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REI SALOM‹O
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Trabalhos Digitais
Parte II
Projeto Aprendiz
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A ESPADA
Não obstante o seu vasto simbolismo, a Espada é um dos acessórios mais usados nas cerimônias
maçônicas. No seu aspecto mais vulgar, é a arma da vigilância, por meio da qual seu condutor procura
defender os mistérios maçônicos de toda e qualquer violação profana.
A Maçonaria consagrou dois tipos de Espadas: a comum, comumente empregada pelo irmão da Loja; e
a Flamígera ou Flamejante, usada pelo Venerável Mestre e pelo Cobridor ou Guarda do Templo .
Empunhada com a mão direita, a Espada representa uma arma e simboliza ação física. Os maçons a
seguram com a mão esquerda, transformando-a, assim, em instrumento de transmissão e de ação
iniciática. Os construtores do Segundo Templo de Jerusalém, chamados de Zorobabel, seguravam-na
com a mão esquerda, tendo na direita a Trolha de Pedreiro. Assim os maçons também o fazem, pois,
simbolicamente, a mão direita está ocupada, constantemente, no trabalho ativo da construção do Templo
perfeito, do Templo ideal.
Sem este simbolismo, a Espada poderá parecer fora de seu lugar em um Templo Maçônico, ou de uma
instituição eminentemente pacífica como o é a Maçonaria. Empunhada com a mão esquerda, a espada
simboliza a faculdade passiva do pensamento. A interpretação moral de seu simbolismo é que na luta
constante entre os dois princípios – o Bem e o Mal -, existe reservado, para o segundo, o castigo do fogo
destruidor da consciência.
O uso da Espada dentro dos Templos Maçônicos, em um determinado período histórico, ou seja, no
século XVII, serviu para nivelar os homens, pois antes da Revolução Francesa somente os fidalgos
poderiam usa-la. A Espada era, então, um símbolo da nobreza, de sangue azul de seus possuidores, e
leis severas proibiam os seus uso por quem não tivesse tais qualificações ou carta de nobreza, somente
na Maçonaria essa lei não era válida, pois todos são iguais e irmãos.
A Espada, além de simbolizar a honra e a dignidade, é a insígnia do poder e do mando. Por isso, cada
Mestre Maçom deve possuir a sua.
Para o cobridor, a Espada, empunhada com a mão direita, é uma arma de proteção de defesa efetiva da
Oficina, podendo, inclusive, transforma-la em arma de ataque.
A Espada Flamígera, que é idêntica à comum em tamanho, estrutura e característica, tem a lâmina em
forma ondulada, simbolizando línguas de fogo. A origem desse símbolo está na Escritura Sagrada, onde
se diz que o anjo encarregado de expulsar Adão e Eva do Paraíso guardou as portas do Éden com uma
Espada Flamígera. Essa Espada é a verdadeira insígnia do Venerável Mestre e deve ser colocada uma
sobre o Altar, já que os juramentos, nas várias Câmaras das Lojas, devem ser prestados diante desse
símbolo.
A Inquisição
A Inquisição foi um tribunal da Igreja Católica medieval instituido para procurar e processar
heréticos. O termo é aplicado para a Instituição em si, a qual era episcopal ou papal, regional ou
local. Tremendamente severo em seus procedimentos, a Inquisição foi amparada durante a
Idade Média recorrendo às práticas bíblicas e pelas palavras de Santo Agostinho, o qual tinha
interpretado “Lucas 14:23” como endossando o uso da força contra os heréticos.
Santo Agostinho de Hipona (354-430), padre e um dos iminentes doutores da Igreja Católica
ocidental. Filho de Santa Mônica, nasceu em Tagasta, Numídia, hoje Argélia. Inspirado no
tratado filosófico, Hortensius, de Cícero, converteu-se em ardoroso pesquisador da verdade e
aderiu ao Maniqueísmo. Em Milão, conheceu Santo Ambrósio que o converteu ao cristianismo.
Agostinho voltou ao norte da África, foi ordenado sacerdote e, mais tarde, consagrado bispo de
Hipona. Combateu a heresia maniqueista, desenvolvendo nessa época, as doutrinas do pecado
original, graça divina, soberania divina e predestinação. Os aspectos institucionais de suas
doutrinas foram especialmente proveitosos para a Igreja Católica Apostólica Romana.
Aparecimento da Inquisição.
Problemas com seitas semelhantes aos dos Albigenses, conhecida como Heresia Social Cátara,
no começo do século XII conduziu à Inquisição Episcopal.
No início desse século, ao sul da França, na região conhecida como Langedoc, ocorreu um massacre de
imensas proporções, fruto da intolerância religiosa, associado aos interesses políticos e financeiros. Nesse
local, favorecido pelo abandono da Igreja Romana, com seu obscurantismo e ignorância, desenvolveram-se
estudos dos clássicos gregos com obras em árabe e hebráico. Os pensamentos hislâmico e cristão,
juntamente com o esoterismo hebraico da cabalá, conviviam sem problemas. A Igreja, que à época se
comportava como qualquer Instituição mundana corrompida, com tráfico de influências, vendas de cargos
na hierarquia eclesiástica, não era bem vista pelo povo dessa região.
Os Albigenses, habitantes da cidade de Albi, já haviam sido condenados em 1165 por um conselho
eclesiástico por causa de suas doutrinas consideradas heréticas pela Igreja Católica. Na verdade existiam
outras seitas, mas todas tinham contudo alguns pontos em comum: rejeitavam a fé pregada pela Igreja
Católica a qual remontava aos apóstolos e ao próprio Cristo. Negavam as doutrinas da Trindade e do
nascimento virginal, do purgatório e da condenação eterna num inferno de fogo. Esse conjunto de seitas,
deu origem ao termo Cátaro, derivado do grego Kátharos, que significa “puro”. Por envolver muitas
pessoas, foi denominada de Heresia Social Cátara.
O assassinato de um embaixador do Papa Inocêncio III, enviado em 1208 àquela região, por pessoas
desconhecidas, desencadeou a ação de represália da Igreja Romana contra a heresia social cátara.
Com o apoio do povo do norte, que invejava a riquesa e prosperidade do Langedoc, formou-se
um exército de milhares de homens, que invadiu a região. Foi um massacre total. Tudo foi
destruído, reduzindo a região à desolação. Conta-se que quando um oficial perguntou ao
Deste modo, o século XIII, no seu início, presenciou a intolerância da Igreja na Cruzada Cátara, e viu
também a criação de uma Instituição que veio a tornar-se temível na Alemanha, França, Espanha e Itália – a
Inquisição.
Com o objetivo de eliminar heresias, juntamente com os héreges, tornou-se um instrumento de repressão a
minorias e de exacerbação do poder. Aceitava-se a tortura como instrumento adequado para a obtenção da
confissão de um suspeito.
A Inquisição papal foi formalmente instituida pelo Papa Gregório IX em 1231. Seguindo uma lei do Sacro
Imperador Romano Frederico II, permitida para os Lombardos em 1224 e extendida para todo o imperio em
1232, Gregorio ordenou que heréticos convictos deviam ser presos pelas autoridades seculares e queimados.
Como Frederico, Gregório também mandou que heréticos fossem procurados e investigados antes do
contato com a corte da Igreja. Para este propósito ele primeiro escolheu inquisidores especiais (como por
exemplo, Conrad de Malburg na Alemanha e Robert, o Bugre, na Burgandia) e, posteriormente,
incumbiu a tarefa para membros da recém fundadas Ordens de Monges Dominicanos e Franciscanos. A
autoridade independente dos inquisidores era causa frequente de atritos com o clero local e bispos.
O procedimento típico começava com com a chegada dos inquisidores numa específica localidade. Um
período de benevolência era proclamado à penitentes heréticos, após o que denúncias eram aceitas por
qualquer um, mesmo criminais e outras heréticas. Dois informantes cujas identidades eram desconhecidas
para a vítima eram suficientes para a acusação formal. A corte então intimava o suspeito, que era conduzido
a um interrogatório, e tentava-se obter a confissão que era necessária para a condenação Para conseguir
isso, frequentemente eram aplicadas torturas físicas.
No começo do interrogatório, o qual era registrado sumariamente em latim por um escrivão, suspeitos e
testemunhas tinham que jurar que revelariam todas as coisas. A má vontade para fazer o juramento era
interpreta como um sinal de aderência à heresia. Se a pessoa confessasse e era submissa, o julgamento
prescrevia penas mais leves como surra com a chibata, jejuns, rezas, peregrinações ou coisas semelhantes.
Em casos mais severos, o uso da “cruz da infâmia”, na cor amarela, resultando num ostracismo social, ou
aprisionamento, podiam ser impostos.
A negativa da acusação sem contraprovas, recusa de confessar e persistência na heresia resultava nas mais
severas punições: prisão pérpetua ou execução acompanhada pela total confisco de suas propriedades.
Desde que à Igreja não era permitido tirar a vida, o setenciado herético era entregue para as autoridades
seculares para a execução, usualmente queimado na estaca. Quando a Inquisição tinha completado suas
investigações, a sentença era pronunciada numa cerimônia solene, conhecido como o “sermão geral” ou,
em castelhano, o “ato de fé”, pelas altas dignidades locais, clérigos e o povo da cidade. Aqui os penitentes
abjuravam seus erros e recebiam suas penitências. Heréticos obstinados eram solenemente amaldiçoados e
entregues para serem queimados imediatamente em público.
Muitos manuais dos inquisitores tem sobrevivido, entre eles o de Bernard Gui e Nicolas Eymeric. Outras
fontes incluem listas de perguntas padrão e numerosas atas oficiais dos locais das Inquisições. Alguns
desses materiais tem sido publicado, mas a maioria existe somente em manuscritos.
Os primeiros inquisitores trabalharam na Europa Central (Alemanha, norte da Itália, leste da França). Mais
tarde centros de Inquisição foram estabelecidos nas regiões mediterrâneas, especialmente no sul da França,
Itália, Portugal e Espanha. O Tribunal foi usada na Inglaterra para subjugar os Lollards (seguidores do
reformador John Wycliffe, do século XIV). A Rainha Mary I da Inglaterra (1553- 1558) usou o Tribunal no
esforço de reverter a Reforma Protestante. A longa sobrevivência da Inquisição pode ser atribuida a
antecipada inclusão de outras transgressões, além da heresia: bruxaria, alquimia, blasfemia, aberrações
Em 1555, o Papa Paulo IV empreendeu violenta perseguição contra suspeitos de heresia, incluindo bispos
e cardeais. Em 1559, elaborou a primeira listagem de livros que atentavam contra a fé e a moral : o Indice
de livros proibidos (index livrorum proibitorum).
Devido a insistência de Fernando II de Aragão e Isabella I de Castela, o Papa Sixtus IV endossou (1483) a
criação da Inquisição Espanhola Independente, presidida por um Alto Conselho e Grande Inquisidor.
Lenda tem sido feita pelo primeiro Grande Inquisidor, Tomás de Torquemada, um símbolo de extrema
crueldade, beatice, intolerância e fanatismo religioso.
Tomás de Torquemada (1420- 1498) estudou em Valladolid, juntou-se aos Dominicanos como sacerdote
do Monastério de Santa Cruz, em Segóvia. Em 1474, tornou-se confessor e conselheiro dos “Reis
Católicos”, Isabela e Fernando. Apesar de, provavelmente, ter tido origem judia, Torquemada investiu
furiosamente contra os judeus ortodoxos e contra os Marranos (convertidos do judaismo), além de outros.
Aproximadamente duas mil pessoas morreram e outras tantas, foram torturadas por sua autorização. Devido
sua influência, junto aos reis Fernando e Isabela, milhares de judeus, não convertidos, foram expulsos da
Espanha.
A verdade é que a Inquisição Espanhola era particularmente severa, austera, e eficiente devido seus
poderosos laços com a coroa. Seus maiores alvos foram os Marranos e os Moriscos (convertidos do
Islamismo), muitos dos quais foram suspeitos de secretamente aderirem às suas antigas crenças. A
Inquisição foi finalmente extinta na Espanha em 1834 e em Portugal em 1821.
Em Roma, no tempo da Reforma, Papa Paulo III criou uma Comissão de Cardeais como Corte Suprema,
em matéria de heresia. Esta Inquisição romana foi solidificada (1588) por Sixtus V na Congregação de
Roma, como Inquisição Universal, também conhecida como Sagrado Ofício, cuja tarefa era zelar pela
doutrina correta da fé e da moral, para a totalidade da Igreja Católica Romana. Reorganizada em 1908 sob o
simples título de Congregação do Santo Ofício, foi redefinida pelo Papa Paulo VI em 1965 como a
Congregação para a Doutrina da Fé, com a mais positiva tarefa de promover a correta doutrina ao invés
de censurar a heresia.
Conclusão.
Entre as inumeráveis vítimas da Inquisição existiu pessoas famosas como o filósofo Giordano Bruno,
Galileu, Joana D’Arc, e os membros da famosa Ordem Religiosa “Os Cavaleiros Templários”.
A Instituição e seus excessos tem sido um embaraço para muitos cristãos modernos. No anti catolicismo e
nas polêmicas anti religiosas, desde o Iluminismo, a Inquisição tem sido citada como exemplo primário do
que foi o barbarismo na Idade Média. Em nossos dias houve uma certa simpatia popular para com a
Inquisição. Alguns viram nela uma ferramenta política e econômica, outros, como a necessidade de defesa
M∴M∴Alfério D G
Bibliografia: História Geral da Civilização - Sérgio B. de Holanda
Enciclopédia Encarta
Enciclopédia Microsoft
Quando de minha Iniciação, eu não tinha a menor idéia do que iria acontecer, mas tive o cuidado de
passar o dia, em sua maior parte, em meditação, pois, algo dentro de mim indicava que tinha que estar
preparado para tomar uma séria decisão, que iria ser para o resto de minha vida.
Quando cheguei á porta do T.’., senti a sensação de que realmente, por mais que eu tivesse estudado
muito sobre espiritualidade e procurasse com todos os meus esforços a busca do meu Eu Superior,
realmente não sabia nada e muito tinha que aprender.
Colocado na Câmara de Reflexões, procurei, me entregar ao meu Mestre Divino e ao meu Anjo da
Guarda, para que se não fosse a Maçonaria o caminho que devesse seguir, tivesse eu coragem suficiente
em me retirar; mas se fosse a maçonaria, realmente o meu caminho, que me dessem coragem para
continuar.
Nestas condições, procurei fazer as minhas declarações, despojando-me de todo o egoísmo, de todos
os meus desejos, medos, preocupações e inseguranças, procurando ficar o mais calmo que pudesse,
para que do fundo do meu ser, eu não só fizesse as minhas declarações, mas, principalmente, assumisse
com todo o meu amor o novo caminho que meu Eu Interior me indicava,
Quando das pancadas na Porta do T.’. para que tivesse permissão de entrar, tive uma sensação forte,
parecia que minhas forças tinham dobrado e uma certeza absoluta, que a partir daquele momento,uma
nova vida iria começar, pois se eu sempre procurei seguir sozinho o caminho da Senda, aquele momento
era uma recompensa pelos meus esforços,em 20 anos de busca. Sei plena e convictamente, que minha
Iniciação foi, como o nome já diz, apenas o inicio;
muito, mas muito mesmo tenho que aprender e me dedicar, se quero encontrar-me como meu Mestre In-
terior.
Através da virtude, que me leva à prática do bem, com disciplina que me ajudará eliminaras vícios e com
amar a todos os meus Irmãos, tenho a certeza que me tornarei um Maçom. Sei plenamente que não será
fácil, e sei que poderei sucumbir, mas, se isso acontecer, terei a dignidade de dizer que pelo menos tentei.
Quando o Ir.’. Hosp.’. me pediu um pequeno auxílio, para os desgraçados que devemos socorrer, não
me senti humilhado por não poder contribuir, mas, sim, impotente, pois foi neste momento que percebi,
que se não fizermos parte de um todo e não estivermos unidos com nossos Irmãos, sozinho não
conseguiremos fazer nada, pois, além de não termos metais, não teremos força para auxiliar aqueles que
necessitam.
Quando tive os olhos desvendados e me dei com todos os Iir.’. MM.’., apontando as espadas para mim,
tive vontade de chorar, pois foi neste momento que me vi como sou: PEQUENO E IGNORANTE.
Ao receber o Avental, os pares de Luvas Brancas, o Código das Legislações e o Ritual, como todo
pequeno e ignorante ser, me senti orgulhoso, quando na realidade deveria me sentir agradecido e muito
agradecido, por ter essa Ordem, me recebido fraternalmente e permitir que eu fizesse parte dela, como
um Iniciado A.’. M.’..
Assim, tenho a convicção que renasci e consciência que ainda sou uma P.’. B.’. e para lapidar-me, mui-
to, mas muito tenho que aprender através da disciplina, paciência, obediência, meditação, estudo e
dedicação.
Agradeço do fundo do meu coração ao GADU, ao meu Mestre Interno, ao meu Anjo da Guarda, ao meu
padrinho e a todos os meus Iir.’. MM.’., por me darem esta oportunidade de participar de tão V.’. Or.’.
enviando a todos os meus Iir.’. MM.’. dessa V.’. L.’. o meu T.’. F.’. A.’..
A MORAL MAÇÔNICA
A Moral Maçônica não é a mesma moral profana; moral para os membros da SUBLIME ARTE não
traduz o comportamento comum, mas uma atitude espiritualizada, o comportamento maçônico, que cultiva
a fraternidade, o amor, a tolerância, o mútuo respeito.
O Homem, desde o seu surgimento busca verdades e confirmações que sempre estiveram ao seu
alcance. Bastaria para consegui-las, que olhassem ao seu redor para o alto e para dentro de si.
Porém, impedidos pelas suas fraquezas, vaidades e imperfeições passou a viver na superficialidade da
sua própria existência.
Para auxiliá-lo, surge a maçonaria que, com seu equilíbrio mostra aos homens, a semente germinada e
defeituosa, mas novamente nascida, dando-lhes outras oportunidades para despertar e sentir a sua
pequenez diante de tão extraordinária concepção, indicando-lhes ainda a necessidade do
desenvolvimento gradativo e seguro, para que cada passo dado possa conhecer o degrau deixado para
traz.
O Homem, quanto mais avança, mais distante se encontra da sabedoria; mais humilde con-
sequentemente deverá se tornar, para alcançar a autenticidade da sua própria concepção, como ser
imperfeito, criado para lapidar as suas próprias asperezas.
Modernamente, embora não existam mais duelos, costumamos, quando nos falta a Moral Maçônica,
atingir aqueles que de nós divergem.
Pergunta-se: O que justifica tal ação se os motivos normalmente são mesquinhos e sórdidos?
Por que cometer um homicídio simbólico desprestigiando o Caráter e as realizações daqueles de quem
divergimos?
O Fazemos por não termos inserido dentro de nós toda a liturgia espiritualista que a Maçonaria nos
ensina.
O Fazemos por ciúme ou por fraqueza, por soberba ou ironia, por critica ou preconceito, por vingança,
animosidade ou rancor. Por represálias ou intolerância.
O ressentimento, o ciúme e ódio, são como areia movediça que suga as energias ao seu redor, trans-
formando-nos em profanos de avental, em sarcásticos homens involuídos, amorais e sem esperança.
E este homem, o maçom, dentro do espírito e da moral iniciática, precisa desbastar a pedra bruta, mo-
delar e polir o material, de modo a alcançar a beleza e elegância do edifício que constrói. Conservando os
sentidos desobstruídos, respeitando a humanidade usando a régua e o compasso, aprendendo a beleza
das formas, sua modelagem e detalhamento, a magia das cores, a integração dos sons, a poesia de todas
as artes, a expressão da causalidades, o simbolismo das idéias numa única visão espiritual.
Assim poderá entender os sábios, sentir os artistas, admirar os cientistas, apreciar os inventores,
compreender os legisladores e finalmente em fim, amar seus irmãos.
Para o êxito deste intento o iniciado terá que ter o domínio pleno das instruções, postura exemplar,
invocando as lições imortalizadas pelos nossos antepassados, que as fizeram transcender os séculos,
sempre trabalhando pela virtude e a solidariedade.
O templo simbólico, é construído dia a dia nos corações dos VERDADEIROS MAÇONS, para
servir de moradia ao G.’. A .‘.D.’.U.’., e de onde devem ser expulsas as paixões, as intransigências, os
vícios e mesquinharias.
O Ritual deve ser estritamente observado, e a moral maçônica espartanamente cultivada dentro e fora
do templo.
A ORGANIZAÇÃO MAÇÔNICA
A Maçonaria, que é também conhecida como Franco-maçonaria (nome que tem origem
nos mestres de obras das catedrais medievais, conhecidos na Inglaterra como Free-stone
mason), é, antes de tudo, uma associação voluntária de homens livres, cuja origem se perde
na Idade Média, se considerarmos as suas origens Operativas ou de Ofício:. Modernamente,
fundada em 24 de junho de 1717, com o advento da Grande Loja de Londres, agrupa mais de
onze milhões de membros em todo o mundo:. É o mais belo sistema de conduta moral, que
pretende fazer com que o Iniciado seja capaz de vencer suas paixões, dominar seus vícios, as
ambições, o ódio, os desejos de vingança, e tudo que oprime a alma do homem, tornando-se
exemplo de fraternidade, de igualdade, de liberdade absoluta de pensamento e de
tolerância:.
Em função disso, os objectivos perseguidos pela Maçonaria são: ajudar os homens a
reforçarem o seu carácter, melhorar sua bagagem moral e espiritual e aumentar seus
horizontes culturais:. É uma sociedade fraternal, que admite a todo homem livre e de bons
costumes, sem distinção de raça religião, ideário político ou posição social:. Suas únicas
exigências são que o candidato possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar
sempre de ir em busca da perfeição:. Simbolicamente, o Maçom vê-se a si mesmo como uma
pedra bruta que tem de ser trabalhada, com instrumentos alegóricos adequados, para
convertê-la em um cubo perfeito, capaz de se encaixar na estrutura do Templo do
Gr:.Arch:.do Un:.
Maçonaria e Sociedade
A Maçonaria exige de seus membros, respeito às leis do pais em que cada Maçom vive e
trabalha:. Os princípios Maçónicos não podem entrar em conflito com os deveres que como
cidadãos têm os Maçons:. Na realidade estes princípios tendem a reforçar o cumprimento de
suas responsabilidades públicas e privadas:.
Aprendizado Maçónico
Ajuda e Consolo: Não só entre os Maçons, mas com toda a Comunidade Humana:.
Organização da Maçonaria
Porém esta regra não é universal, até porque não existe uma autoridade internacional
que confira regularidade Maçónica:.
Regularidade em Maçonaria
Legitimidade de Origem: Um Grande Oriente ou Grande Loja necessita, para ser regular
do reconhecimento e da transmissão da Tradição, por outro Grande Oriente ou Grande Loja
previamente regular junto às outras Potências, tendo assim uma Regularidade de Origem:.
1. Absoluto respeito aos antigos deveres, que estão reunidos em forma de Landmarks:.
4. A Maçonaria exige de todos os seus membros a prática escrupulosa dos Rituais, como
modo acesso ao Conhecimento, através de práticas iniciáticas que lhe são próprias:.
A PALAVRA
Aprender o reto uso da Palavra e disciplinar-se nele mesmo: heis aqui a tarefa
fundamental de que se incumbe o maçom. Com esta disciplina faz sua atividade
construtiva e em harmonia com os planos do G. A. D. U., isto é, com os Princípios
Universais da Verdade.
Existe pois, uma palavra sagrada, diferente de todas as palavras profanas que são
nossos erros, pensamentos negativos e juízos formados sobre a aparência exterior
das coisas. A palavra sagrada é o Verbo, isto é, o que de mais elevado e de acordo
com a Realidade podemos pensar ou imaginar, uma manifestação da Luz que do
interior nos ilumina e cuja natureza é idêntica a essa Luz. É nosso ideal e nosso
conceito do que há de mais Justo, Bom, Formoso, Grande, Nobre e Verdadeiro.
Adaptando nossas palavras a este Verbo, pronunciamos a "Palavra sagrada" e
decretamos seu estabelecimento. Pois, como foi dito: "Assim mesmo decretarás
alguma coisa, e esta será estabelecida em ti", e sobre teus caminhos resplandecerá
a Luz" (Jó, 22-28).
A PALAVRA HUZZÉ
Os povos primitivos não prescindiam dos sons que produziam batendo com as mãos uma pedra à outra,
posteriormente surgiram os tambores e os sons produzidos por instrumentos de sopro.
Na terapia moderna para tratamento dos alienados, é comum deixá-los gritar à vontade, quanto mais alto o
grito, mais terapia significa, esses loucos encontram nos seus berros, um modo primitivo de se relaxarem e
acalmarem.
Na Maçonaria, quem grita HUZZÉ retira de si o peso da agonia, da ansiedade e do medo, após a aclamação o
Maçom liberta-se de todas as pressões e poderá com muita tranqüilidade participar dos trabalhos.
Tenho ainda a dizer, que para os Aprendizes, sentados nos duros bancos da Coluna do Norte, se torne
imprescindível que se desenvolva um trabalho
visando a sua formação em profundidade, no sentido da necessidade de auxiliá-los da conscientização de um
desenvolvimento do germe do espírito maçônico que está latente no recém- Aprendiz. Urgi que se mantenha vibrante
o entusiasmo do novo Maçom, antes que em seu coração a rotina faça morada e os compromissos iniciáticos sejam
nada além de Ritualísticos.
É precisamente no Grau de Aprendiz, que mercê de seu natural interesse e qualidades morais de que vem
dotado o Neófito, se pode introduzir o particular gosto pela cultura maçônica e com naturalidade transmudar essa
moral no tão desejado espírito maçônico.
Assim, agradeço a atenção de meus queridos Irmãos e sugiro, “data vênia”, aos Veneráveis e Mestres de
nossa Casa, que doravante esclareçam em Loja, aos futuros Aprendizes o significado tanto litúrgico como espiritual
dos termos, ESTAR A COBERTO, A BATERIA, A PALAVRA HUZZÉ, e outros que porventura acharem
necessários.
Não obstante, em consonância com o Ritual do 1º Grau, paginas 43 e 76, advirto também, com todo respeito,
a suprema importância na formação da Cadeia de União, para cada vez que a Loja receber em seu quadro um
Aprendiz Maçom, pois o mesmo como Irmão, tem todo o direito de tomar ciência da Palavra semestral.
Sempre que se faz referência a Pedra Bruta, temos a imagem de um pedaço de pedra tosca, que se apresenta em
estado natural e grosseiro tal como foi extraído da natureza, e todos nós a conhecemos como um material sólido,
encontrado em vários pontos do globo terrestre, geralmente fragmento de uma rocha e, como esta totalmente inerte, de
modo, que se pode segurar com as mãos. Porém, o Aprendiz Maçom têm diante de si, durante o tempo que lhe foi
destinado, uma verdadeira Pedreira para desbastar, sendo possível que deva preparar Pedra suficiente para construir o
seu Templo. A Pedra Bruta representa a infância do homem e a própria humanidade e é de se reconhecer que a
humanidade evoluiu muito, mas não passam de uma Pedra Bruta, com suas guerras, preconceitos, misérias, etc.
A Cerimônia das Viagens finda com o trabalho humilde do Aprendiz junto a Pedra Bruta e isto simboliza nada mais
nada menos que o Aprendiz ainda é Pedra Bruta, ou seja, ainda tem arestas a ser desbastadas e que ainda tem muito
para vencer, até apresentar-se como Pedra Lapidada.
Pois bem, a primeira instrução diz exatamente isso. Fala desta viagem. E talvez seja a Maçonaria a única
desbasta a PEDRA BRUTA tarefa esta que excede a um salário, é tarefa para toda a vida maçônica, é tarefa
A primeira instrução é o início da viagem para dentro de nós mesmos porque talvez,
dentre os homens que andam pelas ruas deste mundo. O Maçom seja aquela que
consegue o milagre de caminhar para dentro de si mesmo. E mais que isso, dentre muitas
coisas que ele possa ser por definição, o MAÇOM É O HOMEM QUE OLHA PARA DENTRO
DE SI MESMO E GOSTA DO QUE VÊ.
É um utensílio usado nas Lojas Maçônicas e que simboliza a retidão dos princípios maçônicos e a retidão
da conduta que deve ser observado pelos Maçons.
Todo Maçom deve observar escrupulosamente o cumprimento das leis que lhe são impostas. Cumprir as
Leis é um sinal de obediência. A obediência conduz á ordem e, assim, cumprir as leis é uma forma de
retidão. Por isto, a Régua simboliza o meio de assegurar o cumprimento das normas do comportamento
humano sem as quais não pode haver ordem. Estas normas constituem o equilíbrio de todas as ações, assim
elas consubstanciam uma medida que pode ser avaliada pelos módulos da Régua.
Em Maçonaria usa-se a Régua de 24 polegadas significando as 24 horas do dia, estas 24 horas devem ser
divididas pelo Mestre de Cerimônias, que é quem porta a insígnia de Régua, em espaços iguais destinados
ao trabalho, ao repouso, aos exercícios físicos e mentais e a recreação.
A Régua de 24 polegadas serve para medir e planear a obra: corresponde a Sabedoria do Ven.’., que
também a de medir e planear quando dirige os trabalhos.
A Significação simbólica nos ensina que quando no plano moral, o homem deve medir prudentemente os
seus planos de ação, deve medir e apreciar o contorno de suas idéias como se mede um pedaço de pedra,
para ter o conhecimento exato de seu valor e de sua utilidade. Material, com espiritualidade, medir é saber e
o erro começa onde se perde o censo da medida.
Para Abelain a Régua é o “Ouro dos Filósofos” simbolizando a “regularidade na aplicação”. Palavra
originada do latim “regula” ela, na Maçonaria é tomada como símbolo do infinito, eis que a linha reta não
apresenta princípio e nem fim. Desta forma podemos tê-la como símbolo do
aperfeiçoamento constante, da retidão, da lei, da moralidade e do dever.
Por isso a Maçonaria não impõe nenhum limite, é livre da investigação da verdade, e para garantir a todos
essa liberdade, ela exige de todos a maior tolerância.
Maço representa a inteligência e a razão que tornam o Maçom capaz de dicertar o Bem do Mal, o Justo do
Injusto.
Utilizado para desferir golpes, tem relação com o lº Vig.’. cuja qualidade é a força e cuja
missão consiste na transmissão de energia. E para transmitir aos instrumentos a força de
impulsão necessária à execução do trabalho. O Maço é o poder, é a força. Qualquer que
seja o sistema de impulsão adotado modernamente nos labores do homem, ele se deriva
da idéia primitiva do golpe. O Maço é a ação.
Se, no plano físico, a Régua tivesse traçado as suas linhas e o Cinzel estivesse pronto
para realizá-los na pedra, mas faltasse força no braço do Obreiro, o trabalho conciencioso
da Régua e as qualidades de penetração do Cinzel de nada serviriam; a obra não seria
realizada.
Não devemos confundir o Malhete do Venerável Mestre com o Maço, porque o mesmo é o instrumento que
o neófito dá as primeiras pancadas na pedra bruta, a qual representa o Homem sem instrução, áspero de
caráter, por falta de conhecimento e que mais obedece aos seus instintos do que a razão.
O cinzel é uma ferramenta pontiaguda com a qual se esculpem as pedras por mais duras que sejam,
dando-lhes forma e modelo.
Corresponde ao 2º Vig.’., porque como este representa o elemento da Beleza, assim o
Cinzel é o instrumento com que o Maçom cinzela a pedra tosca, nela criando linhas
superficiais e molduras, para o embelezamento do edifício.
Simbolicamente modela o espírito e a alma, de acordo com os mandamentos da
Sabedoria. Representa as nossas faculdades morais e espirituais, subordinadas ao nosso
saber e à nossa prudência. Sem o desenvolvimento dessas forças o Maçom não poderia
agir no meio que o circunda, nem poderia dar feição à sua própria natureza.
Este Cinzel maçônico deve ter fio e têmpera capazes de um esforço grande e tenaz, isto
é, o Maçom deve ter sentimentos generosos, mente sã, fé profunda, estoicismo e
capacidade de sofrimento.
Desde que o homem começou a utilizar o cinzel foi, aos poucos, se aperfeiçoando em suas obras e
puderam desta forma serem feitos: as construções, as esculturas e as gravuras.
O serviço do cinzel pode ser exemplificado pelas obras feitas pelos Egiptólogos a milênios de anos atras,
tais como: as pirâmides, os artefatos da tumba do Rei Tut, a esfinge, o monólito egípcio que esta exposto no
Museu Britânico, e a pedra Menfíta, que contem os mais antigos conceitos humanos, e outros.
O cinzel além de poder ser utilizado como ferramenta pode também ser um símbolo para se atingir a
perfeição do ser humano, estando por exemplo nas mãos de obreiro que tenham bons princípios e costumes
pode não ser construídas obras de grandes relevâncias.
Nós aprendizes, recebemos a pedra bruta, assim como os Egiptólogos, os escultores, etc., a recebiam para
modelar suas obras.
Podemos assim iniciar na aprendizagem por bons princípios e costumes para atingirmos a perfeição, e
sermos úteis a humanidade. Deste modo, utilizando destes princípios podemos ter a honra de pertencer a
esta augusta e salutar sociedade.
Bibliografia: - Revista O Prumo
-História da Maçonaria – Nicola Aslan
Contam os mais sábios que em uma certa oficina de carpinteiros houve uma vez
uma estranha reunião.
Foi uma Sessão econômica, promovida pelas ferramentas, com vistas a equalizar
suas diferenças, divergências naturais, decorrentes das características individuais,
porém fundamentais ao labor congregado.
Foi então que o lápis, no ofício de elaborar a ata, atividade que reflete as
conclusões do metro, tomou a palavra e disse:
A assembléia concluiu que o martelo deve ser firme e forte, por sua condição de
dirigente, o parafuso, precisa manter seus movimentos circulares, pois em seu giro
atua como elemento de ligação, unindo e dando consistência à obra do
CARPINTEIRO; a grosa e a lixa são especiais: a 1ª, tem a responsabilidade de
desbastar e tornar menos grosseira a madeira bruta; a 2ª, o ofício de polir e
aperfeiçoar tudo o que se encontra em estado imperfeito; já o metro, necessita ser
preciso e exato em suas intervenções, pois representa a medida, a convenção, a
regra.
A SIMBOLOGIA DA RÉGUA
Certa vez em tempo de estudos ouvi o seguinte ensinamento, " A régua era usada
pelos Maçons Operativos para medir e delinear os trabalhos, medindo também o
tempo e esforço a despende, como, porém não somos operativos, mas LIVRES E
ACEITOS ou especulativos, empregamos a Régua assim dividida, porque ela nos
ensina apreciar as 24 horas em que está dividido o dia, induzindo-nos a empregá-las
com critério na meditação, no trabalho e no descanso físico e espiritual."
Ora, a Régua é reta, tem que ser obrigatoriamente reta, nada melhor que ver nela a
simbologia da retidão, isto é, do procedimento estruturado sobre a moral, sobre a
ética. E esse aperfeiçoamento do maçom, há de se espelhar nas suas obras, nos seus
atos, no seu proceder.
Podemos dizer que a meta principal, o fim a que se propõe o maçom é a busca da
virtude. Vemos ainda na simbologia da Régua o cumprimento do dever, e esta
A TROLHA
Trolha, do Latim Trullia, variante de Trulla: colher pequena, conhecida como colher de
pedreiro, instrumento de trabalho de formato triangular, essencialmente construtivo, com
empunhadura pelo centro = coração = centro do Templo Divino.
Utilizada sua parte superior como condutora da argamassa ou alimento que estrutura,
forma e sustenta o templo material e espiritual = o pão nosso de cada dia: “Este é aquele
pão que vem do Céu; não da forma como seus pais que comeram maná e estão mortos.
Aquele que comer deste pão viverá para sempre.”- São João VI:58.
A parte inferior da trolha, uma vez aplicada à argamassa, é utilizada para aplainar,
desempolar e alisar, corrigindo imperfeições e formando um só todo harmônico, justo e
perfeito. É símbolo do perdão: “Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a
quem nos tem ofendido”- Mateus VI:12. “Não julgueis, para que não sejais julgados”-
Mateus VII. “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também
vós, porque esta é a lei e os profetas” Mateus VII:12. Nestas declarações observamos um
reconhecimento da Lei do Karma, ou seja, Lei da Causa e do Efeito, pois que “A semeadura é
livre, porém a colheita é obrigatória”.
Errar é humano, divino é consertar o erro. Corrigir as ofensas, mas perdoar os ofensores,
como os médicos que tratam a doença sem se zangarem com o doente. Não é que perdoar seja
Divino, pois Este não é atingido, porém corrigir é verdadeiramente Divino, e aqui
entendemos a aplicação das partes laterais da trolha. Muito mais nobre e Divino que perdoar
é recuperar o pecador ou infrator. Tratando os males dos outros = próximos, curamos os
nossos próprios, como o famoso enunciado de Hipócrates “Similia Similibus Curentur”.
Passar a trolha é esquecer as ofensas, as injúrias e as injustiças ou mais do que isso, aplainar
as diferenças com a argamassa Divina. Utilizamos a ponta da trolha para esculpir, modelar
ou detalhar a construção do templo, “Há coisas que ainda não são verdadeiras, que, talvez,
não tenham o direito de ser verdadeiras, mas que o poderão ser amanhã”- Carl G. Jung.
Observamos por todos os lugares no Oriente, berço das diferentes religiões, que, com símbolos e
alegorias diferentes, reproduzem a mesma idéia, ou seja : “Um deus, um ente supremo ou homem
extraordinário é morto para depois recomeçar uma vida gloriosa; permanece a memória de um grande
acontecimento trágico, um crime ou transgressão que submete o povo na tristeza e lamentação, a que
logo sucedem regozijos entusiasmados”- Pierson.
Interpretamos que montanhas, morros, picos, ou seja, as partes mais altas e perfeitas da natureza
simbolizam estados alterados da consciência, provocando a elevação da consciência e a sua iluminação
plena, pois que suposto é a aproximação com o Divino. No presente caso, temos que a trolha é
símbolo da atividade constante de todo Maçom na aplicação dos preceitos Divinos de todas as
religiões, expressos nos Livros das Leis, sobretudo na Bíblia Sagrada o Pentateuco do Velho
Testamento (“Não fazer ao próximo o que não quiseres que a ti seja feito”) e o Sermão da Montanha
do Novo Testamento (“Amar o próximo como a ti mesmo”).
A trolha é de uso obrigatório nas Sessões de Conselho de Família, ou Tribunal de Conciliação, onde,
e sobretudo, a empunhadura e todo o simbolismo supra especificado é amplamente utilizada em
todas as suas diferentes partes, formando um todo que é um tudo onde explicitamente o homem
Maçom manifesta sua imagem e semelhança com o seu Criador, O G∴A∴D∴U∴.
A crítica faz inimizades que podem perdurar séculos, mas o amor fraternal faz Companheiros
sinceros para a eternidade. Quem censura os Companheiros em canteiros, não encontrou o Mestre no
coração para mostrar-lhe o Oriente resplandecente de Luz.
Obs.: Não se deve confundir os termos trolhar com telhar, ou trolhamento com telhamento, pois que
esta é a denominação aos exames de Toques, Sinais e Palavras que se referem à cobertura ou
proteção do Templo, e cobertura é feita com telhas, que formam o telhado, e jamais com trolhas.
OBS: Este trabalho nos foi enviado pelo Ir.’. Antonio Carlos de Souza Bastos, o qual nos informou ter
apresentado o mesmo em loja.
A união fraternal, como cantada no Salmo 133, assume, sobretudo, conotações místicas, não no sentido popular,
de mistério ou magia, mas de representação da própria essência de nossos mais elevados pensamentos e do
conhecimento total das belezas, dos poderes e das bênçãos da existência. O homem místico é capaz de ver um
Poder Supremo em todas as coisas da Natureza.
Ao ouvir a leitura de tal Salmo, portanto, espera-se que todos os obreiros, na sessão ritualística, se compenetrem
de que recebem uma mensagem divina, de que o Templo se encontra impregnado de vibrações de Luz, Paz e Amor
e de que o Orador, ao lê-lo, se encontra revestido de sua auréola mística e sacerdotal.
Sacerdote, aqui, nada tem de clerical ou eclesiástico. Toda e qualquer pessoa, homem ou mulher, que tenha em si
o Espírito de Deus, conscientemente, é um sacerdote de Deus, isto é, um homem sacro. E, o que ele declara em
nome de Deus é a declaração do próprio Deus.
Esta frase convida todos os Maçons, dentro do Templo, a vivenciarem a alegria de estar fraternalmente unidos. Tal
união transcende os limites das pessoas físicas presentes aos trabalhos, revestindo-se das dimensões místicas
acima citadas, pelo grande alento e conforto espiritual que propicia.
A exemplo do que fazem os rosa-cruzes, com os quais temos histórica e doutrinariamente muitos pontos de
contato, desde Elias Ashmole, podemos chamar a essa união de Egrégora. Seria ela uma assembléia, que nos poria
em contato com um campo de energia cósmica, congregando todos os Maçons, não só os objetivamente presentes à
sessão, como também espalhados pela superfície da Terra, aos quais estamos vinculados pela solidariedade, e
aqueles que já partiram para o Oriente Eterno, aos quais estamos ligados pela continuidade histórica. Todos eles,
subjetivamente, se fazem presentes em nossos ideais.
Um estado de consciência
A Egrégora pode ser considerada um nível de expansão de nossos estados de consciência, colocando nossas
almas em ressonância com a Grande Alma Universal e com todo o potencial de força e sabedoria que ela contém.
Se para a mente humana é difícil conceber, de modo abstrato, um campo de energia cósmica, podemos o
visualizar em nossa tela mental o Templo de Salomão, tão simbólico a nós, albergando em seu seio todas as
pessoas que convergem seus ideais para a elevação moral e espiritual da Humanidade.
Por isso, para se alcançar o plano de consciência compatível com a elevação que nos permita receber os
benefícios do Cósmico, devemos ter, antes de adentrar ao Templo, a preparação vibratória necessária. Daí a
exortação que nos faz o Mestre de Cerimônias, para que nossos pensamentos exprimam fraternidade, humildade e
purificação da poluição de nossa mente, afetada pelos embates da vida profana. A elevação de nossa consciência
ao Templo de Salomão nos põe em comunhão com a sabedoria e união fraternal que ele simboliza, no plano místico.
Sob a proteção da Egrégora, ademais, ficamos a salvo de qualquer tipo de influência negativa que possa se exercer
sobre nós, enquanto estamos nesse estado de consciência.
É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Aarão e que desce sobre a gola de
suas vestes.
Ungir significa untar com óleo, mas, simbolicamente, quer dizer purificar, ser permeado pelo Espírito de Deus.
Tanto é assim que Jesus de Nazaré representa, para nós, o Cristo, o Ungido de Deus. O mesmo sentido de
purificação encontramo-lo na expressão "extrema unção".
Vemos, assim, quão grande é nossa responsabilidade, particularmente em Loja, pois a fraternidade que nos une
exige de nós a postura de quem recebe em si o Espírito de Deus, de quem é convidado a tornar-se um "sacerdote",
cumprindo a missão divina de ser um obreiro na construção do Templo da Humanidade.
É como o orvalho de Hermon, que desce sobre os montes do Sião, porque ali o Senhor ordenou a
bênção, a vida para sempre.
Comparar a união fraternal com o orvalho significa que este representa o refrigério para o causticante calor das
paixões que nos abrasam, filhas do nosso egoísmo, de nossas imperfeições naturais, que só unidos podemos vencê-
las.
A vida para sempre, outra alegoria, da irmandade vivendo em união, é a vida eterna, ou seja, a vida do espírito,
constituindo a vivência mística, em cuja crença repousa, segundo o Landmark nº 20, a condição fundamental para
que se pertença à nossa Sublime Instituição.
ESTE TRABALHO NOS FOI ENVIADO POR E-MAIL E POR SER UM TRABALHO DE MUITA
QUALIDADE O INCLUIMOS EM NOSSO MATERIAL DE PESQUISA. O MESMO FOI ELABORADO
PELO IR.’. José Cássio Simões Vieira A QUEM LHE ESTENDEMOS OS MAIS SINCEROS PARABENS
POR TÃO BELISSIMO TRABALHO.
VIGILÂNCIA
E
PERSEVERANÇA
Estas duas palavras são una mensagem que o postulante deve receber de parte da
maçonaria, na qual ele é concitado a manter, quando for recebido maçom, una vigilância
constante e una atenção aguçada para aprender, através de acurada investigação, todos os
sentidos dos diversos símbolos com que lhe será dado deparar.
Este conhecimento é que fará dele um perfeito maçom, e que lhe dará possibilidade de,
conscientemente , trabalhar na construção
VITRIOL
Ainda em destaque há uma outra palavra sobre a parede, escrita em letras maiúsculas:
VITRIOL. As letras desta palavra são as iniciais da frase latina: “Visita Interior a Terra e
Retificando que, Invenies Ocultum Lapidem”, ou seja: Visita o interior da terra e nele
Eis ai um convite que a Ordem Maçônica faz ao Postulante para no silêncio e na meditação,
V
VIIS
S ÃO
ÃO DO
D
DOO A
APPR
REEN
NDI
DIZ
Z
Com esta parábola, quero reportar a vida profana, onde constantemente ouvimos afirmações
distorcidas sobre a Maçonaria. Somente quem vive, participa, e começa a conhecer um pouco
mais, sabe o quanto são pobres de espírito aqueles que assim afirmam.
Quando se é admitido a participar dos trabalhos da Instituição Maçônica, a maneira como foi
desenvolvida a ritualística permitiu-se sentir a beleza e a seriedade do ato que acabava de colocar-me
como centro das atividades transcorridas. Uma nova luz em mim começava a ficar acesa, tão acesa quanto
as três chamas que brilham em todas as sessões da Loja?
A Maçonaria como instituição de homens escolhidos dentre os que são livre e de bons
costumes, ligado por sentimento de pura fraternidade, caracteriza-se pela obediência as Leis
e aos princípios maçônicos e como APRENDIZ, rogo ao Grande Arquiteto do Universo que
me de luz e força neste início de caminhada e também para que nos ajude a sair do
obscurantismo do mundo profano para o verdadeiro universo de Liberdade, Igualdade e
Fraternidade.
E nós como Aprendiz desses ensinamentos, devemos ser agentes ativos na captação e sobretudo
no cumprimento de nossos deveres maçônicos para com Deus, a Família e a Pátria.
A Sociedade humana, continuadamente sofre as transformações tecnológicas, o avanço da
ciência está presente em todo o momento, e neste universo está o homem. O homem maçom é
parte ativa e integrante dessa sociedade em transformação porém através de um analise auto
introspectiva, indagamos, o que podemos colaborar ou que temos feito nesse sentido?
Entendemos que a missão da Maçonaria consiste em dar a plena consciência de si mesmo,
mostrando-lhe, depois de lhe facilitar os meios de transformar a sua pedra bruta em pedra
polida, o papel que ele poderá desempenhar dentro do mundo que, a olhos vistos, caminha a
largos passos para um porto seguro, acolhedor da fraternidade universal.
A Maçonaria, através dos séculos, vêm transformando-se e adaptando-se as realidades de cada
Finalizando, quero ressaltar que, para não tornarmos como o homem da parábola, devemos
como principiantes maçons, estudar o Manual do Aprendiz, e realizar o maior possível de
leituras que abordam assuntos de formas diferente. Naturalmente que de várias obras e autores
faremos a leitura crítica para extrairmos a nossa “visão” ou concepção, segundo, também, nossa
forma de ver e interpretar as coisas, pois ninguém é dono da verdade.
Se quisermos crescer e ter uma união justa e perfeita sob a tríade: LIBERDADE,
IGUALDADE E FRATERNIDADE, não é difícil. somente assim teremos honrado nossa
Instituição.
Akhenaton
O Faraó Monoteista.
Por volta de 5000 antes de Cristo os povos do Egito viviam ao longo do vale do Nilo,
organizados em pequenos agrupamentos chamados nomos, cada qual com seu chefe. Os nomos
do Norte e os nomos do Sul acabaram formando dois reinos rivais entre si, o do Alto Nilo (vale) e
o do Baixo Nilo (delta).
Cerca de 3000 antes de Cristo esses dois reinos foram unificados por um príncipe do Alto Egito,
Ménes, intitulado Faraó, tornando-se a suprema autoridade do país, rei e deus ao mesmo tempo.
A partir de Ménes a história do Egito se desenrolou cobrindo aproximadamente 3000 anos,
dividida segundo as várias dinastias de reis, em três períodos conhecidos por Antigo Império,
Médio Império e Novo Império.
Antigo Império – de 2800 a 2200 antes de Cristo, da I a VI dinastias: teve por capital Mênfis na
abertura do delta. Nesse período os egípcios apenas transpuseram suas fronteiras em busca de
matérias-primas que não possuíam, como ouro (Núbia), cobre (Sinai), madeira de cedro
(Líbano). O Antigo Império terminou em consequencia do rompimento da unidade política,
causado pelo enfraquecimento da autoridade do Faraó, por lutas entre vários nomos em disputa
de poder, por agitações internas.
Segui-se um período intermediário que durou cerca de 150 anos (da VII a X dinastias).
Médio Império – de 2050 a 1750 antes de Cristo, da XI a XII dinastias: príncipes do Alto Egito
restauraram a unidade política do Império, transformando Tebas em capital do país e dando ao
mesmo uma administração sólida e grande prosperidade. O Médio Império se dissolveu em
conseqüência de novas agitações políticas internas que enfraqueceram o país, permitindo fosse
invadido pelos Hicsos, povo semita, nômade de origem asiática. Dominaram facilmente a região
do delta, graças ao seu poderio militar, possuindo armas muito eficientes e carros de combate
puxados a cavalo. Com a ocupação do Baixo Egito pelos Hicsos começou o segundo período
intermediário, que durou aproximadamente 150 anos (da XIII a XVII dinastias).
Novo Império – de 1580 a 1090 antes de Cristo, da XVIII à XX dinastias: mais uma vez
príncipes do Tebas, no Alto Egito, restabeleceram a unidade do império. Os Hicsos foram
expulsos e os egípcios, sob Tutmósis III e Ramsés II, expandiram-se territorialmente, assegurando
com isso ao país uma fase de extraordinária riqueza e prosperidade. Todavia novas agitações
internas e novas ondas de povos invasores provocaram o declínio do Império Egípcio, que entrou
em decadência e foi conquistado pelos Assírios (670 antes de Cristo). Após breve reerguimento –
Renascença Saíta – sob os príncipes da cidade de Saís, que expulsaram os Assírios, o Egito foi
conquistado sucessivamente pelos Persas (525 antes de Cristo), pelos Gregos (332 antes de
Cristo) e pelos Romanos (30 antes de Cristo).
Faraó.
O Faraó para seus súditos era filho de deuses e deus ele próprio. Tinha poder absoluto,
dispensava justiça, era o administrador supremo do país. Com a ajuda de funcionários por ele
escolhidos, zelava pela unidade e pela defesa do Império.
Sacerdotes.
Religião.
Os egípcios eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses, alguns representados por
cabeças de animais. Cada cidade tinha seus deuses particulares e, quando se tornava capital do
Império, esses deuses passavam a ser adorados em todo o Egito.
No Antigo Império adorou-se Rá, Deus sol, e seus descendentes Osíris, Deus da morte, com a
Akhenaton.
Voltemos à 18ª dinastia. O Faraó Amenófis III morrera e seu filho adolescente conquistava o
poder do Egito. Em pouco tempo elevou Aton, o deus-sol, como o supremo deus criador.
Ele e sua célebre rainha, Nefertiti, investiram contra a arraigada estrutura religiosa do Egito. Esses
soberanos, conhecidos como “Faraós do Sol”, desencadearam uma revolução religiosa sem cuidar da
continuidade e expôs o Império egípcio à ameaças militares externas.
Desconsideraram antigos deuses venerados por sacerdotes poderosos, deixando-os tão furiosos
que ajudaram os Faraós posteriores a destruir as estatuas e os templos de Aton.
Desse modo, Amenófis IV mudou seu nome para “Akhenaton – o que bem serve a Aton”, e elevou Aton
acima de todos os outros deuses do panteão egípcio – até mesmo acima de Amon, que por centenas de anos
prevalecera em Tebas como deus soberano. E o Faraó também abandonava Tebas para construir uma nova
capital. Em 1348 antes de Cristo, as margens do Nilo, esse Faraó ergueu Akhetaton “origem de Aton”
uma belíssima cidade para “Aton, seu único deus”, hoje conhecida como Amarna..
Akhenaton, Nefertiti e o Faraó-menino Tutankhamon tiveram um reinado breve. Governaram apenas
17 anos e pouco tempo depois da morte de Akhenaton, em 1336 antes de cristo, a velha ortodoxia estava
restaurada e os inimigos deles rapidamente despedaçaram suas estátuas, demoliram seus templos e trataram
de apagar dos registros históricos do Egito, tudo o que testemunhassem a sua existência.
Segundo Rita Freed, egiptóloga do Boston Museum of Fine Arts, “poderíamos compará-lo ao líder de uma
seita religiosa. Os especialistas continuam a debater sobre a possibilidade de ele ter sido o primeiro líder
monoteísta do mundo. Akhenaton insistia em um deus supremo, um criador onipotente que se manifestava à
luz do Sol. Mais: via a si mesmo e a Nefertiti como extensões desse deus e, portanto, também dignos de
veneração”.
Na verdade, esse pensamento de endeusamento havia começado com seu pai, Amenofis III, que
reinou por 37 anos numa era de esplendor. Usou ele a riqueza do império para construir um
conjunto de monumentos sem precedentes em Karnack e Luxor, centros religiosos do deus
Amon, o patrono de Tebas. Depois que essa cidade recuperou o controle do Egito, por volta de
1520 antes de Cristo, Amon tornou-se cada vez mais venerado. Seu nome significa “oculto” e, no
seu templo em Karnack, sacerdotes cultuavam sua estátua. Amon logo se fundiu ao antigo deus-
sol Rá, tornando-se Amon-Rá.
Em seu reinado, Amenófis III, já havia determinado que ele não só era o filho de Amon, mas também a
encarnação de Rá. Começou então a erigir monumentos à sua própria divindade, incluindo um vasto templo
funerário, que contemplava Tebas da margem oposta do Nilo.
Talvez, espelhando-se em seu pai, Akhenaton revolucionou a religião antiga. Por um breve
período, os egípcios acreditaram que o deus-sol voltara à Terra na forma da família real. Houve
um entusiasmo coletivo que se torna tangível na arte e na arquitetura. Todo o país celebrou
aquela volta. Foi um dos períodos mais admiráveis da historia egípcia.
Ninguém sabe ao certo ate onde ia a popularidade de Akhenaton. Para alguns estudiosos, Akhenaton pode
ter sido um visionário, um profeta cuja modalidade de monoteísmo de alguma forma inspirou Moisés, que
viveu um século mais tarde.
Conclusão.
Akhenaton fracassou ao tentar mudar para sempre a religião egípcia. Mas êxitos menores lhe
proporcionaram a imortalidade que reivindicou em vida. Promoveu um vibrante movimento artístico que
gerou quadros realistas da vida cotidiana na época. Seus engenheiros criaram blocos de construção que se
tornaram materiais úteis para estruturas posteriores, permitindo que as narrativas neles inscritas
sobrevivessem por milênios. E, hoje, Amarna, sua capital abandonada, é o único local onde visitantes
podem caminhar pelas ruas de uma antiga cidade egípcia.
Temos ouvido e analisado alguns conceitos de estudiosos da Maçonaria através dos anos. Alguns deles
merecem ser citados.
Ouvimos de certa feita, que o modelo maçônico que nos legaram nossos Irmãos do passado já não se
adapta ao homem atual. Está anacrônico.
Um irmão místico mencionou que a Maçonaria atual tornou-se materialista, pois dentro de seus templos
ainda existem símbolos poderosos e mágicos, mas que os maçons atuais não os respeitam como tais, pois
não têm a noção de seus significados. Por esta razão, a Maçonaria fragmentou?se, perdeu a sua força e
confundiu-se.
Outro irmão referia que o maior objetivo político que acalentou e deu forças a inúmeras gerações de
maçons do século passado ? que era a República ? morreu com o nascimento desta, ou seja, desde então os
maçons não tiveram em termos de Brasil um objetivo prioritário para lutar por ele.
OBS: ESTE TRABALHO NOS FOI ENVIADO POR E-MAIL PELO IR.’. JORESVALDO SANTOS
BARBOSA.
Aprendiz é aquele que aprende um oficio, ou uma arte. Em Maç∴ é o primeiro Gr∴ do Simb∴ e refere-se ao neófito, ao
principiante, que, simbolicamente, está aprendendo a arte de construir, ou Arte Real. O trabalho do Ap∴ é na P∴ B∴ , que deve
ser desbastada e esquadriada pôr ele, para se tornar cúbica. Evidentemente, isso é apenas Simbólico, em alusão aos antigos
Maçons de Oficio, verdadeiros construtores.
Avental
Avental é a peça de couro, de pano ou outro material, usada no decorrer de certos trabalhos, para proteção do corpo, ou da
roupa. Em Maç∴ , o avental é o símbolo do trabalho e lembra o avental de couro usado pêlos esquadrejadores (canteiros) e
entalhadores de pedra das corporações medievais de oficio, para proteção do corpo contra eventuais estilhaços. O avental do Ap∴
é de couro, ou pelica, de cor branca e usado com a abeta levantada, em lembrança do avental dos canteiros, o qual cobria o peito,
o abdome e parte dos membros inferiores.
Cadastro
O termo designa, entre outras coisas, o recenseamento, ou qualquer registro de pessoas ou coisas. O numero de registro de cada
maçom, na Obediência a qual pertence, é colocado num cartão de identificação, que serve de documento para visitas a outras
Lojas e Obediência, o Cadastro também é conhecido como CGO = Cadastro Geral da Ordem e CIM= Carteira de Identificação
Maçônica.
Capitação
É o imposto que se paga por cabeça. Entre as contribuições pecuniárias devidas pelos membros de uma Loja, está a Taxa de
Capitação, que é paga, anualmente, por todos os Maçons, essa Taxa é destinada à Obediência, e as Lojas são responsáveis pela
sua cobrança e recolhimento em favor da Potência, o mês de pagamento é março.
Cinzel
Grão-Mestre
É o chefe do poder executivo Maçônico o supremo mandatário de uma Obediência, regularmente eleito pela maioria do povo
Maçônico, para um mandato variável, conforme a Obediência. No GOB o mandato é de 05 (cinco) anos.
Geometria
Designa a parte da matemática que tem por objeto o espaço e as figuras que podem ser concebidas, ou a medidas das linhas, das
superfícies e dos volumes, É uma das sete Ciências ou Artes Liberais da antigüidade. De origem egpicia, a Geometria foi levada a
Grécia antiga como base da Arte de Construir, das relações triangulares e do circulo, da Astronomia e da medida das terras férteis
ás margens do rio Nilo, serviu de fundamento filosófico para os sábios gregos, levando aos conceitos de Ordem, Equilíbrio e
harmonia Universal, que seriam tomados, já desde os primórdios da Maçonaria moderna como obra divina. Como base da Arte de
Construir, a Geometria é a principal ciência desse grande conjunto de ciências que é a Maçonaria.
Gutural
Designa tudo que é relativo à garganta ( em latim guttur) e, por isso designa também, a Saud∴ do Gr∴ de Ap∴ - Sin∴ Gut∴
- vide Ritual de Ap∴ M∴ .
Interstício
Designa o intervalo de espaço ou tempo. Em Maçonaria, designa o tempo mínimo durante o qual o Obreiro deve permanecer
em seu Grau - em plena atividade - para poder se promovido a um Grau superior. Esse tempo é variavável de Obediência para
Obediência, mas é, geralmente, de um ano. Alem do Interstício legal, há necessidade, para promoção, da apresentação de
trabalhos sobre o Grau.
Irmão
Designa o homem que, em relação a outro, tem os mesmos pais, ou somente o mesmo pai, ou a mesma mãe. Designa, também,
o membro de uma confraria, o correligionário, o amigo inseparável, o frade sem ordens sacra, Sendo, a Maç∴ uma confraria, uma
Frat∴ , os Maçons usam o tratamento de Irmão - Pod∴ Ir∴ , Eminente Ir∴ , Sereníssimo Ir∴ , para AAut∴ Maçônicas -
independentemente de implicações místicas a respeito do termo.
Loja
O termo surgiu, pela primeira vez, em 1292, num documento de uma GUILDA, organização de oficio medieval (ver "Síntese
da Historia da Maçonaria").as Guildas de Mercadores adotaram a palavra para designar os locais de depósito e venda de
produtos manufaturados, enquanto as Guildas artesanais a usaram para designar os seus locais de trabalho, ou seja, as oficinas
dos artesões. Destas ultimas, originou-se o nome das corporações Maçônicas e a reunião dos seus membros.
Maço
É um instrumento de madeira rija, do formato de um paralelepípedo, com o cabo no centro, utilizado por escultores e
entalhadores de pedra. É outro instrumento de Trab∴ do Ap∴ M∴ o que atua sobre o Cinzel, na tarefa de desbastamento e
esquadrejamento da P∴ B∴ Simboliza a força de caráter a serviço da razão e da inteligência. Do ponto de vista místico,
simboliza o espírito atuando sobre a matéria (cinzel).
Maçom
É o Iniciado na Maçonaria, O termo é originado do francês: Maçom = Pedreiro o mais correto, para o membro da Maçonaria
seria a expressão FRANCO-MAÇOM, ou PEDREIRO-LIVRE ( em inglês Free-Mason). É evidente que o Maçom só
simbolicamente é um pedreiro, um construtor, já que o seu trabalho é na construção social e não na de edificações.
É a forma moderna de Maçonaria, na qual os Iniciados não são, necessariamente, ligados à arte de construir. Quando a
Maçonaria de Ofício começou, no século XV a admitir homens não ligados, profissionalmente a construção, estes foram
denominados MAÇONS ACEITOS ou seja: recebidos, admitidos.
Obediência
O termo, no caso da Maçonaria, significa, dependência, subordinação e se aplica à associação de grupo de Lojas, colocadas sob
a direção de um Grão-Mestrado. Até 1717, as Lojas eram livres e os laços que as ligavam eram profissionais - na fase operativa -e
fraternais, sem qualquer dependência comum. a 24 de junho de 1717, era criada a primeira Obediência Maçônica do mundo, a
Grande Loja de Londres, a qual foi o ponto de partida para a adoção generalizada do sistema obediencial, A primeira Obediência
criada sob a denominação de Grande Oriente foi a da França, em dezembro de 1717. Hoje, todas as Lojas são subordinadas, ou
seja, são da Obediência do Grande Oriente ou de uma Grande Loja. É usado, também, em lugar da palavra Obediência o termo
Potência, embora o primeiro seja o mais adequado.
Obreiro, ou Operário
É a designação de cada membro de uma Loja Maçônica, já que esta é uma Ofic∴ de Trabalho.
Palavra de Passe
É um meio de reconhecimento de cada Grau, podendo ser pedida pelo G∴ do T∴ . Em alguns Ritos ela é transmitida no inicio
e no final dos trabalhos.
Palavra Semestral
É a prova da regularidade e de freqüência. a mesma é enviada pelo Grão-Mestre, a cada seis meses, dela somente o Ven∴
Mestre toma conhecimento, transmitindo aos Obreiros do seu Quadro, através da Cadeia de União.
Fonte Pesquisada:
A Maçonaria é uma Ordem Universal formada de homens de todas as raças, credos e nacionalidades, acolhidos
por suas qualidades morais e intelectuais e reunidos com a finalidade de construírem uma Sociedade Humana,
fundada no Amor Fraternal, na esperança com amor à Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com Tolerância,
Virtude e Sabedoria e com a constante investigação da Verdade e sob a tríade LIBERDADE, IGUALDADE E
FRATERNIDADE, dentro dos princípios da Ordem, da Razão e da Justiça, o mundo alcance a Felicidade Geral e a
Paz Universal.
A Maçonaria não é uma sociedade secreta, no sentido como tal termo é geralmente empregado. Uma sociedade
secreta é aquela que tem objetivos secretos e oculta a sua existência assim como as datas e locais de suas
sessões. O objetivo e propósito da Maçonaria, suas leis, história e filosofia tem sido divulgados em livros que
estão a venda em qualquer livraria. Os únicos segredos que a maçonaria conserva são as cerimônias empregadas
na admissão de seus membros e os meios usados pelos Maçons para se conhecerem.
A Maçonaria não é uma religião no sentido de ser uma seita, mas é um culto que une homens de bons
costumes. A Maçonaria não promove nenhum dogma que deve ser aceito taticamente por todos, mas inculca nos
homens a prática da virtude, não oferecendo panacéias para a redenção de pecados. Seu credo religioso consiste
apenas em dois artigos de fé que não foram inventados por homens, mas que se encontram neles instintivamente
desde os mais remotos tempos da história: A existência de Deus e a Imortalidade da Alma que tem como
corolário a Irmandade dos Homens sob a Paternidade de Deus.
4. A Maçonaria é anti-religiosa?
A Maçonaria não é contra qualquer religião. Ela ensina e pratica a tolerância, defendendo o direito do homem
praticar a religião ed seu agrado. A Maçonaria não dogmatiza as particularides do credo e da religião. Ela
reconhece os benefícios e a bondade assim como a verdade de todas as religiões, combatendo, ao mesmo tempo,
as suas inverdades e o fanatismo.
A Maçonaria não é ateísta nem agnóstica. O ateu é aquele que diz não acreditar em Deus enquanto o agnóstico
é aquele que não pode afirmar, conscientemente, se Deus existe ou não. Para ser aceito e ingressar na Maçonaria,
o candidato deve afirmar a crença em Deus.
A Maçonaria não é um partido político. Ela não tem partido. Em princípio, a maçonaria apóia o amor à Pátria,
respeito às leis e à Ordem, propugnando pelo aperfeiçoamento das condições humanas. Os maçons são
aconselhados a se tornarem cidadãos exemplares e a se afastarem de movimentos cuja tendência seja a de
subverter a paz e a ordem da sociedade, e se tornarem cumpridores das ordens e das leis do país em que estejam
vivendo, sem nunca perder o dever de amar o seu próprio país. A maçonaria promove o conceito de que não pode
existir direito sem a correspondente prestação de deveres, nem privilégios sem retribuição, assim como privilégios
sem responsabilidade.
A Maçonaria não é uma sociedade de auxílios mútuos, ela não garante à ninguém a percepção de uma soma
fixa e constante a nenhum de seus membros, na eventualidade de uma desgraça ou calamidade pode reclamar tal
A Maçonaria nem é uma ideologia, nem um "ismo". Ela não se envolve com as sutilezas da filosofia política,
religiosa ou social. Mas, ela reconhece que todos os homens tem uma só origem, participam da mesma natureza e
tem a mesma esperança e, por conseguinte, devem trabalhar em união para o mesmo objetivo - a felicidade e
bem estar da sociedade.
A Maçonaria é uma organização mundial de homens que, utilizando-se de formas simbólicas dos antigos
construtores de templos, voluntariamente se uniram para o propósito comum de se aperfeiçoarem na sociedade.
Admitindo em seu seio, homens de caráter, sem consideração à sua raça, cor ou credo, a Maçonaria se esforça
para constituir uma liga internacional de homens dedicados a viverem em paz, harmonia e afeição fraternal.
A missão da Maçonaria é a de "fazer amigos, aperfeiçoar suas vidas, dedicar-se às boas obras, promover a
verdade e reconhecer seus semelhantes como homens e irmãos".
A missão da Maçonaria ainda é a prática das virtudes e da caridade, é confortar os infelizes, não voltar as costas
à miséria, restaurar a paz de espírito e a paz aos desamparados e dar novas esperanças aos desesperançados.
A Maçonaria não "convida" ninguém, mesmo aos mais qualificados para se tornarem um membro da Ordem.
Aquele que deseja entrar para ela, deve manifestar esse desejo espontaneamente, declarando que livre e
conscientemente deseja participar dela.
A Maçonaria não prende nenhum homem a juramentos incompatíveis com sua consciência o liberdade de
pensar.
Tendo evoluído da Maçonaria Operativa que erguia templos no período da construção de catedrais, a Maçonaria
adotou a antiga regulamentação que provia o seguinte: "As pessoas admitidas como membros de uma Loja
devem ser homens bons e de princípios virtuosos, nascidos livres de idade madura, sem vínculos que o privem de
pensar livremente, sendo vedada a admissão de mulheres assim como homens de comportamento duvidoso ou
imoral.
A regularidade da maçonaria se deve ao fato de se ater aos seus princípios básicos e imutáveis regidos por
mandamentos, entre os quais se inclui o que acima se disse.
Os lugares onde os maçons se reúnem são chamados de templos porque, embora não sendo uma religião ou
reunindo-se em uma igreja, a Maçonaria preserva religiosamente os direitos de cada indivíduo praticar a religião
ou credo de sua preferência, mantendo-se eqüidistante das diferentes seitas ou credos. Ela ensina a todos como
respeitar e tolerar as religiões diversas de seus membros.
Nem mesmo em um país como os Estados Unidos que agora se compõe de 50 Estados e conta com cerca de 4
milhões de Maçons, obedece a Maçonaria a uma autoridade suprema. A Maçonaria em cada país ou em cada
estado de uma Federação é regulada e dirigida por uma Grande Loja independente e soberana.
As 7 Virtudes
O estudo das virtudes é essencial pois é através dele que começamos a trabalhar profunda e
intimamente o nosso “Eu interior”. É através deste estudo, aliado ao estudo dos vícios (ou pecados
capitais) que conseguiremos distinguir os sentimentos e pensamentos. Separar aquilo que é puro
daquilo que é contorcido. O que é nosso do lixo que nos é dogmatizado. E é através deste estudo que
desenvolvemos a nossa consciência, elevamos o nosso caráter e conseqüentemente o nosso ser.
As 3 Virtudes Teologais:
Fé: Desenvolve a visão espiritual, pois “pela fé o homem vê espiritualmente Deus e as suas obras,
crendo nas coisas invisíveis”. A fé do maçom não deve ser uma fé cega, baseada naquilo que lhe
dizem. O maçom apóia sua fé em seus estudos e em suas experiências próprias, tendo assim não
apenas uma fé, mas uma ciência da existência do G.’.A.’.D.’.U.’.
Caridade: O Maçom sem caridade é cruel e trai aos seus princípios e regras, e a Ordem Maçonica não
é compatível com crueldade e traição, mas sim com o Amor, e a caridade sincera é, ao lado da
partilha, a maior personificação do Amor.
As 4 Virtudes Cardeais:
Justiça: É um dos fundamentos principais da Maçonaria. Sua razão maior de existência. Não existe
Maçonaria sem justiça. Mas o Maçom não deve se tornar um “juiz”, nem tão pouco se considerar capaz
de sair julgando as pessoas. O Maçom deve ser exemplo vivo da justiça, procurando assim mexer com
o íntimo das pessoas. Ele também deve ir de encontro às injustiças, não se calando nunca, sendo a
voz viva da consciência daqueles que antes dele lutaram pelos mesmos ideais. Mas para isso tudo, o
Maçom deve essencialmente fazer justiça consigo mesmo. Deve se analisar, auto-avaliar e aprender a
se controlar. Deve ser justo com seu corpo, com sua mente , com seu coração, com sua família, com
seu lar, amigos e sociedade.
As colunas á entrada
Quando nos preparamos para entrar num edifício que ostenta no seu portal colunas de
tamanha Beleza e Imponência ficamos a saber que estamos á entrada de uma edificação
importante já que se trata do elemento essencial para suporte de uma grande estrutura e,
imediatamente interiorizamos que dever-se-à de tratar de um templo sumptuoso e que
certamente a sua entrada não será permitida sem que antes os seus utilizadores ou visitantes
estejam em condições de o fazer.
Continuando a contemplar as colunas, como que fascinados pela elegância das suas formas,
acabamos por concluir que se trata dos pilares representativos de uma das épocas mais
marcantes da vida do Homem ,de tal modo que muitos Arquitectos desenharam e continuam a
Da observação mais atenta das colunas reparamos que cada uma delas suporta três romãs
entreabertas.
AS COLUNAS ZODIACAIS
Dentro da simbologia maçônica há uma estreita relação das colunas zodiacais com a abóbada celeste, por isso
que no interior dos templos maçônicos, vemos os signos do zodíaco, esculpidos ou pintados no alto das colunas,
estando perto do teto, que é a abóbada celeste, que representa astrologicamente, o cosmo, o universo, com o dia e
a noite, com o sol e a lua, e com os planetas e as constelações.
A origem da palavra "zodíaco", vem da palavra "Zoé", que quer dizer vida ou existência de animal, e da palavra
"Zoon", com as letras gregas zeta, ômega, omícron, e nu, significando todo o ser vivo e movente. Portanto o Zodíaco
faz alusão às figuras das constelações, ao círculo da vida ou destinos dos seres vivos.
As doze colunas zodiacais não representam somente as constelações que o sol aparentemente percorre durante
um ano, como lembram as doze tribos de Israel, os doze apóstolos e as doze "estações" da paixão de Cristo.
Os signos zodiacais, e principalmente a astrologia, são assuntos que intrigam o homem desde os mais remotos
tempos. A Origem dos signos zodiacais é Babilônica, porém os egípcios deixaram magníficos exemplares de
representação do zodíaco. Os chineses também representavam as constelações por figuras de diversos animais.
Figuras da era pré-histórica referentes ao movimentos dos astros foram encontradas em cavernas.
Com relação à astrologia os povos que mais contribuíram para sua sedimentação como ciência, foram os
sumerianos, os egípcios, os gregos e os árabes. Os sumerianos, foram os primeiros a se ocupar da astrologia,
quando, ao elaborarem seu sistema cosmológico, usaram as doze constelações principais, percorridas pelo sol a
cada ano, e que foram precursoras do zodíaco.
A astrologia egípcia, por outro lado, era bastante mística e dependia do seu dínamo econômico, o rio Nilo, cujas
cheias, que fertilizavam o solo, eram, de acordo com a crença egípcia, ativadas pela ação combinada do Sol com a
estrela Sírius. Através dos Gregos, a astrologia atingiu uma maior maturidade, com a racionalização e a
determinação da função dos planetas, casas e signos.
Os árabes, finalmente, foram os responsáveis pela sobrevivência da astrologia, quando ela passou a ser assunto
proibido pela Igreja na Idade Média.
A astrologia tem por fundamento que o zodíaco exerce influência nos desejos humanos, sendo que o Planeta Terra
representa o corpo humano, os signos determinam as tendências dos desejos, os planetas governariam o mental e o
Sol seria o espírito humano. Essas quatro concepções correspondem aos corpos elementares que são a Terra, a
Água, o Ar e o Fogo.
Dentro do Templo maçônico, os signos zodiacais são apresentados geralmente no sentido horário ou
destrocêntrico, da coluna do Norte para a coluna do Sul, assim como a circulação dos obreiros que dão voltas em
torno do painel, como se fosse a Terra nos seus doze meses de translação em torno do Sol.
Cabe lembrar também que o ano maçônico tem íntima relação com a astrologia, iniciando no dia 21 de março,
primeiro dia do primeiro signo do zodíaco que é Aries ou Carneiro, representado pelo planeta Marte e pelo elemento
Fogo.
O Aprendiz Maçom, aos poucos vai percebendo dentro do Simbolismo, o significado esotérico dos adornos que
revestem o templo e suas interligações, pois tudo que se vê e o que se faz é harmônico e depende um do outro para
existir, assim como a natureza que quando um de seus componentes deixa de existir, se desintegra numa total
desestruturação de seu sistema.
Bibliografia:
Após cumpridas as várias cerimonias da iniciação, ao neófito é dado a Luz, agora já não é ele, um postulante e nem
um aspirante.
Quando da retirada da venda dos olhos do neófito, que acomodando a visão vê muitas coisas naquele instante dentro
do templo, ainda que, sem detalhes sobre os inúmeros ornamentos e sua dimensão.
Templo
Lugar adequadamente decorado de símbolos e adornos, com mobiliário e espaço apropriado ao desenvolvimento de
rituais, onde se reúnem os Maçons. Suas dimensões e disposições de seus elementos obedecem certos cânones, seu
acesso se dá exclusivamente pelo Átrio via Pórtico, sendo cercado de toda segurança contra devassamento por
profanos. O Templo, como símbolo, tanto representa o homem como o universo. A sua construção simbólica, no
conjunto de seus emblemas, pode-se interpretar todos os mistérios maçônicos, que configuram o homem e ou
Universo em sua dimensão supranatural.
Bibliografia:
Biblia Sagrada
Ritual de aprendiz do Grande Oriente do Brasil
Símbolo da pureza, assim são consideradas as Luvas Brancas dentro da maçonaria, são elas recebidas pelos
Aprendizes quando de sua iniciação.
Inúmeros são os símbolos da Liturgia Maçônica e, dentre eles, destaca-se o da entrega aos neófitos das luvas brancas
quando, nos últimos momentos da Iniciação. O Venerável anuncia, então, que aquelas luvas brancas constituem o símbolo
de sua admissão nas fileiras dos homens livres e de bons costumes.
BIBLIOGRAFIA:
-Estudos maçônicos sobre o simbolismo – Nicola Aslan
-Dicionário de Maçonaria – Ed. Pensamento
-A Maçonaria – usos e costumes
As ordens arquitetônicas foram descritas por Vitrúvio (Marcus Vitruvius Polo) arquiteto e engenheiro
romano que viveu um século antes da nossa era.
Durante séculos as instruções detalhadas contidas nos “Dez Livros de Arquitetura“ foram seguidas mais
ou menos fielmente e usadas em toda a extensão de tempo do Império Romano.
Os Dez Livros de Arquitetura escritos por Vitrúvio, são um computo completo da arquitetura, desde a
Vitrúvio afirma que quando se consegue a comodulação perfeita, ou seja, a ligação de todos os elementos
arquitetônicos com o todo, por meio de um sistema de proporção, consegue-se a “Eurritmia” que consiste
na beleza e conveniência no ajustamento das partes.
Determina que a “simetria”, é a concordância justa entre as partes da própria obra e a relação entre os
diferentes elementos e todo o esquema geral.
Vitrúvio também demonstra a harmonia simétrica que existe entre o antebraço, o pé, a palma, o dedo e as
outras partes menores do corpo humano.
Compara essas partes às partes de um edifício, continuando a antiga tradição do edifício sagrado visto em
termos do corpo de um homem, em termos do microcosmo.
Deve-se agradecer a Vitrúvio o fato de ter sido ele quem preservou em seus escritos essas formas
arquitetônicas, em especial as da arquitetura grega, no que diz respeito às “colunas’ das ordens Dórica,
Corintia, Jôníca, Compósita e Toscana.
A ordem Dórica era em honra de Minerva, Marte e Hércules.
A ordem Corintia para honrar Vênus, Proserpina, Flora, para Água da Fonte e para as Ninfas.
As ordens Compósita e Toscana, são mais simples que a Dórica e em Maçonaria elas não
estão incluídas em nossos estudos.
Cumpre esclarecer que a Dórica provem de Dorus, filho de Hellen rei de Achaia e do Peloponésio,
caracterizando a Coluna Dórica pela falta de base.
A Coluna Jónica caracteriza-se pelo seu capitel com um duplo enrolamento, chamado voluta e apresenta
A Coluna Corintia, tida como a mais bela, o fuste é liso ou canelado e o seu capitel imita um cestão de
folhas de acanto. Ela foi criada pelo escultor Calímaco de Corinto, advindo dai o seu nome.
BIBLIOGRAFIA:
Em cada uma das duas colunas de entrada do templo, existem esferas de bronze
que representavam romãs. Em função das informações dos livros da Bíblia (I Reis,
II Crônicas e Jeremias) e das interpretações dadas, há uma certa confusão quanto
ao número de romãs que existiam em cada coluna e se eram naturais ou de metal.
Em I Reis 7, 41-42 é dito “Hiram concluiu, pois, toda a obra que o Rei Salomão lhe
mandara fazer para o templo do Senhor: duas colunas, dois capitéis esféricos para
o alto das colunas, duas redes para cobrir os capitéis esféricos que estão sobre as
colunas; quatrocentas romãs para as redes, duas fileiras de romãs para cada rede,
para cobrir os dois capitéis esféricos que estão no alto das colunas. Em II Crônicas,
4, 11-13 é dito “Hiram fabricou as caldeiras, as pás e as bacias, terminando desta
maneira todos os trabalhos que tinha que fazer para o rei Salomão no templo de
Deus, a saber: duas colunas com os capitéis e as arquitraves que lhe estavam
sobrepostas duas redes que cobriam os capitéis com as arquitraves que estavam
sobrepostas às colunas, quatrocentas romãs das quais duas fileiras ornavam as
grades que cobriam os capitéis com as arquitraves que estavam sobre as colunas.
Voltando a I Reis 7,20 tem-se ”Os capitéis colocados sobre as duas colunas
elevavam-se acima da parte mais grossa da coluna, além da rede; em volta dos dois
capitéis, havia duzentas romãs dispostas em círculo”. Em Jeremias 52, 21-23 tem-
A romã é o fruto da romãzeira (Púnica granatum L.), que é um arbusto ramoso, capaz de viver cerca de
100anos (Gomes, 1973). Fitologicamente é na verdade um pseudofruto, denominado de BALAÚSTA ou
BALAÚSTE tendo, quando madura, cerca de 10cm de diâmetro. E um caso único no reino vegetal. É
originária do oriente (Irã ou Afeganistão) conforme diz Kumagai (1989), apresenta muitas sementes com
episperma suculento, intercaladas por membranas esbranquiçadas. É um pseudofruto porque o
receptáculo faz parte integrante, sendo soldado ao ovário, que é ínfero com duas fileiras de carpelos
superpostas. Na, pode-se observar uma romã cortada longitudinalmente. Podemos concluir que a romã é
realmente uma fruta sagrada e que representa a união que deve ter entre nós, mas que a individualidade
de cada um deve ser respeitada e que podemos viver juntos, procurando o mesmo objetivo: o bem-estar
da humanidade, levantando-se templos às virtudes e cavando-se masmorras ao vício.
Para a construção do Templo, o Rei Salomão trouxe de Tiro, um artesão de nome Hiran Abif, israelita
por parte de pai e nephtali, por parte de mãe. Foi esse homem quem executou todos os ornatos do
Templo de Salomão, incluindo as 2 colunas construídas em bronze, que simbolicamente
representavam as 2 colunas de homens que Moisés dirigiu quando da fuga dos Hebreus do Egito.
No alto das duas colunas, Hiran colocou um capitel fundido em forma de lírio. Ao redor deste, uma
rede trançada de palmas em bronze, que envolviam os lírios. Desta rede, pendiam em 2 fileiras, 200
romãs. À coluna da direita foi dado o nome de J.’. (Y.’.) e à da esquerda, B.’.. Atribui-se à coluna J.’. a
cor vermelha – ativo, Sol ; e à coluna B.’. a cor branca ou preta – passivo, Lua. O Vermelho simboliza
a inteligência, a força e a glória; o Branco simboliza a beleza, a sabedoria e a vitória.
Na tradução latina dos nomes, Y.'. significa “Ele firmará” e B.'. , “nele está a força” , ou seja “Ele
firmará a força”; ou ainda, “nele está a força que firmará”, como quem quer dizer que Nele, em Deus,
está a força necessária à estabilidade, ao sucesso. Assim sendo, as 2 colunas simbolizam a presença
do Senhor no Templo.
Essa quantidade imensa de sementes e a forma como ela se propaga, a fez símbolo da virilidade
masculina, da fecundidade e da riqueza. Salomão, que a fez símbolo de seu reinado, dizia ter poderes
afrodisíacos, em especial seu suco e o vinho dela produzido, consumido em Israel desde seus
primórdios.
Os Lírios, por sua vez, simbolizam a pureza e a virgindade: a beleza feminina. Representam a chama
pura e fecundante: o calor.
Além dos lírios e das romãs, sete voltas de correntes envolvem o capitel das colunas. Entre os
antigos, as correntes representavam o cativeiro experimentado pelo povo judeu, mas, o verdadeiro
significado
"A Quarta, aos frios e calculistas que, mesmo sabendo que existe uma Força
Espiritual, procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a
palavra Amor".
"A Quinta, aos que chegam com suavidade, tem o riso e o elogio da flor nos
lábios, mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: Creio no
G.'.A.'.D.'.U.'. na Ordem e nos meus Irmãos, mas somente se eu puder me servir".
"A Sexta, doei aos fúteis que vão à Loja buscando aconchegos e conchavos e
seus olhos revelam um interesse diferente".
"A Sétima, meu amado Irmão, foi grande e deslizou pesada! Foi a última
lágrima, aquela que vive nos olhos do Verdadeiro Maçom.
Fiz doação desta aos Irmãos vaidosos que esquecem que existe o
respeito e que existem Irmãos precisando de caridade e tantos seres humanos
necessitando de amparo material e espiritual".
"Assim, caro Irmão, foi para todos estes que vistes cair estas lágrimas,
uma a uma."
Quando alguém ingressava nos Mistérios Menores, na Grécia ou Egito, se considerava que o
primeiro e mais importante ensino que ele havia de receber, era a verdade acerca das con-
dições depois da morte, pois tinham em conta que o homem pode morrer a qualquer instante
e, portanto, deve possuir tal conhecimento. Presentemente prosseguimos com a mesma
prática, e as três viagens simbólicas constituem a parte principal desse ensino.
O candidato tem de passar por três pórticos ou portais. São invisíveis aos olhos do corpo físico, mas
perfeitamente reais porque estão construídos com o pensamento.
O primeiro portal como já dissemos, é um emblema da morte ou seja, a passagem do mundo físico para
a nova etapa de vida no subplano inferior do mundo astral. O candidato entra às cegas no mundo astral,
mas o seu condutor o guia pelo caminho, este amigo é o Seg.’. Diac.’. que, simboliza o principias nota
o toque de um amigo que lhe toma pela mão ou o braço, eo astral ou emocional da constituição humana.
Ao dar a primeira volta na Loja, ou a primeira viagem simbólica, sente-se o candidato rodeado por
horríveis ruídos, entre eles o retinir de cadeiras e de espadas, que revelam a barafunda e confusão
dominantes no subplano inferior do mundo astral, onde se reúnem depois da morte os escravos da
sensualidade, do temor, do ódio, da malícia e da vingança.
Depois o Seg.’. V.’. explica que esta viagem é um débil simulacro das provas por que o candidato havia de passar
nos antigos Mistérios, quando era conduzido pelas tenebrosas cavernas, símbolo do mundo astral inferior, entre
tumultuosos ruídos e rodeado de perigos que não podia compreender. Não é provável que a maioria dos que
ingressam na Ordem maçônica, tenha de passar depois da morte pelo subplano inferior do mundo astral; mas se tal
lhes acontecer, estarão preparados para suportar a prova, tranquilamente e sem temor.
Quando o candidato se aproxima do lugar do Seg.’. Vig.’., chega ao segundo portal, e é ali apresentado
aos elementos da terra e da água, pertencentes à região onde simbolicamente acaba de chegar, a qual
pode considerar-se constituída pelos subplanos sólido e líquido do mundo astral. Primeiro o candidato se
volta para o norte e faz uma apropriada oferenda aos elementais da terra; e depois se volta para o sul,
para faze-la aos elementais da água.
Nesta etapa de seu progresso ele simboliza o discípulo na senda probatória, e deve exercitar as três qualidades de
discernimento, ausência de desejos, boa conduta ou autodomínio, que o livrarão do plano emocional, como se livrou
do plano físico antes de entrar na Loja.
Com o tempo e mediante a prática dessas três virtudes, o candidato será capaz de percorrer todo o
plano astral à vontade, porque o discernimento lhe conferirá poder mental; a ausência de desejos, o poder
emocional, e a boa conduta, o poder volitivo. De sorte que não haverá necessidade de cerimônia alguma
para que o candidato passe sem obstáculo através da parte superior do plano astral, porque ali tudo
responde instantânea e obedientemente à vontade do homem iluminado. Facilmente se reconhecem ali os
Irmãos da Luz.
Esta parte do ritual deriva principalmente dos graus simbólicos ou genuínos do Antigo e Aceito Rito
Escocês, mas não vigora nos trabalhos da Grande Loja da Inglaterra. O ritual escocês, que se pratica nas
Lojas que trabalham sob os auspícios do Supremo Conselho da França, prescreve as três viagens
A viagem do neófito significa o esforço que faz um homem para adquirir seu objetivo.
Na cerimônia do primeiro grau deve o candidato realizar três viagens: a primeira está cheia de dificuldades e
apresenta-se com muitos perigos e rumores.
Representa a prova da água ou domínio do corpo de desejos ou sua purificação. O guia ou Cristo interior ensina-
lhe o bom e o verdadeiro e o candidato deve ser dócil a suas insinuações e instruções. A direção dessa viagem é de
Ocidente para Oriente pelo lado do Norte. O Ocidente é o mundo sensível e material; é a parte inferior do corpo
humano onde residem os fenômenos objetivos do universo. A Verdadeira Luz nele se acha posta como quando se
põe o Sol. Acha-se velada como Isis e o Iniciado deve desvelá-la por seus esforços.
A realidade e a Luz nascem no Oriente ou cabeça do homem. É ali que brilha com todo
esplendor.
A viagem começa do Ocidente quer dizer do seu conhecimento objetivo da realidade exterior. O
homem se encaminha pela obscura noite do Norte em busca da Verdadeira Luz no Oriente. Não
devem assustá-lo a escuridão nem as dificuldades que se encontram em seu caminho para
chegar à Luz. Uma vez chegado ao Oriente, mundo da luz, não deve deter-se ali; ao contrário,
deve voltar ao Ocidente com a consciência iluminada que lhe permita arrostar, com mais
serenidade, as dificuldades e preconceitos do mundo, que JS não têm poder de desviá-lo do
caminho porque purificou seu corpo de desejos e dominou suas paixões com o reconhecimento
da verdade. Também tem outro significado: uma vez que o candidato se acha iluminado, não
deve guardar sua iluminação para si; deve instruir e iluminar os demais que se encontram ainda
Já se disse que a câmara de reflexões representa a prova da terra ou o domínio do mundo físico. A
primeira viagem é o domínio do mundo de desejos; a segunda representa o triunfo sobre o corpo mental ou
mundo mental.
Esta segunda viagem é mais fácil que a primeira; já não há obstáculos violentos. O esforço feito
na primeira nos ensinou como superar as dificuldades que se encontram no caminho da
evolução, uma vez dominados nossos desejos.
O choque de espadas que se ouve durante essa viagem o emblema das lutas que se travam
em redor do iniciado. É a luta individual consigo mesmo para dominar sua mente elaboradora dos
pensamentos negativos. É o segundo esforço para regrar a vida em harmonia com os Ideais
elevados. É o batismo do ar praticado pelas escolas; é a negação do negativo; é a preparação
para receber o Batismo de Fogo ou do Espírito Santo, ou seja, a afirmação no positivo.
A terceira viagem representa o Batismo do Fogo e realiza-se no entanto com mais facilidade
que os precedentes, pois desaparecidos os obstáculos e ruídos, só se ouve uma música
profunda e harmoniosa.
É a prática do fogo nas antigas iniciaç6es, o elemento mais sutil, de que nascem todas as
coisas e em que todas se dissolvem. E o domínio do mundo do Espírito de vida, cujas fronteiras
tocam o mundo Divino.
A descida do Espírito sobre o iniciado com seu fogo, faz desaparecer as trevas dos sentidos e
com ela toda a dúvida e vacilação, dando-lhe essa Serenidade Imperturbável em que a alma
descansa para sempre ao abrigo de todas as influências tempestades e lutas externas.
Esse fogo é a essência do Amor infinito, impessoal, livre de todo desejo, impulso pessoal que
dá poder ao Iniciado de operar milagres porque nele se converte em Fé Iluminada e em força
ilimitada por haver ele vingado todos os limites da ilusão.
AS VIAJENS DO APRENDIZ
A Primeira Viagem
Na cerimônia do primeiro grau deve o candidato realizar três viagens: a primeira está cheia de dificuldades e apresenta-se
com muitos perigos e rumores. Representa a prova da terra ou domínio do corpo e dos desejos. O guia ou Cristo interior ensina-
lhe o bom e o verdadeiro, e o candidato deve ser dócil a suas insinuações e instruções. A direção dessa viagem é de Ocidente
para Oriente pelo lado do Norte, O Ocidente é o mundo sensível e material; é a parte inferior do corpo humano onde residem os
fenômenos objetivos do universo. A Verdadeira Luz nele se acha posta como quando se põe o Sol. Acha-se velada como Isis e o
Iniciado deve desvelá-la por seus esforços.
A realidade e a Luz nascem no Oriente ou cabeça do homem. É ali que brilha com todo esplendor.
Uma vez chegado ao Oriente, mundo da luz, não deve deter-se ali; ao contrário, deve voltar ao Ocidente com a
consciência iluminada que lhe permita arrostar, com mais serenidade, as dificuldades e preconceitos do mundo, que já não
têm poder de desviá-lo do caminho porque purificou seu corpo de desejos e dominou suas paixões com o reconhecimento
da verdade. Também tem outro significado: uma vez que o candidato se acha iluminado, não deve guardar sua iluminação
para si; deve instruir e iluminar os demais que se encontram ainda no Ocidente ou mundo material.
A SEGUNDA VIAGEM
O choque de espadas que se ouve durante essa viagem é o emblema das lutas que se travam
em redor do iniciado. É a luta individual consigo mesmo para dominar sua mente elaboradora dos
pensamentos negativos.
É o segundo esforço para regrar a vida em harmonia com os Ideais elevados. É o batismo do ar
praticado pelas escolas; é a negação do negativo; é a preparação para receber o Batismo de
Fogo ou do Espírito Santo, ou seja, a afirmação no positivo.
A TERCEIRA VIAGEM
É a prática do fogo nas antigas iniciações, o elemento mais sutil, de que nascem todas as
coisas e em que todas se dissolvem. É o domínio do mundo do Espírito de vida, cujas fronteiras
tocam o mundo Divino.
A descida do Espírito sobre o iniciado com seu fogo, faz desaparecer as trevas dos sentidos e
com ela toda a dúvida e vacilação, dando-lhe essa Serenidade Imperturbável em que a alma
descansa para sempre ao abrigo de todas as influências, tempestades e lutas externas.
Esse fogo é a essência do Amor infinito, impessoal, livre de todo desejo, impulso pessoal que
AS VIRTUDES DO MAÇOM
As pessoas muitas vezes retratam a Maçonaria como algo aparte, distante; uma atividade realizada
em particular por um grupo de elite hipotecado conjuntamente por motivos de interesse próprios.
Talvez essa imagem seja fruto do desconhecimento, inveja ou ainda das atitudes d'aqueles que se
dizem maçons, mas que na verdade nunca o foram.
Mas, nada melhor do que a postura para mostrar que na verdade o Maçom Livre é acima de tudo um
cidadão do mundo, de quem o dever é não para com ele, mas para sua família, seu país e seus
companheiros.
Tolerância - É uma das senhas da Maçonaria Livre. Em um mundo onde o senso natural de
fraternidade é freqüentemente submergido sob o peso opressivo da intolerância sectária, ou do
nacionalismo estridente que é o reverso do verdadeiro patriotismo, esta é estimulante para lembrar-
nos que a não distinção de cor, religião ou classe social é uma conseqüência para.o verdadeiro maçom
em sua parte com seus irmãos.
Exatamente como todos os homens são iguais à vista de Deus, assim eles são aos olhos maçônicos.
Escolas, hospitais, creches e bibliotecas são exemplos do que pode ser realizado, construindo ou
patrocinando-os, abertos a todos, maçons ou não, os quais a propósito não confinam a si mesmos,
propriedade de material maçônico.
Caridade - Se aqueles de fora da Arte estão incertos do que a Maçonaria é, eles geralmente
tem um quadro claro do que é feito.
O trabalho de caridade é bem conhecido, e enquanto for preciso dos irmãos em angustia , tem sido e
será sempre uma prioridade na Arte.
O dever dos Maçons para "dar em causa da caridade" foi acentuada por Willian Preston em sua
"Illustrations of Mansonry" (1772) - Ilustrações da Maçonaria:
"Atenuar o aflito é uma obrigação e dever de todos os homens, mas, particularmente dos Maçons
Integridade - Em comum com todas respostas, para aprofundar experiências espirituais, cada
Maçom Livre tem sua própria particular, resposta interior para sua iniciação. Estes sentimentos não
podem ser comunicados aos outros, por não existir linguagem que possa expressa-lo completamente.
Embora a Maçonaria Livre não seja uma religião, ela é preocupada com os valores espirituais de seus
membros, e exige que eles acreditem em Deus. Este é um importante passo para que sua postura e
conduta sejam exemplo para outros homens. Como ele ganha em sua jornada um material valioso
para ele mesmo, a Maçonaria torna-se um caminho de vida.
A qualquer parte onde ele vá, qualquer posição dele na vida, o maçom sabe que quando ele encontra
um irmão ele está encontrando alguém quem oferecerá a amizade dele, suporte moral e qualquer
ajuda prática que ele possa necessitar.
A Maçonaria Livre em todos sentidos é uma sociedade baseada na verdade: a verdade que é
enfatizada no fechamento de todos encontros maçônicos quando os presentes unem-se para expressar
fidelidade mútua.
Do latim: "virtudem, virtus" de vir, no sentido de uma caminhada de dentro para fora. Virtudes são
inatas; é na "Escola Maçônica" que o homem aprende a ser virtuoso.
BIBLIOGRAFIA:
Dicionário Maçônico - Rizzzardo Da Camino
Dicionário de Maçonaria Portuguesa
Dicionário Filosófico de Maçonaria - Rizzardo Da Camino
Freemasonry - A Celebration of the Craft
· O círculo azul simboliza o setor da Esfera Celeste compreendido entre a faixa do Zodíaco e
o Polo Sul Celeste.
· A faixa branca simboliza a Via Láctea, a linha de contorno da nossa Galáxia.
· A legenda Ordem e Progresso é a síntese da filosofia positivista da evolução da
Humanidade.
· A posição das estrelas de nossa Bandeira marcam exatamente, no meridiano do Rio de
Janeiro, o céu do Brasil às 3:00 horas da madrugada de 15 de novembro de 1889.
· As estrelas de nossa Bandeira são as seguintes: acima da Via Láctea, isolada, está a
Espiga ou Spica, da constelação de Virgem; abaixo da Via Láctea, estão Sírius, Canopus, Alfa,
Beta, Gama, Delta, Ypsilon, Sigma, Antares e as sete componentes da constelação do
Escorpião. As estrelas iniciais são pertencentes, respectivamente, às constelações do Cão, do
Navio, do Cruzeiro do Sul e do Oitante.
Na suposição de que estas estrelas representassem a divisão geográfica do Brasil, em 1959
o então deputado federal Marechal Mendes de Morais pretendeu modificar a nossa Bandeira,
por meio de projeto de lei apresentado no Parlamento Nacional. felizmente, tal projeto não
foi aprovado.
· Por todos os conhecimentos matemáticos, astronômicos e filosóficos que contém, a
Bandeira do Brasil simboliza a evolução da Humanidade. Jamais povo algum possuiu Insígnia
tão magnífica para a sua Pátria.
· Lábaro sagrado, símbolo maior de nossa Liberdade, de nossa Soberania e de nossa
Esperança no futuro grandioso de nossa Pátria.
· Querida Bandeira, fortalece nossa vontade e ilumina nossa luta pelos Direitos Humanos: o
Direito à vida e à segurança, o Direito à instrução, ao trabalho e à saúde; o Direito enfim, a
uma existência compatível com
a dignidade humana.
· Símbolo Augusto de nossa Pátria, pleno de generosidade e de nobreza, recebe dos
obreiros da Paz, sob tua égide aqui reunidos, nossa mais fraterna saudação, e o nosso mais
sagrado juramento de fidelidade e de dedicação aos supremos interesses do Brasil.
OBS: Este trabalho nos foi enviando via internet pelo Ir.’. José E. da Costa – M.’.M.’.
Nós nos esforçamos bastante para obter correção e unidade, tratando desses assuntos em
conclaves de VVen.’. MM.’. quando estávamos Grão-Mestre do Grande Oriente do Estado de
Minas Gerais - GOB.
A Maçonaria é uma Instituição que conserva os usos e costumes mais antigos, por isso as
luzes ritualísticas devem ser de cera pura e não lâmpadas, pois aquelas emitem fogo e esta
não. O fogo deve ser considerado como elo de ligação entre o homem e Deus.
Àqueles que justificam a substituição das velas pelas lâmpadas, calcados na poluição do
ambiente pela combustão, nós contestamos que vela de cera pura de abelhas, emitem fogo de
chama clara e pura, sem fuligem.
O número de velas no Ara deve ser três, evocando a Sabedoria, a Força e a Beleza, mas nos
altares do Ven:. M:. e dos IIr.’. VVig.’., devem ser observadas as baterias sonoras dos
diversos Graus. Assim, a Loja trabalhando no Grau de Aprendiz, deve usar três velas, uma
A Loja funcionando em Câmara do Meio, terá sobre cada um dos Altares três em cada
Altar das Luzes, num total de nove coincidindo com a bateria sonora do Grau 000-000-000.
Nas Sessões por transformação da Loja de Comp.’. para Câmara do Meio, o Respeitab.'.
solicita ao Ven:. M:. de CCer .'. que faça os CComp.'. cobrirem o Templo, definitiva ou
temporariamente, e, com um só golpe de Malhete, abre a Loja no Grau de M.’. M:.,
convidando o Ven.'. Ir:. Oradora abrir o L.’. L.’. nos versículos apropriados, com a
Ritualística do Grau, e em seguida completam-se as velas dos altares. Segue-se o assunto que
motivou a transformação. O encerramento poderá ser no Grau de M.’. se os CComp.'.
cobriram o Templo definitivamente, ou, em caso contrário, por um só golpe de Malhete, com
o Ven .’. Ir.'. Orador mudando as posições do Compasso e Esquadro, após abrir o L:. L:. nos
versículos apropriados ao Grau de Comp.’., Quatro velas deverão ser apagadas, duas em cada
altar dos VVig.’..
Nas Sessões Especiais (Finanças, Instrução, etc.) a decoração da Câmara é feita por nove
velas em grupo de três em cada Altar, no Or.'., Meio-Dia e Ocidente.
Nas Sessões de Exaltação, o Respeitab.'. ao invocar o auxilio do G.’. A.’. D.'. U.'. determina
apenas o acendimento da velas do Ara. As velas dos Altares do Respeitab.’. e dos Respeit.'.
MM.’. serão acesas, pelo Ven.’. lrm.'. M.’. de CCer:., no momento em que Jubelum mata o
M.’. Hiram.
Descrevemos, como puderam perceber, o procedimento ritualístico no R.’. E.’. A.’. A.’.
O início de um processo de reencarnação, tal como existe atualmente, pode de início ser falado
quando o Ego está sendo incorporado à Terra, isto é, do meio da época Lemuriana até o meio da
Atlântida. Para o animal, cujo Ego é uma alma-grupo, não há até hoje reencarnação alguma. A
conexão entre uma espécie animal e o ego que lhe pertence é encontrada no mundo astral. Para
a alma-grupo de leões, por exemplo, a morte de um leão aqui no plano físico, significa tanto
quanto significa para você, cortar uma unha. Um leão é inicialmente uma estrutura astral,
estendendo-se como uma parte integrante da alma-grupo; ele desce ao plano físico, torna-se
denso (materializa-se) e no momento da morte do leão individual, esta astralidade volta no-
vamente para o plano astral. A alma-grupo encolhe-se novamente para o plano astral. A alma-
grupo encolhe-se novamente com um membro. Na luz Velha a alma humana submetia-se ao
mesmo processo. A alma humana foi então um membro da sua alma-grupo e retornava a ela. A
alma, como a Bíblia a coloca, está abrigada no peito do Pai Abraão.
A reencarnação e o carma, primeiro começaram a ter significado durante a época Lemuriana e com o tem-
po cessará de ter o significado. O homem, então, entrará permanentemente em um mundo espiritual, no qual
ele continuará a ser ativo. Quando, por exemplo, o homem teve desenvolvido o impulso de fraternidade em
si mesmo, o conhecimento das raças cessará, tornar-se-á superado. Na sexta época cultural, os seres
humanos já entenderão melhor como organizar suas vidas; conceitos de raça não terão mais validade. Os
homens não mais ordenarão suas vidas de acordo com considerações externas, físicas mas, sobretudo, sobre
bases espirituais. Na sétima época cultural, que refletirá a da Índia antiga, haverá mais uma vez, a distribui-
ção em castas, porém uma distribuição voluntária. Modificações no processo de evolução têm lugar
constantemente. Assim, o progresso continuo está garantido. Na época Atlântida, a época média de evolução
de nossa Terra, o fato significativo que ocorreu é caracterizado atualniente pela penetração completa do Ego
no como físico do homem. O processo começou no meio da época Lemuriana após a saída da Lua da Terra.
A humanidade continuou a evoluir e quando o conceito de fraternidade encontrar realização prática na Terra
as raças serão postas de lado. O carma também será, então, superado.
O que é a lei do Carma? É o principio de fazer bem em uma encarnação subsequente, o que foi
repreensível em uma precedente. Deve-se diferenciar entre o carma que produz seus efeitos internamente
daquele que o produz externamente. O carma que atua internamente está conectado com a formação do
caráter, dos talentos e dos hábitos. O carma que se manifesta de uma maneira mais externa toma a forma das
condições de vida, nas quais o homem está colocado, tais como família, nacionalidade e assim por diante.
Agora consideremos mais minuciosamente como o carma opera na vida física. Por exemplo, o que aparece em uma
vida como anseio ou impulso, desejo e ideação, emerge na próxima vida ou numa das subsequentes, como hábito. De
bons hábitos, um como físico de alta qualidade, bem formado, virá à existência na próxima reencarnação. Um mau
Agora permitam-me acrescentar algumas palavras sobre o assunto da Iniciação. Em todas as épocas, os
líderes da humanidade aproximavam-se de sua origem. Os grandes seres que presidiram os Mistérios, aos
quais chamamos Mestres, conduziram e guiaram a humanidade. A fim de entender isto melhor,
consideremos o princípio da iniciação.
A bem da verdade, só é possível falar de uma iniciação acessível aos seres humanos a partir da época da
catástrofe Atlântida, porque o processo da iniciação também estava sujeito a desenvolvimento e mudança,
de acordo com as necessidades dos seres humanos. Isto é verdadeiro não somente em seu aspecto externo.
Por que o homem, enquanto dorme, está inconsciente de impressões sensoriais, embora esteja
envolvido por um mundo material? E porque durante o sono seu intelecto praticamente não está
funcionando. O corpo físico e o etérico de um homem adormecido permanecem na cama; seu corpo astral e
seu ego emergem e ficam no mundo espiritual. Porém, por que é que ele nada percebe do mundo espiritual
que está a circundá-lo e no qual seu corpo astral e seu ego entram durante a noite? É porque o veículo astral
do ser humano comum, que abandona o veícuLo físico durante o sono à noite, não possui órgãos sensoriais
astrais. Daí ser impossível para ele perceber qualquer coisa no mundo astral.
Através da iniciação ou treinamento espiritual, a massa astral caótica, que é o corpo astral do indivíduo
comum, está organizada de tal forma que ela gradual mente começa a desenvolver órgãos e pode então ter
percepções durante o sono. Na vida normal, o homem não está ainda apto a formar órgãos em seu corpo
astral. Para se tornar capaz disto, a energia em sua vida interna deve ser essencialmente fortalecida. Isto é,
alcançado através de exercícios definidos de meditação, concentração e outros tipos. Em seus sentimentos e
em sua vida de pensamento, o discípulo deve proporcionar a si mesmo certos quadros mentais, escolhendo
temas que só ligeiramente, ou cm nada, correspondam a situações reais. Quadros mentais que representam
objetos do mundo externo não são adequados para desenvolver órgãos no corpo astral. Porém, visualizar
uma figura, por exemplo, como a Rosa-Cruz, a cruz escura com sete rosas vermelhas e se ele pratica o
exercício com o vigor necessário e paciência, experimentará algo através da prática, de acordo com o seu
grau de desenvolvimento. Transformará seu corpo astral, por esse meio, gerando órgãos nele. Estes quadros
mentais não devem ser abstrações; devem estar envolvidos os sentimentos adequados e as experiências
perceptivas. Somente então os resultados desejados serão alcançados.
Há três tipos diferentes de Iniciação; todos porém conduzem ao mesmo tempo objetivo. Há três caminhos;
a escolha de um deles depende da individualidade de cada um. Uma iniciação é a sabedoria. Ela é o
caminho adequado para o treinamento indiano e oriental. Ele está repleto de grandes perigos para os corpos
europeus e ocidentais, e não é, portanto, o indicado.
Carta a um Venerável
É com muito amor por todos os IIr.'. espalhados pela face da terra e é sobretudo pela
sublime
Ordem, é que venho com o devido respeito a todos os irmãos desta manter este contato
direto
com os Veneráveis Mestres que receberão o primeiro malhete, mas, querendo de uma
vez
atingir a todos os outros que se encontram nas mesmas circunstâncias, que também
hão de
merecer nosso apreço e nossas considerações, e que neste momento, também
empunharão o
primeiro malhete e tomarão assento no Trono de Salomão.
ICQ: 8700927
MSN MESSENGER: jelliscarvalho@hotmail.com
E-mail: jellis@uol.com.br
SKYPE: jellisrsalomao