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º 60
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 340,00
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relativa a anúncio e assinaturas do «Diário . Ano da República 1.ª e 2.ª série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 1 150 831,66 a 3.ª série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
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«Imprensa». A 3.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 246.602,21 da Imprensa Nacional - E. P.
Havendo a necessidade de reforçar a cooperação ins- Cientes de que o presente Memorando de Entendimento
titucional nas áreas do comércio de bens, serviços e visa promover a cooperação económica bilateral entre os
investimentos, particularmente em matérias de política dois Países, na base da igualdade de direitos e benefícios
industrial, mediante o intercâmbio de informações e conhe- mútuos e em conformidade com as leis nacionais, do Direito
cimento, materializáveis através de programas, projectos e e Princípios do Comércio Internacional e da Comunidade de
acções concretas identificadas e aprovadas pelas Partes; Desenvolvimento da África Austral — SADC;
Atendendo o disposto na Lei n.º 4/11, de 14 de Janeiro, Reconhecendo a necessidade de se estabelecer um quadro
sobre os Tratados Internacionais; jurídico bilateral conducente à expansão e diversificação do
O Presidente da República decreta, nos termos da alí- comércio de bens, serviços, investimentos e o desenvolvimento
nea c) do artigo 121.º e do n.º 1 do artigo 125.º, ambos da industrial entre os dois Países, com objetivo de promover e
Constituição da República de Angola, o seguinte: assegurar o desenvolvimento sustentável das duas economias;
ARTIGO 1.º Desejosos em continuar a aproximação e reconciliação
(Aprovação) dos interesses em vários subsectores cobertos pelo domínio
É aprovado o Memorando de Entendimento em Matéria industrial e comercial, com vista a determinar as relevantes
de Cooperação no domínio do Comércio, Investimento áreas para a futura cooperação;
e Promoção Industrial entre o Governo da República de Considerando que o presente Memorando de Entendimento
Angola e o Governo da República da Namíbia, anexo ao reconhece a importância do papel das indústrias na criação de
presente Decreto Presidencial, de que é parte integrante. empregos, valores acrescentados e redução da pobreza, assim
como no desenvolvimento económico em ambas as Partes;
ARTIGO 2.º
(Dúvidas e omissões) As Partes acordam em celebrar o presente Memorando
de Entendimento com base nos termos e princípios constan-
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e apli-
tes nos artigos abaixo discriminados:
cação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente da
República. ARTIGO 1.º
(Objectivo)
ARTIGO 3.º
(Entrada em vigor) 1. Promover a cooperação institucional nas áreas do
comércio de bens, serviços, investimentos e, particular-
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data
mente, em matérias de política industrial, mediante o inter-
da sua publicação. câmbio de informação e conhecimento, materialização,
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, através de programas, projectos e acções concretas identifi-
aos 22 de Fevereiro de 2023. cadas e aprovados pelas Partes;
Publique-se. 2. Criar um quadro jurídico favorável à promoção e
desenvolvimento da cooperação, bem como estabelecer
Luanda, aos 22 de Março de 2023. mecanismos que incentivem os interesses no Sector Privado,
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves das Pequenas e Médias Empresas — PME’s e o seu engaja-
Lourenço. mento na implementação de várias actividades.
ARTIGO 2.º
(Âmbito da cooperação)
MEMORANDO DE ENTENDIMENTO
ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA 1. As relações de cooperação institucionais abarcam, prefe-
DE ANGOLA, REPRESENTADO PELO rencialmente, as áreas abaixo descritas, sem prejuízo de outras
MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO, que possam vir a ser identificadas por acordo das Partes:
E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA NAMÍBIA, Política Industrial, com intercâmbio de informação e
REPRESENTADO PELO MINISTÉRIO conhecimento sobre:
DA INDUSTRIALIZAÇÃO E COMÉRCIO a) Estratégias, programas, projectos de desenvolvi-
(ADIANTE DESIGNADAS COLECTIVAMENTE mento industrial e gestão de polos industriais;
COMO «PARTES» E SINGULARMENTE b) Fomento e desenvolvimento de iniciativas para a
COMO «PARTE») SOBRE A COOPERAÇÃO criação de Clusters industriais estratégicos;
NO DOMÍNIO DO COMÉRCIO, INVESTIMENTO c) Fomento do empreendedorismo;
E PROMOÇÃO INDUSTRIAL d) Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas —
Preâmbulo MPMEs;
e) Matérias relativas à geração de valor agregado no
O Ministério da Indústria e Comércio da República de
sector industrial;
Angola e o Ministério da Industrialização e Comércio da
f) Facilitação de programas de transferência de tec-
República da Namíbia; nologia, em conformidade com diferentes níveis
Considerando os laços de amizade existentes e as obriga- de desenvolvimento industrial das Partes, bem
ções do Acordo Geral de Cooperação entre os dois Governos, como a promoção de valores acrescentados dos
assinado em 1991, bem como a firme vontade das Partes produtos no território da outra Parte, através das
em colaborarem para o desenvolvimento económico e bem- competentes instituições de desenvolvimento
-estar dos seus cidadãos; tecnológico.
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c) «Depósito» — contrato pelo qual uma pessoa, ções que vierem a ser estabelecidas pelo Banco Nacional de
designada por depositante, confia dinheiro a uma Angola, e ainda deter participações financeiras.
instituição financeira, designada por depositária, 2. Quando adquiridas para obter ou reembolsar créditos
a qual fica com o direito de dispor dele para os próprios, devendo, nesses casos, ser alienadas no prazo de
seus negócios e assume a responsabilidade de dois anos:
restituir outro tanto, com ou sem juro, no prazo a) Quando especialmente autorizadas pelo Banco
convencionado. Nacional de Angola;
ARTIGO 6.º b) Nos sistemas centrais de crédito cooperativo.
(Licenciamento)
ARTIGO 11.º
A constituição e o funcionamento das Sociedades (Aplicação dos capitais mutuados)
Cooperativas de Crédito dependem da autorização prévia 1. Os capitais mutuados pelas Sociedades Cooperativas
do Banco Nacional de Angola, nos termos da Lei n.º 14/21, de Crédito não podem ter aplicação diferente da indicada no
de 19 de Maio — Lei do Regime Geral das Instituições respectivo contrato.
Financeiras, e regulamentação complementar. 2. A violação do disposto no número anterior acarreta
CAPÍTULO II o vencimento da dívida, podendo exigir-se imediatamente
Recursos o seu reembolso total e o pagamento dos juros que forem
devidos, com a perda de bonificações já concedidas, sem
ARTIGO 7.º
(Obtenção de recursos)
prejuízo da responsabilidade estatutária, civil e criminal a
que também haja lugar.
Para a prossecução das suas finalidades as Sociedades
ARTIGO 12.º
Cooperativas de Crédito podem:
(Fiscalização e acompanhamento)
a) Receber depósitos ou fundos reembolsáveis dos
As Sociedades Cooperativas de Crédito devem fiscali-
seus associados;
zar e acompanhar a aplicação dos capitais mutuados, tendo
b) Contrair empréstimos junto de instituições nacio-
em vista a finalidade do empréstimo, devendo, para isto, os
nais legalmente autorizadas;
mutuários fornecer as informações solicitadas e autorizar as
c) Ter acesso a outros meios de financiamento que
vistorias e exames que forem considerados oportunos.
lhe sejam especialmente autorizados pelo Banco
Nacional de Angola. CAPÍTULO III
ARTIGO 8.º Resultados e Reservas
(Beneficiários das operações activas)
ARTIGO 13.º
1. As Sociedades Cooperativas de Crédito realizam as (Reservas)
suas operações de crédito exclusivamente com os respecti-
Sem prejuízo de outras que forem previstas por lei,
vos associados.
2. O disposto no número anterior não impede que as nos estatutos ou que a Assembleia Geral delibere criar as
Sociedades Cooperativas de Crédito financiem as despesas Sociedades Cooperativas de Crédito devem constituir as
que contribuem para o aumento das condições de bem-estar reservas seguintes:
dos respectivos trabalhadores e dos familiares que com eles a) Reserva Legal, destinada a cobrir eventuais perdas;
viviam em regime de comunhão de mesa e habitação. b) Reservas para Mutualismo, destinada a custear
ARTIGO 9.º acções de entreajuda e auxílio mútuo de que
(Concessão de crédito)
careçam os seus associados empregados.
1. As Sociedades Cooperativas de Crédito podem ARTIGO 14.º
realizar operações de concessão de crédito, nos termos defi- (Fusão, cisão e dissolução de Sociedades Cooperativas de Crédito)
nidos em regulamentação própria do Banco Nacional de
A fusão, cisão e dissolução de Sociedades Cooperativas
Angola, designadamente operações de concessão de crédito,
incluindo a concessão de garantias e outros compromissos, de Crédito estão sujeitas à prévia autorização do Banco
delas podendo beneficiar apenas os seus associados. Nacional de Angola.
2. As decisões sobre a concessão de crédito devem ser
CAPÍTULO IV
tomadas pelo órgão de direcção, podendo tal competência
Uniões e Federações
ser delegada, desde que fique assegurada que a decisão é
tomada colegialmente. ARTIGO 15.º
(Uniões e Federações)
ARTIGO 10.º
(Aplicação financeira) 1. Para melhorar as condições de exercício da sua acti-
1. As Sociedades Cooperativas de Crédito podem consti- vidade e garantir a sua representatividade, as Sociedades
tuir depósitos em instituições financeiras bancárias e adquirir Cooperativas de Crédito podem agrupar-se em Uniões, as
títulos públicos ou de autorização monetária, nas condi- quais por sua vez podem agrupar-se em Federações.
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2. A continuação de Uniões e Federações das Sociedades de 19 de Maio — Lei do Regime Geral das Instituições
Cooperativas de Crédito está sujeita ao registo especial no Financeiras e, subsidiariamente, pelas normas legais e regu-
Banco Nacional de Angola. lamentares aplicáveis.
3. As Uniões e Federações devem ter por função acon- ARTIGO 20.º
selhar e assistir as Sociedades Cooperativas suas filiadas, (Regime prudencial e de supervisão)
providenciando programas e serviços para estas melhor 1. Compete ao Banco Nacional de Angola definir as
servirem os seus membros, que podem incluir as áreas de relações e limites prudenciais aplicáveis às Sociedades
educação e formação, consultoria em gestão, contabilidade Cooperativas de Crédito.
e auditoria, gestão de risco e outras. 2. A supervisão das Sociedades de Cooperativas de
ARTIGO 16.º
Crédito é da competência do Banco Nacional de Angola.
(Sistema central de crédito cooperativo) ARTIGO 21.º
(Contabilidade)
As Uniões ou Federações de Sociedades Cooperativas
de Crédito podem, igualmente, criar sistemas centrais de A contabilidade das Sociedades de Cooperativas de
crédito, sob a forma de sociedades cooperativas de respon- Crédito deve ser organizada de acordo com as normas e
sabilidade limitada, com os objectivos seguintes: regulamentação do Banco Nacional de Angola.
a) Facilitar a gestão da liquidez das Sociedades Coo- ARTIGO 22.º
(Alargamento das actividades das Sociedades
perativas de Crédito, associadas, assegurando Cooperativas de Crédito)
o funcionamento de sistemas de financiamento
O Banco Nacional de Angola identifica, por regulamen-
recíproco; tação própria, as condições adequadas e meios suficientes,
b) Agir como intermediário entre as Sociedades designadamente quanto aos fundos próprios, liquidez, orga-
Cooperativas de Crédito e as possíveis fontes de nização interna e capacidade técnica e humana.
financiamento; ARTIGO 23.º
c) Providenciar que sistemas de pagamentos e cen- (Auditoria das Sociedades Cooperativas de Crédito)
trais só podem fornecer serviços às sociedades As Sociedades de Cooperativas de Crédito contratam
cooperativas, suas associadas, não podendo obrigatoriamente um serviço de auditoria externa, que deve
estender os seus serviços a associados destas. verificar e apreciar periodicamente o cumprimento das nor-
mas contabilísticas, fiscais, administrativas e de gestão e sua
CAPÍTULO V consonância com a Lei n.º 14/21, de 19 de Maio — Lei do
Disposições Finais
Regime Geral das Instituições Financeiras, os estatutos e as
ARTIGO 17.º instruções normativas aplicáveis.
(Providências extraordinárias)
ARTIGO 24.º
Quando uma Sociedade Cooperativa de Crédito se (Disposições transitórias)
encontre em situação de desequilíbrio, traduzindo designa- As Sociedades Cooperativas de Crédito, já autorizadas
damente na redução dos fundos próprios a um nível inferior à data da publicação do presente Regulamento, devem estar
ao mínimo legal ou na observância dos rácios de solvabi- em conformidade com as disposições do presente Diploma
lidade ou de liquidez, o Banco Nacional de Angola pode no prazo de um ano.
determinar, no prazo que fixar, a aplicação de algumas ou
ARTIGO 25.º
de todas as providências de repercussão e saneamento, (Regulamentação)
conforme dispõe a Lei n.º 14/21, de 19 de Maio — Lei do
Compete ao Banco Nacional de Angola elaborar e emitir
Regime Geral das Instituições Financeiras.
as instruções e todas as normas complementares que se mos-
ARTIGO 18.º trem convenientes para assegurar a normal prossecução da
(Aquisição de imóveis)
actividade das Sociedades Cooperativas de Crédito.
As Sociedades Cooperativas de Crédito não podem
adquirir, a título oneroso, bens imóveis para além dos O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
necessários às suas instalações próprias, ou dos seus agru- Lourenço. (23-2250-D-PR)
pamentos, salvo se a aquisição tiver por fim o reembolso de
créditos próprios, caso em que os imóveis devem ser alie- Despacho Presidencial n.º 60/23
nados no prazo estabelecido na Lei do Regime Geral das de 5 de Abril
Instituições Financeiras. Havendo a necessidade de garantir a execução do
ARTIGO 19.º Projecto de Restauro e Apetrechamento da Fortaleza de São
(Regime jurídico) Francisco do Penedo;
As Sociedades Cooperativas de Crédito regem-se, em O Presidente da República determina, nos termos da
especial, pelas normas do presente Diploma, directivas ou alínea d) do artigo 120.º e do n.º 6 do artigo 125.º, ambos
instruções estabelecidas ao seu abrigo, pela Lei n.º 14/21, da Constituição da República de Angola, conjugados
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com o artigo 3.º do Regulamento da Emissão e Gestão da 3. A Ministra das Finanças é autorizada, com a faculdade
Dívida Pública Directa e Indirecta, aprovado pelo Decreto de subdelegar, a assinar o referido Acordo de Financiamento
Presidencial n.º 164/18, de 12 de Julho, o seguinte: e toda a documentação relacionada com o mesmo, em nome
1. É aprovado o Acordo de Financiamento entre a República e representação da República de Angola.
de Angola, representada pelo Ministério das Finanças, e o 4. As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
Sindicato Bancário constituído pelo Banco Atlântico Europa,
aplicação do presente Despacho Presidencial são resolvidas
S.A., agindo como Agente de Financiamento, Banco BAI
pelo Presidente da República.
Europa, S.A. e o Banco Comercial Português, no valor glo-
bal de € 31 869 655,97 (trinta e um milhões, oitocentos e 5. O presente Despacho Presidencial entra em vigor no
sessenta e nove mil, seiscentos e cinquenta e cinco euros e dia seguinte à data da sua publicação.
noventa e sete cêntimos), com a garantia do Banco Português Publique-se.
do Fomento, para a materialização do Projecto de Restauro e
Luanda, aos 5 de Abril de 2023.
Apetrechamento da Fortaleza de São Francisco do Penedo.
2. O valor do financiamento inclui o pagamento de 100% O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
do valor da Comissão de Garantia do Banco Português Lourenço. (23-2349-B-PR)
do Fomento e 85% correspondente ao valor do Contrato
Comercial. Despacho Presidencial n.º 62/23
3. A Ministra das Finanças é autorizada, com a faculdade de 5 de Abril
de subdelegar, a assinar o referido Acordo de Financiamento
Havendo a necessidade de garantir a execução do
e toda a documentação relacionada com o mesmo, em nome
Projecto da Circular do Lubango, enquadrado no Plano
e representação da República de Angola.
Nacional de Desenvolvimento de Angola 2023-2027.
4. As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
O Presidente da República determina, nos termos da
aplicação do presente Despacho Presidencial são resolvidas
pelo Presidente da República. alínea d) do artigo 120.º e do n.º 6 do artigo 125.º, ambos
5. O presente Despacho Presidencial entra em vigor no da Constituição da República de Angola, conjugados
dia seguinte à data da sua publicação. com o artigo 3.º do Regulamento da Emissão e Gestão da
Dívida Pública Directa e Indirecta, aprovado pelo Decreto
Publique-se.
Presidencial n.º 164/18, de 12 de Julho, o seguinte:
Luanda, aos 5 de Abril de 2023. 1. É aprovado o Acordo de Financiamento entre a Repú-
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves blica de Angola, representada pelo Ministério das
Lourenço. (23-2349-A-PR) Finanças, e a instituição financeira portuguesa Banco BPI,
no valor global de € 149 846 223,94 (cento e quarenta e nove
Despacho Presidencial n.º 61/23 milhões, oitocentos e quarenta e seis mil, duzentos e vinte
de 5 de Abril e três euros e noventa e quatro cêntimos), com a garantia
Havendo a necessidade de garantir a execução do Projecto do Banco Português do Fomento, para a materialização do
para a Conclusão e Reparação da Auto-Estrada N’Zeto Projecto da Circular do Lubango.
— Soyo. 2. O valor do financiamento inclui o pagamento de 100%
O Presidente da República determina, nos termos da do valor da Comissão de Garantia do Banco Português
alínea d) do artigo 120.º e do n.º 6 do artigo 125.º, ambos do Fomento e 85% correspondente ao valor do Contrato
da Constituição da República de Angola, conjugados
Comercial.
com o artigo 3.º do Regulamento da Emissão e Gestão da
3. A Ministra das Finanças é autorizada, com a faculdade
Dívida Pública Directa e Indirecta, aprovado pelo Decreto
de subdelegar, a assinar o referido Acordo de Financiamento
Presidencial n.º 164/18, de 12 de Julho, o seguinte:
e toda a documentação relacionada com o mesmo, em nome
1. É aprovado o Acordo de Financiamento entre a Repú-
e representação da República de Angola.
blica de Angola, representada pelo Ministério das Finanças,
e o Banco Caixa Geral de Depósitos — CGD, no valor glo- 4. As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
bal de € 123 236 996,81 (cento e vinte três milhões, duzentos aplicação do presente Despacho Presidencial são resolvidas
e trinta e seis mil, novecentos e noventa e seis euros e oitenta pelo Presidente da República.
e um cêntimos), com a garantia do Banco Português do 5. O presente Despacho Presidencial entra em vigor no
Fomento, para a materialização do Projecto para a Conclusão dia seguinte à data da sua publicação.
e Reparação da Auto-Estrada Nzeto — Soyo. Publique-se.
2. O valor do financiamento inclui o pagamento de 100%
do valor da Comissão de Garantia do Banco Português Luanda, aos 5 de Abril de 2023.
do Fomento e 85% correspondente ao valor do Contrato O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
Comercial. Lourenço. (23-2349-C-PR)