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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIHORIZONTES

DIREITO/NOITE

ATIVIDADE INTERMEDIÁRIA

DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA E TGE.


PROFESSOR (A): JOSÉ CARLOS BATISTA UNIDADE: SA/BA
TURMA (s): 1D1BN/1D1N/2D1BN/2D1N/ VALOR: 25 pontos NOTA:
3D1BN/3D1N

ALUNO(A): JOÃO LUCAS ALVES MOURÁ

ASSINATURA

Observação 1: Toda a matéria necessária para realizar essa atividade está no moodle. Caso o
professor encontre qualquer conteúdo retirado da internet sem a menção da fonte, isso pode
configurar plágio e, assim sendo, a questão é zerada;
Observação 2: Respostas iguais ou muito similares de dois ou mais alunos, pode implicar em
zerar a questão.
Observação 3: Como critérios de avaliação, em primeiro lugar, para cada questão, como
parâmetro para vocês seguirem, salvo exceções postas nas próprias questões, a resposta deve
conter aproximadamente entre 5 e 12 linhas; deve-se deter fundamentalmente naquilo que a questão
está pedindo; deve-se utilizar basicamente os textos propostos e vídeo-aulas dadas, também importante,
quando possível, demonstrar que extraiu o conteúdo do(s) texto(s) proposto, fazendo menção aos números
de páginas de onde se extraiu os conteúdos.
Observação 4: Envie suas respostas neste documento da própria atividade, com o cabeçalho
devidamente preenchido. Fiquem atentos e essas orientações e boa atividade.

QUESTÃO 01 (ENEM 2012 / adaptada) - (5 pontos)

É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade política não
consiste nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que é independência e o que é
liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse
fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal
poder.

MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997 (adaptado).

Explique a afirmação de Montesquieu considerando a ideia moderna de liberdade no âmbito


da construção do Estado Democrático Liberal.
Montesquieu na frase e em sua afirmativa, visa trazer uma análise da efetividade do
conceito de liberdade, ou seja, quando esta declara que a liberdade é o direito de fazer
tudo o que as leis permitem, aqui, ele quis fazer um paralelo de que democraticamente
falando, o significado de liberdade não pode ser embasado em fazer o que se quiser,
pois existe limitações e punições por lei, que liberdade não é ter o direito de fazer o que
se quer, mesmo que haja a legitimação por lei de se fazer o que a liberdade nos permite,
mais sendo de suma importância a observância de que existem limitações, logo, é preciso
considerar que se não é ao indivíduo que vive em sociedade a oportunidade de torna sua
liberdade exercida, essa, de acordo com as garantias individuais são desrespeitadas, bem
como os direitos individuais. Então, na literalidade, Montesquieu nos indaga sobre
liberdade, mais quer que entendamos que a referência a liberdade filosófica.

QUESTÃO 02 - (5 pontos)
O estado moderno teve suas primeiras manifestações como um estado absolutista. Ao longo
da modernidade, o liberalismo foi se desenvolvimento dando forma e conteúdo ao que se
convencionou chamar de estado liberal. Considerando o conteúdo estudado em nosso curso,
quais as principais diferenças na relação entre estado e sociedade num governo absoluto e
num governo liberal.

Pode-se observar que no governo liberal a relação entre quem governava e a sociedade,
povo, era uma relação de autoritarismo. Já no governo liberal, a sociedade, o povo, a
defesa é que estes sejam economicamente regulados pelo povo e seu mercado. O povo
passa a se posicionar, a lutar contra o domínio controlador da nobreza e daqueles que
estão no controle do poder, tomando para si o controle, bem como seus direitos
individuais. O governo liberal passa a colocar a lei acima do rei, torna-se um estado
regulado pelo exercício do Direito, os direitos civis são conquistados, consequentemente
dando espaço para os direitos políticos também. Como dispõe a primeira questão acima,
o governo liberal dá autonomia aos indivíduos para ter liberdade de fazer o que quiser,
mais respeitando os limites dos demais. Suas principais características são igualdade, a
liberdade individual, tolerância, liberdade do livre mercado e de mídia. No governo
absolutista já temos um governo mais centralizado, autoritário, com poder absoluto que
a este era dado através da autonomia repassado pelo povo, e isto, resulta em uma
concentração desse poder, onde a vontade soberana delegada a tal que irá prevalecer e
valer para todas as diretrizes dentro da sociedade, ou seja, o poder econômico e político
é concentrado na mão de apenas uma pessoa.

QUESTÃO 03 - (5 pontos)
Explique o que é democracia representativa, faça duas críticas a este modelo de regime político e,
em seguida, analise as charges brevemente considerando o caso da democracia no Brasil.

A democracia representavidade é aquela onde existe a junção das decisões coletivas, dando a
possibilidade da participação de todos, ou seja, o povo passa a ter a autonomia de eleger seus
representantes políticos, frente a isso, temos o voto direto. E ao falarmos desta no Brasil, tal
voto torna-se obrigatório, ficando o cidadão que não queria exercer seu direito de voto,
obrigado a justifica-lo.
Ao se falar nas críticas, podemos considerar, que embora nós, o povo, tenhamos a prerrogativa
de escolher nossos líderes políticos e representantes, essa “autonomia” é nos dada somente
nas eleições, após eleitos, não temos mais o direito de opinar, propor mudanças e melhorias.

No Brasil, conforme demonstra a charge, muita das vezes, a democracia é direcionada para os
mais favorecidos, estudos e com o ciclo de relações mais ampliados, ficando a estes a falsa
ilusão de que a democracia é feita somente para este grupo, excluindo as classes menos
favorecidas, semianalfabetas, dentre outros que não atinja o círculo intelectual.

QUESTÃO 04 - (5 pontos)

Maravilha! Por Luiz Fernando Veríssimo


Pode-se parafrasear Winston Churchill e dizer da democracia o mesmo que se diz da velhice, que,
por mais lamentável que seja, é melhor do que sua alternativa. A única alternativa para a velhice é
a morte. Já as alternativas para a democracia são várias, uma pior do que a outra. É bom lembrá-las
sempre, principalmente no horário político, quando sua irritação com a propaganda que atrasa a
novela pode levá-lo a preferir outra coisa. Resista. Engula sua impaciência com a retórica eleitoral
que você sabe que é mentirosa, com o debate vazio, com os boatos maldosos e os golpes baixos,
com o desfile de candidatos que variam do patético ao ridículo… Diante de tudo isso, em vez de
“que chateação”, pense “que maravilha!”. É a democracia em ação, com seus grotescos e tudo.
Saboreie, saboreie.
O processo, incrivelmente, se autodepura, sobrevive aos seus absurdos e dá certo. Ou dá errado, mas
pelo menos de erro em erro vamos ganhando a prática. Mesmo o que impacienta é aproveitável, e
votos inconsequentes acabam consequentes. O Tiririca, não sei, mas o Romário não deu um bom
deputado? Vocações políticas às vezes aparecem em quem menos se espera. E é melhor o cara poder
dizer a bobagem que quiser na TV do que viver num país em que é obrigado a cuidar do que diz.
Melhor ele pedir voto porque é torcedor do Flamengo ou bom filho do que ter sua perspectiva de
vida decidida numa ordem do dia de quartel. Melhor você ser manipulado por marqueteiros
políticos, com direito a desacreditá-los, do que pela propaganda oficial e incontestável de um poder
ditatorial.
Certo, às vezes as alternativas para a democracia parecem tentadoras. Ah, bons tempos em que o
colégio eleitoral era minimalista: tinha um eleitor só. O general na Presidência escolhia o general
que lhe sucederia, e ninguém pedia o nosso palpite. Era um processo rápido a ascético que não
sujava as ruas. A escolha do poder nas monarquias absolutas também é simples e sumária, e o eleitor
do rei também é um só, Deus, que também não se interessa pela nossa opinião. Ou podemos nos
imaginar na Roma de Cícero, governados por uma casta de nobres e filósofos, sem nenhuma
obrigação cívica salvo a de aplaudi-los no fórum, só cuidando para não parecer ironia.

A democracia é melhor. Mesmo que, como no caso do Brasil das alianças esquisitas, os partidos
coligados em disputa lembrem uma salada mista, e ninguém saiba ao certo quem representa o quê.
E onde, com o poder econômico mandando e desmandando, a atividade política termine parecendo
apenas uma pantomima. Não importa, não deixa de ser — comparada com o que já foi — uma
maravilha.

https://www.geledes.org.br/maravilha/
Qual o argumento central defendido Veríssimo neste texto? Explique. Reforce o argumento do autor
com seus próprios argumentos analisando a atual situação em que encontra a política no Brasil.

Veríssimo defende que embora nós possamos não ter um modelo estruturado de uma
democracia que iremos considerar como a democracia ideal, pois, embora tenhamos
determinados tipos democráticos desenvolvidas em sociedade e em desenvolvimento, mesmo
com suas volatilidade e incoerências, ainda sim, é relevante temos a democracia, pois está
abre nosso horizonte, nos permite questionar, sem sofrer uma autolavagem cerebral. Com
isso, observando o atual cenário, a informação de diversos candidatos, a exaustão de sermos
bombardeados no período político por todos os lados, mesmo que vejamos diversas
incoerências e discordância, termos a oportunidade de democratizar os representantes, nos
da base para uma melhor decisão individual e responsabilização também.

QUESTÃO 05 - (5 pontos)
“A democracia ateniense não admitia a participação política de mulheres, estrangeiros e
escravos”. Essa afirmação é verdadeira ou falsa? Justifique sua resposta.

Verdadeira. Não havia a globalização de toda a sociedade ateniense. Quem tinha o direito de
participação na política que regrava Atenas eram somente os homens que fossem livres. Não
bastando ser só livres, a descendência contava também, estes deveriam ser de pai e mãe
ateniense, ser maior de 18 anos e nascido na cidade, este era o cartão de consideração como
cidadão a época

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