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Rito Adonhiramita

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O Rito Adonhiramita[1] é um rito maçônico de origem francesa.


Em 1725, a Maçonaria passa a adotar o Grau de Mestre Maçom,
isto na Inglaterra, e a partir desta data a Maçonaria começa a adotar
este que completaria os Graus de Aprendiz e Companheiro. Mas
este fato somente foi concretizado em 1738. Este baseado em uma
lenda e, a partir do surgimento do mesmo, vimos florescer uma
dúvida, que geraria o que hoje conhecemos como Rito
Adonhiramita. Em 1740, Louis Travenol publicou em Paris, sob o
pseudônimo de Leonard Gabanon, um trabalho intitulado
Catéchisme des Francs-Maçons e já na capa é colocado que
“´Hisstoire d´Adonhiram Architecte du Temple de Salomon”. Aqui
observamos, provindo de varias práticas maçonicas francesas, que
comumente, este termo é utilizado, ou seja, nomeando Hiram-Abif,
como Adonhiram, o Arquiteto do templo do Rei Salomão.

Concomitante a este fato, a Maçonaria começa uma expansão


desenfreada, no que tange o aparecimento de graus superiores.
Quase 50 anos em que foram criadas várias práticas ritualísticas
maçônicas das mais diversas chegando a compor 70 ritos
diferentes, o que começa a ocasionar várias complicações. Pois
cada Rito instala a sua instituição, colocando-se como exclusivo e
superior aos demais ritos praticados. Deste período lembramos da
Ordem dos Sacerdotes Eleitos do Universo (Elus Cohen (http://ww
w.hermanubis.com.br/OMOrdensMartinistasVisiveis.htm)), da
Estrita Observância Templária e o descendente direto deste sistema,
o regime Escocês Retificado, entre muitos outros que surgiram na STEKNA - BRASÃO DO RITO
ocasião. Pois como observado, a maçonaria até então (1725) ADONHIRAMITA - Redesenhado em
possuía os Graus de Aprendiz e Companheiro, Graus estes com sua 2016, em formato digital vetorizado,
essência baseada na Iniciação e aperfeiçoamento da moralidade, por Nataniel Kegles e Florisvaldo
através do estudo filosófico das ferramentas dos antigos Campos Xavier (Grande Patriarca
construtores. Todavia após a adoção do Grau de Mestre Maçom, Regente do Excelso Conselho da
encara uma estrutura onde depara-se com lendas bíblicas e estudos Maçonaria Adonhiramita) sob
mais apurados no que tange os mistérios. permissão do ECMA.

Portanto a partir disto, tem se uma seara propicia à agregamento das


mais variadas correntes convergindo para dentro da Maçonaria, bem como influenciada por ela. Foi a época
em observamos como a variedade de sistemas criados, o influxo do Movimento Rosa+Cruz, da Alquimia,
do Hermetismo, da Magia, da Cabala e as mais variadas correntes que de forma ou outra acabaram
interagindo com a Maçonaria do Séc. XVIII.

De todo este movimento, surge então um dos mais bem estruturados sistemas, o mais longo da época, com
25 graus, surgiu em 1758, porém somente após 1773 o assim ficou conhecido Rito de Heredom ou Rito de
Perfeição.   
Estrutura dos Ritos Maçônicos na França
No ano 1773, a  situação encontrava-se em um caos total, pois não havia entendimento entre os ritos, e
assim portanto este período muito rico, acabou tornando-se degenerativo à ordem maçônica. Por conta
destes acontecimentos o já então Grande Oriente da França, cria uma comissão dos Altos graus, que
demonstra uma modesta atividade até 1782. Com a criação desta Câmara, como já ocorrido na Inglaterra, o
Grande Oriente da França, ocupa-se somente dos três graus simbólicos, Aprendiz, Companheiro e Mestre
Maçom.

Nesta oportunidade começam a se criar os Capítulos[2], ou Lojas Capitulares, onde se faria a gestão dos
Graus acima do terceiro. Em 6 de março de 1782 o Orador do GOF, Irmão Alexandre Louis Roettiers de
Montaleau, propõe um estudo dos de todos os graus existentes e praticados na França, para que assim se
sintetize um sistema ordenado e que contemple toda a filosofia maçônica.   

Coincidentemente no mesmo ano, um grande estudioso dos sistemas maçônicos da época, conhecido como
Louis Guillemain Saint-Victor [3], lança a sua “Recuiel Précioux de la Maçonnerie Adonhiramite”, ou
Compilação Preciosa da Maçonaria Adonhiramita, em tradução livre, um compêndio onde encontra-se
descrito os Graus de Aprendiz, Companheiro, Mestre Maçom é um quarto Grau como continuação, Mestre
Perfeito, completando assim o simbolismo e de fato Sintetizando toda esta vertente naturalmente francesa,
colocando Adonhiram como o grande herói da Lenda Maçônica.

Em 1784, é publicada uma circular onde anuncia que Sete Lojas Capítulares Rosa+Cruz, se associam para
formar o “Grande Capítulo Geral da França”.

Em 1785, duas interessantes situações acontecem. O Grande Capítulo Geral da França entrega o seu
trabalho de síntese dos Graus franceses, e Saint Victor entrega o segundo volume de sua Coleção.

O Grande Capítulo compilou os Graus, conhecidos como Ordens Sapiênciais, aos quais compilavam nada
mais nada menos de 81 Graus, dos praticados na França, da seguinte forma:

Primeira Ordem ou Grau dos Eleitos Secretos.

Segunda Ordem ou Grau dos Escoceses.

Terceira Ordem ou Grau dos Cavaleiros do Oriente.

Quarta Ordem ou Grau dos Rosa Cruzes

Ainda existe uma Quinta Ordem, ou Ilustre e Perfeito Mestre. Que seria um grau académico e
administrativo destinado a conservar e a estudar todos os Graus e sistemas e também serviria para
administrar o Grande Capítulo Geral da França.

E no segundo volume de Saint Victor temos a seguinte configuração:

Quinto grau - Primeiro Eleito ou Eleito dos Nove

Sexto grau - Segundo Eleito ou Eleito de Perignam

Setimo grau - Terceiro Eleito ou Eleito dos Quinze

Oitavo grau - Aprendiz Escocês ou Pequeno Arquiteto

Nono grau- Companheiro Escocês ou Grande Arquiteto


Décimo grau - Mestre Escocês

Décimo Primeiro grau - Cavaleiro da Espada ou Cavaleiro do Oriente ou da Águia

Décimo Segundo grau - Cavaleiro Rosa Cruz. (Nec Plus Ultra do Sistema)

Então este é o sistema proposto por Saint Victor, conhecido como Rito Adonhiramita ou Maçonaria
Adonhiramita. Um rito puramente francês, e como podemos constatar por questões cronológicas, um
sistema que saiu de uma síntese feita pelos melhores estudiosos da maçonaria no Séc. XIX.

Todavia no ano de 1853, eis que surge uma figura controversa, Jean Baptiste Marie Ragon. Ragon, era
filho de um Padre e foi iniciado na maçonaria em 1804, ele foi o primeiro editor de um jornal maçônico na
França, “ Hermes”, trabalhava no “Grammar Journal” e também fazia revisão em dicionários. Neste ano ele
publica a obra “ Orthodoxie Maçonnique: Suivie de la Maçonnerie Occulte et de l'initiation”, onde comete
dois erros crassos. O primeiro, associar a obra   “Recuiel Précioux de la Maçonnerie Adonhiramite” ao
Barão Théodore Henry de Tschoudy, que não teve absolutamente nada a ver com esta obra, mesmo porque
o mesmo faleceu em 1769, e a obra de Saint Victor foi lançada em 1782. Tschoudy também um estudioso e
colaborador no desenvolvimento de ritos na França na ocasião. Como a criação do “Rituel des Grades
Alchimiques du Baron Tschoudy”, e a “Ordem da Estrela Flamejante”, notadamente de características
Alquimicas. Porém erroneamente associado com o Rito Adonhiramita. O segundo foi; em 1856, na Prússia,
surgiu um Grau em outro formato, modificando assim a maçonaria dita ortodoxa desde a constituição do
Rev. James Anderson, em 1723. Este Grau, chamado de Noaquita ou Prussiano, foi colocado no Recuiel
Précioux de la Maçonnerie Adonhiramite, de Saint Victor como uma mera curiosidade maçônica. Mesmo
porque o próprio Saint Victor, teria apontado na sua Compilação, o Grau Rosa Cruz como sendo o ápice de
seu sistema. E por conta desta obra,  estes dois erros perpetuaram-se, principalmente no nosso país.

Não obstante, muito bem arranjada, ou compilada, a Maçonaria Adonhiramita começa a crescer, ganhando
muitos adeptos na França, acabou indo para Portugal, onde chegou a se tornar o principal Rito do Grande
Oriente Lusitano, alcançando as suas colônias, dentre elas o Brasil.

Rito Adonhiramita no Brasil[4]


Existe uma grande possibilidade das lojas “ Reunião” (1801) e “Distintiva” (1812), terem trabalhado no
Rito Adonhiramita. Por conta de intercâmbio dos viajantes da época, e pelo fato da   influência de uma
embarcação francesa chamada La Preneuse, comandada por Monsieur Larcher, em 1797, em Salvador,
Bahia, ter ajudado na fundação da primeira loja no Brasil. Loja Cavaleiros da Luz

Como amplamente divulgado e sabido, o Grande Oriente do Brasil, fundado em 17 de julho de 1822, na
época Grande Oriente Brasílico,  recebe uma carta para sua fundação, bem como uma autorização para se
trabalhar em todos os graus utilizados na França e em Portugal. Então, estava em voga o Rito Francês, que
acabou por se tornar o oficial deste Grande Oriente, no entanto o Adonhiramita continua sua propagação
no nosso país Vindo a se tornar na ocasião, um dos principais senão o principal rito nesta colônia
portuguesa, pois a partir da fundação do grande Oriente do Brasil, a maçonaria começa uma incrível
expansão perdurando até os dias de hoje.

Detalhe:

Como descrito, aqui foi recebido uma carta para a abertura da Potência e autorização para trabalhar com os
graus executados em Portugal e França. Nesta ocasião a Potência era mista, ou seja, trabalhava os Graus
Simbólicos e também os Superiores. O que ocasionou um cenário complicado; pois por conta da fundação
do Supremo Conselho de Charleston, (1801, EUA), o mesmo exigia uma Administração em separado do
simbolismo, e era responsável pela expedição de Cartas Patentes para o funcionamento do REAA e/ou
autorizava que conselhos estabelecidos e regulados por suas regras assim as expedisse. Foi o caso do
Brasil, aqui o mesmo foi introduzido em 1829, e em 1832 foi fundado aqui o supremo Conselho do REAA
no Brasil, que trabalharia como uma potência Maçônica independente.

Em 1839, o GOB criaria o “Grande Colégio dos Ritos”, que era um setor dentro da potência que
comandaria os Ritos Moderno, Adonhiramita e irregularmente o REAA. já em 1854 com a Incorporação
do REAA ao GOB, houve outro tipo de organização chamada “ Sublime Capítulo dos Ritos Azuis”,
governando os ritos Moderno e Adonhiramita e colateralmente o REAA. Em 1863, houve uma dissidência
no GOB e acabou sendo fundado o Grande Oriente dos Beneditinos, campo fértil para expansão do Rito
Adonhiramita que ofuscou o crescimento do Rito no GOB. Esta potência ainda funda em 1872, o “Grande
Capítulo dos Cavaleiros Noaquitas”, pelo nome aqui observamos foi utilizado o erro de Ragon, ou seja,
negligenciado o Grau Rosa Cruz, e colocando o Grau Noaquita como topo do sistema. O Gob em 1873,
como contra medida funda um conselho homônimo para o rito. Decreto n° 21 de 2 de abril de 1873. no
final estas duas potências acabaram se fundindo.

Em 23 de maio de 1951, pelo decreto n. 1641, o Grão Mestre do GOB, Joaquim Rodrigues Neves,
promulgava a nova Constituição, onde estava claro que, a partir de então, o GOB só regeria os 3 Graus
Simbólicos, mantendo relações “da mais estreita amizade e tratados de reconhecimento com outros corpos”.

Já em 1953 o “Grande Capítulo dos Cavaleiros Noaquitas” passaria a se chamar “Muito Poderoso e
Sublime Grande Capítulo dos Cavaleiros Noaquitas para o Brasil”.Em 15 de Abril de 1968, era assinado
entre o então Grão-Mestre do GOB, Álvaro Palmeira e o Presidente do renomeado “Muito Poderoso e
Sublime Grande Capítulo dos Cavaleiros Noaquitas para o Brasil”, Josué Mendes, um Tratado de Aliança e
Amizade.

O Grande Cisma de 1973[1]


Nova problemática acontece e 1973, Treze Grande Orientes Estaduais, por divergências políticas acabam
por se desligar do GOB, levando assim a maioria das Lojas Adonhiramitas da Jurisdição. E também uma
cisão interna dentro do “ Muito Poderoso e Sublime Capítulo dos Cavaleiros Noaquitas para o Brasil “, que
só aceitaria irmãos do GOB.

Pois bem, sob o Comando do Irmão Aylton Menezes, o “Muito Poderoso e Sublime Grande Capítulo dos
Cavaleiros Noaquitas para o Brasil” muda seu nome para “Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita”
(ECMA (http://www.excelsoconselho.org.br)). Reformulando totalmente o Rito, passando dos 13 graus
para 33, ação esta, visando atrair maçons que estavam acostumados com os 33 do REAA, e que já era o
rito mais praticado no Brasil.

Outro detalhe interessante que cabe frisar é que grande parte dos irmãos que ficaram no GOB,
consequentemente com a missão de “reerguer” o Rito Adonhiramita neste Oriente, nutriam um grande
apreço pela “Teosofia”, e muitos faziam parte da corrente de Helena Petrovna Blavatsky, fundadora da
Sociedade Teosófica. Por conta disto e pela leitura assídua de obras de Jorge Adoum, José Gervásio de
Figueiredo e principalmente de Charles Webster Leadbeater, este principalmente seu livro, “A Vida Oculta
na Maçonaria- 1929”, novamente tiveram a oportunidade de no caso, não criar, mas modificar
estruturalmente a coluna vertebral do rito. Fazendo inclusões como o Ritual de Incensação, o Ritual do
Fogo, a Chama Sagrada.

Muito foi modificado, agregando rotinas dos ritos Mênfis-Misraim, Lauderdale, alterando circunvoluções,
etc.. também levando-se em consideração a visão de Leadbeater, que era um Bispo da Igreja Católica
Liberal.
Como o Rito era somente praticado no Brasil, não havendo a preocupação de se manter a uniformidade
com corpos estrangeiros, estas modificações foram perpetuando-se.

Em 2013, por conta de discordâncias, políticas, administrativas foi fundado o “Excelso Conselho da
Maçonaria Adonhiramita do Brasil” (ECMAB), que logo após, por disputas judiciais muda seu nome para
“Supremo Conselho Adonhiramita do Brasil” (SCAB) (https://web.archive.org/web/20170426071107/htt
p://www.supremoadonhiramita.com.br/). Portanto dois corpos superiores trabalhando para a perpetuação e
expansão do Rito no Brasil, com esta estrutura dos 33 graus.

Ainda também o Rito é Pujante na COMAB, possuindo o "Grande Capítulo Noaquita" com Capítulos no
nosso pais, que são instituições de Graus Filosóficos onde se reconhecem e se praticam, atualmente, o Rito
Adonhiramita com seus Treze Graus originalmente introduzidos no Brasil. Mantendo-se fieis as tradições.

Conclusão
O Rito Adonhiramita, nasceu na França, em uma época onde se afloraram inúmeros sistemas maçônicos,
foi um sistema onde por conta da desinformação, ou mesmo má fé, teve muito prejuízo no seu
desenvolvimento. Pelo fato da escassez de divulgação da literatura essencial de suas raízes, ou pela
desinformação de escritores que levaram uma multidão de praticantes a não conhecerem de fato a estrutura
proposta no seu melhor arranjo, entenda-se a “Compilação Preciosa da Maçonaria Adonhiramita”. Passou
por muitas modificações; pois seu cerne, raízes sintéticas das Ordens Sapienciais Francesas, foi modificado
para Ordens de Classe como no caso do Rito de Heredom e do REAA.

Em sua execução básica, modificações estruturais o afastaram cada vez mais de sua origem. E se
colocarmos o Rito original e o praticado hoje, teremos praticamente dois Ritos diferentes com o mesmo
nome.  No entanto, temos vigorosas lojas trabalhando neste sistema que é considerado como um dos mais
belos da Maçonaria Moderna.           

Referências
Artigo-O Rito Adonhiramita: História e idiossincrasias- André Otávio Assis Muniz
Louis Guillemain Saint-Victor, Recueil Précieux de la Maçonnerie Adonhiramite, 1782/1785.
Luiz Muller,Ensaios Essenciais da Maçonaria Adonhiramita - CWB- Olho Editora - 2014[5].
Luiz Muller,Compilação Preciosa da Maçonaria Adonhiramita - CWB- Olho Editora - 2018.
Luiz Muller, diversos artigos sobre a Maçonaria Adonhiramita.
LEADBEATER, C. W. A Vida Oculta na Maçonaria. 19.ed.; São Paulo: Editora Pensamento,
2013.
MOLLIER, Pierre. Le Régulateur du Maçon: 1785/ “1801”. Paris: A L’Orient, 2004.
Rito Moderno
Rito REAA

Ligações Externas
http://www.excelsoconselho.org.br (https://www.excelsoconselho.org.br)
ECMA. Sobre a Maçonaria Adonhiramita [1] (http://www.excelsoconselho.org.br/).
https://www.gob.org.br
https://comab.org.br
http://www.lval.org
http://www.catolicaliberal.com.br
https://luizmuller.com.br/ensaios-maconaria-adonhiramita/

1. Muller,, Luiz (2014). Ensaios Essenciais da Maçonaria Adonhiramita. Curitiba: Olho. p. 58
2. Muller, Luiz (2014). Ensaios Essenciais da Maçonaria Adonhiramita. Curitiba: Olho. p. 54
3. Muller, Luiz (2014). Ensaios Essenciais da Maçonaria Adonhiramita. Curitiba: Olho. p. 58
4. Muller, Luiz (2014). Ensaios Essenciais da Maçonaria Adonhiramita. Curitiba: Olho. p. 60
5. Muller, Luiz (2014). «Ensaios Essenciais da Maçonaria Adonhiramita» (https://luizmuller.co
m.br/ensaios-maconaria-adonhiramita/). "Olho Editora" 2014- Curitiba - Paraná. Consultado
em 3 de maio de 2014

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