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Com a queda do Império Romano do Ocidente (Século V) inicia-se um período na História que denominado

Idade Média, que vai até o século XV.


Ao final da Idade Antiga, no Ocidente são formados novos reinos que incorporam grande parte das
instituições romanas pré-existentes, o cristianismo disseminou-se pela Europa ocidental enquanto o Império
Romano do Oriente torna-se território islâmico .
Depois do ano 1000, verifica-se na Europa um crescimento demográfico muito acentuado e um renascimento do
comércio, à medida que inovações técnicas e agrícolas permitem uma maior produtividade de solos e colheitas.
Surge o regime feudal, uma estrutura política em que cavaleiros e outros nobres prestam serviço militar aos seus
senhores, recebendo como compensação uma propriedade senhorial com o direito a cobrar impostos e os
habitantes daquela propriedade são mantidos como servos.
A vida cultural foi dominada pela Igreja e pelos senhores feudais. Esse período da história foi caracterizado pelo
domínio absoluto da Igreja e dos Senhores Feudais, onde surgir a Inquisição aprisionando o conhecimento e
tudo que não fosse aprovado pelos detentores do poder era considerado heresia. Numa tentativa de ter o
domínio sobre a Terra Santa, surgem as Cruzadas. Uma verdadeira cortina foi erguida e nesse período ocorre a
edificação das imponentes catedrais góticas entre as mais destacadas façanhas artísticas que eram erguidas por
Corporações de homens que detinham o conhecimento do ofício e passavam seus ensinamentos a somente um
pequeno grupo eleito. Assim com na Idade Antiga encontramos sustentáculos para dizer que os conhecimentos
do Antigo Egito passando por Aristóteles e Pitágoras na Grécia são sinais da Ordem também na Idade Média
essas corporações detinham conhecimentos maçônicos. Segundo a opinião quase unânime dos historiadores
sérios, a Maçonaria surgiu como organização com os trabalhadores medievais – como alfaiates, sapateiros,
ferreiros e pedreiros que guardavam suas técnicas a sete chaves. “Os pedreiros, em especial, viajavam muito a
trabalho. Por isso tinham certa liberdade, ao contrário dos servos, que deviam satisfação ao senhor feudal caso
quisessem deixar suas terras”, afirma Eduardo Basto de Albuquerque, professor de história das religiões da
Unesp. Daí vem o nome original “maçonaria livre”, ou freemasonryem inglês. A arquitetura constituía então, a
Arte Real, cujos segredos eram transmitidos somente àqueles que se mostrassem dignos de conhecê-los. Havia
entre aqueles construtores como que um Ideal, a construção de uma obra suprema, mediante um trabalho
constante.
Com a queda do Império Romano do Ocidente (Século V) inicia-se um período na História que denominado
Idade Média, que vai até o século XV.
Ao final da Idade Antiga, no Ocidente são formados novos reinos que incorporam grande parte das
instituições romanas pré-existentes, o cristianismo disseminou-se pela Europa ocidental enquanto o Império
Romano do Oriente torna-se território islâmico .
Depois do ano 1000, verifica-se na Europa um crescimento demográfico muito acentuado e um renascimento do
comércio, à medida que inovações técnicas e agrícolas permitem uma maior produtividade de solos e colheitas.
Surge o regime feudal, uma estrutura política em que cavaleiros e outros nobres prestam serviço militar aos seus
senhores, recebendo como compensação uma propriedade senhorial com o direito a cobrar impostos e os
habitantes daquela propriedade são mantidos como servos.
A vida cultural foi dominada pela Igreja e pelos senhores feudais. Esse período da história foi caracterizado pelo
domínio absoluto da Igreja e dos Senhores Feudais, onde surgir a Inquisição aprisionando o conhecimento e
tudo que não fosse aprovado pelos detentores do poder era considerado heresia. Numa tentativa de ter o
domínio sobre a Terra Santa, surgem as Cruzadas. Uma verdadeira cortina foi erguida e nesse período ocorre a
edificação das imponentes catedrais góticas entre as mais destacadas façanhas artísticas que eram erguidas por
Corporações de homens que detinham o conhecimento do ofício e passavam seus ensinamentos a somente um
pequeno grupo eleito. Assim com na Idade Antiga encontramos sustentáculos para dizer que os conhecimentos
do Antigo Egito passando por Aristóteles e Pitágoras na Grécia são sinais da Ordem também na Idade Média
essas corporações detinham conhecimentos maçônicos. Segundo a opinião quase unânime dos historiadores
sérios, a Maçonaria surgiu como organização com os trabalhadores medievais – como alfaiates, sapateiros,
ferreiros e pedreiros que guardavam suas técnicas a sete chaves. “Os pedreiros, em especial, viajavam muito a
trabalho. Por isso tinham certa liberdade, ao contrário dos servos, que deviam satisfação ao senhor feudal caso
quisessem deixar suas terras”, afirma Eduardo Basto de Albuquerque, professor de história das religiões da
Unesp. Daí vem o nome original “maçonaria livre”, ou freemasonryem inglês. A arquitetura constituía então, a
Arte Real, cujos segredos eram transmitidos somente àqueles que se mostrassem dignos de conhecê-los. Havia
entre aqueles construtores como que um Ideal, a construção de uma obra suprema, mediante um trabalho
constante.
Seria o Templo Ideal?
Com a queda do Império Romano do Ocidente (Século V) inicia-se um período na História que denominado
Idade Média, que vai até o século XV.
Esta é a primeira das duas fases da Maçonaria, a operativa onde seus seguidores, os construtores que detinham
conhecimentos especiais, constituíam uma espécie de aristocracia, em meio das demais profissões. Formavam
como que colégios sacerdotais e a segunda, a atual, a especulativa. Na primeira, os seus componentes operavam
materialmente, eram trabalhadores especializados. A segunda, especulativa, de vez que os seus adeptos são
homens de pensamento.
Desde a antiguidade, e na Idade Média, os construtores de catedrais e palácios eram beneficiados, por
parte das autoridades eclesiásticas e seculares com inúmeros privilégios tais como: franquias, isenções,
tribunais especiais, etc. Daí a denominação francesa de franc-maçon traduzida como pedreiro-livre.
Os pensadores e alquimistas da época eram combatidos e perseguidos. Para se livrarem buscavam refúgio
entre os pedreiros livres, capazes de protegê-los pelos privilégios que tinham. alguns eram aceitos. Daí a
denominação de Maçons Aceitos em contraposição aos Maçons Antigos, os construtores.
Claro que nem todos podiam ser aceitos. Faziam sindicâncias e apenas alguns eram admitidos, porém
depois de submetidos a uma série de provas que constituíam a iniciação. Os iniciados juravam guardar segredo
dos ritos e respeitar as regras.
Na hierarquia maçônica desta época havia apenas os graus de aprendiz e companheiro, pois que o Mestre
era somente o encarregado da direção de uma construção.
É evidente que a falta de documentos e registros dignos de crédito da Idade Média, envolve a maçonaria numa
penumbra histórica sobre sua origem e seu crescimento. Há vertentes afirmando que ela teve início
na Mesopotâmia, outras confundem os movimentos religiosos do Egito e dos Caldeus como sendo trabalhos
maçônicos. Existem relatos afirmando que os Essênios eram Maçons e que Jesus Cristo iniciou nos Augustos
Mistérios com este povo, há escritores que afirmam ser o Templo de Salomão o berço da Maçonaria.
O que existe de verdade é que a Maçonaria adota princípios e conteúdos filosóficos milenares, que foram
adotados por instituições como as "Guildas", as Compagnonnage e asSteinmetzen. O que a Maçonaria fez foi
adotar todos aqueles sadios princípios que eram abraçados por instituições que existiram muito antes da
formação de núcleos de trabalho que passaram à história como o nome de Maçonaria Operativa ou de Ofício.
Maçonaria Operativa

A origem perde-se na Idade Média, se considerarmos as suas origens Operativas, ou seja, associação de
cortadores de pedras verdadeiros, que tinha como ofício a arte de construção de castelos, muralhas etc. O
ofício de pedreiro era uma condição cobiçada pelo povo, como se fosse um passaporte para novos direitos.
Sendo esta a única Guilda que tinha o direito de ir e vir. E para não perder suas regalias o segredo deveria
ser guardado com bastante zelo.
Ao se fixar em novas terras, os nobres necessitavam de castelos para sua habitação e fortificações para
proteger o feudo. Como a arte de construção não era nobre deveria advir do povo e como as
atividades agropecuárias e de construção não guardavam nenhuma relação, uma nova classe surgiu: Os
construtores, herdeiros das técnicas romanas e gregas de construção civil.
A Igreja encontra neste sistema o ambiente ideal para seu progresso. Torna-se uma importante,
talvez a maior, proprietária feudal, por meio da proliferação dos mosteiros, que reproduzem a sua
estrutura. No interior dos feudos, a igreja detinha o poder político, econômico, cultural e científico da
época.
Maçonaria Especulativa
Em 24 de junho de 1717, na Inglaterra, é que tem origem a Maçonaria atual e a partir dessa data, a
Maçonaria começou a ser denominada de "Maçonaria Especulativa". Corresponde a segunda fase, que
utiliza os moldes de organização dos maçons operativos juntamente com ingredientes fundamentais como
o pensamento iluminista, ruptura com a Igreja Romana da época e a reconstrução física da cidade de
Londres, berço da maçonaria regular.maçonaria Essas associações sobreviveram ao tempo. Os segredos das
construções não eram mais guardados a sete chaves, eram estudados publicamente. Todavia o método de
associação era interessante, o método de reconhecimento da maçonaria operativa era muito útil para o
modelo que surgiu posteriormente, a Maçonaria Especulativa.
Em vez de erguer edifícios físicos, catedrais ou estradas, o objetivo era outro: erguer o edifício social ideal.

Ir.´.Francisco Antônio Rosa


M.`.M.´.
Aug.´.Resp.´.Loj.´.Simb.´.
União e Progresso N° 30
Or.´.de Nova Russas/CE
Filiada a GLOMECoperativa era muito útil para o modelo que surgiu posteriormente, a Maçonaria
Especulativa.
Maçonaria – Os Construtores
Medievais e a Relação com a Igreja
Católica
http://maconariaesatanismo.com.br/maconaria/maconaria-e-os-construtores-medievais/
Vamos tratar do que, de fato, era a Maçonaria nessa época, na Idade Média, e da relação que existia com a Igreja
Católica.
Em outras palavras, essa é a Maçonaria que precede a “Maçonaria Moderna”. É a Maçonaria dos Construtores da
Idade Média, que é chamada de “Maçonaria Operativa”.
A nível de informação, a data de surgimento oficial da Maçonaria Moderna é o ano de 1717. Foi a partir dessa
data que foi fundada a Primeira Grande Loja do mundo (que, para quem não sabe, é o órgão que regulamenta
todas as Lojas Regulares do mundo). Esse foi o primeiro passo para que fosse possível regular o funcionamento
da Maçonaria no mundo afora.
Após o surgimento da Maçonaria Moderna, veio a Constituição de Anderson, que apresentava a história, as
obrigações e os regulamentos da Ordem, onde, com relação a história, Anderson a descrevia como uma Ordem
Milenar, traçando um caminho desde Adão até chegar nos dias atuais da Ordem (passando por várias épocas).
Já falamos um pouco sobre isso no Post “Maçonaria Milenar?” – se o assunto lhe interessa, dê uma lida.
A partir daí, várias teorias passaram a surgir com relação a origem da Ordem. Essas teorias atribuíam sua origem
a diversos grupos e lugares distintos. Dentre as mais curiosas, na minha opinião, podemos destacar o
surgimento no Japão; na “Nova Atlântida” (de Francis Bacon); entre os Jesuítas; no Jardim do Éden; antes da
criação da matéria (em um plano espiritual) e etc.
Hoje sabemos que, independente de qualquer suposta origem antiga que alguém a atribua, a Ordem surgiu da
Maçonaria Operativa, que foram Construtores da Idade Média, na Europa.
Pode-se dizer que um dos primeiros estudos sobre a Maçonaria Operativa começou com um não-Maçon, o
abade Philippe-André Grandidier, no final do século XVIII (1778). Ele foi o primeiro a fundamentar a sua
opinião de que a Franco-Maçonaria surgiu através dos Construtores, baseando-se nos arquivos da Catedral de
Estrasburgo.
Sua busca chegou até vários documentos de Estrasburgo, concluindo a natureza Operativa da Maçonaria,
compreendendo que sua origem partia da mesma “instituição” que ele havia “descoberto.”
A bem da verdade, cabe ressaltar que pelo menos 28 autores, no século XVIII (e antes de Grandidier), já haviam
relacionado a Ordem com construtores da Idade Média, no entanto, como elas não apresentavam fundamento
sólido, elas tinham praticamente o mesmo valor que as demais teorias.
Além da importância de Grandidier, por ter descoberto esses documentos, ele nos deixou (dentre muitas outras
obras históricas e arqueológicas) sua obra “Ensaios Topográficos e Históricos sobre a Catedral de Estrasburgo”,
onde ele dá um resumo do Status dos “Talhadores de Pedra da Idade Média“.
Com estudos futuros, a Ordem foi tendo acesso a outros documentos que permitiram entendermos melhor o
funcionamento daquela época Operativa. Os Maçons Operativos foram os grandes Construtores do passado.
Talvez você esteja se perguntando como foi possível que atribuíssem a origem da Ordem a tantas correntes de
pensamento, épocas e lugares distintos?
Bem, no século XVIII, a Maçonaria já tinha a base de “moral e virtudes” pela qual a Ordem é conhecida hoje em
dia. Portanto, imaginem uma Ordem de Virtudes, que presa pelo aperfeiçoamento do homem e que utiliza
símbolos e alegorias que tem relação com a arte da construção. Isso abre espaço para muitas teorias.
No mais, devido ao trabalho que os Maçons realizavam nessa época (e já declarando sua natureza cristã) eles
passaram a ter, graças a Igreja, um “passe livre” pela Europa, já que a demanda de construções era muito grande
e não haviam construtores suficientes para a realização de todos os empreendimentos.
Graças a alguns papas da época eles estavam liberados dos estatutos locais, dos decretos reais e de qualquer
outra obrigação imposta aos habitantes dos países onde eles estivessem residindo, ficando assim acima das leis
do Estado e estando sob a proteção da Igreja. Podiam transpor as fronteiras livremente, tanto em tempos de paz
como em tempos de guerra.
Cabe lembrar que nem todos os construtores da época eram membros da ordem que hoje chamamos de
Maçonaria Operativa.
Podemos ver, já em 1350, em um Ato do Parlamento Inglês, do reino de Eduardo III, a denominação de franco-
maçon, no caso “free-stone-mason”, que era o Maçon livre que trabalhava a pedra ornamental, distinguindo-os
assim dos “rough-mason”, denominação dada aos trabalhadores rudes (normalmente os escavadores ingleses).
Esses Franco-Maçons tinham seus sinais secretos, seus símbolos e um procedimento ritualístico. Inclusive,
alguns dos procedimentos de iniciação foram preservados até os dias de hoje.
Para finalizar, no post sobre os Templários eu apresentei uma pergunta que muitos fazem, com relação a Igreja e
a Maçonaria, que é: “Como a Igreja, que apoiava os Templários, veio a condenar a Maçonaria, séculos depois??”
No próprio Post já ficou claro o porque da pergunta não fazer sentido (já que os Templários não eram a
Maçonaria), no entanto, uma pergunta parecida pode ser feita agora:
“Como a Igreja, que apoiava a Maçonaria Operativa, veio a condenar a Maçonaria Moderna, séculos depois??”
Introdução
 A Igreja na Idade Antiga (até 476 d.C.)
 A Igreja na Idade Média (476 d.C. – 1453 d.C.)
 A Igreja na Idade Moderna (1453 d.C. – 1799 d.C.)
 A Igreja na Idade Contemporânea (1800 d.C. – dias
atuais)
PARTE I
“Da Patrística à Escolástica”

Grupo de Estudos São Thomas More 12


Tópicos
 Império Romano
 Expansão do Cristianismo
 Monaquismo
 Centros de Educação
 Criação das Universidades
 Igreja e Universidade
 Artes Liberais
 Escolástica
 Igreja e Ciência
Império Romano
 Nero: Perseguição aos cristãos em Roma
 Cristianismo resiste à prova e sofrimento
 Constantino: Édito de Milão 313 d.C
“os cristãos teriam plena liberdade para seguir sua
religião”
 Cristianismo entra no direito romano: A Igreja leva
a moral cristã para a sociedade
 Queda Império Romano do Ocidente: 476 d.C.
Invasão Bárbara
Império Romano do Oriente
 Esfacelamento da Cultura no Império Romano do
Ocidente: Povos Bárbaros
 Mundo bizantino: romano pelas suas tradições,
helênico pela sua cultura, oriental pelas artes e
comércio
 Cultura grega, expansão do Império e do
cristianismo
 Queda Império Romano do Oriente: Bizantino
Queda de Constantinopla 1453 d.C.
Idade Média
 Idade Média: “Idade das Trevas”?
 Declínio da Cultura, educação e da civilização occidental
 Período conhecido pela ignorância, supertições e repressão
intelectual
 Bárbaros no poder. Culpa da Igreja?
 Criação do Sistema Universitário
Tópicos
 Império Romano
 Expansão do Cristianismo
 Monaquismo
 Centros de Educação
 Criação das Universidades
 Igreja e Universidade
 Artes Liberais
 Escolástica
 Igreja e Ciência
Monaquismo
Local de contemplação e devoção à vida
religiosa, os mosteiros desde sempre ofereceram aos
fieis tudo aquilo que precisam para se purificarem
religiosamente
Mosteiro
 A palavra mosteiro (ou monastério) vem do grego
"monasterion", da raiz "monos" que significa sozinho, e o
sufixo "-terion“ que quer dizer “lugar para fazer algo”.
Mosteiros cristãos
 Segundo a tradição, no século III, Antão do Deserto foi
o primeiro cristão a adoptar este estilo de vida. Passado
algum tempo, outros o seguiram, imitando o seu
cotidiano
Monges Católicos: São Bento
 Na Idade Média, os membros do clero
regular, do qual grande parte dos
monges faziam parte, eram os mais
instruídos da época.
 Os monges mais famosos da época
eram os Beneditinos, que é uma ordem
religiosa monástica criada por São
Bento. O seu carisma caracterizava-se
por aliar o trabalho à oração.
Monges Copistas
 Foram os grandes guardiões do
conhecimento clássico, mediante as
suas bem fornecidas bibliotecas e do
seu trabalho de copistas. Também
fomentaram o trabalho manual,
nomeadamente na agricultura, tendo
sido a sua presença e ação em muitas
regiões da Europa fundamental para a
introdução e desenvolvimento de novas
culturas e processos técnicos, com
grandes implicações ao nível do
povoamento.
Centros de Educação
 “Os mosteiros e escolas monásticas
tornaram-se não apenas centros
florescentes de vida religiosa, mas
também de ensino”.

 “Os monges não apenas fundaram


escolas e foram professores, mas
também lançaram as bases das
futuras universidades. Eram os
pensadores e filósofos da época”

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Tópicos
 Império Romano
 Expansão do Cristianismo
 Monaquismo
 Centros de Educação
 Criação das Universidades
 Igreja e Universidade
 Artes Liberais
 Escolástica
 Igreja e Ciência
Renascimento Carolíngio
 Carlos Magno: Soberano reformador,
preocupado com a ortodoxia
religiosa e cultura, ele protegeu as
artes e as letras.
 O seu reinado também está
associado com a chamada
«Renascença carolíngia», um
renascimento das artes, religião e
cultura por meio da Igreja Católica.
Renascimento Carolíngio
 A partir do ano 787, foram emanados decretos que
recomendavam, em todo o império, a restauração de
antigas escolas e a fundação de novas.
 Institucionalmente, essas novas escolas podiam
ser monacais, sob a responsabilidade
dos mosteiros; catedrais, junto à sede dos bispados;
e palatinas, junto às cortes
 Nos séculos XI e XII, algumas das escolas que haviam
sido estruturadas a partir das ordens de Carlos Magno,
que se destacaram por seu alto nível de ensino,
ganham a forma de Universidades.
Universidades Medievais
 As primeiras universidades da Europa tiveram os seus
primórdios nas escolas das catedrais e foram fundadas
por volta da segunda metade do século XII na Itália,
na França e no reino unido para o estudo de artes,
direito, medicina e teologia
 Bolonha, Itália
 Sorbonne, França
 Cambridge , Reino Unido
 Oxford,Reino Unido

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Universidades Medievais

Università di Bologna Université Paris-Sorbonne


Universidades Medievais

Cambridge University University of Oxford

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Igreja e Universidade
 Após Bolonha e Paris, várias universidades foram
sendo criadas na Europa;
 Entre 1200 e 1400 foram fundadas, na Europa, 52
universidades, e 29 delas foram erguidas pelo papado;

 Cada uma delas tinha suas características próprias,


mas tinham pontos em comum quanto ao modelo de
organização institucional. Dentre esses fatores, o
principal talvez seja a criação das faculdades;

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Universidades Medievais
 Nem todas as universidades possuíam as quatro
existentes na época (artes, direito, medicina e
teologia), mas essa divisão em ramos de conhecimento
acabou sendo uma característica comum às
instituições;
 Algumas dessas universidades recebiam da Igreja
católica o título de Studium Generale.

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Igreja e Universidade
 A faculdade de Artes era a mais difundida. Ela era
considerada como preparatória para aceder às outras.
 A parte central do ensino envolvia o estudo do trivium
e do quadrivium
 Juntos, eles formavam o conjunto das sete artes liberais
 Depois disso, o aluno podia realizar os estudos mais
específicos.

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Artes Liberais
 Trivium
 Gramática
 Retórica
 Lógica
(Dialética)
 Quadrivium
 Geometria
 Aritmética
 Música
 Astronomia
Conhecimentos Específicos
 Direito
 Civil
 Canônico
 Filosofia Natural
 Medicina
 Teologia

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Hugo de São Vitor
 1096 - 1141
 Didascálicon: de studio legendi (A arte de ler)
 “É principalmente por dois instrumentos que alguém
adquire o conhecimento: a leitura e a meditação”
 “De pronto, afirmo o seguinte: são três, os preceitos
mais necessários para a arte de ler: o primeiro preceito,
que saibamos o que devemos ler. O segundo, a ordem
de ler. E o terceiro, como devemos ler”
Tópicos
 Império Romano
 Expansão do Cristianismo
 Monaquismo
 Centros de Educação
 Criação das Universidades
 Igreja e Universidade
 Artes Liberais
 Escolástica
 Igreja e Ciência
Escolástica
 Principal referência intelectual da época;
 Escolástica, do latim scholasticus, do que é relativo a
escola, esteve diretamente ligada às universidades;
 Nasceu nas escolas monásticas cristãs, de modo a
conciliar a fé cristã com o sistema de pensamento
racional, especialmente o da filosofia grega;
 Pensadores que influenciaram os escolásticos: Santo
Agostinho, Santo Alberto Magno, Santo Anselmo de
Cantuária, São Bernardo de Claraval

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Escolástica
 Principais pensadores escolásticos: São Tomás de
Aquino, São Boaventura, Pedro Abelardo
 A obra-prima de São Tomás de Aquino, Summa
Theologiae, é frequentemente vista como exemplo
maior da escolástica.
 Escola de Salamanca (Neoescolástica ou Pós-
escolásticos?): Francisco de Vitória, Domingo de Soto,
Luis de Molina, Francisco Suárez, Leonardo Léssio,
Juan de Lugo
 Decadência com o Renascimento, Humanismo,
Iluminismo, Positivismo e Agnosticismo Kantiano
Grupo de Estudos São Thomas More 38
Abre aspas


São Tomás de Aquino
 1225 – 1274
 Ordem dos dominicanos
(pregadores)
 Doutor Angélico
 Influência na ética, lei
natural, metafísica,
teoria política, filosofia,
teologia
 Summa Theologica
Fecha aspas


Igreja e Ciência
 “As universidades são como rios de ciência cuja água
fertiliza o solo da Igreja Universal”. Papa Inocêncio IV

 “As universidades são como lâmpadas que iluminam a


casa de Deus”. Papa Alexandre IV

 “Graças às intervenções pontifícias o ensino superior


foi capaz de expandir-se. A Igreja foi sem dúvida a
matriz de onde saiu a Universidade, o ninho de onde ela
levantou vôo ”. Henri Daniel-Rops
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Igreja e Ciência
 Cientistas ligados à Igreja
 Louis Pasteur
 Roger Bacon
 Santo Alberto Magno
 Roberto Grosseteste
 Nicolau Steno
 Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola
 Giambattista Ricciolli
 Francesco Grimaldi

Grupo de Estudos São Thomas More 43


PARTE II
“Do Renascimento aos dias atuais”
Tópicos
 Ordens Mendicantes
 Construção de Catedrais
 Inquisição
 Romana
 Espanhola
 Cruzadas (Albigenses, Valdenses e Cátaros)
 Islamismo e Expansão dos Muçulmanos
 Cisma do Oriente 1054 : Católica Romana x Ortodoxa
 Cisma do Ocidente 1378 a 1417: Cisma papal
Ordens Mendicantes
 As ordens mendicantes representam um retorno aos
ideais de caridade da Igreja
 Ordem dos Franciscanos
 Fundação do Carmelo
 Fundação dos Dominicanos
Abre aspas


São Francisco de Assis
• Assis 1182 – 1226
•Vida de Pobreza
•Ordem Mendicante dos Frades Menores
(Franciscanos)
Santo Antônio de Pádua
 Lisboa 1191 – Pádua
1231
 Notável intelectual,
orador, teólogo,
místico e asceta
Fecha aspas


Grandes Cismas
 Cisma do Oriente 1054 : Católica Romana x
Católica Ortodoxa
 Concilio de Niceia estabelece 5 patriarcados:
Roma, Alexandria, Jerusalem, Antioquia e
Constantinopla
 Filioque
 Igreja oriental → patriarca em constantinopla
 Invasão otomana → muçulmanos
 Patriarca Kirill
Grandes Cismas
 Cisma do Ocidente 1378 a 1417: Cisma papal
 Avignon x Roma
Abre aspas


Santa Catarina de Sena
 1347 – 1380
 Lutou arduamente para trazer
o papado de Gregório XI de
volta para Roma durante o
chamado "Cisma do
Ocidente", um período de
quase um século no qual se
estabeleceu o papado de
Avignon, e também foi
fundamental para a
restauração da paz entre
as cidades-estado italianas.
Fecha aspas


Tópicos
 Renascimento
 Reforma Protestante
 Inquisição
 Medieval
 Espanhola
 Romana
 Protestante
 Cruzadas
 Cristãos x Muçulmanos
 Guerra Santa
Introdução
 A Igreja na Idade Antiga (até 476 d.C.)
 A Igreja na Idade Média (476 d.C. – 1453 d.C.)
 A Igreja na Idade Moderna (1453 d.C. – 1799 d.C.)
 A Igreja na Idade Contemporânea (1800 d.C. – dias
atuais)
Tópicos
 Supressão dos Jesuitas
Tópicos
 Revolução Francesa
 Iluminismo
 Marxismo, Socialismo e Comunismo
 Revoltas, Revoluções e Guerras Mundiais
 Regimes Totalitários
 Escola de Frankfurt e Revolução Cultural
 Concílio Vaticano II: ruptura ou continuidade?
São João Paulo II
Principais Referências
 Coleção História da Igreja – Daniel-Rops

 A Inquisição em seu mundo – João Bernardino Gonzaga

 Os Jesuítas – A Sociedade de Jesus e a Traição à Igreja Católica – Pe Malachi Martin

 Como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental - Thomas


Woods

 A formação da cristandade, Christopher Dawson


 A divisão da cristandade, Christopher Dawson

 Uma história que não é contada – Felipe Aquino


Principais Referências
 Os caminhos para a modernidade, Gertrude
Himmelfarb

 Didascálicon – Hugo de São Vitor

 Trivium – Irmã Miriam Joseph


 Quadrivium – John Martineau

 Summa Theologicae – Thomas de Aquino

 Outono da Idade Média – Johan Huizinga


Principais Referências
 http://www.sensusfidei.com.br/2015/07/14/pe-
malachi-martin-os-jesuitas-e-a-teologia-da-
libertacao-na-america-latina/
 kk
Contato
 Grupo de Discussão Fé com Razão
https://www.facebook.com/groups/147952731993931/
 Responsável: Evilásio Lucena
 Contatos: evilasiolucena@gmail.com
 997664154 / 987386358

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