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O QUE É PARTICIPAÇÃO POLÍTICA?

Resenha do livro O QUE É PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, autor Dalmo de


Abreu Dallari, 1983, produção: Editora Hedra Ltda, conselho editorial: Danda
Prado e Cleide Almeida, Coordenação editorial: Alice Kobayashi, ilustrado por
Paulo Caruso.

Informações do livro
A primeira edição do livro foi desenvolvida por Dalmo de Abreu Dallari,
em 1983, passando por algumas reimpressões, quando a última foi
desenvolvida em 2010. A primeira edição Ebook de O QUE É PARTICIPAÇÃO
POLÍTICA foi vigorada em 2017 por Ana Clara Cornelio, Bruna Cecília Bueno,
Giuli Romano, João Pedro Rocha e José Eduardo Góes. Editada pela Livraria e
Editora brasiliense, residente no bairro Tatuapé, em São Paulo-SP.

Resumo do livro

Descrevendo de forma simples, política é a arte ou ciência de governar,


com a responsabilidade de administrar e dirigir as nações e os estados, mas
como participar desta organização?
O livro de Abreu Dallari, O QUE É PARTICIPAÇÃO POLÍTICA
demonstra as diversas formas de participar e adentrar a este meio,
concedendo o conhecimento dos direitos, dos deveres, da necessidade e da
reflexão que todo cidadão precisa saber, separando de forma organizada e
dividida de maneira prática e objetiva para entendimento.
Inicialmente, o livro aponta o significado e os sentidos de política,
estabelecendo os conceitos, entendendo a sua origem, e o pensamento dos
antigos filósofos referente ao tema, como Aristóteles, que viveu em Atenas na
época antes de Cristo, importante para a compreensão do assunto. O homem é
classificado por Aristóteles como um animal político, pois nenhum ser humano
vive isolado e todos nós necessitamos de companhias ao redor, de relações
sociais, é uma precisão da natureza humana.
Nome oriundo dos gregos, a “política” se refere à vida na polis, às
normas que organizam à vida, visando os mesmos objetivos em comum de
determinadas sociedades e às decisões sobre variados assuntos.
Junto desta ideia, é preciso entender como é a participação do homem
neste meio. O ser humano é um animal, diferente dos demais, pois é
considerado racional, assim, ele não apenas vive, mas também convive, e
sente a necessidade de conviver junto a outros humanos, embora a
convivência também gere conflitos, e é neste ponto que a organização social
se encontra, pois é com ela que os conflitos são solucionados e diminuídos.
Contudo, existe uma má visão da sociedade com a política e isto é
abordado relatando os problemas políticos que são os responsáveis por este
pouco caso de grande parte da população com ela. Isto ocorre, pois grande
partes dos políticos que conseguem os seus cargos não pensam nos outros,
não são solidários, e olham o mandato como uma premiação e não como um
compromisso assumido com o povo.
Todavia, a população deveria se animar e conscientizar que problemas
políticos são de todos, afinal a política interfere direta ou indiretamente na vida
de cada cidadão, por mais rico que ele seja. Conhecendo seus direitos, tanto
individuais quanto coletivos e os reivindicando, o cidadão contribui para a
solução destes problemas políticas e o fortalecimento da comunidade,
entendendo que a omissão da decisão também é uma resposta, e que muitas
vezes pode ser negativa, pois deixa os outros decidirem por elas, e assim a
ignorância tende a prejudicar cada vez mais a sociedade, assim a necessidade
de decisão cresce.
Todo cidadão tem o dever e o direito de participar na política, graças a
evolução da constituição, que foi liberando cada vez mais direitos as minorias,
até que alcançamos os tempos atuais, que ainda precisam de mudanças é
verdade, mas que já são ótimos se comparados as realidades passadas. Por
isso não pode existir desculpas para opinar e conhecer a política, pois a
decisão nela muda a sociedade, contudo se atentar e se informar é crucial,
para as decisões ocorrerem de maneira consciente e positiva, com maior
possibilidade de sucesso.
O voto consciente está naquele que conhece em quem está votando,
buscando seu repertório, possível histórico de corrupção e capacidade de fazer
a diferença, bem como seu caráter, afinal os seres humanos tendem a se
corromper quando estão em uma posição jamais privilegiada anteriormente, e
tendem a olhar o próprio bolso, e esquecendo-se do próximo, o mais fraco, e
este tipo de caráter não pode estar presente na política e sim aquele solidário,
generoso, mais HUMANO, que também que tenha alguma capacidade de
resolver os conflitos. E após o período eleitoral, acompanhar o processo e a
resolução dele é importante para a sociedade seguir em progresso, criticando
se necessário, construtivamente e conscientemente.
Sobre os corruptos, quando estes marginais, se assim podemos chamar
(depois de julgados e condenados, é claro), são desmascarados, uma punição
justa e coesa é o aplicável. Todavia, para os mal-intencionados se afastarem
dos partidos e da política, muitas vezes o coletivo é necessário, a união das
minorias, pois um cidadão pobre, prejudicado, sozinho pode não ser o
suficiente, mas quando se junta a outros cidadãos, esta fraqueza é
transformada em uma enorme força, que é capaz de vencer a injustiça e lutar
pelas melhorias da sociedade, muitas vezes resolvendo os problemas sociais e
acabando com o desinteresse político.
Todos somos políticos e podemos fazer parte da política, sozinhos ou
acompanhados, como nos partidos, que são mal interpretados, pois são os
meios de fazer a política o interesse de todos, através da democracia e das
diversas opiniões, com cada grupo defendendo a sua, mas que atualmente
precisam de algumas mudanças, pois uma filosofia de ideias não é encontrada
em boa parte dos partidos.
Assim, política se faz com união, conhecimento, luta e bastante
estudo, afinal deixar a sociedade longe da política é tudo o que os corruptos
querem, por esta razão os bons têm que se sobressair diante os ruins, e assim
o interesse na política deve e necessita de crescimento, afinal, ela encontra-se
para resolver conflitos, e não criar mais, criando justiça, melhores condições
sociais, e é por meio dela que a sociedade se encontra organizada através da
normas e pode ser ainda melhor do que é atualmente.

Resenha desenvolvida pelo aluno Carlos Eduardo Scaglione Filho,


cursando o primeiro semestre de direito, na FAESB, RA 11392. Publicado no
dia 09 de setembro de 2021.

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