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um povo patrimonialista.”
Nossos ancestrais imigrantes – sejam eles pais, avós ou bisavós – ao chegarem no
Brasil, vieram com a missão de se estabelecer nessa terra, crescer e acumular
patrimônio. Não atoa, desde pequeno você provavelmente tenha escutado a
seguinte frase:
“Meu filho, você precisa ter sua casa própria, depois precisa comprar um
imóvel para renda, pensar na na sua velhice.”
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É assim que o brasileiro tem lidado com o mercado imobiliário desde o início de
sua história e não há nada errado com isso. Porém, com o passar do tempo, o
mundo muda – o que permitiu com que um novo veículo de investimento nos
apresentasse uma forma diferente de se obter renda passiva e viver de renda.
Os Fundos Imobiliários e a Renda Passiva
Um FII, ou Fundo de Investimento
Imobiliário, nada mais é do que uma cesta
de imóveis classificada em diferentes tipos.
Seguindo a analogia, existem cestas de
prédios comerciais, de hotéis, shopping
centers, hospitais, escolas, galpões
logísticos, enfim, toda a gama de imóveis
que conhecemos.
Imóvel é a coisa com que a gente mais convive no dia a dia. Saímos do imóvel em que
moramos, vamos para o imóvel em que trabalhamos e depois vamos para outro
imóvel em que nos divertimos. Praticamente tudo que fazemos, envolve imóveis.
Uma pessoa então que entende sobre imóveis – um gestor imobiliário – faz, por
exemplo, a seleção de diversos prédios comerciais e oferece a um público a
oportunidade de comprar uma fração desses imóveis em troca de renda. Os
investidores compram suas cotas nesse fundo imobiliário e o dinheiro arrecadado é
usado para comprar os ativos selecionados.
A renda gerada com as lajes comerciais do exemplo, é então dividida entre os cotistas
do fundo. Ou seja, o investidor tem a possibilidade de comprar parte de um imóvel e
receber todos os meses um “aluguel” referente ao valor investido.
As Vantagens dos Fundos Imobiliários
De repente você se depara com um inquilino saindo, com uma reforma que tem que
ser feita, com um contrato que você precisa contratar um advogado e não pode
acompanhar da forma devida, e a lista continua. Em primeiro lugar, nos fundos
imobiliários, esses problemas desaparecem, já que você conta com uma equipe
dedicada a lidar com todos esses desafios.
Outra vantagem interessante dos FII’s é a liquidez. Digamos que você tem um
imóvel de R$1.000.000 e você precisa de R$100.000 para resolver alguma
pendência. Nesse cenário, você precisaria vender todo o seu imóvel, para utilizar
somente uma parte do valor, fora a dificuldade e tempo para vender um imóvel
convencional.
Já se esse montante estivesse alocado em fundos imobiliários, você teria a
possibilidade de vender apenas os R$100.000 desejados e os R$900.000 restantes
continuariam aplicados no fundo – e claro, a venda dessas cotas são tão simples e
rápidas quanto vender uma ação pelo home broker.
IMPOSTO DE RENDA
Através dos FIIs você ainda tem a visibilidade do seu investimento de uma forma
muito mais clara, afinal é possivel conferir diariamente quanto está valendo a cota
de determinado fundo. De uma forma muito parecida como você acompanha suas
ações na bolsa, você sente qual a variação patrimonial do ativo em que está
investindo.
Importante frisar que ao investir em FIIs você não se beneficia apenas da renda,
mas também tem participação na variação do valor das cotas que você comprou.
Ou seja, você não só ganha através dos “alugueis” mensais, mas se as cotas do
imovel valorizar devido ao princípio básico da oferta e demanda pelo fundo, você
lucra também com essa diferença quando liquidar sua posição.
O Momento Atual para os FIIs
O Brasil finalmente entrou em uma condição econômica que faz com que a
atividade dos Fundos Imobiliários seja possível, a começar pela expressiva queda
na taxa de juros.
Com a Selic em sua mínima histórica, vemos uma migração massiva da renda fixa
para a produção, movimentando a economia e gerando demandas por alternativas
que deem mais rentabilidade do que o juro baixo.
E qual é o primeiro investimento que vem na cabeça do brasileiro que acaba de sair
da renda fixa e poupança? Justamente é o investimento em imóvel.
Fuja dos fundos que possuem período de renda mínima garantida. Isso
5 significa que o fundo está usando o próprio dinheiro em caixa arrecadado a
partir dos aportes dos investidores para pagar os “proventos” prometidos
ao investidor. Isso não faz muito sentido, já que a fonte desses dividendos
deveria ser de fato originada pela operação dos ativos do fundo imobiliário.
Se a renda não está sendo gerada dessa forma, então o fundo não está
cumprindo o seu papel, apenas usando seu dinheiro para te pagar a renda
que ele deveria estar gerando. Risque esses da lista.
Tome cuidado também com os fundos de desenvolvimento. Uma coisa é comprar
um imóvel, alugar e receber esse aluguel. Outra coisa é montar um projeto, colocar
uma obra de pé, vender todas as unidades, receber o dinheiro e todo o processo dar
certo – de forma simplificada, isso é o que um fundo de desenvolvimento faz. Com
o objetivo de viver de renda, procuramos FIIs que ofereça mais segurança com
rendimentos constantes. Portanto, tire os fundos de desenvolvimento da seleção.
Depois de todo esse filtro, fica mais fácil olhar individualmente para os FIIs
remanescentes. Contudo, antes de realizar a seleção dos fundos, devemos
separa-los por segmentos a fim diversificar as nossas escolhas entre diferentes
setores para minimizar o risco da carteira.
Logístico
Shopping
Isso quer dizer que o fundo arrecada dinheiro dos investidores e, no lugar de
comprar imóveis, paga dívidas de terceiros. A renda é gerada através dos juros que
o devedor agora paga diretamente para o fundo imobiliário. De forma simples, o FII
tipo papel praticamente financia uma dívida em troca dos juros, que é
transformado em renda e pago aos investidores como forma de “aluguel”.
Para reservar o seu lugar na palestra, clique agora no botão abaixo e preencha o
breve formulário de inscrição:
“Reinvisto todos os aluguéis comprando mais cotas. Já estou fazendo isso há 9 meses e
os aluguéis recebidos já aumentaram em 20%. Em breve vou chegar no meu objetivo
de ganhar pelo menos 2 salários mínimos em aluguel todo mês”.
Quando você investe em Renda Fixa, você está emprestando dinheiro para alguém,
de forma que no futuro esse alguém te devolva seu dinheiro com juros. Você pode
emprestar dinheiro para o governo através do Tesouro Direto, a opção mais segura
de investimento. Alternativamente, você pode emprestar o seu dinheiro para
empresas através de debêntures, que possuem boa liquidez no mercado e podem
ser isentas de imposto de renda. Por último, você pode emprestar o seu dinheiro
para instituições bancárias, tendo a garantia do Fundo Garantidor de Crédito em
até R$250.000 por CPF em caso de falência bancária.
E onde a renda passiva entra nisso? Bom, alguns títulos públicos e debêntures
oferecem a possibilidade de remuneração periódica antes do vencimento. Isso
significa que você não precisa esperar até o final da aplicação para receber os juros
com o montante aplicado – pode ir sacando os cupons ao longo da duração do
investimento. Sendo assim, é possível montar uma carteira com tais ativos para
diferentes datas de vencimento, gerando uma sequência de cupons a receber ao
longo dos meses. Observe abaixo o exemplo de uma carteira que possibilita renda
passiva ao se investir em títulos de Renda Fixa. Lembre-se que esse é apenas um
exemplo de caráter educativo, não uma recomendação de compra:
Está pronto para começar a por o dinheiro para trabalhar por você? O primeiro
passo para Viver de Renda definitivamente é investir em Fundos Imobiliários.
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