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William Preston:

Vida e Obra

ARLS Tiradentes nº 65
Rafhael Guimarães
24_outubro_2019
1711
1723

1717
1730
1732
1751
1723
contexto
histórico da
antimaçonaria
As inconfidências maçônicas:
Prichard x Taxil.

Política e Maçonaria: totalitarismo


Comunismo e Nazismo.

BULA SYLLABUS e o conselho


Vaticano I.
William
Preston
1742
1763

1772
1774
1778
[...] Os maçons deste país sabem bem que alguns homens de imaginação ativa e
entusiasmada se dispuseram a ampliar partes da instituição maçônica e, em seus
supostos aprimoramentos, elevaram suas descobertas a novos graus, aos quais
acrescentaram cerimônias, rituais e vestes, inadequadas à simplicidade original da
ordem como originalmente praticada [...]. (PRESTON, 2017, p. 339/340).
“Em 1797, um ritualista americano, Thomas Smith Webb, baseou-se nas famosas
Ilustrations of Masonry (Ilustrações da Maçonaria), de William Preston, e organizou seu
The Freemason’s Monitor, base da liturgia e da organização da Maçonaria nos Estados
Unidos” (RIBEIRO, 2012, p. 33).

[...] As observações sobre os três primeiros graus são em sua maioria tiradas da obra de
William Preston, “Illustrations of Masonry”, com algumas alterações necessárias, pois a
repartição feita por Preston da primeira instrução em seis, da segunda em quatro e da
terceira em doze seções, não sendo aceitável para o modo de trabalho nos Estados Unidos,
foi arranjada de outra forma aqui. [...]. (WEBB, 2017, p. 25)
“Que as bênçãos do Céu caia sobre nós
e sobre todos os maçons regulares, e
que o amor fraterno e todas as virtudes
morais e sociais cimentem a nossa
união” (PRESTON, 2017, p. 56).
QUAL A DEFINIÇÃO CIENTÍFICA DE MAÇONARIA?
“é um belo sistema de moralidade velado em alegoria e
ilustrado por símbolos”.

Para William Preston ela é “um sistema regular de


moralidade, concebido em uma tensão de interessantes
alegorias, que desdobra suas belezas ao requerente sincero
e trabalhador”.

Thomas Smith Webb, a partir da definição prestoniana, a


compreende como um “sistema regular de moralidade,
concebido sob o influxo de interessantes alegorias que hão
de se revelar para os estudiosos esforçados e abertos”.
[...] Enquanto a maçonaria estava, desta forma, espalhando sua
influência sobre a parte Sul do reino, ela não foi negligenciada no
Norte. A Assembleia Geral, ou Grande Loja, em York, continuou a
se reunir regularmente como antes. Em 1705, sob direção de Sir
George Tempest, baronete, então Grão-Mestre, várias lojas se
reuniram e muitos irmãos dignos foram iniciados em York e na
vizinhança. [...] Deste registro, que é autenticado pelos livros da
Grande Loja em York, parece que o restabelecimento da maçonaria
no sul da Inglaterra não interferiu com os procedimentos da
fraternidade no norte. Por uma série de anos, a mais perfeita
harmonia existiu entre as duas Grandes Lojas e lojas individuais
floresceram em ambas as partes do reino sob suas jurisdições
separadas. [...] Mesmo nesses anos, porém, a autoridade da Grande
Loja em York jamais foi questionada, pelo contrário, todo maçom no
reino a tinha em alta veneração e se considerava obrigado pelos
encargos que foram originalmente emitidos por essa assembleia.
Ser enumerado entre os descendentes dos maçons de York
originais era motivo de glória e orgulho dos irmãos em quase
todos os países em que a maçonaria foi estabelecida, e, devido à
prevalência e à universalidade da ideia de que na cidade de York a
maçonaria foi primeiro estabelecida através de carta patente, os
maçons da Inglaterra receberam tributos dos principais Estados da
Europa. [...] Não obstante o grau de eminência e esplendor que a
Grande Loja em Londres atingiu (com adesão da nobreza e alta
influência e reputação), as lojas da Escócia e da Irlanda não
respondem às suas correspondências. Esta circunstância infeliz foi
atribuída a uma certa introdução de algumas inovações modernas
entre as lojas do sul. [...]. (2017, p. 189/191).
[...] Sabeis que podemos nos orgulhar
de que a primeira Grande Loja na
Inglaterra foi reunida nesta cidade,
onde Edwin, o primeiro rei cristão da
Nortúmbia, cerca de 600 anos depois
de Cristo, lançou as fundações de nossa
catedral, e sentou-se como Grão-
Mestre. Isto é suficiente para que
disputemos a primazia com as lojas de
Londres [...], mas o título de (Grande
Loja) de Toda a Inglaterra nós
reclamamos como direito
inquestionável. [...]. (RIBEIRO, 2017, p.
61/62)
Manifesto da “Mui Venerável Lodge of Antiquity no. 1”, 1778.

[...] “A todos os maçons livres e aceitos”.

[...] CONSIDERANDO que reconhece-se, universalmente, que a Sociedade dos


Maçons Livres tem ancestral posição e grande reputação neste reino, conforme
nossos registros e constituições, a primeira Grande Loja na Inglaterra reuniu-se
em York, no ano de 926, em virtude de uma Carta Patente Real, concedida pelo
Rei Athelstan. E que, sob o patronato e o governo desta Grande Loja, a sociedade
aumentou consideravelmente e os antigos encargos e regulamentos da Ordem
obtiveram a sanção do Rei e dos Príncipes e de outras pessoas eminentes a ponto
deles sempre prestarem a devida aliança à dita Grande Assembleia.

[...] CONSIDERANDO que, segundo nossos registros, no ano de 1567, o aumento


das lojas no Sul da Inglaterra foi tão grande a ponto de exigir um patronato nominal
para superintender seu governo, resolveu-se que uma pessoa sob o título de Grão-
Mestre para o Sul seria nomeado para esse propósito, com a aprovação da Grande
Loja de York, a quem toda fraternidade em geral estava obrigada a prestar tributo
e se submeter. [...]. (GOULD, 2018, p.155/116).
F&AM (trad.: Maçons Livres & Aceitos) = 25 GLs: Alabama, Alaska, Arizona, Arkansas, Califórnia, DC,
Flórida, Geórgia, Havaí, Indiana, Kentucky, Louisiana, Michigan, Mississipi, Nevada, New Hampshire, New
Jersey, New York, Ohio, Rhode Island, Tennesse, Utah, Vermont, Washington, Wisconsin.

AF&AM (trad.: Maçons Antigos, Livres & Aceitos) = 26 GLs: Colorado, Connecticut, Delaware, Idaho, Illinois,
Iowa, Kansas, Maine, Maryland, Massachusetts, Minnesota, Missouri, Montana, Nebraska, Novo México,
Carolina do Norte, Dakota do Norte, Oklahoma, Oregon, Carolina do Sul, Dakota do Sul, Texas, Virgínia, West
Virgínia, Wyoming, Pensilvânia.
Em 1790 é promulgada uma lei, pela Câmara dos Comuns, em que somente a
Grande Loja dos Modernos estava autorizada a representar a Maçonaria na
Inglaterra. Isso, aliado a uma política conciliatória, culminaria em uma
coalização para unificação das 4 Grandes Lojas em curto prazo: GLUI.
William Preston:
Vida e Obra

ARLS Tiradentes nº 65
Rafhael Guimarães
24_outubro_2019

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