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Segunda-feira, 27 de Março de 2023 I Série – N.

º 55

DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 850,00
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SUMÁRIO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Presidente da República
Despacho Presidencial n.º 55/23: Despacho Presidencial n.º 55/23
Autoriza a despesa e formaliza a abertura do Procedimento de de 27 de Março
Contratação Simplificada, pelo critério material, para a celebração
do Contrato de Concepção e Construção do Troço Luena — Saurimo Considerando que, de acordo com o Plano Director
do Caminho-de-Ferro de Benguela (260 km), a ser celebrado com o Nacional do Sector dos Transportes e Infra-Estruturas
consórcio constituído pelas empresas ODEBRECHT — Engenharia Rodoviárias (PDNSTIR), aprovado pelo Decreto
e Construção Internacional, Sucursal de Angola — OECI, S.A. e
Bento Pedroso Construções — BPC, e delega competência ao Presidencial n.º 157/21, de 16 de Junho, atendendo igual-
Ministro dos Transportes, com a faculdade de subdelegar, para a mente ao Plano de Expansão da Rede Ferroviária Nacional,
aprovação das peças do procedimento, bem como para a verifica- o Executivo Angolano tem vindo a implementar um con-
ção da validade e legalidade de todos os actos praticados no âmbito
do referido Procedimento para a celebração do correspondente junto de medidas e políticas que visam melhorar o transporte
Contrato, incluindo a assinatura do mesmo. ferroviário, o volume de mercadoria e o número de passagei-
Tribunal Constitucional ros transportados;
Despacho n.º 4/23: Tendo em conta que o Caminho-de-Ferro de Benguela
Determina a publicação dos Estatutos e do Programa do Partido (CFB) se constitui como um importante eixo ferroviário
Humanista Angolano — PHA.
na ligação entre o litoral e o interior do território nacional,
Secretariado do Conselho de Ministros partindo de Benguela até Moxico, permitindo o transporte
Rectificação n.º 5/23: ferroviário de mercadorias a partir do Porto do Lobito,
Rectifica o artigo 4.º do Decreto Presidencial n.º 44/23, de 13 de
entende-se estender este meio de transporte à Região das
Fevereiro, publicado no Diário da República n.º 30, I Série, que
altera o n.º 1 do artigo 4.º do Decreto Presidencial n.º 58/19, de 18 Lundas, com o objectivo de dotar aquela zona do País de um
de Fevereiro, referente à nomeação do Operador do Bloco KON 16. meio de transporte seguro, fiável e competitivo, que poten-
Rectificação n.º 6/23: cie o seu desenvolvimento sustentável e optimize os meios
Rectifica o artigo 4.º do Decreto Presidencial n.º 38/23, de 10 de
utilizados nas actividades desenvolvidas na região, como
Fevereiro, publicado no Diário da República n.º 29, I Série, que
aprova as alterações da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º e o n.º 1 do é o caso da mineração, altamente dependente dos meios
artigo 4.º do Decreto Presidencial n.º 271/14, de 22 de Setembro. de transporte para suprir as necessidades logísticas, bem
Rectificação n.º 7/23: como dinamizar o projecto PLANAGRÃO, cujo objectivo
Rectifica o artigo 4.º do Decreto Presidencial n.º 42/23, de 13 de
é impulsionar as indústrias e seus derivados com foco nas
Fevereiro, publicado no Diário da República n.º 30, I Série, que
aprova as alterações da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º e do n.º 1 do Províncias da Luanda-Norte, Lunda-Sul, Moxico e Cuando
artigo 4.º do Decreto Presidencial n.º 272/14, de 22 de Setembro. Cubango;
Rectificação n.º 8/23: Convindo a adopção de um procedimento de contratação
Rectifica o artigo 4.º do Decreto Presidencial n.º 43/23, de 13 de pública cabível de acordo com as condições constantes da
Fevereiro, publicado no Diário da República n.º 30, I Série, que
aprova as alterações da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º e do n.º 1 do proposta comercial e de financiamento para a execução do
artigo 4.º do Decreto Presidencial n.º 270/14, de 22 de Setembro. Projecto em causa;
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O Presidente da República determina, nos termos da alí- § Único: — A publicação, em Diário da República, dos
nea d) do artigo 120.º e do n.º 6 do artigo 125.º, ambos da Estatutos, do Programa, da sigla e dos demais elementos de
Constituição da República de Angola, conjugados com a alí- identificação do PHA, nos termos do artigo 17.º da LPP.
nea d) do n.º 1 do artigo 22.º e artigo 26.º, alínea e) do n.º 1 do Publique-se.
artigo 27.º, artigos 32.º, 33.º, 34.º, 36.º, 38.º, a alínea d) do n.º 1 do
Luanda, aos 6 de Março de 2023.
artigo 45.º, artigo 141.º e seguintes, todos da Lei n.º 41/20, de 23
de Dezembro — Lei dos Contratos Públicos, e com a alínea a) A Juíza Conselheira Presidente, Laurinda Prazeres
do n.º 2 do Anexo X, actualizado pelo n.º 15 do artigo 10.º do Monteiro Cardoso.
Decreto Presidencial n.º 73/22, de 1 de Abril, o seguinte:
1. É autorizada a despesa, no valor de ESTATUTO DO PARTIDO HUMANISTA
USD 1 168 405 370,00 (mil, cento e sessenta e oito milhões, ANGOLANO
quatrocentos e cinco mil, trezentos e setenta dólares dos
Estados Unidos da América) e formalizada a abertura do CAPÍTULO I
Denominação, Sede, Sigla, Âmbito, Duração e Símbolos
Procedimento de Contratação Simplificada, pelo crité-
rio material, para a celebração do Contrato de Concepção ARTIGO 1.º
e Construção do Troço Luena — Saurimo do Caminho-de- O Partido denomina-se Partido Humanista Angolano,
-Ferro de Benguela (260 km), a ser celebrado com o consór- adopta a sigla «PHA» e tem a sua sede em Luanda, capital
cio constituído pelas empresas Odebrecht — Engenharia e da República de Angola.
Construção Internacional, Sucursal de Angola (OECI, S.A.) ARTIGO 2.º
e Bento Pedroso Construções (BPC). O Partido Humanista Angolano é uma pessoa colectiva
2. Ao Ministro dos Transportes é delegada competência, de direito privado, autónoma, com jurisdição em todo o ter-
com a faculdade de subdelegar, para a aprovação das peças ritório nacional e duração por tempo indeterminado.
do procedimento, bem como para a verificação da validade ARTIGO 3.º

e legalidade de todos os actos praticados no âmbito do refe- O Partido Humanista Angolano define-se como huma-
rido Procedimento para a celebração do correspondente nista, democrático e posiciona-se como instrumento de
Contrato, incluindo a assinatura do mesmo. humanização social.
3. O Ministério das Finanças deve assegurar os recur- ARTIGO 4.º

sos financeiros necessários à implementação do referido A bandeira e o emblema são os símbolos do Partido e
Contrato. parte integrante do presente Estatuto:
4. As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e a) A bandeira do Partido é um rectângulo branco, com
aplicação do presente Despacho Presidencial são resolvidas a palavra Humanista, no centro, cuja inicial, H,
representa dois indivíduos, dotados de massa
pelo Presidente da República.
cinzenta, de mãos dadas pelo bem comum. A
5. O presente Despacho Presidencial entra em vigor no
imagem tem o propósito de fazer a comunicação
dia seguinte à data da sua publicação.
visual da filosofia partidária que é o humanismo.
Publique-se. Tem a dimensão de 290 cm x 174 cm;
Luanda, aos 10 de Março de 2023. b) O emblema é formado por um círculo branco com
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves o «H» da bandeira ao centro;
Lourenço. c) O Partido adopta a cor branca.
(23-1972-F-PR) CAPÍTULO II
Princípios, Objectivos e Fins

TRIBUNAL CONSTITUCIONAL ARTIGO 5.º


O Partido Humanista Angolano, Partido Humanista,
adopta os princípios do humanismo:
Despacho n.º 4/23 a) Colocar o ser humano como valor e preocupa-
de 27 de Março
ção central, de modo que nada subjugue o ser
Por referência ao Despacho n.º 8/22, de 27 de Maio, que humano e que nenhum ser humano seja superior
determina a inscrição no Tribunal Constitucional do Partido ao outro;
Humanista Angolano, com a sigla «PHA», nos termos do b) Afirmar a igualdade de todas as pessoas, trabalhar
n.º 1 do artigo 15.º da Lei n.º 22/10, de 3 de Dezembro, Lei pela superação da simples formalidade de direi-
dos Partidos Políticos (LPP), e que é parte integrante do pre- tos iguais perante a lei e avançar em direcção a
sente Despacho, determino: um mundo de acesso à propriedade por todos;
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c) Reconhecer a diversidade pessoal e cultural, acei- b) Propor e ser proposto, eleger e ser eleito a qualquer
tando as características próprias de cada povo e cargo, integrar equipas de trabalho ou comissões
condenando toda discriminação que se baseie do Partido de acordo com as normas estatutárias;
nas diferenças económicas, raciais, étnicas e c) Participar das campanhas eleitorais dos candidatos
culturais; apoiados pelo Partido.
d) Dar suporte ao desenvolvimento do conhecimento, ARTIGO 12.º
sem limitações impostas ao pensamento por Os membros do Partido são iguais em direitos e deveres,
preconceitos aceites como verdades absolutas no entanto, o direito de voto fica condicionado ao pagamento
ou imutáveis; de contribuições pecuniárias estatutariamente previstas.
e) Defender a liberdade de ideias e crenças; ARTIGO 13.º
f) Repudiar não só as formas de violência física, mas São deveres dos membros do Partido:
todas as outras formas de violência, seja econó- a) Cumprir as normas estatutárias, o programa e as
mica, racial, sexual, religiosa, moral e psicológica. decisões partidárias;
ARTIGO 6.º b) Participar das actividades do Partido;
O Partido tem por objectivo principal obter posições c) Contribuir para a expansão do Partido;
determinantes no exercício do poder do Estado, mediante d) Contribuir financeiramente para o Partido;
participação democrática nos processos eleitorais com can- e) Apoiar os candidatos aprovados pelo Partido;
didatos próprios ou em coligação partidária, para aplicar e
f) Comparecer nas reuniões do órgão partidário a que
propagar o seu Programa.
for vinculado;
ARTIGO 7.º
g) Cumprir com responsabilidade as comissões ou
O Partido tem por finalidade promover e garantir a dig-
encargos delegados;
nidade humana e o direito ao desenvolvimento humano;
h) Votar em todas as eleições convocadas pela comis-
a governabilidade e a governança democrática como con-
são eleitoral;
dições necessárias para promover a prosperidade dos
i) Promover e observar o humanismo, em todos os
cidadãos; a salvaguarda dos direitos de segurança e justiça, a
actos.
economia social, solidária e cooperativa; a sustentabilidade
ambiental e a educação para o desenvolvimento, a paz e a CAPÍTULO IV
ética públicas. Disciplina Partidária
CAPÍTULO III ARTIGO 14.º
Filiação Partidária A violação dos princípios programáticos, da ética, da
ARTIGO 8.º
disciplina e dos deveres partidários expressos neste Estatuto
Poderão filiar-se ao Partido todas as angolanas e ango- será alvo de crítica e/ou de sanções disciplinares.
lanos maiores de 18 (dezoito) anos que, de forma livre e ARTIGO 15.º
consciente, no gozo dos seus direitos políticos, aceitem o Estão sujeitos a medidas disciplinares, sem prejuízo de
seu Programa e o seu Estatuto, mediante inscrição directa, acções criminais e civis, estando assegurado o exercício da
por proposta de membro ou órgão ou, ainda, através do sítio ampla defesa, todos os membros, independentemente do
do Partido na internet. cargo que ocupe.
ARTIGO 9.º ARTIGO 16.º
A inscrição poderá ser feita nas estruturas de base e inter- Os membros dos órgãos partidários, mediante justo pro-
médias, mediante toda a forma válida de manifestação da cesso com garantia do contraditório e ampla defesa, ficarão
vontade. sujeitos às sanções disciplinares quando ficar provado que
ARTIGO 10.º são responsáveis:
Os membros serão excluídos do Partido, nos seguintes a) Pela violação isolada ou cumulativa do Estatuto,
casos: do Programa, das normas regulamentares dos
a) Renúncia; órgãos partidários ou desobediência à orientação
b) Filiação noutro Partido; política fixada pelo órgão competente;
c) Candidatura a cargo político no Estado por parte de b) Pelo incumprimento das deliberações, das directri-
outro Partido Político. zes do Partido ou do Grupo Parlamentar;
ARTIGO 11.º c) Por conduta contra a normalidade das eleições;
São direitos dos membros do Partido: d) Por improbidade no exercício de cargos ou funções
a) Participar, com direito a voto, nas reuniões do Par- públicas, do mandato parlamentar ou do órgão
tido em que participe. partidário;
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e) Por actividade política contrária ao humanismo, ao ARTIGO 26.º


Estado de direito, ao regime democrático e aos Nenhum membro pode acumular o exercício de manda-
interesses partidários; tos em órgãos executivos.
f) Por incumprimento dos deveres atinentes às fun- ARTIGO 27.º
ções públicas e partidárias. A fim de preencher a vaga em qualquer órgão de direc-
ARTIGO 17.º ção, a instância elegerá um substituto que cumprirá o
Segundo a gravidade da falta, o infractor estará sujeito mandato até o período previsto para o seu fim.
às seguintes sanções disciplinares, isoladas ou combinadas: ARTIGO 28.º
a) Advertência, de carácter interno, nos casos de fal- O membro do Partido, mediante autorização do órgão a
tas leves aos deveres, ou negligência para com que pertence e ratificação do órgão superior, pode obter, por
os interesses do Partido; questões de foro privado, licença das tarefas partidárias pelo
b) Censura de conhecimento interno; período máximo de 1 (um) ano, sem prorrogação.
c) Suspensão das funções nos órgãos partidários, ARTIGO 29.º
durante o qual fica impedido(a) de se manifestar Durante esse período, suspende as manifestações em
em nome do Partido; nome do Partido, mas mantém-se sujeito à disciplina parti-
d) Destituição de funções nos órgãos partidários ou dária e às obrigações financeiras junto ao Partido.
dos cargos públicos de representação do Partido; CAPÍTULO VI
ARTIGO 18.º Organização do Partido
O procedimento disciplinar merecerá regulamento espe-
ARTIGO 30.º
cífico, aprovado pela Comissão Política Nacional.
São órgãos do Partido:
ARTIGO 19.º
1. A nível nacional:
O membro que se desligar ou for excluído do Partido a) Convenção Nacional;
durante o mandato, perderá, automaticamente, o mandato b) Comissão Política Nacional;
para o qual foi eleito. c) Comissão Permanente Nacional;
CAPÍTULO V d) Conselho de Jurisdição Nacional;
Democracia Interna do Partido e) Bancada Parlamentar; e
f) Comissão Nacional de Auditoria.
ARTIGO 20.º
2. A nível provincial:
O princípio democrático orienta a actividade interna do
a) Comissão Política Provincial;
Partido quanto à participação dos membros na tomada de
b) Coordenação Municipal; e
decisões, na selecção dos dirigentes e candidatos e na super-
c) Núcleos de Base.
visão das directrizes.
3. São organizações do Partido:
ARTIGO 21.º
a) A Associação das Mulheres: Sorodidade
O Partido adopta o voto directo e secreto para todos os
b) A Organização dos Jovens Rapazes e Raparigas:
cargos electivos.
Mocidade Humanista.
ARTIGO 22.º
SECÇÃO I
O mandato dos órgãos electivos tem a duração de 4 anos, Convenção Nacional
renováveis uma vez.
ARTIGO 31.º
ARTIGO 23.º
A Convenção Nacional é o órgão máximo do Partido que
Todos os cargos de direcção do Partido são revogáveis, se organiza como instância democrática deliberativa e de
salvo havendo condições expressas em regulamento, justifi- eleição do Comissão Política Nacional.
cando as causas de não revogação.
ARTIGO 32.º
ARTIGO 24.º
Compete, exclusivamente, à Convenção Nacional:
Durante as Convenções para renovação e revogação
de mandatos ou de consulta partidária, deverá garantir- a) Eleger a Mesa para dirigir os trabalhos da Conven-
-se ampla difusão da tese política e programas defendidos ção Nacional;
pelos membros do Partido, em geral, e pelas candidaturas, b) Dissolver a Comissão Política Nacional;
em particular. c) Eleger os membros da Comissão Política Nacio-
ARTIGO 25.º nal e fixar o número dos seus integrantes: o
Os dirigentes que renunciarem ou abandonarem injusti- Conselho de Jurisdição Nacional e a Comissão
ficadamente o cargo para que foram eleitos ficam proibidos Nacional de Auditoria;
de concorrer para o mesmo ou qualquer outro cargo durante d) Estabelecer a linha política, ideológica e organiza-
os 4 (quatro) anos seguintes. cional do Partido;
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e) Deliberar sobre Coligações Partidárias; f) Promover a reforma, alteração e registo do Esta-


f) Aprovar, alterar ou confirmar o Estatuto e o Pro- tuto, do Programa e das normas regulamentares
grama do Partido; dos órgãos partidários;
j) Deliberar sobre fusão, incorporação ou extinção do g) Homologar as decisões políticas e jurídicas;
Partido; h) Cuidar das relações internacionais;
h) Apreciar os relatórios e propostas da Comissão i) Nomear os dirigentes provinciais e homologar os
Política Nacional e as propostas apresentadas dirigentes municipais indicados pelos provin-
pelos(as) participantes à Convenção Nacional; ciais.
i) Discutir e deliberar sobre os projectos de resolução ARTIGO 39.º
da Comissão Política Nacional. A Comissão Política Nacional reúne-se, ordinariamente,
ARTIGO 33.º a cada quinze (15) dias, ou, extraordinariamente, sempre
A Convenção Nacional do Partido realiza-se, ordinaria- que convocada pelo seu Presidente ou pela maioria de seus
mente, a cada quatro anos, e, extraordinariamente, quando integrantes.
deliberado por maioria de 2/3 da Comissão Política Nacional ARTIGO 40.º
ou a requerimento de 500 membros. As reuniões da Comissão Política Nacional (CPN) serão
ARTIGO 34.º presididas pelo Presidente da CPN.
As deliberações da Convenção Nacional vinculam o ARTIGO 41.º
Partido e só podem ser modificadas, substituídas ou revoga- A Comissão Política Nacional (CPN) delibera com a
das por outra Convenção Nacional. presença de, no mínimo, 60% (sessenta por cento) dos seus
ARTIGO 35.º membros e as suas decisões são tomadas por consenso.
A Convenção Nacional é constituída pelos: ARTIGO 42.º
a) Membros da Comissão Política Nacional; As resoluções da Comissão Política Nacional são de
b) Deputados do Partido à Assembleia Nacional; observância obrigatória, a todos os níveis do Partido.
c) Delegados eleitos pelas Estruturas Provinciais, até
ARTIGO 43.º
dez por províncias;
A Comissão Política Nacional terá mandato de 4 (quatro)
d) Presidentes das Comissões Políticas Provinciais;
anos, e os seus membros serão considerados automatica-
e) Coordenadores dos Comités Municipais.
mente empossados logo após a proclamação dos resultados
ARTIGO 36.º das respectivas eleições.
A Convenção Nacional delibera com a presença de, no
ARTIGO 44.º
mínimo, 60% (sessenta por cento) dos seus membros e as
A Comissão Política Nacional terá a seguinte composição:
suas decisões são tomadas por maioria simples.
a) Presidente da Comissão Política Nacional;
SECÇÃO II
b) 10 (dez) Vice-Presidentes da Comissão Política
Comissão Política Nacional (CPN)
Nacional:
ARTIGO 37.º i. Vice-Presidente para a Coordenação Nacional;
A Comissão Política Nacional (CPN) é o órgão que dirige ii. Vice-Presidente para a Organização e
o Partido entre as duas Convenções Nacionais Ordinárias, Comunicação;
e terá um mínimo de 25 membros titulares e um máximo iii. Vice-Presidente para os Assuntos Sociais;
de 40. iv. Vice-Presidente para a Cooperação Interna e
ARTIGO 38.º Externa;
Compete à Comissão Política Nacional: v. Vice-Presidente para a Motivação e Cultura;
a) Estabelecer as metas, os critérios e as formas de vi. Vice-Presidente para a Ala Feminina
actuação do Partido, com base na estratégia polí- «Gloriosas»;
tica aprovada em Convenção; vii. Vice-Presidente para a «Mocidade
b) Orientar o trabalho político, ideológico e organiza- Humanista»;
cional do Partido; viii. Vice-Presidente para os Assuntos
c) Definir e manifestar a posição do Partido sobre as Parlamentares;
questões nacionais; ix. Vice-Presidente para a Jurisdição Nacional;
d) Aprovar a composição do governo e o seu pro- x. Vice-Presidente da Comissão Nacional de
grama Eleitoral; Auditoria.
e) Aprovar o orçamento e as contas anuais do Partido, c) 18 (dezoito) Presidentes Provinciais.
sob proposta do Coordenador Nacional; d) 10 (dez) Vogais.
1254 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTIGO 45.º ARTIGO 51.º
O Presidente da Comissão Política Nacional é eleito A Vice-Presidência para a Coordenação Nacional, diri-
pelos militantes do Partido, por sufrágio universal, directo e gida pelo seu Vice-Presidente, coordena o conjunto das
secreto, nos termos de Regulamento. Vice-Presidências e áreas operacionais responsáveis pela
ARTIGO 46.º
execução do programa operacional anual, mediante um cro-
Os Vice-Presidentes e os Vogais são eleitos em Convenção nograma definido a cada seis meses.
Nacional, nos termos do Regulamento da Comissão Política ARTIGO 52.º

Nacional. Compete ao Vice-Presidente para a Coordenação


Nacional:
ARTIGO 47.º
a) Dirigir, coordenar e assegurar os serviços centrais
Compete ao Presidente da Comissão Política Nacional:
do Partido;
a) Representar o Partido, activa e passivamente, em
b) Promover, supervisionar e coordenar a adequada
juízo e fora dele;
integração e funcionamento dos órgãos do Par-
b) Convocar e presidir as Convenções e as reuniões
tido no País;
da Comissão Política Nacional;
c) Organizar as reuniões partidárias, as Convenções,
c) Autorizar a receita e a despesa do Partido;
supervisionando as actividades, a redacção e
d) Delegar competência e atribuições a outros mem- actualização de actas, listas de presença, urnas,
bros da Comissão Política Nacional; votos e demais actos oficiais em cada reunião;
e) Exercer a direcção do Partido de acordo com as d) Organizar a mobilização partidária e o cadastro
normas estatutárias e com as decisões dos seus geral do Partido;
órgãos deliberativos; e) Manter o Presidente do Partido e a Comissão
f) Emitir Resoluções e outros actos normativos ou Política Nacional informados sobre todas as
executivos do Partido no âmbito da jurisdição questões partidárias;
da sua competência; f) Representar o Partido em juízo e na celebração de
g) Prover e desprover os cargos partidários; quaisquer contratos que se possam traduzir em
h) Conduzir as relações internacionais do Partido; obrigações para o Partido;
i) Homologar os actos políticos e administrativos das g) Organizar o plano anual das actividades de implan-
instâncias partidárias. tação e organização do Partido e acompanhar a
ARTIGO 48.º sua execução, sob a superintendência da Comis-
1. Compete ainda ao Presidente da Comissão Política são Política Nacional (CPN);
Nacional praticar todos os actos de competência da h) Fazer o relatório detalhado sobre o andamento do
Comissão Política Nacional previstos neste Estatuto, ad trabalho e da organização partidária, bem como
referendum desta, submetendo-os ao órgão, na sua primeira o impacto dos programas estratégicos imple-
reunião subsequente. mentados;
2. O Presidente da Comissão Política designará, entre i) Propor à Comissão Política Nacional (CPN) a
os Vice-Presidentes, aquele que o substituirá nos casos de nomeação de Coordenador Nacional-Adjunto;
ausência, licença ou impedimento. j) Coordenar a actuação dos órgãos provinciais do
ARTIGO 49.º
Partido, e propor a sua dissolução em caso de
Compete aos Vice-Presidentes: manifesta indisciplina partidária, convocando a
a) Substituir o Presidente nos casos de ausência, respectiva assembleia para eleger novos órgãos.
licença ou impedimento temporário; ARTIGO 53.º

b) Colaborar com o Presidente nos actos de admi- A organização, integração e direcção, bem como as atri-
buições específicas, métodos e sistemas de trabalho dos
nistração partidária e no acompanhamento do
gabinetes que compõem a Coordenação Nacional, serão
cumprimento da lei, do programa e do Estatuto;
estabelecidos nos regulamentos operacionais aprovados pela
c) Exercer outras funções estatutárias, as que lhe
Comissão Política Nacional para este fim.
forem atribuídas pelo Presidente ou pela Comis-
ARTIGO 54.º
são Política.
Para a concepção, planeamento, organização e execução
SECÇÃO III dos programas e planos operacionais, de trabalho e de acção
Vice-Presidências
em todos os órgãos e instâncias do Partido a Coordenação
ARTIGO 50.º Nacional é composta por gabinetes de ligação às dez Vice-
O Partido conta com as dez Vice-Presidências, responsá- -Presidências e um Gabinete de Apoio às Províncias: Gabinete
veis por actividades político-partidárias específicas. de Organização e Comunicação, Gabinete dos Assuntos
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Sociais, Gabinete da Cooperação Interna e Externa, Gabinete ARTIGO 57.º


da Motivação e Cultura, Gabinete da Mulher, Gabinete da São atribuições gerais do Vice-Presidente para a
Juventude, Gabinete dos Assuntos Parlamentares, Gabinete Juventude:
Jurídico, Gabinete de Contabilidade e Finanças e Gabinete a) Organizar os jovens, a nível nacional, para uma
de Apoio às Provinciais. participação activa na vida política Nacional e
dirigir a Mocidade Humanista;
ARTIGO 55.º
b) Elaborar o programa e estatuto da Mocidade
São atribuições do Vice-Presidente para a Organização
Humanista;
e Comunicação:
c) Elaborar e executar o seu plano anual de trabalho;
a) Coordenar as acções e programas das estruturas
d) Desenhar e implementar a estratégia de trabalho
partidárias;
juvenil do Partido;
b) Monitorar a formação e o funcionamento do Par- e) Incentivar a filiação dos jovens ao Partido;
tido em todos os níveis; f) Criar relações com organizações nacionais e inter-
c) Preparar o programa de afiliação e registo dos nacionais de jovens;
militantes; g) Promover a participação dos jovens nas activida-
d) Planear e coordenar a política de comunicação do des sociais e partidárias;
Partido; h) Criar programas de inserção dos jovens na vida
e) Coordenar a divulgação da plataforma política, cívica e política do País;
princípios, programa e abordagens teóricas do i) Projectar os jovens a posições de liderança do Par-
Partido; tido e do País;
f) Dirigir e orientar os órgãos de comunicação do j) Promover o desporto para gerar redes que estimu-
Partido; lem a cooperação intra partidária e os vínculos
entre o Partido e a sociedade;
g) Projectar e supervisionar as campanhas de esclare-
k) Encorajar a comunicação permanente com clubes,
cimento e mobilização;
federações e organizações de concidadãos no
h) Formular e promover programas permanentes com
estrangeiro.
o objectivo de reforçar a solidariedade comuni-
ARTIGO 58.º
tária;
São atribuições gerais do Vice-Presidente para os
i) Coordenar a sistematização, digitalização e actuali-
Assuntos Sociais:
zação do arquivo do Partido; a) Definir programas, objectivos, metas e acções que
j) Os demais conferidos por regulamento interno ou contribuam para o combate à pobreza e exclusão
por necessidade. social dos cidadãos;
ARTIGO 56.º b) Estabelecer vínculos estreitos com organizações de
São atribuições gerais da Vice-Presidente das Gloriosas: assistência social e de direitos humanos;
a) Dirigir a Associação Gloriosas, a nível nacional; c) Traçar estratégias e programas para a protecção e
b) Promover a organização das mulheres em todo o desenvolvimento da família principalmente nas
País, para uma acção política organizada, fra- áreas de educação, saúde e protecção da econo-
ternal e socialmente unificada que permita uma mia familiar;
real participação política no Partido e na vida d) Elaborar programas de informação, orientação e
acção para a protecção da infância, de acordo
pública;
com a Convenção dos Direitos da Criança;
c) Lutar para que os direitos políticos das mulheres
e) Apoiar as causas sociais dos povos autóctones;
sejam efectivos;
f) Formular programas permanentes de natureza
d) Elaborar o programa e estatuto da Associação da
cívica, social para difundir o humanismo e criar
Gloriosas; laços de solidariedade social nas comunidades;
e) Ser órgão consultivo do Partido em questões de g) Promover e auxiliar o gozo e pleno exercício dos
igualdade substantiva entre Mulheres e Homens; direitos políticos das pessoas vulneráveis, no
f) Promover a participação, liderança e filiação das sentido de realizarem os seus direitos humanos,
mulheres ao Partido; sociais e políticos.
g) Promover relações com organizações nacionais e ARTIGO 59.º
internacionais focadas na independência e pro- São atribuições gerais do Vice-Presidente para a
moção da mulher; Cooperação Interna e Externa:
h) Trabalhar pela aplicação das convenções interna- a) Elaborar estratégias de aproximação com organi-
cionais sobre os direitos da mulher. zações da sociedade civil;
1256 DIÁRIO DA REPÚBLICA

b) Elaborar o Programa de Comunicação Institucio- b) Cuidar dos assuntos litigiosos, processos disci-
nal e Internacional; plinares por violação das normas partidárias e
c) Promover a cooperação com organizações interna- os recursos que para eles sejam interpostos das
cionais congéneres; decisões dos Conselhos de Jurisdição Provin-
d) Promover o vínculo entre o Partido e a diáspora; ciais;
e) Colaborar com organizações nacionais e interna- c) Assegurar a transparência, a imparcialidade e a
cionais de direitos humanos; regularidade do processo eleitoral;
f) Desenvolver produtos e conteúdos de comunicação d) Apreciar, validar e registar os contratos, acordos
interna que fortaleçam a unidade e o orgulho de e convénios que o Partido firme com pessoas
pertencer ao Partido. físicas ou morais;
ARTIGO 60.º e) Representar o Partido ante os tribunais, autorida-
São atribuições gerais da Vice-Presidência para a des e instituições, assim como pessoas físicas e
Motivação e Cultura: morais, com capacidade para pleitos e cobran-
a) Organizar eventos culturais e praticar actos comemo- ças;
rativos de eventos do calendário cívico e partidário; f) Realizar certificações dos documentos do Partido,
b) Promover e divulgar as nossas tradições, línguas e arquivo, actas, acordos, resoluções, declarações
costumes; e demais actos relacionados com as actividades
c) Promover a criatividade e a produção artística, do Partido, excepto as dos processos eleitorais;
mediante a formação artística de meninas, meninos g) Elaborar pareceres jurídicos solicitados pelos
e jovens de baixa renda nas comunidades; órgãos do Partido;
d) Promover acções de divulgação dos valores do huma- h) Coadjuvar na elaboração, actualização, modifi-
nismo, dos Direitos Humanos e da democracia na cação, adição ou derrogação dos Documentos
sociedade; Fundamentais do Partido, instrumentos norma-
e) Promover a divulgação da riqueza cultural de Angola. tivos e normas internas do Partido;
ARTIGO 61.º i) Prestar aconselhamento jurídico gratuito aos mili-
São atribuições gerais do Vice-Presidente para os tantes e simpatizantes do Partido;
Assuntos Parlamentares: j) Assegurar o cumprimento das normas administra-
a) Coordenar matérias eleitorais; tivas, relativas ao registo e controlo do pessoal;
b) Conceber e promover instrumentos normativos de k) Elaborar planos e programas de capacitação em
natureza eleitoral; matéria de transparência, acesso à informação e
c) Realizar programas de formação eleitoral para os protecção de dados pessoais;
membros do Partido; ARTIGO 64.º
d) Gerir os processos de constituição de coligações, A Comissão Nacional de Auditoria é o organismo de
frentes e outros tipos de alianças com outros fiscalização interna do Partido, presidida por um dos Vice-
Partidos e organizações políticas; -Presidentes do Partido.
e) Administrar o aparato eleitoral e implementar uma ARTIGO 65.º
estrutura eleitoral que apoie permanentemente o Compete à Comissão Nacional de Auditoria Financeira:
Partido, os candidatos e os membros; a) Aprovar as contas anuais do Partido;
f) Coordenar as relações entre o Partido e a Bancada b) Realizar as auditorias às estruturas do Partido;
Parlamentar do Partido; c) Fiscalizar o mérito e a legalidade da gestão finan-
g) Promover, perante os deputados, o conhecimento e ceira e da execução do orçamento anual do
a defesa dos temas da agenda nacional de maior Partido;
interesse para a direcção do Partido; d) Dar parecer e formular recomendações sobre a
ARTIGO 62.º contabilidade do Partido;
O Conselho de Jurisdição Nacional é o órgão encarregado e) Zelar para que a administração e aplicação dos
de velar pelo cumprimento das disposições constitucio- recursos financeiros sejam realizadas com efi-
nais, legais, estatutárias e regulamentares por que se rege o ciência, eficácia, transparência e honestidade, de
Partido e é dirigido por um dos Vice-Presidentes do Partido. forma a cumprir os objectivos a que se destinam;
ARTIGO 63.º f) Auxiliar o Sector de Administração e Finanças na
Compete ao Conselho de Jurisdição Nacional: emissão de manuais e procedimentos, normas
a) Apreciar a legalidade de actuação dos órgãos do e guias específicos relacionados com questões
Partido; administrativas, de contabilidade e eleitorais;
I SÉRIE –– N.º 55 –– DE 27 DE MARÇO DE 2023 1257

g) Apoiar e assessorar, de acordo com suas actividades, e) Em geral, pronunciar-se sobre todas as questões
as áreas com responsabilidades administrativas, submetidas à Assembleia Nacional e as posições
a fim de estabelecer normas e procedimentos que perante elas deverão ser adoptadas.
que fortaleçam os sistemas de controle interno;
CAPÍTULO VII
h) Remeter ao sector de jurisdição os casos em que
Organização Provincial
existam elementos que indiquem actos ou omis-
sões que violem a regulamentação em vigor, ARTIGO 70.º

para que esta emita a resolução cabível. A organização provincial do Partido assenta na divisão
ARTIGO 66.º
político-administrativa do País e compreende:
Compete aos demais membros da Comissão Política a) Estruturas Provinciais;
participar das reuniões e das decisões políticas e adminis- b) Estruturas Municipais;
trativas do Partido, além de desempenhar outras atribuições c) Estruturas dos Núcleos de Base.
que lhes forem designadas pelo Presidente. SECÇÃO I
Comissões Políticas Provinciais
SECÇÃO IV
Comissão Permanente Nacional ARTIGO 71.º
ARTIGO 67.º As Estruturas Provinciais serão a réplica da estrutura
1. A Comissão Permanente Nacional é o órgão colegial nacional com as devidas adaptações de escala, à medida da
que assegura, sem solução de continuidade, a governação expansão do Partido, e organizadas de acordo com regula-
política do Partido, encarregado de praticar os actos intra- mentos próprios a serem aprovados pela Comissão Política
partidários distintos dos atribuídos à Comissão Política Nacional.
Nacional. ARTIGO 72.º
2. Analisa a situação política, económica e social do A Comissão Política Provincial é eleita pelo Comité
País, define a posição do Partido e recomenda as acções con- Provincial e será composta por:
ducentes à realização dos fins partidários adequadas ao caso a) Presidente;
concreto. b) Vice-Presidentes;
3. Compõem a Comissão Permanente o Presidente, os c) Coordenador Nacional;
dez Vice-Presidentes da Comissão Política Nacional e o
d) Coordenador Nacional-Adjunto;
Presidente do Grupo Parlamentar.
e) Seis Vogais;
SECÇÃO V
Grupo Parlamentar ARTIGO 73.º
Compete à Comissão Política Provincial:
ARTIGO 68.º
a) Garantir o cumprimento do Estatuto, do Programa
O Partido funcionará no parlamento por intermédio da
e das normas regulamentares dos órgãos partidá-
sua Bancada Parlamentar, formada pelos Deputados eleitos
rios, no âmbito Provincial;
para a Assembleia da Nacional por listas apresentadas pelo
b) Administrar o património social do Partido;
Partido, que se conduzem em conformidade com as orien-
tações dos órgãos de direcção do Partido e rendem contas c) Organizar a contabilidade e prestar contas de cada
periodicamente aos eleitores. exercício nos prazos legais.
ARTIGO 69.º ARTIGO 74.º

Compete ao Grupo Parlamentar: Ao Presidente da Comissão Política Provincial compete:


a) Eleger, de entre os seus membros, a Direcção do a) Representar o Partido, activa e passivamente, em
Grupo, órgão que assegura, sem solução de con- juízo ou fora dele, no grau de sua jurisdição;
tinuidade, a representação política do Grupo no b) Convocar e presidir as reuniões da Comissão Polí-
âmbito da respectiva competência; tica Provincial;
b) Designar os candidatos do Partido aos cargos inter- c) Dirigir o Partido, cumprindo e fazendo cumprir a
nos e exteriores ao Parlamento, sob proposta da legislação pertinente;
Direcção, em conformidade com as orientações d) Homologar os actos políticos e administrativos das
da Comissão Política Nacional; instâncias partidárias Provinciais;
c) Distribuir os Deputados pelas Comissões Parla- e) Autorizar a receita e a despesa;
mentares, sob proposta da Direcção; f) Delegar competência e atribuições a outros mem-
d) Aprovar o regulamento interno do Grupo Parla- bros da Comissão Política Provincial;
mentar, que determinará, designadamente, a g) Propor os Coordenadores Municipais à aprovação
composição da Direcção; da Comissão Política Nacional.
1258 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTIGO 75.º ARTIGO 81.º
Compete ao Vice-Presidente Provincial: Constituem os recursos financeiros do Partido:
a) Substituir o Presidente nos casos de ausência ou a) Contribuições obrigatórias dos membros detento-
impedimento temporário; res de mandato electivo e ocupantes de cargos de
b) Colaborar com o Presidente nos actos de adminis- confiança indicados pelo Partido;
tração partidária e no cumprimento do Programa b) Contribuições dos demais membros;
e do Estatuto; c) Contribuições voluntárias de qualquer ordem;
c) Exercer outras funções que lhe forem atribuídas d) Quotas do fundo partidário estabelecido por lei;
pelo Presidente. e) Outras formas não vedadas por lei.
SECÇÃO II ARTIGO 82.º
Coordenação Municipal As Comissões Políticas poderão estabelecer critérios
relativamente à fixação do valor de contribuições, auxílios
ARTIGO 76.º
ou donativos, levando em conta as peculiaridades da jurisdi-
A Coordenação Municipal é o órgão executivo do Partido ção em que actua, nos limites da lei.
no Município, a quem compete:
ARTIGO 83.º
a) Dirigir as actividades partidárias no Município; É vedado ao Partido receber, directa ou indirectamente,
b) Manter actualizada a sua escrituração contábil; contribuição financeira ou auxílio de qualquer fonte de
c) Manter actualizado o cadastro dos filiados; recursos, em violação à lei.
ARTIGO 77.º
CAPÍTULO IX
A Coordenação Municipal é constituída por um
Disposições Gerais
Coordenador, um influenciador, o Coordenador Nacional
e três Vogais. ARTIGO 84.º
Em caso de dissolução do Partido, o seu património terá
SECÇÃO III
Núcleos de Acção o destino decidido pela Comissão Política Nacional.
ARTIGO 85.º
ARTIGO 78.º
Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão
Os Núcleos de Acção são associações, desde 3 cidadãos, Política Nacional, que baixará Resoluções com força admi-
de criação espontânea, que desenvolvam actividades em nistrativa e estatutária, vigorando a partir de sua publicação.
comum, dentro ou fora do País, podendo adoptar as formas
de organização e funcionamento que entenderem para a con- CAPÍTULO X
cretização do programa do Partido. Disposições Complementares, Transitórias e Finais
ARTIGO 79.º ARTIGO 86.º
Os Núcleos de Acção têm as seguintes atribuições: O Estatuto do Partido é único e determina o alinhamento
a) Aproximar o Partido às bases sociais através da de todos os regulamentos dos organismos do Partido.
acção política; ARTIGO 87.º
b) Dar propostas, opiniões e informação para o forta- Em tudo não previsto pelo presente Estatuto, aplica-se a
lecimento do Partido; Constituição da República de Angola, o Código Civil, a Lei
c) Dinamizar o Partido, organizando debates políti- dos Partidos Políticos e demais legislação nacional aplicável.
cos; ARTIGO 88.º
d) Manter os membros actualizados sobre todas as Compete à Primeira Convenção Nacional Ordinária do
iniciativas político-partidárias e animar activi- Partido aprovar o presente Estatuto e ratificar todo o pro-
dades de massas; cesso organizativo realizado anteriormente.
e) Participar nas campanhas eleitorais do Partido; ARTIGO 89.º
f) Fazer campanhas de filiação de novos(as) integran- Para deliberar sobre incorporação, quando figurar o
tes para o Partido; Partido Humanista como incorporado, ou nos casos de fusão
g) Promover iniciativas para a auto-sustentação das ou extinção do Partido, será exigido o quórum qualificado da
suas actividades. Convenção Nacional.

CAPÍTULO VIII
PROGRAMA DO PARTIDO HUMANISTA
Património e Finanças
DE ANGOLA
ARTIGO 80.º
O património do Partido será constituído pelos bens Introdução
móveis e imóveis de sua propriedade, pelas contribuições O Partido Humanista de Angola manifesta, neste seu
obrigatórias de seus membros, pelos donativos que lhe Programa Político, com clareza e precisão, as vias para atin-
forem feitos e pelos recursos do Fundo Partidário. gir os seus objectivos.
I SÉRIE –– N.º 55 –– DE 27 DE MARÇO DE 2023 1259

O Partido Humanista de Angola defende o desenvolvi- É possível, com o Partido Humanista de Angola, fazer-
mento económico-social integrado e distributivo, em que mos, juntos, um enfrentamento urgente contra estes seis
todos beneficiem das riquezas do País e dos serviços de pontos. É uma ambição realizável, é uma missão hercúlea e
saúde, educação e justiça de qualidade. uma luz de esperança em dias melhores.
O Partido Humanista de Angola coloca o ser humano Que fazer?
como valor e preocupação central, acreditando que reafirmar
O Estado é um produto do capitalismo cujo principal ins-
o humanismo é o único modo de preservar a democracia.
Os pontos deste Programa são, e não podem ser senão, trumento é o direito que legitima a exploração do trabalho
as bases gerais para transformar a ordem jurídica que faz do pelo capital, a concentração de riquezas e a reprodução da
inferno dos pobres o paraíso dos ricos. miséria.
O Programa do Partido Humanista de Angola é um Trabalharemos para a criação de uma sociabilidade
documento em construção, aberto a todas as propostas humanista regida por uma ordem jurídica libertadora e valo-
que contribuam para a nova sociabilidade de humanismo e rizadora da força de trabalho, construiremos sistemas de
democracia. criação de riqueza, demoliremos os mecanismos de acumu-
O Partido Humanista de Angola conta com o apoio de lação e concentração fraudulenta de riqueza e proibiremos a
todos para, juntos, construirmos uma sociedade de comple- miséria, dentro de uma cosmovisão humanista de inclusão e
mentaridade contra a subordinação de humanismo contra interdependência vital, fundada na ideia de humanidade e de
a indiferença, onde sejamos capazes de vencer dualismos, relação com os outros seres, centrada em fortalecer, gerar,
negar oposições, somar forças, unir conceitos, quebrar para- transmitir a vida e fazer a sua matrigestão cuidadosa.
digmas e fazer a roda da História andar! Vamos tornar Angola um país próspero, concretizando
Qual a Nossa Condição? programas simples e de fácil implementação, em que todos
Angola é um País subdesenvolvido, cujas lideranças não participem, tomando nas próprias mãos o seu destino e o
têm sido capazes de proporcionar, de forma sustentada, o destino do seu país.
bem-estar sócio-económico aos angolanos. Esta condição Tais são as considerações e fundamentos sobre os quais
também não permite ao País interagir, de forma soberana e se estribam os propósitos do Partido Humanista de Angola,
independente, com o resto do mundo. Há um grau de atraso concretamente condensados no Programa que se insere.
comum aos países subdesenvolvidos: I — Aprofundamento da Democracia
I — Economia baseada no sector primário, sendo
Vamos Humanizar a política e fazer da democracia um
produtor e exportador de matérias-primas e
modo de actuação e expressão quotidianas dos cidadãos, por
importador de materiais processados ou produ-
meio da participação nas decisões que os afectam. Para os
tos acabados;
humanistas, a democracia é o regime político que reconhece
II — Regime de comércio externo desfavorável, em
no povo a única fonte de poder, por eleição dos órgãos legis-
que o intercâmbio com outros países é feito a
lativos e administrativos, assim como o controlo público da
partir de posições de inferioridade e dependên-
gestão estatal. Propostas:
cia, o que se traduz noutras formas (intelectual,
1. Transitar para a Democracia Parlamentar, em que a
militar e política) de dependência;
escolha do governo (poder executivo) emana e é
III — Altas taxas de mortalidade, tanto de crianças
politicamente responsável perante o parlamento
quanto de adultos, produto da miséria, violência
(poder legislativo);
urbana, altas margens de criminalidade ou falta
2. Desjudicializar o processo de criação de partidos
de controle social;
políticos e introduzir o registo administrativo,
IV — Baixo nível educacional que repercute na
totalmente automatizado, sujeitando-os apenas
incapacidade de os cidadãos atingirem os seus
próprios objectivos, tornando-os manipuláveis, ao filtro do voto;
favorecendo raciocínios sociais não assertivos 3. Estabelecer o equilíbrio entre mulheres e homens
e garantindo a manutenção da ordem instituída; na participação nos órgãos de soberania e nos
V — Desemprego alto e subemprego que geralmente espaços de decisão, de acordo com as propor-
se traduz em empregos precários, salários baixos ções populacionais;
e extrema desigualdade social; 4. Responsabilizar os candidatos por incumprimento
VI — Democracia formal devido à fraqueza institu- de promessas eleitorais (artigo 459.º cc) e do
cional, corrupção, anarquia, impunidade e outras Programa, podendo o incumprimento ensejar
falhas no pacto social de convivência organi- destituição e/ou acção judicial, em caso de dano
zada, para fins de controlo político e económico. grave ou má intenção.
1260 DIÁRIO DA REPÚBLICA

II — Reformas Institucionais 2. Programas que abordem as desigualdades estrutu-


Os humanistas entendem o modelo de Estado como o rais e promovam o desenvolvimento inclusivo,
tipo de organização exigida para realizar o bem comum. O a gestão equitativa da diversidade e a coesão
Estado que pretendemos deve assentar numa fórmula orga- social;
nizacional que impeça a acumulação de poder nas mãos dos 3. Empoderar e promover a inclusão social, econó-
poucos que fazem do Estado um instrumento insensível à mica e política de todos, independentemente da
condição humana. Proposta: idade, género, deficiência, raça, etnia, origem,
1. Introduzir, na dimensão jurídica e política do religião, condição económica ou outra;
Estado, a supremacia do ser humano sobre a pro- 4. Garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as
priedade e a participação directa dos cidadãos desigualdades no ponto de partida, por meio da
nos assuntos públicos; eliminação de leis, políticas e práticas discrimi-
2. Na dimensão económica do Estado, redefinir o natórias e da promoção de legislação, políticas e
seu papel de regulador e árbitro, excluindo-o acções adequadas;
da qualidade de Estado-Empresário concorrente 5. Medidas que visem assegurar os direitos humanos
com os particulares; para todos e promovam a recuperação da ver-
3. Introduzir na dimensão administrativa do Estado, dade para satisfazer os apelos lançados a uma
eficiência e eficácia, mediante a descentrali- maior justiça;
zação, desburocratização e digitalização do 6. Proceder a reparações materiais, que podem incluir
sistema; a restituição do acesso às propriedades confisca-
4. Implicar as universidades na concepção de planos das ou perdidas, a reconstrução das propriedades
globais para a reformulação e monitorização da destruídas pela violência, o fornecimento de
Administração Pública. postos de trabalho, pensões e compensação
III — Transparência monetária;
A Administração Pública deve alinhar a sua actuação 7. Trabalhar para a regeneração social completa,
com os postulados do Estado Democrático de Direito e dos mediante a busca da verdade e reconciliação,
princípios do novo humanismo, tanto do ponto de vista de processo através do qual os indivíduos e comu-
sua organização e funcionamento, quanto da conduta de seus nidades afectados saram as feridas físicas e
agentes: psicológicas sofridas e recuperam-se dos efeitos
1. Erradicar a corrupção e o suborno em todas as suas emocionais e morais da violência;
formas, com orçamentos participativos e outros 8. Trabalhar para a reparação colectiva: restituição de
mecanismos de incorporação cidadã; terras comunais, reconstrução de infra-estrutu-
2. Promover e divulgar os planos anuais e os seus ras de saúde, educação, segurança, justiça e de
resultados; outros serviços públicos, bem como os sistemas
3. Eliminar a burocracia excessiva da administração de subsistência das comunidades afectadas,
pública, adequando-a aos interesses dos admi- tendo em conta os interesses das crianças e
nistrados, ultrapassando a máxima: «oferecer jovens e a compensação na forma de dinheiro ou
dificuldades para vender facilidades»; serviços para comunidade;
4. Adoptar as Universidades como fonte de consul- 9. Trabalhar para a reparação moral, através de
toria especializada para reduzir os gastos com actos de reconhecimento público e pedidos de
consultorias externas. desculpas; identificação e exumação dos corpos
IV — Justiça Transicional de entes queridos; e a prestação de apoio com
vista à realização de cerimónias fúnebres e de
O Partido Humanista de Angola alinha-se à Política de
memorialização.
Justiça Transicional da União Africana, cujos aspectos prá-
ticos mais salientes se transcrevem como plano de acção. V — Direito à Memória Histórica
O conceito de justiça transicional é um passo necessário no A memorialização conduz-nos à verdade, reconciliação
sentido de assegurar uma evolução de um passado doloroso e regeneração social, e envolve o reconhecimento público
e dividido, em direcção a um futuro partilhado e desenvol- das vítimas, a institucionalização de um diálogo societal
vido em comum. O Partido Humanista de Angola porá em entre gerações, e referências à não impunidade no discurso
marcha: nacional.
1. Programas que promovam a coesão social, a con- 1. Promover a justiça transformadora e fomentar os
vivência e a reconciliação, a todos os níveis da mecanismos complementares de verdade, jus-
sociedade; tiça, reparação e não-impunidade;
I SÉRIE –– N.º 55 –– DE 27 DE MARÇO DE 2023 1261

2. Preservar a memória e a herança dos nossos ances- Todas as pessoas têm direito de viver numa
trais, a vida, a terra, a língua, as tradições, a cultura, sociedade justa e livre, devem cumprir os
mediante pesquisa e compilação da história de deveres para com a comunidade e têm o
Angola, da restauração dos reinos, da toponímia direito à proteção dos direitos determinados
nacional e das identidades culturais; na Declaração.
3. Registar ex-presos políticos que levaram avante a luta 2. Restabelecer os direitos constitucionais e legais,
anti colonial e possibilitaram a independência do beneficiando as secções da sociedade que as per-
País e assegurar uma renda vitalícia condigna; deram durante o período de conflito, tais como
refugiados, deslocados internos e portadores de
4. Recuperar da antiga colónia portuguesa os registos
deficiência;
dos ex-desterrados em S. Nicolau, Missombo e
3. Implementar projectos para a reabilitação e indem-
Tarrafal, declará-los património histórico nacional,
nização de pessoas afectadas pelo conflito, no
digitalizá-los e colocá-los à disposição de todos;
sentido de incorporar medidas específicas que as
5. Tornar o campo de concentração de S. Nicolau patri- beneficiem;
mónio mundial da humanidade, a fim de manter 4. O Partido Humanista de Angola vai criar o Minis-
viva a nossa memória histórica. tério da Segurança Humana e Sustentabilidade
VI — Direitos Humanos para cuidar dos seguintes processos naturais:
As situações que dão azo à necessidade de aplicar a jus- nascer, alimentar-se, viver, desenvolver-se,
tiça transicional caracterizam-se por um colapso do Estado reproduzir-se e morrer com humanidade.
de direito, assim como pela falta de respeito pelos direitos VII — Dignidade da Mulher
humanos e dos povos. Proposta: A família natural, baseada na união de um homem e de
1. Observar a Declaração Universal dos Direitos uma mulher, é uma realidade sociológica anterior ao Estado,
Humanos e fazer com que as angolanas e os reprodutora da sociedade e veículo do conjunto de saberes
angolanos exerçam os direitos nela inscritos, a e tradições que constituem a base das comunidades huma-
seguir resumidos: nas. Somos por uma sociabilidade em que a família seja a
Todos seres humanos nascem livres e iguais em mola impulsionadora de novo sistema de valores, um sis-
direitos e dignidade, têm direito à vida, liber- tema de não violência e de complementação do feminino e
dade e segurança e devem viver em liberdade do masculino. Propomos:
e sem discriminação; 1. Erradicar todas as formas de discriminação e
Nenhuma pessoa deve ser escravizada, nem ser violência contra as mulheres e meninas, assim
torturada ou receber tratamento cruel, nem como situações de estereótipos sociais;
ser preso arbitrariamente; 2. Garantir à mulher o direito à diferença, que atenda à
sua condição de mãe, ao equilíbrio psico-afectivo
Todos os seres humanos têm direito de reco-
da criança que necessita do acompanhamento da
nhecimento como pessoa, gozam do direito
mãe e à conciliação do trabalho doméstico com
à igualdade perante a lei e têm direito de
o emprego;
acesso à justiça quando os seus direitos forem 3. Revogar a norma não escrita de controle e possessão
violados; sobre o corpo feminino e a norma de superiori-
Todas as pessoas têm direito a julgamento justo, dade de hierarquia masculina que normalizam a
à presunção de inocência até que a culpa seja violência contra as mulheres e as meninas;
provada, à protecção à vida privada e fami- 4. Criminalizar o feminicídio, ou seja, o assassinato
liar; à liberdade de movimentação e de deixar de mulheres devido ao papel que a sociedade
e voltar a qualquer país e de procurar asilo lhes atribui e à sua condição de mulheres e
noutros países; criar um sistema de atendimento rápido, apoio,
Todas as pessoas têm direito de ter uma naciona- acolhimento e encaminhamento das vítimas de
lidade, têm direito ao casamento e à família, violência intra familiar;
à proteção da propriedade, à liberdade de fé 5. Livrar as mulheres e as meninas dos rituais tra-
e prática religiosa, à liberdade de expressão e dicionais desumanos, tais como a mutilação
genital, o acasalamento forçado, a desapropria-
de opinião, à liberdade de participar em asso-
ção dos bens adquiridos durante a união, quando
ciações e ao serviço público do seu país;
o parceiro falece, entre outros.
Todas as pessoas têm direito à segurança e prote-
ção do Estado, ao trabalho e protecção contra VIII — Direitos da Criança
o desemprego, ao descanso, ao silêncio e ao O Partido adopta a Declaração Universal dos Direitos
lazer, ao padrão de vida que garanta saúde e das Crianças e, na sequência:
bem-estar a si e sua família, à educação, gra- 1. O Partido Humanista de Angola vai criar o Ministé-
tuita nos anos fundamentais e ao acesso às rio da Criança para cuidar dos pequenos homens
artes, cultura e ciências; e mulheres, cujo presente de cuidado, nutrição
1262 DIÁRIO DA REPÚBLICA

e formação, assegura a continuidade de Angola. 3. Expandir a oferta académica nas áreas de direitos
As crianças ocupam a base da pirâmide popula- humanos, cooperativismo, ecologia, democracia,
cional, constituem a maioria da população, são história das civilizações africanas e angolanas;
as mais vulneráveis e a mais negligenciada e 4. Confiar a gestão imobiliária do Património escolar
inviabilizada; a entidades privadas e abrir as edificações esco-
2. Fazer com que todas as crianças tenham os seus lares a actividades sociais;
direitos garantidos, tais como alimentação sau- 5. Promover o desporto em todas as suas expressões
dável, actividades lúdicas, educação, assistência e dimensões.
social, segurança física e cuidados médicos ade- XI — Cultura
quados;
A cultura é um capital imaterial de defesa da identidade
3. Oferecer às crianças um subsídio de infância até
de cada nação. É função do Estado cuidar do património cul-
atingirem a maioridade;
tural, que inclui as línguas nacionais, as artes, o cancioneiro
4. Criar creches públicas, lares de primeira infância
nacional, provérbios, edifícios e paisagens, costumes, gas-
públicos e escolas infantis públicas, tanto para
tronomia, entre outros. Nossas propostas:
cuidar das crianças quanto para criar empregos;
1. Catalogar e estudar o património cultural angolano,
5. Criar estações de artes e ofícios para meninas e
valorizar a nossa identidade cultural e evitar o
meninos.
apagamento da história;
IX — Direitos da Pessoa Idosa
2. Incluir o uso das línguas maternas no sistema de
A Política de Justiça Transicional da União Africana ensino e na Administração Pública, porque a lín-
reconhece as pessoas idosas, tal como definidas no Protocolo gua materna é a expressão da identidade do ser
da Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos sobre humano e conformadora do sentido de pertença
os Direitos dos Idosos em África. Os idosos são um dos gru-
à comunidade;
pos mais vulneráveis em África.
3. Criar condições para o repositório de histórias,
1. Criar o ministério do idoso porque o processo de
saberes e experiências, contos e lendas, costu-
envelhecimento diz respeito à sociedade, em
mes e tradições;
geral.
4. Atribuir a gestão dos museus e parques a entes pri-
2. Garantir a participação dos idosos nos processos de
vados (associações, fundações e cooperativas)
consulta e de tomada de decisão, na formulação,
para socialização.
implementação e avaliação das políticas, planos,
programas e projectos a serem desenvolvidos no XII — Saúde
seu interesse. O ser humano, buscando a superação da dor e do sofri-
3. Criar centros geriátricos para cuidados continuados mento, vem construindo o que hoje conhecemos como
de saúde no domicílio; Centros de atendimento/ direitos sociais, relacionados à saúde e qualidade de vida.
acompanhamento e animação para o desen- Nossas propostas:
volvimento das competências necessárias à 1. Criar um sistema de saúde pública de acesso gra-
humanização das suas vidas e lares sociais para tuito, cuja razão de ser seja tratar dos doentes, e
viver e conviver. não o lucro, porque a saúde é um direito humano
4. Promover a divulgação de informações de carácter fundamental;
educativo sobre os aspectos biopsicossociais do 2. Solicitar um parecer exaustivo às Ordens pro-
envelhecimento, assim como estudos e pesquisas fissionais sobre medidas urgentes para o
sobre as questões relativas ao envelhecimento. melhoramento do sector da saúde;
X — Educação 3. Baixar os índices de mortalidade materno-infantil
A educação é o instrumento de intervenção fundamen- e zelar pelo desenvolvimento físico-psíquico das
tal para criar possibilidades de desenvolvimento, paz social crianças, do período da gestação à puberdade;
e ética pública: 4. Criar redes de residências geriátricas e de cuidados
1. Estabelecer um plano estratégico de educação com paliativos para prestar serviços de cuidado aos
base em valores afro-angolanos, alinhado com mais idosos, a fim de lhes proporcionar uma vida
os objectivos de desenvolvimento do País que digna e mais confortável;
queremos; 5. Introduzir serviços funerários gratuitos em que
2. Promover Educação gratuita de qualidade até ao o Estado assume a tramitação da totalidade do
ensino médio, incluindo alfabetização e ensino processo funerário: certidões, urnas, transporte
de validade prática para adultos; e sepultamento.
I SÉRIE –– N.º 55 –– DE 27 DE MARÇO DE 2023 1263

XIII — Modelo Económico Humanista vicultura, marcenaria, olaria, carpintaria, corte e


Pretendemos construir uma sociabilidade em que a eco- costura, tecelagem, pastelaria, culinária, apicul-
nomia esteja ao serviço do ser humano e não o ser humano tura, mineração, restauração das cidades e vilas,
ao serviço da economia, porque queremos num país eco- artes, ofícios, indústria, tecnologia, entre outras;
nomicamente equilibrado, ecologicamente sustentável, 4. Remunerar o trabalho de Mãe, equiparando-o ao de
socialmente justo e humanista. Ao Estado compete satisfa- Assistente Social, pelos serviços domésticos de
zer as necessidades colectivas, prestando serviços e bens. cuidar, alimentar e educar pessoas e, ainda, pela
Compete, também, regular e arbitrar as relações sociais e gestão familiar;
económicas. Propostas: 5. Estabelecer o subsídio de desemprego, ficando o
1. Remover os obstáculos à livre iniciativa privada, beneficiaria vinculado a prestar serviços comu-
assim como os expedientes burocráticos que nitários;
impedem os angolanos de pôr em marcha as suas 6. Reformar o sistema de segurança social, permitindo
iniciativas, criar riqueza e promover emprego; que cada um decida sobre as suas poupanças,
2. Licenciar gratuitamente as actividades produtivas pois não compete ao Estado determinar a pou-
e extractivas de recursos naturais existentes no pança, simulando preocupação com o futuro
solo, subsolo e águas, actividades industriais, daqueles que não cuidam no presente;
construção civil, prestação de serviços e outras
7. Flexibilizar a idade de aposentadoria para continuar
que contribuam para a criação de riqueza, bem
a beneficiar da experiência dos que pretenderem
estar e progresso;
continuar a trabalhar.
3. Estabelecer a responsabilidade exclusiva do Estado
XV — Impostos
pela realização e disponibilização gratuita dos
estudos de impacto ambiental para implementa- Os impostos deixaram de cumprir o seu papel originário,
ção de projectos, na medida em que compete ao consistente em sustentar coercivamente os feudos, reinos e
Estado garantir a segurança ambiental; impérios do passado. Actualmente, o território ocupado pelo
4. Reformular o conceito de reservas exclusivas do povo angolano possui petróleo, diamantes e outros recursos
Estado, para que deixem de morrer pessoas por suficientes para cobrir as despesas que o governo deve fazer
falta dos recursos privados pelo Governo; para o bem comum, devendo adequá-las à receita possível e
5. Animar uma economia circular interna (doméstica), não o contrário. Nossas propostas:
com agricultura, comércio e indústria, visando a 1. Assumir uma política fiscal que parta da definição
auto suficiência, o pleno emprego, a integração de um limite máximo para a carga fiscal global
nacional e a redução dos desníveis regionais; suportada pelos contribuintes, tomando em
6. Estabelecer o acesso gratuito aos bens disponíveis conta todas as contribuições directas e indirectas
na natureza para o usufruto de todos, como água à que estes se encontram sujeitos;
potável, energia, terras agrárias, espaços para 2. Implementar a transparência fiscal para que se
moradias, areia e pedras para construção. saiba qual a relação entre a receita cobrada e a
aplicação desse dinheiro e, ainda, quem são os
XIV — Emprego
grandes beneficiários da aplicação dos impostos;
O trabalho é a única actividade que possibilita o sustento
3. Acabar com a extorsão fiscal, abolir o Imposto
do indivíduo para poder viver, o sentido de vida e a manu-
sobre o Valor Acrescentado (IVA), o Imposto
tenção da sociedade. Nossas propostas:
sobre o Rendimento de Trabalho (IRT), o
1. Reformar a legislação comercial, no sentido de
Imposto Predial Urbano (IPU) e a tributação
permitir a participação dos trabalhadores na
sobre heranças e doações.
gestão das empresas e nos respectivos lucros e,
ainda, substituir as relações de subordinação por XVI — Criação de Prosperidade
relações de cooperação; O País reúne todas as condições objectivas para ser
2. Actualizar o salário mínimo, por forma a equivaler próspero e desenvolvido: dimensão, povos, recursos natu-
ao gasto básico de uma família típica, e equiparar rais excessivos, rios, florestas, desertos, montanhas e mar.
os trabalhadores do sector público aos do sector Precisamos de articular todos esses elementos para criar
privado, atendendo ao princípio de garantia do prosperidade colectiva. Nesse sentido:
direito à cobertura das necessidades básicas; 1. Fomentaremos a agricultura e demais actividades
3. Criar um movimento nacional de construção de produtivas, transformadoras, industriais, cultu-
moradias, abertura e reparação de estradas, rais e artísticas susceptíveis de contribuir para
agricultura, pecuária, pesca, aquicultura, sil- a prosperidade;
1264 DIÁRIO DA REPÚBLICA

2. Implementaremos uma estrutura fundiária justa 2. Modificar os institutos jurídico-agrários, designa-


para se corrigir a concentração da propriedade damente, o regime de posse da terra, a obtenção
da terra nas mãos de poucos; de títulos de propriedade, o parcelamento da
3. Definiremos uma renda básica universal individual, terra, entre outros, em nome da justiça social;
incondicional e suficiente para cobrir as neces- 3. Propiciar melhor destinação social da terra, criando
sidades básicas, convencidos de que ninguém condições favoráveis e adequadas para o seu
deve passar fome, injusta e injustificadamente.
cultivo, através de assistência técnica, apoio cre-
XVII — Cooperativismo ditício, suporte logístico e infra-estrutura social
«Um por todos, todos por um» é o lema ético do coo- adequada;
perativismo projectado para eliminar os desajustamentos 4. Criar medidas agrícolas relativas à valorização do
sociais causados pelos excessos de certos modelos económi-
trabalho no meio rural, à fixação das pessoas no
cos. No que nos toca:
meio rural com serviços de bom padrão;
1. Promoveremos, por meio de políticas activas,
cooperativas e outras organizações de economia 5. Estabelecer fazendas agroecológicas, com o objec-
social, convictos de que é necessário construir tivo de produzir a totalidade do consumo interno
um sector económico forte, baseado nos princí- e gerar emprego.
pios de solidariedade, democracia e cooperação; XX — Ecologia
2. Capacitaremos as cooperativas a desenvolver acti-
É importante respeitar a Terra, o meio ambiente e seu
vidades de todos os sectores da vida, geradoras
equilíbrio para a sobrevivência do planeta, o bem-estar e a
de renda e de emprego;
qualidade de vida hoje e amanhã. Cuidar da natureza é cui-
3. Implicaremos as cooperativas na transformação
da economia informal em trabalho legalmente dar do lar comum:
protegido e plenamente integrado no contexto 1. Enunciar uma política ambiental que incentive a
da vida económica; harmonia agradável e produtiva entre o homem
4. Promoveremos alianças e parcerias internacionais e a natureza e induza o desenvolvimento susten-
entre cooperativas. tável;
XVIII — Serviços Públicos 2. Cultivar o principio da «equidade entre gera-
O Estado deve: ções» que recomenda o cuidado nos processos
1. fornecer serviços públicos essenciais às necessi- industriais, urbanísticos e extractivos para não
dades colectivas e ao normal funcionamento do comprometer a possibilidade de subsistência das
País; gerações futuras;
2. Assegurar habitação para todas e todos, incluindo 3. Fomentar as boas práticas ambientalistas a fim de
os «meninos de rua» e não desalojar ninguém que seja preservada a água potável, o solo culti-
sem que haja alternativas dignas ou devida
vável e o ar respirável, para haver possibilidade
indemnização;
de que se realizem os direitos humanos;
3. Assegurar o acesso à água potável, terras, trans-
porte, estudos de impacto ambiental, bilhetes 4. Resolver a questão da «poluição social» relativa à
de identidade, cartões de eleitor, energia, inter- extrema e dramática miséria, considerando que
net, saneamento básico, mediante um serviço as multidões miseráveis são vítimas da depre-
público universal gratuito de qualidade; dação ambiental e da ultra-concentração dos
4. Criar centros públicos de acolhimento e formação recursos naturais.
académica, artística e profissional de jovens,
XXI — Política Internacional
assim como infantários públicos, tanto para
cuidar de crianças, quanto para criar emprego. Os humanistas aspiram a um mundo múltiplo e diverso
e defendem a manutenção da identidade das nações sem
XIX — A Questão Agrária
padronização, apesar da comunicação e da interconexão glo-
A todos deve ser reconhecido o exercício do direito de
bais. Pelo que se deve:
uso colectivo da terra para produzir alimentos. O direito ao
1. Cooperar com todas as nações progressistas;
uso da terra tem tanta urgência quanto o alcance da sobe-
rania alimentar de que carece Angola. A terra é um bem 2. Estreitar os laços com os países africanos. Abrire-
comum fora da lógica da monetarização. Propostas: mos Angola para o Mundo Africano para troca
1. O Partido Humanista de Angola vai criar o de experiências e consensos sobre a forma de
Ministério das Terras para cuidar de catalogar, colocar as riquezas de África ao serviço dos
quadricular e administrar o uso das terras; africanos.
2 - Emblema do Partido
I SÉRIE –– N.º 55 –– DE 27 DE MARÇO DE 2023 1265

XXII — A Nação que Faremos 2. Emblema do Partido:


1.Teremos uma Angola onde a população activa produz
tudo o que é necessário, transforma as matérias-primas em
produtos acabados para o consumo interno, cria e inventa
tudo o que falta ao País.
2. Teremos uma Angola onde mulheres e homens colo-
cam a sua energia, criatividade, nacionalismo e humanismo
ao serviço da edificação de uma nação feliz.
3. Teremos uma Angola onde as políticas sociais têm
por eixo o desenvolvimento humano, a universalização da
O Emblema é formado por um círculo branco com o «H»
protecção social, a criação da riqueza e o apagamento das
da Bandeira no centro.
injustiças estruturais.
O emblema é formado por
3. Sigla
4. Teremos uma sociedade com alto nível educacional um círculo branco com o "H"
do Partido:
onde os cidadãos formados e informados desfrutam de uma PHA
centro.
vida próspera e exercem plena cidadania. A Sigla corresponde às inicias de Partido Humanista de
5. Firmaremos um novo pacto social ético que irmane a Angola
comunidade de indivíduos igualmente livres. 4. O Partido adopta a cor branca.
3 - Sigla do Partido
6. Teremos uma Angola onde a democracia se aperfeiçoa A Juíza Conselheira Presidente, Laurinda Prazeres
no respeito às culturas nacionais por uma nova sociabilidade Monteiro Cardoso. (23-1864-A-TS)
humanista afrocentrada. É esta a Angola humanizada que
teremos: com terra, tecto e trabalho para todos. PHA
Conclusão:
SECRETARIADO DO CONSELHO DE MINISTROS
Aqui está o Programa sob o qual se devem agrupar
A sigla corresponde às inicias de
aqueles que não renunciaram a condição de mulheres e de Partido
Rectificação Humanista de Ang
n.º 5/23
de 27 de Março
homens livres, aqueles que rejeitam a pobreza e reclamam
Por se ter registado uma omissão no artigo 4.º do
pelos seus direitos de cidadania, sinalizando que têm digni-
Decreto Presidencial n.º 44/23, de 13 de Fevereiro, publi-
dade e patriotismo.
cado no Diário da República, I Série, n.º 30, que altera o
O Programa, sem dúvida, não é perfeito: não há traba-
4 - O Partido adopta a cor branca.
lho humano que o seja; mas é benéfico, e, para as actuais
n.º 1 do artigo 4.º do Decreto Presidencial n.º 58/19, de 18
de Fevereiro, referente à nomeação do Operador do Bloco
circunstâncias do nosso País, é restaurador. KON 16, adita os artigos 3.º-A, 3.º-B e 3.º-C e republica
Vamos unir-nos, somar os nossos esforços, unificar os o referido Decreto Presidencial, procede-se à seguinte
nossos propósitos para que Angola floresça e tenhamos rectificação:
todos Terra, Teto e Trabalho. Onde se lê:
VAMOS HUMANIZAR ANGOLA! «ARTIGO 4.º
(Operador)
SÍMBOLOS DO PARTIDO HUMANISTA DE ANGOLA
1. O Operador designado para executar todos os tra-
Símbolos do Partido Humanista de Angola
balhos inerentes às actividades de prospecção,
1 - Bandeira do Partido
1. Bandeira do Partido: pesquisa, avaliação, desenvolvimento e produ-
ção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na
área de concessão é a Atlas Petrolleum Explora-
tion World Wide, Limited.
2. A mudança de Operador carece da prévia autori-
UMANISTA zação do Titular do Departamento Ministerial
responsável pelo Sector dos Petróleos, sob pro-
posta da Concessionária Nacional.
Rectângulo
Rectângulo branco
branco com comHumanista
a palavra a palavranoHumanista no centro,
centro, e a inicial, H, a 3. O Operador está sujeito ao estrito cumprimento
e a inicialduas
representar H, pessoas
a representar duas pelo
de mãos dadas pessoas de mãos
bem comum. dadas tem
A imagem pelo das disposições contidas neste Decreto Presi-
o propósito de fazer a comunicação visual da filosofia partidária que é o
bem comum. A imagem tem o propósito de fazer a comuni- dencial e demais legislações aplicáveis, bem
humanismo. Tem a dimensão de 290 cm x 174 cm.
cação visual da filosofia partidária que é o humanismo. Tem como no Contrato de Serviços com Risco a ser
a dimensão de 290 cm x 174 cm. celebrado.»
2 - Emblema do Partido
1266 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Deve-se ler: Deve-se ler:


«ARTIGO 4.º «ARTIGO 4.º
(Aprovação do Contrato e nomeação do operador) (Aprovação do contrato e nomeação do operador)

1. É aprovado o Contrato de Serviços com Risco 1. É aprovado o Contrato de Serviços com Risco
celebrado entre a Concessionária Nacional e o celebrado entre a Concessionária Nacional e o
Consórcio do Bloco KON 16. Consórcio do Bloco KON 2.
2. O Operador designado para executar todos os tra- 2. O Operador designado para executar e orientar
balhos inerentes às actividades de prospecção, todos os trabalhos inerentes às actividades de
pesquisa, avaliação, desenvolvimento e produ- prospecção, pesquisa, avaliação, desenvolvi-
ção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na mento e produção de hidrocarbonetos líquidos e
área de concessão é a Atlas Petrolleum Explora- gasosos na Área de Concessão é a Intank Group.
tion World Wide, Limited. 3. A mudança de Operador carece da prévia autori-
3. A mudança de Operador carece da prévia autori- zação do Titular do Departamento Ministerial
zação do Titular do Departamento Ministerial responsável pelo Sector dos Petróleos, sob pro-
responsável pelo Sector dos Petróleos, sob pro- posta da Concessionária Nacional.
posta da Concessionária Nacional. 4. O Operador está sujeito ao estrito cumprimento das
4. O Operador está sujeito ao estrito cumprimento das disposições contidas neste Decreto Presidencial
disposições contidas neste Decreto Presidencial e demais legislação aplicável, bem como no
e demais legislação aplicável, bem como no Contrato de Serviços com Risco.»
Contrato de Serviços com Risco.» Luanda, aos 17 de Fevereiro de 2023.
Luanda, aos 17 de Fevereiro de 2023. A Secretária, Ana Maria da Silva Sousa e Silva.
A Secretária, Ana Maria da Silva Sousa e Silva. (23-2149-A-PR)
(23-2149-D-PR)
Rectificação n.º 7/23
Rectificação n.º 6/23 de 27 de Março
de 27 de Março Por se ter registado uma omissão no artigo 4.º do Decreto
Por se ter registado uma omissão no artigo 4.º do Presidencial n.º 42/23, de 13 de Fevereiro, publicado no
Decreto Presidencial n.º 38/23, de 10 de Fevereiro, publi- Diário da República, I Série, n.º 30, que aprova as alterações
cado no Diário da República, I Série, n.º 29, que altera da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º e do n.º 1 do artigo 4.º do
a alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º e o n.º 1 do artigo 4.º do Decreto Presidencial n.º 272/14, de 22 de Setembro, adita
Decreto Presidencial n.º 271/14, de 22 de Setembro, adita os artigos 3.º-A, 3.º-B e 3.º-C e republica o referido Decreto
os artigos 3.º-A, 3.º-B e 3.º-C e republica o referido Decreto Presidencial, procede-se à seguinte rectificação:
Presidencial, procede-se à seguinte rectificação: Onde se lê:
Onde se lê: «ARTIGO 4.º
«ARTIGO 4.º (Operador)
(Operador) 1. O Operador designado para executar e orientar
1. O Operador designado para executar e orientar todos os trabalhos inerentes às actividades de
todos os trabalhos inerentes às actividades de prospecção, pesquisa, avaliação, desenvolvi-
prospecção, pesquisa, avaliação, desenvolvi- mento e produção de hidrocarbonetos líquidos e
mento e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na Área de Concessão é a SONANGOL
gasosos na Área de Concessão é a Intank Group. — Pesquisa e Produção, S.A.
2. A mudança de Operador carece da prévia autori- 2. A mudança de Operador carece da prévia autori-
zação do Titular do Departamento Ministerial zação do Titular do Departamento Ministerial
responsável pelo Sector dos Petróleos, sob pro- responsável pelo Sector dos Petróleos, sob pro-
posta da Concessionária Nacional. posta da Concessionária Nacional.
3. O Operador está sujeito ao estrito cumprimento 3. O Operador está sujeito ao estrito cumprimento
das disposições contidas neste Decreto Presi- das disposições contidas neste Decreto Presi-
dencial e demais legislações aplicáveis, bem dencial e demais legislações aplicáveis, bem
como no Contrato de Serviços com Risco a ser como no Contrato de Serviços com Risco a ser
celebrado.» celebrado.»
I SÉRIE –– N.º 55 –– DE 27 DE MARÇO DE 2023 1267

Deve-se ler: ção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na


«ARTIGO 4.º área de concessão é a SONANGOL — Pesquisa
(Aprovação do contrato e nomeação do operador)
e Produção, S.A.
1. É aprovado o Contrato de Serviços com Risco 2. A mudança de Operador carece da prévia autori-
celebrado entre a Concessionária Nacional e o
zação do Titular do Departamento Ministerial
Consórcio do Bloco KON 11.
responsável pelo Sector dos Petróleos, sob pro-
2. O Operador designado para executar e orientar
todos os trabalhos inerentes às actividades de posta da Concessionária Nacional.
prospecção, pesquisa, avaliação, desenvolvi- 3. O Operador está sujeito ao estrito cumprimento
mento e produção de hidrocarbonetos líquidos e das disposições contidas neste Decreto Presi-
gasosos na Área de Concessão é a SONANGOL dencial e demais legislações aplicáveis, bem
— Pesquisa e Produção, S.A. como no Contrato de Serviços com Risco a ser
3. A mudança de Operador carece da prévia autori- celebrado.»
zação do Titular do Departamento Ministerial Deve-se ler:
responsável pelo Sector dos Petróleos, sob pro-
«ARTIGO 4.º
posta da Concessionária Nacional.
(Aprovação do contrato e nomeação do operador)
4. O Operador está sujeito ao estrito cumprimento das
disposições contidas neste Decreto Presidencial 1. É aprovado o Contrato de Serviços com Risco
e demais legislação aplicável, bem como no celebrado entre a Concessionária Nacional e o
Contrato de Serviços com Risco.» Consórcio do Bloco KON 12.
Luanda, aos 17 de Fevereiro de 2023. 2. O Operador designado para executar e orientar
A Secretária, Ana Maria da Silva Sousa e Silva. todos os trabalhos inerentes às actividades de
(23-2149-B-PR) prospecção, pesquisa, avaliação, desenvolvi-
mento e produção de hidrocarbonetos líquidos e
Rectificação n.º 8/23 gasosos na área de concessão é a SONANGOL
de 27 de Março
— Pesquisa e Produção, S.A.
Por se ter registado uma omissão no artigo 4.º do Decreto 3. A mudança de Operador carece da prévia autori-
Presidencial n.º 43/23, de 13 de Fevereiro, publicado no
zação do Titular do Departamento Ministerial
Diário da República, I Série, n.º 30, que aprova as alterações
da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º e do n.º 1 do artigo 4.º do responsável pelo Sector dos Petróleos, sob pro-
Decreto Presidencial n.º 270/14, de 22 de Setembro, adita posta da Concessionária Nacional.
os artigos 3.º-A, 3.º-B e 3.º-C e republica o referido Decreto 4. O Operador está sujeito ao estrito cumprimento das
Presidencial, procede-se à seguinte rectificação: disposições contidas neste Decreto Presidencial
Onde se lê: e demais legislação aplicável, bem como no
«ARTIGO 4.º Contrato de Serviços com Risco.»
(Operador)
Luanda, aos 17 de Fevereiro de 2023.
1. O Operador designado para executar todos os tra-
balhos inerentes às actividades de prospecção, A Secretária, Ana Maria da Silva Sousa e Silva.
pesquisa, avaliação, desenvolvimento e produ- (23-2149-C-PR)

O. E. 0423 - 3/55 - 150 ex. - I.N.-E.P. - 2023

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