato de Serviços com Risco 1. É aprovado o Contrato de Serviços com Risco
celebrado entre a Concessionária Nacional e o celebrado entre a Concessionária Nacional e o
Consórcio do Bloco KON 16. Consórcio do Bloco KON 2.
2. O Operador designado para executar todos os tra- 2. O Operador designado para executar e orientar
balhos inerentes às actividades de prospecção, todos os trabalhos inerentes às actividades de
pesquisa, avaliação, desenvolvimento e produ- prospecção, pesquisa, avaliação, desenvolvi-
ção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na mento e produção de hidrocarbonetos líquidos e
área de concessão é a Atlas Petrolleum Explora- gasosos na Área de Concessão é a Intank Group.
tion World Wide, Limited. 3. A mudança de Operador carece da prévia autori-
3. A mudança de Operador carece da prévia autori- zação do Titular do Departamento Ministerial
zação do Titular do Departamento Ministerial responsável pelo Sector dos Petróleos, sob pro-
responsável pelo Sector dos Petróleos, sob pro- posta da Concessionária Nacional.
posta da Concessionária Nacional. 4. O Operador está sujeito ao estrito cumprimento das
4. O Operador está sujeito ao estrito cumprimento das disposições contidas neste Decreto Presidencial
disposições contidas neste Decreto Presidencial e demais legislação aplicável, bem como no
e demais legislação aplicável, bem como no Contrato de Serviços com Risco.»
Contrato de Serviços com Risco.» Luanda, aos 17 de Fevereiro de 2023.
Luanda, aos 17 de Fevereiro de 2023. A Secretária, Ana Maria da Silva Sousa e Silva.
A Secretária, Ana Maria da Silva Sousa e Silva. (23-2149-A-PR)
(23-2149-D-PR)
Rectificação n.º 7/23
Rectificação n.º 6/23 de 27 de Março
de 27 de Março Por se ter registado uma omissão no artigo 4.º do Decreto
Por se ter registado uma omissão no artigo 4.º do Presidencial n.º 42/23, de 13 de Fevereiro, publicado no
Decreto Presidencial n.º 38/23, de 10 de Fevereiro, publi- Diário da República, I Série, n.º 30, que aprova as alterações
cado no Diário da República, I Série, n.º 29, que altera da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º e do n.º 1 do artigo 4.º do
a alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º e o n.º 1 do artigo 4.º do Decreto Presidencial n.º 272/14, de 22 de Setembro, adita
Decreto Presidencial n.º 271/14, de 22 de Setembro, adita os artigos 3.º-A, 3.º-B e 3.º-C e republica o referido Decreto
os artigos 3.º-A, 3.º-B e 3.º-C e republica o referido Decreto Presidencial, procede-se à seguinte rectificação:
Presidencial, procede-se à seguinte rectificação: Onde se lê:
Onde se lê: «ARTIGO 4.º
«ARTIGO 4.º (Operador)
(Operador) 1. O Operador designado para executar e orientar
1. O Operador designado para executar e orientar todos os trabalhos inerentes às actividades de
todos os trabalhos inerentes às actividades de prospecção, pesquisa, avaliação, desenvolvi-
prospecção, pesquisa, avaliação, desenvolvi- mento e produção de hidrocarbonetos líquidos e
mento e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na Área de Concessão é a SONANGOL
gasosos na Área de Concessão é a Intank Group. — Pesquisa e Produção, S.A.
2. A mudança de Operador carece da prévia autori- 2. A mudança de Operador carece da prévia autori-
zação do Titular do Departamento Ministerial zação do Titular do Departamento Ministerial
responsável pelo Sector dos Petróleos, sob pro- responsável pelo Sector dos Petróleos, sob pro-
posta da Concessionária Nacional. posta da Concessionária Nacional.
3. O Operador está sujeito ao estrito cumprimento 3. O Operador está sujeito ao estrito cumprimento
das disposições contidas neste Decreto Presi- das disposições contidas neste Decreto Presi-
dencial e demais legislações aplicáveis, bem dencial e demais legislações aplicáveis, bem
como no Contrato de Serviços com Risco a ser como no Contrato de Serviços com Risco a ser
celebrado.» celebrado.»
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