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APRESENTAÇÃO
Esse quadro social que vê nascer a Maçonaria Operativa, responsável pela construção
das grandes catedrais, está admiravelmente descrito nas linhas abaixo extraídas do
admirável trabalho do historiador e arquiteto Roland Bechmann Les Racines des
Cathédrales: A explosão demográfica, conseqüência de uma melhoria indiscutível da
condição rural, ligada ao mesmo tempo a uma cessação das invasões e dos conflitos mais
danosos aos camponeses, a um período climático favorável e a um progresso das práticas
rurais, colocava inúmeros problemas como o desbravamento das novas terras, que de
resto se defrontou rapidamente com fatores limitadores - terras muito difíceis de se
trabalhar e insuficientemente férteis e medidas de defesa do capital florestal - não era mais
suficiente. O excesso das populações dos campos deveria, portanto, encontrar outras
saídas.
Mas possivelmente isso não teria sido suficiente para todos esses trabalhadores em busca
de empregos se não tivessem sido abertos esses grandes canteiros públicos que foram as
catedrais.
Na medida em que a geometria era considerada uma das Sete Artes Liberais, constituiu-se
em disciplina vista como digna de ser estudada por nobres, ao passo que o ofício do
construtor era estigmatizado como um viril trabalho próprio das classes tidas como
inferiores. Trata-se, assim, de um artifício literário destinado a enobrecer a profissão de
arquiteto.
O fato de Euclides ter vivido em Alexandria, por sua vez, nos remete ao tema da origem
egípcia da Arquitetura.
2° - Todo Mestre deve comparecer à Assembléia Geral, desde que avisado com razoável
antecedência, salvo por motivo escusável, por doença impeditiva ou por falsa ou errada
informação.
3° - O Mestre não deve admitir aprendiz não disposto a preparar-se durante sete anos, a
fim de bem aprender o ofício e tornar-se hábil.
4° - O Mestre não deve admitir aprendiz sujeito à servidão, para que o seu senhor não
venha a reclamá-lo quando quiser. Deve o Mestre procurar aprendiz de boa, livre e
honrada estirpe, ou pertencente à nobreza.
5° - Que seja o aprendiz de legítima filiação, válido e hígido, por não convir ao ofício um
aleijado, um coxo, um mutilado ou um homem fisicamente imperfeito, diante de uma
profissão destinada a criaturas fortes.
6° - O Mestre não deve causar qualquer prejuízo ao senhor - proprietário da obra -, do qual
nada poderá tirar para o aprendiz, nem mesmo o que receber em nome dos
companheiros, visto que esses são de maior habilidade. Nem seria razoável que aprendiz
recebesse pagamento igual ao dos companheiros. Todavia pode o Mestre comunicar ao
aprendiz um aumento de salário conforme a melhoria de trabalho, até alcançar uma boa
diária.
7° - O Mestre é proibido auxiliar, por favor, ou por medo, a ladrões, assassinos e pessoas
de má reputação.
8° - Pode o Mestre substituir o obreiro menos habilitado por outro mais competente.
9° - Nunca se encarregue o Mestre de qualquer obra que não possa terminá-la e completá-
la a tempo, com solidez e fortaleza desde os alicerces, de modo a satisfazer ao
proprietário e à fraternidade.
10° - A nenhum Mestre é dado suplantar o outro, sob pena não inferior a dez libras, salvo
se o primeiro encarregado for culpado.
11° - O Mestre não deve trabalhar à noite, salvo para desenvolver o seu talento.
14° - O Mestre não deve admitir aprendiz, a não ser quando se empenhe em obras
diversas, sobre as quais deverá instruir o aprendiz.
1º ponto - Todo o Mestre deve amar a Deus sobre tudo. A sua Igreja e aos seus
companheiros de trabalho.
2º ponto - Os pedreiros devem ser pagos em dia.
3° ponto - Os Aprendizes devem manter sigilo de tudo que assimilarem dos seus Mestres,
de tudo o que ouvem e vêem, em Loja.
4º ponto - O Aprendiz não deve causar nenhum transtorno para o serviço que executa ou
para a profissão, nem para o seu mestre, ou para seu companheiro sujeitos às mesmas
leis.
5º ponto - O pedreiro deve receber o salário de seu mestre, que deve dispensa-lo antes
do meio dia se não houver atribuição para ele.
6º ponto - As desavenças entre os pedreiros devem ser ajustadas de modo amigável,
após a jornada de trabalho ou em hora de folga.
7º ponto - Um pedreiro não deve se deitar com a mulher de um mestre, nem com a de um
companheiro.
8º ponto - Um Mestre pode nomear um companheiro a posto de responsabilidade
intermediária, entre a sua e a dos demais membros.
9º ponto - Os companheiros devem se servir à mesa, obter provisões e prestar contas de
suas despesas.
10º ponto - Os companheiros não devem dar apoio aos que persistem nas faltas sob pena
de serem convocados à assembléia e dispensados.
11º ponto - Um pedreiro deve corrigir com amabilidade trabalhos defeituosos.
12º ponto - Em Assembléia, os Mestres, os companheiros, os comanditários e dignitários
deverão estar de acordo para fazer respeitar as leis do trabalho.
13º ponto - O pedreiro não deve roubar ou ser cúmplice de um ladrão.
14º ponto - Um pedreiro deve jurar fidelidade ao seu Mestre e aos demais companheiros.
15º ponto - Os transgressores desses Estatutos serão convocados diante de uma
Assembléia. Se persistirem, na falta, serão impedidos de exercerem a profissão, postos
em prisão e verão seus bens confiscados.
TÍTULO ÚNICO
DO COLEGIADO DO GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA
CAPÍTULO I
SEDE E COMPOSIÇÃO
Juro e prometo, por minha fé e honra, desempenhar fielmente o meu mandato, obedecer a
Constituição e as Leis do GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA, e promover, quanto
puder, o engrandecimento da Maçonaria em geral do GRANDE ORIENTE DE SANTA
CATARINA, em particular, e, singularmente, a Loja que, orgulhosamente, represento.
CAPÍTULO II
DA ELEIÇÃO E POSSE
DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DO COLEGIADO
Art. 10 - Nos casos de vacância, por renúncia ou outro qualquer motivo, de até três
membros efetivos ou suplentes, das Comissões, proceder-se-á a nova votação na primeira
Reunião Ordinária do COLEGIADO.
CAPÍTULO III
DOS CARGOS E SUAS ATRIBUIÇÕES
SEÇÃO I
DO COLEGIADO
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO COLEGIADO,
SERENÍSSIMO GRÃO-MESTRE
SEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES DO VENERÁVEL MESTRE SECRETÁRIO
CAPÍTULO IV
SEÇÃO I
DAS COMISSÕES
Art. 17 - Poderão ser criadas comissões especiais ou temporárias, que serão instituídas
por iniciativa do Grão-Mestre ou por proposição subscrita pelos Veneráveis Mestres,
segundo disciplina o Parágrafo Único do Artigo 12 do Regulamento Geral.
Parágrafo Único - O Ato do Grão-Mestre ou o requerimento firmado pelos Veneráveis
Mestres, deverão indicar e justificar substantivamente o motivo da criação, por tempo
determinado, da Comissão Especial.
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA DAS COMISSÕES
CAPÍTULO V
DOS VENERÁVEIS MESTRES
Art. 24 - O Venerável Mestre perderá seu mandato junto ao COLEGIADO, por decreto do
Grão-Mestre, desde que apreciado e aprovado na primeira Reunião Ordinária do
COLEGIADO, ocorrendo qualquer uma das seguintes hipóteses:
I - Quando faltar, sem qualquer justificativa, a (02) duas reuniões ordinárias consecutivas,
durante o período anual e não será computada falta ao Venerável Mestre desde que o seu
Suplente compareça à Sessão;
II - Quando for julgado incapaz, por decisão judicial definitiva, ratificada por dois
terços dos Veneráveis Mestres presentes à Reunião do Colegiado, assegurada ampla
defesa;
III - Quando a Loja a que representar tiver abatido suas colunas ou estiver em situação de
irregularidade junto ao GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA, e tendo este
expressamente comunicado ao COLEGIADO;
IV - Quando faltar com o respeito ou decoro a qualquer dos membros do COLEGIADO e
autoridades maçônicas, sendo que a decisão obedecerá ao quorum de dois terços de seus
membros;
V - Pela renúncia ou perda dos direitos maçônicos;
VI - Em virtude de condenação criminal, por crime doloso, em sentença transitada em
julgado e crime culposo a ser deliberado pelo COLEGIADO;
VII - Por decisão da Loja que representar;
VIII - Á pedido de afastamento, de iniciativa do próprio Venerável Mestre.
Parágrafo Único - Caso o Suplente não assuma a vaga no prazo de sessenta dias, depois
de declarada a vacância, o COLEGIADO apreciará Ato do Grão-Mestre decretando vago o
cargo e a Loja deverá proceder à nova eleição, no prazo de trinta dias.
CAPÍTULO VI
DAS SESSÕES PLENÁRIAS
Art. 27 - A ordem dos trabalhos da Sessão Especial de Instalação e das Sessões Magnas
ou Especiais, obedecerá a seqüência de acordo com sua finalidade e poderão delas
participar todos os Maçons regulares, e, nas Sessões próprias, poderão ser convidados
profanos.
Art. 28 - Nas Sessões Extraordinárias não será permitida a discussão de matéria estranha
ao fim para o qual elas tenham sido convocadas, e delas participarão somente os
membros do COLEGIADO.
À G.'. D.'. G.'. A.'. D.'. U.'. E SOB A SUA PROTEÇÃO DECLARO ABERTO OS
TRABALHOS DO COLEGIADO DO GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA;
CAPÍTULO VII
DAS PROPOSIÇÕES
CAPÍTULO VIII
DAS DISCUSSÕES E DELIBERAÇÕES
Art. 44 - Nenhum projeto de Lei, salvo as exceções previstas no artigo 41 que são:
Regulamento Geral, Código de Procedimentos, Regimento Interno do COLEGIADO,
Código Penal, Código Eleitoral, Manual de Indicação e Sindicância e a Ordem do Mérito
Maçônico, ou de resolução poderá ser apreciado e votado sem o prévio parecer da
competente Comissão Permanente. Aceitas ou não as emendas, virá o projeto com o
respectivo parecer à Reunião Ordinária seguinte, onde será lido, discutido e votado.
Art. 45 - Qualquer Venerável Mestre poderá requerer urgência para a votação de matéria
da Ordem do Dia.
§ 1° - É considerada sob regime de urgência a matéria que. examinada objetivamente,
evidencie necessidade premente e atual, de tal sorte que não sendo tratada desde logo,
resulte em grave prejuízo, perdendo a sua oportunidade ou aplicação.
§ 2° - A urgência pode ser requerida verbalmente ou por escrito e será submetida
incontinente à deliberação do Plenário. Aprovada a urgência, a matéria será discutida e
votada na mesma Reunião Ordinária ou Extraordinária.
§ 3° - Os projetos de lei ou de resolução, sob o regime de urgência, deverão obter o
parecer da Comissão Permanente competente, que poderá ser fornecido verbalmente
durante a própria Reunião.
§ 4° - Não poderão ser votadas em regime de urgência:
I - a Lei Orçamentária e a Lei de Execução Orçamentária;
lI - o Relatório Anual do Grão-Mestre;
III - as Emendas à Constituição do GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA;
IV - as alterações no Regulamento Geral, do Código de Procedimentos, deste Regimento
Interno, do Código Penal e Eleitoral do GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA;
§ 5° - Sobre o pedido de urgência poderá falar somente o Venerável Mestre que o
solicitou, ou o primeiro signatário do requerimento, e por tempo não superior a cinco
minutos.
Art. 46 - A palavra deverá ser pedida pelo Venerável Mestre diretamente ao Sereníssimo
Grão-Mestre.
§ 1° - O Venerável Mestre somente fará uso da palavra após devidamente autorizado.
§ 2° - Caso algum Venerável Mestre insista em falar sem estar autorizado, ou perturbe a
ordem, o Sereníssimo Grão-Mestre poderá convidá-lo a se retirar do Plenário.Caso o
pedido não seja atendido e haja continuidade na perturbação da ordem pelo Venerável
Mestre, deverá o Sereníssimo Grão-Mestre tomar as medidas que julgar necessárias.
Art. 47 - A solicitação da palavra Por Questão de Ordem, somente será concedida pelo
Sereníssimo Grão-Mestre após o Venerável Mestre declinar o assunto.
Art. 48 - O Venerável Mestre, ao falar, deverá anunciar o seu nome e a Loja Simbólica que
representa.
Art. 49 - Se algum Venerável Mestre desejar tratar de assunto que não seja da
competência do COLEGIADO, deverá solicitar por escrito autorização prévia ao
Sereníssimo Grão-Mestre. Em não assim fazendo, não lhe será concedida a palavra.
Art. 50 - O Venerável Mestre que estiver fazendo uso da palavra poderá, a seu juízo,
conceder apartes pelo tempo de até dois minutos.
Art. 51 - Não são permitidos protestos contra decisão do Plenário, sendo possível a
declaração de voto em separado ou aberto.
CAPÍTULO IX
DO PROCESSO DE VOTAÇÃO
CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 54 - Este Regimento Interno poderá ser alterado por iniciativa do GRÂO-MESTRADO
ou Veneráveis Mestres, com aprovação do COLEGIADO, conforme determina a legislação
ordinária do GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA.