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Cidadania e

Participação
política

DISCIPLINA: Filosofia
DOCENTE: Ana Teves
DISCENTES: Beatriz Soares, nº2;
Laura Mendonça, nº9; Marta
Mourão nº14
TURMA: 10ºB
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INTRODUÇÃO
Qual é a importância de uma cidadania ativa e da participação política?

É necessário enquanto cidadãos refletir a importância da nossa participação política na


sociedade e os impactos que isto pode trazer para a mesma.
Com este trabalho, pretendemos mostrar algumas visões sobre a importância da participação
política como cidadãos e os impactos que estas têm sobre a sociedade, apresentando as
respetivas teses e objeções, assim como a nossa opinião.

O significado de política está relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público e ao
bem dos cidadãos e sua administração. A política refere-se às relações humanas num espaço,
onde o objetivo principal é a organização, temos o exemplo de um governo que engloba
instituições políticas que compõe um Estado. Ou seja, a política é a referência a um conjunto
de regras ou normas de um determinado grupo e a forma de relacionamento entre pessoas
para atingir um objetivo comum.

Um cidadão convive em sociedade, respeita todas as pessoas que o rodeiam e cumpre todas
as obrigações que o Estado impõe, aproveitando assim os seus direitos. Todos os cidadãos
têm o direito de ser livres, terem opinião própria, à igualdade perante a lei e de ter a liberdade
de poder escolher com base nos seus ideais a voz do seu país. Um cidadão tem de ter a noção
de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção
dos negócios públicos do Estado, participar de modo direto ou indireto na formação do
governo e na sua administração, sejam ao votar ou concorrer a um cargo público.

Todos nós vivemos em sociedade, sendo assim cidadãos contribuidores de uma boa
cidadania. A cidadania tem de ser organizada, tendo colaboração de todos e encaixando com
os ideais de um povo. Isto leva-nos a algumas teses para defender a importância da Cidadania
na participação política.

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DESENVOLVIMENTO

O direito ao voto:
Durante muitos anos, o nosso país viveu numa ditadura, onde a liberdade se encontrava em
último lugar. As pessoas não tinham direito de se expressar, mostrando os seus ideais e aquilo
que defendiam. O povo era mandado por apenas um líder, e todo o poder político era
concentrado nele. Ninguém mais tinha o poder de propor leis e ver o que era estabelecido
como um bem comum. Aos poucos o poder de voto foi se conquistando e a democracia deu os
seus primeiros passos no país. Votar é a única forma de mostrar o rumo que se deseja para a
sociedade, lembrando que foi preciso lutar para que este direito se tornasse uma realidade,
devendo dá-lo a devida importância.

Votar é de extrema importância pois,


 Quando não votamos, deixamos que outros decidam por nós;
 Votar é participar na vida comum do país, ou seja, é ter voz ativa em assuntos com
grande impacto na vida de todos, tais como saúde, educação, economia, ambiente,
cultura e segurança;
 Votar é uma das formas de defender o direito a ter uma opinião. Níveis grandes de
abstenção dão azo à demagogia e ao populismo;
 O ato de votar iguala os cidadãos, pois cada voto tem o mesmo valor.

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DESENVOLVIMENTO

Objeção: Um voto não faz diferença.


As percentagens de abstenção nas eleições realizadas em Portugal são elevadas. À medida
que passam os atos eleitorais, o número daqueles que optam por não votar vai aumentando,
batendo recordes que, à partida, seriam inimagináveis.
As explicações para o desinteresse são várias: os partidos são cada vez menos
representativos do pensamento dos cidadãos e a linguagem utilizada e as promessas feitas em
todas as eleições são cada vez menos credíveis.
Infelizmente, muitas pessoas, maioritariamente as que viveram em períodos onde a
liberdade não era vivida, têm na sua mente que o seu voto e a sua opinião é algo inválido e
que não causa impacto na democracia do nosso país, então, muitas vezes, não se deslocam às
mesas de voto para fazerem diferença.
É importante sensibilizarmos a população e mostrar que todos os votos são contados sem
exceção e que, por um voto, o nosso país pode adotar um rumo diferente. Não devemos
permitir que a elevada abstenção seja normalizada e, para que isso mude, toda a população
deve, nos dias de eleições, sejam elas quais forem, sair de casa para ir votar e que isso seja
algo prioritário.

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DESENVOLVIMENTO

A diversividade de partidos políticos:


Atualmente, com a democracia, há uma grande variedade de partidos, com diferentes ideias,
propostas e princípios. Muitos deles, até têm semelhanças. Em Portugal, como em muitos
outros países, temos dois lados partidários, a extrema direita e a extrema esquerda, para além
desses dois, temos os centrais, que envolvem ideologias de ambos.
As diferenças entre as ideologias da extrema direita e a extrema esquerda centram-se,
principalmente, no papel do governo e do cidadão numa sociedade. A extrema esquerda
prioriza o enriquecimento do Estado, para uma maior igualdade, principalmente, a nível
económico, entre as várias classes sociais para que não haja uma diferença entre ricos e
pobres muito notória, dando asas para uma expansão do socialismo e do comunismo. A
extrema direita, por outro lado, dá valor às empresas privadas, diminuindo o poder do
Estado, pois acredita que assim o país terá uma maior evolução, dando sempre valor à
liberdade e direitos individuais.
Esta diversidade é muito boa, porque os cidadãos acabam por ter maior opção de escolha
quando chega à altura das eleições, à altura em que temos de escolher em quem nos vai
representar e governar.

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DESENVOLVIMENTO

Objeção: Aumento da percentagem de votos em branco


Atualmente, a percentagem de votos em branco tem vindo a aumentar, abrangendo 1,13% da
população, o que equivale a 63.041 votos, nas Eleições Legislavas Portuguesas de 2022.
Apesar de haver uma grande diversidade de partidos políticos, ainda existem pessoas que
não se identificam com nenhum, votando em branco. Muitas vezes esta falta de identificação
é divido ao facto de haver muitos partidos do sistema que não cumprem com as suas
promessas, diminuindo a sua credibilidade.
É importante identificarmo-nos com algum partido, pois só assim iremos ficar satisfeitos
com o rumo do nosso país e, para isso, é preciso que os partidos políticos tenham a opinião
dos cidadãos em consideração.

CONCLUSÃO
Em síntese, a participação política é algo imprescendível de se exercer como cidadãos de uma
sociedade. É algo que afeta a mesma, seja positivamente, ou até de forma negativa. Vivemos
numa sociedade democrática que nos permite participar ativamente e dá-nos voz no que toca
à política do nosso país. Devemos de assentir isto como um privilégio, pois muitas pessoas
ainda vivem em sociedades retrógadas, que tiram toda a sua liberdade e direitos de
expressarem os seus ideais políticos. Participar ativamente na política é também lutar pelos
nossos direitos como seres humanos, não permitindo que o nosso país seja regido por um
governo que viola os nossos deveres.
A realização deste trabalho permitiu-nos conhecer o significado de cidadania, de participação
política, a forma como estas são interdependentes e a sua importância na sociedade. Ficamos,
também, a conhecer mais sobre a forma como a política é exercida no nosso país e o impacto
que cada cidadão tem sobre a mesma, assim como as suas diferentes formas, reconhecendo
os diferentes partidos e ideais da atualidade.

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BLIBLIOGRAFIA
Diário das notícias
JUS.com
Saber Viver
https://www.diferenca.com/esquerda-e-direita-na-politica/
https://www.legislativas2022.mai.gov.pt/resultados/globais
https://institutosacarneiro.pt/citacoes

Encerramos o nosso trabalho com uma citação do já falecido, Francisco Sá Carneiro,


fundador e líder do Partido Popular Democrático/Partido Social Democrata, e ainda
primeiro-ministro de Portugal.

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