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Esta bela história, romântica, antiga e sedutora, foi resumida pelo Irmão Pierre
Petitjean, na edição 37 de julho de 2006 da revista a Cadeia de União, Revisão
de estudos maçônicos, filosóficos e simbólicos publicada sob os auspícios do
Instituto Maçônico da França, presidido pelo Irmão Roger Dachez, numa revista
trimestral publicada pelo Grande Oriente de França.
Aqui vai um resumo dos fatos expostos na página 79, que iremos analisar e
comentar durante este estudo.
I. A história e a lenda.
A história usual.
“O Mui Sábio e Mestre Perfeito Henri van Praag declarou que ele estava de
posse de prancha gravada de quinze Cavaleiros presentes, até este dia
membros do Soberano Capítulo De Roos no Vale de Haia, e expressando o
desejo de praticar no Vale de Paris, no seio de um Soberano Capítulo francês,
sob o título distintivo de Jean-Théophile Desaguliers os quatro graus que lhes
são caros: os de Eleito, de Escocês, de Cavaleiro do Oriente e Soberano
Príncipe Rosa-Cruz… O Mui Sábio e Perfeito Mestre, em virtude dos antigos
privilégios dos Soberanos Príncipes Rosa Cruz, Cavaleiros da Águia, Maçons
Perfeitos Livres declara, assim, constituído no Vale de Paris, no dia de Santo
André da Escócia, o Soberano Capítulo Jean Théophile Desaguliers.”
“Para os IIr.´. da R.F.M.R. no início dos anos sessenta, muitos deles detentores
do grau 18 do REAA, contentarem-se com uma equivalência arbitrária,
proclamar que a homonímia de títulos justificava em si a legitimidade de um
renascimento dos Altos Graus do Rito Francês fora do seu lugar de origem, o
GODF, parecia maçonicamente difícil de aceitar.”
O mito imaginário.
“É então que se manifesta a Providência, sobre a qual Chamfort dizia que ela
era não mais que o nome de batismo do acaso… Contatos foram feitos, de
maneira fortuita[iii], com o Mui Sábio e Mestre Perfeito de um Capítulo que
qualificaremos como “fóssil Maçônico”, o Capítulo De Roos, que os franceses
haviam fundado sob o Primeiro Império, em uma Holanda anexada, quando
Haia, capital do departamento de Bouches-de-la-Meuse, estava
maçonicamente dentro da autoridade do Grande Oriente de França.
“Este capítulo francês tinha sobrevivido, o tempo não tinha querido aboli-lo, e
no meio do século XX, ainda subsistia, nunca tendo deixado de existir,
aparentemente sem se dar conta de ter-se tornando o último conservatório dos
Altos Graus do Rito Francês.”
“Como sabemos, naquela época, a elite educada dos Países Baixos costumava
falar e cultivar a língua francesa. O Mui Sábio do Capítulo até mesmo a
ensinava. A ligação foi facilmente estabelecida[iv] e o resto seguiu sem
dificuldade. Os irmãos foram recebidos na IVa. Ordem em Haia, e alguns
meses depois, o Soberano Capítulo Francês Jean-Théophile Desaguliers foi
fundado em Neuilly, assumindo imediatamente a função natural de “Capítulo
Metropolitano para a França”, já que a ele cabia agora a tarefa difícil de
carregar sozinho, por muitos anos, a tocha das Ordens Capitulares do Rito
Francês”.
Nada é dito, também, sobre “franceses” bem imprecisos que teriam fundado o
De Roos sob o Império francês, na Holanda. A maioria das lojas deste país traz
orgulhosamente um título distintivo em língua francesa ou latim, e é
surpreendente que, sob o Império, enquanto os capítulos faziam parte quase
todos de uma loja simbólica, franceses (!) teriam preferido dar-lhe um título
distintivo… holandês! Aqui estão alguns exemplos, e deve-se notar que em
muitas lojas e capítulos, falava-se francês nesta época, e até mesmo hoje, já
que o autor dessas linhas foi oficial em um capítulo de Rito Holandês em
Leiden, na Holanda, que ainda trabalhava em francês em 1995. Eis alguns
exemplos de títulos distintos de lojas holandesas dos séculos XVIII e XIX:
L’Aurore
La Charité
La Bien-Aimée
La Constance
L’Espérance
Fides Mutua
Frédéric Royale
La Paix
La Parfaite Union
La Philanthrope
Le Profond Silence
Ultrajectina
L’Union Frédéric
L’Union Provinciale
L’Union Royale
La Vertu
"Uma loja escocesa tinha o mesmo nome que sua loja-mãe e tinha os mesmos
membros que esta última. Não havia qualquer consistência no trabalho nem na
organização de lojas escocesas. Desde 1774, vários esforços foram feitos para
colocar as lojas escocesas sob a autoridade de uma administração superior
(hoofdbestuur). Havia naquela época 24 lojas escocesas no país. Poucos dias
depois da reunião de Grande Loja das Lojas Simbólicas, estas oficinas foram
convocadas em 20 de maio de 1776 para uma reunião em Haia. O objetivo da
reunião era a constituição de uma Grande Loja Escocesa, que devia servir para
"apoiar e despertar a maçonaria azul em declino e cada vez mais
enfraquecida". A reunião resultou na criação de um Regulamento (Wetboek:
Volume da Lei) no qual se falava apenas de Eleitos e Escoceses.
"A Assembleia Constituinte que deveria erigir o Grande Capítulo dos Altos
Graus (Hoofdkapittel der Hoge Graden) foi realizada em 15 de outubro de
1803. Este órgão jurisdicional, independente do Grande Oriente dos Países
Baixos, recebeu a soberania sobre os seguintes graus:
[…]
“É por analogia com a série de sete graus do Rito Francês ou Rito Moderno
que o Grande Capítulo dos Altos Graus, quando de sua constituição em 1803,
baseou e construiu sua estrutura sobre sete graus.
[…]
“Essas três ordens são chamadas, desde 1854, de “Altos Graus Históricos”.
Conclusão: fica claro a partir desses documentos oficiais que jamais os Altos
Graus dos Países Baixos trabalharam segundo o Rito Moderno Francês,
apesar de terem sido constituídos por analogia com este sistema, mas também
parece que eles jamais receberam uma patente do Grande Oriente de França.
As mais altas autoridades maçônicas batavas, como, por exemplo, o professor
Dr. Jan Snoek, atualizam hoje esta afirmação, como veremos um pouco mais
adiante, e os Países Baixos sempre praticaram esses Altos Graus holandeses
segundo suas necessidades específicas, e com total independência.
René Guilly fez com que recebessem o grau de Soberano Príncipe Rosa Cruz
alguns II.´. parisienses pelo capítulo “De Roos” (A Rosa) que trabalhava no Rito
Holandês. Na verdade, tratava-se do mesmo rito.
Naquele dia foram iniciados Rosa Cruz os IIr.´. Pierre de Ribaucourt, o escritor
Pierre Mariel, Bob Rouyat, Vincent Planque, Harmut Stein [...]. Eu ia
esquecendo o Ir.´. Fano, futuro Grão-Mestre da GLNF-Opera. O Soberano
Grande Comendador do Colégio dos Ritos, Francis Viaud, por causa de suas
funções, não pôde comparecer à sessão, mas compareceu ao copo d’água.
É exato que o Rito Francês de quatro ordens, tal como por direito pertence à
tradição holandesa[xii] foi-nos comunicado em Haia e em Paris durante estas
iniciações. Mas, como vocês verão a seguir desta carta, isso não é para nós
um ponto exclusivo. O que nos parece igualmente importante é a presença de
três Rosa Cruzes incontestáveis do Grande Colégio dos Ritos e do Supremo
Conselho dos Países Baixos.[xiii] É também a iniciação, que não podia ser
mais regular, de doze outros irmãos ao grau de Rosa Cruz.
E René Guilly ao concluir esta longa carta muito informativa tanto sobre suas
intenções quanto o espírito de seu trabalho de “restauração”:
(1) autoridade e privilégios dos Soberanos Príncipes Rosa Cruz, assim como
a dupla filiação do Rito Francês e do Rito Escocês Antigo e Aceito para este
grau (o Rito Francês de 1786, especialmente quanto à primeira e à segunda
ordem, incapaz de representar a ele somente uma filiação suficiente).
Que este capítulo De Roos foi despertado em 1956, em Haia, como parte de
Grande Loja Holandesa irregular fundada pelo irmão Onderdenwijngaard
(então em disputa com o Grande Oriente dos Países Baixos, obediência
regular reconhecida pela GLUI). Este nome, Onderdenwijngaard,
impronunciável para não uma laringe não-holandesa, significa “sob o vinhedo”.
A meu pedido, o CMC informou que o Capítulo De Roos tinha recebido sua
patente da Ordem dos maçons sob o Grande Capítulo de Altos Graus dos
Países Baixos.
O Ir.´. van Loo nos informa ainda que a Maçonaria foi novamente banida na
Indonésia em 27 de fevereiro de 1961. O Capítulo l’ Etoile d’Orient foi o último
dos seis capítulos que trabalhou nas Índias Orientais antes de 1942. Ele
também cessou seus trabalhos em 1959-1960. A união de dois capítulos
existentes na época em Batavia, La Fidèle Sincérité (1767) e La Vertueuse
(1783) gerou um longo período de trabalho de “lojas escocesas”. É este
período que terminou… Na decurso do Grande Capítulo de 1947, uma
proposta para reconhecer a regularidade dos irmãos admitidos pelo Capítulo
De Roos a ser ainda aprovada, embora o De Roos tenha vindo a adormecer
antes dessa data. Eles se tornaram assim, regulares, mas a título póstumo…
Por conseguinte, parece que o capítulo De Roos de Medan, foi uma criação do
Ir.´. van Praag, ele nunca foi reconhecido nem constituído pela sua autoridade
legítima, e ele foi finalmente e só quando já não mais existia, e que o Ir.´. van F
Praag, depois da guerra, reeditou a criação de um De Roos bis em Haia, de
forma irregular, e de uma forma simplesmente “autônoma” e muito “especial”,
como veremos a seguir.
O Irmão Jan C.W. Onderdenwijngaard, cujo nome verdadeiro era Jan Cornelis
Willem Polak, nasceu em 01 de julho de 1897 em Zevenbergen, em Brabante
do Norte. Ele era um banqueiro, e depois se tornou consultor financeiro em
Haia. Toda a sua breve aventura obediencial é ilustrada por uma inevitável,
mas necessária citação de datas:
Note-se aqui que é o mesmo ano em que Henri van Praag fundou em Haia, seu
segundo capítulo De Roos
1957 Foundation da Grande Loja dos Países Baixos, da qual se tornou Grão
Mestre
1971 A Grande Loja não é mais dirigida pelo Ir.´. ODW, mas este não quer ou
não pode delegar.
1973 morte do Ir.´. ODW antes que ele pudesse realizar seu projeto da volta de
sua GdN ao GOdN
1973 luta interna pelo Grão Mestrado, e retorno da maioria dos IIrr.´. ao GOdN.
*****
Quanto à parte principal dos arquivos da GdN, ao que parece, no estudo do Ir.´.
Vandenbosch, eles foram destruídos após a morte do Ir.´. ODW. É o sobrinho
do Ir.´. ODW, o Ir.´. Jan Schats, que realizou esta destruição, e seria
responsável pelo desaparecimento de numerosos objetos de valor.
[Depoimento do Ir.´. Wim van Keulen, antigo curador do CMC Prins Frederik].
No que se refere ao Capítulo De Roos, ele foi criado sob o Primeiro Império e
continuou por algum milagre a funcionar até os tempos modernos, sujeito a
algum tipo de acordo com o Conselho Supremo dos Países Baixos Holanda
segundo o qual os IIrr.´. que viessem dali eram “reconhecidos” como grau 18 e
poderiam, assim, continuar seu percurso no REAA…
Ainda estou aguardando uma resposta que não parece ser fácil de conseguir.
Isso é lamentável, e eu tenho que incluir no dossiê a cópia do e-mail que lhe
enviei novamente em 14 de junho de 2011 da seguinte forma:
Também é certo que Hendrik van Praag fundou outro capítulo De Roos depois
da guerra e em Haia, desta vez sob a obediência de um Supremo Conselho
efêmero criado a partir do zero pelo Ir.´. Onderdenwijngaard (também autor de
uma Grande Loja de dos Países Baixos efêmera), sem qualquer regularidade,
este irmão pretendendo reintegrar a LUF (Liga Universal dos Maçons) que o
Grande Oriente dos Países Baixos, muito regular, não desejava de maneira
nenhuma.
Parece provável que a Ir.´. Hendrik van Praag, ao mesmo tempo belga e judeu
de caráter muito ruim, copiou desta vez de forma irregular e ilegítima o que ele
tinha anteriormente vivido em um quadro regular, na Índia, mas por meio de
qualquer filiação, ao que parece, uma vez que ele é considerado fundador,
principalmente por Petitjean. Tenho prova de que outros IIrr.´. do Capítulo De
Roos de Medan integraram o Hoofdbestuur regular a partir de 1947.
Você vai entender que o testemunho de seus arquivos é muito valioso; que se
trata de uma contestação ou de uma confirmação do que precede, porque esse
testemunho é o único que pode lançar luz sobre um ponto da história, e eu te
imploro agradecer desde já ao seu arquivista por sua rápida contribuição para a
pesquisa da realidade.
2. Por que René Guilly entrou em contato com Henri van Praag?
René Guilly fora recebido Rosa Cruz no capítulo parisiense do Rito Francês
l’Etoile Polaire. Isso lhe deu uma filiação iniciática no seio do Rito, mas não
uma carta patente oficial no sentido que é entendido dentro da tradição da
Maçonaria.
Como René Guilly conheceu Henri van Praag? Henri van Praag falava francês,
já que ele tinha sido um professor dessa língua na Universidade de Jacarta,
conforme lemos nos escritos de René-Jacques Martin. Ele estava interessado
na LUFM, e no espírito internacionalista da futura CLIPSAS, assim como o Ir.´.
ODW, e, de acordo com Pierre Mollier, o próprio René Guilly naquela
época.[xxiii]É possível que eles tenham se encontrado, neste quadro, o que
explicaria por que Guilly o apresenta na carta citada acima, como “um amigo
pessoal”. Em 26 de outubro de 1991, René Guilly escreveu a Jean van Win:
“H.W. van Praag discordava naquela época da política oficial holandesa. Eu
tive entrevistas com ele sobre isso. 1956 deve ser a data de sua aposentadoria
e seu retorno aos Países Baixos”. Esta “política oficial”, era a recusa por parte
do GOdN, de se engajar em relações “pouco regulares” com a LUFM e a futura
CLIPSAS.
Pierre Mollier supunha que René Guilly sem dúvida conhecia Henri van Praag
através de contatos trocados a respeito da LUFM e da CLIPSAS, que nunca
houve um capítulo De Roos na Holanda, que de toda forma um capítulo devia
trazer, sob o Império, o nome de uma Loja Azul que o prolongava, que em
1963 ninguém na França sabia mais nada relativo ao Rito Francês; que Guilly
se contentou, sem dúvida com uma vaga declaração de van Praag de que
devia ter feito alusão à sua antiga participação em um capítulo De Roos nas
Índias Holandesas, abusivamente apresentado com sendo do Rito Francês,
que a Holanda nunca, em todo caso, praticou o Rito Francês e nem jamais
solicitou a carta patente para fazê-lo. (ele soube disso de Jan Snoek de quem
ele publicou uma entrevista em Renaissance Traditionnelle), que todo este
negócio do De Roos é uma fábula (sic), que Guilly provavelmente não quis ver
ali muito claro dentro de um ambiente poético e romântico, ele me pediu que
lhe enviasse uma copia de meu estudo.
Pierre Mollier acrescentou que o GODF não se preocupa com este caso e
considerar o caso De Roos como uma fábula. Que a única verdadeira filiação
de Guilly é aquela que ele obteve do l’Etoile Polaire, que fez dele um Rosa
Cruz do Rito Francês muito mais crível, e que todo o resto da evolução do Rito
Francês deriva de um único capítulo Jean Théophile Desaguliers.
Ele acrescenta ainda que a filiação das cartas constitutivas do Brasil não se
parece com coisa alguma (o que René Guilly já havia me escrito nestes
termos[xxiv] : “Nós denunciamos, como elas merecem, aventuras cômicas que
consistem em ir buscar uma filiação do Rito Francês no Brasil… (como vem de
fazer dela uma maçonaria, digamos, regular)”.
Está claro que compreensão de Pierre Mollier destes eventos é hoje lúcida e
fundamentada, exceto em suas conclusões finais, que eu não posso
compartilhar.
A entrevista de Pierre Mollier sobre o Ir.´. Dr. Jan Snoek teve lugar em Londres,
em paralelo ao 11 o Colóquio do Canonbury Masonic Research Center em 4 e
5 de novembro de 2000. Ela foi publicada na edição 125 de janeiro de 2001 da
revista Renaissance Traditionnelle.
Em 1803 vota-se uma estrutura: a Ordem dos Altos Graus, incluindo : o Eleito,
o Escocês, o Cavaleiro do Oriente e o Rosa Cruz. Os rituais não são o mesmo
que os do GODF, e são tão diferentes, que não se trata, absolutamente, do
mesmo grau.
O caráter cristão do Rosa Cruz apresentou problemas sérios; foi decidido não o
conferir, a não ser por comunicação.
Em 1854, eles decidem trabalhar apenas no grau de Rosa Cruz e não conferir
os graus intermediários a não ser por comunicação.
O Príncipe Frederick dos Países Baixos foi Grão-Mestre por 65 anos. Ele teria
desejado que houvesse um Rito Holandês, como existia um Rito Sueco, um
Rito Escocês e um Rito Francês.
Conclusão final: não existe e nunca existiu um Rito francês na Holanda nem
sob o Império, nem antes, nem depois. Por conseguinte, não poderia existir
qualquer afiliação com a França do Rito Francês através deste canal, que não
existe.
A estrutura formal dos Altos Graus neste país foi fundada por imitação do
Regime Francês, por analogia;
Hoje é evidente que estes fatos são comprovados e que este capítulo
“selvagem” muito contestável não constitui de forma alguma o vetor de
transmissão legítima e crível dos valores universais do Rito Moderno Francês.
Em 1793, as lojas trabalhavam em Portugal, sob uma influência muito forte das
lojas de Paris.
Elas existiam no Porto e em Coimbra, das quais faziam parte estudantes das
províncias ultramarinas, incluindo o Brasil.
Este Rito Moderno era o rito oficial do Grande Oriente da França, de Portugal e
do Brasil.
D. Pedro I, torna-se assim Rosa Cruz, Grau 7, Quarta Ordem dos graus
filosóficos do Rito Moderno. Este rito manteve-se como oficial do GOB para
todos os trabalhos de outros corpos ou poderes maçônicos: legislativo,
executivo e judiciário.
Em resumo:
A transmissão histórica e legítima do Rito Moderno ao Grande
Oriente do Brasil
O Grande Oriente do Brasil nasceu em 1822 no Rito Moderno. Ele foi
constituído pela loja “Commercio e Artes” que fora constituída, ela mesma pelo
Grande Oriente Lusitano, mais conhecido 1815-1822 como “Grande Oriente de
Portugal, Brasil e Algarves”, esta última tendo sido constituída em 1804 através
de carta constitutiva do Grand Orient de France (anexo).
Entre 1822 e 1832, o Grande Oriente do Brasil foi reconhecido, entre outros,
pelo Grande Oriente da França e pela Grande Loja Unida da Inglaterra.
*******************
O rito adonhiramita
O rito Brasileiro
O rito Moderno
O rito Schröder
O rito de York
Bibliografia
Arquivos da Grande Loge des Pays Bas Onderdenwijngaard, CMC, Den Haag,
Nederland
Drs Birza, Grand Chancelier du Grand Chapitre régulier des Hauts Grades des
Pays Bas, lettre du 2 juillet 1989.
Folheto Din A4, sem data, editado pelo Opperbestuur van de Orde der
Vrijmetselaren onder het Hoofdkapittel der Hoge Graden in Nederland.
Inleiding tot de Geschiedenis van het ritual van de Graad van Soeverein Prins
van het Rozekruis, 1983, Dr P.J. van Loo, Opperbestuur der Hoge Graden.
Rituaal van de Graad van Soeverein Prins van het R+, 1937, 1992, Orde der
Vrijmetselaren onder het Hoofdkapittel der Hoge Graden in Nederland.
Anexo 1 :
Carta Patente do Grande Oriente de França, confirmando, em 6004, a carta
constitutiva dada em 1804 ao Grande Oriente Lusitano.
******** *
[vi] Geschiedenis van het Hoofdkapittel der Hoge Graden in Nederland, door
P.J. van Loo, 1953, p. 117 (História do Grande Capítulo dos Altos Graus dos
Países Baixos).
[x] De acordo com Guilly, podemos considerar que havia, portanto, dois
capítulos “De Roos”, um regular, mas póstumo em Medan, depois o outro
“despertado” e irregular em Haia.
[xii]A expressão é ambígua, mas ela não faz qualquer referência à tradição
francesa. Guilly parece acreditar, ou querer acreditar que os Hoge Graden der
Nederlanden possuem os Altos Graus franceses legitimamente. Isso é
chamado de patente, que, no entanto, nunca é mencionado. Isso se desculpa:
estamos em 1963!
[xiii] Mais tarde, Guilly justificou-me esta afirmação dizendo que, desta forma,
ele garantiu o direito sobre todos os graus intermediários localizados entre as
Ordens francesas e a partir do grau Mestre Maçom…
[xv]René Guilly certifica que ele manteve numerosas conversas sobre isso com
o Ir.´. van Praag.
[xvii] Dois fatos podem ser reconciliados, sem se tirar conclusões: o Ir.´. Polak
era judeu; O Ir.´. van Praag, também.
[xviii] Pierre Mollier a Jean van Win, por telefone, em agosto de 2011.
[xxiii] Conversa por telefone com Jean van Win em 26 de agosto de 2011.
[xxiv] Carta autografa de René Guilly a Jean van Win, 26 de Outubro de 1991.