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Segunda-feira, 29 de Dezembro de 2014 I Série -N.

° 224

DIÁRIO DA REPM
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Preço deste número - Kz: 250,00


Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário Ano da República l.a e 2.a série é de Kz: 75.00 e para
; da República», deve ser dirigida à imprensa
As três séries .............................. Kz: 470 615.00 a 3.a série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
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«Imprensa»._________________________________ da Imprensa Nacional - E. P.

SUMÁRIO Ministérios das Finanças e dos Petróleos


Decreto Executivo Conjunto n.° 406/14:
Presidente da República Define as laxas, bem como os procedimentos do seu pagamento, em função

Decreto Presidencial n.° 328/14: dos serviços prestados à entidades particulares pelo Ministério dos
Aprova o Estatuto Orgânico do Instituto Marítimo e Portuário de Angola. Petróleos, no âmbito das suas atribuições. — Revoga toda a legislação
— Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no presente que contrarie o disposto no presente Diploma, especialmente o Decreto
Diploma, nomeadamente o Decreto n.° 66/07, de 15 de Agosto. Executivo Conjunto n.° 122/04, de 9 de Novembro.
Decreto Presidencial n.° 329/14:
Cessa toda a actividade da empresa SONIP nos domínios da gestão, da
Ministério dos Petróleos
construção, vendas e outras formas de transmissão de habitações, espaços Decreto Executivo n.° 407/14:
comerciais e outros activos imobiliários dos projectos habitacionais, que Aprova os índices de Repartição por Produto Refinado de Petróleo Bruto.
integram o Programa Nacional de Urbanismo e Habitação, designa a
empresa Imogestim, S.A., para, cm representação do Estado, proceder Ministério das Finanças
à gestão da construção e das vendas ou outras formas de transmissão Decreto Executivo n.° 408/14:
das habitações, espaços comerciais e outros activos imobiliários que
Apresenta as normas para elaboração do Inventário dos Bens Públicos,
venham a ser integrados no plano de desenvolvimento construtivo
nos termos do Decreto Presidencial n.° 177/10, de 13 de Agosto, de
e comercial dos projectos habitacionais, autoriza o Ministério do
todos os bens móveis, veículos, bens imóveis do domínio público,
Urbanismo e Habitação a assinar o contrato de prestação de serviços
bens imóveis do domínio privado do Estado e activos intangíveis
com a Empresa Imogestim, S. A., delega competência à entidade gestora
adquiridos entre 2004 e 2014 e levantamento de Bens Imóveis titulados
para em representação do Executivo assinar os referidos contratos após
e/ou em uso pelo Estado, independentemente do ano de aquisição, de
sua aprovação pelo Titular do Poder Executivo, cria uma Comissão
de Acompanhamento, coordenada pelo Ministro de Estado e Chefe modo a identificar-se o número, a tipologia, a classificação dominial,
da Casa Civil do Presidente da República e extingue a Comissão a situação registrai e matricial, a utilização, o estado de conservação
criada ao abrigo do Despacho n.° 131/14, de 11 de Junho, devendo e o valor dos imóveis, edifícios e terrenos, quer estejam localizados
remeter toda a documentação recebida ou a receber da consultoria à no território da República de Angola, quer no Exterior. — Revoga o
nova entidade gestora. — Revoga toda a legislação que contraria o Decreto Executivo n.° 424/13, de 30 de Dezembro.
disposto no presente Diploma.
Despacho n.° 1666/14:
Despacho Presidencial n.° 245/14: Subdelega plenos poderes a Américo Miguel da Costa, Secretário Geral,
Aprova o Contrato para a construção e fornecimento de um navio do
para representar este Ministério, na outorga e assinatura do Contrato
tipo roll-on rol-offy para o transporte de contentores, carga geral,
dc Aquisição, Instalação e Manutenção de Servidores Oracle da linha
camiões e atrelados, no valor de AKz 1.971.695.967,16, equivalente
Exadata para Ampliação do Data Center deste Ministério, que vincula
a € 15.762.849,00 e autoriza o Ministério dos Transportes a celebrar
o contrato referido com a empresa Francisco Cardama S.A. a empresa Júpiter Desenvolvimento Informático, Limitada.

Despacho Presidencial n.° 246/14: Ministério da Agricultura


Declara como dc Utilidade Pública, a Associação Mutualista denominada
Despacho n.° 1667/14:
«Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional», abreviadamente
Subdelega plenos poderes a António José, Director Geral do Instituto dos
designada por «C.P.P.P.N.»
Serviços de Veterinária, para representar este Ministério na assinatura
Despacho Presidencial n.° 247/14: ....
Declara como de Utilidade Pública, a Associação denommada «Liga de do Contrato de Empreitada para a Construção de Centros de Formação
Apoio à Reintegração dos Deficientes», abreviadamente designada Sanitária, na Província de Cabinda com a empresa China Hengjian

por «LARDEF». Internacional, no valor de Kz: 25.000.000,00.


5370
__________________ ■

Despacho n.° 1668/14: ARTIGO I.”


Subdelega plenos poderes a António José, Director Geral do Instituto dos (Aprovação)
Serviços dc Veterinária, para representar este Ministério na assinatura
E aprovado o Estatuto Orgânico do Institui^
do Contrato de Empreitada para a Construção de Centros de Formação
Sanitária, na Província dc Cabinda com a empresa Organizações Jusi,
Portuário de Angola, anexo ao presente DecretopJ
Limitada, no valor de Kz: 25.000.000,00. e que dele é parte integrante. >

Ministério da Geologia e Minas ARTIGO 2.°


(Revogação)
Despacho n.° 1669/14:
E revogada toda a legislação que contrarie o
Determina que as empresas do sector mineiro devem assegurar-se dc que,
cm cada exercício anual contabilístico e financeiro, o planeamento
no presente Diploma, nomeadamente o Decreton*^
c a execução da exploração mineira sejam leitos de modo a que os de 15 de Agosto.
custos dc exploração, incluindo os custos operacionais, os custos de ARTIGO 3.°
investimento c os custos incorridos na prospccção, pesquisa e avalia­ (Dúvidas c omissões)
ção, não ultrapassem o limite dc até 50% das receitas de exploração.
As dúvidas e omissões resultantes da interpre^ ‘
Despacho n.° 1670/14: aplicação do presente Decreto Presidencialsãore^
Aprova a concessão dc direitos mineiros a favor da empresa Bei 1 l louse,
pelo Presidente da República.
Limitada, para a exploração de areia, na localidade do Musseque
Sequcle, Município dc Cacuaco, Província de Luanda, com extensão ARTIGO 4.°
(Entrada em vigor)
dc 10 hectares.

Despacho n.° 1671/14:


O presente Diploma entra em vigor na datadas^
Aprova a concessão dc direitos mineiros a favor da empresa Infetei Apreciado em Conselho de Ministros,em
Servicc, Limitada, para a exploração de burgau, na Localidade do aos 29 de Outubro de 2014.
Henque, Comuna da Funda, Município dc Cacuaco, Província de
Publique-se.
Luanda, com uma extensão de 5,5 hectares.

Despacho n.° 1672/14: Luanda, aos 15 de Dezembro de 2014.


Aprova a concessão dc direitos mineiros a favor da empresa Sequeira O Presidente da República, José EduardodosSm
Mármores, Limitada, para a exploração de mármore, na Localidade
de Capangombe, Município de Caraculo, Província do Namibe, com
uma extensão de 100 hectares. ESTATUTO ORGÂNICO DO INSTITUTO
MARÍTIMO E PORTUÁRIO DE ANGOLA(1.
Despacho n.° 1673/14:
Aprova a concessão de direitos mineiros a favor da Sociedade Coerm,
S.A.R.L, para a exploração de granito, na Localidade de Muquequete, CAPÍTULO I
Comuna do Chicungo, Município do Quipungo, Província da Huíla, Disposições Gerais
com uma extensão de 200 hectares.
ARTIGO l.°
Despacho n.° 1674/14: (Definição, natureza c objecto)
Aprova a prorrogação dos direitos mineiros a favor da empresa AM —
Filipa, Limitada, para a exploração de granito na Localidade de Mbili
O Instituto Marítimo e Portuário de Angola, abreviai#
ló Mbundo, Comuna deTchimbemba, Província da Huíla, com uma designado por «IMPA», é um instituto público do $
extensão de 100 hectares. económico, dotado de personalidadejurídicaedeautoof
Despacho n.° 1675/14: administrativa, financeira e patrimonial, criado pan^'
Aprova a concessão de direitos mineiros a favor da empresa Hangar as funções de coordenação, orientação, controlo,frf
Granito, Limitada, para a exploração de granito, na Localidade de
licenciamento e regulamentação de todas as aclfc
Chindumbili, Município do Quipungo, Província da Huíla, com uma
extensão de 63.7 hectares.
relacionadas com a Marinha Mercante e Portos.
ARTIGO 2.° I

(Sede e âmbito)
PRESIDENTE DA REPÚBLICA O IMPA tem a sua sede em Luanda, prossegue*-
actividade a nível nacional e pode criar os serviços^
Decreto Presidencial n.° 328/14
necessários à execução das suas atribuições.
de 29 dc Dezembro ARTIGO 3.° |
(Legislação aplicável)
Havendo necessidade de se adequar o Estatuto Orgânico
do Instituto Marítimo e Portuário de Angola ao disposto no O IMPA rege-se pelo disposto no presente Estatuto^
Decreto Legislativo Presidencial n.° 2/13, de 25 de Junho, que normas legais aplicáveis aos Institutos Públicos
estabelece as Regras de Criação, Estruturação e Funcionamento legislação em vigor no País.
dos Institutos Públicos; ARTIGO 4.°
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d) (Superintendência)
do artigo 120.°edon.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição O IMPA está sujeito à superintendência do Titulará
da República de Angola, o seguinte: Executivo exercida pelo Ministro dos Transportes.
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ARTIGO 5.° nelas assumidas e coordenar a distribuição dos


(Atribuições)
documentos e informações referentes aos assuntos
O IMPA tem as seguintes atribuições: internacionais;
a) Apoiar o órgão de superintendência na definição da n) Normalizar os sistemas e procedimentos das operações
política e da estratégia para o desenvolvimento da de busca e salvamento e realizar quaisquer outras
actividade da Marinha Mercante e Portos; tarefas que por força da lei ou por determinação
b) Exercer a supervisão técnica sobre as actividades superior lhes sejam incumbidas;
do ramo; o) Licenciar, certificar, autorizar e homologar as acti­
c) Assegurar o cumprimento das leis e regulamentos vidades, os procedimentos, as infra-estruturas, os
vigentes no ramo; equipamentos e demais meios afectos à Marinha
d) Homologar o tipo de equipamentos a utilizar no ramo; Mercante e aos Portos, cujo exercício, qualificações
e) Estudar e propor a política da Marinha Mercante e e utilização estejam condicionados, nos termos da
Portos no território nacional, definindo os princí­ lei, regulamentos e demais normas aplicáveis à
pios e respeitando o desenvolvimento dos planos prática de tais actos;
gerais, planos directores, planos de serviço e de p) Promover a aplicação e fiscalizar o cumprimento
protecção do meio ambiente; das leis, regulamentos, normas e requisitos téc­
fi Promover o desenvolvimento de todas as actividades nicos aplicáveis, no âmbito das suas atribuições
ligadas à Marinha Mercante e Portos, incluindo a e aplicar as multas correspondentes às infracções;
investigação, a formação e treinamento de pessoal q) Colaborar, com a entidade competente, nos proce­
nos domínios científico e tecnológico; dimentos relativos à vigilância marítima e à pre­
g) Proceder à supervisão e acompanhamento meto­ venção da poluição do meio ambiente marítimo;
dológico do sistema de balizagem e de sinais r) Colaborar na negociação de tratados e acordos
marítimos instalados ou a instalar em todo o internacionais e coordenar a respectiva execução;
território nacional, incluindo engenhos fixos no s) Celebrar contratos ou protocolos de cooperação com
mar, em conformidade com as regras internacio­ congéneres de outros países, com vista à prossecu­
nais aplicáveis; ção das suas atribuições, designadamente no que
h) Estudar e propor leis, regulamentos e providências se refere ao ensino e à realização de projectos e
administrativas, destinadas a garantir, orientar e trabalhos de índole técnica e científica;
coordenar o exercício das actividades da marinha t) Celebrar contratos de investigação ou de prestação
mercante e do trabalho portuário; de serviços no âmbito das suas atribuições, com
i) Apresentar propostas sobre as bases tarifárias a pessoas singulares ou colectivas, públicas ou
adoptar pelas entidades e operadores que exer­ privadas, nos termos da lei;
çam actividades nos ramos marítimo e portuário; u) Cobrar as taxas devidas pela prestação de serviços;
j) Preparar os indicadores de desempenho das actividades v) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei
e apresentar as estatísticas sobre o funcionamento ou determinadas superiormente.
do ramo, de acordo com as metodologias definidas;
CAPÍTULO II
k) Garantir o licenciamento das actividades de trans­
Organização em Geral
porte marítimo, do trabalho portuário, do domínio
ARTIGO 6.°
público marítimo e de outros de natureza afim, (Órgãos e serviços)
nos termos da legislação aplicável e inspeccionar
O IMPA tem os seguintes órgãos e serviços:
o cumprimento das condições impostas nos res­ 1. Órgãos de Gestão:
pectivos títulos de licenciamento, autorizações, a) Conselho Directivo;
contratos de concessão e outros; b) Director Geral;
l) Preparar os concursos públicos do ramo relacionados c) Conselho Fiscal.
com áreas públicas que não constituam reserva 2. Serviços de Apoio Agrupados:
absoluta do Estado e estejam abertas à concorrên­ a) Departamento de Apoio ao Director Geral;
cia, nos termos da legislação em vigor; b) Departamento de Administração e Serviços Gerais;
m) Participar e intervir nas organizações internacio­ c) Departamento de Recursos Humanos e das Tecno­
nais, assegurando os direitos e os compromissos logias de Informação.
5372

3. Serviços Executivos: d) Emitir parecer sobre a aquisição, aliena^


a) Departamento de Portos, Infra-Estruturas, Equipa­ ração de bens imóveis; \
mentos e Ambiente; e) Exercer as demais competências estafoJ
b) Departamento da Marinha Mercante; lei ou determinadas superiormente. '; i
c) Departamento de Segurança Marítima; ARTIGO 8.°
d) Departamento de Pessoal do Mar; (Estatuto e mandato dos Vogais do Conselho Dirtcihft)

e) Departamento de Formação, Credenciação e Náu­ 1. Os Vogais do Conselho Directivo não íazeiw


tica de Recreio. quadro de pessoal do IMPA.
4. Serviços Locais: 2. Os Vogais têm direito a remuneração por
1
Serviços Provinciais ou Regionais. presença, e outras regalias, nos termos da legislação^
3. A actividade dos Vogais é exercida mediante^
CAPÍTULO 111
Organização em Especial participação efectiva nas reuniões do ConselhoDirec^
4. Os Vogais do Conselho Directivo têm ummandJ
SECÇÃO I
Órgãos de Gestão 3 anos renovável.
ARTIGO 9.° f
ARTIGO 7.° (Director Geral)
(Conselho Directivo)
1.0 Director Geral é o órgão singular de gestãopern^
1.0 Conselho Directivo é o órgão colegial que delibera
e de coordenação das actividades do IMPA, nomeado^
sobre aspectos da gestão permanente do IMPA.
Titular do Órgão que Superintende o Sector dosTranspi*
2.0 Conselho Directivo tem a seguinte composição:
2.0 Director Geral do IMPA tem as seguintescomjw
a) Director Geral, que o preside;
a) Dirigir os serviços internos, orientando-os iw
b) Directores Gerais-Adjuntos;
zação das suas competências;
c) Chefes de Departamento do IMPA;
b) Exercer os poderes gerais de gestão técnica^
d) Dois vogais, designados pelo Titular do Órgão que
nistrativa e patrimonial;
Superintende a Actividade do IMPA.
c) Propor a nomeação dos responsáveis do IMFL
3.0 Presidente pode convidar quaisquer entidades, cujo
d) Preparar os instrumentos de gestão previ»
parecer entenda necessário para a tomada de decisões relativas
submeter à aprovação do Conselho Directo’
às matérias a serem tratadas pelo Conselho Directivo. e) Remeter os instrumentos de gestãoaoÓàn.
4.0 Conselho Directivo reúne-se, ordinariamente, uma
Superintendência e às instituições deco^
vez por mês e, extraordinariamente, sempre que convocado
interno e externo, nos termos dalei,apósp$.
pelo seu Presidente.
5. A convocatória da reunião deve ser endereçada com do Conselho Fiscal;
f) Exarar ordens de serviço e instruções necessária
pelo menos 10 dias de antecedência, devendo conter indicação
precisa dos assuntos a tratar e ser acompanhada dos documentos bom funcionamento do IMPA;
g) Exercer as demais competências estabeleci^
sobre ao quais o Conselho Directivo é chamado a deliberar.
lei ou determinadas superiormente. |
6. As deliberações do Conselho Directivo são aprovadas
por maioria simples e o Presidente tem voto de qualidade, 3.0 Director Geral do IMPA écoadjuvadopordoisDi^j
em caso de empate. Gerais-Adjuntos, nomeados pelo Ministro dos Transai
7.0 Conselho Directivo tem as seguintes competências: 4. No exercício das suas funções, em casodea^y
a) Aprovar os instrumentos de gestão previsional e os ou impedimento, o Director Geral indica um dosDii^l
. . documentos de prestação de contas e submetê-los Gerais-Adjuntos para o substituir. |
à homologação do Titular do Órgão que superin­ ARTIGO 10.° I

tende a actividade do IMPA; (Conselho Fiscal)


J
b) Aprovar a organização técnica e administrativa, bem 1.0 Conselho Fiscal é o órgão de controlo e fiscal
como os regulamentos internos e submetê-los ao interna ao qual cabe analisar e emitir parecer sobrel^L
Titular do Órgão que Superintende a Actividade matérias de índole económico-financeira e patrimonial^\
i do IMPA; a actividade do IMPA. |
c) Proceder ao acompanhamento sistemático da acti- 2. O Conselho Fiscal é composto por umPres^i
\ vidade do IMPA, tomando as providências que as indicado pelo Titular do Órgão Responsável peloSet^’
circunstâncias exigirem; Finanças Públicas e por dois vogais indicadospelol^
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Órgão que superintende a actividade do IMPA, devendo um e) Preparar e secretariar as reuniões do Conselho
deles ser especialista em contabilidade pública. Directivo e do Conselho Consultivo, garantindo
3.0 Presidente pode convidar para participar nas reuniões a distribuição da respectiva documentação;
do Conselho Fiscal quaisquer funcionários ou individualidades f) Gerir documentação respeitante ao funcionamento
cujo parecer entenda necessário. do IMPA;
4. O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente de 3 g) Realizar o tratamento estatístico de informação
(três) em 3 (três) meses, e extraordinariamente, sempre que relevante respeitante ao Sector Marítimo;
convocado pelo seu Presidente. h) Acompanhar os processos de contencioso administra­
5.0 Conselho Fiscal tem as seguintes competências: tivo ejudiciai, no âmbito da actividade do IMPA;
a) Emitir, na data legalmente estabelecida, parecer i) Proceder à identificação e recolha da legislação com
sobre as contas anuais, relatórios de actividades interesse para as actividades prosseguidas pelo
e a proposta do orçamento privativo do IMPA; IMPA, e elaborar e manter actualizado um sistema
b) Emitir parecer sobre o cumprimento das normas de base documental;

reguladoras da actividade do IMPA; j) Instruir processos de transgressões resultantes da

c) Proceder à verificação regular dos fundos existentes violação, pelas empresas e entidades sujeitas às

e fiscalizar a escrituração da contabilidade; atribuições de regulação do IMPA, de disposi­

d) Exercer as demais competências estabelecidas por ções legais e regulamentares, ou de obrigações

lei ou determinadas superiormente. emergentes de instruções, determinações ou actos


similares do IMPA;
ARTIGO 11.°
(Estatuto dos membros do Conselho Fiscal) k) Publicar, apoiar e estimular a elaboração de boletins

1. Os membros do Conselho Fiscal não pertencem ao e outros suportes informativos sobre temas no

quadro de pessoal do IMPA, não estando, vinculados admi­ âmbito das atribuições do IMPA, publicitando

nistrativamente a ele. dados técnicos, documentos e textos científicos;


l) Exercer as demais competências estabelecidas por
2. A remuneração e os outros direitos dos membros do
lei ou determinadas superiormente.
Conselho Fiscal são efectuados por senha de presença nos
3. O Departamento de Apoio ao Director Geral é dirigido
termos da legislação em vigor.
por um Chefe de Departamento.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Agrupados ARTIGO 13.°
(Departamento de Administração e Serviços Gerais)
ARTIGO 12.°
(Departamento dc Apoio ao Director Geral)
1. O Departamento de Administração e Serviços Gerais é o
serviço encarregue das funções de gestão orçamental, finanças,
1.0 Departamento de Apoio ao Director Geral é o serviço
património, transporte, relações públicas e protocolo do IMPA.
encarregue das funções de apoio nas acções do secretariado
2. O Departamento de Administração e Serviços Gerais
de direcção, assessoria jurídica, intercâmbio, documentação
tem as seguintes competências:
e informação.
a) Elaborar o plano anual de actividades e o orçamento
2. O Departamento de Apoio ao Director Geral tem as
anual, projectando as receitas e despesas do IMPA;
seguintes competências: b) Assegurar a gestão dos recursos financeiros, contabi­
a) Apoiar a execução de medidas conducentes à orga­ lizar o seu movimento, promover os pagamentos
nização e funcionamento dos órgãos do Instituto; autorizados, facturar os fornecimentos do IMPA,
b) Prestar apoio jurídico especializado e participar no proceder às cobranças e efectuar o balanço mensal;
estudo, elaboração e negociação de projectos de c) Monitorizar trimestralmente a execução do plano
contratos, protocolos, acordos, convénios e outra anual de actividades e a execução financeira e
documentação de natureza jurídica; orçamental do IMPA, caracterizar os factores
c) Preparar propostas de Diplomas Legais, de regula­ condicionantes da não realização dos objectivos
mentos, de contratos ou de quaisquer outros actos previstos e propor medidas tendentes à eliminação
jurídicos da área de regulação do IMPA; das disfunções ou incorrecções detectadas;
d) Emitir parecer e proceder à análise de questões legais d) Preparar e organizar os procedimentos de concur­
sos públicos para a aquisição de bens e serviços__
relacionadas com a actividade do IMPA;
5374 ____________ _________ DIÁRIO

e proceder à celebração de contratos por delega­ i) Exercer as demais competências estabek,


ção de poder, nos termos da legislação em vigor; lei ou determinadas superiormente.
e) Organizar a conta anual de gestão do IMPA; 3.0 Departamento de Recursos HumanosedasT^
j) Elaborar o relatório anual financeiro e de actividades; de Informação é dirigido por um Chefe de Departa^J
g) Assegurar a recolha e o tratamento de informações SECÇÃO III |
Serviços Executivos
necessárias para os indicadores financeiros rela­
tivos à actuação do IMPA; ARTIGO 15.°
(Departamento dc Portos, Infra-Estruturas,
h) Organizar e manter actualizado o inventário e cadastro Equipamentos c Ambiente)
dos bens sob responsabilidade do IMPA;
1.0 Departamento de Portos, Infra-Estruturas, Equipa
i) Coordenar, elaborar projectos e programas de investi­
e Ambiente é o serviço encarregue de estudar
mentos anuais ou plurianuais do IMPA, acompanhar
a homologação das medidas de natureza regulam^
a sua execução física e financeira e promover a
administrativa, técnica e económica, destinadas a as^
sua avaliação, disponibilizando os instrumentos
o desenvolvimento ordenado das actividades portuária
necessários ao acompanhamento da sua execução;
concepção de projectos de infra-estruturas e de equipa
j) Garantir a manutenção e conservação das instala­
dos portos nacionais.
ções, do equipamento, do mobiliário e do parque 2.0 Departamento de Portos, Infra-Estruturas, Equipa
automóvel; e Ambiente tem as seguintes competências:
k) Exercer as demais competências estabelecidas por a) Estudar e propor as bases tarifárias a adopta^
lei ou determinadas superiormente. operadores portuários;
3.0 Departamento de Administração e Serviços Gerais é b) Realizar estudos tendentes ao fomentodasac
dirigido por um Chefe de Departamento. dades portuárias;
ARTIGO I4.° c) Elaborar indicadores de desempenho das aái
(Departamento de Recursos Humanos
e das Tecnologias de Informação) des portuárias;
d) Preparar os processos de aprovação dos pte
1.0 Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias
segurança das instalações portuárias e respeite
de Informação é o serviço encarregue da gestão de pessoal,
estatísticas;
modernização e inovação dos serviços do IMPA.
e) Acompanhar a elaboração dos planos de seca­
2.0 Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias
das instalações portuárias;
de Informação tem as seguintes competências:
f) Preparar os processos de certificação da contai
a) Assegurar e apoiar a gestão integrada do pessoal do
da segurança de navios de bandeiranacionale-,
Instituto nos domínios de provimento, promoção,
instalações dos portos nacionais;
transferência, exoneração, aposentação e outros;
g) Organizar e manter actualizado o cadastro (te
b) Assegurar a análise e correcta aplicação das formas de
-estruturas, instalações e equipamentos pote
remuneração e da legislação de laborai em vigor;
dos portos nacionais; |
c) Organizar e manter actualizado os processos indivi­
h) Coordenar as acções de prevenção e comb^
duais para acompanhamento e avaliação de quadros; I
poluição marinha;
d) Organizar e acompanhar o funcionamento dos centros
i) Propor as medidas necessárias para prevenir,te
de treinamento e capacitação técnica;
controlar a poluição marinha, medidas legisla
e) Promover acções de formação e capacitação técnico-
j) Exercer as demais competências estabelecite
-profissional do pessoal, em colaboração com as
lei ou determinadas superiormente.
instituições de formação;
3.0 Departamento de Portos, I nfra-Estruturas, Equipai^j
j) Participar na elaboração dos curricula dos cursos de
e Ambiente é dirigido por um Chefe de Departamento.
formação técnico-profissionais;
ARTIGO 16.° |
g) Promover estudos e propostas tendentes ao desenvol­
(Departamento da Marinha Mercante)
vimento e aplicação das tecnologias e do Sistema
1. O Departamento da Marinha Mercanteéose^l
de Informação do Instituto;
encarregue de estudar e propor a homologação das
h) Apoiar os vários serviços do IMPA na definição
de natureza regulamentar, administrativa, técnicaeeconte'
das suas necessidades de informação e analisar destinadas a assegurar o desenvolvimento ordenado dote
as possibilidades do seu tratamento automático; porte e trabalho marítimo e outros serviços afins.
I SÉRIE-N.0 224 - DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 5375

2. O Departamento da Marinha Mercante tem as seguin­ e) Compilar e manter actualizadas as estatísticas dos
tes competências:- sinistros e acidentes marítimos;
a) Acompanhar a actividade dos armadores e operadores f) Supervisionar a pilotagem nos portos e verificar
dos navios e providenciar medidas regulamentares se a mesma se realiza em condições técnicas de
para o seu adequado enquadramento; segurança;
b) Propor normas técnicas para as actividades da mari­ g) Exercer as demais competências estabelecidas por
nha mercante e serviços afins; lei ou determinadas superiormente.
c) Preparar os processos de licenciamento e fiscalizar 3.0 Departamento de Segurança Marítima é dirigido por
o exercício da actividade de transporte marítimo, um Chefe de Departamento.
gestão de navios, transporte particular marítimo, ARTIGO 18.°
(Departamento de Pessoal do Mar)
transporte turístico e navegação de recreio;
1. O Departamento de Pessoal do Mar é o serviço encarregue
d) Preparar os processos de licenciamento e fiscalizar
de estudar e propor a homologação das medidas de natureza
o exercício da actividade de reboque e salvação
regulamentar, administrativa, técnica e económica, relativas
marítima;
ao Pessoal do Mar.
e) Preparar os processos de licenciamento e fiscalizar
2. O Departamento do Pessoal do Mar tem as seguin­
o exercício da actividade de agenciamento e ser­
tes competências:
viços conexos;
a) Proceder à inscrição do pessoal marítimo nacional
fi Preparar os processos de licenciamento e fiscalizar o e emitir a documentação inerente;
exercício da actividade de estiva e demais serviços b) Certificar os programas de formação do pessoal
ligados à actividade portuária; marítimo;
g) Preparar os processos de licenciamento e fiscalizar c) Preparar os processos de aprovação dos programas
o exercício das actividades marítimas afins; de formação do pessoal das actividades afins;
h) Estabelecer e gerir o sistema de registo e cadastro d) Conduzir os processos de exame e certificação do
das empresas do ramo marítimo e portuário; pessoal marítimo e do pessoal das actividades afins;
i) Exercer as demais competências estabelecidas por e) Fiscalizar as condições de higiene, segurança e saúde
lei ou determinadas superiormente. no trabalho a bordo de embarcações;
3. O Departamento da Marinha Mercante é dirigido por f) Estabelecer e gerir o Sistema de Registo e Cadastro
um Chefe de Departamento. do Pessoal Marítimo;
g) Exercer as demais competências estabelecidas por
ARTIGO 17.°
(Departamento de Segurança Marítima) lei ou determinadas superiormente.
3. O Departamento do Pessoal do Mar é dirigido por um
1. O Departamento de Segurança Marítima é o serviço
Chefe de Departamento.
encarregue de estudar e propor a homologação das medidas
ARTIGO I9.°
de natureza regulamentar, administrativa e técnica, relativas (Departamento de Formação, Credcnciação e Náutica de Recreio)
às condições de segurança marítima das embarcações e da
1. O Departamento de Formação, Credenciação e Náutica
navegação, à busca e salvamento e às comunicações marítimas.
de Recreio é o serviço encarregue de estudar e propor a homo­
2.0 Departamento de Segurança Marítima tem as seguin­ logação das medidas de natureza regulamentar, administrativa,
tes competências: técnica e económica, relativas ao processo de formação e
a) Fazer aplicar as normas de segurança sobre as avaliação dos navegadores, à emissão das respectivas cartas,
embarcações nacionais e estrangeiras afectas ao à fiscalização das entidades formadoras, bem como exercer
comércio marítimo; os poderes, que nos termos da lei, são atribuídos ao IMPA,
b) Conduzir os processos de vistoria, inspecção e cer­ no domínio da náutica de recreio.
tificação de embarcações nacionais e estrangeiras 2. O Departamento de Formação, Credenciação e Náutica
afectas comércio marítimo; de Recreio tem as seguintes competências:
c) Proceder à vistoria do cumprimento da aplicação a) Estudar e propor medidas de natureza regulamentar,
dos regulamentos em matéria de segurança da administrativa e técnica, relativas ao processo de
navegação e salvaguarda da vida humana no mar; formação;
d) Instruir os inquéritos sobre acidentes no mar, bem b) Proceder à avaliação dos navegadores e à emissão
como os processos sobre infracções marítimas; das respectivas cartas;
5376 DIÁRIO DA

c) Proceder à normalização e ao acompanhamento da 2. Constituem ainda receitas do IMPA:


actividade de náutica de recreio; a) Produto das taxas devidas pelas prestaç^
d) Proceder à normalização e ao acompanhamento da viços compreendidas ambos dassuasatnV
actividade e das entidades formadoras de navegação; b) Multas que sejam aplicadas pelo IMPA;
c) Rendimentos provenientes da gestão do
e) Proceder à fiscalização da actividade de náutica de
mónio mobiliário e imobiliário;
recreio e das entidades formadoras;
d) Produto da alienação ou oneraçãodosbensç.-
J) Exercer as demais competências estabelecidas por pertencem; |
lei ou determinadas superiormente. e) Rendimentos resultantes de contratos dep^;
3.0 Departamento de Formação, Credenciação e Náutica de serviços;
de Recreio é dirigido por um Chefe de Departamento. j) Doações que lhe sejam destinadas; ■;

SECÇÃO IV g) Produto de quaisquer outras taxas, designada


Serviços Locais taxa de segurança marítima e demaisrenfe
que por lei ou contrato lhe pertençam,
ARTIGO 20.°
ARTIGO 23.° |
(Serviços Provinciais ou Regionais)
(Taxas)
1. Sempre que se justifique pode ser criado a nível local
As licenças e demais actos administrativosprevis^ '•
Serviços Provinciais ou Regionais por Decreto Executivo
presente Estatuto estão sujeitos ao pagamento de tav
Conjunto dos Titulares dos Órgãos que superintendem os
definir por Decreto Executivo Conjunto dos Ministfô*
Sectores dos Transportes e a Administração do Território, em Transportes e das Finanças, sob proposta do IMPA,
resultado do reconhecimento da sua necessidade efectiva, na ARTIGO 24.°
respectiva localidade. (Despesas)

2. Aos Serviços Provinciais ou Regionais do IMPA Constituem despesas do IMPA todos os encargosgerâ:
correspondem às Capitanias ou às Delegações Marítimas e/ seu funcionamento necessários à prossecução dassuassfe
ou Fluviais. ções e a gestão dos bens e serviços que lhe estão coife
ARTIGO 25.° |
3. Os Serviços Provinciais ou Regionais actualmente
(Regime contabilístico)
existentes no IMPA correspondentes às Capitanias e às
Sem prejuízo do cumprimento do PlanoNacte
Delegações Marítimas e/ou Fluviais, mantêm-se com as devidas
Contas, a contabilidade do IMPA é organizada deaconto
adequações, com a respectiva estrutura interna estabelecida
um sistema definido em regulamento próprio,aprova^
no Decreto Legislativo Presidencial n.° 2/13, de 25 de Junho,
órgãos competentes.
bem como no Regulamento Intemo do IMPA.
ARTIGO 26.°
CAPÍTULO IV (Instrumentos dc gestão financeira)
Gestão Financeira e Patrimonial 1. A gestão do IMPA é orientada pelos seguintesinstrun^
ARTIGO 21.° a) Plano de actividade anual e plurianual;
(Princípios da actividade)
b) Orçamento próprio anual;
1. A actividade do IMPA rege-se pelos princípios de c) Relatório de actividades;
autonomia de gestão administrativa, financeira e patrimonial. d) Balanço e demonstração da origem e aplicaçiT
I
2.0 IMPA tem orçamento próprio necessário ao exercício fundos.
da sua actividade, nos termos da lei e do presente Estatuto. 2. Os instrumentos de gestão previsional a que se dM
3.0 IMPA responde com o seu património pelas obrigações alíneas a) e b) do número anterior, após apreciaçãoedi^,
que contrair, não sendo o Estado e outras entidades públicas pelo Conselho Directivo, são submetidos ao Ministério*'
responsáveis pelas obrigações do Instituto, excepto nos casos Transportes para aprovação.
previstos na lei. ARTIGO 27.°

ARTIGO 22.° (Regime financeiro)


!
(Receitas)
1. No domínio da gestão financeira, o IMPAésuj^.
1. Constituem receitas do IMPA as doações e transferências seguintes regras: t
do Orçamento Geral do Estado, as comparticipações das a) Elaborar orçamentos que projectem todasasi^
empresas do ramo marítimo e portuário, que por lei sejam e despesas do IMPA;
estabelecidas, bem como as comparticipações e subsídios b) Sujeitar as transferências de receitas àprogr^
provenientes de quaisquer outras entidades públicas e privadas, financeira do Tesouro Nacional e doOrç^'
nacionais ou estrangeiras. Geral do Estado;
I SÉRIE - N.° 224 - DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 5377

c) Solicitar ao serviço competente do Ministério das CAPÍTULO V


Finanças as dotações inscritas no orçamento; Disposições Finais
d) Repor na Conta Única do Tesouro os saldos finan­ ARTIGO 30.°
ceiros transferidos do Orçamento Geral do Estado (Regime jurídico do pessoal)
e não aplicados; 1.0 IMPA dispõe de pessoal do quadro permanente, podendo
e) Fazer auditoria financeira intema ou externa, traduzida
recrutar outro em regime jurídico de contrato de trabalho.
na análise das contas, da legalidade e regularidade
2. O pessoal do quadro do IMPA está sujeito ao regime
financeira das despesas efectuadas, bem como
analisar a sua eficiência e eficácia; jurídico da função pública, podendo beneficiar de remuneração
f) Acompanhar a execução financeira e orçamental através suplementar a ser estabelecida pelo IMPA, desde que disponha
de um serviço de auditoria interna, tecnicamente de receitas próprias que o permitam e cujos termos e condições
independente dos órgãos próprios de direcção; sejam aprovados mediante Decreto Executivo Conjunto dos
g) Exercer as demais competências estabelecidas por
Titulares dos Departamentos Ministeriais que superintendem
lei ou determinadas superiormente.
os Sectores dos Transportes, das Finanças e da Administração
2. A gestão financeira do IMPA não integra o poder de
contrair empréstimos e créditos. Pública, Trabalho e Segurança Social.

ARTIGO 28.°
3. O quadro de pessoal do IMPA integra efectivos do
(Controlo financeiro e prestação de contas) regime geral e do regime especial.
A actividade do IMPA está sujeita ao controlo exercido 4. O estatuto das carreiras do pessoal do regime especial
pelo Conselho Fiscal, directamente ou através da realização do IMPA é aprovado por diploma próprio.
de auditorias solicitadas a entidades independentes, bem como 5. O recrutamento do pessoal do IMPA é feito pelos seus
aos demais sistemas de controlo previstos na lei. órgãos de direcção e de gestão, nos termos da legislação a
ARTIGO 29.° que cada caso for aplicável.
(Gestão patrimonial)
6. O IMPA pode recorrer, dentre outros instrumentos, à
1. O IMPA administra e dispõe livremente dos bens e
mobilidade interna de funcionários, à reconversão de pessoal
direitos que constituem o seu direito próprio, nos termos
e à reforma de pessoal, com o apoio da Secretaria Gerai do
definidos por lei.
2. O IMPA deve promover, junto das conservatórias Ministério dos Transportes.
competentes, o registo dos bens e direitos que lhe pertençam ARTIGO 31.°
(Quadro dc pessoal e organigrama)
e a ele estejam sujeitos.
3. Para efeitos de registo dos bens integrados no património O quadro de pessoal e organigrama constam dos Anexos I,
do IMPA por força do presente Diploma, constitui título de II e III ao presente Estatuto, do qual são partes integrantes.
aquisição bastante o mapa do inventário actualizado a que se ARTIGO 32.°
refere o n.° 4 do presente artigo. (Regulamento interno)
4. O IMPA deve organizar e manter permanentemente A estrutura interna de cada órgão e serviço que integra
actualizado o mapa do inventário de todos os seus bens e o IMPA é definida por em diploma próprio a aprovar por
direitos de natureza patrimonial. Decreto Executivo do Titular do Órgão de Superintendência.

ANEXO I
a que se refere o artigo 31.° (Serviços Centrais)
Grupo de N.° dc
Carreira Catcgoria/Cargo Especialidade Profissional
Pessoal Lugares
Administração e Gestão Empresarial, Administração e Gestão de Recursos
Director Geral 1 Humanos, Economia, Direito, Navegação, Contabilidade, Finanças, Engenharia
Direcção
Administração e Gestão Empresarial, Administração c Gestão de Recursos
Director Geral-Adjunto 2 Humanos, Economia, Direito, Navegação, Contabilidade, Finanças, Engenharia

Economia, Administração c Gestão de Recursos Humanos, Navegação,


Chefia Chefe de Departamento 8
Informática

Assessor Principal 2

Primeiro Assessor 3
Navegação, Química, Economia, Direito, Cartografia, Ambiente, Telecomuni­
Assessor 4 cações, Geografia, Administração, Gestão de Recursos Humanos, Contabilidade.
Técnico Técnica
Superior 5 Secretariado, Marketing, Informática, Psicologia, Comunicação Social, Relações
Superior Técnico Superior Principal
Públicas, Relações Internacionais, Mecânica Naval, Electrónica
Técnico Superior de 1Classe_____ ___ 6

Técnico Superior dc 2." Classe 7


DIÁRIO DA REp(j(
5378

I
N." dc
Grupo do Carreira Catcgoria/Cargo Especialidade Profissional
Lugares
Pessoal
Especialista Principal

Especialista de 1Classe

Navegação, Economia, Direito, Cartografia, Ambiente, Tclecomuniaç^


Especialista de 2." Classe
Geografia, Administração, Gestão de Recursos Humanos, Contabilidade,
Técnico Técnica
Secretariado, Marketing, Informática, Psicologia, Comunicação Social, k
Técnico de 1 .a Classe
Públicas, Relações Internacionais, Mecânica Naval, Electrónica

Técnico de 2.a Classe

Técnico de 3? Classe 8

Técnico Médio Principal de I .a Classe 2

Navegação, Economia, Direito, Cartografia, Ambiente, Telecomunicações,


Técnico Médio Principal de 2.° Classe 2
Geografia, Administração, Gestão de Recursos

Técnico Médio Principal de 3.a Classe 2


Técnico Médio Técnica Média
Técnico Médio de 1Classe 2
Humanos, Contabilidade, Secretariado, Marketing, Informática, Psicologia. '
Técnico Mcdio de 2.’ Classe Comunicação Social, Relações Públicas, Relações Internacionais, Mccáaa :
Naval, Electrónica, Gestão de Redes e Base de Dados, Biblioteca eArqrôa. i,
Técnico Médio de 3.’ Classe

Oficial Administrativo Principal

1Oficial Administrativo

2.° Oficial Administrativo


Administrativa Arquivo, Informática, Relações Públicas
3.° Oficial Administrativo

Aspirante

Escriturário-Datilógrafo

Tesoureiro Principal

Tesoureiro Tesoureiro 1 .“ Classe Contabilidade, Direito, Fiscalidade, Informática

Tesoureiro 2.a Classe


Administrativo
Motorista de Pesados Principal

Motorista de
Motorista de Pesados de 1 ,a Classe Mecânica Auto
Pesados

Motorista de Pesados de 2.a Classe

Motorista de Ligeiros Principal

Motorista de
Motorista de Ligeiros de 1 .a Classe Mecânica Auto
Ligeiros

Motorista de Ligeiros de 2.8 Classe

Telefonista Principal

Telefonista Telefonista de L“ Classe Informática, Telecomunicações c Telemarketing

Telefonista de 2.° Classe

Auxiliar Administrativo Principal

Auxiliar
Auxiliar Administrai, de 1Classe Informática, Arquivo, Telecomunicações e Telemarketing
Administrativo

Auxiliar Administrai, de 2.a Classe

Auxiliar de Limpeza Principal

Auxiliar de
Auxiliar Auxiliar de Limpeza de 1Classe Higiene e Segurança no Local de Trabalho
Limpeza

Auxiliar de Limpeza de 2." Classe

Operário Qualificado de I Classe

Operário Operário Qualificado de 2." Classe


Mecânico Naval, Pedreiro, Carpinteiro

Encarregado

Total Geral
I SÉRIE - N.° 224 - DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 5379

ANEXO 11
a que se refere o artigo 31.° (Serviços Locais)

Grupo de N.°de Especialidade


Carreira Categoria/Cargo Lugares Profissional 1
Pessoal

Chefe dc Departamento 1 Economia, Administração e Gestão de Recursos Humanos, Navegação, Informática

Chefia

Chefe de Secção 2 Economia, Administração e Gestão de Recursos Humanos, Navegação, Informática

Navegação, Química, Economia, Direito, Cartografia, Ambiente, Telecomuni­


Técnico Técnica cações, Geografia, Administração, Gestão de Recursos Humanos, Contabilidade,
Técnico Superior de 2.° Classe 2
Superior Superior Secretariado, Marketing, Informática, Psicologia, Comunicação Social, Relações
Públicas, Relações Internacionais, Mecânica Naval, Electrónica

Navegação, Economia, Direito, Cartografia, Ambiente, Telecomunicações, Geo­


grafia, Administração, Gestão de Recursos Humanos, Contabilidade, Secretariado,
Técnico Médio Técnica Média Técnico Médio de 3.” Classe 11 Marketing, Informática, Psicologia, Comunicação Social, Relações Públicas,
Relações Internacionais, Mecânica Naval, Electrónica, Gestão de Redes e Base de
Dados, Biblioteca e Arquivo

Tesoureiro Tesoureiro 2.a Classe 1 Contabilidade, Direito, Fiscalidade, Informática

Administrativo

Telefonista Telefonista de 2.“ Classe 1 Informática, Telecomunicações e Telemarketing

Auxiliar de
Auxiliar Auxiliar de Limpeza de 2." Classe 2 Higiene e Segurança no Local de Trabalho
Limpeza

Total geral 20

ANEXO II
a que se refere o artigo 3L°

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.


5380

Decreto Presidencial n.° 329/14 sua transmissão aos futuros inquilinos, ficarão sob r
dc 29 dc Dezembro Instituto Nacional de Habitação.
Considerando a necessidade de se implementar um novo 3. Os Governos Provinciais onde estão a ser desenv i '
modelo de gestão para os projectos habitacionais que inte­ os referidos projectos habitacionais devem aprese '
grando o Programa Nacional de Urbanismo e Habitação, se Estado no processo de registo e posterior regulaçàojJ
encontravam a ser desenvolvidos pela SONIP, com vista a dos imóveis que foram ou venham a ser construídos
melhorar a sua sustentabil idade; uma das províncias para efeitos de alineaçãoaosf^
Tendo em conta que para assegurar tal objectivo, foi criada adquirentes como bens patrimoniais que integram o
através do Despacho Presidencial n.° 131/14, de 11 de Junho, privado do Estado. \
uma Comissão para proceder ao balanço da situação operacional ARTIGO 3.°
e patrimonial dos referidos projectos habitacionais, bem como A empresa Imogestin, S.A. deve, no prazo de 20
proceder à sua transferência para a titularidade do Estado; submeter ao Executivo o programa e cronogramadetrab^y
Tendo a referida Comissão concluído o seu trabalho e para o relançamento da construção dos projectoshabilacj^
havendo necessidade de se dar continuidade as actividades bem como o plano de venda e arrendamento das habita^
preconizadas no referido Diploma; demais activos imobiliários, nas diversas províncias, j
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d) ARTIGO 4.°
do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição 1. A empresa Imogestim, S.A. deve elaborar, no
da República, o seguinte: de 20 dias, o plano financeiro de 2015, para a execuçãoJ
ARTIGO l.° referidos projectos habitacionais, tendo em conta as rece^J•
1. Cessa toda a actividade da empresa SONIP nos domínios das vendas dos diversos activos imobiliários, efectuados^•
da gestão, da construção, vendas e outras formas de transmissão SONIP, bem como os que venham a ser obtidos pelaitó
de habitações, espaços comerciais e outros activos imobiliários entidade gestora.
dos projectos habitacionais, que integram o Programa Nacional 2. O Ministério das Finanças deve submeteràapreciag*
de Urbanismo e Habitação. do Executivo o plano financeiro referido no ponto antena!
2. E designada a empresa Imogestim, S.A. para, em ARTIGO 5.°

representação do Estado, proceder à gestão da construção e 1. Os contratos de empreitadas, fiscalização,consulte',


das vendas ou outras formas de transmissão das habitações, e de outros prestadores de serviços nas obras devemg!
espaços comerciais e outros activos imobiliários que venham submetidos pela entidade gestora à aprovação do Executhy
a ser integrados no plano de desenvolvimento construtivo e 2. Os contratos de empreitadas e de fiscalização em
comercial dos projectos habitacionais. nas obras já iniciadas, devem ser adaptados aos principia:
3. A SONIP deve, no prazo de oito dias, proceder à normas jurídicas que regulam a matéria de contratação pifc
entrega a empresa Imogestim, S.A. de toda a documentação até 30 dias, após a publicação do presente Diploma, ;
e informações na sua posse. 3. A entidade gestora deve, com o apoio de consultoriajuri&-
e acompanhamento do Ministério do UrbanismoeHabitaçi
4. A empresa Imogestim, S.A. deve submeter, para apre­
realizar com os prestadores de serviço, referidos nonúm?;;.
ciação do Executivo, o plano de desenvolvimento construtivo
anterior, adaptações aos contratos vigentes, submetendo,
e comercial dos projectos habitacionais, sem prejuízo do
posteriormente à aprovação do Titular do Poder Execm-
disposto no Despacho Presidencial n.° 131/14, de II de Junho,
4. É delegada competência à entidade gestora pari8;
relativamente às centralidades do Kilamba e Cacuaco.
representação do Executivo, assinar os contratos antes
5. O Ministério do Urbanismo e Habitação é autorizado
ridos, após a sua aprovação pelo Titular do Poder Execifc;
a assinar o contrato de prestação de serviços com a empresa
ARTIGO 6.°
Imogestim, S.A., tendo em conta os seguintes factores:
1. Com o objectivo de acompanhar, coordenar e integrarí:
a) O montante do investimento a gerir, como base para
acções dos diversos Departamentos Ministeriais nosproje^i
a determinação de um valor fixo mensal;
habitacionais, é criada uma Comissão de Acompanham^'b
b) O grau de sustentabilidade dos projectos alcançados
coordenada pelo Ministro de Estado e Chefe da CasaCi'
de modo a assegurar a redução da exposição finan­
do Presidente da República e integra as seguintesentida^
ceira do Estado, como elemento para fixação de um
a) Ministro do Urbanismo e Habitação;
valor variável, a título de prémio de desempenho
b) Ministro das Finanças;
ou de taxa de sucesso, a fixar numa base anual.
c) Ministro da Administração do Território;
ARTIGO 2.° d) Ministro da Energia e Águas;
1. O Ministério das Finanças deve, através da Direcção e) Presidente do Conselho de Administração da enip^
Nacional do Património do Estado, proceder ao registo como Imogestin, S.A.
Património do Estado, de domínio público, os equipamentos 2. O Coordenador da Comissão de Acompanham^ i
sociais e os edifícios públ icos, construídos ou a edificar nesses pode convidar responsáveis de outros organismos públi^1’
projectos habitacionais. participar nas reuniões da Comissão sempre que,emlW>
2.0 Ministério do Urbanismo e Habitação deve proceder da matéria em apreciação, se justifique.
ao registo, como Património do Estado, os imóveis que sejam 3. A Comissão deve ser assistida por um Secretari^
destinados ao arrendamento, de domínio privado, que após a Técnico a indicar pela entidade gestora.
I SÉRIE-N.0 224 - DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 5381

4. O Coordenador da Comissão deve trimestralmente Despacho Presidencial n." 246/14


de 29 de Dezembro
submeter ao Titular do Poder Executivo um relatório sobre as
Por escritura pública lavrada no 4.° Cartório Notarial da
acções realizadas pelos Departamentos Ministeriais.
Comarca de Luanda, aos 11 de Dezembro de 2008, publicada no
ARTIGO 7.°
Diário da República n.° 122,111 Série, de 18 de Junho de 2009,
É extinta a Comissão criada ao abrigo do Despacho foi constituída uma Associação Mutualista, denominada Cofre
Presidencial n.° 131/14, de 11 de Junho, devendo remeter de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional, abreviadamente
toda a documentação recebida ou a receber da consultoria à designada por «C.P.P.P.N.», instituição cuja finalidade é a de
nova entidade gestora. exprimir de forma organizada a solidariedade e justiça entre
ARTIGO 8.° os seus associados, assegurando a protecção social especial
É revogada toda a legislação que contraria o disposto no e complementar dos mesmos e das suas respectivas famílias,
presente Diploma. dentro das possibilidades dos seus réditos;
Considerando que esta Instituição realizou durante o período
ARTIGO 9.°
da sua existência os fins de interesse geral, nos termos dos seus
0 presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação.
estatutos e do artigo 3.° do Decreto Presidencial n.° 193/11,
Publique-se. de 6 de Julho, que regula o Regime Jurídico de Concessão
do Estatuto de Utilidade Pública;
Luanda, aos 15 de Dezembro de 2014.
Tendo em conta que os seus objectivos, propósitos e âmbito
0 Presidente da República, José Eduardo dos Santos. abrangem todo o território nacional;
Com o parecer favorável dos Ministérios da Justiça
Despacho Presidencial n.° 245/14 e dos Direitos Humanos, do Interior e da Assistência e
dc 29 de Dezembro Reinserção Social;
Havendo necessidade de se transportar carga contentorizada, O Presidente da República determina, nos termos do
passageiros, viaturas pesadas, ligeiras e reduzir o tempo de artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da Constituição
da República de Angola, o seguinte:
viagem para a Província de Cabinda;
1 -° — E declarada como de utilidade pública a Associação
Considerando a necessidade de se implementar o projecto
Mutualista denominada «Cofre de Previdência do Pessoal
«Serviços de Cabotagem para o Norte de Angola», que consiste
da Polícia Nacional», abreviadamente designada por
no estabelecimento da ligação marítimo-fluvial de Luanda- «C.P.P.P.N.».
Soyo-Cabinda e vice-versa; 2. ° — As dúvidas e omissões resultantes da interpretação
O Presidente da República determina nos termos da e aplicação do presente Despacho Presidencial são resolvidas
alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da pelo Presidente da República.
Constituição da República de Angola, o seguinte: 3. ° — O presente Diploma entra em vigor na data da
10— E aprovado o Contrato para a construção e forneci­ sua publicação.
mento de um navio do tipo roll-on rol-off, para o transporte Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,
de contentores, carga geral, camiões e atrelados, no valor de aos 26 de Novembro de 2014.
AKz: 1.971.695.967,16 (um bilião, novecentos e setenta e Publique-se.
um milhões, seiscentos e noventa e cinco mil, novecentos e Luanda, aos 15 de Dezembro de 2014.
sessenta e sete Kwanzas e dezasseis cêntimos), equivalente O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
a€ 15.762.849,00 (quinze milhões, setecentos e sessenta e
dois mil, oitocentos e quarenta e nove Euros).
Despacho Presidencial n.° 247/14
2. °— É autorizado o Ministério dos Transportes a celebrar dc 29 dc Dezembro
o contrato referido no 1.° parágrafo com a empresa Francisco Por escritura pública lavrada no l.° Cartório Notarial da
Cardama, S.A. Comarca de Luanda, aos 19 de Fevereiro de 1997, publicada
3. °—O Ministério das Finanças deve assegurar os recursos no Diário da República n.° 32, III Série, de 4 de Julho de 1997,
financeiros necessários à implementação do contrato. foi constituída a Associação, denominada Liga de Apoio à
4. °—As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e Reintegração dos Deficientes, abreviadamente designada
aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente por «LARDEF», instituição cuja finalidade é desenvolver
da República. actividades para melhorar as condições de vida das pessoas
5 o — o presente Despacho entra em vigor na data da portadoras de deficiência;
sua publicação. Considerando que esta instituição realizou durante o período
da sua existência os fins de interesse geral, nos termos dos seus
Publique-se.
estatutos e do artigo 3.° do Decreto Presidencial n.° 193/11,
Luanda, aos 15 de Dezembro de 2014. de 6 de Julho, que regula o Regime Jurídico de Concessão
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. do Estatuto de Utilidade Pública;
5382 diário darEpÚ!

Tendo em conta que os seus objectivos, propósitos e âmbito dos serviços prestados a entidades particularespeloKf ■ i
abrangem todo o território nacional; dos Petróleos, no âmbito das suas atribuições.Y
Com o parecer favorável do Ministério da Justiça e dos ARTIGO 2.°
Direitos Humanos; (Incidência)
O Presidente da República determina, nos termos da As taxas a cobrar pelo Ministério dos Petróleoski
alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da sobre os seguintes serviços:
Constituição da República de Angola, o seguinte: 1. Vistoria por solicitação dos interessados aosPro-/
1. °— É declarada como de utilidade pública a Associação de Construção de:
denominada «Liga de Apoio à Reintegração dos Deficientes», a) Postos de abastecimento de combustíveis; \
abreviadamente designada por «LARDEF».
b) Instalações de armazenamento de produtospetrolík?
2. ° — As dúvidas e omissões resultantes da interpretação
c) Comboios e caminhões cisternas de transp^:
e aplicação do presente Despacho Presidencial são resolvidas
produtos petrolíferos;
pelo Presidente da República.
d) Oleodutos e gasodutos;
3. ° — O presente Despacho Presidencial entra em vigor
e) Instalações, redes e ramais de distribuição
na data da sua publicação.
Petróleo Liquefeito (GPL);
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,
f) Refinarias.
aos 26 de Novembro de 2014.
2. Vistorias e verificações às instalações de Gásfe.
Publique-se. Liquefeito (LNG) e instalações petrolíferas no âmbito^
Luanda, aos 15 de Dezembro de 2014. aprovação dos instrumentos de gestão ambiental, eme^z
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. e segurança.
3. Tramitação e emissão de licenças anuais de: í
a) Exploração de postos de venda e de abastecimer
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS de combustíveis;
E DOS PETRÓLEOS b) Instalações de armazenamento de produtospetrolife?
c) Oleodutos e gasodutos;
d) Instalações, redes e ramais de distribuição de $
Decreto Executivo Conjunto n.° 406/14
dc 29 de Dezembro
Petróleo Liquefeito (GPL);
e) Refinarias e instalações de Gás Natural Liquefeí.
Considerando que os serviços de tramitações, avaliação e
emissões de certificados de registos de empresas, processos (LNG);
para a concessão de vistos, aprovação de programas e planos f) Construção e exploração de instalações indré.
de procedimentos de emergência, licenças de prospecção, de transformação;
vistorias à refinaria e instalações de Gás Natural Liquefeito g) Instalação e exploração de depósitos de peques;
(LNG), construção e exploração de instalações industriais capacidade;
de transformação, instalação e exploração de depósitos de h) Combustíveis sólidos ou seus derivados; [
pequenas capacidades de combustíveis sólidos, líquidos ou i) Grande armazenagem (superior a 200 toneladas^
gasosos e seus derivados, aditivos ou outros produtos para
metros cúbicos); [
beneficiação de combustíveis líquidos ou sólidos e seus
j) Combustíveis líquidos ou gasosos e seus deriva^
derivados, transporte rodoviário, ferroviário, marítimos e
k) Aditivos ou outros produtos para beneficiação^
aéreos de combustíveis líquidos, gasosos e seus derivados
prestados pelo Ministério dos Petróleos requerem as devidas combustíveis líquidos ou sólidos e seus derivai;
contrapartidas consubstanciadas no pagamento de taxas; l) construção e exploração de estação de serviço.^!
Convindo regular as relações jurídico-tributárias que se de abastecimento e posto de reserva;
estabelecem neste âmbito, em conformidade com as disposi­ m) Transporte ferroviário e rodoviário decombii^l
ções aplicáveis da Lei n.°7/ll,de 16 de Fevereiro (Lei sobre líquidos, gasosos e seus derivados;
o Regime Geral das Taxas), bem como fixar os valores das n) Transporte de combustível «a granel»;
taxas a cobrar e os respectivos procedimentos de pagamento;
o) Transporte de combustível entamborados^
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente
engarrafados;
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da
p) Transporte marítimo de combustíveis eseusderi\^
República, e conjugado com o n.° 1 do artigo 12.° da Lei
n.° 7/11, de 16 de Fevereiro, bem como o n.° 1 do artigo 2.° do q) Transporte aéreo de combustíveis e seus derivada
Decreto Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, determina-se: r) Reabertura de instalações que tenham suspendM

ARTIGO l.° laboração por período superior a um ano; t


(Objecto) s) Mudança de local das instalações ou depósitos: j
O presente Diploma tem por objecto a definição das taxas, t) Modificação significativa ou ampliação dos eq^ i
bem como os procedimentos do seu pagamento, em função mentos produtivos;
i
(■
! SÉRIE -N.° 224 - DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 5383

ARTIGO 9.°
u) Tramitação e emissão de Licenças de Prospecção
(Dúvidas e omissões)
(up stream).
As dúvidas e omissões suscitadas da interpretação e apli­
4. Tramitação e emissão de aprovação dos Programas e
cação do presente Decreto Executivo Conjunto são resolvidas
Pianos de Procedimentos de Emergência.
pelos Ministros das Finanças e dos Petróleos.
5. Tramitação e emissão de certificados do registo de
empresas para operar no Sector Petrolífero Angolano. ARTIGO 10?
(Entrada cm vigor)
6. Tramitação, avaliação e emissão de pareceres dos
processos para concessão dos vistos de trabalho e respectivas O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação.
prorrogações, bem como vistos de curta duração e ordinários Publique-se.
aos expatriados do Sector Petrolífero Angolano. Luanda, aos 12 de Dezembro de 2014.
ARTIGO 3.°
O Ministro das Finanças, Armando Manuel.
(incidência subjcctiva)
O Ministro dos Petróleos, José Maria Botelho de
1. Nos termos do presente Diploma, o Ministério dos Vasconcelos.
Petróleos é o sujeito activo da relação jurídico-tributária ao
qual cabe o benefício da prestação pecuniária nele previsto.
2. São sujeitos passivos da relação jurídico-tributária: Tabela de taxas dos serviços prestados pelo Ministério
a) As empresas petrolíferas que operam em Angola; dos Petróleos, a que se refere o artigo 4.°
b) As empresas de prestação de serviços no Sector Valor ai
dos Petróleos; N.° Serviços Acção cobrar e m
KwanzaIS
c) As empresas ligadas as actividades de transformação,
armazenamento, transporte, distribuição e comer­ Tramitação c emissão de Recepção, assinatura
certificados dc registo de despacho e processamento
cialização de derivados de petróleos; 1
empresas para operar no Secto r de certificados de registo de
5509,6:>

d) Outras entidades que prestam os serviços relacio­ Petrolífero Angolano empresa

nados com a actividade petrolífera.


Tramitação, avaliação e emis­
ARTIGO 4.° são de pareceres dos processos
(Valor das taxas) 2 para concessão do visto de Vistos de trabalho pela I.’ vea' 7.11634
trabalho, visando a contratação
Os valores das taxas são os constantes da tabela anexa ao do técnico estrangeiro
presente Diploma.
Tramitação, avaliação e emis­
ARTIGO 5.° são dc pareceres dos processos
3 para concessão do visto de tra­ Vistos de trabalho 2.° ciclo 4.519,54
(Liquidação c cobrança das taxas)
balho, visando a recontratação
A liquidação das taxas processa-se mediante a apresentação do técnico estrangeiro

de uma guia emitida pelo Ministério dos Petróleos, cabendo Tramitação, avaliação e emis­
são de pareceres dos processos
ao sujeito passivo proceder ao respectivo pagamento na para concessão da prorrogação
Prorrogação de visto de
Repartição Fiscal. 4 do visto de trabalho visando a 2.825,79
trabalho
passagem efectiva de conheci­
ARTIGO 6.° mentos do estrangeiro para o
nacional
(Pagamento das taxas)
Tramitação, avaliação e emis­
1.0 pagamento das taxas referidas no artigo 4.° efectua- são de pareceres dos processos
Visto de trabalho via con­
-se por meio de depósito ou transferência bancária, devendo 5 para concessão do visto de 3.672,67
sulado
trabalho visando a contratação
realizar-se numa única prestação. dc especialista estrangeiro
2. A totalidade da receita resultante da cobrança das taxas Tramitação, avaliação e emis­
dá entrada na Conta Única do Tesouro, através do Documento são de pareceres dos processos
para concessão do visto de
de Arrecadação de Receitas (DAR), sob a rubrica orçamental 6 trabalho visando a contratação Visto de curta duração (7 dias) 7.907,04
de especialista estrangeiro
«Emolumentos e Taxas». focalizado na transmissão de
ARTIGO 7.° conhecimento.
(Afcctação) Tramitação, avaliação e emis­
são dc pareceres dos processos
0 valor arrecadado constitui receita do OGE, dos quais para concessão do visto de tra­
7.155,22
7 balho visando a contratação dc Vistos ordinários (30 dias)
40% correspondem a dotação orçamental que será atribuída especialista estrangeiro ligado
por transferência ao Fundo Social dos Trabalhadores do a inspecção e transmissão dc
conhecimento
Ministério dos Petróleos. Tramitação, avaliação e emis­
são de pareceres dos processos
ARTIGO 8.° para concessão do visto de
(Revogação) trabalho para altos funcionários .
8 Zistos ordinários (1 a 2 anos) <5.30835
das companhias petrolíferas
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto ino acompanhamento das
no presente Diploma, especialmente o Decreto Executivo actividades petrolíferas nelas
adstritas
Conjunto n.° 122/04, de 9 de Novembro.
5384 d'ÁR1odaREpú !
Valor a
N.° Serviços Acção cobrarem N.“ Serviços Acção :
Kwanzas X
Tramitação, avaliação e emis­ 24.1 — Combustíveis líqui- "A1
são de pareceres dos processos dos e seus derivados
Visto de permanência ao
9 para concessão dos vistos de 8.848,97
abrigo familiar 24.1.1 — Classe A (gaseseXl
trabalho a depender do trabal­ éteres de petróleo, gasolina, i
hador estrangeiro. Instalação e exploração de benzol, éter sulfúrico, álcool í
Tramitação, avaliação e depósitos de pequena capaci­ etílico e mcúlico.
24
emissão de pareceres dos dade (superior a 5m3 e inferior 24.1.2 — ClasseB(petróleo "Xr
Prorrogação do visto de per­
10 processos para concessão das 4.614,60 a 200m3) iluminante,white-spirits, etc). ,lfy,
manência ao abrigo familiar
prorrogações a depender do
24.1.3 — Classe C (gasóleo,
trabalhador estrangeiro
diesel-oils, fucl oils, vaseli- 1
Tramitação, emissão e nas, parafinas, asíaltos, coque
Tramitação, emissão e
aprovação dos programas de petróleo) [
aprovação dos programas e
e planos de procedimentos
11 planos de procedimentos de 8.849,77 24.2 — Combustíveis sólidos ""N
de emergência, segurança
emergência segurança e análise e seus derivados
e análise de risco das insta­
de risco das instalações.
lações 24.2.1 — Até 5 toneladas
24,2,2 — Cada 5 ou mais "N
Tramitação e emissão de licen­ Tramitação e emissão de
12 7.827,54 toneladas
ças de prospecção licenças de prospecção
25.1 — Combustíveis líquidos
ou gasosos e seus derivados
Prorrogação da licença de Prorrogação da licença de 25.1.1 — Até 500 toneladas
13 6.214,82
prospecção prospecção ou metros cúbicos W

25.1.2 —Cada 10 toneladas


Licenciamento e vistoria a ou metros cúbicos ^4■
Tramitação e emissão de
14 projectos de construção de 6.791,97
licença de refinação 25.2 — Combustíveis sólidos
refinarias
e seus derivados
Localização e tramitação de 25.2.1 — Até 500 toneladas
Tramitação e emissão de Grande armazenagem (superior
15 instalações, redes e ramais de 6.150,79 ou metros cúbicos
licenças anuais a 200 toneladas ou metros
distribuição de GPL. 25
cúbicos) 25.2.2 — Cada 10 toneladas :
Localização e tramitação ou metros cúbicos_______ • ,
Tramitação e emissão de
16 de refinarias e instalações 6.150,79 25.3 — Aditivos ou outros
licenças anuais
de LNG produtos para beneficiação
de combustíveis líquidos ou
Autorização das isenções de Análise e tratamento das sólidos e seus derivados
17 1.127,79
exclusividade isenções de exclusividade 25.3.1—Até 500 toneladas „ ‘
•i • -».KAí
ou melros cúbicos_______ ___ :,
Prorrogação de importação
Análise e tramitação das 25.3.2 — Cada 10 toneladas ;
18 e exportação temporária de 2.800,15
prorrogações ou metros cúbicos
navios e matérias
26.1 — Estação de serviço IIB •
Autorização de importação e
Análise de importação e
19 exportação de petróleo bruto e 2.800,15 26.2 — Posto de abasteci­
exportação
seus derivados mento de combustíveis com ;
capacidade igual ou inferior ‘ í
Licenciamento e vistoria a Localização e tramitação de
Licenciamento, vistoria, con- a 200 m3______________ ____ J'
projectos de transmissão e comboios e caminhões cister­ 26
20 8.446,91 strução e exploração de:
distribuição de combustíveis e nas de transporte de produtos 26.3 — Posto de abasteci­
lubrificantes petrolíferos mento de combustíveis com ,1
capacidade igual ou superior
21.1 — Localização e
a 200 m3____________ __ ____ J.
tramitação de oleodutos e 7.321,91
gasodutos 26.4 — Posto de revenda Wj
------------------------- ------ ---------- —'1
212 — Localização e trami­ 27.1 — Transporte de com- p 1
tação de instalações redes e bustiveis à granel
ramais de distribuição de Gás
8.946,91 27.2 — Transporte de com­
Licenciamento e vistoria a Natural Liquefeito (GPL), bustíveis entamborados ou 6-^ j
21 com capacidade superior a
projectos de construção Transporte rodoviário de engarrafados__________ _ ____ „!•
500m3eaté lOOOm3
27 combustíveis líquidos, gasosos 27.3 — Transporte marítimo '
21.3 — Localização e trami­ dc combustíveis e seus de- 9.^ (
c seus derivados:
tação de instalações, redes e
rivados
ramais de distribuição de Gás
8.946,91 27.4 — Transporte aéreo vi
Natural Liquefeito (GPL),
dc combustíveis e seus í
com capacidade superior a
lOOOm3 derivados__________________ s\
A taxa inerente a reabertura de in.W! !
Vistorias e verificações às
instalações de Gás Natural q uc tenham suspenso a laboraçao .
Liquefeito (LNG), das insta­ período superior a um ano, a mu<U’i1
Aprovação dos instrumentos de
22 gestão ambiental, de emergên­ lações petrolíferas no âmbito 28 Diversos: dc local das instalações ou depôsitosc1
8.946,91
cia e segurança. da aprovação dos instrumen­ modificação significativa ou amplix3’
tos de gestão ambiental, de dos equipamentos produtivos será pF'
igual circunstâncias previstas nesuj^
emergência e segurança
Obs: Os valores das taxas estabelecidas nesta tabela nào incluem o ImptW^ I
23.1 —Até 10 toneladas de sobre as licenças, devido nos termos do Código do Imposto de Selo, quedei !
23.144,00
Construção e exploração de matéria-prima adicionados ao valor final do serviço prestado.
23 instalações industriais de
23.2 — Cada 5 ou mais
O Ministro das Finanças, Armando Manuel.
transformação
toneladas por dia de matéria- 6.952,00 O Ministro dos Petróleos, José Maria Boteis*
prima
Vasconcelos.
| SÉRIE-N.0 224-DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 5385

MINISTÉRIO DOS PETRÓLEOS MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Decreto Executivo n.° 407/14 Decreto Executivo n.° 408/14


dc 29 dc Dezembro dc 29 de Dezembro

Considerando que o n.°2 do artigo 3.° do Decreto Presidencial Havendo necessidade de se elaborar o Inventário dos
n.° 1/12, de 4 de Janeiro, referente a implementação de medidas Bens Públicos referente ao exercício económico de 2014,
sobre a Subvenção aos Preços dos Combustíveis Derivados conforme disposto no artigo 8.° da Lei n.° 18/10, de 6 de
do Petróleo Bruto, confere ao Ministro dos Petróleos a prer­
Agosto — Lei do Património Público, na base de informações
rogativa de estabelecer anualmente por Decreto Executivo a
Tabela dos índices por Repartição de Produtos Refinados de que todos os serviços devem disponibi 1 izar ao Ministério das

Petróleo Bruto; Finanças, relativamente à existência e caracterização desses


Havendo necessidade de se dar cumprimento aquela bens, assim como sobre o conhecimento que tenham da sua
i disposição legal; situação jurídica, registrai e matricial, nos termos do Decreto
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente Presidencial n.° 148/10, de 20 de Julho;
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da Convindo identificar, regularizar, caracterizar e valorizar
República de Angola, conjugado com n.° 2 do artigo 3.° do
o património imobiliário detido pelo Estado e/ou em utili­
Decreto Presidencial n.° 1/12, de 4 de Janeiro, determino:
zação pelos Organismos da Administração Central e Local
1. °— Para efeito do cálculo dos preços Ex-Refinaria, são
aprovados os índices de Repartição por Produto Refinado do Estado, dotados ou não de autonomia administrativa,
de Petróleo Bruto constantes da tabela anexa, e que é parte financeira ou patrimonial, Empresas Públicas e de capitais
integrante do presente Decreto Executivo. maioritariamente públicos, Institutos Públicos, Fundos e
2. ° — Os índices a que se refere o número anterior terão Serviços Autónomos, Associações Públicas e demais entidades
vigência durante o ano de 2015. sujeitas à jurisdição do Tribunal de Contas, localizados no
3. °—As dúvidas e omissões que suscitarem na interpretação território nacional e no exterior, de acordo com o disposto no
e aplicação do presente Decreto Executivo são resolvidas pelo
artigo 3.° da Lei n.° 18/10, de 6 de Agosto - Lei do Património
Ministro dos Petróleos.
Público, na alínea d) do n.° 1 do artigo 7.° da Lei n.° 13/10,
4.° — O presente Decreto entra imediatamente em vigor.
de 9 de Julho, e no n.° 2 das alíneas a) e f) do artigo 3.° do
Publique-se.
Decreto Presidencial n.° 177/10, de 13 de Agosto;
Luanda, aos 11 de Dezembro de 2014. Em conformidade com os poderes delegados pelo
O Ministro, José Maria Botelho de Vasconcelos. Presidente da República, nos termos do artigo 137.° da
Constituição da República de Angola, e de acordo com as
disposições combinadas dos artigos 81.°, 82.°, 83.° e 85.°
Anexo a que se refere o n.° 1
do Decreto Executivo n.° 407/14 da Lei n.° 18/10, de 6 de Agosto, do Património Público,
índices de Repartição por Produtos dos n.os 1 e 4 do artigo 2.° do Decreto Presidencial n.° 6/10,
de 14 de Fevereiro, e da alínea d) do n.° 1 do artigo 4.° do
Produtos índices dc Repartição por Produtos (%)
Estatuto Orgânico do Ministério das Finanças, aprovado
L.P.G. 2,6%
pelo Decreto Presidencial n.° 299/14, de 4 de Novembro,
Gasolina 6,9%
determino:
JetAI 17,1%
ARTIGO l.°
JctB 7,1% (Objecto)
Nafta 6,1%
- O presente Diploma tem como objecto apresentar as normas
Petróleo 2,8%
para a elaboração do:
Gasóleo 24,6%
a) Inventário dos Bens Públicos, nos termos do Decreto
Puel Aditi vado 2,3%
Presidencial n.° 177/10, de 13 de Agosto, de todos
Puel Ordoil 29,9% os bens móveis, veículos, bens imóveis do domí­
Pucl - Extra-Heavy 0,3% nio público, bens imóveis do domínio privado
Asfalto 0,2% do Estado e activos intangíveis adquiridos entre
Cut Back 0,1% 2004 e 2014;
Total 100% b) Levantamento de Bens Imóveis titulados e/ou em

O Ministro, José Maria Botelho de Vasconcelos. uso pelo Estado, independentemente do ano de
5386 DIÁRIO DA rEP||||

aquisição, de modo a identificar-se o número, Finanças Públicas, anexando-se, para o efeito, a li$^.
a tipologia, a classificação dominiai, a situação organismos que não observaram o referido prazo,. '
registrai e matricial, a utilização, o estado de 2. A Direcção Nacional do Património do Est^.
conservação e o valor dos imóveis, edifícios e remeter o expediente e respectivos anexos da lista^
terrenos, quer estejam localizados no território da organismos que não observam o prazo fixado no artigoJ
República de Angola, quer no Exterior. Diploma, à Inspecção Geral de Finanças, para os devidos-*;
ARTIGO 2.° ARTIGO 6.°
(Âmbito) (Funcionamento do SIGPE)

Estão sujeitos à aplicação do presente Diploma: O Serviço de Tecnologias de Informação eComi^-


a) Serviços e Organismos da Administração Central e das Finanças Públicas (SET1C-FP) deve proceder aos jj,
Local do Estado, dotados ou não de autonomia no SIGPE, para que contemple as funcionalidadesnece&
administrativa, financeira e patrimonial; ARTIGO 7.°
(Dúvidas c omissões)
b) Empresas Públicas ou de capitais maioritariamente
públicos; As dúvidas e omissões resultantes da aplicação er?
c) Institutos Públicos, Fundos Autónomos e as Asso­ pretação do presente Decreto Executivo são resolvi^
ciações Públicas; e Despacho do Ministro das Finanças.
d) Demais entidades sujeitas à jurisdição do Tribunal ARTIGO 8.°
(Revogação) I
de Contas, que estão obrigados a apresentar o
Inventário de Bens Públicos e têm o dever de É revogado o Decreto Executivo n.° 424/13,^’
informar o que lhes seja solicitado relativamente de Dezembro.
ao património público, conforme previsto no ARTIGO 9.”
(Entrada em vigor)
n.° 1 do artigo 9.° e no n.° 1 do artigo 82.° da Lei
Este Decreto Executivo entra em vigor na datil
n.° 18/10, de 6 de Agosto.
sua publicação.
ARTIGO 3.°
(Ferramentas de suporte) Publique-se.
1.0 processo de inventariação e o processo de levantamento
Luanda, aos 12 de Dezembro de 2014.
de bens imóveis devem ser registados no Sistema Integrado
de Gestão Patrimonial do Estado (SIGPE). O Ministro, Armando Manuel.
2. Deve ser registada também no SIGPE a informação
sobre os imóveis arrendados ao Estado. Despacho n.° 1666/14
3. Como ferramenta auxiliar de levantamento no local, os dc 29 de Dezembro

utilizadores podem utilizar a Ficha de Levantamento de Bens Em conformidade com os poderes delegados peloPresides-,
Imóveis que se encontra disponível no SIGPE. da República, nos termos do artigo 137.°da Constituiçaoc;
4. Devem ser anexados à Ficha de Levantamento de Bens República de Angola, e de acordo com as disposiçõesctòj
Imóveis no Sistema, todos os documentos que comprovem a nadas dos n.os 1 e 4 do artigo 2.° do Decreto PresideB
titularidade do imóvel, nomeadamente a certidão de registo da n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, da alínea d) do n.° 1 doartigo1-
Conservatória do Registo Predial, a matriz predial de inscrição do Estatuto Orgânico do Ministério das Finanças, apro^t
na Repartição Fiscal e o Questionário de Levantamento de pelo Decreto Presidencial n.° 299/14, de 4 de Novemb'
Bens Imóveis Arrendados ao Estado e o contrato de prestação determino:
de serviços de arrendamento. 1. São subdelegados plenos poderes ao SecretárioG^-
ARTIGO 4.° Américo Miguel da Costa, para representar o Ministério^
(Prazo dc apresentação da informação) Finanças, na outorga e assinatura do Contrato de Aquis?
Tanto a elaboração do inventário como o levantamento de Instalação e Manutenção de Servidores Oracle da LinhaE.^
bens imóveis, no SIGPE, para todas as entidades abrangidas para a Ampliação do Data Center deste Ministério, que vin^
por este Decreto Executivo devem estar concluídos até ao a Empresa Júpiter Desenvolvimento Informático,Limita
com sede social em Luanda, na Rua Rainha Ginga.P
dia 30 de Abril de 2015.
Edifício Rainha Ginga, 8.° andar, sala 807, Ingombota.
ARTIGO 5.°
(Incumprimento) 2. Este Despacho entra imediatamente em vigor.
Publique-se.
1. Findo o prazo limite estabelecido no artigo anterior,
é instruído o respectivo expediente, para conhecimento Luanda, aos 18 de Dezembro de 2014.
do Titular do Departamento Ministerial responsável pelas O Ministro, Armando Manuel.
, SÉRIE - N.° 224 - DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 5387

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA MINISTÉRIO DA GEOLOGIA E MINAS

Despacho n.° 1667/14 Despacho n.° 1669/14


dc 29 dc Dezembro dc 29 dc Dezembro

Havendo necessidade de se celebrar Contratos de Empreitada A diversificação da exploração mineira de modo sustentável
para a Construção de Centros de Formação Sanitária na inscreve-se entre os mais importantes objectivos estratégicos
Província de Cabinda, nomeadamente nos Municípios de do Executivo, assim como a necessidade de promover o
Cabinda, Buco-Zau, Cacongo e Belize; aumento das receitas fiscais do Estado no Sector Mineiro não
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente Petrolífero, designadamente por meio da conformação legal
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da
da actividade mineira e da sua diversificação;
República de Angola, e de acordo com o artigo 2.° do Decreto
Considerando que o Ministério da Geologia e Minas é
Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, conjugado com o
o Departamento Ministerial responsável pelas actividades
artigo 12.° do Decreto-Lei n.° 16-A/95, de 15 de Dezembro,
geológico-mineiras não petrolíferas, usando como um dos
e alínea k) do artigo 5.° do Decreto Presidencial n.° 100/14,
seus principais instrumentos o Código Mineiro;
de 9 de Maio, determino:
Tendo em conta as disposições do Código Mineiro relativas
1. São subdelegados ao Director Geral do Instituto dos
ao Planeamento da Actividade Mineira e ao conteúdo mínimo
Serviços de Veterinária, António José, plenos poderes para
obrigatório dos Estudos de Viabilidade Técnica, Económica
representar o Ministério da Agricultura na assinatura do
e Financeira;
Contrato de Empreitada para a Construção de Centros de
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente
Formação Sanitária na Província de Cabinda, com a Empresa
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição
China Hengjian Intemacional, no valor de Kz: 25.000.000,00
da República de Angola, e dos artigos 129.° e 142.°, ambos
(vinte e cinco milhões de Kwanzas).
do Código Mineiro, aprovado pela Lei n.° 31/11, de 23 de
2.0 presente Despacho entra imediatamente em vigor.
Setembro, determino:
Publique-se.
I -° — As empresas do Sector devem assegurar-se de
Luanda, aos 28 de Novembro de 2014. que, em cada exercício anual contabilístico e financeiro, o
O Ministro, Afonso Pedro Canga. planeamento e a execução da exploração mineira sejam feitos
de modo a que os custos de exploração, incluindo os custos
operacionais, os custos de investimento e os custos incorridos
Despacho n.° 1668/14
na prospecção, pesquisa e avaliação, não ultrapassem o limite
dc 29 de Dezembro
de até 50% das receitas de exploração, de harmonia com o
Havendo necessidade de se celebrar Contratos de Empreitada estabelecido no n.° 3 do artigo 129.° do Código Mineiro.
para a Construção de Centros de Formação Sanitária na 2. °—No quadro do disposto no artigo 146.° e sem prejuízo
Província de Cabinda, nomeadamente nos Municípios de do disposto no n.° 2 do artigo 150.° do Código Mineiro, os
Cabinda, Buco-Zau, Cacongo e Belize; eventuais desvios ao estabelecido no artigo anterior devem ser
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente comunicados de modo fundamentado ao Ministro da Geologia
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da e Minas e à Concessionária Nacional, nos casos em que tal se
República de Angola, e de acordo com o artigo 2.° do Decreto aplique, devendo a fundamentação incluir a indicação de que
Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, conjugado com o de outro modo a continuidade do projecto não seria possível
artigo 12.° do Decreto-Lei n.° 16-A/95, de 15 de Dezembro, e definir que alterações operacionais serão implementadas
e alínea k) do artigo 5.° do Decreto Presidencial n.° 100/14, no exercício ou nos exercícios seguintes em ordem a repor o
de 9 de Maio, determino: equilíbrio referido no artigo anterior.
1. São subdelegados ao Director Geral do Instituto dos 3. °—Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, a
Serviços de-Veterinária, António José, plenos poderes para manutenção e a recuperação do equilíbrio da exploração mineira
representar o Ministério da Agricultura na assinatura do pode ser conseguida com recurso às faculdades previstas nos
Contrato de Empreitada para a Construção de Centros de n.os 4 e 5 do artigo 129.° do Código Mineiro.
Formação Sanitária na Província de Cabinda com a Empresa 4. °—As dúvidas e omissões que resultarem da interpre­
Organizações Jusi, Limitada, no valor de Kz: 25.000.000,00 tação e aplicação do presente Despacho são resolvidas pelo
(vinte e cinco milhões de Kwanzas). Ministro da Geologia e Minas.
2. O presente Despacho entra imediatamente em vigor. 5. °—O presente Despacho entra imediatamente em vigor.

Publique-se. Publique-se.

Luanda, aos 9 de Dezembro de 2014.


Luanda, aos 28 de Novembro de 2014.
O Ministro, Francisco Manuel Monteiro de Queiroz.
O Ministro, Afonso Pedro Canga.
5388 _______________ ____________ DIÁRIO DA^,.

Despacho n.° 1670/14 ARTIGO 6.°


de 29 de Dezembro (Alvará Mineiro)
Considerando que a implementação do Programa de A Direcção Nacional de Licenciamento ecJ
Diversificação da Indústria Mineira constitui um dos ins­ Mineiro fica desde já autorizada a emitir o corresp/'
trumentos operativos do Programa de Governação até 2017, Alvará Mineiro, após confirmação do pagamento
estando entre os seus objectivos a intensificação da actividade emolumentos devidos pelo exercício da actividade '
r
de prospecção e exploração de minerais para à construção civil, ARTIGO 7.°
envolvendo tanto o sector público quanto o sector privado da (Legislação mineira)
nossa economia; A Concessionária e suas associadas obriga^
Tendo em conta que, cumprindo com o disposto na cumprimento das disposições do Código Mineiro,da^'
alínea b) do n.° 1 do artigo 97.° do Código Mineiro, a empresa Investimento Privado, do Código Civil e demaisdis^
Bell House, Limitada requereu a outorga para o exercício dos legais e regulamentares aplicáveis à actividadegeológico^
correspondentes direitos mineiros; ARTIGO 8.°
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente (Dúvidas c omissões)
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da
As dúvidas e omissões que resultarem da interpreta
República de Angola, e de acordo com as disposições com­
aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo
binadas da alínea c) do n.° 1 do artigo 89.° e os n.os 3 e 4 do da Geologia e Minas.
artigo 333.°, ambos do Código Mineiro, determino:
ARTIGO 9.°
ARTIGO l.° (Entrada cm vigor)
(Aprovação)
O presente Despacho entra em vigor na data da sua putfe
É aprovada a concessão de direitos mineiros a favor da
Publique-se
empresa Bell House, Limitada, para a exploração de areia,
na localidade do Musseque Sequele, Município de Cacuaco, Luanda, aos 28 de Novembro de 2014.
Província de Luanda, com uma extensão de 10 hectares. O Ministro, Francisco Manuel Monteiro de Qm:
I
ARTIGO 2.° ------------------ l
(Área de concessão)
Despacho n.° 1671/14
A área de concessão para esta exploração deve respeitar dc 29 dc Dezembro
as coordenadas delimitadas no Alvará Mineiro.
Considerando que a implementação do Programi:
ARTIGO 3.°
(Associação) Diversificação da Indústria Mineira constitui um te
1. Para a execução das actividades necessárias ao exercí­ trumentos operativos do Programa de Governação até i
cio dos direitos mineiros referidos no presente Despacho, a estando entre os seus objectivos a intensificaçãodaacte
Concessionária pode associar-se a terceiros com idoneidade de prospecção e exploração de minerais para a constroçaoC’.
financeira e capacidade técnica comprovadas desde que desta envolvendo tanto o Sector Público quanto o Sector
associação não resulte outro ente jurídico nem estes detenham
da nossa economia; t,
o controlo.
Tendo em conta que, cumprindo com o dispostonaalifê’
2. Porém, se desta associação resultar novo ente jurídico,
do n.° 1 do artigo 97.° do Código Mineiro, a empresai^
a parte angolana não deverá dispor de menos de dois terços
(2/3) do capital social e deve conservar os poderes de admi­ Service, Limitada, requereu a outorga para o exerci^
nistração e outros poderes que lhe permitam ter o controlo correspondentes direitos mineiros;
efectivo da sociedade. Em conformidade com os poderes delegados pelo Prf
ARTIGO 4.° da República, nos termos do artigo 137.° da Constitui^
(Programa dc actividades)
República de Angola, e de acordo com as disposições^
1. A Concessionária deve apresentar ao Ministério da binadas da alínea c) do n.° 1 do artigo 89.0eosn®3^’i
Geologia e Minas, para aprovação, programas de actividades
artigo 333.°, ambos do Código Mineiro, determino: |
anuais, elaborados com a indicação das tarefas de estudo,
ARTIGO l.° I
sua duração, objectivos a atingir e demais requisitos, de
conformidade com as directrizes contidas no Código Mineiro. (Aprovação) j
2. Os programas de actividades anuais devem ser apre­ É aprovada a concessão de direitos mineirosaif;
sentados até ao dia 30 de Novembro de cada ano. da empresa Infetei Service, Limitada, paraaexpWj
ARTIGO 5.° de burgau, na Localidade do Henque, Comuna daF$i
(Relatórios da actividade) Município de Cacuaco, Província de Luanda,com^
O titular de direitos mineiros concedidos ao abrigo deste extensão de 5,5 hectares.
Despacho fica obrigado a prestar ao Ministério da Geologia ARTIGO 2.°
e Minas as informações económicas e técnicas decorrentes da (Arca de concessão)
sua actividade, bem como a apresentar os relatórios periódicos A área de concessão para esta exploração deve rf
exigidos por lei, as coordenadas delimitadas no Alvará Mineiro.
I SÉRIE - N.° 224 - DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 5389

ARTIGO 3.° Despacho n.° 1672/14


(Associação) de 29 dc Dezembro

1. Para a execução das actividades necessárias ao exercí­ Considerando que a implementação do Programa de
cio dos direitos mineiros referidos no presente Despacho, a Diversificação da Indústria Mineira constitui um dos ins­
Concessionária pode associar-se a terceiros com idoneidade trumentos operativos do Programa de Governação até 2017,
financeira e capacidade técnicas comprovadas desde que estando entre os seus objectivos a intensificação da actividade
desta associação não resulte outro ente jurídico nem estes de prospecção e exploração de minerais para a construção civil,
detenham o controlo. envolvendo tanto o Sector Público quanto o Sector Privado
2. Porém, se desta associação resultar novo ente jurídico da nossa economia;
a parte angolana não deverá dispor de menos de dois terços Tendo em conta que, cumprindo com o disposto na alínea b)
(2/3) do capital social e deve conservar os poderes de admi­ don.° 1 do artigo 97.° do Código Mineiro, a empresa Sequeira
nistração e outros poderes que lhe permitam ter o controlo Mármores, Limitada, requereu a outorga para o exercício dos
efectivo da sociedade. correspondentes direitos mineiros;
ARTIGO 4.° Em con forni idade com os poderes delegados pelo Presidente
(Programa dc actividades) da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da
1. A Concessionária deve apresentar ao Ministério da República de Angola, e de acordo com as disposições com­
Geologia e Minas, para aprovação, programas de actividades binadas da alínea c) do n.° 1 do artigo 89.° e os n.05 3 e 4 do
anuais, elaborados com a indicação das tarefas de estudo, artigo 333.°, ambos do Código Mineiro, determino:
sua duração, objectivos a atingir e demais requisitos, de ARTIGO l.°
(Aprovação)
conformidade com as directrizes contidas no Código Mineiro.
2. Os programas de actividades anuais devem ser apre­ E aprovada a concessão de direitos mineiros a favor da
sentados até ao dia 30 de Novembro de cada ano. empresa Sequeira Mármores, Limitada, para a exploração
de mármore, na Localidade de Capangombe, Município
ARTIGO 5.°
(Relatórios da actividade) de Caraculo, Província do Namibe, com uma extensão de
100 hectares.
O titular de direitos mineiros concedidos ao abrigo deste
Despacho fica obrigado a prestar ao Ministério da Geologia ARTIGO 2.°
(Área de concessão)
e Minas as informações económicas e técnicas decorrentes da
A área de concessão para esta exploração deve respeitar
sua actividade, bem como a apresentar os relatórios periódicos
as coordenadas delimitadas no Alvará Mineiro.
exigidos por lei.
ARTIGO 3.°
ARTIGO 6.°
(Contribuições especiais)
(Alvará Mineiro)
A Concessionária deve efectuar uma reserva legal equivalente
A Direcção Nacional de Licenciamento e Cadastro
a 5% do capital investido destinada ao encerramento da mina
Mineiro fica desde já autorizada a emitir o correspondente
e à reposição ambiental, nos termos do n.° 3 do artigo 133.°
Alvará Mineiro, após confirmação do pagamento das taxas e
do Código Mineiro.
emolumentos devidos pelo exercício da actividade.
ARTIGO 4.°
ARTIGO 7.° (Associação)
(Legislação mineira)
1. Para a execução das actividades necessárias ao exercí­
A Concessionária e suas associadas obrigam-se ao
cio dos direitos mineiros referidos no presente Despacho, a
cumprimento das disposições do Código Mineiro, da Lei do
Concessionária pode associar-se a terceiros com idoneidade
Investimento Privado, do Código Civil e demais disposições
financeira e capacidade técnicas comprovadas desde que
legais e regulamentares aplicáveis à actividade geológico-mineira.
desta associação não resulte outro ente jurídico nem estes
ARTIGO 8.°
(Dúvidas e omissões) detenham o controlo.
2. Porém, se desta associação resultar novo ente jurídico
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e
aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Ministro a parte angolana não deverá dispor de menos de dois terços
da Geologia e Minas. (2/3) do capital social e deve conservar os poderes de admi­
nistração e outros poderes que lhe permitam ter o controlo
ARTIGO 9.°
(Entrada cm vigor) efectivo da sociedade.
0 presente Despacho entra em vigor na data da sua publicação. ARTIGO 5.°
(Programa de actividades)
Publique-se.
1. A Concessionária deve apresentar ao Ministério da
Luanda, aos 2 de Dezembro de 2014. Geologia e Minas, para aprovação, programas de actividades
O Ministro, Francisco Manuel Monteiro de Queiroz. anuais, elaborados com a indicação das tarefas de estudo.
5390 D1ARI0 DA REp[,8i;

sua duração, objectivos a atingir e demais requisitos, de Em conformidade com os poderes delegadospefopr J
conformidade com as directrizes contidas no Código Mineiro. da República, nos termos do artigo 137.°da Constit^”
2. Os programas de actividades anuais devem ser apre­ República de Angola, e de acordo com as disposiç^;
sentados até ao dia 30 de Novembro de cada ano. binadas da alínea c) do n.° 1 do artigo 89.°eosn.«j^
ARTIGO 6.° artigo 333.°, ambos do Código Mineiro, determino; l
(Relatórios da actividade)
ARTIGO l.°
O titular de direitos mineiros concedidos ao abrigo deste (Aprovação)
Despacho fica obrigado a prestar ao Ministério da Geologia É aprovada a concessão de direitos mineiros a
e Minas as informações económicas e técnicas decorrentes da Sociedade Coerm, S.A.R.L, para a exploração de
sua actividade, bem como a apresentar os relatórios periódicos Localidade de Muquequete, Comuna do Chicungo, MujrJ.
exigidos por lei. do Quipungo, Província da Huíla, com uma extens^
ARTIGO 7.° 200 hectares.
(Alvará Mineiro)
ARTIGO 2.» ■
A Direcção Nacional de Licenciamento e Cadastro (Área dc concessão)

Mineiro fica desde já autorizada a emitir o correspondente A área de concessão para esta exploração respeitei?
Alvará Mineiro, após confirmação, do pagamento das taxas coordenadas delimitadas no título de exploração. È
ARTIGO 3 o I
e emolumentos devidos pelo exercício da actividade.
(Associação) I
ARTIGO 8.°
(Legislação mineira) 1. Para a execução das actividadesnecessáriasaoei^
A Concessionária e suas associadas obrigam-se ao cio dos direitos mineiros referidos no presenteDesp^í
cumprimento das disposições do Código Mineiro, da concessionária pode associar-se a terceiros com idom
Lei do Investimento Privado, do Código Civil e demais financeira e capacidade técnicas comprovadas desde
disposições legais e regulamentares aplicáveis à actividade desta associação não resulte outro ente jurídico nemes
geológico-mineira. detenham o controlo.
2. Porém, se desta associação resultar novo entejià
ARTIGO 9.°
(Dúvidas e omissões) a parte angolana não deverá dispor de menos de doistó?'.
(2/3) do capital social e deverá conservar os poderestò
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e
nistração e outros poderes que lhe permitam ter ocoflfc’
aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Ministro
efectivo da sociedade.
da Geologia e Minas.
ARTIGO 4.°
ARTIGO 10.°
(Programa dc actividades)
(Entrada em vigor)
1. A concessionária deve apresentar ao Ministério^
O presente Despacho entra em vigor na data da sua publicação.
Geologia e Minas, para aprovação, programas deactivi^i
Publique-se.
anuais, elaborados com a indicação das tarefas deeM;
Luanda, aos 8 de Dezembro de 2014. sua duração, objectivos a atingir e demais requisitos^
O Ministro, Francisco Manuel Monteiro de Queiroz. conformidade com as directrizes contidas no Código
2. Os programas de actividades anuais deverão ser?!
Despacho n.° 1673/14 sentados até ao dia 30 de Novembro de cada ano;
de 29 de Dezembro ARTIGO 5.°
(Relatórios da actividade)
Considerando que a implementação do Programa de
Diversificação da Indústria Mineira constitui um dos ins­ O titular de direitos mineiros concedidos ao abrigo^í

trumentos operativos do Programa de Governação até 2017, Despacho fica obrigado a prestar ao Ministério daGeo'.c?;

estando entre os seus objectivos a intensificação da actividade e Minas as informações económicas e técnicas decorre^
sua actividade, bem como a apresentar os relatórios perimi
de prospecção e exploração de minerais para a construção civil,
exigidos por lei. |
envolvendo tanto o Sector Público quanto o Sector Privado
ARTIGO 6.° !
da nossa economia;
(Alvará Mineiro) >
Tendo em conta que, cumprindo com o disposto na
A Direcção Nacional de LicenciamentoeCad$'í
alínea b) do n.° 1 do artigo 97.° do Código Mineiro, a Sociedade Mineiro fica desde já autorizada a emitir o correspo^
Coerm, S.A.R.L, requereu a outorga para o exercício dos Alvará Mineiro, após confirmação do pagamento das t^'1,
correspondentes direitos mineiros; emolumentos devidos pelo exercício da actividade.
1 SÉRIE -N.° 224 - DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 5391

ARTIGO 7.° financeira e capacidade técnicas comprovadas desde que


(Legislação mineira)
desta associação não resulte outro ente jurídico nem estes
A concessionária e suas associadas obrigam-se ao cumprimento detenham o controlo.
das disposições do Código Mineiro, da Lei do Investimento 2. Porém, se desta associação resultar novo ente jurídico, a
Privado, do Código Civil e demais disposições legais e
parte angolana não deve dispor de menos de dois terços (2/3)
regulamentares aplicáveis à actividade geológico-mineira.
do capital social e deve conservar os poderes de administração
ARTIGO 8.°
(Dúvidas e omissões) e outros poderes que lhe permitam ter o controlo efectivo

As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e da sociedade.


aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Ministro ARTIGO 4.°

da Geologia e Minas. (Programa dc actividades)

ARTIGO 9.° 1. A concessionária deve apresentar ao Ministério da


(Entrada em vigor) Geologia e Minas, para aprovação, programas de actividades
0 presente Despacho entra em vigor na data da sua publicação. anuais, elaborados com a indicação das tarefas de estudo,
Publique-se. sua duração, objectivos a atingir e demais requisitos, de
Luanda, aos 18 de Setembro de 2014. conformidade com as directrizes contidas no Código Mineiro.

0 Ministro, Francisco Manuel Monteiro de Queiroz. 2. Os programas de actividades anuais devem ser apre­
sentados até ao dia 30 de Novembro de cada ano.

Despacho n.° 1674/14 ARTIGO 5.°


dc 29 dc Dezembro (Relatórios da actividade)

Considerando que a implementação do Programa de O titular de direitos mineiros concedidos ao abrigo deste
Diversificação da Indústria Mineira constitui um dos ins­ Despacho fica obrigado a prestar ao Ministério da Geologia
trumentos operativos do Programa de Governação até 2017, e Minas as informações económicas e técnicas decorrentes da
estando entre os seus objectivos a intensificação da actividade sua actividade, bem como a apresentar os relatórios periódicos
de prospecção e exploração de minerais para a construção civil, exigidos por lei.
envolvendo tanto o Sector Público quanto o Sector Privado ARTIGO 6.°
da nossa economia; (Alvará Mineiro)

Tendo em conta que, cumprindo com o disposto no A Direcção Nacional de Licenciamento e Cadastro Mineiro
artigo 140.° do Código Mineiro, a Empresa AM — Filipa, fica desde já autorizada a emitir o correspondente Alvará
Limitada requereu a prorrogação da validade do título mineiro Mineiro definitivo, após confirmação do pagamento das taxas
para o exercício dos correspondentes direitos mineiros; e emolumentos devidos pelo exercício da actividade.
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente ARTIGO 7.°
(Legislação mineira)
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da
República de Angola, e de acordo com as disposições com­ A concessionária e suas associadas obrigam-se ao
binadas da alínea c) do n.° 1 do artigo 89.° e os n.os 3 e 4 do cumprimento das disposições do Código Mineiro, da Lei
artigo 333.°, ambos do Código Mineiro, determino: do Investimento Privado, do Código Civil e demais dis­
ARTIGO l.° posições legais e regulamentares aplicáveis à actividade
(Aprovação) geológico-mineira.
E aprovada a prorrogação dos direitos mineiros a favor da ARTIGO 8.°
Empresa AM — Filipa, Limitada, para a exploração de granito (Dúvidas e omissões)
na Localidade de Mbili ló Mbundo, Comuna de Tchimbemba, As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e
Província da Huíla, com uma extensão de 100 hectares. aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Ministro
ARTIGO 2.°
da Geologia e Minas.
(Área de concessão)
ARTIGO 9.°
A área de concessão para esta exploração deve respeitar (Entrada em vigor)
as coordenadas delimitadas no título de exploração.
O presente Despacho entra em vigor na data da sua publicação.
ARTIGO 3.°
(Associação) Publique-se.
1. Para a execução das actividades necessárias ao exercí­
Luanda, aos 9 de Outubro de 2014.
cio dos direitos mineiros referidos no presente Despacho, a
concessionária pode associar-se a terceiros com idoneidade O Ministro, Francisco Manuel Monteiro de Queiroz.
DIÁRIO DA REpÚ6j
5392

Despacho n.° 1675/14 ARTIGO 4.° I


dc 29 de Dezembro (Programa dc actividades)

Considerando que a implementação do Programa de 1. A Concessionária deve apresentar ao Ministéri: J


Diversificação da Indústria Mineira constitui um dos ins­ Geologia e Minas, para aprovação, programas de activj^
trumentos operativos do Programa de Governação até 2017, anuais, elaborados com a indicação dai tarefas de
estando entre os seus objectivos a intensificação da actividade sua duração, objectivos a atingir e demais requisitos>
de prospecção e exploração de minerais para à construção civil, conformidade com as directrizes contidas no CódigoMkt
envolvendo tanto o sector público quanto o sector privado da 2. Os programas de actividades anuais devem ser
nossa economia; sentados até ao dia 30 de Novembro de cada ano, I
Tendo em conta que, cumprindo com o disposto na alínea b) ARTIGO 5.°
do n.° 1 do artigo 97.° do Código Mineiro, a empresa Hangar (Relatórios da actividade) .
Granito, Limitada requereu a outorga para o exercício dos O titular de direitos mineiros concedidos ao abrigo^’
correspondentes direitos mineiros; Despacho fica obrigado a prestar ao Ministério da Geo^
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente e Minas as informações económicas e técnicas decorrente^
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da
sua actividade, bem como a apresentar os relatóriosperiódicv
República de Angola, e de acordo com as disposições com­ exigidos por lei. í
binadas da alínea c) do n.° 1 do artigo 89.° e os n.os 3 e 4 do
ARTIGO 6.°
artigo 333.°, ambos do Código Mineiro, determino: (Alvará Mineiro)
ARTIGO 1?
(Aprovação)
A Direcção Nacional de Licenciamento eCatfe:
Mineiro fica desde já autorizada a emitir o corresponda
É aprovada a concessão de direitos mineiros a favor da
Alvará Mineiro, após confirmação do pagamentodastaxas*
empresa Hangar Granito, Limitada, para a exploração de gra­
emolumentos devidos pelo exercício da actividade.
nito, na Localidade de Chindumbili, Município do Quipungo,
ARTIGO 7.°
Província da Huíla, com uma extensão de 63.7 hectares.
(Legislação mineira)
ARTIGO 2.°
(Área de concessão) A Concessionária e suas associadas obrigam-se si
A área de concessão para esta exploração deve respeitar cumprimento das disposições do Código Mineiro,daLeit:
as coordenadas delimitadas no Alvará Mineiro. Investimento Privado, do Código Civil e demais disposiçòei
legais e regulamentares aplicáveis à actividade geológico-mineh
ARTIGO 3.°
(Associação) ARTIGO 8.°
(Dúvidas c omissões)
1. Para a execução das actividades necessárias ao exercí­
cio dos direitos mineiros referidos no presente Despacho, a As dúvidas e omissões que resultarem da interpretaçàot
Concessionária pode associar-se a terceiros com idoneidade aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Mini®
financeira e capacidade técnicas comprovadas desde que da Geologia e Minas.
desta associação não resulte outro ente jurídico nem estes ARTIGO 9.°
detenham o controlo. (Entrada em vigor)

2. Porém, se desta associação resultar novo ente jurídico, O presente Despacho entra em vigor na data da sua publicaçà
a parte angolana não deverá dispor de menos de dois terços Publique-se.
(2/3) do capital social e deve conservar os poderes de admi­
nistração e outros poderes que lhe permitam ter o controlo Luanda, aos 20 de Outubro de 2014.
efectivo da sociedade. O Ministro, Francisco Manuel Monteiro de Queiró:

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